[go: up one dir, main page]
More Web Proxy on the site http://driver.im/

BRPI0819166B1 - Fibra óptica, e caixa óptica - Google Patents

Fibra óptica, e caixa óptica Download PDF

Info

Publication number
BRPI0819166B1
BRPI0819166B1 BRPI0819166-2A BRPI0819166A BRPI0819166B1 BR PI0819166 B1 BRPI0819166 B1 BR PI0819166B1 BR PI0819166 A BRPI0819166 A BR PI0819166A BR PI0819166 B1 BRPI0819166 B1 BR PI0819166B1
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
fiber
curvature
optical
wavelength
nanometers
Prior art date
Application number
BRPI0819166-2A
Other languages
English (en)
Inventor
Bob J. Overton
Marianne Bigot-Astruc
Pierre Sillard
David Boivin
Ivo Flammer
Pieter Matthijsse
Frans Gooijer
Emmanuel Petitfrere
Yves Lumineau
Franciscus Johannes Achten
Pascale Nouchi
Louis-Anne de Montmorillon
Simon Richard
Denis Molin
Original Assignee
Draka Comteq, B.V.
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Draka Comteq, B.V. filed Critical Draka Comteq, B.V.
Publication of BRPI0819166B1 publication Critical patent/BRPI0819166B1/pt

Links

Classifications

    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C03GLASS; MINERAL OR SLAG WOOL
    • C03CCHEMICAL COMPOSITION OF GLASSES, GLAZES OR VITREOUS ENAMELS; SURFACE TREATMENT OF GLASS; SURFACE TREATMENT OF FIBRES OR FILAMENTS MADE FROM GLASS, MINERALS OR SLAGS; JOINING GLASS TO GLASS OR OTHER MATERIALS
    • C03C25/00Surface treatment of fibres or filaments made from glass, minerals or slags
    • C03C25/10Coating
    • C03C25/104Coating to obtain optical fibres
    • C03C25/106Single coatings
    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C03GLASS; MINERAL OR SLAG WOOL
    • C03CCHEMICAL COMPOSITION OF GLASSES, GLAZES OR VITREOUS ENAMELS; SURFACE TREATMENT OF GLASS; SURFACE TREATMENT OF FIBRES OR FILAMENTS MADE FROM GLASS, MINERALS OR SLAGS; JOINING GLASS TO GLASS OR OTHER MATERIALS
    • C03C13/00Fibre or filament compositions
    • C03C13/04Fibre optics, e.g. core and clad fibre compositions
    • C03C13/045Silica-containing oxide glass compositions
    • C03C13/046Multicomponent glass compositions
    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C03GLASS; MINERAL OR SLAG WOOL
    • C03CCHEMICAL COMPOSITION OF GLASSES, GLAZES OR VITREOUS ENAMELS; SURFACE TREATMENT OF GLASS; SURFACE TREATMENT OF FIBRES OR FILAMENTS MADE FROM GLASS, MINERALS OR SLAGS; JOINING GLASS TO GLASS OR OTHER MATERIALS
    • C03C25/00Surface treatment of fibres or filaments made from glass, minerals or slags
    • C03C25/10Coating
    • C03C25/104Coating to obtain optical fibres
    • C03C25/105Organic claddings
    • GPHYSICS
    • G02OPTICS
    • G02BOPTICAL ELEMENTS, SYSTEMS OR APPARATUS
    • G02B6/00Light guides; Structural details of arrangements comprising light guides and other optical elements, e.g. couplings
    • G02B6/02Optical fibres with cladding with or without a coating
    • G02B6/02395Glass optical fibre with a protective coating, e.g. two layer polymer coating deposited directly on a silica cladding surface during fibre manufacture
    • GPHYSICS
    • G02OPTICS
    • G02BOPTICAL ELEMENTS, SYSTEMS OR APPARATUS
    • G02B6/00Light guides; Structural details of arrangements comprising light guides and other optical elements, e.g. couplings
    • G02B6/02Optical fibres with cladding with or without a coating
    • G02B6/02214Optical fibres with cladding with or without a coating tailored to obtain the desired dispersion, e.g. dispersion shifted, dispersion flattened
    • G02B6/0228Characterised by the wavelength dispersion slope properties around 1550 nm
    • GPHYSICS
    • G02OPTICS
    • G02BOPTICAL ELEMENTS, SYSTEMS OR APPARATUS
    • G02B6/00Light guides; Structural details of arrangements comprising light guides and other optical elements, e.g. couplings
    • G02B6/02Optical fibres with cladding with or without a coating
    • G02B6/036Optical fibres with cladding with or without a coating core or cladding comprising multiple layers
    • G02B6/03616Optical fibres characterised both by the number of different refractive index layers around the central core segment, i.e. around the innermost high index core layer, and their relative refractive index difference
    • G02B6/03638Optical fibres characterised both by the number of different refractive index layers around the central core segment, i.e. around the innermost high index core layer, and their relative refractive index difference having 3 layers only
    • G02B6/0365Optical fibres characterised both by the number of different refractive index layers around the central core segment, i.e. around the innermost high index core layer, and their relative refractive index difference having 3 layers only arranged - - +
    • GPHYSICS
    • G02OPTICS
    • G02BOPTICAL ELEMENTS, SYSTEMS OR APPARATUS
    • G02B6/00Light guides; Structural details of arrangements comprising light guides and other optical elements, e.g. couplings
    • G02B6/02Optical fibres with cladding with or without a coating
    • G02B6/036Optical fibres with cladding with or without a coating core or cladding comprising multiple layers
    • G02B6/03616Optical fibres characterised both by the number of different refractive index layers around the central core segment, i.e. around the innermost high index core layer, and their relative refractive index difference
    • G02B6/03688Optical fibres characterised both by the number of different refractive index layers around the central core segment, i.e. around the innermost high index core layer, and their relative refractive index difference having 5 or more layers

Landscapes

  • Chemical & Material Sciences (AREA)
  • Life Sciences & Earth Sciences (AREA)
  • Geochemistry & Mineralogy (AREA)
  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • Chemical Kinetics & Catalysis (AREA)
  • General Chemical & Material Sciences (AREA)
  • Materials Engineering (AREA)
  • Organic Chemistry (AREA)
  • Physics & Mathematics (AREA)
  • General Life Sciences & Earth Sciences (AREA)
  • Optics & Photonics (AREA)
  • General Physics & Mathematics (AREA)
  • Surface Treatment Of Glass Fibres Or Filaments (AREA)
  • Optical Fibers, Optical Fiber Cores, And Optical Fiber Bundles (AREA)

Abstract

fibra óptica, tubo tampão, cabo, caixa óptica, e, sistema fttx. é descrita urna fibra óptica de modo-único, aperfeiçoada, possuindo um novo sistema de revestimento. quando combinada com uma fibra de vidro insensível a curva, o novo sistema de revestimento de acordo com a presente invenção produz uma fibra óptica tendo excepcionalmente baixas perdas. o sistema de revestimento caracteriza (i) um revestimento primário mais mole com excelentes características de baixa temperatura, para proteger contra microcurvas em qualquer ambiente e nas situações fisicas mais árduas e, opcionalmente, (u) um revestimento secundário colorido possuindo aumentadas resistência de cor e vividez. o revestimento secundário provê melhoradas características de fita para estruturas que são robustas, embora facilmente penetradas (isto é, separadas e despojadas). o duplo revestimento opcional é especificamente equilibrado para superior despojamento térmico em fitas de fibra, com virtualmente nenhum resíduo deixado atrás sobre o vidro. isto facilita a rápida união e terminações. o sistema de revestimento aperfeiçoado provê fibras ópticas que oferecem significativas vantagens para desdobramento na maioria dos, se não todos, 20 sistemas de fibra-para-os-estabelecimentos (fttx).

Description

FIBRA ÓPTICA, E CAIXA ÓPTICA REFERÊNCIA A PEDIDOS DF PRIORIDADE
Este pedido internacional por meio deste reivindica o benefício do Pedido de Patente U.S. No. 60/986.737 para uma Microhcnd-Rcsistaní 5 Optical Fiber (Fibra Óptica Resistente a Microcurva) (depositado em 9 de Novembro de 2007), Pedido de Patente U.S. No. 61/041.484 (depositado em 1 de Abril de 2008) para uma Microbend-Resistant Optical Fiber (Fibra Óptica Resistente a Microcurva) e Pedido de Patente U.S. No. 61/112,595 para uma Microbend-Resistant Optical Fiber (Fibra Óptica Resistente a Microcurva) 10 (depositado em 7 de Novembro de 2008), cada um dos quais é incorporado por referência em sua totalidade.
CAMPO DA INVENÇÃO
A presente invenção abrange fibras ópticas possuindo um sistema de revestimento melhorado, que reduz a microcurvatura induzida por 15 tensão.
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO
A fibra óptica para estabelecimentos/negócios/domicílio (isto é, FTTx) prove tecnologia de transferência de dados de banda larga para o usuário final individual. Instalações FTTx, que estão sendo crescentemente 20 empregadas por todo o mundo, fazem parte de projetos de sistema de custo reduzido, novos, para promover a dispersão da tecnologia. Por exemplo, a fibra óptica pode ser suprida na última ligação por meio de um micro cabo. As fibras sopradas por ar provêm outro modelo eficiente para fornecer a ligação para o término de uso final. Continua a haver largo foco da indústria sobre as 25 formas de desenvolvimento que superem obstáculos econômicos que impedem as soluções de banda larga com base na fibra para transmissão de dados para negócios e residências.
A eficácia de custo é importante, é claro, para obterem-se
Petição 870180160213, de 07/12/2018, pág. 9/19 sistemas FTTx bem-sucedidos. Tamanhos reduzidos para cabos, pingentes e estruturas para soprar são com frequência demasiado críticos. A instalação de condutos adequados para projetos de cabo tradicionais é com frequência proibitiva na inffaestrutura existente. Assim, dutos pequenos ou trajetos estreitos existentes têm sido utilizados para novas instalações de fibra. As necessidades de baixo-custo e tamanho reduzido estão impulsionando em uma direção que reduz a proteção para as fibras ópticas (isto é, longe dos projetos de cabo convencionalmente robusto, mais volumoso).
Projetos vítreos são agora viáveis, os quais oferecem reduzida sensibilidade a pequeno raio de curvatura (isto é, atenuação adicionada diminuída, devido ao fenômeno conhecido como macrocurvatura). Estes incluem o projeto de núcleo assistido por vala ou fibras assistidas por vazio. Os projetos vítreos com diâmetro do campo de modo menor são menos sensíveis aos efeitos de macrocurvatura, porém não são compatíveis com a norma G.652 SMF. Fibras ópticas de modo único que são condescendentes com as necessidades ITU-T G.652.D são comercialmente disponíveis, por exemplo, pela Draka Comteq (Claremont, Carolina do Norte).
A microcurvatura é outro fenômeno que induz à perda adicionada na intensidade do sinal de fibra. A microcurvatura é induzida quando pequenas tensões são aplicadas ao longo do comprimento de uma fibra óptica, perturbando o trajeto óptico através de deflexões mícronscopimente pequenas no núcleo.
A este respeito, a Patente U.S. No. 7.272.289 (Bickham et al.), que é por meio deste incorporada por referência em sua totalidade, propõe uma fibra óptica tendo baixas perdas de macrocurvatura e microcurvatura. A Patente U.S. No. 7.272.289 amplamente descreve uma fibra óptica possuindo (z) um revestimento primário tendo um módulo de Young de menos do que 1,0 MPa e uma temperatura de transição vítrea de menos do que - 25°C e (üj um revestimento secundário tendo um módulo de Young maior do que 1.200
MPa.
Contudo, a melhor proteção contra microcurvatura ainda é necessária para ajudar a garantir o desenvolvimento bem sucedido em mais aplicações FTTx. Para esse fim, é necessário descobrir e implementar novos sistemas de revestimento que tratem melhor as demandas de colocação das instalações FTTx nas estruturas de fibra e cabo, de um modo que seja comercialmente prático (isto é, custo-eficaz).
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
Portanto, é um objetivo da presente invenção prover uma fibra óptica tendo um sistema de revestimento melhorado, que provê melhorada proteção contra microcurvatura induzida por tensão.
É outro objetivo prover um sistema de revestimento melhorado que possa ser prontamente unido com a fibra óptica insensível à curvatura, bem como com a fibra complacente-G.652.
É ainda outro objetivo prover um sistema de revestimento de fibra óptica melhorado, incluindo um revestimento primário que possua um baixo módulo para prover aumentado amortecimento contra tensões lateral e axial induzidas por forças externas.
E ainda outro objetivo prover um sistema de revestimento de fibra óptica melhorado, incluindo um revestimento primário que possua uma temperatura de transição vítrea excepcionalmente baixa (Tg), que reduz as tensões induzidas por temperatura em ambientes raramente frios.
É ainda outro objetivo prover um sistema de revestimento de fibra óptica melhorado, incluindo um revestimento primário que possua uma taxa de cura melhorada.
É ainda outro objetivo prover um sistema de revestimento de fibra óptica melhorado, incluindo um revestimento secundário livre de tinta que tenha transparência e visibilidade melhoradas.
É ainda outro objetivo prover um sistema de revestimento de fibra óptica que possa ser aplicado em velocidades de processamento comercial (por exemplo, formando o revestimento primário em taxas de pelo menos cerca de 20 metros por segundo).
E ainda outro objetivo prover uma fibra óptica possuindo revestimentos que são prontamente extraídos.
É ainda outro objetivo prover uma fibra óptica tendo aumentadas características de desempenho para uso em instalações FTTx, em que projetos de cabo convencional, robusto não são práticos.
E ainda outro objetivo prover uma fibra óptica que combine sinergicamente uma fibra de vidro insensível à curvatura (por exemplo, fibras de vidro de modo único da Draka Comteq, disponíveis pelo nome comercial BendBrightxs®) com o revestimento de acordo com a presente invenção (por exemplo, sistema de revestimento da marca registrada ColorLockxs da Draka Comteq).
E ainda outro objetivo prover uma fibra óptica que possa ser vantajosamente desenvolvida em tubos amortecedores e/ou cabos ópticos de fibra.
E ainda outro objetivo prover uma fibra óptica que requeira menos proteção externa (por exemplo, inclusa dentro de tubos amortecedores mais finos e/ou encamisamento de cabo)
E ainda outro objetivo prover uma fibra óptica insensível à curvatura possuindo um diâmetro reduzido (por exemplo, tendo camadas de revestimento mais finas).
E ainda outro objetivo prover uma fibra óptica que possa ser instalada de um modo que empregue curvaturas de pequeno raio.
E ainda outro objetivo prover uma fibra óptica que facilite a instalação direta na construção ou outras estruturas (por exemplo, grampeada ou de outro modo presa às superfícies estruturais).
O precedente, bem como outros objetivos e vantagens da invenção e a maneira em que os mesmos são realizados, são ainda especificados dentro da seguinte descrição detalhada e seus desenhos anexos. BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
A Figura 1 representa os resultados de teste de microcurvatura demonstrando que perdas de microcurvatura excepcionalmente baixas são obtidas, de acordo com a presente invenção, emparelhando-se uma fibra de vidro insensível à curvatura com um revestimento primário de baixo módulo.
A Figura 2 representa esquematicamente a relação entre o módulo in situ de um revestimento primário e a perda adicionada de uma fibra óptica de multimodo.
A Figura 3 representa as propriedades mecânicas dinâmicas de um revestimento primário comercial típico (isto é, um revestimento primário convencional).
A Figura 4 representa as propriedades mecânicas dinâmicas de um revestimento primário exemplar usado na produção de fibras ópticas de acordo com a presente invenção.
A Figura 5 representa os resultados de teste de microcurvatura para fibras ópticas que incluem um revestimento primário convencional e para fibras ópticas que incluem um revestimento primário exemplar de acordo com a presente invenção.
A Figura 6 representa os resultados de teste de microcurvatura (sob rigorosas condições de teste de ciclo de temperatura) para fibras ópticas que incluem um revestimento primário convencional e para fibras ópticas que incluem um revestimento primário exemplar de acordo com a presente invenção.
A Figura 7 representa os resultados de teste de microcurvatura (sob modificadas condições de teste de ciclo de temperatura) para fibras ópticas que incluem um revestimento primário convencional e para fibras ópticas que incluem um revestimento primário exemplar de acordo com a presente invenção.
A Figura 8 representa os resultados de teste de microcurvatura demonstrando que perdas de microcurvatura excepcionalmente baixas são obtidas, de acordo com a presente invenção, emparelhando-se uma fibra de vidro insensível à curvatura com um revestimento primário de baixo módulo.
A Figura 9 representa os resultados de teste de microcurvatura (sob rigorosas condições de teste de ciclo de temperatura) para fibras ópticas convencionais e para fibras ópticas que, de acordo com a presente invenção, combinem uma fibra de vidro insensível à curvatura com um revestimento primário de baixo módulo.
A Figura 10 representa os resultados de teste de microcurvatura (sob modificadas condições de teste de ciclo de temperatura) para fibras ópticas convencionais e para fibras ópticas que, de acordo com a presente invenção, combinem uma fibra de vidro insensível à curvatura com um revestimento primário de baixo módulo.
A Figura 11 representa atenuação (perda adicionada) como uma função do número MAC (isto é, diâmetro do campo de modo dividido por comprimento de onda de corte) para várias fibras ópticas exemplares.
A Figura 12 representa, em uma escala logarítmica, a sensibilidade de microcurvatura como uma função do número MAC (isto é, diâmetro do campo de modo dividido por comprimento de onda de corte) para várias fibras ópticas exemplares.
A Figura 13 representa perdas de curvatura em um comprimento de onda de 1625 nanometros com um raio de curvatura de 15 milímetros em uma fibra de modo único padrão (SSMF) versus o valor MAC do comprimento de onda de 1.550 nanometros.
A Figura 14 representa o perfil do índice refrativo nominal de uma fibra de modo único exemplar.
As Figuras 15a, 15b e 15c são gráficos ilustrando, para diferentes raios de curvatura, as perdas de curvatura em um comprimento de onda de 1625 nanometros, em relação ao valor MAC em um comprimento de onda de 1.550 nanometros, para diferentes fibras de modo único padrão (SSMF) e para diferentes fibras ópticas.
As Figuras 16a e 16b são gráficos ilustrando as perdas através de microcurvatura.
A Figura 17 representa a seção transversal (não em escala) de uma fibra óptica exemplar.
A Figura 18 representa o perfil estabelecido de uma fibra de índice escalonado.
A Figura 19 representa perdas de curvatura do comprimento de onda de 1625 nanometros versus o raio de curvatura para fibras ópticas.
A Figura 20 representa esquematicamente uma seção transversal (não em escala) de uma fibra óptica exemplar.
A Figura 21a representa um perfil de índice refrativo de referência de uma fibra óptica exemplar.
A Figura 21b representa a concentração de dopante de germânio na fibra óptica exemplar da Figura 21a.
A Figura 21c representa a concentração de dopante de flúor na fibra óptica exemplar da Figura 21a.
A Figura 22 representa as características de dispersão para quatro tipos diferentes de fibras ópticas.
A Figura 23 representa uma seção transversal de uma fibra de modo único com camadas de cobertura em respectivos raios estendendo-se do centro.
A Figura 24 representa o perfil de índice refrativo nominal da fibra de modo único exemplar da Figura 23.
DESCRIÇÃO DETALHADA
Em um aspecto, a presente invenção abrange as fibras ópticas possuindo um sistema de revestimento melhorado que reduz a microcurvatura induzida por tensão, mesmo em ambientes excepcionalmente frios necessários para desenvolvimentos de FTTx. O sistema de revestimento, de acordo com a presente invenção, inclui um revestimento primário que combina baixo módulo in situ (por exemplo, menor do que cerca de 0,5 MPa, quando medido sobre a fibra) e baixa temperatura de transição vítrea (Tg) (por exemplo, menor do que cerca de - 50°C), para reduzir as tensões causadas pela força e temperatura externas. Além disso, o sistema de revestimento pode ser processado em elevadas velocidades de produção (por exemplo, 15-20 m/s ou mais).
A presente invenção obtém uma fibra óptica resistente a microcurvatura, particularmente uma fibra óptica de modo único, empregando-se como seu revestimento primário uma composição de acrilato de uretano curável por UV. A este respeito, o revestimento primário inclui entre cerca de 40 e 80 % em peso de oligômero de acrilato de poliéteruretano, bem como fotoiniciador, tal como LUCERIN TPO, que é comercialmente disponível pela BASF. Além disso, o revestimento primário inclui um ou mais oligômeros e um ou mais diluentes monoméricos (por exemplo, acrilato de isobomila), que podem ser incluídos, por exemplo, para reduzir a viscosidade e, portanto, promover o processamento. Uma composição adequada para o revestimento primário, de acordo com a presente invenção, é um produto de acrilato de uretano curável por UV provido pela DSM Desotech (Elgin, Illinois), sob o nome comercial DeSolite® DP 1011. A este respeito e como observado, o Pedido de Patente U.S. No. 60/986.737, para uma Microbend-Resistant Optical Fiber (Fibra Óptica Resistente a Microcurva) (Overton), o Pedido de Patente U.S. No. 61/041.484 (Overton), para uma Microbend-Resistant Optical Fiber (Fibra Óptica Resistente a Microcurva) e o Pedido de Patente U.S. No. 61/112.595, para uma Microbend-Resistant Optical Fiber (Fibra Óptica Resistente a
Microcurva)(Overton), são por meio deste incorporados aqui por referência em sua totalidade.
As fibras de vidro adequadas para uso na presente invenção incluem fibras de vidro tais como aquelas descritas na Patente U.S. No. 4.838.643, para uma Single Mode Bend Insensitive Fiber for Use in Fiber Optic Guidance Applications (Hodges et al); Publicação do Pedido de Patente U.S. No. US 2007/0127878 Al e seu Pedido de Patente U.S. No. 11/556.895 relacionado para um Single Mode Optical Fiber (de Montmorillon et al); Publicação do Pedido de Patente U.S. No. US 2007/0280615 Al e seu Pedido de Patente U.S. No. 11/697.994 relacionado para uma Single-Mode Optical Fiber (de Montmorillon et al); Patente U.S. No. 7.356.234 e seu Pedido de Patente U.S. No. 11/743.365 relacionado para Chromatic Dispersion Compensating Fiber (de Montmorillon et al); Publicação do Pedido de Patente U.S. No. US 2008/0152288 Al e seu Pedido de Patente U.S. No. 11/999.333 relacionado para uma Optical Fiber (Flammer et al); Pedido de Patente U.S. No. 61/101.337, para uma Single Mode Optical Fiber (de Montmorillon et al); Pedido de Patente U.S. No. 61/112.006, para uma BendInsensitive Single-Mode Optical Fiber (de Montmorillon et al); e Pedido de Patente U.S. No. 61/112.374, para uma Bend-Insensitive Single Mode Optical Fiber (de Montmorillon et al). Cada um destes documentos de patente geralmente cedidos é por este meio incorporado por referência em sua totalidade. Uma fibra de vidro exemplar, por exemplo, possui um núcleo de índice escalonado, tendo um índice refrativo que é entre cerca de 0,003 e 0,006 mais baixo do que o índice refrativo de sua cobertura de sílica adjacente.
As fibras de vidro de modo único exemplares, para uso na presente invenção, são comercialmente disponíveis pela Draka Comteq (Claremont, Carolina do Norte), sob o nome cormercial BendBright®, que é condescendente com as exigências ITU-T G.652.D, e o nome comercial
BendBrightxs®, que é condescendente com as exigências ITU-T G.657.A/B e ITU-T G.652.
Em particular e como fornecido aqui, foi inesperadamente descoberto que o emparelhamento de uma fibra de vidro insensível à curvatura (por exemplo, fibras de vidro de modo único da Draka Comteq, disponíveis pelo nome comercial BendBrightxs®) e um revestimento primário tendo módulo muito baixo (por exemplo, produto de acrilato de uretano curável por UV da DSM Desotech, provido pelo nome comercial DeSolite® DP 1011) obtém-se fibras ópticas tendo perdas excepcionalmente baixas (por exemplo, reduções na sensibilidade da microcurvatura de pelo menos 10X (por exemplo, 40X a 100X ou mais), quando comparadas com uma fibra de modo único, empregando-se um sistema de revestimento convencional). A fibra de vidro de modo único resistente à curvatura da Draka Comteq, disponível pelo nome comercial BendBrightxs®, emprega um projeto assistido por vala que reduz as perdas de microcurvatura.
A Figura 1 representa este resultado destacado comparando-se a fibra de modo único exemplar acima mencionada, de acordo com a presente invenção, com várias fibras de modo único, empregando-se sistemas de revestimento convencionais. A este respeito, a Figura 1 apresenta dados de atenuação espectral, medindo-se a atenuação espectral inicial na fibra óptica do carretei de embarque, desse modo obtendo os picos e vales típicos da atenuação através do espectro total de comprimentos de onda entre os limites mostrados. A fibra óptica é então enrolada sobre um tambor de diâmetro fixo, coberto por lixa (isto é carretei de medição), como descrito pelo teste de tambor de lixa de diâmetro fixo IEC (isto é, IET TR62221, Método B) e outra curva de atenuação espectral é obtida.
O teste de tambor de lixa de diâmetro fixo IEC (isto é, IEC TR62221, Método B) provê uma situação de tensão de microcurvatura que afeta as fibras de modo único mesmo em temperatura ambiente. A lixa, naturalmente, provê uma superfície áspera que submete a fibra óptica a centenas, se não milhões, de pontos de tensão. Com relação aos dados de teste apresentados na Figura 1, um carretei de fibra de 300 mm de diâmetro foi enrolado com lixa de grau de 40 mícrons de dorso adesivo (isto é, aproximadamente equivalente a lixa de granulação 300) para criar uma superfície áspera. Em seguida, amostras de fibra de 400-metros foram enroladas em cerca de 2,940 mN (isto é, uma tensão de 300 gf em um cilindro de 300 mm de diâmetro), e a atenuação espectral foi medida a 23°C.
As curvas apresentadas na Figura 1 representam a diferença entre a curva espectral inicial e a curva quando a fibra está no tambor de lixa, desse modo provendo a perda adicionada, devido à tensões de microcurvatura.
* ★ ★
Aqueles tendo habilidade comum na arte reconhecerão que os projetos de cabo estão agora empregando tubos amortecedores de diâmetro menor e menos materiais dispendiosos, em um esforço para reduzir custos. Consequentemente, quando desenvolvido em tais projetos de cabo, as fibras ópticas de modo único são menos protegidas e assim mais suscetíveis a microcurvatura induzida por tensão. Como observado, a presente invenção provê um sistema de revestimento melhorado, que protege melhor as fibras ópticas contra as tensões causadas por deformações mecânicas externas e por mudanças de propriedade mecânica induzida pela temperatura dos revestimentos.
Como citado, as soluções convencionais para proteger as fibras ópticas envolvidas usam tubos amortecedores de diâmetro grande, tubos amortecedores feitos de materiais de elevado módulo, que resistem à deformação e tensão sob a fibra, e camisas de cabo mais forte, mais espesso, para resistir às deformações que poderíam apertar ou de outro modo pressionar as fibras ópticas. Estas soluções, entretanto, não são somente custosas, porém também deixam de tratar as tensões induzidas por temperatura causadas por mudanças nos revestimentos protetores. Em outras palavras, os revestimentos primários convencionais possuem elevado módulo em temperaturas abaixo de suas respectivas temperaturas de transição vítrea.
Como descrito aqui, a fibra óptica de acordo com a presente invenção, inclui um revestimento primário possuindo módulo mais baixo e temperatura de transição vítrea mais baixa do que a possuída pelos revestimentos primários da fibra de modo único convencional. Mesmo assim, a formulação de revestimento primário melhorada, contudo, facilita a produção comercial da presente fibra óptica em velocidades de processamento excelentes (por exemplo, 1.000 m/min ou mais). A este respeito, o revestimento primário empregado nas fibras ópticas da presente invenção possui taxas de cura rápidas - alcançando 50 % de cura total em uma dose UV de cerca de 0,3 J/cm2, 80 % de cura total em uma dose UV de cerca de 0,5 J/cm2, e 90 % de cura total em uma dose UV de cerca de 1,0 J/cm2, quando medida em uma película padrão de 75-mícrons a 20°C e pressão atmosférica (isto é, 760 torr) (isto é, temperatura e pressão padrão-STP).
* * *
A Figura 2 representa esquematicamente a relação observada entre o módulo in situ de um revestimento primário e a atenuação (perda adicionada) da fibra óptica, aqui uma fibra de multimodo de índice-graduado de 50-mícrons. O módulo de revestimento primário é medido quando curado na fibra de vidro e a perda adicionada é medida empregando-se um procedimento de tambor de lixa de diâmetro-fixo de acordo com a especificação técnica sensível a microcurvatura IEC TR62221 e com os procedimentos de teste padrão (por exemplo, IEC TR62221, Método B, Ed. I), que são por este meio incorporados por referência em sua totalidade.
Como será observado por aqueles tendo habilidade comum na arte anterior, as fibras de modo único comercialmente disponíveis incluem um módulo de Young de 70,3 - 105,5 Kg/cm2 medido in situ (isto é, sobre a fibra). A fibra óptica de acordo com a presente invenção possui um revestimento primário tendo módulo reduzido quando comparado com tais revestimentos primários comercialmente disponíveis. O emprego de um revestimento primário de módulo mais baixo fornece melhor amortecimento em tomo da fibra de vidro.
Embora o módulo mais baixo do revestimento primário in situ possa ser conseguido por cura insuficiente seletiva, a presente invenção obtém revestimento primário in situ tendo módulo mais baixo, mesmo aproximandose da cura total (isto é, próximo da cura total). A este respeito, o módulo do revestimento primário in situ de acordo com a presente invenção é menor do que cerca de 0,65 MPa (por exemplo, menor do que cerca de 6,68 kg/cm2), tipicamente menor do que cerca de 0,5 MPa, e mais tipicamente menor do que 0,4 MPa (por exemplo, entre cerca de 0,3 MPa e 0,4 MPa ou entre cerca de 2,81 Kg/cm2 e 4,22 kg/cm2). Foi determinado que um revestimento primário in situ tendo um módulo menor do que cerca de 0,5 MPa reduz significativamente a sensibilidade da curva da fibra de vidro. Por outro lado, o módulo do revestimento primário in situ, de acordo com a presente invenção, é tipicamente maior do que cerca de 0,2 MPa (por exemplo, 0,25 MPa ou mais).
Para obter seu módulo reduzido, quando comparado com os revestimentos de fibra óptica convencionais, o presente revestimento primário possui uma menor densidade de reticulação, especificamente uma concentração reduzida dos grupos acrilato reativos. Aqueles tendo habilidade comum na arte observarão que grupos acrilato reticulam-se via a polimerização de radical livre durante fotoiniciação (por exemplo, cura induzida por UV durante operações de estiramento). As cinéticas da reação ditam taxas de cura reduzidas durante o processamento. Isto é comercialmente indesejável, naturalmente, e assim a presente invenção implementa processar modificações para prover satisfatória taxa de cura para o revestimento primário de baixo módulo.
Há pelo menos dois componentes do processo de cura que retardam a taxa de polimerização do revestimento primário. Primeiro, a combinação de (zj temperaturas de elevada cura induzidas por exposição a um ambiente UV de elevada intensidade e (z'zj a reação de polimerização exotérmica diminuem a taxa de cura observada do revestimento primário. Segundo, a estreita proximidade de lâmpadas UV empilhadas, na realidade, cria períodos de fotoiniciação repetidos rapidamente sobrepostos. A taxa de reação de grupos acrilato nesta configuração é igualmente retardada - um resultado um tanto contra intuitivo. Com relação ao último, dispondo-se (isto é, posicionando-se) lâmpadas UV para aumentar o período entre consecutivas exposições UV, significativamente aumenta-se o grau de cura do revestimento, quando comparado com outros processos convencionais empregando a mesma velocidade de tração e dose UV. Deste modo, é possível processar o revestimento primário de módulo-reduzido, de acordo com a presente invenção, em um modo que alcance cura próxima da completa em velocidades de rápida tração da fibra, que são necessárias para um processo comercialmente viável. Um método e aparelho exemplares para curar uma fibra revestida são descritos na comumente cedida Patente U.S. No. 7.322.122, que é por meio deste incorporada por referência em sua totalidade.
A dependência da temperatura do módulo é uma importante consideração para garantir que o revestimento primário forneça aumentada proteção de microcurvatura nas aplicações FTTx. Um revestimento primário tendo baixo módulo somente à temperatura ambiente seria inadequado, devido ao desenvolvimento no campo que exporia a fibra óptica a tensões de indução de microcurvatura em temperaturas ambientais extremas (por exemplo, - 40°C e abaixo). Portanto, um revestimento primário adequado, de acordo com a presente invenção, possui uma temperatura de transição vítrea excepcionalmente baixa, de modo que o revestimento primário permaneça mole e protetor em condições ambientais extremamente frias.
* * *
Exemplo 1 (Comparação das Propriedades Mecânicas)
As Figuras 3 e 4, respectivamente, representam as propriedades mecânicas dinâmicas de um revestimento primário comercial típico (isto é, o revestimento primário convencional) e um revestimento primário exemplar usado na produção das fibras ópticas de acordo com a presente invenção. O revestimento primário convencional foi um acrilato de uretano curável por UV, provido por DSM Desotech (Elgin, Illinois) sob o nome comercial DeSolite® DP 1007. O revestimento primário exemplar de acordo com a presente invenção (isto é, empregado para formar fibras ópticas da presente invenção) foi um acrilato de uretano curável por UV provido por DSM Desotech (Elgin, Illinois) sob o nome comercial DeSolite® DP 1011.
Os dados para o revestimento primário convencional foram obtidos em um Analisador Mecânico Dinâmico (DMA) em uma taxa de tensão oscilatória de 1 Hz. Fazendo-se assim, a deformação foi mantida dentro da região linear do comportamento de tensão-deformação. A amostra de revestimento primário convencional foi curada em poliéster para formar uma película padrão de 75 mícrons. Uma dose UV de 1 J/cm2 foi aplicada usando-se uma lâmpada de mercúrio-haleto operando em uma saída de 300 W/pl. Esta exposição UV foi suficiente para garantir que o revestimento estivesse sobre o platô da curva de dose-módulo.
Referindo-se à Figura 3, os dados mostram o módulo de equilíbrio sendo aproximadamente de 1,5 MPa, quando medido em uma película de 75-mícrons. Em uma fibra de vidro (isto é, in situ), este revestimento primário convencional tipicamente cura bem em um módulo de cerca de 0,8 MPa, um nível indicativo de muitos revestimentos primários de fibra de modo único na indústria. Aqueles tendo habilidade comum na arte observarão que as medições de módulo dos revestimentos primários mais moles tendem a ser menores em uma fibra de vidro (isto é, in sitü), quando comparadas com as de uma película de 75-mícrons.
A temperatura de transição vítrea do revestimento primário convencional é estimada pelo pico da tanô sendo aproximadamente - 30°C. Assim, o revestimento primário convencional (e formulações similares) tomar-se-á como um polímero vítreo em temperaturas extremamente baixas (por exemplo, menores do que - 40°C, particularmente menores do que 50°C). (Embora a tensão induzida por deformação seja dependente de tempo em baixas temperaturas, a temperatura de transição vítrea estimada é uma propriedade comparativa útil).
Uma amostra do revestimento primário exemplar, de acordo com a presente invenção, foi igualmente curada em poliéster para formar uma comparável película de 75-mícrons. Como antes, uma dose UV de 1 J/cm2 foi aplicada no revestimento primário empregando-se uma lâmpada de mercúriohaleto operando em uma saída de 300W/pl. Como observado, a Figura 4 representa as propriedades mecânicas dinâmicas do revestimento primário exemplar de acordo com a presente invenção.
O revestimento primário exemplar, de acordo com a presente invenção, exibiu um módulo de equilíbrio sob apenas IMPa da película curada. O módulo in situ (isto é, medido sobre a fibra de vidro), era entre cerca de 0,3 MPa e 0,4 MPa. Isto é, significativamente menor do que as respectivas medições de módulo para o revestimento primário convencional.
A temperatura de transição vítrea do revestimento primário exemplar de acordo com a presente invenção é estimada pelo pico da tanô em menos do que cerca de - 50°C (por exemplo, cerca de - 60°C). Isto é, pelo menos cerca de 20°C abaixo da temperatura de transição vítrea do revestimento primário convencional comparativo. Portanto, os revestimentos primários de acordo com a presente invenção provêem o relaxamento de tensão muito mais rápido durante as excursões de temperatura.
* * *
Como fornecido nos Exemplos 2 e 3 (abaixo), dois métodos diferentes foram utilizados para avaliar as respectivas sensibilidades de microcurvatura das fibras de vidro revestidas com (í) um revestimento 5 primário comercial típico (isto é, o revestimento primário convencional) e (ii) um revestimento primário exemplar de acordo com a presente invenção. Como no Exemplo 1 (acima), o revestimento primário convencional era um acrilato de uretano curável por UV provido por DSM Desotech (Elgin, Illinois), sob o nome comercial DeSolite® DP 1007, e o revestimento primário 10 exemplar de acordo com a presente invenção (isto é, empregado para formar fibras ópticas da presente invenção) era um acrilato de uretano curável por + UV provido por DSM Desotech (Elgin, Illinois), sob o nome comercial DeSolite® DP 1011.
Cada método de teste provido agravou as condições de tensão 15 lateral. Além disso, após medir o efeito sobre a atenuação à temperatura ambiente, as estruturas de teste foram cicladas em temperatura para determinar a perda adicional induzida por tais excursões de temperatura. Exemplo 2 (comparação de Sensibilidade de Microcurvatura
O primeiro método de teste empregado foi um procedimento 20 de ciclagem de temperatura de trançado de cesta, conhecido por aqueles tendo habilidade comum na arte. De acordo com este procedimento de teste, a fibra óptica foi enrolada em cerca de 490 mN (isto é, uma tensão de 50 gf em um cilindro de quartzo de 300 mm de diâmetro com uma “camada” de 9 mm). Cinquenta camadas foram enroladas no tambor de quartzo, para criar 25 numerosos cruzamentos fibra-com-fibra. O procedimento de teste para o Exemplo 2 foi uma adaptação de IEC TR62221, Método D, que, como citado, é incorporado por referência em sua totalidade.
Aqueles tendo habilidade comum na arte observarão que, em temperatura ambiente, tais cruzamentos de fibra podem algumas vezes causar perda adicionada (isto é, se a fibra óptica estiver muito sensível), porém esta perda adicionada tipicamente pequena ou não é observada.
Consequentemente, o tambor (com fibra enrolada) foi ciclado duas vezes em temperatura de cerca da temperatura ambiente a (zj -40°C, (zz) -60°C, (iii) +70°C e (iv) +23°C (isto é, próximo da temperatura ambiente), enquanto fazendo-se as medições de perda a 1.550 nanometros. Em ambos ciclos de temperatura, a atenuação de fibra foi medida após uma hora em cada temperatura de teste.
A Figura 5 representa os resultados exemplares para fibras de 10 vidro de modo único revestidas com, respectivamente, um revestimento primário convencional (isto é, DeSolite® DP 1007) e um revestimento j primário exemplar de acordo com a presente invenção (isto é, DeSolite® DP 1011). Os respectivos espécimes de fibra foram escolhidos para corresponder com a geometria do revestimento, diâmetro do campo de modo e 15 comprimento de onda de corte. Portanto, as respectivas fibras ópticas empregaram diferentes formulações de revestimentos secundários coloridos.
Em resumo, o revestimento primário convencional e o revestimento primário exemplar de acordo com a presente invenção cada um proveu boa proteção contra tensões de microcurvatura a 23°C. Além disso, a 20 40°C, a fibra óptica tendo o revestimento primário convencional demonstrou somente uma pequena perda adicionada. (Parecia que a -40°C o revestimento primário convencional proveu adequada proteção contra microcurvatura por relaxamento de tensão em um quadro de tempo razoável, mesmo embora este estivesse próximo de sua temperatura de transição vítrea). Por meio de 25 comparação, a fibra óptica, de acordo com a presente invenção, demonstrou essencialmente nenhuma perda adicionada a -40°C (isto é, melhor desempenho).
A -60°C, entretanto, a fibra óptica tendo o revestimento primário convencional demonstrou significante perda adicionada. (Esta temperatura extrema estava bem abaixo da temperatura de transição vítrea do revestimento primário convencional). Por meio de comparação, a fibra óptica de acordo com a presente invenção demonstrou essencialmente nenhuma perda adicionada a -60°C, que é próximo da temperatura de transição vítrea desta forma de realização do revestimento primário de acordo com a presente invenção.
Exemplo 3 ('Comparação de Sensibilidade de Microcurvatura)
O segundo método de teste empregou mais ambientes agressivos (isto é, condições), a fim de avaliar as respectivas sensibilidades de microcurvatura de (zj uma fibra óptica possuindo um revestimento primário comercial típico (isto é, o revestimento primário convencional) e (zzj uma fibra óptica possuindo um revestimento primário exemplar de acordo com a presente invenção.
Em particular, o segundo método modificou o teste de tambor de lixa de diâmetro fixo IEC (isto é, IEC TR62221, Método B), que, como citado, é incorporado por referência em sua totalidade, para prover uma situação de tensão de microcurvatura suficientemente severa para afetar as fibras de modo único mesmo em temperatura ambiente (isto é, uma superfície de tambor mais áspera do que aquela usada para medir os dados representados na Figura 1). Para isto, um tambor de quartzo de 300 mm de diâmetro foi enrolado com lixa de granulação de 220 de dorso adesivo (isto é, aproximadamente equivalente a lixa de grau de 66 mícrons) para criar uma superfície áspera.
Em uma condição de teste inicial, cada uma das respectivas amostras de fibra foi enrolada em uma camada única em cerca de 980 mN (isto é, uma tensão de 100 gf em um cilindro de quartzo de 300 mm de diâmetro). Em uma condição de teste modificada, três (3) de cada uma das respectivas amostras de fibra foram enroladas em uma camada única em cerca de 1.470 mN (isto é, uma tensão de 150 gf em um cilindro de quartzo de 300 mm de diâmetro). Assim, quando comparada com a primeira condição de teste, a segunda condição de teste aumentou a tensão de enrolamento de 50 %.
Usando-se amostras de fibra igualadas (como com o trançado de cesta/teste de ciclagem de temperatura do Exemplo 2) a atenuação de fibra foi medida após enrolamento à temperatura ambiente (isto é, 23°C) para cada condição de teste. Em seguida, o tambor (com cerca de 400 metros de fibra enrolada) foi ciclado em temperatura de cerca da temperatura ambiente a (z) 40°C, (zz) -60°C e (iii) +23 °C (isto é, próximo da temperatura ambiente), enquanto fazendo-se as medições de perda a 1.550 nanometros empregandose um refletômetro óptico de domínio do tempo (OTDR).
As diversas amostras de cada tipo de fibra óptica foram inicialmente medidas a 23 °C nos carretéis originais (isto é, antes do enrolamento da superfície do tambor tomada áspera para estabelecer a atenuação espectral na linha de referência), em seguida foram submetidas à condições de teste rigorosas precedentes de uma hora em cada temperatura. A atenuação de fibra foi medida após uma hora (como no Exemplo 2) em cada temperatura de teste.
A Figura 6, um diagrama em linha, e a Figura 7, uma plotagem de caixa, representam resultados exemplares sob estas mais rigorosas condições de teste para fibras ópticas de modo único que incluem um revestimento primário convencional (isto é, acrilato de uretano curável por UV DeSolite® DP 1007) e para fibras ópticas de modo único que incluem um revestimento primário exemplar de acordo com a presente invenção (isto é, acrilato de uretano curável por UV DeSolite® DP 1011).
A Figura 6, por exemplo, mostra que, quando comparada com as fibras ópticas convencionais, as fibras ópticas exemplares de acordo com a presente invenção possuem reduzida sensibilidade de microcurvatura (isto é, uma redução de cerca de 40-60 %).
Da mesma maneira, a Figura 7 mostra que, quando comparada com as fibras ópticas convencionais, as fibras ópticas exemplares de acordo com a presente invenção possuem sensibilidade de microcurvatura substancialmente reduzida em uma tensão de enrolamento mais elevada (isto é, 150 gf em um cilindro de quartzo de 300 mm de diâmetro). A Figura 7 desse modo ilustra que o revestimento primário exemplar, de acordo com a presente invenção, (isto é, acrilato de uretano curável por UV DeSolite® DP 1011) promove o desempenho de microcurvatura tanto significativamente reduzido como significativamente mais uniforme.
* * *
De acordo com o precedente, foi constatado que, quando comparado com um sistema de revestimento convencional, o presente sistema de revestimento provê significante melhora de microcurvatura, quando usado em combinação com uma fibra de vidro de modo único convencional.
Foi ainda constatado que o emparelhamento de uma fibra de vidro insensível à curvatura (por exemplo, fibras de vidro de modo único da Draka Comteq disponíveis sob o nome comercial BendBrightxs®) e um revestimento primário tendo módulo muito baixo (por exemplo, produto de acrilato de uretano curável por UV da DSM Desotech, provido pelo nome comercial DeSolite® DP 1011) obtém-se fibras ópticas tendo perdas excepcionalmente baixas. O teste adicional foi realizado, portanto, para demonstrar as reduções dramáticas e inesperadas na sensibilidade de microcurvatura providas de acordo com a presente invenção.
Exemplo 4 (Comparação de Sensibilidade de Microcurvatura)
As respectivas sensibilidades de microcurvatura foram medidas para fibras ópticas exemplares, incluindo (zj uma fibra de vidro de modo único convencional com um revestimento comercial convencional, (zzj uma fibra de vidro insensível à curvatura com um revestimento comercial convencional, e (zzzj uma fibra de vidro insensível à curvatura (por exemplo, fibras de vidro de modo único da Draka Comteq disponíveis sob o nome comercial BendBrightxs®) com o revestimento de acordo com a presente invenção (por exemplo, sistema de revestimento da marca registrada ColorLockxs da Draka Comteq).
A Figura 8 demonstra que a fibra óptica de acordo com a presente invenção, isto é, incluindo uma fibra de vidro insensível à curvatura (por exemplo, fibras de vidro de modo único da Draka Comteq disponíveis pelo nome comercial BendBrightxs®) e um revestimento primário tendo módulo muito baixo (por exemplo, produto de acrilato de uretano curável por UV da DSM Desotech, provido pelo nome comercial DeSolite® DP 1011), provê perdas de atenuação excepcionalmente baixas, quando comparada com outras fibras ópticas. Além disso, esta fibra óptica resistente à curvatura exibe pequena dependência de comprimento de onda, dentro da janela de transmissão entre 1400 nanometros e 1700 nanometros, e é essencialmente não afetada pelas condições de teste de indução de microcurvatura através do espectro de teste.
A Figura 8 apresenta dados de atenuação espectral exemplar obtidos aderindo-se ao IEC TR62221, Método B (tambor de diâmetro fixo). De acordo com IEC TR62221, Método B, a atenuação espectral inicial foi medida em uma amostra de 440-metros de fibra óptica enrolada em um carretei de embarque (isto é, obtendo-se os picos e vales típicos da atenuação através do espectro total de comprimentos de onda entre os limites mostrados). A fibra óptica foi então enrolada em cerca de 3 N sobre um carretei de medição de 300 mm de diâmetro, enrolado com lixa de grau de 40 mícrons de dorso adesivo (isto é, aproximadamente equivalente a lixa de granulação 300) e outra curva de atenuação espectral foi obtida.
Iguais às curvas apresentadas na Figura 1, as curvas representadas na Figura 8 representam, a 23°C, a diferença entre a curva espectral inicial e a curva quando a fibra está sobre o tambor de lixa de diâmetro fixo, desse modo provendo a perda adicionada devida às tensões de microcurvatura (isto é, atenuação-delta através da faixa espectral).
Exemplo 5 (Comparação de Sensibilidade de Microcurvatura)
As respectivas sensibilidades de microcurvatura foram medidas sob rigorosas condições de teste para fibras ópticas exemplares, 5 incluindo (z) uma fibra de vidro de modo único convencional com um revestimento comercial convencional e (ii) uma fibra de vidro insensível à curvatura (por exemplo, fibras de vidro de modo único da Draka Comteq, disponíveis pelo nome comercial BendBrightxs®) com o revestimento de acordo com a presente invenção (por exemplo, sistema de revestimento da 10 marca registrada ColorLockxs da Draka Comteq).
A Figura 9 demonstra que, mesmo sob condições s, extremamente severas, a fibra óptica de acordo com a presente invenção, isto é, incluindo uma fibra de vidro insensível à curvatura (por exemplo, fibras de vidro de modo único da Draka Comteq disponíveis pelo nome comercial 15 BendBrightxs®) e um revestimento primário tendo módulo muito baixo (por exemplo, produto de acrilato de uretano curável por UV da DSM Desotech, provido pelo nome comercial DeSolite® DP 1011), provê surpreendentemente baixas perdas de atenuação, quando comparada com outras fibras ópticas.
O procedimento de teste para o Exemplo 5 foi uma adaptação 20 do IEC TR62221, Método B, que, como citado, é incorporado por referência em sua totalidade. Para este modificado teste de tambor de lixa de diâmetro fixo IEC, um tambor de quartzo de 300 mm de diâmetro foi enrolado com lixa de granulação 180 de dorso adesivo (isto é, aproximadamente o equivalente a lixa de grau de 78 mícrons) para criar uma superfície ainda mais áspera do 25 que aquela descrita no Exemplo 3 (acima). Em seguida, amostras de fibra de 440 metros foram enroladas em uma camada única a cerca de 1.470 mN (isto é, uma tensão de retomo controlada de 150 gf no cilindro de quartzo de 300 mm de diâmetro, empregando-se um aparelho de enrolamento de fibra óptica Delachaux) e a atenuação espectral foi medida.
A Figura 9 apresenta dados do ciclo de temperatura exemplar para três espécimes de fibra de modo único padrão (isto é, uma fibra de vidro de modo único convencional com um revestimento comercial convencional) e três espécimes de fibra óptica de acordo com a presente invenção (isto é, uma fibra de vidro insensível à curvatura com revestimento melhorado de acordo com a presente invenção). Como citado, 440 metros de fibra óptica são enrolados sobre o tambor de diâmetro fixo, coberto por lixa, acima mencionado. Um hora após o enrolamento, a atenuação de fibra foi medida à temperatura ambiente (isto é, 23 °C), empregando-se um refletômetro óptico de domínio do tempo (OTDR). Em seguida, o tambor (com 440 metros de fibra enrolada) foi ciclado em temperatura de cerca da temperatura ambiente a (zj -40°C e (zzj -60°C em uma câmara controlada por temperatura. A atenuação de fibra a 1.550 nanometros foi medida por um OTDR, após uma hora de equilíbrio tanto a -40°C como a -60°C.
A sensibilidade de microcurvatura (Sm) pode ser descrita como aR/T, em que a é o aumento de atenuação no tambor (dB/km), R é o raio do poço fixo (mm), e T é a tensão de enrolamento aplicada à fibra (N). Vide, por exemplo, IEC TR62221 Technical Report (Microbending Sensitivity). Além disso, para os parâmetros a, R e T, entretanto, a sensibilidade de microcurvatura métrica, obtida do teste de tambor de lixa de diâmetro fixo, é dependente da aspereza da lixa empregada no tambor de medição.
A Tabela 1 (abaixo) apresenta a sensibilidade de microcurvatura métrica obtida pelos dados de atenuação (em um comprimento de onda de 1.550 nanometros) representados na Figura 9 (isto é, empregando-se lixa de granulação 180). A Tabela 1 mostra que, quando comparada com uma fibra de modo único padrão convencional, a fibra óptica de acordo com a presente invenção provê sensibilidade de microcurvatura que é cerca de 2X-10X menor a 23°C e cerca de 2X-5X menor a -40°C:
TABELA 1 (Sensibilidade de Microcurvatura)
Fibra Óptica (Cor do Revestimento) 23°C (dB/km)/(N/mm) -40°C (dB/km)/(N/mm) -60°C (dB/km)/(N/mm)
SMF convencional (azul) 139,9 220,6 331,8
SMF convencional (vermelho) 261,0 329,7 417,9
SMF convencional (água) 104,3 161,9 228,0
BcndBrightxs<ísw/ ColorLockxs (cimento) 35,8 76,5 163,4
BendBrightxs®w/ ColorLockxs (vermelho) 30,1 70,6 144,2
BendBrightxs®w/ ColorLockxs (água) 42,7 84,7 166,4
Exemplo 6 (Comparação de Sensibilidade de Microcurvatura)
As respectivas sensibilidades de microcurvatura foram ainda medidas para fibras ópticas exemplares, incluindo (z) uma fibra de vidro de ' 5 modo único convencional com um revestimento comercial convencional e (zz) uma fibra de vidro insensível à curvatura (por exemplo, fibras de vidro de modo único da Draka Comteq disponíveis pelo nome comercial BendBrightxs®) com o revestimento de acordo com a presente invenção (por exemplo, sistema de revestimento da marca registrada ColorLockxs da Draka 10 Comteq).
O procedimento de teste para o Exemplo 6 foi uma adaptação do IEC TR62221, Método B, que, como citado, é incorporado por referência em sua totalidade. Para este teste de tambor de lixa de diâmetro fixo IEC modificado, um tambor de quartzo de 300 mm de diâmetro foi enrolado com 15 lixa de granulação de 220 de dorso adesivo (isto é, aproximadamente o equivalente a lixa de grau de 66 mícrons) para criar uma superfície áspera como aquela descrita no Exemplo 3. Cada uma das amostras de fibra foi enrolada em uma única camada a cerca de 1.470 mN (isto é, uma tensão de 150 gf em um cilindro de quartzo de 300 mm de diâmetro). Quando 20 comparada com as condições de teste do Exemplo 5, as condições de teste do Exemplo 6 empregou lixa de grau mais fino (isto é, granulação de 220 em vez de granulação 180).
Como no Exemplo 3, usando-se amostras de fibras correspondentes, a atenuação de fibra foi medida após enrolamento à temperatura ambiente (isto é, 23 °C). Em seguida, o tambor (com cerca de 400 metros de fibra enrolada) foi ciclado em temperatura de cerca da temperatura ambiente a (z) -40°C, (ii) -60°C e (iii) +23°C (isto é, próximo da temperatura ambiente), enquanto fazendo-se as medições de perda a 1.550 nanometros empregando-se um refletômetro óptico de domínio do tempo (OTDR).
Três (3) amostras de cada tipo de fibra óptica foram medidas inicialmente a 23 °C nos carretéis originais (isto é, antes do enrolamento da superfície do tambor tomada áspera para estabelecer a atenuação espectral na linha de referência), e em seguida foram submetidas à condições de teste rigorosas precedentes de uma hora em cada temperatura. A atenuação de fibra foi medida após uma hora em cada temperatura de teste.
A Figura 10 representa os resultados exemplares para fibras ópticas de modo único que incluem um revestimento primário convencional (isto é, acrilato de uretano curável por UV DeSolite® DP 1007) e para fibras de vidro insensíveis à curvatura (por exemplo, fibras de vidro de modo único da Draka Comteq disponíveis pelo nome comercial BendBrightxs®), que inclui um revestimento primário tendo módulo muito baixo (isto é, produto de acrilato de uretano curável por UV da DSM Desotech, provido pelo nome comercial DeSolite® DP 1011).
A Figura 10 demonstra que a fibra óptica de acordo com a presente invenção, isto é, fibras de vidro de modo único da Draka Comteq disponíveis pelo nome comercial BendBrightxs®, com um revestimento primário tendo módulo muito baixo (por exemplo, produto de acrilato de uretano curável por UV da DSM Desotech, provido pelo nome comercial DeSolite® DP 1011), provê perdas de atenuação excepcionalmente baixas quando comparada com as fibras ópticas de modo único padrão (SSMF).
Além disso, as Figuras 11 e 12 representam atenuação e sensibilidade de microcurvatura, respectivamente, em um comprimento de onda de 1.550 nanometros como uma função do número MAC (isto é, diâmetro do campo de modo dividido por comprimento de onda de corte) para várias fibras ópticas exemplares de acordo com o teste de tambor de lixa de diâmetro fixo IEC padrão (isto é, IEC TR62221, Método B). Os respectivos dados de atenuação representados na Figura 11 (perda adicionada) e na Figura 12 (sensibilidade de microcurvatura) foram obtidos a 23 °C sob as condições de teste previamente descritas com respeito à Figura 1 (isto é, amostras de fibra de 400 metros foram enroladas a cerca de 2.940 mN (isto é, uma tensão de 300 gf em um carretei de fibra de 300 mm de diâmetro enrolado com lixa de grau de 40 mícrons de dorso adesivo).
A Figura 11 mostra que a fibra de vidro de modo único resistente à microcurvatura da Draka Comteq disponível pelo nome comercial BendBrightxs®, em combinação com o sistema de revestimento da marca registrada ColorLockxs da Draka Comteq, provê destacado desempenho com relação a perda adicionada.
A Figura 12 mostra que a fibra de vidro de modo único resistente à microcurvatura da Draka Comteq disponível pelo nome comercial BendBrightxs®, em combinação com o sistema de revestimento da marca registrada ColorLockxs da Draka Comteq, provê superior sensibilidade de microcurvatura (isto é, sensibilidade de microcurvatura de 0,01 a 0,03 (dB/km)/(gf/mm)).
★ * ★
As fibras ópticas, de acordo com a presente invenção, tipicamente ainda incluem um revestimento secundário rijo para proteger o revestimento primário e a fibra de vidro de avaria durante o manuseio e instalação. Por exemplo, o revestimento secundário poderia ter um módulo entre cerca de 800 e 1.000 MPa (por exemplo, cerca de 900 MPa), quando medido em uma película padrão de 75-mícrons. Como descrito aqui, este revestimento secundário pode ser tingido como um código de cor ou, preferivelmente, pode ser inclusivo de cor, para prover identificação sem a necessidade de um processo de tintagem separado.
Em uma forma de realização de acordo com a presente invenção, o revestimento secundário que circunda o revestimento primário, para desse modo proteger a estrutura da fibra, caracteriza um sistema de colorir inclusivo (isto é, não requerendo uma camada extra de tinta para ser adicionada para codificação da cor). As cores, que conforme os padrões de Munsell para codificação de cor da fibra óptica, são aumentadas quanto à transparência e visibilidade sob iluminação sombria (por exemplo, em sombra profunda ou em espaços confinados, tais como entradas de inspeção) e são facilmente distinguidas contra ambientes tanto iluminados como escuros.
Além disso, o revestimento secundário caracteriza uma superfície que provê uma excelente interface com material de matriz de fita, de modo que a matriz separe-se facilmente da fibra colorida de um modo que não sacrifique a robustez. As propriedades mecânicas do revestimento secundário colorido são equilibradas com aquelas do revestimento primário, de modo que, no despojamento térmico, o compósito de revestimento/matriz separa-se limpamente das fibras de vidro.
* * *
Empregando-se a fibra de vidro de modo único resistente à curvatura, da Draka Comteq sob o nome comercial BendBrightxs®, com o presente sistema de revestimento-duplo, que inclui um revestimento primário de baixo módulo, foi constatado reduzir a sensibilidade de microcurvatura entre cerca de uma ou duas ordens de magnitude relativas a fibra de modo único padrão (SSMF) nas frequências de transmissão de chave de 1.550 nanometros e 1625 nanometros. Como citado, tal fibra óptica não somente provê resistência à microcurvatura e macrocurvatura destacadas, porém também está de acordo com as exigências ITU-T G.657.A/B e ITU-T
G.652.D.
Em particular, a fibra de vidro de modo único resistente à curvatura da Draka Comteq sob o nome comercial BendBrightxs® (por exemplo, aumentada com o sistema de revestimento da marca registrada ColorLockxs da Draka Comteq), provê resistência à macrocurvatura necessária para curvaturas sustentadas tendo um raio tão pequeno quanto cinco (5) milímetros, com uma probabilidade de falha estimada de menos do que duas (2) fraturas por milhão de curvaturas de círculo total (isto é, 360°), durante 30 anos em um ambiente apropriadamente protegido. Estas fibras ópticas resistentes à curvatura facilitam o desenvolvimento rápido de cabos flexíveis, pequenos, para o suprimento da fibra para estabelecimentos/negócios/domicílio (isto é, FTTx), em virtude da capacidade da fibra óptica sustentar uma transmissão livre de perda através de curvaturas de pequeno raio. Os cabos empregando tais fibras ópticas resistentes à curvatura podem ser dirigidos em tomo de curvaturas pronunciadas, grampeados em estrutura de construção, enrolados e de outro modo empregados nos ambientes de demanda, enquanto retendo a transmissão de sinal claro e forte.
* * *
As fibras ópticas insensíveis à curvatura, de acordo com a presente invenção, facilitam a redução total do diâmetro da fibra óptica. Como será observado por aqueles tendo habilidade comum na arte, uma fibra óptica de diâmetro reduzido é custo-eficaz, requerendo menos material bruto. Além disso, uma fibra óptica de diâmetro reduzido requer menos espaço de desenvolvimento (por exemplo, dentro de um tubo amortecedor e/ou cabo de fibra óptica), desse modo facilitando a contagem de fibra aumentada e/ou tamanho de cabo reduzido.
Aqueles tendo habilidade comum na arte reconhecerão que uma fibra óptica com um revestimento primário (e um revestimento secundário e/ou camada de tinta opcionais) tipicamente tem um diâmetro externo entre cerca de 235 mícrons e cerca de 265 mícrons (pm). A própria fibra de vidro componente (isto é, o núcleo de vidro e camadas de cobertura circundantes) tipicamente tem um diâmetro de cerca de 125 mícrons, de modo que a espessura do revestimento total seja tipicamente entre cerca de 55 mícrons e 70 mícrons.
Com relação à fibra óptica, de acordo com a presente invenção, a fibra de vidro componente tipicamente tem um diâmetro externo de cerca de 125 mícrons. Com respeito às camadas de revestimento circundantes da fibra óptica, o revestimento primário tipicamente tem um diâmetro externo entre cerca de 175 mícrons e cerca de 195 mícrons (isto é, uma espessura de revestimento primário entre cerca de 25 mícrons e 35 mícrons) e o revestimento secundário tipicamente tem um diâmetro externo entre cerca de 235 mícrons e cerca de 265 mícrons (isto é, uma espessura de revestimento secundário entre cerca de 20 mícrons e 45 mícrons). Opcionalmente, a fibra óptica, de acordo com a presente invenção, pode incluir uma camada de tinta externa, que é tipicamente entre dois e dez mícrons.
Em uma forma de realização alternativa, uma fibra óptica de acordo com a presente invenção pode possuir um diâmetro reduzido (por exemplo, um diâmetro externo entre cerca de 150 mícrons e 230 mícrons). Nesta configuração de fibra óptica alternativa, a espessura do revestimento primário e/ou revestimento secundário é reduzida, enquanto o diâmetro da fibra de vidro componente é mantido em cerca de 125 mícrons. Por meio de exemplo, em tais formas de realização a camada de revestimento primário pode ter um diâmetro externo entre cerca de 135 mícrons e cerca de 175 mícrons (por exemplo, cerca de 160 mícrons), e a camada de revestimento secundário pode ter um diâmetro externo entre cerca de 150 mícrons e cerca de 230 mícrons (por exemplo, mais do que cerca de 165 mícrons, tais como
190-210 mícrons mais ou menos). Em outras palavras, o diâmetro total da fibra óptica é reduzido para menos do que cerca de 230 mícrons (por exemplo, cerca de 200 mícrons).
* * *
Como observado anteriormente, combinando-se (zj um sistema de revestimento de acordo com a presente invenção com (zzj uma fibra de vidro tendo um perfil de índice refrativo que provê própria resistência de curvatura (por exemplo, sensibilidade de baixa macrocurvatura), foi constatado prover inesperadamente reduções superiores na sensibilidade de microcurvatura. De fato, as fibras de vidro insensíveis à curvatura são especialmente adequadas para uso com o sistema de revestimento da presente invenção (sistema de revestimento da marca registrada ColorLockxs da Draka Comteq). Os respectivos perfis de índice refrativo das fibras de vidro insensíveis à curvatura exemplares (isto é, projetos de vidro insensível à curvatura exemplares) são ainda observados a seguir.
Como será entendido por aqueles tendo habilidade comum na arte, um perfil de índice refrativo de uma fibra óptica é uma representação gráfica do valor do índice refrativo como uma função de raio de fibra óptica. Convencionalmente, a distância r até o centro da fibra é mostrada ao longo da abscissa e a diferença entre o índice refrativo e o índice refrativo da cobertura da fibra é mostrado ao longo do eixo geométrico ordenado. O perfil do índice refrativo da fibra óptica é referido como um perfil “etapa”, um perfil “trapezóide”, um perfil “parabólico” ou um perfil “triangular”, para gráficos tendo os respectivos formatos de uma etapa, um trapezóide, uma parábola ou um triângulo. Estas curvas são geralmente representativas do perfil de índice teórico ou de referência (isto é, perfil estabelecido) da fibra. As restrições e tensões de manufatura da fibra podem resultar em um perfil ligeiramente diferente.
Uma fibra óptica convencionalmente inclui um núcleo óptico, cuja função é para transmitir e, possivelmente, ampliar um sinal óptico, e uma cobertura óptica, cuja função é para confinar o sinal óptico dentro do núcleo. Para este fim, os índices refrativos do núcleo nc e da cobertura externa ng são de modo que nc > ng. Como é bem conhecido, a propagação de um sinal óptico em uma fibra óptica de modo único é dividida em um modo fundamental (isto é, modo dominante, conhecido como LP01), guiado dentro do núcleo, e nos modos secundários (isto é, modos de cobertura), guiados através de uma certa distância do conjunto núcleo-cobertura.
Convencionalmente, as fibras de índice-escalonado são usadas como fibras de linha para sistemas de transmissão de fibra óptica. Estas fibras ópticas exibem uma dispersão cromática e uma inclinação de dispersão cromática correspondendo às específicas recomendações de telecomunicação. Como citado, para compatibilidade entre os sistemas ópticos de diferentes manufaturas, a Intemational Telecommunication Union (ITU) estabeleceu uma recomendação com uma norma referenciada ITU-T G.652, que deve ser satisfeita por uma Fibra de Modo Único Padrão (SSMF).
Este padrão G.652 para fibras de transmissão, recomenda, entre outros, uma faixa nominal de 8,6 mícrons a 9,5 mícrons para o Diâmetro do campo de modo (MFD) em um comprimento de onda de 1310 nanometros, que pode variar de +/- 0,4 mícrons, devido às tolerâncias de manufatura; um máximo de 1260 nanometros para o comprimento de onda de corte cabeado; uma faixa de 1.300 nanometros a 1324 nanometros para o comprimento de onda de cancelamento de dispersão (indicado λο); e uma inclinação de dispersão cromática máxima de 0,092 ps/(nm2.km) (isto é, ps/nm2/km).
O comprimento de onda de corte cabeado é convencionalmente medido como o comprimento de onda em que o sinal óptico não é mais de modo único após propagação através de 22 metros de fibra, tal como definido pelo subcomitê 86A da Intemational Electrotechnical Commission sob a norma IEC 60793-1-44.
Na maioria dos casos, o modo secundário mais resistente para perdas de curvatura é o modo LP11. O comprimento de onda de corte do cabo é, portanto, o comprimento de onda além do qual o modo LP11 é suficientemente enfraquecido após a propagação através de 22 metros de fibra. O método proposto pelo padrão envolve considerar que o sinal óptico é de modo único, quando a atenuação do modo LP11 é maior do que ou igual a 19,3 dB.
Além disso, como previamente citado, é desejável reduzir a sensibilidade de curvatura das fibras ópticas para uso como fibras de terminação. As soluções típicas para reduzir perdas de curvatura são para influenciar o valor MAC. Para uma dada fibra, o chamado valor MAC é definido como a razão do diâmetro do campo de modo da fibra a 1.550 nanometros para o comprimento de onda de corte eficaz Xceff. O comprimento de onda de corte eficaz é convencionalmente medido como o comprimento de onda em que o sinal óptico não é mais de modo único, após propagação através de dois metros de fibra, tal como definido pelo subcomitê 86A da Intemational Electrotechnical Commission sob a norma IEC 60793-1-44. O valor MAC é usado para avaliar o desempenho da fibra, particularmente, para obter-se um comprometimento entre o diâmetro do campo de modo, comprimento de onda de corte eficaz e perdas de curvatura.
A este respeito, a Figura 13 representa os resultados experimentais que ilustram as perdas de curvatura em um comprimento de onda de 1625 nanometros com um raio de curvatura de 15 milímetros em uma fibra SSMF, em relação ao valor MAC de um comprimento de onda de 1.550 nanometros. A Figura 13 mostra que o valor MAC influencia na curvatura da fibra e que estas perdas de curvatura podem ser reduzidas diminuindo-se o valor MAC.
* * *
Uma fibra de vidro insensível à curvatura exemplar para uso na presente invenção é descrita na Publicação do Pedido de Patente U.S. No. US 2007/0127878 Al e seu Pedido de Patente U.S. No. 11/556.895 relacionado para uma Single Mode Optical Fiber (de Montmorillon et al). Combinando-se (z) uma fibra de vidro insensível à curvatura, tendo o perfil de índice refrativo como descrito na Publicação do Pedido de Patente U.S. No. US 2007/0127878 Al, e um revestimento de acordo com a presente invenção, podem ser obtidas fibras ópticas tendo excepcionais reduções na sensibilidade de microcurvatura.
A fibra de vidro insensível à curvatura descrita na Publicação do Pedido de Patente U.S. No. US 2007/0127878 Al (isto é, a fibra descrita) inclui um núcleo central, uma primeira cobertura interna, uma segunda cobertura interna enterrada profundamente, que contém germânio e uma cobertura externa. Mesmo o germânio é usado como um dopante para aumentar o índice de silica, a presença de germânio na cobertura enterrada profundamente toma possível aumentar o coeficiente óptico-elástico da cobertura enterrada. Portanto, quando tensões são aplicadas na fibra, em particular quando a fibra sofre curvatura ou microcurvatura, a presença da cobertura enterrada profundamente contendo germânio limita os efeitos das tensões nas mudanças do índice refrativo da fibra. As perdas ópticas são, portanto, reduzidas, quando tais tensões são aplicadas a uma fibra tendo uma segunda cobertura interna enterrada profundamente contendo germânio.
Mais particularmente, a fibra de transmissão óptica possui (z) um núcleo central, tendo uma diferença de índice Ani com uma cobertura óptica externa; (zz) uma primeira cobertura interna, tendo uma diferença de índice An2 com a cobertura externa; (ζϊζ) uma segunda cobertura interna enterrada, tendo uma diferença de índice Δη3 com a cobertura externa de menos do que -3.10'3, e (iv) contendo germânio em uma concentração de peso entre 0,5 % e 7 %.
De acordo com uma forma de realização da fibra, a diferença de índice Δη3 da segunda cobertura interna com a cobertura externa é maior do que -15.10'3. A diferença de índice entre o núcleo central e a primeira cobertura interna (Anj - An2) pode situar-se entre 3,9 x 10' e 5,9 x 10' . De acordo com outra forma de realização, a segunda cobertura enterrada tem um raio entre 12 mícrons e 25 mícrons.
O núcleo central pode ter um raio entre 3,5 mícrons e 4,5 mícrons e apresenta uma diferença de índice com a cobertura externa entre 4,2 x IO'3 e 6,1 x 10'3.
Em ainda outra forma de realização, a primeira cobertura interna tem um raio entre 7,5 mícrons e 14,5 mícrons e apresenta uma diferença de índice com a cobertura externa entre -1,2 x 10’ e 1,2 x 10' .
A fibra descrita aqui pode ser descrita nos termos da integral ú do núcleo central, que é definida como:
ή = xDn e, nas formas de realização preferidas, situa-se entre 17 x 10'3 mícrons e 24 x 10'3 mícrons.
Em termos de já outra característica, em um comprimento de onda de 1310 nanometros, a presente fibra apresenta uma inclinação de dispersão cromática de 0,093 ps/nm2/km ou menor. A presente fibra pode também apresentar (z) cancelamento da dispersão cromática em um comprimento de onda entre 1.300 nanometros e 1324 nanometros e/ou (zzj um comprimento de onda de corte de cabo de 1260 nanometros ou menor.
A fibra óptica descrita pode ser ainda descrita em termos de suas perdas de curvatura sob várias condições de operação. Em um comprimento de onda de 1625 nanometros, as perdas de curvatura para um enrolamento de 100 voltas em tomo de um raio de curvatura de 15 milímetros são de ldB ou menor. Em um comprimento de onda de 1625 nanometros, a presente fibra apresenta perdas de curvatura para um enrolamento de 1 volta em tomo de um raio de curvatura de 11 milímetros, de 0,5 dB ou menor. Ao longo destas linhas, novamente em um comprimento de onda de 1625 nanometros, a presente fibra apresenta perdas de curvatura para um enrolamento de 1 volta em tomo de um raio de curvatura de 5 milímetros, de 2 dB ou menor. Finalmente, para tratar ainda outra característica desta fibra óptica, até um comprimento de onda de 1625 nanometros, a fibra óptica descrita mostra perdas de microcurvatura, medidas pelo chamado método de tambor de diâmetro fixo, de 0,8 dB/km ou menor.
Mais particularmente, a fibra de vidro insensível à curvatura descrita na Publicação do Pedido de Patente U.S. No. US 2007/0127878 Al tem um núcleo central, uma primeira cobertura interna e uma segunda cobertura interna enterrada. Por cobertura enterrada queremos significar uma parte radial de uma fibra com um índice refrativo que é menor do que o índice da cobertura externa. A segunda cobertura interna enterrada tem uma diferença de índice com a cobertura externa que é menor do que -3 x 10’3 e pode alcançar -15 x 10'3. Também, a cobertura enterrada contém germânio em uma concentração de peso entre 0,5 % e 7 %.
Como conhecido por si, uma fibra óptica é obtida pelo estiramento de uma preforma. Por exemplo, a preforma pode ser um tubo de vidro (sílica pura) de qualidade muito elevada, que forma parte da cobertura externa e circunda o núcleo central e as coberturas internas da fibra, este tubo pode então ser enluvado ou recarregado para aumentar seu diâmetro antes de proceder com a operação de estiramento em uma torre de extração. Para manufaturar a preforma, o tubo é geralmente montado horizontalmente e mantido em posição em suas duas extremidades por hastes de vidro em um tomo mecânico; o tubo é então girado e localmente aquecido, para depositar componentes, determinando a composição da preforma. Esta composição determina as características ópticas da futura fibra.
A deposição dos componentes dentro do tubo é comumente chamada “dopagem”, isto é, “impurezas” são adicionadas à sílica para modificar seu índice refrativo. Portanto, germânio (Ge) ou Fósforo (P) aumenta o índice refrativo da sílica; eles são com frequência usados para dopar o núcleo central da fibra. Também, flúor (F) ou Boro (B) diminuem o índice refrativo da sílica; eles são com frequência usados para formar coberturas enterradas ou como co-dopantes com germânio, quando é desejado compensar quanto ao aumento do índice refrativo em uma cobertura fotossensível.
Uma preforma com uma cobertura enterrada é difícil de fabricar. O flúor não incorpora facilmente em sílica, quando aquecido além de uma certa temperatura, enquanto uma elevada temperatura é necessária para manufaturar o vidro. O compromisso entre a elevada temperatura requerida para fabricar vidro e a baixa temperatura que promove a incorporação própria do flúor toma praticamente impossível obter-se índices muito mais baixos do que aqueles da sílica.
E proposto aqui manufaturar a preforma da presente fibra empregando-se uma técnica PCVD (Deposição de Vapor Químico de Plasma), visto que permite reações em temperaturas mais baixas do que as técnicas convencionais (CVD, VAD, OVD) ionizando-se os componentes de reação. Esta técnica de manufatura é descrita na Patente U.S. Nos. RE 30.635 e 4.314.833; a técnica permite maior incorporação de flúor na sílica, a fim de formar coberturas enterradas profundamente.
O uso da técnica PCVC, para manufaturar a fibra descrita aqui, também toma possível adicionar germânio na cobertura enterrada. Como indicado previamente, o germânio aumenta o índice refrativo da sílica; é, portanto, em geral, altamente desaconselhável incorporar o mesmo em uma seção de fibra em que procura-se obter um índice refrativo mais baixo do que o da sílica. O PCVD toma possível, entretanto, produzir um alto número de íons de flúor elevadamente reativos; então, toma-se possível adicionar germânio na reação e, contudo, obter uma cobertura interna enterrada.
Portanto, a presente fibra compreende germânio dentro do conjunto de coberturas internas, incluindo a cobertura com um índice de refração menor do que -3 x 10'3. A presença de germânio na cobertura enterrada modifica a viscosidade da sílica e o coeficiente óptico-elástico desta camada de cobertura.
A Figura 14 ilustra um perfil de índice para esta fibra de transmissão. O perfil ilustrado é um perfil estabelecido, isto é, representa o perfil teórico da fibra. A fibra realmente obtida após estiramento de uma preforma possivelmente tem um perfil substancialmente diferente.
A fibra de transmissão de modo único inclui (z) um núcleo central tendo uma diferença de índice Δηι com uma cobertura externa que serve como uma cobertura óptica; (zz) uma primeira cobertura interna tendo uma diferença de índice Δη2 com a cobertura externa; e (iii) uma segunda cobertura interna, que é enterrada profundamente e tem uma diferença de índice Δη3 com a cobertura externa. Os índices refrativos do núcleo central, da primeira cobertura e da segunda cobertura interna, são substancialmente constantes através de sua largura inteira; o perfil estabelecido é, portanto, de fato, uma fibra de modo único. A largura do núcleo é definida por seu raio ri e a largura das coberturas por seus respectivos raios externos r2 e r3.
Para definir um perfil de índice estabelecido para uma fibra óptica, o índice da cobertura externa é geralmente tomado como referência. Os valores do índice do núcleo central, coberturas enterradas e do anel (isto é, a primeira cobertura interna) são então fornecidos como diferenças de índice Δηι;2,3- Geralmente, a cobertura externa é formada de sílica, porém esta cobertura externa pode ser dopada para aumentar ou reduzir seu índice refrativo, por exemplo, para modificar as características de propagação de sinal.
Cada seção do perfil da fibra pode, portanto, ser definida empregando-se integrais que associam as variações dos índices com o raio de cada seção de fibra.
Três integrais podem ser definidas para a presente fibra. Os valores da integral representam a superfície do núcleo Ib a superfície da primeira cobertura interna I2 e a superfície da segunda cobertura interna enterrada I3. A expressão “superfície” não deve ser interpretada geometricamente, porém corresponde a um valor considerando duas dimensões. Estas três integrais podem ser expressas como a seguir:
rt
7i= jDn(r) .dr=ftxDrs n
h= ^Dn(r).dr=^(n—ny><Dra ft
P5
A Tabela 2 abaixo fornece os valores limites dos raios e as diferenças de índice, e os valores limites da integral Ib que são requeridos de modo que a fibra apresente reduzidas perdas de curvatura e perdas de microcurvatura, enquanto satisfazendo os critérios de propagação óptica da norma G.652 para fibras de transmissão. Os valores dados na tabela correspondem aos perfis estabelecidos das fibras.
TABELA 2
Γ1 (μπι) n (μ™) r3 (μιη) ri/r2 Δηι (X 103) Δη2 (x ίο3) Δη 3 (X103) Δηΐ - Δη2 Ii (gmxlO3)
3,5 7,5 12,0 0,27 4,2 -1,2 -15 3,9 17
4,5 14,5 25,0 0,5 6,2 1,2 -3 5,9 24
O valor da integral Ij do núcleo central influencia o formato e o tamanho do modo de propagação fundamental do sinal da fibra. Um valor integral para o núcleo central entre 17 x 10'3 microns e 24 x 10’3 microns toma possível, em particular, manter um diâmetro do campo de modo que seja compatível com a norma G.652.
A tabela 3 abaixo fornece exemplos de perfis de índices possíveis para a fibra de transmissão descrita. A primeira coluna distribui uma referência para cada perfil. As seguintes colunas fornecem os valores dos raios de cada seção (rj a r3); e as seguintes colunas fornecem os valores das diferenças de índice de cada seção com a cobertura externa (An] a An3). Os valores do índice são medidos do comprimento de onda de 633 nanometros.
TABELA 3
Exemplo Π (pm) r2 (pm) r3 (pm) Δηι (x ίο3) Δη2 (x 103) Δη3 (x 103)
1 2,86 6,90 13,24 5,41 2,00 -3,70
2 3,86 9,50 15 5,16 0,69 -5,0
3 4,02 9,55 15 5,31 0,45 -5,0
4 3,86 8,66 15 5,41 0,85 -5,0
A presente fibra de transmissão, tendo um perfil de índice tal como descrito previamente, apresenta reduzidas perdas de curvatura e perdas .de microcurvatura em comprimentos de onda utilizáveis. Além disso, a presente fibra satisfaz os critérios da norma G.652. As tabelas III e IV abaixo ilustram as características ópticas simuladas para fibras de transmissão correspondendo aos perfis de índice da Tabela 3.
Na Tabela 4, a coluna um reproduz as referências da Tabela 3. As seguintes colunas, para cada perfil de fibra, fornecem os valores do comprimento de onda de corte eficaz Xceff, comprimento de onda de corte de cabo Xcc, diâmetros de campo de modo 2W02 para os comprimentos de onda de 1310 nanometros e 1.550 nanometros, o comprimento de onda de cancelamento da dispersão cromática λο, a inclinação de dispersão Po a λο, e as dispersões cromáticas C para os comprimentos de onda de 1.550 nanometros e 1625 nanometros.
Na Tabela 5, a coluna um reproduz as referências da Tabela 4. A seguinte coluna fornece os valores MAC em um comprimento de onda de 1.550 nanometros. As três colunas seguintes fornecem os valores para as perdas de curvatura BL, para os respectivos raios de curvatura de 5, 11 e 15 milímetros em um comprimento de onda de 1625 nanometros. A seguinte coluna, para um raio de 15 milímetros, fornece as perdas de curvatura relativas normalizadas com relação às perdas de curvatura padrão de uma fibra SSMF, tendo o mesmo valor MAC em um comprimento de onda de
1.550 nanometros. As segunda até a última colunas fornecem as perdas de microcurvatura, obtidas com o teste de formação de pinos (10 pinos de 1,5 milímetros) em um comprimento de onda de 1.550 nanometros.
O teste de formação de pinos usa uma formação de dez agulhas polidas, de 1,5 milímetros de diâmetro e afastadas entre si de 1 cm. A fibra é tecida, através da formação, ortogonalmente ao eixo geométrico das agulhas. A fibra e a formação são pressionadas entre duas placas rígidas revestidas com uma camada de aproximadamente 3 milímetros de espuma de polietileno de elevada densidade. As camadas do conjunto (placas, formação, fibra) são posicionadas horizontalmente e o conjunto é revestido com um peso de 250 gramas. A última coluna indica as perdas de microcurvatura medidas empregando-se o método de tambor de diâmetro fixo em um comprimento de onda de 1625 nanometros. Este método é descrito nas recomendações técnicas da Intemational Electrotechnical Commission, subcomitê 86A, sob referência IEC TR-62221. O diâmetro do tambor usado é de 60 cm; o tambor é revestido com lixa extra-fina. Os valores das perdas de curvatura (BL) são indicados em um comprimento de onda de 1625 nanometros.
TABELA 4
N (μηι) (gm) 2W02 @1310nm (μι»2) 2W02 @1550ntn (μηΓ) Ág (nm) P« (ps/nm:/km) c @ 1550nm (psmm/km) C @ 1625nm (ps/nm/km)
1 1.13 <1,26 9,10 10,18 1308 0,097 19,2 23,9
2 1.23 <1,26 9,16 10,36 1312 0,091 18,1 22,9
3 1.25 <1,26 9,01 10,13 1318 0,089 17,3 22,0
4 1,25 <1,26 9,00 10,08 1318 0,091 17,8 22,5
TABELA 5
N“ MAC @1550nm BL R=5mm @1625nm (dB/turn) BL R=1 lmm @1625nm (dB/turn) BL R=15mm @1625nm (dB/100 tums) BLrel R=15tnm @1625ntn BLg Teste de formação de pino @1550nm ídB) BLg Método de tambor. @1625nm (dB/km)
1 9,0 <5 <2 1/5
2 8,4 2 <0,5 <1 1/5 0,025 < 0,8
3 8,1 1 < 0,1 <0,4 1/5 < 0,025 < 0,8
4 8,1 1 < 0,1 < 0,4 1/5 < 0,025 < 0,8
Pode ser visto na Tabela 4 que os exemplos 2-4 de fato obedecem a norma G.652; o exemplo 1 mostra uma inclinação de dispersão Po situando-se ligeiramente fora da norma G.652.
Em particular, a fibra dos exemplos 2 a 4 mostra cancelamento da dispersão cromática para um comprimento de onda entre 1.300 nanometros e 1324 nanometros; isto está de acordo com a norma G.652. A fibra dos exemplos 2 a 4 também mostram, para um comprimento de onda de 1310 nanometros, uma inclinação de dispersão cromática, que é de 0,093 ps/nm2/km ou menor, que está de acordo com a norma G.652. Também a fibra dos exemplos 2 a 4 apresentam um comprimento de onda de corte de cabo que é de 1260 nanometros ou menor, satisfazendo os critérios da norma G.652, que requer um comprimento de onda de corte cabeado de 1260 nanometros ou menor.
Além disso, pode ser visto na Tabela 5 que os exemplos 2 a 4 exibem distintamente perdas de curvatura melhoradas com respeito às perdas da fibra de transmissão SSMF padrão. As perdas de microcurvatura também são melhoradas.
Os gráficos das Figuras 15a, 15b e 15c mostram medições de perdas de curvatura obtidas com as fibras ópticas descritas, bem como medições de perda de curvatura para fibras padrão. As medições correspondem aos raios de curvatura de R=5 mm, R=11 mm e R=15 mm em um comprimento de onda de 1625 nanometros. As perdas de curvatura aqui são dadas na extremidade de um laço (para R=5 e R=ll mm) ou na extremidade de 100 laços (para R=15 mm).
A Figura 16a mostra perdas de microcurvatura para as fibras ópticas descritas e caracterizadas pelo teste de formação de pino, quando medidas em um comprimento de onda de 1.550 nanometros. Os valores da perda de microcurvatura são mostrados em relação ao valor MAC em um comprimento de onda de 1.550 nanometros para diferentes fibras SSMF e para a fibra de vidro descrita na Publicação do Pedido de Patente U.S. No. US 2007/0127878 Al.
A Figura 16b mostra perdas de microcurvatura, usando-se o teste de tambor de diâmetro fixo em relação ao comprimento de onda para uma fibra SSMF e para a fibra descrita tendo valores MAC em um comprimento de onda 1.550 nanometros de 8,11 e 8,31, respectivamente.
Também, os gráficos das Figuras 16a e 16b claramente mostram que a sensibilidade da presente fibra à microcurvatura é notadamente reduzida, com respeito àquela de uma fibra SSMF. Pode ser visto na Figura 16a que as perdas de microcurvatura (teste de formação de pino) medidas para a fibra descrita na Publicação do Pedido de Patente U.S. No. US 2007/0127878 Al, tendo um valor MAC de 8,44 em um comprimento de onda de 1.550 nanometros, equivalem a 0,025 dB, enquanto as perdas de microcurvatura são dez vezes mais elevadas para uma fibra SSMF tendo o mesmo valor MAC. Pode ser visto na Figura 16b, que as perdas de microcurvatura (método de tambor fixo) para a fibra descrita aumentam muito mais lentamente com o comprimento de onda do que para uma fibra SSMF que tem um valor MAC maior, entretanto, no comprimento de onda de 1.550 nanometros. Neste gráfico, pode ser visto que a presente fibra garante uma sensibilidade à microcurvatura até longos comprimentos de onda, maiores do que 1650 nanometros, que é equivalente à sensibilidade que pode ser garantida para uma fibra SSMF até um comprimento de onda de 1.550 nanometros.
A presente fibra de transmissão pode ser fabricada por estiramento de uma preforma tendo um dos perfis de índice descritos acima. Os perfis de preforma podem ser feitos, por exemplo, de uma luva de sílica em que camadas de sílica dopadas são depositadas. A deposição pode ser feita por uma Deposição de Vapor Químico de Plasma (PCVD), tipo o método de deposição mencionado anteriormente. Esta deposição química em forma de vapor ativado por plasma (PCVD) é particularmente adequada para obtenção de uma camada de cobertura interna enterrada para a presente fibra. Em formas de realização preferidas, esta camada de cobertura enterrada inclui germânio em uma concentração de peso entre 0,5 % e 7 %. A concentração em peso de germânio é preferivelmente entre 0,5 % e 1,5 %, visto que esta permite um ótimo equilíbrio entre custos mais baixos e mais fáceis de manufaturar por um lado e boas características da fibra por outro lado.Outra fibra de vidro insensível à curvatura exemplar para uso na presente invenção é descrita na Publicação do Pedido de Patente U.S. No. US 2007/0280615 Al e seu Pedido de Patente U.S. No. 11/697.994 relacionado para uma Single Mode Optical Fiber (de Montmorillon et al). Combinando-se (z) uma fibra de vidro insensível à curvatura, tendo o perfil de índice refrativo como descrito na Publicação do Pedido de Patente U.S. No. US 2007/0280615 Al, e um revestimento de acordo com a presente invenção, podem ser obtidas fibras ópticas tendo reduções excepcionais na sensibilidade de microcurvatura.
A fibra de vidro insensível à curvatura descrita na Publicação do Pedido de Patente U.S. No. US 2007/0280615 Al (isto é, a “fibra descrita”) abrange um perfil de índice escalonado particular com uma primeira seção elevadamente rebaixada e uma segunda seção fracamente rebaixada. Com uma tal estrutura, é possível efetivamente reduzir as perdas de curvatura da constante MAC, enquanto minimizando-se fortemente os modos de escapamento de uma ordem mais elevada. Assim, diferente das fibras da arte anterior, tendo uma estrutura de índice escalonado com uma seção rebaixada, esta fibra descrita tem um comprimento de onda de corte de cabo que permanece menor do que 1260 nanometros. Esta fibra descrita desta maneira obedece a norma G.652.
Mais particularmente e como esquematicamente representado na Figura 17, a fibra de transmissão óptica descrita 10 inclui: um núcleo central 11, tendo uma diferença de índice (Dni) com uma cobertura óptica externa 16; uma primeira cobertura interna intermediária 12, tendo uma diferença de índice (Dn2) com a cobertura óptica externa 16; uma primeira cobertura interna rebaixada 13, tendo uma diferença de índice (Dn3) com a cobertura óptica externa 16 que é menor do que ou igual a -5 x 10'3; uma segunda cobertura interna intermediária 14, tendo uma diferença de índice (Dn4) com a cobertura óptica externa 16; uma segunda cobertura interna rebaixada 15, tendo uma diferença de índice (Dn5) com a cobertura óptica externa 16 que é inferior, em valor absoluto, à diferença de índice Dn3 entre a primeira cobertura interna rebaixada 13 e a cobertura óptica externa 16; e em que, para um comprimento de onda de 1625 nanometros, a fibra óptica 10 tem perdas de curvatura menores do que ou iguais a 0,1 dB/10 voltas, para um raio de curvatura de 15 milímetros, e perdas de curvatura menores do que ou iguais a 0,5 dB/volta, para um raio de curvatura de 7,5 milímetros.
A fibra de vidro descrita na Publicação do Pedido de Patente U.S. No. US 2007/0280615 Al pode incluir uma ou mais das seguintes características: a diferença de índice entre a segunda cobertura interna rebaixada e a cobertura óptica externa é entre -0,3 x 10 ’3 e -3 x IO’3; a diferença de índice entre o núcleo central e a primeira cobertura interna intermediária é entre 4,5 x 10'3 e 6,0 x 10'3; o núcleo central tem um raio entre 3,5 mícrons e 4,5 mícrons, para uma diferença de índice com a cobertura óptica externa entre 5,0 x 10'3 e 5,6 x 10’3; a primeira cobertura interna intermediária tem um raio entre 9 mícrons e 12 pm; a primeira cobertura interna rebaixada tem um raio entre 14 mícrons e 16 pm; a segunda cobertura interna intermediária tem uma diferença de índice de substancialmente zero com a cobertura óptica externa; a segunda cobertura interna intermediária tem um raio entre 18 mícrons e 20 μπι; a segunda cobertura interna rebaixada tem um raio entre 25 mícrons e 40 μπι; perdas de curvatura menores do que ou iguais a 0,1 dB/100 voltas, para um raio de curvatura de 20 milímetros do comprimento de onda de 1625 nanometros; perdas de curvatura menores do que ou iguais a 1 dB/volta, para um raio de curvatura de 5 milímetros do comprimento de onda de 1625 nanometros; perdas de microcurvatura, de acordo com o chamado método do tambor de diâmetro fixo (“touret à diamètre fixe”), menores do que ou iguais a 0,8 dB/km até um comprimento de onda de 1625 nanometros; um comprimento de onda de corte de cabo menor do que ou igual a 1260 nanometros; um diâmetro do campo de modo entre 8,6 mícrons e 9,5 mícrons, para um comprimento de onda de 1310 nanometros; uma razão (MAC) do diâmetro do campo de modo da fibra a 1.550 nanometros sobre o comprimento de onda de corte eficaz (Xceff), menor do que 8,2; um comprimento de onda de dispersão cromática (λο), entre 1.300 nanometros e 1324 nanometros, com uma inclinação de dispersão cromática inferior ou igual a 0,092 ps/nm2/km deste comprimento de onda.
Em relação à fibra de vidro insensível à curvatura descrita na Publicação do Pedido de Patente U.S. No. US 2007/0280615 Al e com referência à Figura 17, a fibra óptica 10 tem um núcleo central 11, uma primeira cobertura interna intermediária 12 e uma primeira cobertura interna rebaixada 13. A fibra também tem uma segunda cobertura interna intermediária 14 e uma segunda cobertura interna rebaixada 15. Por cobertura interna rebaixada, significa que uma parte radial da fibra 10 tem um índice refrativo menor do que o índice da cobertura óptica externa 16. A primeira cobertura interna rebaixada 13 tem uma diferença de índice com a cobertura óptica externa 16 que é tipicamente menor do que -5 x 10’3, porém que pode alcançar -15 x IO’3. A segunda cobertura interna rebaixada 15 tem uma menor diferença de índice com a cobertura externa 16 do que com a primeira cobertura interna rebaixada 13; esta diferença de índice é tipicamente entre 0,3 x 10'3 e 3 x 10’3.
Como será observado por aqueles tendo habilidade comum na arte, a Figura 17 é uma representação esquemática de uma fibra exemplar. A Figura 17 destina-se à representar as posições relativas do núcleo central 11 e as respectivas camadas de cobertura 11-16 dentro da fibra 10. Portanto, o núcleo central 11 e as camadas de cobertura 11-16 não são necessariamente desenhadas em escala (por exemplo, a cobertura externa 16).
A Figura 18 ilustra um perfil de índice para uma fibra de transmissão descrita na Publicação do Pedido de Patente U.S. No. US 2007/0280615 Al. O perfil ilustrado é um perfil estabelecido (isto é, representativo do perfil teórico da fibra). A fibra realmente obtida, após retirar a fibra de uma preforma, pode ter um perfil ligeiramente diferente.
A fibra de transmissão do índice escalonado descrita inclui um núcleo central, tendo uma diferença de índice (Dni) com uma cobertura óptica externa, que atua como uma cobertura óptica; uma primeira cobertura interna intermediária tendo uma diferença de índice (Dn2) com a cobertura óptica externa; uma primeira cobertura interna rebaixada, tendo uma diferença de índice (Dn3) com a cobertura óptica externa; uma segunda cobertura interna intermediária, tendo uma diferença de índice (Dn4) com a cobertura óptica externa e uma segunda cobertura interna rebaixada, tendo uma diferença de índice Dn5 com a cobertura óptica externa. A diferença de índice (Dn5) é, em valor absoluto, menor do que a diferença de índice (Dn3). Os índices refrativos do núcleo central, nas primeira e segunda camadas internas rebaixadas e nas primeira e segunda camadas internas intermediárias, são substancialmente constantes através da totalidade de suas larguras. O perfil estabelecido é uma fibra de índice escalonado. A largura do núcleo é definida por seu raio (η) e a largura das coberturas é definida por seus respectivos raios externos, (isto é, r2-r5).
A fim de definir um perfil de índice estabelecido para uma fibra óptica, o valor do índice da cobertura externa é geralmente tomado como uma referência. A Figura 18 mostra somente uma pequena parte da cobertura óptica externa e destina-se a esquematicamente ilustrar as diferenças de índice no núcleo. A cobertura óptica externa, de índice substancialmente constante, estende-se até o exterior da fibra óptica. Em outras palavras, não há ainda cobertura óptica tendo diferentes índices refrativos fora da cobertura óptica externa. Os valores do índice para o núcleo central, as coberturas internas rebaixadas e as coberturas intermediárias, são então mostrados como diferenças de índice (Dni,2,3,4,s). Geralmente, a cobertura óptica externa consiste de sílica, porém esta cobertura pode ser dopada, a fim de aumentar ou reduzir seu índice refrativo, (por exemplo, mudar as características de propagação do sinal).
A Tabela (abaixo) provê valores de limitação típicos para os raios e as diferenças de índice que permitem que um perfil de fibra seja obtido de modo que a fibra tenha reduzidas perdas de curvatura, enquanto satisfazendo os critérios para a propagação óptica pela norma G.652 para fibras de transmissão. Os valores r correspondem aos perfis da fibra estabelecidos:
TABELA 6
Ri (μπι) r2 (μ™) r3 (μπι) Γ4 (μπι) r5 (μ™) Dni (IO'3) Dni—Dn2 (IO3) Dn3 (IO3) Dn5 (IO3)
min 35 9,0 14,0 18,0 25,0 5,0 4,5 -5 -0,3
max 4,5 12,0 16,0 20,0 40,0 5,6 6,0 -15 -3
A presença da segunda cobertura interna rebaixada (r5, Dn5), que é menos rebaixada do que a primeira cobertura interna rebaixada, provê uma limitação da presença de formas de evaporação capazes de propagação ao longo da fibra e indução de um aumento no comprimento de onda de corte eficaz. Pela presença da primeira cobertura interna intermediária (r2, Dn2), é possível garantir o próprio confinamento do sinal de modo único do núcleo central e reter um diâmetro do campo de modo compatível com a norma
G.652. Pela presença da primeira cobertura interna profundamente rebaixada (r3, Dn3), as perdas de curvatura podem ser ainda reduzidas.
A fibra de transmissão descrita na Publicação do Pedido de Patente U.S. No. US 2007/0280615 Al, tendo um perfil de índice tal como descrito previamente, tem reduzidas perdas de curvatura nos comprimentos de onda de uso.
Em particular, para um comprimento de onda de 1625 nanometros, a fibra descrita tem perdas de curvatura menores do que ou iguais a 0,1 dB, para um enrolamento de 100 voltas em tomo de um carretei com um raio de curvatura de 20 milímetros; perdas de curvatura menores do que ou iguais a 0,1 dB, para um enrolamento de 10 voltas em tomo de um carretei com um raio de curvatura de 15 milímetros; perdas de curvatura menores do que ou iguais a 0,2 dB, para um enrolamento de uma volta em tomo de um carretei com um raio de curvatura de 10 milímetros; perdas de curvatura menores do que ou iguais a 0,5 dB, para um enrolamento de uma volta em tomo de um carretei com um raio de curvatura de 7,5 milímetros; perdas de curvatura menores do que ou iguais a 1 dB, para um enrolamento de uma volta em tomo de um carretei com um raio de curvatura de 5 milímetros.
A fibra descrita tem ainda menores perdas de curvatura no comprimento de onda de 1.550 nanometros. Em particular, para um comprimento de onda de 1.550 nanometros, a fibra tem perdas de curvatura menores do que ou iguais a 0,02 dB, para um enrolamento de 10 voltas em tomo de um carretei com um raio de curvatura de 15 milímetros; perdas de curvatura menores do que ou iguais a 0,05 dB, para um enrolamento de uma volta em tomo de um carretei ou um raio de curvatura de 10 milímetros; perdas de curvatura menores do que ou iguais a 0,2 dB, para um enrolamento de uma volta em tomo de um carretei com um raio de curvatura de 7,5 milímetros.
Além disso, a fibra descrita também tem perdas de microcurvatura reduzidas, quando comparadas com um SSMF. As perdas de microcurvatura podem ser estimadas com um chamado teste de grade (10 agulhas de 1,5 milímetros) no comprimento de onda de 1.550 nanometros. Este teste usa uma grade, formada com dez agulhas polidas com um diâmetro de 1,5 milímetros e afastadas entre si por 1 cm. A fibra passa através da grade, sobre as duas passagens, ortogonalmente ao eixo geométrico das agulhas. A fibra e a grade são pressionadas entre duas placas rígidas cobertas com uma camada de cerca de 3 milímetros de espuma de polietileno de elevada densidade. As camadas do conjunto (isto é, placas, grades, fibra) são posicionadas horizontalmente e o conjunto é coberto com uma massa de 250 gramas. Com este teste, a fibra tem perdas de microcurvatura menores do que ou iguais a 0,025 dB a 1.550 nanometros.
As perdas de microcurvatura podem também ser estimadas pelo chamado método do tambor de diâmetro fixo em um comprimento de onda de 1625 nanometros. Este método é descrito na recomendação técnica da Intemational Electrotechnical Commission of subcomitê 86A sob referência IEC TR62221. O diâmetro do tambor usado é de 60 cm; o tambor é coberto com lixa extra fina. Com este método a fibra descrita tem perdas de microcurvatura menores do que ou iguais a 0,8 dB/km a 1625 nanometros.
Além disso, a fibra descrita satisfaz os critérios da norma G.652.
Em particular, tem um comprimento de onda de corte eficaz Àceff menor do que 1330 nanometros, de modo que o comprimento de onda de corte de cabo Àcc seja menor do que 1260 nanometros, em complacência com a norma G.652. A fibra descrita também tem um MFD entre 8,6 mícrons e 9,5 mícrons, para um comprimento de onda de 1310 nanometros.
A fibra descrita pode também ter uma razão MAC de até cerca de 8,2. O produto para manufaturar esta fibra é, portanto, melhor, porque não há mais qualquer necessidade para selecionar exclusivamente fibras com um
MAC menor do que 7,9.
A Figura 19 ilustra graficamente as perdas de curvatura a 1625 nanometros versus os raios de curvatura para um SSMF, para uma fibra idêntica com a fibra descrita na Publicação do Pedido de Patente U.S. No. US 2007/0280615 Al, porém sem a segunda seção rebaixada e para duas fibras, como descrito na Publicação do Pedido de Patente U.S. No. 2007/0280615 Al.
Uma primeira curva (3 A) mostra as perdas de curvatura de um índice escalonado SSMF. Esta fibra tem um MAC de 8,1. Observa-se que para pequenos raios de curvatura, menores do que 7,5 milímetros, as perdas de curvatura aumentam consideravelmente e excedem o valor de ldB para um enrolamento de uma volta. Uma tal fibra convencional, atualmente usada para transmissões de longa distância, não é, portanto, adequada para uma aplicação FFTH ou FTTC, visto que nenhuma pode ser enrolada em uma caixa miniatura de um módulo óptico, nem ser submetida a possíveis curvaturas acidentais relacionadas com a instalação sem induzir a fortes perdas ópticas.
Uma segunda curva (3B) mostra as perdas de curvatura de uma fibra sem qualquer segunda seção rebaixada. Esta fibra tem um MAC de 8,2 e satisfaz os critérios da norma G.652. Observa-se que para pequenos raios de curvatura, menores do que 7,5 milímetros, as perdas de curvatura são menores do que 1 dB/volta. Por outro lado, as perdas de curvatura permanecem relativamente significativas para maiores raios de curvatura. Assim, a fibra tem perdas de curvatura da ordem de 0,5 dB, para um enrolamento de 10 voltas em tomo de um carretei com um raio igual a 20 milímetros, e da ordem de 0,4 dB, para um enrolamento de 100 voltas em tomo de um carretei com um raio igual a 20 milímetros. Estes valores de perda de curvatura, para raios de curvatura de 15 milímetros e 20 milímetros, não permitem que esta fibra seja usada em caixas de armazenagem com tais raios de enrolamento.
Uma terceira curva (3C) mostra as perdas de curvatura de uma fibra como descrito. A fibra correspondendo a esta curva tem um MAC de 8,2 e satisfaz os critérios da norma G.652. Observa-se que para pequenos raios de curvatura, menores do que 7,5 milímetros, as perdas de curvatura são da ordem de 0,4 dB/volta, menores do que o valor máximo preferido de 0,5 dB/volta; e para um raio de curvatura de 10 milímetros, a fibra descrita tem perdas de curvatura da ordem de 0,2 dB/volta (isto é, o valor limitante superior alvejado). Também, para raios de curvatura maiores, as perdas de curvatura permanecem limitadas; assim, para um raio de curvatura de 15 milímetros, a fibra tem perdas de curvatura da ordem de 0,04 dB/10 voltas, menores do que o valor máximo preferido de 0,1 dB/10 voltas; e para um raio de curvatura de 20 milímetros, a fibra descrita tem perdas de curvatura da ordem de 0,03 dB/100 voltas, menores do que o valor máximo preferido de 0,1 dB/100 voltas.
Uma quarta curva (3D) mostra as perdas de curvatura de outra fibra de acordo com a Publicação do Pedido de Patente U.S. No. US 2007/0280615 Al. A fibra correspondendo a esta curva tem um MAC de 8,1 e satisfaz os critérios da norma G.652. Observa-se que para pequenos raios de curvatura, menores do que 7,5 milímetros, as perdas de curvatura são da ordem de 0,1 dB/volta, menores do que o valor máximo preferido de 0,5 dB/volta; e para um raio de curvatura de 10 milímetros, a fibra descrita tem perdas de curvatura da ordem de 0,07 dB/volta, menores do que o valor máximo preferido de 0,2 dB/volta. Também, para maiores raios de curvatura, as perdas de curvatura permanecem limitadas; assim, para um raio de curvatura de 15 milímetros, a fibra descrita tem perdas de curvatura da ordem de 0,04 dB/10 voltas, menores do que o valor máximo preferido de 0,1 dB/10 voltas; e para um raio de curvatura de 20 milímetros, a fibra descrita tem perdas de curvatura da ordem de 0,01 dB/100 voltas, menores do que o valor máximo preferido de 0,01 dB/100 voltas.
Já outra fibra de vidro insensível à curvatura exemplar para uso na presente invenção é descrita na Publicação do Pedido de Patente U.S. No. US 2008/0152288 Al e seu Pedido de Patente U.S. No. 11/999.333 relacionado para uma Optical Fiber (Flammer et al.). Combinando-se (zj uma fibra de vidro insensível à curvatura, tendo o perfil de índice refrativo como descrito na Publicação do Pedido de Patente U.S. No. US 2008/0152288 Al, e um revestimento de acordo com a presente invenção, podem ser obtidas fibras ópticas tendo reduções excepcionais na sensibilidade de microcurvatura.
A fibra de vidro insensível à curvatura da Publicação do Pedido de Patente U.S. No. US 2008/0152288 Al (isto é, a fibra descrita) possui (zj um núcleo tendo um raio η que inclui pelo menos dois dopantes de núcleo, em que o núcleo tem uma diferença de índice refrativo Anj com uma cobertura óptica externa (por exemplo, uma cobertura óptica exterior); (ii) uma primeira cobertura interna (isto é, uma cobertura intermediária) tendo um raio r2, e uma diferença de índice refrativo An2 com a cobertura externa; e (iii) uma segunda cobertura interna rebaixada (isto é, uma vala rebaixada) tendo um raio r3, e uma diferença de índice refrativo Δη3 com a cobertura externa de menos do que -3 x 10-3; e em que a concentração radial de pelo menos um dos dopantes de núcleo varia substancial e continuamente através da região do núcleo.
De acordo com formas de realização exemplares, a fibra descrita pode incluir um ou mais dos seguintes aspectos adicionais:
- A concentração radial de pelo menos um dos dopantes de núcleo varia continuamente através da região inteira do núcleo;
- A concentração radial de cada um de pelo menos dois dopantes de núcleo varia continuamente através da região inteira do núcleo;
- A variação radial de pelo menos uma concentração de dopante de núcleo é de modo que seu primeiro derivativo seja proporcional à fração de potência radial P(r) do sinal óptico transmitido na fibra óptica;
- A fibra óptica tem, em um comprimento de onda de 1.550 nanometros, uma largura de espectro Brillouin espontânea maior do que ou igual a 100 MHz;
- A variação de pelo menos uma concentração de dopante de núcleo corresponde a uma variação de índice refrativo maior do que ou igual a 1 x 10-3;
- Os dopantes de núcleo são selecionados de germânio (Ge), flúor (F), fósforo (P), alumínio (Al), cloro (Cl), boro (B), nitrogênio (N) e/ou metais alcalinos;
- Um dos dopantes de núcleo é o germânio (Ge), a concentração de germânio varia radialmente no núcleo entre cerca de 1 e 20 % em peso, com base na composição total do núcleo (isto é, massa). Em outras palavras, em qualquer posição dentro do núcleo, a concentração de germânio varia entre 1 e 20 % em peso (isto é, uma concentração radial de cerca de 1-20 % em peso de germânio).
- Um dos dopantes de núcleo é o flúor (F), a concentração de flúor varia radialmente no núcleo entre cerca de 0,3 e 8 % em peso, com base na composição total do núcleo (isto é, massa). Em outras palavras, em qualquer posição dentro do núcleo a concentração de flúor varia entre 0,3 e 8 % em peso (isto é, uma concentração radial de cerca de 0,3-8 % em peso de flúor).
- Um dos dopantes de núcleo é o fósforo (P), a concentração de fósforo varia radialmente no núcleo entre cerca de 1 e 10 % em peso, com base na composição total do núcleo (isto é, massa). Em outras palavras, em qualquer posição dentro do núcleo a concentração de fósforo varia entre 1 e 10 % em peso (isto é, uma concentração radial de cerca de 1-10 % em peso de fósforo).
- A segunda cobertura interna rebaixada inclui germânio em uma concentração radial entre 0,5 % em peso e 7 % em peso, com base na composição total da segunda cobertura interna (isto é, massa). Diferentemente citado, em qualquer posição dentro da segunda cobertura interna a concentração de germânio é entre cerca de 0,5 e 7 % em peso.
- A diferença de índice refrativo Δη3 entre a segunda cobertura interna e a cobertura externa é maior do que cerca de -15 x 10-3;
- A fibra óptica tem, em um comprimento de onda de 1.550 nanometros, uma área eficaz maior do que ou igual a 50 pm2;
- A fibra óptica tem, em um comprimento de onda de 1.550 nanometros, uma atenuação menor do que ou igual a 0,3 dB/km;
- A fibra óptica tem, em um comprimento de onda de 1625 nanometros, perdas de curvatura que são menores do que cerca de 0,1 dB para um enrolamento de dez voltas em tomo de um raio de curvatura de 15 milímetros; menores do que cerca de 0,2 dB para um enrolamento de uma volta em tomo de um raio de curvatura de 10 milímetros; e menores do que cerca de 0,5 dB para um enrolamento de uma volta em tomo de um raio de curvatura de 7,5 milímetros;
- A fibra óptica tem, em um comprimento de onda de 1.550 nanometros, perdas de curvatura que são menores do que cerca de 0,02 dB para um enrolamento de dez voltas em tomo de um raio de curvatura de 15 milímetros; menores do que cerca de 0,05 dB para um enrolamento de uma volta em tomo de um raio de curvatura de 10 milímetros; e menores do que cerca de 0,2 dB para um enrolamento de uma volta em tomo de um raio de curvatura de 7,5 milímetros;
- A fibra óptica tem, até um comprimento de onda de 1625 nanometros, perdas de microcurvatura, medidas pelo chamado método de tambor de diâmetro fixo, de 0,8 dB/km ou menores.
Em um aspecto (e com referência à Figura 20), a fibra de vidro insensível à curvatura, descrita na Publicação do Pedido de Patente U.S. No. US 2008/0152288 Al, inclui um núcleo 11 (isto é, a região do núcleo central em que o sinal óptico a ser transmitido é guiado) e uma região de cobertura para confinamento do sinal óptico dentro do núcleo 11. A região de cobertura inclui uma primeira cobertura interna 12, uma vala rebaixada 13 (ou segunda cobertura interna rebaixada), e uma cobertura externa 14 (por exemplo, uma cobertura óptica externa). A vala rebaixada 13, tipicamente, tem uma diferença de índice refrativo com a cobertura externa 14 que é menor do que 3 x 10‘3 (por exemplo, menor do que cerca de -15 x 10'3).
A região do núcleo da fibra descrita inclui pelo menos dois dopantes, cujas concentrações, de fato, variam continuamente através do raio inteiro da região do núcleo. Tipicamente, a variação substancialmente contínua da concentração dopante radial é progressiva (por exemplo, aumentando continuamente em uma direção radial) ou regressiva (por exemplo, diminuindo continuamente em uma direção radial). Como dito, a concentração dopante radial pode tanto aumentar como diminuir em uma direção radial.
A variação do primeiro dopante (por exemplo, germânio) é compensada pela variação do segundo dopante (por exemplo, flúor), para ser obtido um perfil de índice refrativo predeterminado da região do núcleo. A região do núcleo permanece longitudinalmente homogênea ao longo da fibra óptica (isto é, concentrações dos dopantes de núcleo são constantes ao longo do comprimento da fibra óptica).
Como será observado por aqueles tendo habilidade comum na arte, dependendo da aplicação, a fibra óptica tem um perfil de índice refrativo alvo que é definido de acordo com vários parâmetros (isto é, diâmetro do campo de modo, parâmetros de dispersão cromática, comprimento de onda de corte eficaz e área eficaz).
A variação de concentração de dopante na direção radial da fibra óptica, particularmente em seu núcleo, amplia o espectro Brillouin e, portanto, aumenta o limiar de Brillouin. Uma variação de dopante suave garante a distribuição de potência de modo uniforme para as diferentes concentrações de dopantes e limita perdas de fibra. O uso de pelo menos dois dopantes na fibra óptica facilita a realização de um perfil de índice refrativo alvo e reduz o impacto da redução SBS nos outros parâmetros ópticos, particularmente, diâmetro do campo de modo e parâmetros de dispersão cromática. A fibra descrita possui um perfil de índice refrativo que satisfaz a norma G.652 acima mencionada.
A Figura 14 representa um perfil de índice refrativo nominal de uma fibra óptica de transmissão de modo único exemplar. Como esquematicamente representado na Figura 20, a fibra óptica exemplar 10 inclui (z) um núcleo central 11, tendo diferença de índice refrativo Ani com uma cobertura externa 14; (ii) uma primeira cobertura interna 12 (isto é, uma cobertura intermediária), tendo uma diferença de índice refrativo An2 com a cobertura externa 14; e (zzz) uma vala rebaixada 13, tendo uma diferença de índice refrativo Δη3 com a cobertura externa 14. A largura do núcleo 11 é definida por seu raio η e a largura das coberturas por seus respectivos raios externos r2 e r3.
Para definir um perfil de índice refrativo nominal para uma fibra óptica, o índice da cobertura externa é geralmente tomado como uma referência. Os valores de índice do núcleo central e das coberturas são então providos como diferenças de índice (isto é, Δπι.2,3) com a cobertura externa. Geralmente, a cobertura externa é formada de silica, porém pode ser dopada para aumentar ou reduzir seu índice refrativo, tal como para modificar as características de propagação de sinal.
Cada seção do perfil de índice refrativo da fibra óptica pode, portanto, ser definida empregando-se integrais que associam as variações dos índices reffativos com o raio de cada seção de fibra. Vide Figura 20.
Desta maneira, três integrais podem ser definidas para a fibra óptica, que representam a superfície de núcleo I], a superfície da primeira cobertura interna I2 e a superfície da segunda cobertura interna rebaixada I3. A este respeito, a expressão “superfície” não é para ser interpretada geometricamente (isto é, estruturalmente), porém deve ser entendida, em vez disso, descrever a área sob a curva (isto é, r-Δη), tal como representado na
Figura 14.
Estas três integrais podem ser expressas como a seguir:
rl
71 = J An(r) · dr ~ η x Δηΐ o
r2 /2 = J A»(r) dr « (r2 ™η)χΔ«2 rl
73 = J A/?(r) · dr ~ (η ™ γ2)χΔ«3
A Tabela 7 (abaixo) fornece os valores de limite dos raios e as diferenças de índice refrativo, e os valores de limite da integral Ib que são necessários de modo que a fibra óptica mostre reduzidas perdas de curvatura e perdas de microcurvatura, enquanto satisfazendo os critérios de propagação óptica da norma G.652 para fibras de transmissão. Os valores providos na Tabela 7 são os perfis nominais das fibras ópticas exemplares.
TABELA 7
Π (pm) Γ2 (pm) r3 (pm) ri/r2 Δηι (IO’3) Δη2 (IO3) ΔΠ3 (IO’3) Δηΐ - Δη2 (ΙΟ3) Ii (pmx 10’3)
Min 3,5 7,5 12,0 0,27 4,2 -1,2 -15 3,9 17
Max 4,5 14,5 25,0 0,5 6,2 1,2 -3 5,9 24
A integral Ii do núcleo central influencia o formato e o tamanho do modo de propagação fundamental do sinal da fibra óptica. Um valor integral para o núcleo central entre 17 x 10 mícrons e 24 x 10 mícrons toma possível, em particular, manter um diâmetro do campo de modo que é compatível com a norma G.652. Além disso, a vala rebaixada An3 toma possível melhorar perdas de curvatura e perdas de microcurvatura em SSMF.
A região do núcleo da fibra descrita inclui pelo menos dois dopantes cujas respectivas concentrações variam substancial e continuamente através de essencialmente a região inteira do núcleo, enquanto mantendo-se pré-determinado o perfil de índice refrativo da região do núcleo. Aqueles tendo habilidade comum na arte observarão que a concentração do dopante radial poderia ser inalterada através de pequenos incrementos (isto é, segmentos radiais). Isto dito, como um assunto prático, a concentração do dopante radial tipicamente varia continuamente através do raio do núcleo. Vide Figuras 21b-21c.
Como observado, isto permite a ampliação do espectro Brillouin e, portanto, aumenta o limiar de Brillouin. Devido à variação da concentração do dopante ser compensada, a fim de conservar um prédeterminado perfil de índice refrativo, notavelmente, na região do núcleo, os critérios de propagação óptica da norma G.652 não são arriscados pela presença de pelo menos dois dopantes no núcleo. Além disso, a primeira cobertura interna (An2, r2) garante que a potência óptica permaneça na região do núcleo sem a vala rebaixada (Δη3, r3) adversamente impactar a produção da potência óptica.
Para uma propagação de sinal em um comprimento de onda de 1.550 nanometros, a fibra descrita tem uma largura de espectro Brillouin espontânea, que é pelo menos cerca de 100 MHz. Um tal espectro Brillouin ampliado aumenta eficazmente o limiar de Brillouin de pelo menos um fator de dois (ou por cerca de três dB na escala logarítmica), quando em comparação com uma fibra de modo único padrão (SSMF). A fibra descrita obtém um limiar de Brillouin muito mais elevado, em comparação com as fibras de transmissão de padrão com perda de fibra limitada (por exemplo, menos do que 0,3 dB/km em um comprimento de onda de 1.550 nanometros), sem mudança significativa nos parâmetros de transmissão óptica.
O primeiro núcleo dopante (por exemplo, germânio) é escolhido para obter-se variações fortes e contínuas em densidade e elasticidade no material da fibra. De acordo com uma forma de realização, a distribuição radial da primeira concentração do dopante Cd(r) é de modo que seu primeiro derivativo seja proporcional à fração de potência radial P(r) do sinal óptico transmitido na fibra de acordo com a seguinte equação (em que cc é uma constante):
<ICAr) dr = <Χ·Ρ(η)
Esta fração de potência radial P(r) é expressa em watt por metros, cuja integral é igual a potência P total transmitida de acordo com a seguinte relação:
J P(r)dr = P
De acordo com outra forma de realização, a vala rebaixada (isto é, a segunda cobertura interna) pode incluir germânio cm uma concentração entre cerca de 0,5 e 7 % em peso, tipicamente, em uma concentração de menos do que cerca de 1,5 % em peso (por exemplo, entre cerca de 0,5 e 1,5 % em peso), mesmo se o índice precisar ser menor do que 3 x 10'3. A presença de germânio na vala rebaixada modifica a viscosidade da sílica e o coeficiente óptico-elástico da vala rebaixada, desse modo melhorando a sensibilidade de microcurvatura.As Figuras 21a, 21b e 21c referem-se a uma fibra óptica exemplar como descrito. A fibra óptica das Figuras 21a-21c possui um perfil de núcleo escalonado. O núcleo tem um dado valor de índice refrativo constante; a vala rebaixada c separada do núcleo por uma camada interna intermediária (isto é, a primeira camada interna). A Figura 21a ilustra o perfil de índice refrativo da fibra óptica exemplar usando unidades arbitrárias.
Voltando à Figura 21b e à Figura 21c, a região do núcleo da fibra inclui um primeiro dopante, germânio (Ge), que é sabido aumentar o valor do índice refrativo da sílica, e um segundo dopante, flúor (F), que é sabido diminuir o valor do índice refrativo da sílica. A Figura 21b e a Figura 21c ilustram concentrações de dopante em peso percentual. A concentração de pelo menos um dos dopantes do núcleo varia essencial e continuamente através da região inteira do núcleo.
Com respeito à fibra óptica exemplar, representada nas Figuras 21a, 21b e 21c, ambos dopantes variam continuamente (e progressivamente) através da região inteira do núcleo. O uso de pelo menos dois dopantes garante que o perfil de índice reffativo do núcleo seja mantido em um perfil nominal, a fim de serem obtidas características de transmissão óptica desejáveis. De fato, devido ao segundo dopante poder compensar quanto à variação de índice refrativo introduzido pela variação da concentração do primeiro dopante, um perfil de índice refrativo alvo pode ser obtido.
A variação de pelo menos uma concentração do dopante de núcleo introduz variação de densidade e elasticidade na seção de fibra óptica que amplia o espectro Brillouin e, desse modo, aumenta o limiar de Brillouin. A variação da concentração de dopante de núcleo deve ser grande o bastante para introduzir suficiente variação de densidade e elasticidade a fim de reduzir SBS.
A invenção alcançou resultados satisfatórios, se pelo menos um dos dopantes de núcleo tem uma variação de concentração através da região inteira do núcleo que corresponda a uma variação de índice refrativo, que é pelo menos cerca de 1 x 10‘3 (isto é, variação da concentração de dopante de núcleo suficiente para obter esta variação de índice refrativo, se não compensada por outro dopante de núcleo). Em outras palavras, a variação da primeira concentração de dopante (isto é, entre as concentrações de dopante radiais máxima e mínima) deve ser de modo que, sem a compensação de um segundo dopante, uma variação de índice refrativo de pelo menos 1 x 10'3 seria obtida no núcleo.
Como esquematicamente representado nas Figuras 21b-21c, a concentração de germânio varia progressivamente de 5,8 % em peso a 12 % em peso, e a concentração de flúor varia progressivamente de 0,1 % em peso a 1,7 % em peso.
A variação suave e regular de concentração de dopante garante a distribuição de potência de modo uniforme para a diferente concentração de dopante e limita perdas de fibra. As simulações realizadas em uma fibra óptica exemplificada nas Figuras 21a, 21b e 21c fornecem, em um comprimento de onda de sinal de 1.550 nanometros, uma largura de espectro Brillouin espontânea maior do que 100 MHz e uma potência limiar SBS aumentada (isto é, aumentada por pelo menos um fator de dois em comparação com quando comparada com uma fibra de modo único padrão), e uma perda de Rayleigh limitada de cerca de 0,013 dB/km. A despeito deste aumento de perda de Rayleigh, a fibra descrita mantém complacência com a norma G.652, tendo perdas de atenuação de menos do que cerca de 0,3 dB/km a 1.550 nanometros.
Como observado, as Figuras 21a, 21b e 21c representam um exemplo da fibra descrita. Outros dopantes, que não o germânio (Ge) e o flúor (F), podem ser usados para obter-se uma fibra óptica com SBS reduzido. A este respeito, a região do núcleo inclui pelo menos dois dopantes que podem ser selecionados de germânio (Ge), flúor (F), fósforo (P), alumínio (Al), cloro (Cl), boro (B), nitrogênio (N) e/ou metais alcalinos. Na medida em que um dos dopantes de núcleo é o germânio (Ge), a concentração tipicamente cai entre cerca de 1 e 20 % em peso; na medida em que um dos dopantes de núcleo é o flúor (F), a concentração é tipicamente menor do que 10 % em peso (por exemplo, entre cerca de 0,3 e 8 % em peso); na medida em que um dos dopantes de núcleo é o fósforo (P), a concentração tipicamente cai entre cerca de 1 e 10 % em peso.
A fibra óptica exemplar, representada nas Figuras 21a-21c, possui uma vala rebaixada para reduzir sua sensibilidade a perdas de curvatura. A fibra descrita, portanto, combina baixas perdas de curvatura e elevado limiar de Brillouin.
Convencionalmente, partindo-se do ensinamento de J.
Botineau et al. em Effective Stimulated Brillouin Gain in Single Mode Optical Fibers, Electronics Letters, Vol. 31, No. 23 (1995), uma pessoa tendo habilidade comum na arte escolhería um perfil de índice refrativo com formato triangular ou formato parabólico para aumentar o limiar de Brillouin e podería empregar uma vala externa para reduzir perdas de curvatura. Esta abordagem convencional, entretanto, apresenta complacência com as difíceis especificações G.652.
A Figura 22 compara quatro diferentes tipos de formatos de perfil de índice refrativo: um típico perfil de índice refrativo escalonado sem vala (isto é, SSMF); um perfil de índice refrativo de núcleo escalonado com uma vala na cobertura (por exemplo, a fibra óptica das Figuras 21a-21c); um perfil de índice refrativo de núcleo triangular com uma vala na cobertura; e um perfil de núcleo parabólico com uma vala na cobertura. Para cada um, numerosos perfis de índice refrativo com diferentes diâmetros de núcleo e nível de dopante máximo, foram simulados.
A Figura 22 representa o comprimento de onda de dispersão zero λο e a inclinação da dispersão do comprimento de onda de dispersão zero. A área retangular indica os parâmetros das especificações G.652 para aquelas características ópticas. Os perfis de fibra tendo comprimentos de onda de corte demasiadamente elevados e não se conformando com o diâmetro do campo de modo nominal a 1310 nanometros, a fim de não serem complacentes com as especificações G.652, foram omitidos.
A Figura 22 mostra que adicionando-se uma vala rebaixada a um perfil SSMF, restringe-se a flexibilidade do perfil para produção e, assim, aumenta-se a taxa de rejeição de fibra. Empregando-se um perfil de índice refrativo de núcleo triangular com uma vala na cobertura, resulta em fibras ópticas que não satisfazem as necessidades G.652. Um perfil de índice refrativo de núcleo parabólico com uma vala na cobertura produz algumas fibras ópticas dentro das especificações G.652, porém a zona de tolerância é estreita e muitos refugos seriam esperados.
A fibra de vidro insensível à curvatura descrita na Publicação do Pedido de Patente U.S. No. US 2008/0152288 Al alcança reduzidas perdas de curvatura e microcurvatura, bem como um limiar de Brillouin muito mais elevado, em comparação com as fibras ópticas de transmissão padrão. A fibra descrita pode ser usada em um módulo receptor de um sistema FTTH ou em um módulo transmissor para entrada de sinais de elevada potência em um sistema de telecomunicação, ou em um cabo de transmissão óptica de longo arrasto de elevada taxa de bits, com perdas ópticas reduzidas. Além disso, a fibra descrita é compatível com os sistemas comercializados, visto que satisfaz a norma G.652.
Em uma forma de realização, a fibra descrita exibe, em um comprimento de onda de 1310 nanometros, uma inclinação de dispersão cromática de 0,092 ps/(nm2.km) ou menor; um cancelamento de dispersão cromática em um comprimento de onda entre 1.300 e 1324 nanometros; e um comprimento de onda de corte cabeado de 1260 nanometros ou menor.
Em outra forma de realização, a fibra descrita tem, em um comprimento de onda de 1.550 nanometros, uma área superior eficaz superior ou igual a 50 pm2, tipicamente 80 pm2, e atenuação a 1.550 nanometros de menos do que ou igual a 0,3 dB/km. Tal fibra óptica de acordo com esta forma de realização é adequada para uso na transmissão de dados nos sistemas de telecomunicação.
A este respeito, um sistema de transmissão óptica exemplar pode incluir um transmissor óptico emitindo sinais ópticos em uma faixa predeterminada de comprimento de onda, uma fibra óptica de transmissão e um receptor óptico recebendo o sinal óptico com melhorada relação sinal-ruído (SNR) devido à reduzida SBS e limitado aumento nas perdas de fibra (por exemplo, atenuação). Quando comparado com sistemas convencionais, o transmissor óptico pode introduzir na fibra óptica um sinal óptico com mais elevada potência, a potência do limiar de Brillouin para a fibra óptica de transmissão sendo aumentada por pelo menos um fator de dois, em comparação com um SMF convencional.
Em outra forma de realização, a fibra descrita tem, em um comprimento de onda de 1625 nanometros, melhoradas perdas de curvatura como a seguir: menores do que cerca de 0,1 dB, para um enrolamento de dez voltas em tomo de um raio de curvatura de 15 milímetros; menores do que cerca de 0,2 dB, para um enrolamento de uma volta em tomo de um raio de curvatura de dez milímetros; e menores do que cerca de 0,5 dB, para um enrolamento de uma volta em tomo de um raio de curvatura de 7,5 milímetros.
Da mesma maneira, a fibra descrita tem, em um comprimento de onda de 1.550 nanometros, perdas de curvatura melhoradas como a seguir: menores do que cerca de 0,02 dB, para um enrolamento de dez voltas em tomo de um raio de curvatura de 15 milímetros; menores do que cerca de 0,05 dB, para um enrolamento de uma volta em tomo de um raio de curvatura de dez milímetros; e menores do que cerca de 0,2 dB, para um enrolamento de uma volta em tomo de um raio de curvatura de 7,5 milímetros.
Além disso, para comprimentos de onda de até 1625 nanometros, a fibra descrita demonstra perdas de microcurvatura de menos do que 0,8 dB/km, medidas pelo chamado método de tambor de diâmetro fixo. Portanto, tal fibra óptica é adequada para implementação em módulos ópticos ou caixas de armazenagem para uso em sistemas FTTH ou FTTC.
★ * ★
Já outra fibra de vidro insensível à curvatura exemplar para uso na presente invenção é descrita no Pedido de Patente U.S. No. 61/112.006 para uma Bend-Insensitive Single-Mode Optical Fiber (de Montmorillon et al). Combinando-se (z) uma fibra de vidro insensível à curvatura, tendo o perfil de índice reffativo como descrito no Pedido de Patente U.S. No.
61/112.006, e o revestimento de acordo com a presente invenção, podem ser obtidas fibras ópticas tendo virtualmente insignificante sensibilidade à tensões induzidas por microcurvatura.
A fibra de vidro insensível à curvatura descrita no Pedido de Patente U.S. No. 61/112.006 (isto é, a “fibra descrita”) inclui um núcleo central, uma cobertura intermediária e uma vala rebaixada. O perfil de índice refrativo é otimizado, para melhorar as perdas de curvatura por um fator de dez em relação às restrições impostas pela norma G.652, enquanto mantendose um diâmetro do campo de modo compatível com a norma G.652 e garantindo-se uma atenuação suficiente do modo LP11.
Em particular, a superfície do núcleo, bem como a superfície e o volume da vala rebaixada, são otimizados para melhorar as consideráveis perdas de curvatura. A superfície do núcleo ou a superfície da vala rebaixada não deve estender-se geometricamente, porém deve corresponder aos valores considerando-se duas dimensões - o produto do raio e a diferença de índice. Similarmente, o volume da vala rebaixada corresponde a um valor considerando-se três dimensões - o produto do quadrado do raio e a diferença de índice.
A fibra descrita inclui, de seu centro para sua periferia, um núcleo central, uma cobertura intermediária, uma vala rebaixada e uma cobertura óptica externa. O núcleo central tem um raio η e uma diferença de índice positiva Anj com a cobertura óptica externa. A cobertura intermediária tem um raio r2 e uma diferença de índice positiva An2 com a cobertura óptica externa. A diferença An2 é menor do que a diferença de índice Ani do núcleo. A vala rebaixada tem um raio r3 e uma diferença de índice negativa An3 com a cobertura óptica externa. A fibra descrita é ainda caracterizada pelo fato de ter (i) um diâmetro do campo de modo (MDF) entre 8,6 mícrons e 9,5 mícrons em um comprimento de onda de 1310 nanometros e (ií) perdas de curvatura menores do que 0,25 x 10'3 dB/voltas para um raio de curvatura de 15 milímetros e um comprimento de onda de 1.550 nanometros. O comprimento da fibra requerido para a atenuação do modo LP11, para 19,3 dB de alcance em um comprimento de onda de 1260 nanometros, é menor do que 90 metros.
De acordo com uma forma de realização da fibra, a superfície integral do núcleo central (VOi), definida como rl = J A#(r).d> ~ x Δ/ζ1 ,
Ô
3 e entre 20,0 x 10' mícrons e 23,0 x 10' mícrons. A superfície integral da vala rebaixada (V03), definida como r3 Jjg = JÁn(r),dr « (r3 - r,) X An3 , r2 é entre -55,0 x 10'3 mícrons e -30,0 x 10'3 mícrons. A integral volumétrica da vala rebaixada (Vi3), definida como,
F13 ~ 2.J A/j(r)z.t7r ~ (rj - η2) χΑλ, , é entre -1200 x 10'3 pm2 e -750 x 10'3 pm2.
Em formas de realização preferidas, a fibra tem propriedades físicas e parâmetros operacionais com melhorada resistência à perdas de curvatura. Por exemplo, a fibra tem um comprimento de onda de corte eficaz Àceff maior do que 1350 nanometros, o comprimento de onda de corte eficaz sendo medido como o comprimento de onda em que o sinal óptico toma-se de modo único, após propagação através de dois metros de fibra. A fibra tem, para um comprimento de onda de 1.550 nanometros, perdas de curvatura menores do que ou iguais a 7,5 x IO'3 dB/volta, para um raio de curvatura de 10 milímetros, perdas de curvatura menores do que ou iguais a 0,05 dB/volta, para um raio de curvatura de 7,5 milímetros, e perdas de curvatura menores do que 0,15 dB/volta, para um raio de curvatura de 5 milímetros.
A fibra descrita aqui também apresenta reduzidas perdas de curvatura em comprimentos de onda mais elevados. Por exemplo, em um comprimento de onda de 1625 nanometros a fibra tem perdas de curvatura menores do que 1,5 x 10'3 dB/volta, para um raio de curvatura de 15 milímetros, perdas de curvatura menores do que ou iguais a 25 x 10‘3 dB/volta, para um raio de curvatura de 10 milímetros, perdas de curvatura menores do que ou iguais a 0,08 dB/volta, para um raio de curvatura de 7,5 milímetros, e perdas de curvatura menores do que 0,25 dB/volta, para um raio de curvatura de 5 milímetros. Portanto, em uma forma de realização preferida, a fibra tem um comprimento de onda de corte de 1.300 nanometros e 1400 nanometros, com o comprimento de onda de corte medido como o comprimento de onda em que o sinal óptico não mais é de modo único após propagação através de 5 metros de fibra. O comprimento de onda de corte é distinguido do corte de cabo, medido como o comprimento de onda em que a atenuação do modo LP11 é maior do que ou igual a 19,3 dB após propagação através de 22 metros de fibra. A fibra tem um comprimento de onda de corte de cabo entre 1.250 nanometros e 1.300 nanometros.
Uma terceira medição em debate aqui é o comprimento de onda de corte teórico, medido como o comprimento de onda em que o modo LP11 é propagado em modo de vazamento. Em uma forma de realização, a fibra tem um comprimento de onda de corte teórico menor do que ou igual a 1.250 nanometros. A fibra tem uma atenuação do modo LP11 maior do que 5 dB, após propagação através de 22 metros de fibra em um comprimento de onda de 1260 nanometros.
Os parâmetros operacionais descritos acima resultam das propriedades físicas preferidas da fibra. Em uma forma de realização, o núcleo central da fibra tem um raio entre 3,8 mícrons e 4,35 μιη; a cobertura intermediária tem um raio entre 8,5 mícrons e 9,7 μπι; a vala rebaixada tem um raio entre 13,5 mícrons e 16 μπι, que pode ser menor do que ou igual a 15 pm, e o núcleo central tem uma diferença de índice com a cobertura óptica externa entre 5,3 x 10'3 e 5,7 x 10’3.
Como citado acima, o perfil de índice refrativo de uma fibra é plotado em termos da diferença entre os valores do índice refrativo em pontos do raio da fibra e a cobertura óptica externa. A cobertura intermediária tem uma diferença de índice com a cobertura óptica entre 0,1 x 10'3 e 0,6 x 10’3. A vala rebaixada tem uma diferença de índice com a cobertura óptica entre -10,0 x 10'3 e -5,0 x 10'3. A fibra tem um comprimento de onda de dispersão cromática zero entre 1.300 nanometros e 1324 nanometros; a fibra tem um valor de inclinação de dispersão cromática no comprimento de onda de dispersão cromática zero de menos do que 0,092 ps/(nm2.km).
Como representado na Figura 23, a fibra de vidro insensível à curvatura (10), descrita no Pedido de Patente U.S. No. 61/112.006, tem um núcleo central (11), uma cobertura intermediária (12) e uma cobertura rebaixada (13). Para fins aqui, cobertura rebaixada significa uma parte radial da fibra (10) tendo um índice refrativo menor do que o índice da cobertura óptica externa (14). Tipicamente, o núcleo central (11), a cobertura intermediária (12) e a cobertura rebaixada (13) são obtidos por deposição de vapor químico em um tubo de sílica. A cobertura óptica externa (14) inclui o tubo de sílica e a sobrecobertura do tubo. Em formas de realização preferidas, a sobrecobertura é geralmente natural ou sílica dopada, porém pode também ser obtida por qualquer outra técnica de deposição (deposição axial de vapor (“VAD”) ou deposição de vapor externo (“OVD”)).
A Figura 24 ilustra um perfil de índice refrativo para a fibra de transmissão (10) da Figura 23. O perfil da Figura 24 é um perfil estabelecido, isto é, representativo do perfil teórico da fibra, porém a fibra realmente obtida após estiramento da fibra de uma preforma tem um perfil ligeiramente diferente.
De uma maneira conhecida na arte por si, uma fibra óptica (10) é obtida por estiramento da preforma. Por meio de exemplo, a preforma pode ser um tubo de vidro de elevada qualidade (sílica pura), que eventualmente forma parte da cobertura óptica externa (14). A cobertura óptica externa (14) circunda o núcleo central (11) e as coberturas internas (12, 13) da fibra (10). Este tubo pode então ser sobrecoberto para aumentar seu diâmetro antes de passar através da operação de estiramento de fibra em uma torre de estiramento de fibra. Para a produção da preforma, o tubo é geralmente montado horizontalmente e mantido em ambas extremidades por barras de vidro em um tomo mecânico; em seguida o tubo é girado e localmente aquecido para o processo de deposição determinar a composição da preforma. Esta composição determina as características ópticas da futura fibra.
A fibra inclui um núcleo central (11), tendo uma diferença de índice Δη! com uma cobertura externa (14), funcionando como uma cobertura óptica. A fibra (10) ainda inclui uma cobertura intermediária (12), tendo uma diferença de índice Δη2 com a cobertura óptica externa (14) e uma cobertura de vala rebaixada (13) tendo uma diferença de índice Δη3 com a cobertura óptica externa (14). Os índices refrativos do núcleo central (11), a cobertura intermediária (12) e a vala rebaixada (13) são substancialmente constantes através de suas respectivas larguras, como apresentado na Figura 24. A Figura 23 ilustra que a largura do núcleo (11) é definida por seu raio ri e a largura das coberturas por seus respectivos raios externos r2 e r3. A cobertura óptica externa é indicada como r4.
A fim de definir um determinado perfil de índice refrativo para uma fibra óptica, o valor do índice da cobertura óptica externa é geralmente tomado como uma referência (ng). Os valores do índice do núcleo central (11), da cobertura intermediária (12) e da cobertura de vala rebaixada (13) são então apresentados na Figura 24 como diferenças de índice Δη1ι2;3. Geralmente a cobertura óptica externa (14) é composta de sílica, porém esta cobertura pode ser dopada para aumentar ou reduzir seu índice refrativo - por exemplo, para modificar as características de propagação do sinal.
Cada seção de perfil de fibra mostrado na Figura 24 (21-24) pode também ser definida com base nas integrais que ligam as variações de índice com o raio de cada seção da fibra (10). É assim possível definir três integrais de superfície para a fibra descrita (10), representativas da superfície 5 do núcleo V01, da superfície da cobertura intermediária V02 e da superfície da vala rebaixada V03. A expressão “superfície” não deve ser entendida geometricamente, porém corresponde a um valor considerando-se duas dimensões.
Estas três superfícies integrais podem ser expressas como a 10 seguir:
rl
K0I = j Aw(>),ífr ~ η x Δ»[ »
Γ·*»
Kos - | Án(r)z/r (r2 ~ η )x r!.
r3
JÇ, = J Xn(r)dr ** (r3 - r,)x &n3.
Λ
Similarmente, é possível definir três integrais volumétricas para a fibra descrita (10), representativas do volume do núcleo Vn, do volume da cobertura intermediária V12 e do volume da vala rebaixada V13. A 15 expressão “volume” não deve ser entendida geometricamente, porém corresponde a um valor considerando-se três dimensões. Estas três integrais volumétricas podem ser expressas como a seguir:
V„ = 2.| An/rj.r.dr ~ η2 x Δη( ο
Γ»
V12 = 2.j An(r).r.dr ~ (r? - r,2)xΔη; η
V13 = 2.| Án(r).r.dr ~ (r3 2 - γ22)χΔπ3 .
A Tabela 8 (abaixo) mostra 30 exemplos de perfis de fibra, de acordo com as formas de realização preferidas, em comparação com três perfis de fibra SSMF, e um perfil de fibra correspondendo às normas G.657A 5 e G.657B (mencionado como “BIF” para Fibra Insensível à curvatura). Como observado, Draka Comteq comercializa fibras ópticas insensíveis à curvatura, tendo excelente resistência à perdas de curvatura sob o nome comercial BendBrightxs<e. Os valores nas tabelas correspondem aos perfis estabelecidos para cada fibra.
A primeira coluna da Tabela 8 designa uma referência para cada exemplo; as três colunas seguintes fornecem os valores dos raios do núcleo (11), da cobertura intermediária (12) e da vala rebaixada (13), respectivamente. As três colunas seguintes fornecem os correspondentes valores das diferenças de índice com a cobertura óptica externa (14). Os 15 valores de índice são medidos em um comprimento de onda de 633 nanometros. A Tabela 8 também mostra os valores da superfície integral e da integral volumétrica do núcleo (11), da cobertura intermediária (12) e da vala rebaixada (13), como definido acima.
TABELA 8
Π r2 r3 Dni Dn2 Dn., V9I Vo: V(B v„ Vu
(pm) (pm) (pm) [IO-3] (pm) [10ή (pm) [10ή (pm) μο-ή (pm) [10ή (pm) [107Ϊ.. (pm2) |10ή (pm2) [ΙΟή (pm2) [10ή
BIF 3,93 9,38 14,72 5,26 0,13 -5,01 20,7 0,7 -26,8 81,1 9,4 -645
SSMF 1 4,35 13,92 5,00 -0,20 21,8 -1,9 9,0 94,6 -35,0 0
SSMF 2 4,51 13,92 5,00 -0,20 22,5 -1,9 0,0 101,5 34,7 O
SSMF 3 4,55 13,92 5,24 0,20 23,8 •1,9 0,0 108,4 34,6 O
ExI 3,97 9,38 14,25 5,56 0,11 -9,74 22,1 0,6 -47,4 87,7 8,3 1120
Ex2 3,98 8,65 13,83 5,52 0,21 -9,56 22,0 1,0 -49,5 87,3 12,6 1113
Ex3 4,01 8,95 14,39 5,38 0,20 9,27 21,6 1,0 -50,4 86,5 13,1 1177
Ex4 3,98 8,77 13,79 5,56 0,33 -9,25 22,1 1,6 -46,5 87,9 19,9 1049
Ex5 3,90 8,70 14,31 5,58 0,44 7,93 21,8 2,1 44,5 84,8 26,6 1024
Ex6 4,03 9,17 14,04 5,45 0,21 -9,62 21,9 1,1 -46,8 88,3 14,0 1087
Ex7 4,04 8,61 14,39 5,56 0,15 -7,05 22,4 0,7 -40,7 90,5 8,7 937
Ex8 3,83 8,94 13,92 5,69 0,52 -8,51 21,8 2,6 42,4 83,7 33,8 969
Ex9 4,01 8,97 14,39 5,38 0,39 8,45 21,6 1,9 -45,8 86,4 25,1 1071
ExlO 3,84 9,30 14,38 5,49 0,48 9,38 21,1 2,6 -47,7 81,0 34,2 1129
Exll 3,82 9,01 13,55 5,67 0,57 -9,63 21,7 2,9 -43,7 82,8 37,7 986
Exl2 4,03 8,84 14,28 5,30 0,11 -9,52 21,3 0,5 51,8 85,9 6,6 1197
Exl3 3,96 8,61 13,86 5,58 0,31 7,87 22,1 1,4 41,3 87,6 17,9 928
Exl4 3,92 8,78 13,84 5,55 0,32 8,75 21,7 1,5 44,3 85,2 19,7 1002
Exl5 3,88 9,09 14,35 5,62 0,34 7,84 21,8 1,8 41,2 84,5 23,1 965
Exl6 4,02 9,65 14,35 5,37 0,14 9,72 21,6 0,8 45,7 86,7 10,6 1097
Exl7 4,01 9,19 14,39 5,32 0,36 -8,74 21,3 1,9 -45,4 85,6 24,9 1072
Exl8 3,93 9,30 14,48 5,30 0,51 -7,76 20,8 2,7 -40,1 81,7 36,0 955
Exl9 3,93 9,26 13,53 5,34 0,51 -9,74 21,0 b,7 -41,6 82,3 36,0 949
Ex20 3,93 9,25 13,53 5,31 0,50 -9,93 20,8 2,7 -42,5 81,9 35,3 967
Ex21 3,93 9,28 14,47 5,31 0,53 -7,51 20,9 2,8 39,0 82,0 37,5 -926
Ex22 3,93 8,50 15,00 5,48 0,50 -5,00 21,5 2,3 32,5 84,6 28,4 -764
Ex23 3,93 9,25 13,65 5,37 0,50 9,90 21,1 2,7 -43,5 83,0 35,1 997
Ex24 3,93 8,50 15,50 5,33 0,51 5,00 21,0 2,3 35,0 82,4 28,8 840
Ex25 3,93 9,27 13,65 5,31 0,52 9,80 20,9 2,8 42,9 82,1 36,9 983
Ex26 3,94 8,50 15,00 5,43 0,50 -5,00 21,4 2,3 -32,5 84,3 28,6 764
Ex27 3,94 9,25 13,54 5,30 0,56 •9,87 20,9 3,0 -42,3 82,3 39,2 964
Ex28 3,94 9,26 13,50 5,33 0,51 -9,88 21,0 2,7 -41,9 82,8 35,5 954
Ex29 3,95 9,29 13,91 5,30 0,50 -8,93 20,9 2,7 -41,2 82,6 35,4 957
Ex30 3,93 8,50 15,50 5,32 0,57 5,00 20,9 2,6 -35,0 82,1 32,2 840
A fibra descrita (10) é uma fibra de índice escalonado compreendendo um núcleo central (11), uma cobertura intermediária (12) e uma vala rebaixada (13). Observa-se pela Tabela 8 que o núcleo central (11) tem um raio r3 entre 3,8 mícrons e 4,35 mícrons e, preferivelmente, entre 3,8 5 mícrons e 4,05 pm, isto é, mais estreito do que o núcleo de uma fibra SSMF.
A fibra (10) tem uma diferença de índice Δηι (21) com a cobertura óptica externa (14) entre 5,3 x 10'3 e 5,7 x 10'3, isto é, maior do que uma fibra SSMF. A superfície integral do núcleo VOi é entre 20,0 x IO’3 mícrons e 23,0 x 10'3 pm, e a integral volumétrica do núcleo Vn é entre 81 x 10‘3 pm2 e 91 x 10 10'3 pm2.
Observa-se também na Tabela 8 que a fibra descrita tem uma vala rebaixada (13). A vala rebaixada (13) tem um grande volume e toma possível limitar muito as perdas de curvatura. A Tabela 8, mostra assim que a vala rebaixada (13) tem um raio r3 entre 13,5 mícrons e 16 mícrons e uma diferença de índice An3 (23) com a cobertura óptica externa (14) entre -10,0 x
10’3 e 5,0 x IO'3. A tabela 8 também mostra que a superfície integral da vala rebaixada V03, como definido acima, é entre -55,0 x 10'3 mícrons e 30,0 x IO'3 μιη e a integral volumétrica da vala rebaixada V13, como definido acima, é entre -1200 x 10 3 pm2 e -750 x 10'3 pm2.
De acordo com uma forma de realização preferida, o raio da cobertura rebaixada r3 pode ser limitado a 15 mícrons, para reduzir mais o custo de produção da fibra (somente os exemplos 24 e 30 têm uma cobertura rebaixada com um raio maior do que 15 pm). De fato, a vala rebaixada (13) pode ser produzida por deposição de vapor químico de plasma (PCVD), tomando possível incorporar uma grande quantidade de flúor na sílica, para formar coberturas profundamente rebaixadas. A parte da fibra (10) correspondendo ao tubo e à deposição PCVD é, entretanto, a mais dispendiosa; é, portanto, procurado limitar esta parte tanto quanto possível. É também possível considerar a produção de valas rebaixadas (13) pela incorporação de microfuros ou microbolhas em vez de dopagem com flúor. A dopagem com flúor, entretanto, fica mais fácil de controlar por produção industrial do que a incorporação de microbolhas.
Uma vala rebaixada (13), correspondendo aos critérios de superfície e volume definidos acima, toma possível obter-se um bom comprometimento entre perdas de curvatura muito reduzidas em relação às fibras existentes e um regime de vazamento suficientemente consistente do modo LP11 em um comprimento de onda de 1260 nanometros.
Como está claro na Tabela 11, que é observada em detalhes mais adiante, a fibra descrita tem perdas de curvatura que são dez vezes (lOx) menores do que os limites impostos pela norma G.657B. Por outro lado, a fibra descrita não está de acordo rigorosamente com a norma G.657, em termos de comprimento de onda de corte. Como está claro na Tabela 10, que é também observada em detalhes mais adiante, a fibra descrita tem um comprimento de onda de corte eficaz Lceff maior do que 1350 nanometros e pm comprimento de onda de corte de cabo entre 1.250 nanometros e 1.300 nanometros. Contudo, a fibra descrita aqui garante que os modos LP11 de mais elevada ordem são propagados no regime de modo de vazamento de
1260 nanometros.
É também observado na Tabela 8 que uma forma de realização preferida da fibra tem uma cobertura intermediária (12) entre o núcleo central (11) e a vala rebaixada (13). Esta cobertura intermediária (12) toma possível limitar os efeitos da vala rebaixada (13) sobre a propagação do sinal óptico no núcleo. A Tabela 8 mostra que a cobertura intermediária (12) tem um raio r2 entre 8,5 mícrons e 9,7 mícrons e uma diferença de índice Δη2 (22) com a cobertura óptica entre 0,1 x 10’3 e 0,6 x 10’3. A tabela 8 mostra que a superfície integral da cobertura intermediária V02, como definido acima, é entre 0,5 x 10’3 mícrons e 3,0 x 10’3 mícrons. A integral volumétrica da cobertura intermediária V]2, como definido acima, é entre 6 x 10’3 pm2 e 40 x 10'3 pm2.
O núcleo central (11) da fibra descrita (10) é otimizado, em combinação com a cobertura intermediária (12), para garantir parâmetros de transmissão óptica na fibra em conformidade com as normas G.652 e G657A, particularmente em termos de diâmetro do campo de modo e dispersão cromática. Isto também ajuda a garantir compatibilidade com as fibras de outros sistemas ópticos.
A tabela 9 (abaixo) mostra as características de transmissão óptica para fibras exemplares. A primeira coluna repete as referências da Tabela 8. As seguintes colunas provêem, para cada perfil de fibra, os valores do diâmetro do campo de modo (MFD) para comprimentos de onda de 1310 nanometros e 1.550 nanometros, comprimento de onda de dispersão zero (ZDW) e inclinação de dispersão zero (ZDS).
TABELA 9
MFD1310 | MFD1.550
ZDW
ZDS
Ί6
BIF SSMF1 SSMF2 SSMF3 (μη) 8,80 9,14 9,27 9,18 (μιη) 9,90 10,31 10,39 10,25 (pm) 1320 1314 1309 1306 ps/(nm2*km) 0,0878 0,0855 0,0871 0,088
Exl 8,63 9,62 1314 0,0899
Ex2 8,64 9,56 1308 0,0924
Ex3 8,76 9,71 1310 0,0918
Ex4 8,69 9,63 1309 0,0921
Ex5 8,68 9,66 1313 0,0914
Ex6 8,76 9,73 1310 0,0913
Ex7 8,66 9,58 1307 0,0916
Ex8 8,64 9,65 1317 0,0904
Ex9 8,86 9,84 1311 0,0918
ExlO 8,76 9,81 1319 0,0901
Exll 8,67 9,68 1317 0,0908
Exl2 8,75 9,69 1308 0,0923
Exl3 8,65 9,59 1310 0,0917
Exl4 8,66 9,62 1312 0,0914
Exl 5 8,64 9,65 1317 0,0897
Exl 6 8,79 9,81 1314 0,0898
Exl 7 8,89 9,90 1312 0,0913
Exl 8 8,95 10,01 1317 0,0905
Exl 9 8,91 9,94 1315 0,0913
Ex20 8,92 9,95 1315 0,0914
Ex21 8,96 10,02 1317 0,0905
Ex22 8,80 9,81 1314 0,0906
Ex23 8,89 9,91 1315 0,0913
Ex24 8,88 9,91 1314 0,0909
Ex25 8,94 9,97 1315 0,0914
Ex26 8,83 9,84 1313 0,0908
Ex27 8,97 10,00 1314 0,0917
Ex28 8,93 9,95 1314 0,0915
Ex29 8,95 9,99 1315 0,0911
Ex30 8,92 9,95 1314 0,0911
Observa-se na Tabela 9 que a fibra descrita (10) é compatível com as fibras correspondendo com os critérios da norma G.652. Em particular, a fibra descrita aqui tem um diâmetro do campo de modo MFD na faixa de valores padronizada de 8,6 microns a 9,5 microns em 1310 5 nanometros, um comprimento de onda de dispersão zero entre 1.300 nanometros e 1324 nanometros, e uma inclinação de dispersão zero de menos do que 0,092 ps/(nm2.km). Cada um destes valores está de acordo com a norma G.652.
Por outro lado, como mostrado pela Tabela 10 (abaixo), a fibra 10 tem um comprimento de onda de corte eficaz maior do que 1350 nanometros. Como observado acima, o comprimento de onda de corte é medido como sendo o comprimento de onda em que o sinal óptico não é mais de modo único após a propagação através de dois metros de fibra, como definido pelo subcomitê 86A da Intemational Electrotechnical Commission sob a norma IEC 60793-44. Este aumentado valor de comprimento de onda de corte eficaz resulta em um valor de comprimento de onda de corte de cabo Xcc entre 1.250 nanometros e 1.300 nanometros. O comprimento de onda de corte de cabo é medido como o comprimento de onda em que o sinal óptico não é mais de modo único após propagação através de 22 metros de fibra, como definido pelo subcomitê 86A da Intemational Electrotechnical Commission sob a norma IEC 60793-44. O sinal óptico é de modo único, quando a atenuação do modo LP11 é maior do que ou igual a 19,3 dB. Ambas as normas G.652 e G.657 impõem um valor máximo de 1260 nanometros para o comprimento de onda de corte.
Um objetivo dos desenvolvimentos descritos aqui é produzir fibras que possam ser usadas em todas as larguras de banda de transmissão exploradas pelos sistemas ópticos, isto é, fibras que possam ser usadas na propagação de modo único da largura de banda original (OB), que estende-se de 1260 nanometros a 1360 nanometros, e até a largura de banda ultra-longa (UL), além de 1625 nanometros. Um comprimento de onda de corte baixo toma possível garantir a possibilidade de usar a fibra através de todas as larguras de banda disponíveis.
As simulações da Tabela 10 (abaixo), entretanto, mostram que o modo LP11 de ordem diretamente mais elevada é propagado de acordo com um modo de vazamento de um comprimento de onda de 1260 nanometros. A fibra descrita aqui pode, portanto, ser usada em transmissão de modo único através da largura de banda original (OB: 1260 nanometros a 1360 nanometros).
A Tabela 10 (abaixo) mostra diversos valores do comprimento de onda de corte para as fibras descritas. A primeira coluna da Tabela 10 repete as referências da Tabela 8.
A coluna “Corte de Fibra Teórico” provê um valor de comprimento de onda de corte teórico, que corresponde ao comprimento de onda de transição entre uma propagação guiada do modo LP11 e uma propagação de modo de vazamento deste modo LP11. Para trabalhar comprimentos de onda além deste comprimento de onda de corte eficaz, o modo LP11 é propagado em modo de vazamento.
A coluna “Corte de Fibra Padrão” corresponde ao comprimento de onda de corte eficaz Àceff, como definido pelo subcomitê 86A da Intemational Electrotechnical Commission sob a norma IEC 60793-1-44.
A coluna “Corte de Fibra de 5m” corresponde ao comprimento de onda de corte medido como o comprimento de onda em que o sinal óptico não é mais de modo único após a propagação através de 5 metros de fibra. Este valor, portanto, corresponde ao comprimento de onda de corte eficaz medido após a propagação através de 5 metros de fibra em vez de 2 metros de fibra.
A coluna “Corte de Cabo Padrão” corresponde ao comprimento de onda de corte de cabo Xcc, como definido pelo subcomitê 86A da Intemational Electrotechnical Commission sob a norma IEC 60793-144. De acordo com a recomendação do subcomitê 86A da Intemational Electrotechnical Commission sob a norma IEC 60793-1-44, o comprimento de onda de corte de cabo Xcc é determinado posicionando-se a fibra em dois laços de raio de 40 milímetros e dispondo-se o resto da fibra (isto é, 21,5 metros de fibra) em um mandril com um raio de 140 milímetros.
A coluna “Corte de Cabo Reto” corresponde ao comprimento de onda de corte de cabo posicionando-se a fibra em dois laços, cada um tendo um raio de 40 milímetros e dispondo-se o resto da fibra (isto é, 21,5 metros de fibra) virtualmente reto.
A Coluna “LP11 LL @1260 após 22 m” indica as perdas de vazamento do modo LP11, após a propagação através de 22 metros de fibra virtualmente reta.
A coluna “Comprimento - 19,3dB LP11 LL @1260 nanometros” indica o comprimento da fibra necessário para obter-se perdas de vazamento do modo LP11 iguais a 19,3dB com a fibra sendo mantida virtualmente reta. Isto indica em que distância a fibra, disposta virtualmente reta, é de modo único dentro do significado das normas G.652 e G.657.
TABELA 10
Corte da Fibra (teórico) Corte de Fibra Padrão Corte de Fibra de 5m Corte de Cabo Padrão Corte de Cabo Reto LP11 LL @1260 após 22 m 19,3dBLPll LL@1260 Nanometros
(nm) (nm) (nm) (nm) (nm) (dB) (m)
BIF 1197 1270 1234 1196 1208 180 2
SSMF 1 1287 1226 1226 1151 1151 2 212
SSMF2 1334 1267 1267 1188 1188 O >1000
SSMF3 Exl 1381 1311 1311 1231 1231 O >1000
ExI 1235 1437 1366 1290 1284 9 48
Ex2 1231 1438 1368 1287 1284 9 45
Ex3 1228 1466 1392 1297 1301 7 61
Ex4 1.250 1420 1354 1290 1283 6 69
Ex5 1243 1419 1353 1287 1280 10 44
Ex6 1246 1430 1361 1292 1285 8 56
Ex7 1248 1403 1343 1284 1278 8 52
Ex8 1249 1386 1326 1274 1270 11 40
Ex9 1.250 1436 1367 1297 1291 5 89
ExlO 1233 1435 1362 1287 1280 10 42
Exl 1 1.250 1379 1321 1271 1268 10 41
Exl2 1213 1467 1393 1.300 1298 9 48
Exl3 1243 1383 1323 1271 1266 16 27
Exl4 1232 1397 1333 1271 1265 16 26
Exl5 1239 1392 1331 1272 1267 15 28
Exl6 1234 1424 1354 1283 1277 11 39
Exl7 1244 1429 1360 1291 1284 9 49
Exl 8 1242 1382 1322 1268 1264 18 24
Exl 9 1243 1360 1304 1257 1258 26 16
Ex20 1238 1362 1305 1256 1255 24 17
Ex21 1247 1376 1319 1267 1266 15 28
Ex22 1249 1351 1302 1259 1262 18 23
Ex23 1246 1378 1319 1268 1264 17 25
Ex24 1235 1373 1317 1264 1260 18 24
Ex25 1243 1371 1313 1263 1260 22 20
Ex26 1247 1350 1.300 1257 1260 22 19
Ex27 1248 1367 1310 1263 1263 17 25
Ex28 1245 1362 1306 1259 1259 24 18
Ex29 1244 1371 1314 1264 1260 20 21
Ex30 1240 1375 1319 1267 1263 17 24
Observa-se pela Tabela 10 que o comprimento de onda de corte eficaz padrão Àceff, isto é, quando medido de acordo com as recomendações do subcomitê 86A da Intemational Electrotechnical Commission sob a norma IEC 60793-1-44, é maior do que 1350 nanometros. Similarmente, observa-se pela Tabela 10 que o comprimento de onda de corte de cabo padrão Lcc, isto é, quando medido de acordo com as recomendações do subcomitê 86A da Intemational Electrotechnical Commission sob a norma IEC 60793-1-44, é entre 1.250 nanometros e 1.300 nanometros, isto é, frequentemente maior do que o limite de 1260 nanometros imposto pelas normas G.652 e G.657.
É, entretanto, observado pela Tabela 10 que o modo LP11 é, contudo, elevadamente atenuado por um comprimento de onda de 1260 nanometros. De fato, o comprimento de onda de corte “teórico” é menor do que ou igual a 1.250 nanometros. Assim, o modo LP11 de mais elevada ordem é propagado em um regime de modo de vazamento na largura de banda original e somente o modo fundamental permanece guiado na fibra descrita como de um comprimento de onda de 1260 nanometros.
Similarmente, observa-se pela Tabela 10 que o comprimento de onda de corte da fibra é significativamente reduzido após somente 5 metros de propagação da fibra. Assim, o comprimento de onda de corte, medido como o comprimento de onda em que o sinal óptico não é mais de modo único, após a propagação através de 5 metros de fibra, é entre 1.300 nanometros e 1400 nanometros para a fibra descrita.
Além disso, a Tabela 10 mostra claramente que o modo LP11 é prontamente bem atenuado após 22 metros de propagação. Observa-se, em particular, que a atenuação do modo LP11 em uma fibra descrita exemplar (10) é maior do que a atenuação do modo LP11 em uma fibra SSMF, quando a fibra é disposta virtualmente reta. De fato, em uma fibra SSMF, são as curvaturas que tomam possível elevadamente atenuar o modo LP11. Assim, a fibra tem uma atenuação do modo LP11 maior do que 5 dB, após 22 metros de propagação em fibra reta em um comprimento de onda de 1260 nanometros.
Além disso, a Tabela 10 também mostra que a atenuação de pelo menos 19,3 dB do modo LP11 é alcançada relativamente rápido, após menos do que 90 metros, em vez dos 22 metros impostos pelos padrões.
Assim, a avaria para estar de acordo, no sentido mais rigoroso, com as normas G.652 e G.657, em termos de comprimento de onda de corte, é minimizada pelo fato que o modo LP11 de mais elevada ordem é suficientemente atenuado por um comprimento de onda de 1260 nanometros, a fim de não prejudicar a qualidade da propagação do modo fundamental.
Além disso, o aumento do comprimento de onda de corte eficaz toma possível aumentar o valor do MAC, como definido acima, e consequentemente reduzir as perdas de curvatura.
A Tabela 11 (abaixo) relata os valores de perdas de curvatura para formas de realização preferidas das fibras, como descrito aqui. A primeira coluna da Tabela 11 repete as referências da Tabela 8. As quatro colunas seguintes mostram valores das perdas de curvatura PPC para respectivos raios de curvatura de 15 milímetros, 10 milímetros, 7,5 milímetros, e 5 milímetros em um comprimento de onda de 1.550 nanometros. As quatro colunas seguintes fornecem os valores das perdas de curvatura PPC para os respectivos raios de curvatura de 15 milímetros, 10 milímetros, 7,5 milímetros, e 5 milímetros em um comprimento de onda de 1625 nanometros.
A última coluna tem um fator de Figura de mérito representando a ordem de magnitude do melhoramento nas perdas de curvatura das fibras descritas em relação aos limites impostos pela norma G.657B. A Figura de mérito da Tabela 11 é assim definida como uma média das razões entre os limites superior, imposto pela norma G.657B, e as perdas de curvatura das fibras descritas para cada raio de curvatura medido.
A Tabela 11 relata, na primeira linha, os valores de limite da perda de curvatura, impostos pela norma G.657B, para cada raio de curvatura e para os comprimentos de onda de 1.550 nanometros e 1625 nanometros.
TABELA 11
R.= 15mm |R=10mm |R=7,5mm |R=5mm R=15mm |R=10mm jR=7,5mm lR-5nim FOM
PPC ®1.550nm (dB/volta) PPC (3),1625nm (dB/volta)
G657B 0,003 0,1 0,5 0,01 0,2 1 1,00
BIF l,3E-03 2,9E-02 1.0E-01 3,3E-01 7.0E-03 8,4E-02 2,3E-01 6.3E-01 0,70
SSMF 1 l,5E-02 6,0E-01 3,4E+00 l,7E+01 7,5E-02 1.7E+00 6.9E+00 2,7E+01 8,44
SSMF 2 6,3E-03 3,6E-01 2,4E+00 l,4E+01 3,4E-02 l,0E+0O 5,0E+00 2,3E+01 5,21
SSMF 3 9,6E-04 1,1E-O1 1,OE+00 8,9E+00 6,5E-03 3,6E-01 2,5E+00 l,4E+01 2,45
Exl 4,3E-05 2.0E-03 9,7E-03 3.6E-02 3,3E-04 7,3E-03 2,5E-02 7,0E-02 0,04
Ex2 4,4E-05 2,OE-03 9.2E-03 3.5E-02 3,4E-04 7,2E-03 2,4E-02 7,1E-O2 0,04
Ex3 6,4E-05 2,2E-03 9.0E-03 3,2E-02 4,4E-04 7.6E-03 2,3E-02 6,4E-02 0,04
Ex4 3,6E-05 2,0E-03 1,1E-O2 4,5E-02 2,9E-04 7,6E-03 2,8E-02 8,8E-02 0,04
Ex5 4,7E-05 2.4E-03 l,2E-02 4,6E-02 3.6E-04 8,6E-03 3,1E-O2 9.2E-02 3,04
Ex6 5.3E-05 2.4E-03 l,2E-02 4.4E-02 3,9E-04 8.6E-03 3,0E-02 8,4E-02 3,04
Ex7 4,2E-05 2,4E-03 l,3E-02 5,lE-02 3,4E-04 8,9E-03 3,3E-02 Ι,ΟΕ-01 3,04
Ex8 4,5E-05 2,6E-03 1.5E-02 6,3E-02 3,6E-04 9,9E-03 3,8E-02 1.2E-01 3,05
Ex9 6,9E-05 2,8E-03 l,3E-02 4,8E-02 4,8E-04 9,7E-03 3,2E-02 9,1E-O2 0,05
ExlO 8,3E-05 3.OE-O3 l,3E-02 4,7E-02 5.6E-04 l,0E-02 3,2E-02 8,8E-02 0,06
Exll 4.9E-05 2,9E-03 1.6E-02 7,1E-O2 3,9E-04 1,1E-O2 4.2E-02 l,3E-01 0,05
Exl2 9,lE-05 2,6E-03 9,5E-03 3,0E-02 6,IE-04 8,6E-03 2.3E-02 6,lE-02 0,06
Exl3 5,4E-05 2,9E-03 l,6E-02 6,5E-02 4,3E-04 1.1E-02 4,lE-02 l,3E-01 3,05
Exl4 6,6E-05 3,0E-03 1.5E-02 5,6E-02 5,0E-04 Ι,ΙΕ-02 3,8E-02 1,1E-O1 3,05
Exl5 6,2E-05 3.1E-03 1.5E-02 6,3E-02 4,7E-04 1,1Ε-02 3,9E-02 1.2E-01 3,06
Exl6 9.8E-05 3,5E-03 l,4E-02 5,3E-02 6,5E-04 l,2E-02 3,5E-02 Ι,ΟΕ-01 3,07
Exl7 l,0E-04 3.6E-03 l,5E-02 5,6E-02 6.7E-04 1.2E-02 3.7E-02 Ι,ΟΕ-01 0,07
Exl8 2,2E-04 6,9E-03 2,7E-02 1,OE-01 l,3E-03 2,IE-02 6,4E-02 1,8Ε-01 3,13
Exl 9 2,0E-04 7.1E-03 3,lE-02 1,1E-01 l,2E-03 2,3E-02 7,2E-02 2.1E-01 3,12
Ex20 2,2E-04 7.4E-03 3,lE-02 1,1E-O1 l,4E-03 2,4E-02 7,2E-02 2,1E-O1 3,14
Ex21 2,1E-O4 7.1E-03 2.9E-02 1,1E-O1 l,3E-03 2,2E-02 6,9E-02 2.0E-01 3,13
Ex22 l,4E-04 6.5E-03 3,lE-02 l,3E-01 1.0E-03 2,2E-02 7,7E-02 2,4E-01 3,11
Ex23 l,4E-04 5.4E-03 2,4E-02 9.0E-02 9,2E-04 l,8E-02 5.8E-02 1/7E-01 3,09
Ex24 2,3E-04 7,3E-03 2,8E-02 Ι,ΟΕ-01 l,4E-03 2,3E-02 6,8E-02 2.0E-01 3,14
Ex25 2,0E-04 6.8E-03 2,9E-02 l,0E-01 l,2E-03 2,2E-02 6,8E-02 2,0E-01 3,12
Ex26 l,7E-04 7.4E-03 3,4E-02 l,3E-01 1.2E-03 2,4E-02 8,2E-02 2.5E-01 0,12
Ex27 2,OE-04 7.1E-03 3,0E-02 1.1E-0I l,2E-03 2.3E-02 7,lE-02 2.1E-01 3,12
Ex28 l,9E-04 7.0E-03 3,0E-02 Ι,ΙΕ-01 l,2E-03 2,3E-02 7,2E-02 2,1E-O1 0,12
Ex29 2,0E-04 7,0E-03 2,9E-02 Ι,ΟΕ-01 1.3E-03 2,2E-02 6,8E-02 2,0E-01 3,13
Ex30 2,3E-04 7,4E-03 2,9E-02 1,1Ε-01 l,4E-03 2,3E-02 7,0E-02 2,1E-O1 3,14
Observa-se pela Tabela 11 que as perdas de curvatura das fibras descritas são claramente menores do que os limites impostos pela norma G.657B.
Assim, a fibra descrita acima tem, para um comprimento de onda de 1.550 nanometros, perdas de curvatura menores do que 0,25 x 10’3 10 dB/volta, para um raio de curvatura de 15 milímetros, quando comparadas com um limite de 3 x 10'3 dB/volta imposto pela norma G.657. A fibra ainda tem perdas de curvatura menores do que ou iguais a 7,5 x 10‘3 dB/volta, para um raio de curvatura de 10 milímetros, quando comparadas com um limite de
0,1 dB/volta imposto pela norma G.657B. As perdas de curvatura são menores do que ou iguais a 0,05 dB/volta, para um raio de curvatura de 7,5 milímetros, quando comparadas com um limite de 0,5 dB/volta imposto pela norma G.657B, e perdas de curvatura menores do que 0,15 dB/volta, para um raio de curvatura de 5 milímetros.
As perdas de curvatura, em um comprimento de onda de 1.550 nanometros na fibra descrita, foram melhoradas por um fator maior do que lOx em relação aos limites da norma G.657B.
Similarmente, a fibra descrita exibe, para um comprimento de onda de 1625 nanometros, perdas de curvatura menores do que 1,5 x 10'3 dB/volta, para um raio de curvatura de 15 milímetros, quando comparadas com um limite de 10 x 10’3 dB/volta imposto pela norma G.657B. As perdas de curvatura são menores do que ou iguais a 25 x 10'3 dB/volta, para um raio de curvatura de 10 milímetros, quando comparadas com um limite de 0,2 dB/volta imposto pela norma G.657B. A fibra exibe perdas de curvatura menores do que ou iguais a 0,08 dB/volta, para um raio de curvatura de 7,5 milímetros, quando comparadas com um limite de 1 dB/volta imposto pela norma G.657B, e perdas de curvatura menores do que 0,25 dB/volta, para um raio de curvatura de 5 milímetros.
As perdas de curvatura, em um comprimento de onda de 1625 nanometros na fibra descrita, foram melhoradas por um fator de 10 em relação aos limites da norma G.657B.
Deve-se observar que, dentro da estrutura de uma produção industrial de preformas de fibra óptica, os testes de conformidade, em relação às normas, são realizados considerando-se somente as figuras significativas indicadas na norma. Assim, quando a norma G.657B impõe o valor limite de 0,01 dB/volta em um comprimento de onda de 1625 nanometros, para um raio de curvatura de 15 milímetros, o fabricante tolerará perdas de curvatura variando de até 0,014 dB/volta deste comprimento de onda para este raio de curvatura. As perdas de curvatura menores do que 1,5 x 10'3 dB/volta, para um raio de curvatura de 15 milímetros em um comprimento de onda de 1625 nanometros, são, portanto, pelo menos dez vezes melhores do que os limites impostos pela norma.
A coluna da Figura de mérito da Tabela 11 mostra que as fibras descritas têm, claramente, melhoradas perdas de curvatura em relação às fibras BIF existentes, que correspondem às necessidades da norma G.657B.
As fibras descritas aqui são bem adequadas para uso em sistemas ópticos instalados no domicílio do assinante do tipo FTTH, em que a fibra é submetida à tensões de curvatura significativas, devidas à miniaturização da caixa óptica ou retenção da fibra em posição com grampos. A fibra pode ser colocada em caixas ópticas particularmente compactas. De fato, a fibra óptica pode ser disposta com um raio de curvatura de menos do que 15 milímetros, por exemplo, um raio de curvatura de cerca de 5 milímetros. A fibra permanece compatível com as fibras dos sistemas existentes, em particular, nos termos de diâmetro do campo de modo, para bom acoplamento de fibra-com-fibra. O aumento do comprimento de onda de corte não é prejudicial, devido a uma atenuação significativa do modo LP11 de um comprimento de onda de 1260 nanometros.
* * *
Ainda outra fibra de vidro insensível à curvatura exemplar para uso na presente invenção é descrita no Pedido de Patente U.S. No. 61/112.374, para uma Bend-Insensitive Single Mode Optical Fiber (de Montmorillon et al.). Combinando-se (zj uma fibra de vidro insensível à curvatura, tendo o perfil de índice refrativo como descrito no Pedido de Patente U.S. No. 61/112.374, e o revestimento de acordo com a presente invenção, podem ser obtidas fibras ópticas tendo virtualmente insignificante sensibilidade a tensões induzidas por microcurvatura.
A fibra de vidro insensível à curvatura descrita no Pedido de
Patente U.S. No. 61/112.374 (a “fibra descrita”) inclui um núcleo central, uma cobertura intermediária e uma vala rebaixada que é circundada por uma cobertura óptica externa. O perfil de índice refrativo é otimizado para melhorar as perdas de curvatura por um fator de dez, em relação às restrições impostas pela recomendação G.657B, enquanto mantendo-se um diâmetro do campo de modo compatível com a recomendação G.652 e garantindo-se uma atenuação suficiente do modo LP11.
Em particular, a superfície do núcleo, bem como a superfície e o volume da vala rebaixada, são otimizados para melhorar as perdas de curvatura consideravelmente. A superfície do núcleo ou a superfície da vala rebaixada não deve estender-se geometricamente, porém deve corresponder a valores considerando-se duas dimensões - o produto do raio e a diferença de índice. Similarmente, o volume da vala rebaixada corresponde a um valor considerando-se três dimensões - o produto do quadrado do raio e a diferença de índice.
A fibra descrita inclui, de seu centro para sua periferia, um núcleo central, uma cobertura intermediária, uma vala rebaixada e uma cobertura óptica externa. O núcleo central tem um raio η e uma diferença de índice positiva Δη! com a cobertura óptica externa. A cobertura intermediária tem um raio r2 e uma diferença de índice positiva Δη2 com a cobertura óptica externa. A diferença Δη2 é menor do que a diferença de índice Δηι do núcleo. A vala rebaixada tem um raio r3 e uma diferença de índice negativa Δη3 com a cobertura óptica externa. A fibra descrita é ainda caracterizada pelo fato de ter (zj um diâmetro do campo de modo (MDF) entre 8,6 mícrons e 9,5 mícrons, em um comprimento de onda de 1310 nanometros, e (zzj perdas de curvatura menores do que 0,15 dB/voltas, para um raio de curvatura de 5 milímetros, e um comprimento de onda de 1.550 nanometros e um comprimento de onda de corte de cabo de menos do que ou igual a 1260 nanometros, medido como o comprimento de onda em que a atenuação do modo LP11 é maior do que ou igual a 19,3 dB, após propagação através de 22 metros de fibra, a fibra sendo condicionada reta ou condicionada em tomo de um mandril de raio de curvatura de 140 milímetros.
De acordo com uma forma de realização da fibra, a superfície integral do núcleo central (Voi), definida como rí
F0I = |~ rt xÁBt , o
é entre 19,0 x IO’3 mícrons e 23,0 x 10'3 mícrons e preferivelmente entre 20,0 x 10’3 mícrons e 23,0 x 10'3 mícrons. Em uma outra forma de realização preferida, a superfície integral do núcleo central (VOi) é entre -20,0 x 10’3 mícrons e -21,5 x IO’3 pm, que dá origem à propriedades ópticas importantes.
De acordo com uma forma de realização da fibra, a superfície integral da vala rebaixada (V03), definida como rti | An(r).Jr ~ (r3 - r2) x Δ», , é entre -55,0 x 10’3 mícrons e -30,0 x 10‘3 mícrons. Em uma outra forma de realização preferida, a superfície integral da vala rebaixada (V03) é entre -42,5 x 10’3 mícrons e 32,5 x IO’3 pm, que dá origem à propriedades ópticas importantes.
De acordo com uma forma de realização da fibra, a integral volumétrica da vala rebaixada (V13), definida como,
Fl3 = 2.J ~ (rj - r2) x Δη3 , é entre -1200 x 10'3 pm2 e -750 x 10’3 pm2. Em uma outra forma de realização preferida, a integral volumétrica da vala rebaixada (V13) é entre -100 x 10'3 pm2 e -750 x 10'3 pm2, que dá origem à propriedades ópticas importantes da presente fibra.
Em formas de realização preferidas, a fibra tem propriedades físicas e parâmetros operacionais com melhorada resistência à perdas de curvatura. Por exemplo, a fibra tem um comprimento de onda de corte eficaz Àceff maior do que 1.300 nanometros, o comprimento de onda de corte eficaz sendo medido como o comprimento de onda em que o sinal óptico toma-se de modo único, após propagação através de dois metros de fibra. A fibra tem, para um comprimento de onda de 1.550 nanometros, perdas de curvatura menores do que ou iguais a 0,003 dB/volta, para um raio de curvatura de 15 milímetros, perdas de curvatura menores do que ou iguais a 3 x 10'2 dB/volta, preferivelmente 7,5 x 10’3 dB/volta, para um raio de curvatura de 10 milímetros, perdas de curvatura menores do que ou iguais a 0,05 dB/volta, para um raio de curvatura de 7,5 milímetros, e perdas de curvatura menores do que 0,15 dB/volta, preferivelmente menores do que 0,10 dB/volta para um raio de curvatura de 5 milímetros.
Portanto, em uma forma de realização preferida, a fibra tem um comprimento de onda de corte entre 1240 nanometros e 1310 nanometros, com o comprimento de onda de corte medido como o comprimento de onda em que o sinal óptico não é mais de modo único, após propagação através de cinco metros de fibra. O comprimento de onda de corte distingui-se do de corte de cabo, medido como o comprimento de onda em que a atenuação do modo LP11 é maior do que ou igual a 19,3 dB, após propagação através de 22 metros de fibra. A fibra tem um comprimento de onda de corte de cabo menor do que ou igual a 1260 nanometros.
Uma quarta definição de corte em debate aqui é o comprimento de onda de corte teórico, definido como o comprimento de onda do qual o modo LP11 é propagado em modo de vazamento. Em uma forma de realização, a fibra tem um comprimento de onda de corte teórico menor do que ou igual a 1.250 nanometros. A fibra tem uma atenuação do modo LP11 maior do que 5 Db, após propagação através de 22 metros de fibra em um comprimento de onda de 1260 nanometros.
Os parâmetros operacionais descritos acima resultam das propriedades físicas preferidas da fibra. Em uma forma de realização, o núcleo central da fibra tem um raio entre 3,8 mícrons e 4,35 pm; a cobertura intermediária tem um raio entre 8,5 mícrons e 9,7 pm; a vala rebaixada tem um raio entre 13,5 mícrons e 16 pm, que pode ser menor do que ou igual a 15 mícrons. O núcleo central tipicamente tem uma diferença de índice refrativo positiva (Δηι) com a cobertura óptica externa entre 4,9 x 10'3 e 5,7 x IO3.
Como observado, o perfil de índice refrativo de uma fibra é plotado em termos da diferença entre os valores do índice refrativo em pontos do raio da fibra e a cobertura óptica externa. A cobertura intermediária tem uma diferença de índice com a cobertura óptica entre 0,1 x 10‘3 e 0,6 x 10'3. A vala rebaixada tem uma diferença de índice com a cobertura óptica entre -10,0 x 10'3 e 5,0 x 10'3. A fibra tem um comprimento de onda de dispersão cromática zero entre 1.300 nanometros e 1324 nanometros; a fibra tem um valor de inclinação de dispersão cromática no comprimento de onda de dispersão cromática zero de menos do que 0,092 ps/(nm2.km).
Como representado na Figura 23, a fibra de vidro insensível à curvatura (10), descrita no Pedido de Patente U.S. No. 61/112.374 tem um núcleo central (11), uma cobertura intermediária (12) e uma cobertura rebaixada (13). Para fins aqui, cobertura rebaixada significa uma parte radial da fibra (10), tendo um índice refrativo menor do que o índice refrativo da cobertura óptica externa (14). Tipicamente, o núcleo central (11), a cobertura intermediária (12) e a cobertura rebaixada (13) são obtidos por deposição de vapor químico em um tubo de sílica. A cobertura óptica externa (14) inclui o tubo de sílica e a sobrecobertura do tubo. Em formas de realização preferidas, a sobrecobertura é geralmente natural ou sílica dopada, porém também pode ser obtida por qualquer outra técnica de deposição (deposição axial de vapor (“VAD”) ou deposição de vapor externo (“OVD”)).
A Figura 24 ilustra um perfil de índice refrativo para a fibra de transmissão (10) da Figura 23. O perfil da Figura 24 é um perfil estabelecido, isto é, representativo do perfil teórico da fibra, porém a fibra realmente obtida após estiramento da fibra de uma preforma tem um perfil ligeiramente diferente.
De uma maneira conhecida na arte por si, uma fibra óptica (10) é obtida por estiramento da preforma. Por meio de exemplo, a preforma pode ser um tubo de vidro de elevada qualidade (sílica pura), que eventualmente forme parte da cobertura óptica externa (14). A cobertura óptica externa (14) circunda o núcleo central (11) e as coberturas internas (12, 13) da fibra (10). Este tubo pode então ser sobrecoberto para aumentar seu diâmetro antes de passar através da operação de estiramento de fibra em uma torre de estiramento de fibra. Para a produção da preforma, o tubo é geralmente montado horizontalmente e mantido em ambas extremidades por barras de vidro em um tomo mecânico; em seguida o tubo é girado e localmente aquecido para o processo de deposição determinar a composição da preforma. Esta composição determina as características ópticas da futura fibra.
A fibra inclui um núcleo central (11), tendo uma diferença de índice Δηι com uma cobertura externa (14), funcionando como uma cobertura óptica. A fibra (10) ainda inclui uma cobertura intermediária (12), tendo uma diferença de índice Δη2 com a cobertura óptica externa (14) e uma cobertura de vala rebaixada (13) tendo uma diferença de índice Δη3 com a cobertura óptica externa (14). Os índices refrativos do núcleo central (11), a cobertura intermediária (12) e a vala rebaixada (13) são substancialmente constantes através de suas respectivas larguras, como apresentado na Figura 24. A Figura 23 ilustra que a largura do núcleo (11) é definida por seu raio ri e a largura das coberturas por seus respectivos raios externos r2 e r3. A cobertura óptica externa é indicada como r4.
A fim de definir um determinado perfil de índice refrativo para uma fibra óptica, o valor do índice da cobertura óptica externa é geralmente tomado como uma referência (ng). Os valores do índice do núcleo central (11), da cobertura intermediária (12) e da cobertura de vala rebaixada (13) são então apresentados na Figura 24 como diferenças de índice Anij2>3. Geralmente a cobertura óptica externa (14) é composta de silica, porém esta cobertura pode ser dopada para aumentar ou reduzir seu índice refrativo - por exemplo, para modificar as características de propagação do sinal.
Cada seção de perfil de fibra mostrado na Figura 24 (21-24) pode também ser definida com base nas integrais que ligam as variações de índice com o raio de cada seção da fibra (10). Assim é possível definir três integrais de superfície para a fibra descrita (10), representativas da superfície do núcleo Voi, da superfície da cobertura intermediária V02 e da superfície da vala rebaixada V03. A expressão “superfície” não deve ser entendida geometricamente, porém corresponde a um valor considerando-se duas dimensões.
Estas três superfícies integrais podem ser expressas como a seguir:
Í-1
FOt = |~ xÀW| rZ
V<& = |Δλ(γ)ζ/γ = (r2 -q)xAn2 ri = J An(r).dr « (/·. -γ2)χΔμ, .
r2
Similarmente, é possível definir três integrais volumétricas para a fibra descrita (10), representativas do volume do núcleo Vn, do volume da cobertura intermediária Vj2 e do volume da vala rebaixada Vj3. A expressão “volume” não deve ser entendida geometricamente, porém corresponde a um valor considerando-se três dimensões. Estas três integrais volumétricas podem ser expressas como a seguir:
Vj ( = 2,| An(r).r.dr » r^ χ Δη, ο
VI2 = 2 JAn(r).r.dr « (r/ -r,2)xΔη, ’ι h
V13 ~ 2.JAn(r).r.dr ~ (¾-1 -r/jxAnj.
fj
A Tabela 12 (abaixo) mostra 9 exemplos de perfis de fibra, de acordo com as formas de realização preferidas, em comparação com três perfis de fibra SSMF, e um perfil de fibra correspondendo às recomendações G.657A e G.657B (mencionado como “BIF” para Fibra Insensível à curvatura), bem como 13 exemplos comparativos. Draka Comteq comercializa fibras ópticas insensíveis à curvatura, tendo excelente resistência à perdas de curvatura sob o nome comercial BendBrightxs®. Os valores nas tabelas correspondem aos perfis estabelecidos para cada fibra.
Todos os perfis foram também designados para assegurar um nível de interferência de Multi-Trajeto (MPI) menor do que -30 dB, que assegure total compatibilidade com quaisquer redes de sistema apropriadamente instaladas, incluída Rede de Acesso e Fibra-para-residência. MPI é definido em W. Zheng et al, Measurement and System Impact of Multipath Interference From Dispersion Compensating Fiber Modules, IEEE Transactions on Instrumentation and Measurement (2004, 53, pp. 15-23) e suas considerações detalhadas de medição particular em S. Ramachandran et al., Measurement of Multipath Interference in the Coherent Crosstalk Regime, IEEE Photonics Technology Letters (2003, 15, pp. 1171-1173).
A primeira coluna da Tabela 12 designa uma referência para cada exemplo (isto é, “Ex” para exemplos de acordo com a descrição e “C.Ex” para exemplos comparativos); as três colunas seguintes fornecem os valores dos raios do núcleo (11), da cobertura intermediária (12) e da vala rebaixada (13), respectivamente. As três colunas seguintes fornecem os correspondentes valores das diferenças de índice refrativo com a cobertura óptica externa (14). Os valores do índice refrativo são medidos em um comprimento de onda de 633 nanometros. A Tabela 12 também mostra os valores da superfície integral e da integral volumétrica do núcleo (11), da 5 cobertura intermediária (12) e da vala rebaixada (13), como definido acima.
TABELA 12
R, c2 r3 Dnj Dn2 Dn3 V01 V02 V03 v„ V12 V13
(μιη) (μιη) (μηι) [10-3] [io-Ί [IO-3] (μιη) [IO-3] (pm) [10-3) (pm) [IO-3] (pm2) [ío-3! (Mm2) [10-3] (pm2) I1O-31
BIF 3,93 9,38 14,72 5,26 0,13 -5,01 20,7 0,7 -26,8 81,1 9,4 -645
SSMF1 4,35 13,92 5,00 0,20 21,8 1,9 0,0 94,6 -35,0 O
SSMF2 4,51 13,92 5,00 -0,20 22,5 -1,9 0,0 101,5 -34,7 O
SSMF3 4,55 13,92 5,24 -0,20 23,8 -1,9 0,0 108,4 -34,6 O
C,Exl 3,82 9,01 13,55 5,67 0,57 9,63 21,7 2,9 43,7 82,8 37,7 -986
C,Ex2 3,96 8,61 13,86 5,58 0,31 7,87 22,1 1,4 41,3 87,6 17,9 -928
C,Ex3 3,92 8,78 13,84 5,55 0,32 -8,75 21,7 1,5 44,3 85,2 19,7 -1002
C,Ex4 3,88 9,09 14,35 5,62 0,34 -7,84 21,8 1,8 41,2 84,5 23,1 -965
C,Ex5 3,93 9,30 14,48 5,30 0,51 7,76 20,8 2,7 40,1 81,7 36,0 -955
C,Ex6 3,93 9,28 14,47 5,31 0,53 7,51 20,9 2,8 39,0 82,0 37,5 -926
C,Ex7 3,93 8,50 15,00 5,48 0,50 5,00 21,5 2,3 32,5 84,6 28,4 -764
C,Ex8 3,93 9,25 13,65 5,37 0,50 9,90 21,1 2,7 43,5 83,0 35,1 -997
C,Ex9 3,93 8,50 15,50 5,33 0,51 5,00 21,0 2,3 35,0 82,4 28,8 -840
C,Exl0 3,93 9,27 13,65 5,31 0,52 9,80 20,9 2,8 42,9 82,1 36,9 -983
C,Exll 3,94 9,25 13,54 5,30 0,56 -9,87 20,9 3,0 42,3 82,3 39,2 -964
C,Exl2 3,95 9,29 13,91 5,30 0,50 -8,93 20,9 2,7 41,2 82,6 35,4 -957
C,Exl3 3,93 8,50 15,50 5,32 0,57 -5,00 20,9 2,6 35,0 82,1 32,2 -840
Exl 3,90 9,23 14,34 4,94 0,35 -7,15 19,3 1,9 36,5 75,1 24,5 -861
Ex2 3,91 9,23 14,34 5,14 0,10 7,15 20,1 0,5 36,5 78,6 7,0 -861
Ex3 3,91 9,23 14,81 5,14 0,10 -7,15 20,1 0,5 39,9 78,6 7,0 -959
Ex4 3,91 9,23 14,34 5,29 -0,06 -7,15 20,7 -0,3 36,5 80,9 -4,2 -861
Ex5 3,91 9,23 14,81 5,29 -0,06 7,15 20,7 -0,3 39,9 80,9 -4,2 -959
Ex6 3,93 9,26 13,53 5,34 0,51 -9,74 21,0 2,7 41,6 82,3 36,0 -949
Ex7 3,93 9,25 13,53 5,31 0,50 -9,93 20,8 2,7 42,5 81,9 35,3 -967
Ex8 3,94 8,50 15,00 5,43 0,50 -5,00 21,4 2,3 32,5 84,3 28,6 -764
Ex9 3,94 9,26 13,50 5,33 0,51 -9,88 21,0 2,7 -41,9 82,8 35,5 -954
A fibra descrita (10), de acordo com a forma de realização representada nas Figuras 23 e 24, é uma fibra de índice escalonado compreendendo um núcleo central (11), uma cobertura intermediária (12) e 10 uma vala rebaixada (13). Observa-se pela Tabela 12 que o núcleo central (11) tem um raio η, entre 3,8 mícrons e 4,35 mícrons e, preferivelmente, entre 3,8 mícrons e 4,05 pm, isto é, mais estreito do que o núcleo de uma fibra SSMF. A fibra (10) tem uma diferença de índice Anj (21) com a cobertura óptica externa (14) entre 4,9 x 10‘3 e 5,7 x 10'3 (isto é, na ordem de ou maior do que 15 uma fibra SSMF). A superfície integral do núcleo Vqi é entre 19,0 x 10’3 mícrons e 23,0 x IO’3 pm, e a integral volumétrica do núcleo Vn é entre 75 x 10'3 pm2 e 91 x 10'3 pm2.
Observa-se também na Tabela 12 que a fibra descrita tem uma vala rebaixada (13). A vala rebaixada (13) tem um grande volume e toma possível limitar muito as perdas de curvatura. A Tabela 12, mostra assim que a vala rebaixada (13) tem um raio r3 entre 13,5 mícrons e 16 mícrons e uma diferença de índice Δη3 (23) com a cobertura óptica externa (14) entre -10,0 x 10’3 e 5,0 x 10’3. A tabela 12 também mostra que a superfície integral da vala rebaixada Vo3, como definido acima, é entre -55,0 x IO'3 mícrons e 30,0 x 10’3 pm e a integral volumétrica da vala rebaixada VJ3, como definido acima, é entre -1200 x IO’3 pm2 e -750 x 10’3 pm2.
De acordo com uma forma de realização preferida, o raio da cobertura rebaixada r3 pode ser limitado a 15 mícrons, para reduzir mais o custo de produção da fibra, e todas as fibras de acordo com os exemplos estão de acordo com isto. De fato, a vala rebaixada (13) pode ser produzida por deposição de vapor químico de plasma (PCVD), tomando possível incorporar uma grande quantidade de flúor na sílica, para formar coberturas profundamente rebaixadas. A parte da fibra (10) correspondendo ao tubo e à deposição PCVD é, entretanto, a mais dispendiosa; é, portanto, procurado limitar esta parte tanto quanto possível. E também possível considerar a produção de valas rebaixadas (13) pela incorporação de microfuros ou microbolhas em vez de dopagem com flúor. A dopagem com flúor, entretanto, fica mais fácil de controlar por produção industrial do que a incorporação de microbolhas.
Uma vala rebaixada (13), correspondendo aos critérios de superfície e volume definidos acima, toma possível obter-se um bom comprometimento entre perdas de curvatura muito reduzidas em relação às fibras existentes e um regime de vazamento suficientemente consistente do modo LP11 em um comprimento de onda de 1260 nanometros.
É também observado na Tabela 12 que uma forma de realização preferida da fibra tem uma cobertura intermediária (12) entre o núcleo central (11) e a vala rebaixada (13). Esta cobertura intermediária (12) toma possível limitar os efeitos da vala rebaixada (13) sobre a propagação do sinal óptico no núcleo. A Tabela 8 mostra que a cobertura intermediária (12) tem um raio r2 entre 8,5 microns e 9,7 microns e uma diferença de índice Δη2 (22) com a cobertura óptica entre 0,1 x 103 e 0,6 x 10‘3. A tabela 12 mostra que a superfície integral da cobertura intermediária Vo2, como definido acima, é entre 0,5 x 10'3 microns e 3,0 x 10'3 microns. A integral volumétrica da cobertura intermediária V)2, como definido acima, é entre 6 x IO’3 pm2 e 40 x 10’3 pm2.
O núcleo central (11) da fibra descrita (10) é otimizado, em combinação com a cobertura intermediária (12), para garantir parâmetros de transmissão óptica na fibra em conformidade com as recomendações G.652 e G657A, partieularmente em termos de diâmetro do campo de modo e dispersão cromática. Isto também ajuda a garantir compatibilidade com as fibras de outros sistemas ópticos.
A tabela 13 (abaixo) mostra as características de transmissão óptica para fibras exemplares. A primeira coluna repete as referências da Tabela 12. As seguintes colunas provêem, para cada perfil de fibra, os valores do diâmetro do campo de modo (MFD) para comprimentos de onda de 1310 nanometros e 1.550 nanometros, comprimento de onda de dispersão zero (ZDW) e inclinação de dispersão zero (ZDS).
TABELA 13
MFD1310 MFD1.55O ZDW ZDS
(illD) (11111) (nm) ps/(nm2«km)
BIF 8,80 9,90 1320 0,0878
SSMF1 9,14 10,31 1314 0,0855
SSMF2 9,27 10,39 1309 0,0871
SSMF3 9,18 10,25 1306 0,088
C,Exl 8,67 9,68 1317 0,0908
C,Ex2 8,65 9,59 1310 0,0917
C,Ex3 8,66 9,62 1312 0,0914
C,Ex4 8,64 9,65 1317 0,0897
C,Ex5 8,95 10,01 1317 0,0905
C,Ex6 8,96 10,02 1317 0,0905
C,Ex7 8,80 9,81 1314 0,0906
C,Ex8 8,89 9,91 1315 0,0913
C,Ex9 8,88 9,91 1314 0,0909
C,Exl0 8,94 9,97 1315 0,0914
C,Exl 1 8,97 10,00 1314 0,0917
C,Exl2 8,95 9,99 1315 0,0911
C,Exl3 8,92 9,95 1314 0,0911
Exl 9,00 10,10 1318 0,0906
Ex2 8,75 9,81 1318 0,0895
Ex3 8,75 9,81 1318 0,0895
Ex4 8,60 9,64 1318 0,0888
Ex5 8,60 9,64 1318 0,0888
Ex6 8,91 9,94 1315 0,0913
Ex7 8,92 9,95 1315 0,0914
Ex8 8,83 9,84 1313 0,0908
Ex9 8,93 9,95 1314 0,0915
Observa-se pela Tabela 13 que a fibra descrita (10) é compatível com as fibras correspondendo aos critérios da recomendação G.652. Em particular, a fibra descrita aqui tem um diâmetro do campo de modo MFD na faixa de valores padronizada de 8,6 mícrons a 9,5 mícrons em 5 1310 nanometros, um comprimento de onda de dispersão zero entre 1.300 nanometros e 1324 nanometros, e uma inclinação de dispersão zero de menos do que 0,092 ps/(nm2.km). Cada um destes valores está de acordo com a recomendação G.652.
Por outro lado, como mostrado pela Tabela 14 (abaixo), a fibra 10 tem um comprimento de onda de corte eficaz Àceff (ou corte de fibra padrão, terceira coluna da Tabela 14) maior do que 1.300 nanometros, ou mesmo maior do que 1350 nanometros. Como observado acima, o comprimento de onda de corte eficaz é medido como sendo o comprimento de onda em que o sinal óptico não é mais de modo único após a propagação através de dois 15 metros de fibra, como definido pelo subcomitê 86A da Intemational Electrotechnical Commission sob a norma IEC 60793-44. Este aumentado valor de comprimento de onda de corte eficaz resulta em um valor de comprimento de onda de corte de cabo (ou corte de cabo padrão, quinta coluna da Tabela 14) entre 1200 nanometros e 1260 nanometros. O comprimento de onda de corte de cabo é medido como o comprimento de onda em que o sinal óptico não é mais de modo único após propagação através de 22 metros de fibra, como definido pelo subcomitê 86A da Intemational Electrotechnical Commission sob a norma IEC 60793-44. O sinal óptico é de modo único, quando a atenuação do modo LP11 é maior do que ou igual a 19,3 dB. Ambas as recomendações G.652 e G.657 impõem um valor máximo de 1260 nanometros para o comprimento de onda de corte de cabo.
Um objetivo dos desenvolvimentos descritos aqui é produzir fibras que possam ser usadas em todas as larguras de banda de transmissão exploradas pelos sistemas ópticos, isto é, fibras que possam ser usadas na propagação de modo único da largura de banda original (OB), que estende-se de 1260 nanometros a 1360 nanometros, e até a largura de banda ultra-longa (UL) além de 1625 nanometros. Um baixo comprimento de onda de corte eficaz toma possível garantir a possibilidade de usar a fibra através de todas as larguras de banda disponíveis.
As simulações da Tabela 14 (abaixo), entretanto, mostram que o modo LP11 de ordem diretamente mais elevada é propagado de acordo com um modo de vazamento de um comprimento de onda de 1260 nanometros. A fibra descrita aqui pode, portanto, ser usada em transmissão de modo único através da largura de banda original (OB: 1260 nanometros a 1360 nanometros).
A Tabela 14 (abaixo) mostra diversos valores de comprimento de onda de corte para as fibras descritas. A primeira coluna da Tabela 14 repete as referências da Tabela 12.
A coluna “Corte de Fibra Teórico” provê um valor de comprimento de onda de corte teórico, que corresponde ao comprimento de onda de transição entre uma propagação guiada do modo LP11 e uma propagação de modo de vazamento deste modo LP11. Para trabalhar comprimentos de onda além deste comprimento de onda de corte eficaz, o modo LP11 é propagado em modo de vazamento.
A coluna “Corte de Fibra Padrão” corresponde ao comprimento de onda de corte eficaz Àccf), como definido pelo subcomitê 86A da Intemational Electrotechnical Commission sob a norma IEC 60793-1-44.
A coluna “Corte de Fibra de 5m” corresponde ao comprimento de onda de corte medido como o comprimento de onda em que o sinal óptico não é mais de modo múltiplo após a propagação através de 5 metros de fibra. Este valor, portanto, corresponde ao comprimento de onda de corte eficaz medido após a propagação através de 5 metros de fibra em vez de 2 metros de fibra.
A coluna “Corte de Cabo Padrão” corresponde ao comprimento de onda de corte de cabo λ^, como definido pelo subcomitê 86A da Intemational Electrotechnical Commission sob a norma IEC 60793-144. De acordo com a recomendação do subcomitê 86A da Intemational Electrotechnical Commission sob a norma IEC 60793-1-44, o comprimento de onda de corte de cabo Xcc é determinado posicionando-se a fibra em dois laços de raio de 40 milímetros e dispondo-se o resto da fibra (isto é, 21,5 metros de fibra) em um mandril com um raio de 140 milímetros. Este corte deve ser de 1260 nanometros ou menor.
A coluna “Corte de Cabo Reto” corresponde ao comprimento de onda de corte de cabo posicionando-se a fibra em dois laços, cada um tendo um raio de 40 milímetros e dispondo-se o resto da fibra (isto é, 21,5 metros de fibra) virtualmente reto. Este corte deve ser de 1260 metros ou menor. Os Exemplos comparativos 9, 10 e 12, estão de acordo com esta necessidade, porém são ligeiramente demasiado elevados em relação ao corte de cabo padrão.
A Coluna “LP11 LL @1260 após 22 m” indica as perdas de vazamento do modo LP11 após a propagação através de 22 metros de fibra virtualmente reta.
A coluna “Comprimento - 19,3dB LP11 LL @1260 nanometros” indica o comprimento da fibra necessário para obter-se perdas de vazamento do modo LP11 igual a 19,3dB com a fibra sendo mantida 5 virtualmente reta. Isto indica em que distância a fibra, disposta virtualmente reta, é de modo único dentro do significado das recomendações G.652 e G.657.
TABELA 14
Corte da Fibra (teórico) Corte de Fibra Padrão Corte de Fibra de 5m Corte de Cabo Padrão Corte de Cabo Reto LP11 LL @1260 após 22 m Comprimento 19,3dBLPll LL @1260 nanometros
(nm) (nm) (nm) (nm) (nm) (dB)
BTF 1197 1270 1234 1196 1208 180 2
SSMF1 1287 1226 1226 1151 1151 2 212
SSMF2 1334 1267 1267 1188 1188 O >1000
SSMF3 1381 1311 1311 1231 1231 O >1000
C,Exl 1.250 1379 1321 1271 1268 10 41
C,Ex2 1243 1383 1323 1271 1266 16 27
C,Ex3 1232 1397 1333 1271 1265 16 26
C,Ex4 1239 1392 1331 1272 1267 15 28
C,Ex5 1242 1382 1322 1268 1264 18 24
C,Ex6 1247 1376 1319 1267 1266 15 28
C,Ex7 1249 1351 1302 1259 1262 18 23
C,Ex8 1246 1378 1319 1268 1264 17 25
C,Ex9 1235 1373 1317 1264 1260 18 24
C,Exl0 1243 1371 1313 1263 1260 22 20
C,Exll 1248 1367 1310 1263 1263 17 25
C,Exl2 1244 1371 1314 1264 1260 20 21
C,Exl3 1240 1375 1319 1267 1263 17 24
Exl 1175 1316 1255 1204 1201 88 5
Ex2 1171 1316 1246 1205 1198 83 5
Ex3 1171 1366 1271 1225 1205 44 10
Ex4 1171 1316 1244 1207 1195 75 6
Ex5 1171 1366 1269 1226 1200 40 11
Ex9 1243 1360 1304 1257 1258 26 16
Ex7 1238 1362 1305 1256 1255 24 17
Ex8 1247 1350 1.300 1257 1260 22 19
Ex9 1245 1362 1306 1259 1259 £4 18
Observa-se pela Tabela 14 que o comprimento de onda de 10 corte eficaz padrão Xceff, isto é, quando medido de acordo com as recomendações do subcomitê 86A da Intemational Electrotechnical Commission sob a norma IEC 60793-1-44, é maior do que 1.300 nanometros. Similarmente, observa-se pela Tabela 14 que o comprimento de onda de corte de cabo padrão Àcc, isto é, quando medido de acordo com as recomendações do subcomitê 86A da Intemational Electrotechnical Commission sob a norma
IEC 60793-1-44, é entre 1200 nanometros e 1260 nanometros (isto é, está de acordo com o limite de 1260 nanometros imposto pelas recomendações G.652 e G.657).
Observa-se pela Tabela 14 que o modo LP11 é elevadamente atenuado por um comprimento de onda de 1260 nanometros. De fato, o comprimento de onda de corte de fibra “teórico” é menor do que ou igual a 1.250 nanometros. Assim, o modo LP11 de mais elevada ordem é propagado em um regime de modo de vazamento na largura de banda original e somente o modo fundamental permanece guiado na fibra descrita como de um comprimento de onda de 1260 nanometros.
Similarmente, observa-se pela Tabela 14 que o comprimento de onda de corte da fibra é significativamente reduzido após somente 5 metros de propagação da fibra. Assim, o comprimento de onda de corte, medido como o comprimento de onda em que o sinal óptico não é mais de modo único após a propagação através de 5 metros de fibra, é entre 1240 nanometros e 1310 nanometros para a fibra descrita.
Além disso, a Tabela 14 mostra claramente que o modo LP11 é prontamente bem atenuado após 22 metros de propagação. Observa-se, em particular, que a atenuação do modo LP11 em uma fibra descrita exemplar (10) é maior do que a atenuação do modo LP11 em uma fibra SSMF, quando a fibra é disposta virtualmente reta. De fato, em uma fibra SSMF, são as curvaturas que tomam possível elevadamente atenuar o modo LP11. Assim, a fibra tem uma atenuação do modo LP11 maior do que 5 dB, após 22 metros de propagação em fibra reta em um comprimento de onda de 1260 nanometros.
Além disso, a Tabela 14 também mostra que a atenuação de pelo menos 19,3 dB do modo LP11 é alcançada relativamente rápido, após menos do que 22 metros, de acordo com o corte de cabo imposto pela
100 » recomendação. Além disso, o aumento do comprimento de onda de corte eficaz toma possível aumentar o valor MAC, como definido acima, e consequentemente reduzir as perdas de curvatura.
A Tabela 15 (abaixo) relata os valores de perdas de curvatura 5 para formas de realização preferidas das fibras, como descrito aqui. A primeira coluna da Tabela 15 repete as referências da Tabela 12. As quatro colunas seguintes mostram valores das perdas de curvatura PPC para respectivos raios de curvatura de 15 milímetros, 10 milímetros, 7,5 milímetros e 5 milímetros em um comprimento de onda de 1.550 nanometros. As quatro 10 colunas seguintes fornecem os valores das perdas de curvatura PPC para os respectivos raios de curvatura de 15 milímetros, 10 milímetros, 7,5 milímetros, e 5 milímetros em um comprimento de onda de 1625 nanometros.
A última coluna tem um fator de mérito (Figura de mérito) representando a ordem de magnitude do melhoramento nas perdas de 15 curvatura das fibras descritas em relação aos limites impostos pela recomendação G.657B. A Figura de mérito da Tabela 15 é assim definido como uma média das razões entre os limites superior, imposto pela norma G.657B, e as perdas de curvatura das fibras descritas para cada raio de curvatura medido. Todos os exemplos apresentam uma Figura de Mérito 20 menor do que ou igual a 1, deste modo significando que todos estão de acordo com as recomendações das perdas de curvatura G.657B.
A Tabela 15 relata, na primeira linha, os valores de limite da perda de curvatura, impostos pela recomendação G.657B, para cada raio de curvatura e para os comprimentos de onda de 1.550 nanometros e 1625 25 nanometros.
TABELA 15
R.= 15mm |R=10mm |R=7,5mm |R=5mm R=15mm |R=10mm (R-7,5mm [R=5mm FOM
PPC (a)1.550nm (dB/volta) PPC @1625nm (dB/volta)
G657B 3 E-03 1 E-01 5 E-01 1 E-02 2 E-01 1 E+00 1,00
BTF 1.3E-03 2.9E-02 1.0E-01 3.3E-O1 7.0E-03 8,4E-02 2.3E-01 6,3E-01 D,70
S SMF1 l,5E-02 6.0E-01 3,4E+00 l,7E+01 7,5E-02 1.7E+00 6,9E+00 2.7E+01 8,44
SSMF2 6,3E-03 3,6E-01 2,4E+00 l,4E+01 3.4E-02 l,0E+00 5,0E+00 2,3E+01 5,21
SSMF3 9,6E-04 1.1E-01 1.0E+00 8,9E+00 5.5E-03 3,6E-01 2,5E+00 l,4E+01 2,45
C,Exl 4.9E-05 2.9E-03 1.6E-02 7.1E-02 3.9E-04 1.1E-02 4,2E-02 1.3E-01 0,05
C,Ex2 5,4E-05 2.9E-03 1.6E-02 6.5E-02 4,3E-04 1.1E-02 4.1E-02 1.3E-01 0,05
101
C,Ex3 6,6E-05 3,0E-O3 l,5E-02 5,6E-02 5,0E-04 Ι,ΙΕ-02 3.8E-02 1.1E-01 3,05
C,Ex4 6,2E-05 3.1E-O3 1.5E-02 6.3E-02 4.7E-04 Ι,ΙΕ-02 3,9E-02 1.2E-01 3,06
C,Ex5 2.2E-04 6,9E-03 2,7E-02 1.0E-01 1.3E-03 2,lE-02 6,4E-02 l,8E-01 3,13
C,Ex6 2.IE-04 7.1E-O3 2,9E-02 1,1Ε-01 l,3E-03 2,2E-02 6,9E-02 2,0E-01 3,13
C,Ex7 l,4E-04 6,5E-O3 3.1E-02 1.3E-01 1.0E-03 2,2E-02 7,7E-02 2,4E-01 0,11
C,Ex8 1.4E-04 5,4E-03 2,4E-02 9,0E-02 9.2E-04 l,8E-02 5.8E-02 l,7E-01 0,09
C,Ex9 2,3E-04 7,3E-03 2,8E-02 l,0E-01 l,4E-03 2,3E-02 6,8E-02 2,0E-01 3,14
C.ExlO 2,0E-04 6,8E-03 2,9E-02 l,0E-01 1.2E-03 2.2E-02 6.8E-02 2.0E-01 3,12
C.Exll 2.0E-04 7,lE-03 3.0E-02 1,1 E-01 l,2E-03 2,3E-02 7,1E-O2 2,1 E-01 0,12
C,ExI2 2,0E-04 7,0E-03 2,9E-02 Ι,ΟΕ-01 1.3E-03 2,2E-02 6,8E-02 2,0E-01 0,13
C,Exl3 2,3E-04 7,4E-03 2,9E-02 1,1Ε-01 l,4E-03 2.3E-02 7.0E-02 2.1E-01 3,14
Exl 2,3E-03 2,8E-02 8,0E-02 1.4E-01 1.0E-02 7,5E-02 1.7E-01 2,5E-O1 1,00
Ex2 1.2E-03 l,9E-02 5,OE-02 Ι,ΟΕ-01 6,5E-03 5,4E-02 l,3E-01 2,lE-0I 3,65
Ex3 8,5E-04 l,2E-02 3,6E-02 6,7E-02 4,5E-03 3,7E-02 8,4E-02 1.4E-01 0,45
Ex4 7,1E-O4 1.3E-02 4,3E-02 8.7E-02 4.1E-03 4.2E-02 1.0E-01 1.8E-01 0,41
Ex5 4.9E-04 8.7E-03 2,8E-02 5.6E-02 Í2,8E-03 2,8E-02 6.7E-02 l,2E-01 0,28
Ex6 2,0E-04 7,lE-03 3,1E-O2 1,1E-O1 l,2E-03 2,3E-02 7,2E-02 2,lE-01 3,12
Ex7 2,2E-04 7,4E-03 3.1E-02 1,1E-O1 l,4E-03 2,4E-02 7,2E-02 2.1E-01 3,14
Ex8 l,7E-04 7.4E-03 3,4E-02 1.3E-01 l,2E-03 2,4E-02 8.2E-02 2.5E-01 0,12
Ex9 l,9E-04 7,OE-03 3,0E-02 I,lE-01 l,2E-03 2,3E-02 7,2E-02 2,lE-01 0,12
Observa-se pela Tabela 15 que as perdas de curvatura das fibras descritas são claramente menores do que os limites impostos pela norma G.657B, contudo, para o Exemplo 1 a perda de curvatura a 1625 nanometros em uma curvatura de 15 milímetros é a mesma que a da recomendação.
Assim, a fibra descrita (acima) tem, para um comprimento de onda de 1.550 nanometros, perdas de curvatura menores do que 3 x 10'3 dB/volta, preferivelmente, menores do que 0,25 x 10’3 dB/volta, para um raio de curvatura de 15 milímetros, quando comparadas com um limite de 3 x 10'3 dB/volta imposto pela recomendação G.657B. A fibra ainda tem perdas de curvatura menores do que ou iguais a 3 x 10'2, preferivelmente, menores do que ou iguais a 7,5 x 10’3 dB/volta, para um raio de curvatura de 10 milímetros, quando comparadas com um limite de 0,1 dB/volta imposto pela recomendação G.657B. As perdas de curvatura são menores do que ou iguais a 0,05 dB/volta, para um raio de curvatura de 7,5 milímetros, quando comparadas com um limite de 0,5 dB/volta imposto pela recomendação G.657B, e perdas de curvatura menores do que 0,15 dB/volta, preferivelmente menores do que ou iguais a 0,10 dB/volta, para um raio de curvatura de 5 milímetros.
Similarmente, a fibra descrita exibe, para um comprimento de onda de 1625 nanometros, perdas de curvatura menores do que IO’2 dB/volta,
102 preferivelmente, menores do que 1,5 x 10’3 dB/volta, para um raio de curvatura de 15 milímetros, quando comparadas com um limite de 10'2 dB/volta imposto pela recomendação G.657B. As perdas de curvatura são menores do que ou iguais 0,1 dB/volta, preferivelmente, menores do que ou iguais a 25 x 10~3 dB/volta, para um raio de curvatura de 10 milímetros, quando comparadas com um limite de 0,2 dB/volta imposto pela recomendação G.657B. A fibra exibe perdas de curvatura menores do que ou iguais a 0,15 dB/volta, preferivelmente, menores do que ou iguais a 0,08 dB/volta, para um raio de curvatura de 7,5 milímetros, quando comparadas com um limite de 1 dB/volta imposto pela recomendação G.657B, e perdas de curvatura menores do que 0,25 dB/volta para um raio de curvatura de 5 milímetros.
As fibras descritas aqui são bem adequadas para uso em sistemas ópticos instalados no domicílio do assinante do tipo FTTH, em que a fibra é submetida à tensões de curvatura significativas, devidas à miniaturização da caixa óptica ou retenção da fibra em posição com grampos. A fibra pode ser colocada em caixas ópticas particularmente compactas. De fato, a fibra óptica pode ser disposta com um raio de curvatura menor do que 15 milímetros, por exemplo, um raio de curvatura de cerca de 5 milímetros. A fibra permanece compatível com as fibras dos sistemas existentes, em particular, nos termos de diâmetro do campo de modo, para bom acoplamento de fibra-com-fibra. O aumento do comprimento de onda de corte não é prejudicial, devido a uma atenuação significativa do modo LP11 de um comprimento de onda de 1260 nanometros.
Como observado, a fibra óptica de acordo com a presente invenção inclui uma ou mais camadas de revestimento (por exemplo, uma de revestimento primário e uma de revestimento secundário). Pelo menos uma das camadas de revestimento - tipicamente a de revestimento secundário pode ser colorida e/ou possuir outras marcações para ajudar a identificar
103 fibras individuais. Altemativamente, uma camada de tinta terciária pode circundar os revestimentos primário e secundário.
A fibra óptica, de acordo com a presente invenção, pode ser desenvolvida em várias estruturas, tais como aquelas estruturas exemplares descritas a seguir.
Por exemplo, uma ou mais das presentes fibras ópticas podem ser inclusas dentro de um tubo amortecedor. Por exemplo, a fibra óptica pode ser desenvolvida em um tubo amortecedor solto de única fibra ou um tubo amortecedor solto de multi-fibras. Com respeito ao último, múltiplas fibras ópticas podem ser enfeixadas ou torcidas dentro de um tubo amortecedor ou outra estrutura. A este respeito, dentro de um tubo amortecedor solto de multifibra, fibras sub-enfeixadas podem ser separadas com aglutinantes (por exemplo, cada fibra sub-enfeixada é envolvida em um aglutinante). Além disso, uma tubulação de insuflar para fora pode ser instalada na terminação de tais tubos amortecedores soltos, para diretamente terminar fibras ópticas amortecidas soltas com conectores instalados no campo.
Em outras formas de realização, o tubo amortecedor pode circundar apertadamente o revestimento da fibra óptica mais externo (isto é, fibra amortecida apertada) ou de outro modo circundar o revestimento da fibra óptica mais externo ou camada de tinta, para prover uma folga radial exemplar entre cerca de 50 e 100 mícrons (isto é, uma fibra amortecida semiapertada).
Com respeito à fibra amortecida apertada anterior, o amortecimento pode ser formado revestindo-se a fibra óptica com uma composição curável (por exemplo, um material curável por UV) ou um material termoplástico. O diâmetro externo dos tubos amortecedores apertados, independente de se o tubo amortecedor é formado de um material curável ou não-curável, é tipicamente menor cerca de 1.000 mícrons (por exemplo, cerca de 500 mícrons ou cerca de 900 mícrons).
104
Com respeito à última fibra amortecida semi-apertada, um lubrificante pode ser incluído entre a fibra óptica e o tubo amortecedor (por exemplo, para prover uma camada de deslizamento).
Como será conhecido por aqueles tendo habilidade comum na arte, um tubo amortecedor exemplar, incluindo fibras ópticas, como descrito aqui, pode ser formado de poliolefinas (por exemplo, polietileno ou polipropileno), incluindo poliolefinas fluoradas, poliésteres (por exemplo, polibutileno tereftalato), poliamidas (por exemplo, náilon), bem como outros materiais poliméricos e misturas. Em geral, um tubo amortecedor pode ser formado de uma ou mais camadas. As camadas podem ser homogêneas ou incluir misturas ou combinações de vários materiais dentro de cada camada.
Neste contexto, o tubo amortecedor pode ser extrusado (por exemplo, um material polimérico extrusado) ou pultrusado (por exemplo, um plástico reforçado por fibra pultrusada). Por meio de exemplo, o tubo amortecedor pode incluir um material para prover elevada temperatura e resistência química (por exemplo, um material aromático ou material de polissulfona).
Embora tubos amortecedores tipicamente tenham uma seção transversal circular, os tubos amortecedores altemativamente podem ter um formato irregular ou não-circular (por exemplo, uma seção transversal oval ou trapezoidal).
Altemativamente, uma ou mais das fibras ópticas presentes pode simplesmente ser circundada por um envoltório protetor externo ou encapsulada dentro de um tubo de metal selado. Em qualquer estrutura, nenhum tubo amortecedor intermediário é necessariamente requerido.
Múltiplas fibras ópticas, como descrito aqui, podem ser intercaladas, encapsuladas e/ou ligadas pela borda, para formar uma fita de fibra óptica. As fitas de fibra óptica podem ser divisíveis em sub-unidades (por exemplo, uma fita de doze fibras que é divisível em sub-unidades de seis
105 fibras). Além disso, uma pluralidade de tais fitas de fibra óptica pode ser agregada para formar uma pilha de fitas, que pode ter vários tamanhos e formatos.
Por exemplo, é possível formar uma pilha de fitas retangulares ou uma pilha de fitas em que as fitas de fibra óptica mais superiores e mais inferiores têm menos fibras ópticas do que aquelas em direção ao centro da pilha. Esta construção pode ser útil para aumentar a densidade dos elementos ópticos (por exemplo, fibras ópticas) dentro do tubo amortecedor e/ou cabo.
Em geral, é desejável aumentar a trama dos elementos de transmissão nos tubos amortecidos ou cabos submetidos a outras restrições (por exemplo, atenuação de cabo ou meio-vão). Os próprios elementos ópticos podem ser designados para aumentada densidade de acondicionamento. Por exemplo, a fibra óptica pode possuir propriedades modificadas, tais como perfil de índice reffativo, dimensões de núcleo ou cobertura, ou espessura e/ou módulo de revestimento primário melhorados, para melhorar as características de microcurvatura e macrocurvatura.
Por meio de exemplo, uma pilha de fitas retangulares pode ser formada com ou sem uma torção central (isto é, uma “torção primária”). Aqueles tendo habilidade comum na arte observarão que uma pilha de fitas é tipicamente fabricada com torção rotacional, para permitir o tubo ou cabo curvar-se sem empregar excessiva tensão mecânica sobre as fibras ópticas durante enrolamento, instalação e uso. Em uma variação estrutural, uma pilha de fitas retangulares torcida (ou destorcida) pode ser ainda formada em uma configuração igual a serpentina (por exemplo, uma hélice) ou uma configuração similar a onda (por exemplo, uma senóide). Em outras palavras, a pilha de fitas pode possuir deformações “secundárias” regulares.
Como será conhecido daqueles tendo habilidade comum na arte, tais fitas de fibra óptica podem ser posicionadas dentro de um tubo amortecedor ou outra estrutura circundante, tal como um cabo livre de tubo
106 amortecedor. Submetidos a certas restrições (por exemplo, atenuação) é desejável aumentar a densidade dos elementos, tais como fibras ópticas ou fitas de fibra óptica, dentro de tubos amortecedores e/ou cabos de fibra óptica.
Uma pluralidade de tubos amortecedores contendo fibras ópticas (por exemplo, fibras soltas ou presas com fitas) pode ser posicionada extemamente adjacente a e torcida em tomo de um membro de resistência central. Esta torcedura pode ser realizada em uma direção, helicoidalmente, conhecida como torcedura “S” ou “Z”, ou torcedura de Camada Oscilada Inversa, conhecida como torcedura “S-Z”. A torcedura em tomo do membro de resistência central reduz a tensão, quando a tensão do cabo ocorre durante instalação e uso.
Aqueles tendo habilidade comum na arte compreenderão o benefício de minimizar a tração da fibra tanto para a deformação do cabo de tração como para a deformação do cabo compressivo longitudinal, durante condições de instalação ou operação.
Com respeito à deformação do cabo de tração, que pode ocorrer durante a instalação, o cabo tomar-se-á mais longo, embora as fibras ópticas possam migrar para mais próximo do eixo geométrico neutro do cabo, para reduzir, se não eliminar, a deformação sendo translada às fibras ópticas. Com relação à deformação compressiva longitudinal, que pode ocorrer em baixas temperaturas de operação, devido à contração dos componentes do cabo, as fibras ópticas migrarão para longe do eixo geométrico neutro do cabo, para reduzir, se não eliminar, a deformação compressiva sendo translada às fibras ópticas.
Em uma variação, duas ou mais camadas substancialmente concêntricas de tubos amortecedores podem ser posicionadas em tomo de um membro de resistência central. Em uma outra variação, múltiplos elementos de torcedura (por exemplo, tubos amortecedores múltiplos torcidos em tomo de um membro de resistência) podem, eles mesmos, serem torcidos entre si ou
107 em tomo de um membro de resistência central primário.
Altemativamente, uma pluralidade de tubos amortecedores contendo fibras ópticas (por exemplo, fibras soltas ou presas com fitas) pode ser simplesmente colocada extemamente adjacente ao membro de resistência central (isto é, os tubos amortecedores não são intencionalmente torcidos ou dispostos em tomo do membro de resistência central em um modo particular e correm substancialmente paralelos ao membro de resistência central).
Altemativamente ainda, as presentes fibras ópticas podem ser posicionadas com um tubo amortecedor central (isto é, o cabo de tubo amortecedor central tem um tubo amortecedor central em vez de um membro de resistência central). Um tal cabo de tubo amortecedor central pode posicionar os membros de resistência em outro lugar. Por exemplo, os membros de resistência metálicos ou não metálicos (por exemplo, GRP) podem ser posicionados dentro do próprio encapamento de cabo, e/ou uma ou mais camadas de fios de elevada resistência (por exemplo, fios de aramida ou não-aramida) pode ser posicionada paralela a ou enrolada (por exemplo, concentricamente) em tomo do tubo amortecedor (isto é, dentro do espaço interno do cabo). Da mesma maneira, membros de resistência podem ser incluídos dentro da camisa do tubo amortecedor.
Em outras formas de realização, as fibras ópticas podem ser colocadas dentro de um cabo de núcleo com fenda. Em um cabo de núcleo com fenda, fibras ópticas, individualmente ou como uma fita de fibra, podem ser colocadas dentro de sulcos helicoidais pré-conformados (isto é, canais) na superfície de um membro de resistência central, desse modo formando uma unidade de núcleo com fenda. A unidade de núcleo com fenda pode ser incluída por um tubo amortecedor. Uma ou mais de tais unidades de núcleo com fenda pode ser colocada dentro de um cabo de núcleo com fenda. Por exemplo, uma pluralidade de unidades de núcleo com fenda pode ser helicoidalmente torcida em tomo de um membro de resistência central.
108
Alternativamente, as fibras ópticas podem também ser torcidas em um projeto de cabo de maxitubo, por meio do que as fibras ópticas são torcidas em tomo de si mesmas dentro de um grande tubo amortecedor solto de multi-fibras em vez de em tomo de um membro de resistência central. Em outras palavras, o grande tubo amortecedor solto de multi-fibras é centralmente posicionado dentro do cabo de maxitubo. Por exemplo, tais cabos de maxitubo podem ser desenvolvidos em fios terra ópticos (OPGW).
Em outra forma de realização de cabeamento, múltiplos tubos amortecedores podem ser torcidos em tomo de si mesmos sem a presença de um membro central. Estes tubos amortecedores torcidos podem ser circundados por um tubo protetor. O tubo protetor pode servir como o invólucro externo do cabo de fibra óptico ou pode ser ainda circundado por um encapamento externo. O tubo protetor pode apertada ou frouxamente circundar os tubos amortecedores torcidos.
Como será conhecido daqueles tendo habilidade comum na arte, elementos adicionais podem ser incluídos dentro de um núcleo de cabo. Por exemplo, cabos de cobre ou outros elementos de transmissão ativos podem ser torcidos ou de outro modo enfeixados dentro do encapamento de cabo. Elementos passivos podem também ser colocados dentro do núcleo do cabo, tal como entre as paredes internas dos tubos amortecedores e as fibras ópticas inclusas. Alternativamente e por meio de exemplo, elementos passivos podem ser colocados fora dos tubos amortecedores, entre as respectivas paredes externas dos tubos amortecedores e a parede interna da camisa do cabo, ou dentro do espaço interno de um cabo livre de tubo amortecedor.
Por exemplo, fios, pano não-tecido (por exemplo, fitas), espumas ou outros materiais contendo material dilatável em água e/ou revestido com materiais dilatáveis em água (por exemplo, incluindo polímeros super absorventes (SAPs), tais como pós SAP) podem ser empregados para prover bloqueadores de água e/ou acoplar as fibras ópticas ao tubo
109 amortecedor circundante e/ou encamisamento de cabo (por exemplo, via adesão, fricção e/ou compressão). Elementos dilatáveis em água exemplares são descritos na Publicação do Pedido de Patente U.S. No. US 2007/0019915 Al comumente cedido e seu Pedido de Patente U.S. No. 11/424.112, para uma Water-Swellable Tape, Adhesive-Backed for Coupling When Used Inside a Buffer Tube (Overton et al), cada um dos quais é por este meio incorporado por referência em sua totalidade.
Além disso, um adesivo (por exemplo, um adesivo de fusão a quente ou adesivo curável, tal como um acrilato de silicone reticulado por exposição a radiação actínica) pode ser provido em um ou mais elementos passivos (por exemplo, material dilatável em água) para ligar os elementos ao tubo amortecedor. Um material adesivo pode também ser usado para ligar o elemento dilatável em água a fibras ópticas dentro do tubo amortecedor. Formações exemplares de tais elementos são descritas na Publicação do Pedido de Patente U.S. No. US 2008/0145010 Al comumente cedido para um Gel-Free Buffer Tube with Adhesively Coupled Optical Element (Overton et al.), que é por este meio incorporado por referência em sua totalidade.
Os tubos amortecedores (ou cabos livres de tubo amortecedor) podem também conter uma composição tixotrópica (por exemplo, géis de graxa ou similares a graxa) entre as fibras ópticas e as paredes internas dos tubos amortecedores. Por exemplo, o enchimento do espaço livre dentro de um tubo amortecedor, com graxa de enchimento de bloqueio de água, baseada em petróleo, ajuda a bloquear o ingresso de água. Além disso, a graxa de enchimento tixotrópica (isto é, viscosidade) mecanicamente acopla-se às fibras ópticas do tubo amortecedor circundante.
Tais graxas de enchimento tixotrópicas são relativamente pesadas e desordenadas, impedindo desse modo operações de conexão e união. Assim, as presentes fibras ópticas podem ser desenvolvidas em estruturas de cabo seco (isto é, tubos amortecedores livres de graxa).
110
Estruturas de tubo amortecedor exemplar, que são livres de graxas de enchimento tixotrópicas, são descritas no Pedido de Patente U.S. No. 12/146,588 comumente cedido para uma Coupling Composition for Optical Fiber Cables, depositada em 26 de Junho de 2008, (Parris et al), que é por este meio incorporada por referência em sua totalidade. Tais tubos amortecedores empregam composições de acoplamento formadas de polímeros elastoméricos de elevado peso molecular (por exemplo, cerca de 35 % em peso ou menos) e óleos (por exemplo, cerca de 65 % em peso ou mais) que escoam em baixas temperaturas. Ao contrário das graxas de enchimento tixotrópicas, a composição de acoplamento (por exemplo, empregada como um gel ou espuma coesiva) é tipicamente seca e, portanto, menos desordenada durante a união.
Como será entendido por aqueles tendo habilidade comum na arte, fibras ópticas incluindo um cabo, como descrito aqui, podem ter um envoltório formado de vários materiais em vários projetos. A blindagem do cabo pode ser formada de materiais poliméricos, tais como, por exemplo, polietileno, polipropileno, cloreto de polivinila (PVC), poliamidas (por exemplo, náilon), poliéster (por exemplo, PBT), plásticos fluorados (por exemplo, perfluoroetileno propileno, fluoreto de polivinila ou difluoreto de polivinilideno), e acetato de etileno vinila. Os materiais de tubo envoltório e/ou amortecedor podem também conter outros aditivos, tais como agentes de nucleação, retardantes de chama, retardantes de fumaça, antioxidantes, absorvedores de UV e/ou plastificantes.
A blindagem de cabo pode ser uma única camisa formada de um material dielétrico (por exemplo, polímeros não-condutores) com ou sem componentes estruturais suplementares, que podem ser usados para melhorar a proteção (por exemplo, contra roedores) e a resistência provida pelo encapamento de cabo. Por exemplo, uma ou mais camadas de fita metálica (por exemplo, aço) juntamente com uma ou mais camisas dielétricas, podem
111 formar a blindagem de cabo. Hastes de reforço metálicas ou de fibra de vidro (por exemplo, GRP) podem também ser incorporadas nos encapamentos. Além disso, fios de aramida, fibra de vidro ou poliéster podem ser empregados sob os vários materiais do encapamento (por exemplo, entre o encapamento de cabo e o núcleo do cabo) e/ou comandos de abertura podem ser posicionados, por exemplo, dentro do encapamento de cabo.
Similares aos tubos amortecedores, encapamentos de cabo de fibra óptica tipicamente têm uma seção transversal circular, porém encapamentos de cabo, altemativamente, podem ter um formato irregular ou não-circular (por exemplo, uma seção transversal oval, trapezoidal ou plana).
Por meio de exemplo, a fibra óptica, de acordo com a presente invenção, pode ser incorporada em cabos finais de única fibra, tais como aqueles empregados para aplicações de Unidade de Múltiplas Habitações (MDU). Em tais desenvolvimentos, o encamisamento de cabo deve exibir resistência ao esmagamento, resistência à abrasão, resistência à perfuração, estabilidade térmica e resistência ao fogo, como requerido por códigos de construção. Um material exemplar para tais camisas de cabo é o poliuretano termicamente estável, retardante de chama (PUR), que protege mecanicamente as fibras ópticas, ainda é suficientemente flexível para facilitar fáceis instalações MDU. Altemativamente, um encapamento de poliolefina ou cloreto de polivinila retardante de chama pode ser utilizado.
Em geral e como será conhecido daqueles tendo habilidade comum na arte, um membro de resistência é, tipicamente, na forma de uma haste ou fios ou fibras enrolados trançados/helicoidalmente, embora outras configurações estarão dentro do conhecimento daqueles tendo habilidade comum na arte.
Cabos de fibra óptica contendo fibras ópticas, como descrito, podem ser variavelmente desenvolvidos, incluindo cabos finais, cabos de distribuição, cabos alimentadores, cabos de junção e cabos de ponta de fio
112 expostas, cada um dos quais pode ter variadas necessidades operacionais (por exemplo, faixa de temperatura, resistência ao esmagamento, resistência UV e raio de curvatura mínimo).
Tais cabos de fibra óptica podem ser instalados dentro de dutos, microdutos, plenos ou tubulações ascendentes. Por meio de exemplo, um cabo de fibra óptica pode ser instalado em um duto existente ou microduto por tração ou sopragem (por exemplo, usando ar comprimido). Um método de instalação de cabo exemplar é descrito na Publicação do Pedido de Patente U.S. No. 2007/0263960 comumente cedido para uma Communication Cable Assembly andInstallation Method (Lock et al.), e Pedido de Patente U.S. No. 12/200.095 para uma Modified Pre-Ferrulized Communication Cable Assembly and Installation Method, depositado em 28 de agosto de 2008, (Griffioen et al.), cada um do qual é incorporado por referência em sua totalidade.
Como observado, tubos amortecedores contendo fibras ópticas (por exemplo, fibras soltas ou presas com fitas) podem ser torcidos (por exemplo, em tomo de um membro de resistência central). Em tais configurações, um envoltório externo protetor do cabo de fibra óptica pode ter uma superfície externa texturizada, que periodicamente varia longitudinalmente ao longo do cabo de uma maneira que replica o formato torcido dos tubos amortecedores subjacentes. O perfil texturizado do envoltório externo protetor pode melhorar o desempenho de sopragem do cabo de fibra óptica. A superfície texturizada reduz a superfície de contato entre o cabo e o duto ou microduto e aumenta a fricção entre o meio de sopragem (por exemplo, ar) e o cabo. O envoltório externo protetor pode ser feito de um material de baixo coeficiente de fricção, que pode facilitar a instalação soprada. Além disso, o envoltório protetor externo pode ser provido com um lubrificante, para facilitar mais a instalação soprada.
Em geral, para obter-se satisfatório desempenho de sopragem
113 de longa distância (por exemplo, entre cerca de 3.000 a 5.000 pés ou mais), o diâmetro do cabo externo de um cabo de fibra óptica não deve ser maior do que cerca de 70 a 80 % do diâmetro interno dos dutos ou microdutos.
O ar comprimido pode também ser usado para instalar fibras ópticas, de acordo com a presente invenção, em um sistema de fibra soprada de ar. Em um sistema de fibra soprada de ar, uma rede de cabos ou microdutos não enchidos é instalada antes da instalação das fibras ópticas. As fibras ópticas podem subsequentemente ser sopradas dentro dos cabos instalados, quando necessário para suportar as necessárias variações da rede.
Além disso, os cabos de fibra óptica podem ser diretamente enterrados na terra ou, quando um cabo aéreo, suspensos em um poste ou torre. Um cabo aéreo pode ser auto-suportado ou seguro ou preso a um suporte (por exemplo, fio mensageiro ou outro cabo). Os cabos de fibra óptica aéreos exemplares incluem fios terras aéreos (OPGW), cabos auto-suportantes todos dielétricos (ADSS), cabos chicotes todos dielétricos (AD-Lash) e cabos de oito figuras, cada um dos quais é bem conhecido por aqueles tendo habilidade comum na arte. Os cabos de oito Figuras e outros projetos, podem ser diretamente enterrados ou instalados em dutos, e podem opcionalmente incluir um elemento harmonizador, tal como um fio metálico, de modo que possam ser encontrados com um detector de metal.
Além disso, embora as fibras ópticas possam ser ainda protegidas por um encapamento de cabo externo, a própria fibra óptica pode ser ainda reforçada, de modo que a fibra óptica possa ser incluída dentro de um cabo de penetração, que permite o roteamento individual das fibras ópticas individuais.
Para eficazmente empregar as presentes fibras ópticas em um sistema de transmissão, conexões são requeridas em vários pontos da rede. As conexões de fibra óptica são tipicamente produzidas da união por fusão, união mecânica ou conectores mecânicos.
114
As extremidades de união de conectores podem ser instaladas nas extremidades da fibra no campo (por exemplo, na rede local) ou em uma fábrica antes da instalação dentro da rede. As extremidades dos conectores são unidas no campo a fim de conectar as fibras entre si ou conectar as fibras aos componentes passivos ou ativos. Por exemplo, certas unidades de cabo de fibra óptica (por exemplo, unidades de bifurcação) podem separar e transmitir fibras ópticas individuais de um cabo de fibra óptica múltiplo para conectores em um modo protetor.
O desenvolvimento de tais cabos de fibra óptica pode incluir equipamento suplementar. Por exemplo, um amplificador pode ser incluído para melhorar os sinais ópticos. Módulos de compensação de dispersão podem ser instalados para reduzir os efeitos da dispersão cromática e dispersão do modo de polarização. Caixas unidas, pedestais, e estruturas de distribuição, que podem ser protegidas por um envoltório, podem igualmente ser incluídas. Elementos adicionais incluem, por exemplo, comutadores terminais remotos, unidades de rede óptica, divisores ópticos e comutadores de estação central.
Um cabo contendo fibras de acordo com a presente invenção pode ser desenvolvido para uso em um sistema de comunicação (por exemplo, rede ou telecomunicações). Um sistema de comunicação pode incluir arquitetura de cabo de fibra óptica, tal como fibra-com-o-nó (FTTN), fibra com o envoltório de telecomunicações (FTTE), fibra-com-o-acostamento (FTTC), fibra-com-o-estabelecimento (FTTB) e fibra-com-o-domicílio (FTTH), bem como arquitetura de longa distância ou metrô. Além disso, um módulo óptico ou uma caixa de armazenagem, que inclui um alojamento, pode receber uma parte enrolada da fibra óptica descrita aqui. Por meio de exemplo, a fibra óptica pode ser enrolada com um raio de curvatura menor do que cerca de 15 milímetros (por exemplo, 10 milímetros ou menos, tal como cerca de 5 milímetros) no módulo óptico ou na caixa de armazenagem.
115
Além disso, as fibras ópticas, de acordo com a presente invenção, podem ser usadas em outras aplicações, incluindo, sem limitação, sensores de fibra óptica ou aplicações de iluminação.
★ ★ ★
Em outro aspecto, as fibras, ópticas de acordo com a presente invenção, podem ser incluídas por tubos amortecedores formados de um material polimérico endurecido (por exemplo, polissulfona).
Aqueles tendo habilidade comum na arte observarão que tubos amortecedores endurecidos submetem as fibras ópticas convencionais a excessivo risco de microcurvatura. Ao contrário e como observado, as presentes fibras ópticas insensíveis à curvatura provêem excepcional resistência à microcurvatura e assim podem ser satisfatoriamente desenvolvidas em tubos amortecedores endurecidos.
Por meio de exemplo, o tubo amortecedor pode ter um diâmetro externo entre cerca de um e dois milímetros. Um tubo amortecedor endurecido exemplar pode possuir um diâmetro interno de cerca de 300 mícrons, formando assim um tubo amortecedor de fibra única semi-apertado (por exemplo, um tubo amortecedor endurecido tendo um diâmetro externo de 1,0 milímetro e um diâmetro interno de cerca de 300 mícrons).
Em uma forma de realização particular, uma fibra óptica insensível à curvatura de acordo com a presente invenção pode ser incluída por um tubo amortecedor endurecido formado de polissulfona, tal como por extrusão ou pultrusão. Este tipo de tubo amortecedor endurecido provê superior resistência à tensão lateral, que podería de outro modo causar microcurvatura ou macrocurvatura da fibra óptica incluída. O tubo amortecedor endurecido é capaz de suportar elevadas temperaturas (por exemplo, 200°C) e expor-se a substâncias químicas corrosivas (por exemplo, gasolina). Semelhante a mais estruturas complexas, o tubo amortecedor endurecido presente oferece proteção contra tensões laterais, elevadas
116 temperaturas e substâncias químicas corrosivas, no entanto é menos dispendioso e mais simples de fabricar.
* * *
Este pedido incorpora totalmente por referência as seguintes patentes, publicações de pedido de patente e pedidos de patente comumente cedidos: Patente U.S. No. 5.574.816, para Polypropylene-Polyethylene Copolymer Buffer Tubes for Optical Fiber Cables and Method for Making the Same, e seu Pedido de Patente Série No. 08/377.366 relacionado; Patente U.S. No. 5.717.805, para Stress Concentrations in an Optical Fiber Ribbon to Facilitate Separation of Ribbon Matrix Material; Patente U.S. No. 5.761.362, para Polypropylene-Polyethylene Copolymer Buffer Tubes for Optical Fiber Cables and Method for Making the Same', Patente U.S. No. 5,911.023, para Polyolefin Materials Suitable for Optical Fiber Cable Components', Patente U.S. No. 5.982.968, para Stress Concentrations in an Optical Fiber Ribbon to Facilitate Separation of Ribbon Matrix Material·, Patente U.S. No. 6.035.087, para Optical Unit for Fiber Optic Cables', Patente U.S. No. 6.066.397, para Polypropylene Filler Rods for Optical Fiber Communications Cables', Patente U.S. No. 6.175.677, para Optical Fiber Multi-Ribbon and Methodfor Making the Same', Patente U.S. No. 6.085.009, para Water Blocking Gels Compatible with Polyolefin Optical Fiber Cable Buffer Tubes and Cables Made Therewith', Patente U.S. No. 6.215.931, para Flexible Thermoplastic Polyolefin Elastomers for Buffering Transmission Elements in a Telecommunications Cable', Patente U.S. No. 6.134.363, para Method for Accessing Optical Fibers in the Midspan Region of an Optical Fiber Cable', Patente U.S. No. 6.381.390, para Color-Coded Optical Fiber Ribbon and Die for Making the Same; Patente U.S. No. 6.181.857, para Methodfor Accessing Optical Fibers Contained in a Sheath; Patente U.S. No. 6.314.224, para Thick-Walled Cable Jacket with Non-Circular Cavity Cross Section; Patente U.S. No. 6.334.016, para Optical Fiber Ribbon Matrix Material Having
117
Optimal Handling Characteristics', Patente U.S. No. 6.321.012, para Optical Fiber Having Water Swellable Material for Identifying Grouping of Fiber Groups', Patente U.S. No. 6.321.014, para Methodfor Manufacturing Optical Fiber Ribbon·, Patente U.S. No. 6.210.802, para Polypropylene Filler Rods for Optical Fiber Communications Cables', Patente U.S. No. 6.493.491, para Optical Drop Cable for Aerial Installatiorr, Patente U.S. No. 7.346.244, para Coated Central Strength Member for Fiber Optic Cables with Reduced Shrinkage; Patente U.S. No. 6.658.184, para Protective Skin for Optical Fibers', Patente U.S. No. 6.603.908, para Buffer Tube that Results in Easy Access to and Low Attenuation of Fibers Disposed Within Buffer Tube', Patente U.S. No. 7.045.010, para Applicator for High-Speed Gel Buffering of Flextube Optical Fiber Bundles', Patente U.S. No. 6.749.446, para Optical Fiber Cable with Cushion Members Protecting Optical Fiber Ribbon Stack', Patente U.S. No. 6.922.515, para Method and Apparatus to Reduce Variation of Excess Fiber Length in Buffer Tubes of Fiber Optic Cables', Patente U.S. No. 6.618.538, para Method and Apparatus to Reduce Variation of Excess Fiber Length in Buffer Tubes of Fiber Optic Cables', Patente U.S. No. 7.322.122, para Method and Apparatus for Curing a Fiber Having at Least Two Fiber Coating Curing Stages', Patente U.S. No. 6.912.347, para Optimized Fiber Optic Cable Suitable for Microduct Blown Installation; Patente U.S. No. 6.941.049, para Fiber Optic Cable Having No Rigid Strength Members and a Reduced Coefficient of Thermal Expansion', Patente U.S. No. 7.162.128, para Use of Buffer Tube Coupling Coil to Prevent Fiber Retraction', Publicação do Pedido de Patente U.S. No. US 2007/0019915 Al, para uma Water-Swellable Tape, Adhesive-Backed for Coupling When Used Inside a Buffer Tube (Overton et al.); Publicação do Pedido de Patente Internacional No. 2007/013923, para Grease-Free Buffer Optical Fiber Buffer Tube Construction Utilizing a Water-Swellable, Texturized Yarn (Overton et al.); Publicação do Pedido de Patente Europeu No. 1.921.478 Al, para um
118
Telecommunication Optical Fiber Cable (Tatat et al.); Publicação do Pedido de Patente U.S. No. US 2007/0183726 Al, para um Optical Fiber Cable Suited for Blown Installation or Pushing Installation in Microducts of Small Diameter (Nothofer et al); Publicação do Pedido de Patente U.S. No. US 2008/0037942 Al, para um Optical Fiber Telecommunications Cable (Tatat); Publicação do Pedido de Patente U.S. No. US 2008/0145010 Al, para um GelFree Buffer Tube with Adhesively Coupled Optical Element (Overton et al); Publicação do Pedido de Patente U.S. No. US 2008/0181564 Al, para um Fiber Optic Cable Having a Water-Swellable Element (Overton); Pedido de Patente U.S. No. 12/101/528, para um Method for Accessing Optical Fibers within a Telecommunication Cable, depositado em 11 de abril de 2008, (Lavenne et al); Pedido de Patente U.S. No. 12/146.526, para um Optical Fiber Cable Having a Deformable Coupling Element, depositado em 26 de junho de 2008, (Parris et al); Pedido de Patente U.S. No. 12/146.588, para um Coupling Composition for Optical Fiber Cables, depositado em 26 de junho de 2008, (Parris et al.); Pedido de Patente U.S. No. 61/096.545, para um Optical Fiber Cable Assembly, depositado em 12 de setembro de 2008, (Barker et al); Pedido de Patente U.S. No. 61/096.750, para High- FiberDensity Optical Fiber Cable, depositado em 12 de setembro de 2008, (Lovie, et al.).
* * *
No relatório e nas figuras, foram descritas formas de realização típicas da invenção. A presente invenção não é limitada a tais formas de realização exemplares. Termos específicos foram usados somente em um sentido genérico e descritivo e não para fins de limitação. O escopo da invenção é fornecido nas seguintes reivindicações.

Claims (29)

1. FIBRA ÓPTICA, possuindo um sistema de revestimento melhorado que reduz a micro curvatura induzida por tensão, caracterizada por compreender:
uma fibra de vidro de modo simples insensível à curvatura assistida por vala, a dita fibra de vidro de modo simples compreendendo:
- um núcleo central tendo um raio n e uma diferença positiva de índice Am com dita cobertura óptica; em que a integral de superfície de dito núcleo central (V01), definida como rl
Κ01 = j An(r).Jr ~ η X Δηγ ο
é entre 19,0 x 10'3 micrometros e 23,0 x 10'3 micrometros
- uma cobertura intermediária tendo um raio r2 e uma diferença de índice positiva Δη2 com a cobertura óptica sendo menor do que a diferença de índice Δη1 de dito núcleo; em que a integral de superfície da dita cobertura intermediária V02, definida como i-j
Vn = J in (f)JÍr * (λ -rQ x in: é entre -0,5 e 3.0x10'3 micrometros
- uma vala rebaixada tendo um raio r3 e uma diferença de índice negativa Δη3 com dita cobertura óptica;
em que a fibra óptica tem um diâmetro de campo de modo nominal (MFD) entre 8,6 microns e 9,5 microns em um comprimento de onda de 1310 nanometros e, para um comprimento de onda de 1550 nanometros, perdas de curvatura menores do que 0,15 dB/volta para um raio de curvatura de 5 milímetros; e
- um comprimento de onda de corte de cabo menor do que ou igual a 1260 nanometros, medido corno o comprimento de onda em que a atenuação do modo LP11 é maior do que ou igual a 19,3 dB após propagação através de 22 metros de fibra
Petição 870180160213, de 07/12/2018, pág. 10/19
- em que a integral de superfície da dita vala rebaixada (V03), definida como r3
K03 = j Sn(r).dr ~ (r3 - r2)xAn3 r2 ser entre -55,0x10-3 mictrometros e -30,0x10'3 micrômetros; e a integral do volume de dita vale rebaixada (V13), definida como r3
Pj3 = 2. j Sn(r).r.dr ~ (r3 2 - r22) XÁn3 r2 ser entre -1200 x 10'3 pm2 e -750x10'3 pm2, e dita fibra óptica ainda compreende um revestimento primário curado, o dito revestimento primário compreendendo entre 40 e 80% de uma composição de acrilato de poliuretano curável por UV e compreendendo ainda um fotoiniciador, um ou mais oligómeros, e um ou mais diluentes monoméricos, e dito revestimento primário curado possuindo (i) um módulo in situ maior que 0,2Mpa e menor do que cerca de 0,5 MPa e (ii) uma temperatura de transição vítrea menor do que cerca de -50°C.
2. FIBRA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo dito revestimento primário substancialmente curado possuir um módulo in situ de entre cerca 0,3 MPa e 0,4 MPa.
3. FIBRA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo dito revestimento primário obter 50 por cento de cura total em uma dose UV de cerca de 0,3 J/cm2, conforme medido em uma película padrão de 75 mícrons em temperatura e pressão padrão,
4. FIBRA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo dito revestimento primário obter 80 por cento de cura total em uma dose de UV de cerca de 0,5 J/cm2.
5. FIBRA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo dito revestimento primário obter 90 por cento de cura total em uma dose UV de cerca de 10 J/cm2, conforme medido em uma película de 75 mícrons padrão em temperatura e pressão padrão.
6. FIBRA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por
Petição 870180160213, de 07/12/2018, pág. 11/19 um diâmetro externo entre cerca de 150 mícrons e cerca de 230 mícrons, opcionalmente incluir uma camada de revestimento secundário e/ou uma camada de tinta.
7. FIBRA, de acordo com a reivindicação 6, caracterizada por compreender ainda uma camada de revestimento secundário, tendo um diâmetro externo entre cerca de 190 mícrons e 210 mícrons, em que dita fibra de vidro de modo único tem um diâmetro de cerca de 125 mícrons e dito revestimento primário substancialmente curado ter um diâmetro externo entre cerca de 135 mícrons e 175 mícrons.
8. FIBRA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada por, em comprimentos de onda entre 1200 manômetros e 1700 manômetros, dita fibra óptica insensível à curvatura possuir perdas adicionadas de atenuação espectral menores do que cerca de 0,1 dB/km, conforme medido de acordo com IEC TR62221, Método B (lixa grau de 40“ mícrons),
9. FIBRA, de acordo com a reivindicação 6, caracterizada por, em um comprimento de onda de 1550 nanometros ou 1625 nanometros, dita fibra óptica insensível à curvatura possuir perdas adicionadas de atenuação menores do que cerca 0,05 dB/km, conforme medido de acordo com IEC TR62221, Método B (lixa grau 40-microns).
10. FIBRA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizada por, em um comprimento de onda de 1.550 nanometros, dita fibra óptica insensível à curvatura possuir perdas adicionadas de atenuação menores do que 1,0 dB/km, conforme medido a 23°C, de acordo com um teste de tambor de lixa de diâmetro fixo IEC TR62221 modificado, em que uma amostra de fibra de 440 metros é enrolada em uma camada única a cerca de 1.470 mN em um tambor de quartzo com o diâmetro de 300 mm, que é envolvido com lixa de granulaçâo-180, para criar uma superfície áspera.
11. FIBRA, de acordo com a reivindicação 10, caracterizada por, em um comprimento de onda de 1550 nanometros, dita fibra óptica insensível à
Petição 870180160213, de 07/12/2018, pág. 12/19 curvatura possuir perdas adicionadas de atenuação menores do que cerca de 1,5 dB/km, conforme medido a -40°C.
12. FIBRA, de acordo com a reivindicação 10, caracterizada por, em um comprimento de onda de 1550 nanometros, dita fibra óptica insensível à curvatura possuir perdas de adicionadas de atenuação menores do que cerca de 2,0 dB/km conforme medido a -60°C.
13. FIBRA, de acordo com a reivindicação 10, caracterizada por, em um comprimento de onda de 1550 nanometros, dita fibra óptica insensível à curvatura possuir sensibilidade de microcurvatura menor do que cerca de 25 {dB/km)/(N/mm), conforme medido após uma hora a 23°C.
14. FIBRA, de acordo com a reivindicação 10, caracterizada por, em um comprimento de onda de 1550 manômetros, dita fibra óptica insensível à curvatura possuir sensibilidade de micro-curvatura menor do que cerca de 75 (dB/km)/(N/mm), conforme medido após uma hora a -40°C.
15. FIBRA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a
14, caracterizada pela integral de superfície de dito núcleo central (V01) ser entre cerca de 20,0x10-3 mícrons e 21,5x10'3 mícrons.
16. FIBRA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a
15, caracterizada pela integral de superfície de dita vala rebaixada (Vo3) ser entre -42,5x10'3 mícrons e -32,5x10'3 mícrons.
17. FIBRA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a
16, caracterizada pela integral do volume de dita vala rebaixada (Vi3) ser entre -1000x10-3 pm2 e -750x10'3 pm2.
18. FIBRA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a
17, caracterizada por compreender ainda um comprimento de onda de corte eficaz Àceff maior do que 1300 nanometros, opcionalmente.
19. FIBRA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a
18, caracterizada por compreender ainda um comprimento de onda de corte entre 1240 nanometros e 1310 nanometros.
Petição 870180160213, de 07/12/2018, pág. 13/19
20. FIBRA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a
19, caracterizada por compreender ainda um comprimento de onda de corte teórico menor do que ou igual a 1250 nanometros.
21. FIBRA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a
20, caracterizada pelo dito núcleo central ter um raio n entre 3,8 mícrons e 4,35 mícrons.
22. FIBRA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a
21, caracterizada pela dita cobertura intermediária ter um raio Γ2 compreendido entre 8,5 mícrons e 9,7 mícrons.
23. FIBRA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a
22, caracterizada pela dita vala rebaixada ter um raio n entre 13,5 mícrons e 16 mícrons.
24. FIBRA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a
23, caracterizada pelo dito núcleo central ter uma diferença de índice (Am) com dita cobertura óptica entre 4,9 x 10'3 e 5,7 x 10'3.
25. FIBRA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a
24, caracterizada pela dita cobertura intermediária ter uma diferença de índice (Δη2) com dita cobertura óptica entre -0,1 x 10'3 e 0,6 x 10'3.
26. FIBRA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a
25, caracterizada pela dita vala rebaixada ter uma diferença de índice (Δη3) com dita cobertura óptica entre -10,0x10-3 e -5,0 x 10'3.
27. FIBRA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a
26, caracterizada por compreender ainda um comprimento de onda de dispersão cromática zero (ZDW) entre 1.300 nanometros e 1325 nanometros.
28. FIBRA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a
27, caracterizada por compreender ainda um valor de inclinação de dispersão cromática zero no comprimento de onda de dispersão cromática zero (ZDS) menor do que 0,092 ps/(nm2.km).
29. CAIXA ÓPTICA, caracterizada por compreender pelo menos
Petição 870180160213, de 07/12/2018, pág. 14/19 uma porção de uma ou mais fibra ópticas ou um sistema FTTx compreendendo uma ou mais fibras ópticas, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 28.
BRPI0819166-2A 2007-11-09 2008-11-09 Fibra óptica, e caixa óptica BRPI0819166B1 (pt)

Applications Claiming Priority (7)

Application Number Priority Date Filing Date Title
US98673707P 2007-11-09 2007-11-09
US60/986737 2007-11-09
US4148408P 2008-04-01 2008-04-01
US61/041484 2008-04-01
US11259508P 2008-11-07 2008-11-07
US61/112595 2008-11-07
PCT/US2008/082927 WO2009062131A1 (en) 2007-11-09 2008-11-09 Microbend- resistant optical fiber

Publications (1)

Publication Number Publication Date
BRPI0819166B1 true BRPI0819166B1 (pt) 2019-03-06

Family

ID=40091380

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
BRPI0819166-2A BRPI0819166B1 (pt) 2007-11-09 2008-11-09 Fibra óptica, e caixa óptica

Country Status (7)

Country Link
US (3) US8265442B2 (pt)
EP (1) EP2206001B1 (pt)
CN (1) CN102099711B (pt)
BR (1) BRPI0819166B1 (pt)
DK (1) DK2206001T3 (pt)
ES (1) ES2480190T3 (pt)
WO (1) WO2009062131A1 (pt)

Families Citing this family (174)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
FR2893149B1 (fr) * 2005-11-10 2008-01-11 Draka Comteq France Fibre optique monomode.
US8467650B2 (en) 2007-11-09 2013-06-18 Draka Comteq, B.V. High-fiber-density optical-fiber cable
US8081853B2 (en) 2007-11-09 2011-12-20 Draka Comteq, B.V. Single-fiber drop cables for MDU deployments
US8041167B2 (en) 2007-11-09 2011-10-18 Draka Comteq, B.V. Optical-fiber loose tube cables
US8145026B2 (en) 2007-11-09 2012-03-27 Draka Comteq, B.V. Reduced-size flat drop cable
US8165439B2 (en) 2007-11-09 2012-04-24 Draka Comteq, B.V. ADSS cables with high-performance optical fiber
DK2206001T3 (da) 2007-11-09 2014-07-07 Draka Comteq Bv Optisk fiber, der er modstandsdygtig over for mikrobøjning
US8041168B2 (en) 2007-11-09 2011-10-18 Draka Comteq, B.V. Reduced-diameter ribbon cables with high-performance optical fiber
US8031997B2 (en) 2007-11-09 2011-10-04 Draka Comteq, B.V. Reduced-diameter, easy-access loose tube cable
FR2929716B1 (fr) 2008-04-04 2011-09-16 Draka Comteq France Sa Fibre optique a dispersion decalee.
FR2930997B1 (fr) 2008-05-06 2010-08-13 Draka Comteq France Sa Fibre optique monomode
FR2931253B1 (fr) 2008-05-16 2010-08-20 Draka Comteq France Sa Cable de telecommunication a fibres optiques
AU2009260839B2 (en) * 2008-06-19 2013-07-25 Corning Cable Systems Llc Fiber optic cables and assemblies and the performance thereof
FR2932932B1 (fr) 2008-06-23 2010-08-13 Draka Comteq France Sa Systeme optique multiplexe en longueur d'ondes avec fibres optiques multimodes
FR2933779B1 (fr) 2008-07-08 2010-08-27 Draka Comteq France Fibres optiques multimodes
US9669492B2 (en) 2008-08-20 2017-06-06 Foro Energy, Inc. High power laser offshore decommissioning tool, system and methods of use
CN102187046B (zh) 2008-08-20 2015-04-29 福罗能源股份有限公司 利用高功率激光掘进钻孔的方法和系统以及组件
US9664012B2 (en) 2008-08-20 2017-05-30 Foro Energy, Inc. High power laser decomissioning of multistring and damaged wells
US9347271B2 (en) * 2008-10-17 2016-05-24 Foro Energy, Inc. Optical fiber cable for transmission of high power laser energy over great distances
US9027668B2 (en) 2008-08-20 2015-05-12 Foro Energy, Inc. Control system for high power laser drilling workover and completion unit
US8571368B2 (en) 2010-07-21 2013-10-29 Foro Energy, Inc. Optical fiber configurations for transmission of laser energy over great distances
US9244235B2 (en) 2008-10-17 2016-01-26 Foro Energy, Inc. Systems and assemblies for transferring high power laser energy through a rotating junction
US9089928B2 (en) 2008-08-20 2015-07-28 Foro Energy, Inc. Laser systems and methods for the removal of structures
US7974507B2 (en) 2008-09-12 2011-07-05 Draka Comteq, B.V. High-fiber-density optical fiber cable
US7970247B2 (en) 2008-09-12 2011-06-28 Draka Comteq B.V. Buffer tubes for mid-span storage
ES2543879T3 (es) 2008-11-07 2015-08-25 Draka Comteq B.V. Fibra óptica de diámetro reducido
EP2350720A1 (en) * 2008-11-07 2011-08-03 Prysmian S.p.A. Bend-insensitive optical cable
FR2938389B1 (fr) 2008-11-07 2011-04-15 Draka Comteq France Systeme optique multimode
DK2187486T3 (da) 2008-11-12 2014-07-07 Draka Comteq Bv Forstærkende optisk fiber og fremgangsmåde til fremstilling
FR2939246B1 (fr) 2008-12-02 2010-12-24 Draka Comteq France Fibre optique amplificatrice et procede de fabrication
FR2939522B1 (fr) 2008-12-08 2011-02-11 Draka Comteq France Fibre optique amplificatrice resistante aux radiations ionisantes
FR2939911B1 (fr) 2008-12-12 2011-04-08 Draka Comteq France Fibre optique gainee, cable de telecommunication comportant plusieurs fibres optiques et procede de fabrication d'une telle fibre
NL1036343C2 (nl) 2008-12-19 2010-06-22 Draka Comteq Bv Werkwijze en inrichting voor het vervaardigen van een optische voorvorm.
DK2204681T3 (en) 2008-12-30 2016-05-09 Draka Comteq Bv An optical fiber cable, comprising a perforated water-blocking element
WO2010077132A1 (en) 2008-12-31 2010-07-08 Draka Comteq B.V. Uvled apparatus for curing glass-fiber coatings
FR2940839B1 (fr) 2009-01-08 2012-09-14 Draka Comteq France Fibre optique multimodale a gradient d'indice, procedes de caracterisation et de fabrication d'une telle fibre
CN102282488B (zh) * 2009-01-19 2014-04-23 住友电气工业株式会社 多芯光纤
DK2209029T3 (en) * 2009-01-19 2015-04-13 Sumitomo Electric Industries optical fiber
FR2941539B1 (fr) 2009-01-23 2011-02-25 Draka Comteq France Fibre optique monomode
FR2941541B1 (fr) 2009-01-27 2011-02-25 Draka Comteq France Fibre optique monomode
FR2941540B1 (fr) 2009-01-27 2011-05-06 Draka Comteq France Fibre optique monomode presentant une surface effective elargie
US8489219B1 (en) 2009-01-30 2013-07-16 Draka Comteq B.V. Process for making loose buffer tubes having controlled excess fiber length and reduced post-extrusion shrinkage
US9360647B2 (en) 2009-02-06 2016-06-07 Draka Comteq, B.V. Central-tube cable with high-conductivity conductors encapsulated with high-dielectric-strength insulation
US8582941B2 (en) * 2009-02-16 2013-11-12 Corning Cable Systems Llc Micromodule cables and breakout cables therefor
FR2942571B1 (fr) 2009-02-20 2011-02-25 Draka Comteq France Fibre optique amplificatrice comprenant des nanostructures
FR2942551B1 (fr) 2009-02-23 2011-07-15 Draka Comteq France Cable comportant des elements a extraire, procede d'extraction desdits elements et procede de fabrication associe
US8625944B1 (en) 2009-05-13 2014-01-07 Draka Comteq, B.V. Low-shrink reduced-diameter buffer tubes
US8625945B1 (en) 2009-05-13 2014-01-07 Draka Comteq, B.V. Low-shrink reduced-diameter dry buffer tubes
FR2946436B1 (fr) 2009-06-05 2011-12-09 Draka Comteq France Fibre optique multimode a tres large bande passante avec une interface coeur-gaine optimisee
US20110026889A1 (en) 2009-07-31 2011-02-03 Draka Comteq B.V. Tight-Buffered Optical Fiber Unit Having Improved Accessibility
FR2953030B1 (fr) * 2009-11-25 2011-11-18 Draka Comteq France Fibre optique multimode a tres large bande passante avec une interface coeur-gaine optimisee
US9014525B2 (en) 2009-09-09 2015-04-21 Draka Comteq, B.V. Trench-assisted multimode optical fiber
FR2949870B1 (fr) 2009-09-09 2011-12-16 Draka Compteq France Fibre optique multimode presentant des pertes en courbure ameliorees
FR2957153B1 (fr) 2010-03-02 2012-08-10 Draka Comteq France Fibre optique multimode a large bande passante et a faibles pertes par courbure
FR2953029B1 (fr) 2009-11-25 2011-11-18 Draka Comteq France Fibre optique multimode a tres large bande passante avec une interface coeur-gaine optimisee
FR2953606B1 (fr) 2009-12-03 2012-04-27 Draka Comteq France Fibre optique multimode a large bande passante et a faibles pertes par courbure
FR2953605B1 (fr) 2009-12-03 2011-12-16 Draka Comteq France Fibre optique multimode a large bande passante et a faibles pertes par courbure
US8306380B2 (en) 2009-09-14 2012-11-06 Draka Comteq, B.V. Methods and devices for cable insertion into latched-duct conduit
FR2950156B1 (fr) 2009-09-17 2011-11-18 Draka Comteq France Fibre optique multimode
FR2950443B1 (fr) * 2009-09-22 2011-11-18 Draka Comteq France Fibre optique pour la generation de frequence somme et son procede de fabrication
FR2951282B1 (fr) * 2009-10-13 2012-06-15 Draka Comteq France Fibre optique monomode a tranchee enterree
EP2312359A1 (en) * 2009-10-19 2011-04-20 Draka Comteq B.V. Optical-fiber cable having high fiber count and high fiber density
US8805143B2 (en) 2009-10-19 2014-08-12 Draka Comteq, B.V. Optical-fiber cable having high fiber count and high fiber density
FR2952634B1 (fr) 2009-11-13 2011-12-16 Draka Comteq France Fibre en silice dopee en terre rare a faible ouverture numerique
US9042693B2 (en) 2010-01-20 2015-05-26 Draka Comteq, B.V. Water-soluble water-blocking element
ES2684474T3 (es) 2010-02-01 2018-10-03 Draka Comteq B.V. Fibra óptica con dispersión desplazada no nula que tiene una longitud de onda pequeña
EP2352047B1 (en) 2010-02-01 2019-09-25 Draka Comteq B.V. Non-zero dispersion shifted optical fiber having a large effective area
US20110188822A1 (en) * 2010-02-04 2011-08-04 Ofs Fitel, Llc Optical fiber coatings for reducing microbend losses
ES2539824T3 (es) 2010-03-17 2015-07-06 Draka Comteq B.V. Fibra óptica de modo único con reducidas pérdidas por curvatura
US8693830B2 (en) 2010-04-28 2014-04-08 Draka Comteq, B.V. Data-center cable
PT2390700T (pt) 2010-05-03 2016-10-19 Draka Comteq Bv Cabos de fibra ótica empacotados
DK2388239T3 (da) 2010-05-20 2017-04-24 Draka Comteq Bv Hærdningsapparat, der anvender vinklede UV-LED'er
US8625947B1 (en) 2010-05-28 2014-01-07 Draka Comteq, B.V. Low-smoke and flame-retardant fiber optic cables
US8871311B2 (en) 2010-06-03 2014-10-28 Draka Comteq, B.V. Curing method employing UV sources that emit differing ranges of UV radiation
FR2962230B1 (fr) * 2010-07-02 2012-07-27 Draka Comteq France Fibre optique monomode
US8682123B2 (en) 2010-07-15 2014-03-25 Draka Comteq, B.V. Adhesively coupled optical fibers and enclosing tape
DK2418183T3 (en) 2010-08-10 2018-11-12 Draka Comteq Bv Method of curing coated glass fibers which provides increased UVLED intensity
US8571369B2 (en) 2010-09-03 2013-10-29 Draka Comteq B.V. Optical-fiber module having improved accessibility
FR2966256B1 (fr) 2010-10-18 2012-11-16 Draka Comteq France Fibre optique multimode insensible aux pertes par
US8824845B1 (en) 2010-12-03 2014-09-02 Draka Comteq, B.V. Buffer tubes having reduced stress whitening
ES2494640T3 (es) 2011-01-31 2014-09-15 Draka Comteq B.V. Fibra multimodo
FR2971061B1 (fr) * 2011-01-31 2013-02-08 Draka Comteq France Fibre optique a large bande passante et a faibles pertes par courbure
JP5027318B2 (ja) * 2011-02-04 2012-09-19 古河電気工業株式会社 光ファイバ心線
KR101920934B1 (ko) * 2011-02-15 2018-11-22 엘에스전선 주식회사 얇은 코팅경을 갖는 굴곡 강화 광섬유 및 이를 구비한 광케이블
ES2674887T3 (es) 2011-02-21 2018-07-04 Draka Comteq B.V. Cable de interconexión para fibras ópticas
EP2495589A1 (en) 2011-03-04 2012-09-05 Draka Comteq B.V. Rare earth doped amplifying optical fiber for compact devices and method of manufacturing thereof
EP2503368A1 (en) 2011-03-24 2012-09-26 Draka Comteq B.V. Multimode optical fiber with improved bend resistance
EP2506044A1 (en) 2011-03-29 2012-10-03 Draka Comteq B.V. Multimode optical fiber
EP2518546B1 (en) 2011-04-27 2018-06-20 Draka Comteq B.V. High-bandwidth, radiation-resistant multimode optical fiber
EP2707766A4 (en) 2011-05-10 2015-07-08 Invensys Sys Inc MULTIPOINT OPTICAL COMMUNICATION
DK2527893T3 (da) 2011-05-27 2013-12-16 Draka Comteq Bv Optisk singlemode fiber
DK2533082T3 (en) 2011-06-09 2014-03-24 Draka Comteq Bv Optical single-mode fiber
DK2541292T3 (en) 2011-07-01 2014-12-01 Draka Comteq Bv A multimode optical fiber
US8693834B2 (en) * 2011-08-15 2014-04-08 Corning Incorporated Few mode optical fibers for mode division multiplexing
US8412012B2 (en) * 2011-09-06 2013-04-02 Ofs Fitel, Llc Compact, low-cost outside plant or indoor/outdoor cables
RU2014115209A (ru) * 2011-09-16 2015-10-27 Корнинг Инкорпорейтед Маломодовые оптические волокна для мультиплексирования с модовым разделением
US8718431B2 (en) * 2011-09-21 2014-05-06 Ofs Fitel, Llc Optimized ultra large area optical fibers
EP2584340A1 (en) 2011-10-20 2013-04-24 Draka Comteq BV Hydrogen sensing fiber and hydrogen sensor
SG190466A1 (en) * 2011-11-18 2013-06-28 Agency Science Tech & Res Methods for diagnosis and/or prognosis of ovarian cancer
NL2007831C2 (en) 2011-11-21 2013-05-23 Draka Comteq Bv Apparatus and method for carrying out a pcvd deposition process.
CN103185917A (zh) * 2011-12-27 2013-07-03 鸿富锦精密工业(深圳)有限公司 光纤及其制造方法
US8929701B2 (en) 2012-02-15 2015-01-06 Draka Comteq, B.V. Loose-tube optical-fiber cable
WO2013142453A1 (en) * 2012-03-19 2013-09-26 Coate Brian D Apparatus and method for splicing all-dielectric self-supporting fiber optic cable
WO2013160714A1 (en) 2012-04-27 2013-10-31 Draka Comteq Bv Hybrid single and multimode optical fiber for a home network
EP2845043A4 (en) 2012-05-02 2015-12-16 Fujikura Ltd SMALL DIAMETER AND ROUND OPTIC CABLES WITH STRUCTURE OF OPTICAL FIBERS OF RIBBON TYPE
CN103018821B (zh) * 2012-12-14 2014-06-04 武汉烽火锐光科技有限公司 一种小弯曲半径保偏光纤及其制造方法
US9020316B2 (en) * 2013-02-28 2015-04-28 Corning Incorporated Low attenuation optical fibers with an F-graded index core
US9188754B1 (en) 2013-03-15 2015-11-17 Draka Comteq, B.V. Method for manufacturing an optical-fiber buffer tube
US9057814B2 (en) * 2013-03-28 2015-06-16 Corning Incorporated Large effective area fiber with low bending losses
CN103217109B (zh) * 2013-04-09 2016-11-23 河海大学 一种基于otdr技术的裂缝监测传感器及其使用方法
US9057817B2 (en) * 2013-04-15 2015-06-16 Corning Incorporated Low diameter optical fiber
JP2014211512A (ja) * 2013-04-18 2014-11-13 住友電気工業株式会社 光ファイバコード
US9383511B2 (en) 2013-05-02 2016-07-05 Corning Incorporated Optical fiber with large mode field diameter and low microbending losses
US9057857B2 (en) * 2013-06-28 2015-06-16 Corning Optical Communications LLC Fiber optic assembly for optical cable
NL2011075C2 (en) 2013-07-01 2015-01-05 Draka Comteq Bv Pcvd process with removal of substrate tube.
US8923675B1 (en) 2013-09-24 2014-12-30 Corning Optical Communications LLC Optical fiber cable with core element having surface-deposited color layer
KR102184484B1 (ko) 2013-10-18 2020-11-30 다우 글로벌 테크놀로지스 엘엘씨 광섬유 케이블 부품
CN105683799B (zh) 2013-10-18 2021-05-04 陶氏环球技术有限责任公司 光纤缆线组件
WO2015092464A1 (en) * 2013-12-20 2015-06-25 Draka Comteq Bv Single mode fibre with a trapezoid core, showing reduced losses
CN104034456B (zh) * 2014-04-15 2016-04-13 南昌大学 可调节弯曲半径的光纤宏弯变形器
WO2015195095A1 (en) 2014-06-17 2015-12-23 Prysmian S.P.A. Central-tube optical-fiber cable
CN107076944B (zh) 2014-10-14 2019-07-16 普睿司曼股份公司 中心松管式光纤光缆
CN104391351B (zh) * 2014-11-25 2017-07-21 长飞光纤光缆股份有限公司 一种抗弯曲多模光纤
CN104749691B (zh) 2015-04-28 2018-05-01 长飞光纤光缆股份有限公司 一种超低衰耗弯曲不敏感单模光纤
CN104777553B (zh) * 2015-04-28 2017-12-29 长飞光纤光缆股份有限公司 一种超低衰减单模光纤
CN104880766B (zh) * 2015-06-25 2018-01-12 长飞光纤光缆股份有限公司 一种超低衰减单模光纤
CN104898201B (zh) * 2015-06-25 2017-12-08 长飞光纤光缆股份有限公司 一种超低衰减大有效面积的单模光纤
US9594210B2 (en) * 2015-06-30 2017-03-14 Corning Incorporated Optical fiber with large effective area and low bending loss
JP6321589B2 (ja) * 2015-07-17 2018-05-09 株式会社フジクラ 光ファイバ
NL2015448B1 (en) * 2015-09-16 2017-04-03 Technobis Group B V Fiber Bragg grating interrogator assembly and method for the same.
CN105301725A (zh) * 2015-11-18 2016-02-03 通鼎互联信息股份有限公司 一种光纤微弯测试方法及专用光纤盘
US10704167B2 (en) * 2015-11-20 2020-07-07 Ecole Polytechnique Federale De Lausanne (Epfl) Fabrication method of functional micro/nano structures over large-area, flexible and high curvature surfaces, by drawing a fiber from a preform
US10222547B2 (en) * 2015-11-30 2019-03-05 Corning Incorporated Flame-retardant optical fiber coating
WO2017137945A1 (en) 2016-02-10 2017-08-17 Ecole Polytechnique Federale De Lausanne (Epfl) Multi-material stretchable optical, electronic and optoelectronic fibers and ribbons composites via thermal drawing
US9921380B2 (en) * 2016-03-22 2018-03-20 Ofs Fitel, Llc Composite cable
US9851501B2 (en) * 2016-03-29 2017-12-26 Corning Incorporated Low bend loss optical fiber
CN109416435B (zh) 2016-05-25 2020-06-12 康宁光电通信有限责任公司 高纤维密度的低弯曲损耗光纤光缆
DK3491441T3 (da) 2016-07-27 2020-06-22 Prysmian Spa Fleksibelt optisk fiberbånd
EP3491436B1 (en) * 2016-07-29 2020-07-29 Draka Comteq France Reduced diameter optical fiber and manufacturing method
US10429677B2 (en) * 2016-09-20 2019-10-01 Honeywell International Inc. Optical waveguide having a wide brillouin bandwidth
US10254481B2 (en) 2016-09-20 2019-04-09 Honeywell International Inc. Integrated waveguide with reduced brillouin gain and a corresponding reduction in the magnitude of an induced stokes wave
US10281646B2 (en) 2016-09-20 2019-05-07 Honeywell International Inc. Etchless acoustic waveguiding in integrated acousto-optic waveguides
US9989699B2 (en) * 2016-10-27 2018-06-05 Corning Incorporated Low bend loss single mode optical fiber
TWI749160B (zh) 2017-01-31 2021-12-11 美商康寧公司 具有工程應力分佈的塗層玻璃基底製品及包含其之消費性電子產品
EP3591450A4 (en) * 2017-03-03 2020-03-04 Sumitomo Electric Industries, Ltd. OPTICAL FIBER
US10591667B2 (en) * 2017-05-19 2020-03-17 Ofs Fitel, Llc Optical fiber with specialized figure-of-merit and applications therefor
US10312658B2 (en) 2017-06-22 2019-06-04 Honeywell International Inc. Brillouin gain spectral position control of claddings for tuning acousto-optic waveguides
CA3067742C (en) 2017-07-11 2024-04-02 Prysmian S.P.A. An optical fiber ribbon assembly and a method of producing the same
EP3652575B1 (en) 2017-07-11 2023-12-27 Prysmian S.p.A. An optical fiber ribbon and a method of producing the same
CN111512200B (zh) * 2017-12-21 2022-11-18 德拉克通信法国集团公司 具有浅槽的弯曲损耗不敏感单模光纤和相应的光学系统
EP3740800A1 (en) 2018-01-15 2020-11-25 Prysmian S.p.A. A method for producing a flexible optical fiber ribbon and said ribbon
KR20200105921A (ko) 2018-01-15 2020-09-09 프리즈미안 에스피에이 광섬유 리본 그리고 그 제조 방법 및 시스템
US11256051B2 (en) 2018-01-15 2022-02-22 Prysmian S.P.A. Flexible optical-fiber ribbon
JP2021519946A (ja) * 2018-04-03 2021-08-12 オーエフエス ファイテル,エルエルシー 誘導ブリルアン散乱(sbs)の抑制
US11584041B2 (en) 2018-04-20 2023-02-21 Pella Corporation Reinforced pultrusion member and method of making
US11371280B2 (en) 2018-04-27 2022-06-28 Pella Corporation Modular frame design
JPWO2020071125A1 (ja) 2018-10-04 2021-09-24 株式会社フジクラ 光ファイバ保護ユニット及び光ファイバユニット製造方法
WO2020071124A1 (ja) 2018-10-04 2020-04-09 株式会社フジクラ 網目状チューブ、光ファイバ保護ユニット、光ファイバ保護方法、及び、網目状チューブの製造方法
WO2020090742A1 (ja) * 2018-10-30 2020-05-07 古河電気工業株式会社 光ファイバ
US11262522B2 (en) * 2018-12-18 2022-03-01 Sterlite Technologies Limited Multi loose tube ribbon cable
US11579523B2 (en) 2019-02-08 2023-02-14 Ecole Polytechnique Federale De Lausanne (Epfl) Method and system for fabricating glass-based nanostructures on large-area planar substrates, fibers, and textiles
US10782496B1 (en) 2019-03-27 2020-09-22 Prysmian S.P.A. Optical cables with lubricated optical fibers and methods of formation thereof
EP4023619A4 (en) * 2019-08-30 2023-12-06 Furukawa Electric Co., Ltd. OPTICAL FIBER
US11803007B2 (en) * 2019-11-08 2023-10-31 Fujikura Ltd. Optical fiber
CN113099726B (zh) * 2019-11-08 2023-08-04 株式会社藤仓 光纤
US10884213B1 (en) 2019-11-14 2021-01-05 Prysmian S.P.A. Optical-fiber ribbon with distorted sinusoidal adhesive pattern and method therefor
WO2021146077A1 (en) 2020-01-17 2021-07-22 Corning Incorporated Reduced coating diameter chlorine-doped silica optical fibers with low loss and microbend sensitivity
US11874494B2 (en) 2020-03-18 2024-01-16 Corning Incorporated Reduced diameter optical fiber with improved microbending
WO2021236352A1 (en) 2020-05-21 2021-11-25 Corning Incorporated Optical fiber with dual trench design
US11371943B2 (en) 2020-10-01 2022-06-28 Consolidated Nuclear Security, LLC Coated fiber optic chemical and radiation sensors
US11513078B2 (en) 2020-10-01 2022-11-29 Consolidated Nuclear Security, LLC Coated fiber optic chemical and radiation sensors
US11460652B2 (en) 2020-12-22 2022-10-04 Prysmian S.P.A. Optical-fiber ribbon with adhesive-free gaps
US11860429B2 (en) 2020-12-22 2024-01-02 Prysmian S.P.A. Optical-fiber ribbon with spaced optical-fiber units
US11442238B2 (en) 2020-12-22 2022-09-13 Prysmian S.P.A. Optical-fiber ribbon with spaced optical-fiber units

Family Cites Families (243)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
DE2444100C3 (de) 1974-09-14 1979-04-12 Philips Patentverwaltung Gmbh, 2000 Hamburg Verfahren zur Herstellung von innenbeschichteten Glasrohren zum Ziehen von Lichtleitfasern
US4114980A (en) 1976-05-10 1978-09-19 International Telephone And Telegraph Corporation Low loss multilayer optical fiber
DE2929166A1 (de) 1979-07-19 1981-01-29 Philips Patentverwaltung Verfahren zur herstellung von lichtleitfasern
US4385802A (en) 1980-06-09 1983-05-31 Corning Glass Works Long wavelength, low-loss optical waveguide
AU535343B2 (en) 1981-02-27 1984-03-15 Associated Electrical Industries Limited Manufacture of optical fibre preform
US4750806A (en) 1985-06-17 1988-06-14 Alcatel Usa Corporation Glass fibers and capillaries with high temperature resistant coatings
NL8400727A (nl) * 1984-03-07 1985-10-01 Philips Nv Optische glasvezel voorzien van een kunststofbedekking en werkwijze voor de vervaardiging daarvan.
US4641917A (en) 1985-02-08 1987-02-10 At&T Bell Laboratories Single mode optical fiber
US4836640A (en) 1986-06-27 1989-06-06 American Telephone And Telegraph Company, At&T Bell Laboratories Depressed cladding optical fiber cable
US4852968A (en) * 1986-08-08 1989-08-01 American Telephone And Telegraph Company, At&T Bell Laboratories Optical fiber comprising a refractive index trench
DE3700565A1 (de) 1987-01-10 1988-07-28 Licentia Gmbh Lichtwellenleiter
DE3731604A1 (de) 1987-09-19 1989-03-30 Philips Patentverwaltung Verfahren zur herstellung einer monomode-lichtleitfaser
NL8702395A (nl) * 1987-10-08 1989-05-01 Philips Nv Optische vezel voorzien van een kunststofbedekking.
DE3804152A1 (de) 1988-02-11 1989-08-24 Rheydt Kabelwerk Ag Lichtwellenleiter
US4838643A (en) 1988-03-23 1989-06-13 Alcatel Na, Inc. Single mode bend insensitive fiber for use in fiber optic guidance applications
US4848869A (en) * 1988-08-08 1989-07-18 Corning Incorporated Method of coating and optical fiber comprising polyimide-silicone block copolymer coating
GB2228585A (en) 1989-02-28 1990-08-29 Stc Plc Silica optical fibre having two cladding layers
CA1321671C (en) * 1989-05-11 1993-08-24 Paul J. Shustack Ultraviolet radiation-curable coatings for optical fibers and optical fibers coated therewith
US5062685A (en) * 1989-10-11 1991-11-05 Corning Incorporated Coated optical fibers and cables and method
US5044724A (en) * 1989-12-22 1991-09-03 At&T Bell Laboratories Method of producing optical fiber, and fiber produced by the method
US5032001A (en) 1990-03-09 1991-07-16 At&T Bell Laboratories Optical fiber having enhanced bend resistance
US5175785A (en) 1991-05-02 1992-12-29 Ensign-Bickford Optical Technologies, Inc. Optical waveguides having reduced bending loss and method of making the same
US5235660A (en) 1992-07-10 1993-08-10 Peachtree Fiberoptics, Inc. Graded polymer optical fibers and process for the manufacture thereof
US5448674A (en) 1992-11-18 1995-09-05 At&T Corp. Article comprising a dispersion-compensating optical waveguide
GB2273389B (en) 1992-12-14 1996-07-17 Pirelli Cavi Spa Rare earth doped optical fibre amplifiers
JPH07261048A (ja) 1994-03-23 1995-10-13 Sumitomo Electric Ind Ltd 分散補償ファイバ
US5917109A (en) 1994-12-20 1999-06-29 Corning Incorporated Method of making optical fiber having depressed index core region
US5574816A (en) * 1995-01-24 1996-11-12 Alcatel Na Cable Sytems, Inc. Polypropylene-polyethylene copolymer buffer tubes for optical fiber cables and method for making the same
CA2170815C (en) 1995-03-10 2002-05-28 Youichi Akasaka Dispersion compensating optical fiber
US5586205A (en) 1995-04-10 1996-12-17 National Science Council Apparatus for selecting waveguide modes in optical fiber and the method of manufacturing the same
TW342460B (en) 1996-01-16 1998-10-11 Sumitomo Electric Industries A dispersion shift fiber
WO1997036196A1 (fr) 1996-03-28 1997-10-02 Mitsubishi Rayon Co., Ltd. Fibre optique a indice de refraction reparti et procede de fabrication
CA2253599A1 (en) * 1996-05-07 1997-11-13 Dsm N.V. A method of making a radiation-curable, optical glass fiber coating composition having extended shelf life and said composition
US5802236A (en) 1997-02-14 1998-09-01 Lucent Technologies Inc. Article comprising a micro-structured optical fiber, and method of making such fiber
US5717805A (en) * 1996-06-12 1998-02-10 Alcatel Na Cable Systems, Inc. Stress concentrations in an optical fiber ribbon to facilitate separation of ribbon matrix material
US5851259A (en) 1996-10-30 1998-12-22 Lucent Technologies Inc. Method for making Ge-Doped optical fibers having reduced brillouin scattering
ZA9711125B (en) 1996-12-12 1998-09-22 Sumitomo Electric Industries Single-mode optical fiber
US7322122B2 (en) 1997-01-15 2008-01-29 Draka Comteq B.V. Method and apparatus for curing a fiber having at least two fiber coating curing stages
CA2229280A1 (en) 1997-02-12 1998-08-12 Sumitomo Electric Industries, Ltd. Dispersion-shifted fiber
EP0862069B1 (en) 1997-02-26 2007-04-11 Nippon Telegraph And Telephone Corporation Optical fiber
FR2760540B1 (fr) * 1997-03-10 1999-04-16 Alsthom Cge Alcatel Cable a fibres optiques serrees dans une gaine
US5966490A (en) 1997-03-21 1999-10-12 Sdl, Inc. Clad optic fiber, and process for production thereof
GB9713422D0 (en) 1997-06-26 1997-08-27 Secr Defence Single mode optical fibre
US5852690A (en) 1997-06-30 1998-12-22 Minnesota Mining And Manufacturing Company Depressed cladding fiber design for reducing coupling to cladding modes in fiber gratings
US5911023A (en) * 1997-07-10 1999-06-08 Alcatel Alsthom Compagnie Generale D'electricite Polyolefin materials suitable for optical fiber cable components
EP0995138A1 (en) 1997-07-15 2000-04-26 Corning Incorporated Suppression of stimulated brillouin scattering in optical fiber
AU9648798A (en) 1997-10-29 1999-05-17 Sumitomo Electric Industries, Ltd. Dispersion-shifted optical fiber
US6535665B1 (en) 1998-02-12 2003-03-18 Novera Optics, Inc. Acousto-optic devices utilizing longitudinal acoustic waves
US6066397A (en) * 1998-03-31 2000-05-23 Alcatel Polypropylene filler rods for optical fiber communications cables
US6175677B1 (en) * 1998-04-17 2001-01-16 Alcatel Optical fiber multi-ribbon and method for making the same
US6085009A (en) * 1998-05-12 2000-07-04 Alcatel Water blocking gels compatible with polyolefin optical fiber cable buffer tubes and cables made therewith
EP1093443A1 (en) 1998-06-25 2001-04-25 Samsung Electronics Co., Ltd. Optical fiber preform having oh barrier and manufacturing method thereof
KR100322131B1 (ko) 1999-01-28 2002-02-04 윤종용 오.에이치.차단층을 구비한 광섬유 모재 및 그 제조방법
US6041153A (en) * 1998-07-01 2000-03-21 Alcatel Continuous composite reinforced buffer tubes for optical fiber cables
DE19839870A1 (de) 1998-09-02 2000-03-09 Deutsche Telekom Ag Optische Single-Mode-Lichtleitfaser
EP1046069A1 (fr) 1998-09-17 2000-10-25 Alcatel Fibre optique a rapport optimise entre l'aire effective et la pente de dispersion pour systemes de transmission a fibre optique a multiplexage en longueurs d'onde
FR2790107B1 (fr) 1999-02-18 2001-05-04 Cit Alcatel Fibre de ligne pour systemes de transmission a fibre optique a multiplexage en longueurs d'onde
FR2783609B1 (fr) 1998-09-17 2002-08-30 Cit Alcatel Fibre optique monomode optimisee pour les hauts debits
AU769369B2 (en) 1998-09-18 2004-01-22 Sumitomo Electric Industries, Ltd. Dispersion compensating fiber
KR100636332B1 (ko) 1998-09-21 2006-10-19 피렐리 카비 에 시스테미 소시에떼 퍼 아찌오니 확장 파장 밴드용의 광파이버
GB9822477D0 (en) * 1998-10-16 1998-12-09 Reekie Laurence A coated optical fibre
ID29527A (id) 1998-11-26 2001-09-06 Sumitomo Electric Industries Serat optik dan sistem transmisi optik yang mencakup serat optik yang sama
AU745736B2 (en) 1998-12-03 2002-03-28 Sumitomo Electric Industries, Ltd. Dispersion equalization optical fiber and optical transmission line including the same
NZ512469A (en) 1998-12-18 2003-03-28 Pirelli Cavi E Sistemi Spa Optical fiber for metropolitan and access network systems
US6546180B1 (en) 1999-01-06 2003-04-08 Sumitomo Electric Industries, Ltd. Coiled optical assembly and fabricating method for the same
US6215931B1 (en) * 1999-01-26 2001-04-10 Alcatel Flexible thermoplastic polyolefin elastomers for buffering transmission elements in a telecommunications cable
US6134363A (en) * 1999-02-18 2000-10-17 Alcatel Method for accessing optical fibers in the midspan region of an optical fiber cable
JP2000338353A (ja) 1999-03-24 2000-12-08 Furukawa Electric Co Ltd:The 分散シフト光ファイバおよびその製造方法
US6381390B1 (en) * 1999-04-06 2002-04-30 Alcatel Color-coded optical fiber ribbon and die for making the same
CA2334888A1 (en) 1999-04-13 2000-10-19 Sumitomo Electric Industries, Ltd. Optical fiber and optical communication system comprising the same
DE60032363T2 (de) 1999-04-26 2007-09-27 Corning Incorporated Optische faser mit niedrigen polarisationsmodendispersion sowie dämpfung und ihre herstelungsverfahren
CA2371249A1 (en) 1999-04-26 2000-11-02 Corning Incorporated Low water peak optical waveguide fiber and method of manufacturing same
US6181857B1 (en) * 1999-05-12 2001-01-30 Alcatel Method for accessing optical fibers contained in a sheath
US6314224B1 (en) * 1999-06-18 2001-11-06 Alcatel Thick-walled cable jacket with non-circular cavity cross section
US6334016B1 (en) * 1999-06-30 2001-12-25 Alcatel Optical fiber ribbon matrix material having optimal handling characteristics
EP1072909A3 (en) 1999-07-19 2004-01-28 Sumitomo Electric Industries, Ltd. Dispersion compensating optical fiber and optical transmission line
WO2001005724A2 (en) 1999-07-20 2001-01-25 Dsm N.V. Radiation curable resin composition
EP1116972A4 (en) * 1999-07-27 2005-10-19 Fujikura Ltd DISPERSION SHIFTED OPTICAL FIBER
JP2004500590A (ja) 1999-07-27 2004-01-08 コーニング・インコーポレーテッド 負の分散および大なるAeffを有する光導波路
US6321012B1 (en) * 1999-08-30 2001-11-20 Alcatel Optical fiber having water swellable material for identifying grouping of fiber groups
FR2799006B1 (fr) 1999-09-02 2002-02-08 Cit Alcatel Fibre optique pour la compensation en ligne de la dispersion chromatique d'une fibre optique a dispersion chromatique positive
US6493491B1 (en) * 1999-09-28 2002-12-10 Alcatel Optical drop cable for aerial installation
US6490396B1 (en) 1999-09-29 2002-12-03 Corning Incorporated Optical waveguide fiber
CA2382957A1 (en) 1999-10-12 2001-04-19 Corning Incorporated Higher wavelength optimized optical fiber waveguide
US6321014B1 (en) * 1999-11-01 2001-11-20 Alcatel Method for manufacturing optical fiber ribbon
CA2293132C (en) 1999-12-24 2007-03-06 Jocelyn Lauzon Triple-clad rare-earth doped optical fiber and applications
AU1585301A (en) 1999-12-28 2001-07-09 Corning Incorporated Low water peak optical waveguide and method of manufacturing same
US6411403B1 (en) * 2000-01-04 2002-06-25 Fitel Usa Corp. Polyamide/polyolefinfiber optic buffer tube material
FR2809499B1 (fr) * 2000-05-29 2003-10-03 Cit Alcatel Peau de protection pour fibres optiques
US6418258B1 (en) 2000-06-09 2002-07-09 Gazillion Bits, Inc. Microstructured optical fiber with improved transmission efficiency and durability
GB2380812B (en) 2000-07-21 2004-12-29 Crystal Fibre As Microstructured optic fibre with inner and outer claddings
US6603908B2 (en) * 2000-08-04 2003-08-05 Alcatel Buffer tube that results in easy access to and low attenuation of fibers disposed within buffer tube
US6587623B1 (en) 2000-08-14 2003-07-01 The Board Of Trustees Of The University Of Illinois Method for reducing stimulated brillouin scattering in waveguide systems and devices
US6941054B2 (en) 2000-08-31 2005-09-06 Pirelli S.P.A. Optical transmission link with low slope, raman amplified fiber
JP2002082250A (ja) 2000-09-07 2002-03-22 Hitachi Cable Ltd 低非線形単一モード光ファイバ
IT1318846B1 (it) 2000-09-11 2003-09-10 Pirelli Cavi E Sistemi Spa Rete di distribuzione di segnali ad una pluralita' di apparecchiatureutente.
FR2814245B1 (fr) * 2000-09-21 2002-12-06 Cit Alcatel Cable a fibres optiques perfectionne et procede de fabrication de ce cable
JP3764040B2 (ja) 2000-10-03 2006-04-05 株式会社フジクラ 光ファイバ
WO2002029459A1 (en) 2000-10-04 2002-04-11 I.L.C. Lasercomm Ltd. Limited mode dispersion compensating optical fiber
KR20020029529A (ko) 2000-10-13 2002-04-19 이계철 큰 음의 분산 값을 갖는 분산 평탄 광섬유의 구조 및 제조방법
US6856742B2 (en) 2000-11-10 2005-02-15 Crystal Fibre A/S Optical fibres with special bending and dispersion properties
US6922515B2 (en) * 2000-12-20 2005-07-26 Alcatel Method and apparatus to reduce variation of excess fiber length in buffer tubes of fiber optic cables
US6618538B2 (en) * 2000-12-20 2003-09-09 Alcatel Method and apparatus to reduce variation of excess fiber length in buffer tubes of fiber optic cables
US6904772B2 (en) 2000-12-22 2005-06-14 Corning Incorporated Method of making a glass preform for low water peak optical fiber
KR100916832B1 (ko) * 2001-01-12 2009-09-14 디에스엠 아이피 어셋츠 비.브이. 방사선 경화성 조성물 및 그것으로 코팅된 생성물
US6490398B2 (en) 2001-02-21 2002-12-03 Fitel Usa Corp. Dispersion-compensating fiber having a high figure of merit
US6498887B1 (en) 2001-02-21 2002-12-24 Fitel Usa Corp. Dispersion-compensating fiber having a high relative dispersion slope
US6687440B2 (en) 2001-02-28 2004-02-03 The Boeing Company Optical fiber having an elevated threshold for stimulated brillouin scattering
US7346244B2 (en) * 2001-03-23 2008-03-18 Draka Comteq B.V. Coated central strength member for fiber optic cables with reduced shrinkage
AU2002258144A1 (en) 2001-04-30 2002-11-11 Sterlite Optical Technologies Limited Dispersion shifted fiber having low dispersion slope
CA2389498A1 (en) 2001-06-13 2002-12-13 Fumio Takahashi Method of winding optical fiber on reel
US6687445B2 (en) 2001-06-25 2004-02-03 Nufern Double-clad optical fiber for lasers and amplifiers
JP3986842B2 (ja) 2001-07-26 2007-10-03 株式会社フジクラ ノンゼロ分散シフト光ファイバ用光ファイバ母材の製法
JP2003114350A (ja) 2001-07-31 2003-04-18 Furukawa Electric Co Ltd:The 光ファイバ、光ファイバ部品および光伝送方法
FR2828939B1 (fr) 2001-08-27 2004-01-16 Cit Alcatel Fibre optique pour un systeme de transmission a multiplexage en longueurs d'onde
US7045010B2 (en) * 2001-09-06 2006-05-16 Alcatel Applicator for high-speed gel buffering of flextube optical fiber bundles
US6749446B2 (en) * 2001-10-10 2004-06-15 Alcatel Optical fiber cable with cushion members protecting optical fiber ribbon stack
US6650814B2 (en) 2001-12-11 2003-11-18 Corning Incorporated Single mode dispersion compensating optical fiber
US6856744B2 (en) 2002-02-13 2005-02-15 The Furukawa Electric Co., Ltd. Optical fiber and optical transmission line and optical communication system including such optical fiber
JP2003241000A (ja) 2002-02-19 2003-08-27 Furukawa Electric Co Ltd:The 光ファイバおよびその光ファイバを用いた光増幅器ならびに光伝送システム
US7116887B2 (en) 2002-03-19 2006-10-03 Nufern Optical fiber
US6771865B2 (en) 2002-03-20 2004-08-03 Corning Incorporated Low bend loss optical fiber and components made therefrom
KR100419418B1 (ko) 2002-04-03 2004-02-21 삼성전자주식회사 분산 제어 광섬유
KR100849975B1 (ko) * 2002-04-24 2008-08-01 피렐리 앤 씨. 에스.피.에이. 감소된 감쇠 손실을 갖는 광섬유
US20040022511A1 (en) * 2002-04-24 2004-02-05 Eekelen Jan Van Coated optical fibers
AU2002257795B2 (en) 2002-04-24 2007-12-13 Prysmian Cavi E Sistemi Energia S.R.L. Method for controlling microbending induced attenuation losses in an optical fiber
US6947652B2 (en) 2002-06-14 2005-09-20 3M Innovative Properties Company Dual-band bend tolerant optical waveguide
JP2004061741A (ja) 2002-07-26 2004-02-26 Sumitomo Electric Ind Ltd 光ファイバ、光伝送路および光通信システム
JP4073806B2 (ja) 2002-08-09 2008-04-09 株式会社フジクラ 光ファイバ及び該光ファイバを用いた光伝送路
US6928839B2 (en) 2002-08-15 2005-08-16 Ceramoptec Industries, Inc. Method for production of silica optical fiber preforms
US6707976B1 (en) 2002-09-04 2004-03-16 Fitel Usa Corporation Inverse dispersion compensating fiber
US20040052486A1 (en) 2002-09-13 2004-03-18 Fitel Usa Corp. Optical fibers and modules for dispersion compensation with simultaneous raman amplification
GB0221858D0 (en) 2002-09-20 2002-10-30 Southampton Photonics Ltd An optical fibre for high power lasers and amplifiers
CN1310045C (zh) * 2002-10-01 2007-04-11 古河电气工业株式会社 光纤、光传送线路以及光纤的制造方法
US6912347B2 (en) * 2002-11-15 2005-06-28 Alcatel Optimized fiber optic cable suitable for microduct blown installation
KR100496143B1 (ko) 2002-12-10 2005-06-17 삼성전자주식회사 수산화기 차단층을 포함하는 광섬유 모재
US6901197B2 (en) * 2003-01-13 2005-05-31 Sumitomo Electric Industries, Ltd. Microstructured optical fiber
EP1657575A4 (en) 2003-04-11 2008-03-19 Fujikura Ltd OPTICAL FIBER
US20040208463A1 (en) * 2003-04-15 2004-10-21 Kyung-Tae Park Cable for use in an air blowing installation and apparatus for manufacturing the same
CN100360966C (zh) * 2003-04-17 2008-01-09 日本电信电话株式会社 带空孔型单模光纤
US6952519B2 (en) 2003-05-02 2005-10-04 Corning Incorporated Large effective area high SBS threshold optical fiber
US6904218B2 (en) 2003-05-12 2005-06-07 Fitel U.S.A. Corporation Super-large-effective-area (SLA) optical fiber and communication system incorporating the same
US6917740B2 (en) 2003-05-30 2005-07-12 Corning Incorporated Optical fiber having reduced viscosity mismatch
US6959137B2 (en) * 2003-06-11 2005-10-25 Fitel U.S.A. Corporation Large-effective-area inverse dispersion compensating fiber, and a transmission line incorporating the same
US6941049B2 (en) * 2003-06-18 2005-09-06 Alcatel Fiber optic cable having no rigid strength members and a reduced coefficient of thermal expansion
JP2005017694A (ja) 2003-06-26 2005-01-20 Furukawa Electric Co Ltd:The 光ファイバおよび光ファイバケーブル
CN1300609C (zh) 2003-10-28 2007-02-14 长飞光纤光缆有限公司 高性能色散补偿光纤及其制造方法
US7444838B2 (en) 2003-10-30 2008-11-04 Virginia Tech Intellectual Properties, Inc. Holey optical fiber with random pattern of holes and method for making same
US6985662B2 (en) 2003-10-30 2006-01-10 Corning Incorporated Dispersion compensating fiber for moderate dispersion NZDSF and transmission system utilizing same
JP4412142B2 (ja) 2003-12-19 2010-02-10 Tdk株式会社 光ヘッド
DE602005003596D1 (de) * 2004-01-26 2008-01-17 Draka Comteq Bv Hüllrohrwindung zur Ankopplung eines faseroptischen Kabels und Methode zur Installation eines faseroptischen Kabels
US7292762B2 (en) * 2004-04-14 2007-11-06 Fujikura Ltd. Hole-assisted holey fiber and low bending loss multimode holey fiber
US7187833B2 (en) 2004-04-29 2007-03-06 Corning Incorporated Low attenuation large effective area optical fiber
WO2006016572A1 (ja) 2004-08-10 2006-02-16 Fujikura Ltd. シングルモード光ファイバ
JP4444177B2 (ja) 2004-08-11 2010-03-31 古河電気工業株式会社 光ファイバ、光ファイバテープおよび光インターコネクションシステム
CN101006372B (zh) 2004-08-30 2010-09-08 株式会社藤仓 单模光纤
JP2006133314A (ja) 2004-11-02 2006-05-25 Fujikura Ltd 光ファイバ及び伝送システム並びに波長多重伝送システム
US7171074B2 (en) 2004-11-16 2007-01-30 Furakawa Electric North America Inc. Large mode area fibers using higher order modes
JP2006154421A (ja) 2004-11-30 2006-06-15 Fujikura Ltd シングルモード光ファイバ、光ファイバケーブル、光ファイバコード及び光ファイバの耐用年数保証方法
US7072552B2 (en) 2004-12-02 2006-07-04 Nufern Optical fiber with micro-structured cladding
JP4400454B2 (ja) 2004-12-27 2010-01-20 住友電気工業株式会社 光ファイバ
JP4664703B2 (ja) 2005-02-24 2011-04-06 昭和電線ケーブルシステム株式会社 誘導ブリユアン散乱抑制光ファイバ
JP4477555B2 (ja) 2005-03-01 2010-06-09 古河電気工業株式会社 光ファイバおよび光インターコネクションシステム
JP2006293117A (ja) 2005-04-13 2006-10-26 Furukawa Electric Co Ltd:The 光ファイバおよびそれを用いた光通信システム
US20070003198A1 (en) 2005-06-29 2007-01-04 Lance Gibson Low loss optical fiber designs and methods for their manufacture
US7171090B2 (en) 2005-06-30 2007-01-30 Corning Incorporated Low attenuation optical fiber
US7599589B2 (en) 2005-07-20 2009-10-06 Draka Comteq B.V. Gel-free buffer tube with adhesively coupled optical element
US7567739B2 (en) 2007-01-31 2009-07-28 Draka Comteq B.V. Fiber optic cable having a water-swellable element
ES2396435T3 (es) 2005-07-20 2013-02-21 Draka Comteq B.V. Construcción de tubo protector de fibra óptica de protección exento de grasa, utilizando un hilo texturizado hinchable en agua
US7515795B2 (en) 2005-07-20 2009-04-07 Draka Comteq B.V. Water-swellable tape, adhesive-backed for coupling when used inside a buffer tube
EP1764633A1 (en) 2005-09-09 2007-03-21 Draka Comteq B.V. Optical fiber with reduced stimulated brillouin scattering
US7272289B2 (en) 2005-09-30 2007-09-18 Corning Incorporated Low bend loss optical fiber
US7450806B2 (en) * 2005-11-08 2008-11-11 Corning Incorporated Microstructured optical fibers and methods
FR2893149B1 (fr) * 2005-11-10 2008-01-11 Draka Comteq France Fibre optique monomode.
WO2007091879A1 (en) * 2006-02-08 2007-08-16 Draka Comteq B.V. Optical fiber cable suited for blown installation or pushing installation in microducts of small diameter
US7406237B2 (en) 2006-02-21 2008-07-29 Corning Incorporated Multiband optical fiber
JP2007264331A (ja) 2006-03-29 2007-10-11 Fujikura Ltd 拡張三角格子型フォトニックバンドギャップファイバ
FR2899693B1 (fr) * 2006-04-10 2008-08-22 Draka Comteq France Fibre optique monomode.
FR2900739B1 (fr) * 2006-05-03 2008-07-04 Draka Comteq France Fibre de compensation de la dispersion chromatique
NL1031792C2 (nl) 2006-05-11 2007-11-13 Draka Comteq Bv Kabelsamenstel alsmede werkwijze voor het installeren van een dergelijk kabelsamenstel.
US7665902B2 (en) * 2006-05-11 2010-02-23 Draka Comteq, B.V. Modified pre-ferrulized communication cable assembly and installation method
WO2008013627A2 (en) * 2006-06-30 2008-01-31 Corning Incorporated Low bend loss optical fiber with high modulus coating
US7505660B2 (en) 2006-06-30 2009-03-17 Corning Incorporated Microstructured transmission optical fiber
US20080013898A1 (en) * 2006-07-11 2008-01-17 Wells Dennis R Multi-piece protective mold
FR2904876B1 (fr) * 2006-08-08 2008-11-21 Draka Comteq France Cable de telecommunication a fibres optiques
US7450807B2 (en) * 2006-08-31 2008-11-11 Corning Incorporated Low bend loss optical fiber with deep depressed ring
JP2008058664A (ja) 2006-08-31 2008-03-13 Furukawa Electric Co Ltd:The 光ファイバおよび光ファイバテープならびに光インターコネクションシステム
US7620282B2 (en) * 2006-08-31 2009-11-17 Corning Incorporated Low bend loss single mode optical fiber
JP5100125B2 (ja) * 2006-09-08 2012-12-19 古河電気工業株式会社 光ファイバ心線及び光ファイバテープ心線
US7315677B1 (en) 2006-09-14 2008-01-01 Corning Incorporated Dual dopant dual alpha multimode optical fiber
WO2008037291A1 (en) 2006-09-25 2008-04-03 Prysmian S.P.A. Buffered optical fibre and method for improving the lifetime thereof
FR2908250B1 (fr) * 2006-11-03 2009-01-09 Draka Comteq France Sa Sa Fibre de compensation de la dispersion chromatique
FR2908525B1 (fr) 2006-11-10 2009-06-26 Draka Comteq France Sa Sa Cable de telecommunication a fibres optiques
US7526169B2 (en) * 2006-11-29 2009-04-28 Corning Incorporated Low bend loss quasi-single-mode optical fiber and optical fiber line
DK1930753T3 (en) 2006-12-04 2015-03-30 Draka Comteq Bv Optical fiber having a high Brillouin threshold strength and low bending
US7283714B1 (en) 2006-12-15 2007-10-16 Ipg Photonics Corporation Large mode area fiber for low-loss transmission and amplification of single mode lasers
US7787731B2 (en) * 2007-01-08 2010-08-31 Corning Incorporated Bend resistant multimode optical fiber
US7526166B2 (en) * 2007-01-31 2009-04-28 Corning Incorporated High numerical aperture fiber
US20080193092A1 (en) * 2007-02-13 2008-08-14 Julian Latelle Greenwood Fiber optic cables having a coupling agent
JP2010520496A (ja) * 2007-02-28 2010-06-10 コーニング インコーポレイテッド 広有効面積光ファイバー
US20080240661A1 (en) * 2007-03-16 2008-10-02 Real Helvenstein Optical cable for connection to a general distribution network, and a method of connecting said cable
FR2915002B1 (fr) * 2007-04-11 2009-11-06 Draka Comteq France Procede d'acces a une ou plusieurs fibres optiques d'un cable de telecommunication
WO2008136918A2 (en) 2007-05-07 2008-11-13 Corning Incorporated Large effective area fiber
US20080279514A1 (en) * 2007-05-08 2008-11-13 Dieter Kundis Optical cable and method of manufacturing an optical cable
CN101682298B (zh) 2007-05-08 2012-12-05 Nxp股份有限公司 用于谐波抑制混合器的免校准的本机振荡器信号的产生
US8374472B2 (en) * 2007-06-15 2013-02-12 Ofs Fitel, Llc Bend insensitivity in single mode optical fibers
US8107784B2 (en) 2007-06-15 2012-01-31 Ofs Fitel, Llc Reduced bend sensitivity and catastrophic bend loss in single mode optical fibers and method of making same
US7646952B2 (en) * 2007-06-28 2010-01-12 Draka Comteq B.V. Optical fiber cable having raised coupling supports
US7724998B2 (en) * 2007-06-28 2010-05-25 Draka Comteq B.V. Coupling composition for optical fiber cables
US7639915B2 (en) * 2007-06-28 2009-12-29 Draka Comteq B.V. Optical fiber cable having a deformable coupling element
CN101784934B (zh) 2007-07-30 2014-11-19 普睿司曼股份公司 配有紧包缓冲光纤的通信电缆
US8081853B2 (en) 2007-11-09 2011-12-20 Draka Comteq, B.V. Single-fiber drop cables for MDU deployments
US8041168B2 (en) 2007-11-09 2011-10-18 Draka Comteq, B.V. Reduced-diameter ribbon cables with high-performance optical fiber
US8145026B2 (en) 2007-11-09 2012-03-27 Draka Comteq, B.V. Reduced-size flat drop cable
US8041167B2 (en) 2007-11-09 2011-10-18 Draka Comteq, B.V. Optical-fiber loose tube cables
DK2206001T3 (da) 2007-11-09 2014-07-07 Draka Comteq Bv Optisk fiber, der er modstandsdygtig over for mikrobøjning
US8031997B2 (en) 2007-11-09 2011-10-04 Draka Comteq, B.V. Reduced-diameter, easy-access loose tube cable
US8165439B2 (en) 2007-11-09 2012-04-24 Draka Comteq, B.V. ADSS cables with high-performance optical fiber
US8020410B2 (en) * 2007-11-15 2011-09-20 Corning Incorporated Methods for making optical fiber preforms and microstructured optical fibers
US20090169163A1 (en) * 2007-12-13 2009-07-02 Abbott Iii John Steele Bend Resistant Multimode Optical Fiber
CN102221726A (zh) 2008-02-22 2011-10-19 住友电气工业株式会社 光纤及光缆
US20090214167A1 (en) 2008-02-25 2009-08-27 Draka Comteq B.V. Optical Cable Buffer Tube with Integrated Hollow Channels
FR2929716B1 (fr) 2008-04-04 2011-09-16 Draka Comteq France Sa Fibre optique a dispersion decalee.
FR2930997B1 (fr) 2008-05-06 2010-08-13 Draka Comteq France Sa Fibre optique monomode
FR2931253B1 (fr) 2008-05-16 2010-08-20 Draka Comteq France Sa Cable de telecommunication a fibres optiques
US7873249B2 (en) 2008-05-27 2011-01-18 Adc Telecommunications, Inc. Foamed fiber optic cable
US20090317039A1 (en) 2008-06-19 2009-12-24 Blazer Bradley J Fiber optic cable having armor with easy access features
FR2932932B1 (fr) 2008-06-23 2010-08-13 Draka Comteq France Sa Systeme optique multiplexe en longueur d'ondes avec fibres optiques multimodes
FR2933779B1 (fr) 2008-07-08 2010-08-27 Draka Comteq France Fibres optiques multimodes
US8401353B2 (en) 2008-09-12 2013-03-19 Draka Comteq B.V. Optical fiber cable assembly
US7970247B2 (en) 2008-09-12 2011-06-28 Draka Comteq B.V. Buffer tubes for mid-span storage
US7974507B2 (en) 2008-09-12 2011-07-05 Draka Comteq, B.V. High-fiber-density optical fiber cable
ES2543879T3 (es) 2008-11-07 2015-08-25 Draka Comteq B.V. Fibra óptica de diámetro reducido
DK2187486T3 (da) 2008-11-12 2014-07-07 Draka Comteq Bv Forstærkende optisk fiber og fremgangsmåde til fremstilling
FR2939246B1 (fr) 2008-12-02 2010-12-24 Draka Comteq France Fibre optique amplificatrice et procede de fabrication
FR2939522B1 (fr) 2008-12-08 2011-02-11 Draka Comteq France Fibre optique amplificatrice resistante aux radiations ionisantes
US8081854B2 (en) 2008-12-19 2011-12-20 Sehf-Korea Co., Ltd. Low bend loss optical fiber
DK2204681T3 (en) 2008-12-30 2016-05-09 Draka Comteq Bv An optical fiber cable, comprising a perforated water-blocking element
WO2010077132A1 (en) 2008-12-31 2010-07-08 Draka Comteq B.V. Uvled apparatus for curing glass-fiber coatings
FR2941541B1 (fr) 2009-01-27 2011-02-25 Draka Comteq France Fibre optique monomode
US8582941B2 (en) 2009-02-16 2013-11-12 Corning Cable Systems Llc Micromodule cables and breakout cables therefor
US10591750B2 (en) 2016-03-03 2020-03-17 Verily Life Sciences Llc Device, system and method for detecting a direction of gaze based on a magnetic field interaction
US11200608B2 (en) 2018-08-03 2021-12-14 John Martin Minichiello System and method for item and financial exchanges

Also Published As

Publication number Publication date
US8265442B2 (en) 2012-09-11
US8385705B2 (en) 2013-02-26
EP2206001A1 (en) 2010-07-14
US8145027B2 (en) 2012-03-27
US20100290781A1 (en) 2010-11-18
US20090175583A1 (en) 2009-07-09
DK2206001T3 (da) 2014-07-07
CN102099711A (zh) 2011-06-15
US20120189258A1 (en) 2012-07-26
EP2206001B1 (en) 2014-04-16
WO2009062131A1 (en) 2009-05-14
CN102099711B (zh) 2014-05-14
ES2480190T3 (es) 2014-07-25

Similar Documents

Publication Publication Date Title
BRPI0819166B1 (pt) Fibra óptica, e caixa óptica
US8600206B2 (en) Reduced-diameter optical fiber
US8165439B2 (en) ADSS cables with high-performance optical fiber
US8031997B2 (en) Reduced-diameter, easy-access loose tube cable
EP2116877B1 (en) Single mode optical fiber
US8145026B2 (en) Reduced-size flat drop cable
US8467650B2 (en) High-fiber-density optical-fiber cable
US8301000B2 (en) Single-mode optical fiber
US8081853B2 (en) Single-fiber drop cables for MDU deployments
US8428411B2 (en) Single-mode optical fiber
US8290324B2 (en) Single-mode optical fiber having an enlarged effective area
US8041167B2 (en) Optical-fiber loose tube cables
US20120251062A1 (en) Multimode Optical Fiber

Legal Events

Date Code Title Description
B07A Application suspended after technical examination (opinion) [chapter 7.1 patent gazette]
B09A Decision: intention to grant [chapter 9.1 patent gazette]
B16A Patent or certificate of addition of invention granted [chapter 16.1 patent gazette]

Free format text: PRAZO DE VALIDADE: 10 (DEZ) ANOS CONTADOS A PARTIR DE 06/03/2019, OBSERVADAS AS CONDICOES LEGAIS.