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BR112014005037B1 - método de produção de pneumático e pneumático - Google Patents

método de produção de pneumático e pneumático Download PDF

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BR112014005037B1
BR112014005037B1 BR112014005037-6A BR112014005037A BR112014005037B1 BR 112014005037 B1 BR112014005037 B1 BR 112014005037B1 BR 112014005037 A BR112014005037 A BR 112014005037A BR 112014005037 B1 BR112014005037 B1 BR 112014005037B1
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BR
Brazil
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carcass
tarpaulin
organic fiber
cords
tire
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BR112014005037-6A
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English (en)
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BR112014005037A2 (pt
Inventor
Yukishige Adachi
Kei Onishi
Original Assignee
Sumitomo Rubber Industries, Ltd.
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
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Publication date
Application filed by Sumitomo Rubber Industries, Ltd. filed Critical Sumitomo Rubber Industries, Ltd.
Publication of BR112014005037A2 publication Critical patent/BR112014005037A2/pt
Publication of BR112014005037B1 publication Critical patent/BR112014005037B1/pt

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Abstract

MÉTODO DE PRODUÇÃO DE PNEUMÁTICO E PNEUMÁTICO. Um objetivo da presente invenção é reduzir o desenvolvimento de defeitos durante vulcanização. Um método para produção de um pneumático compreende: uma etapa de formação de lona carcaça para cobrir ambas as superfícies de uma matriz de código feita de cordonéis de carcaça da lona carcaça com um revestimento de borracha; uma etapa de formação de uma cobertura bruta, incluindo a carcaça; e uma etapa de vulcanização da cobertura bruta. A etapa de formação de lona carcaça compreende um processo para posicionamento dos cordonéis para interceptar os cordonéis de fibra orgânica para a absorção de ar não revestidos de borracha com cordonéis de carcaça da lona carcaça sovre pelo menos um lado da lona carcaça.

Description

MÉTODO DE PRODUÇÃO DE PNEUMÁTICO E PNEUMÁTICO CAMPO TÉCNICO
A presente invenção se refere a um método de produção de pneumático e um pneumático que permite reduzir o desenvolvimento de defeitos durante vulcanização.
TÉCNICA ANTECEDENTE
Primeiramente, em um método de produção de um pneumático, conforme mostrado na Figura 9(a), um revestimento interno de borracha de tipo folha (a) e uma lona carcaça (b) são enroladas sobre uma forma cilíndrica (f) e uma coroa de talão (j) e similares são inseridos na mesma para formar um corpo cilíndrico (i), por exemplo. Segundo, conforme mostrado na Figura 9(b), o corpo cilíndrico (i) é moldado como um formato toroidal. Então, um elemento de borracha (g), tal como uma lona de correia (d) e uma banda de rodagem de borracha (e), são aderidos sobre a superfície externa da lona carcaça moldada (b), de modo a formar uma cobertura bruta (h) (correspondendo a uma cobertura bruta).
Depois disso, a cobertura bruta (h) é vulcanizada em um molde de vulcanização (não mostrado) para formar o pneu. Um documento relacionado é como segue (vide Documento de Patente 1).
DOCUMENTOS DA TÉCNICA RELACIONADA DOCUMENTOS DE PATENTES
Documento de Patente 1: Publicação de Pedido de Patente Japonesa Não Examinado N° 2008-302.860.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO PROBLEMAS A SEREM RESOLVIDOS PELA INVENÇÃO
No entanto, no método de produção mencionado acima, no momento da moldagem e vulcanização, em virtude da pressão aplicada sobre a cobertura bruta (h) , há um problema pelo fato de que o ar confinado entre o revestimento interno de borracha (a) e a lona carcaça (b) ou entre a lona carcaça (b) e os elementos de borracha (g), tal como uma banda de rodagem de borracha (e), atua como um ar residual e acarreta em pobre vulcanização, tal como um defeito.
Consequentemente, é um objetivo da presente invenção proporcionar um método de produção de pneu e um pneu capazes de reduzir o desenvolvimento de defeito durante vulcanização dotando-se pelo menos um lado de uma lona carcaça com cordonéis de fibra orgânica que absorvem ar não revestidos de borracha que interceptam os cordonéis de carcaça da lona carcaça.
[Meios para Resolver os Problemas]
A invenção, de acordo com a reivindicação 1, é um método de produção de um pneu com uma carcaça que compreende uma lona eareaga toroidal que se estende a partir de uma porção de banda de rodagem através de uma porção de parede lateral até uma coroa de talão de uma porção de talão. O método de produção de um pneu compreende:
uma etapa de formação de lona carcaça para cobrir ambas as superfícies de uma matriz de código feita de cordonéis de carcaça da lona carcaça com uma cobertura de borracha,
uma etapa de formação de cobertura bruta, incluindo a carcaça; e
uma etapa de vulcanização da cobertura bruta.
A etapa de formação de lona carcaça compreende um processo de arranjo para posicionar os cordonéis de fibra orgânica para absorção de ar não revestidos de borracha sobre pelo menos um lado da lona carcaça, de modo a interceptar os cordonéis de carcaça da lona carcaça.
Na reivindicação 2, os cordonéis de fibra orgânica são dispostos em um ângulo de 3 a 20 graus em relação aos cordonéis da carcaça.
Na reivindicação 3, os cordonéis de fibra orgânica são dispostos em paralelo em intervalos de 30 a 80 mm.
Na reivindicação 4, os eordonéis de fibra orgânica têm um diâmetro de cordonel de 5% a 35% do intervalo dos cordonéis de carcaça.
Na reivindicação 5, o pneu compreendendo a carcaça toroidal que se estende a partir da porção de banda de rodagem através da porção de parede lateral até a coroa de talão da porção de talão e os cordonéis de fibra orgânica para absorção de ar que interceptam os cordonéis de carcaça da lona carcaça sobre uma superfície interna ou externa da lona carcaça, o cordonel de fibra orgânica não sendo revestido de borracha antes de vulcanização.
EFEITO DA INVENÇÃO
O método de produção de pneu da presente invenção compreende uma etapa de formação de lona carcaça para cobrir a matriz de código feita dos cordonéis de carcaça dispostos, uma etapa de formação de uma cobertura bruta, incluindo a carcaça, e uma etapa de vulcanização de uma cobertura bruta.
A etapa de formação de lona carcaça compreende um processo de arranjo para posicionar cordonéis de fibra orgânica para absorção de ar não revestidos de borracha sobre pelo menos um lado da lona carcaça, de modo a interceptar os cordonéis de carcaça da lona carcaça.
Consequentemente, os eordonéis de fibra orgânica para absorção de ar podem absorver o ar residual entre o revestimento interno de borracha e a lona carcaça ou entre a lona carcaça e o elemento de borracha em toda a extensão longitudinal dos cordonéis de fibra orgânica. Isso ajudará a reduzir o desenvolvimento do ar residual, o qual é passível de ocorrer na etapa de formação da cobertura bruta e no processo de vulcanização. Portanto, o desenvolvimento de pobre vulcanização, tal como um defeito, pode ser reduzido na presente invenção.
Além disso, os cordonéis de fibra orgânica estão dispostos para interceptar os cordonéis de carcaça da lona carcaça. Isto pode impedir que os cordonéis de fibra orgânica afundem na cobertura de borracha entre os cordonéis de carcaça que pode ocorrer em virtude da pressão aplicada sobre a cobertura bruta durante a moldagem e vulcanização. E os danos à lona carcaça e o desenvolvimento de defeitos causados pela desorganização do intervalo dos cordonéis de carcaça podem ser reduzidos.
BREVE EXPLICAÇÃO DOS DESENHOS
A Figura 1 é uma vista em corte transversal de um pneu produzido pelo método de produção da presente concretização.
A Figura 2 é uma vista desenvolvida mostrando uma lona carcaça, uma lona de correia e os cordonéis de fibra orgânica.
A Figura 3 é uma vista em corte transversal que explica uma etapa de formação de uma cobertura bruta.
A Figura 4 é uma vista em corte transversal que explica a etapa de formação da cobertura bruta.
A Figura 5 é uma vista em corte transversal que explica uma etapa de vulcanização da cobertura bruta.
A Figura 6(a) é uma vista em corte transversal tomada sobre a linha A-A da Figura 2 e a Figura 6 (b) é uma vista em corte transversal que mostra a lona carcaça e os cordonéis de fibra orgânica.
A Figura 7 é uma vista em corte transversal que explica a etapa de formação da cobertura bruta de outra concretização.
A Figura 8 é uma vista desenvolvida que mostra a lona carcaça, a lona de correia e os cordonéis de fibra orgânica da Figura 7.
As Figuras 9(a) e 9(b) são vistas em corte transversal que explicam uma etapa tradicional de formação de cobertura bruta.
MODO PARA REALIZAÇÃO DA INVENÇÃO
Daqui em diante, uma concretização da presente invenção será concretamente descrita com referência aos desenhos.
Conforme mostrado na Figura 1, um pneu 1 (daqui em diante simplesmente denominado "pneu") da presente concretização compreende uma carcaça toroidal 6 que se estende a partir de uma porção de banda de rodagem 2 através de uma porção de parede lateral 3 até uma coroa de talão 5 de uma porção de talão 4, uma camada de correia 7 disposta por fora da carcaça 6 na direção radial do pneu e por dentro da porção de banda de rodagem 2 e um revestimento interno de borracha 9 disposto dentro da carcaça 6 e formando uma superfície de sulco 9s do pneu. O pneu 1 da presente concretização é formado como um pneu para veículos de passageiros, por exemplo.
A carcaça 6 compreende pelo menos uma lona carcaça 6A, uma única lona carcaça 6A na presente concretização. A lona carcaça 6A compreende uma porção principal 6a que se estende a partir da porção de banda de rodagem 2 através da porção de parede lateral 3 até a coroa de talão 5 da porção de talão 4, e uma porção virada para cima 6b que se estende da porção principal 6a e está virada em torno da coroa de talão 5 do interior para o exterior na direção axial do pneu. Entre a porção principal 6a e a porção virada para cima 6b, há um vértice de talão 8 que se estende da coroa de talão 5 externamente na direção radial do pneu e feita de borracha dura para reforçar a porção de talão 4 arbitrariamente.
Conforme mostrado na Figura 2, a lona carcaça 6A compreende uma matriz 12 de cordonéis de carcaça 11 dispostos em um ângulo de 70 e 90 graus em relação ao equador C do pneu (mostrado na Figura 1) por exemplo, e uma cobertura de borracha 13 que cobre ambas as superfícies da matriz 12. Como os cordonéis de carcaça 11, cordonéis de fibra orgânica, tais como poliéster, náilon, rayon ou aramida são, de preferência, empregados por exemplo.
Conforme mostrado nas Figuras 1 e 2, a camada de correia 7 compreende pelo menos duas lonas de correia, duas lonas de correia radialmente internas e externas 7A e 7B na presente concretização, feitas de cordonéis de correia 17 dispostos em um ângulo α2 de 10 a 40 graus em relação ao equador C do pneu. As duas lonas de correia 7A e 7B são sobrepostas nas direções de interseção dos respectivos cordonéis de correia 17.
Como o cordonel de correia 17 da presente concretização, um cordonel de aço é empregado, mas um cordonel de fibra orgânica de alta elasticidade, tal como um cordonel de aramida, rayon e similares, pode ser empregado, conforme necessário.
O revestimento interno de borracha 9 se estende substancialmente por toda a área da superfície de sulco 9s do pneu entre as coroas de talão 5, 5 de um modo toroidal. O revestimento interno de borracha 9 é feito de uma borracha de butila ou uma borracha impermeável ao ar compreendendo butila halogenada de não menos do que 50 partes em peso de borracha, de modo a manter a pressão interna do pneu.
O pneu 1 da presente concretização é dotado, sobre pelo menos um lado da lona carcaça 6A, de cordonéis de fibra orgânica para absorção de ar 10 que interceptam os cordonéis de carcaça 11 da lona carcaça 6A. Os cordonéis de fibra orgânica 10 não são revestidos de borracha antes de vulcanização.
Durante vulcanização, estes cordonéis de fibra orgânica 10 absorvem o ar residual entre o revestimento interno de borracha 9 e a lona carcaça 6A ou entre a lona carcaça 6A e o elemento de borracha, tal como a parede lateral de borracha 3G na faixa global longitudinal. Isto ajuda a reduzir o desenvolvimento de ar residual o qual surge durante vulcanização. Portanto, o pneu 1 pode reduzir o desenvolvimento de pobre vulcanização, tais como defeitos, e aprimorar a aparência do pneu.
A presente concretização mostra um caso em que os cordonéis de fibra orgânica 10 estão dispostos dentro da lona carcaça 6A como um exemplo. Isto reduz o desenvolvimento de ar residual entre o revestimento interno de borracha 9 e a lona carcaça 6A e entre o grampo de borracha 4G da lona carcaça 6A. Consequentemente, o desenvolvimento do defeito sobre a superfície de sulco do pneu e a superfície externa da porção de talão pode ser reduzido. Os cordonéis de fibra orgânica 10 podem ser dispostos no exterior da lona carcaça 6A. Neste caso, o desenvolvimento de ar residual entre a lona carcaça 6A e a parede lateral de borracha 3G e o desenvolvimento do defeito sobre a superfície externa da parede lateral podem ser reduzidos. Além disso, os cordonéis de fibra orgânica 10 podem estar dispostos sobre ambos os lados da lona carcaça 6A. Uma vez que os cordonéis de fibra orgânica 10 são arbitrariamente empregados, um cordonel de fibra sintética, tal como um cordonel de polietileno, cordonel de poliéster ou cordonel de náilon e similares é, de preferência, empregado. Os cordonéis de fibra orgânica 10 não incluem qualquer fio torcido feito de uma fibra natural fiada, tal como algodão e lã.
Um método de produção de pneu 1 mencionado acima da presente concretização será descrito.
O método de produção da presente concretização compreende uma etapa de formação de lona carcaça que forma a lona de carcaça 6a, uma etapa de formação de uma cobertura bruta L1, incluindo a carcaça 6, e uma etapa de vulcanização da cobertura bruta L1.
Na etapa de formação de lona carcaça, conforme mostrado na Figura 6(a), ambas as superfícies da matriz de código compreendendo os cordonéis de carcaça dispostos em paralelo 11 são cobertas com a cobertura de borracha 6G, de modo a formar a lona carcaça 6A.
Além disso, conforme mostrado nas Figuras 2 e 6(a), a etapa de formação de lona carcaça compreende um processo de arranjo para posicionar os cordonéis de fibra orgânica para absorção de ar não revestidos de borracha 10 sobre pelo menos uma superfície da lona carcaça 6A, de modo a interceptarem os cordonéis de carcaça 11. Isso forma uma lona compósita que incorporando a lona carcaça 6A nos cordonéis de fibra orgânica para absorção de ar 10.
Na cobertura bruta 1L, os cordonéis de fibra orgânica 10 são dispostos entre o revestimento interno de borracja 9 e a lona carcaça 6A e entre a lona carcaça 6A e a parede lateral de borracha 3G (mostrado na Figura 3), por exemplo, de modo que o intervalo de fibras dos eordonéis de fibra orgânica 10 possa absorver diretamente o ar residual entre os mesmos na faixa global longitudinal. Consequentemente, o desenvolvimento de ar residual possivelmente causado pela pressão sobre a cobertura bruta 1L pode ser reduzido nos períodos de moldagem e vulcanização. Portanto, no método de produção da presente concretização, o desenvolvimento do defeito durante vulcanização pode ser eficazmente inibido, especificamente sobre a superfície externa da porção de talão 4, a superfície de sulco do pneu 9s e a superfície externa da porção de parede lateral 3.
Além disso, os cordonéis de fibra orgânica 10 são dispostos de modo a interceptarem os cordonéis de carcaça 11 da lona carcaça 6A. Portanto, conforme mostrado na Figura 6(b), pode-se impedir que os cordonéis de fibra orgânica 10 afundem muito na cobertura de borracha 13 entre os cordonéis de carcaça 11, 11 causado pela pressão aplicada sobre a cobertura bruta 1L no momento de moldagem e vulcanização. Assim, danos na lona carcaça 6A causados por desorganização de intervalos dos cordonéis de carcaça 11, 11 e o desenvolvimento de defeitos durante vulcanização podem ser eficazmente inibidos.
Conforme mostrado na Figura 2, quando o ângulo α3 dos cordonéis de fibra orgânica 10 em relação aos cordonéis de carcaça 11 é pequeno, os danos e o desenvolvimento de defeitos durante vulcanização podem, possivelmente, não ser impedidos de maneira suficiente. No entanto, quando o ângulo α3 é grande, os cordonéis de fibra orgânica 10 se aproximam na direção circunferencial do pneu e, possivelmente, inibem uma moldagem uniforme. Em vista disso, o ângulo α3, de preferência, não é menos de 3 graus, mais preferivelmente não menos de 5 graus; e o limite máximo, de preferência, é não mais de 20 graus, mais preferivelmente não mais de 15 graus.
Os cordonéis de fibra orgânica 10 da presente concretização são, de preferência, dispostos em paralelo em intervalos W1 regulares. Assim, isto permite que os cordonéis de fibra orgânica 10 absorvam uniformemente o ar residual entre os elementos adjacentes à lona carcaça 6A e pode impedir muito mais eficazmente o desenvolvimento de defeitos.
Quando o intervalo W1 dos cordonéis de fibra orgânica 10 é grande, o ar entre os elementos de borda adjacentes possivelmente não é absorvido de maneira suficiente. E quando o intervalo W1 é pequeno, os cordonéis de fibra orgânica 10 estão presentes em quantidades excessivas, possivelmente aumentando os custos de produção. Em vista disso, de preferência, o intervalo W1 é não mais de 80 mm, mais preferivelmente não mais de 60 mm; e o limite máximo é, de preferência, não menos de 30 mm.
O diâmetro de cordonel R1 dos cordonéis de fibra orgânica 10, conforme mostrado na Figura 6(a), pode ser arbitrariamente definido mas, quando o diâmetro de cordonel R1 é pequeno, o ar pode ser insuficientemente absorvido no cordonel. Quando o diâmetro de cordonel R1 é grande, a adesividade dos elementos adjacentes às lona carcaça 6A deteriora e possivelmente um defeito se desenvolve nos elementos, tal como a superfície de sulco 9s do pneu. Em vista disso, o diâmetro de cordonel R1, de preferência, é não menos de 5%, mais preferivelmente não menos de 10% do intervalo W2 dos cordonéis de carcaça 11; e o limite máximo o diâmetro de cordonel R1 não é mais de 35%, mais preferivelmente não mais de 30% do intervalo W2.
Da mesma forma, a finura D total dos cordonéis de fibra orgânica 10 é, de preferência, não menos de 125 dtex, mais preferivelmente 167 dtex; o limite máximo não é mais de 960 dtex, mais preferivelmente 500 dtex.
Conforme mostrado na Figura 3, a etapa de formação de cobertura bruta 1L compreende:
uma etapa de enrolamento para enrolamento do revestimento interno de borracha de tipo folha 9 em torno de uma forma cilíndrica F,
uma etapa de enrolamento da lona compósita formado pela lona carcaça 6A e os cordonéis de fibra orgânica 10, e
uma etapa de adesão de um elemento de borracha 14 necessário ao exterior da lona carcaça 6A mostrada na Figura 4.
Na etapa de enrolamento da lona carcaça 6A, conforme mostrado na Figura 3, a lona carcaça 6A (lona compósita), o grampo de borracha 4G e a parede lateral de borracha 3G são enrolados por fora do revestimento interno de borracha 9 enrolado em torno da forma F, nesta concretização, de modo a formar um corpo cilíndrico 18. Os cordonéis de fibra orgânica 10 da presente concretização estão dispostos sobre um lado interno do 6Ai da lona carcaça 6A.
No corpo cilíndrico 18, após posicionar a coroa de talão 5 e o vértice de talão 8, a lona carcaça 6A (lona compósita), ambos os lados do grampo de borracha 4G e a parede lateral de borracha 3G são virados para cima do exterior para o interior na direção axial. O grampo de borracha 4G e a parede lateral de borracha 3G podem ser dispostos após virar a lona carcaça 6A, conforme necessário.
Conforme mostrado na Figura 4, na etapa de adesão do elemento de borracha 14, de acordo com a prática habitual, o corpo cilíndrico 18 é moldado como um formato toroidal com uma trava de talão G para prender a coroa de talão 5, ao mesmo tempo em que reduz a distância axial entre as coroas de talão 5, 5. E, externamente à lona carcaça 6A (lona compósita) do corpo moldado cilíndrico 18, as lonas de correia 7A, 7b e os elementos de borracha 14, incluindo a banda de rodagem de borracha 2G, são aderidas para formar a cobertura bruta 1L.
Além disso, conforme mostrado na Figura 5, na etapa de vulcanização da cobertura bruta 1L, por exemplo, a superfície de sulco 9s do pneu, a cobertura bruta 1L é vulcanizada ao ser comprimida no molde de vulcanização 16 em virtude da bexiga 15 feita de um elastômero do tipo balão deformável, como uma borracha, de modo a produzir o pneu 1 mostrado na Figura 1.
Na presente concretização, os cordonéis de fibra orgânica 10 estão dispostos sobre lado interno 6Ai da lona carcaça 6A, mas podem estar dispostos sobre o lado externo 6Ao da lona carcaça 6A, conforme mostrado na Figura 7. Será desnecessário dizer que os cordonéis de fibra orgânica 10 podem estar dispostos tanto sobre o lado interno 6Ai da lona carcaça 6A quanto o lado externo 6Ao da lona carcaça 6A.
Enquanto isso, nesta concretização, quando os cordonéis de fibra orgânica 10 estão dispostos sobre o lado externo 6Ao da lona carcaça 6A, os cordonéis de fibra orgânica 10 são, de preferência, dispostos para interceptarem os cordonéis de correia 17 da lona de correia interna 7A, conforme mostrado na Figura 8. Consequentemente, isso impede que os cordonéis de fibra orgânica 10 penetrem na cobertura de borracha 19 entre os cordonéis de correia 17 e inibe danos à lona de correia interna 7A e o desenvolvimento de defeitos durante vulcanização de forma eficaz.
Aqui antes, especialmente concretizações preferidas da presente invenção foram descritas, mas será evidente que várias alterações podem ser feitas sem limitação àquilo que foi mostrado nos desenhos.
EXEMPLO
Um pneu de teste tendo uma estrutura de base mostrada nas Figuras 1 e 2 e compreendendo cordonéis de fibra orgânica como um cordonel para absorção de ar mostrado na Tabela 1 foi produzido para testar o estado de desenvolvimento de um defeito. Para comparação, os pneus a seguir também foram testados:
um pneu compreendendo um eordonel de aço, tal como um cordonel para absorção de ar (Exemplo Comparativo 2) e um pneu compreendendo um fio torcido (fio de algodão) feito de algodão (Exemplo Comparativo 3).
Uma especificação comum foi como segue:
Tamanho do pneu: 195/65R15
Tamanho de aro: 15 x 6,5
Lona carcaça:
Ângulo de cordonéis de carcaça: 90 graus
Intervalo W2 de cordonéis de carcaça: 1,0 mm
Lona de correia:
Ângulo α2 de cordonel de correia: 22 graus
Uma forma de testagem foi como segue.
<Taxa de desenvolvimento de defeito na porção de talão>
Cem dos pneus de teste foram produzidos para confirmar visualmente o desenvolvimento de defeitos sobre a superfície externa de uma porção de talão. A avaliação é mostrada em taxa de desenvolvimento (%) de defeitos. Quanto menor é a taxa de desenvolvimento, mais favorável é.
<Taxa de desenvolvimento de defeito em outros elementos (porção de parede lateral, superfície de sulco do pneu e similares)>
Os pneus de teste foram testados confirmando visualmente o desenvolvimento de defeitos sobre a superfície de sulco do pneu quando um cordonel para absorção de ar foi colocado dentro da lona carcaça e confirmando visualmente o desenvolvimento de defeitos sobre a superfície externa de uma porção de parede lateral quando o cordonel para absorção de ar foi colocado por fora da lona carcaça. A avaliação é mostrada em taxa de desenvolvimento (%) de defeitos. Quanto menor é a taxa de desenvolvimento, mais favorável é.
Figure img0001
Figure img0002
A partir do resultado do teste, confirmou-se que o desenvolvimento de defeitos durante vulcanização pode ser eficazmente reduzido.
EXPLICAÇÃO DAS REFERÊNCIAS
6A lona carcaça
9 forro interno de borracha
10 cordonéis de fibra orgânica
11 cordonéis de carcaça

Claims (4)

  1. Método de produção de um pneumático (1) com uma carcaça (6) que compreende uma lona de carcaça toroidal (6a) que se estende a partir de uma porção de bandade rodagem (2) através de uma porção de parede lateral (3) até uma coroa de talão (5) de uma porção de talão (4), em que o dito método de produção de um pneumático (1) compreende:
    uma etapa de formação de lona de carcaça para cobrir ambas as superfícies de uma matriz de código (12) feita de cordonéis de carcaça (11) da lona de carcaça (6A) com uma cobertura de borracha (13),
    uma etapa de formação de cobertura bruta (L1), incluindo a carcaça (6); e
    uma etapa de vulcanização da cobertura bruta (L1); e
    a etapa de formação de lona carcaça compreende um processo de arranjo para arranjar os cordonéis de fibra orgânica para absorção de ar não revestidos de borracha (10) sobre pelo menos um lado da lona carcaça (6A), de modo a interceptar os cordonéis de carcaça (11) da lona carcaça (6A),
    caracterizado pelo fato de que os ditos cordonéis de fibra orgânica (10) são dispostos em um ângulo (α3) de 3 a 20 graus em relação aos cordonéis de carcaça (11).
  2. Método de produção de pneumático (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os ditos cordonéis de fibra orgânica (10) são dispostos em paralelo em intervalos (W1) de 30 a 80 mm.
  3. Método de produção de pneumático (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que os ditos cordonéis de fibra orgânica (10) têm um diâmetro de cordonel (R1) de 5% a 35% do intervalo (W2) dos cordonéis de carcaça (11).
  4. Pneumático (1) produzido pelo método conforme definido pela reivindicação 1 compreendendo:
    uma carcaça toroidal (6) que se prolonga a partir da banda de rodagem (2) através da porção de parede lateral (3) para um núcleo de talão (5) da porção de talão (4), e
    cordonéis de fibra orgânica para absorção de ar (10) que se cruzam com os cordonéis da carcaça (11) de lona de carcaça (6a) em uma superfície interna ou externa da camada de carcaça (6a), o dito cordonel de fibra orgânica (10) sendo de borracha não revestido antes de vulcanização,
    caracterizado pelo fato de que
    os ditos cordonéis de fibra orgânica (10) são dispostos em um ângulo (α3) de 3 a 20 graus em relação aos cordonéis de carcaça (11).
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