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José Luís de Vasconcelos e Sousa

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
José Luís de Vasconcelos e Sousa
Nascimento 9 de julho de 1740
Rio de Janeiro
Morte 16 de abril de 1812
Rio de Janeiro
Cidadania Reino de Portugal
Alma mater
Ocupação desembargador, promotor de justiça
Título marquês, fidalgo, Dom

José Luís de Vasconcelos e Sousa (Rio de Janeiro, 9 de julho de 1740 - Rio de Janeiro, 16 de abril de 1812), fidalgo da Casa Real, conselheiro de Estado, capitão da companhia da Guarda Real; regedor das justiças, desembargador do Paço, e da Consciência e Ordens no Rio de Janeiro, procurador fiscal da Junta dos Três Estados, presidente da Junta do Novo Código, deputado da Junta do Tabaco, da Inspecção sobre a peste, e do exame das dívidas da Fazenda Real; director e inspector geral do Colégio dos Nobres, embaixador extraordinário em Londres por diferentes épocas, desembargador da Relação e Casa do Porto, e dos agravos da Casa da Suplicação, comendador de Santa Maria da Amêndoa, no bispado da Guarda,[1] da Ordem de São João de Jerusalém, e senhor de Faro do Alentejo.[2]

Pelo casamento com a 6.ª condessa de Pombeiro, recebeu este título e a administração de todos os bens desta nobre casa, sendo mais tarde agraciado com o titulo de marquês de Belas em duas vidas, por decreto de 17 de dezembro de 1801 e carta de 13 de janeiro da 1802, no reinado de D. Maria I, regência do príncipe D. João.[1]

Formado em cânones, com o título de bacharel outorgado pela Universidade de Coimbra.[3][4]

O marquês de Belas era muito dedicado à literatura, e entusiasta pela poesia. Escreveu: Henrique IV, poema épico, e Henriada, de Voltaire, traduzidos do original francês.[1] Era no seu palácio de Belas onde se reunia a Academia de Belas Artes (também denominada Nova Arcádia). Desta academia fazia parte um seu protegido, Domingos Caldas Barbosa, levando a amizade entre os dois a fazer correr o boato de que o marquês tinha efetuado a tradução de algumas obras, feita verdadeiramente por Barbosa.[3]

Será no referido palácio que, em 1795, recebe a visita do príncipe regente e de sua esposa D. Carlota Joaquina, que é celebrada por um obelisco colocado no seu jardim, ostentando um grupo escultórico da autoria de Joaquim José de Barros.[5]

Como o anterior, se trata de uma casa da província, mais perto da corte tinha outra, em Arroios (Lisboa), onde é hoje a Embaixada de Itália em Portugal, que é ainda conhecida por Palácio Pombeiro e que durante a sua vida terá lhe feito uma reedificação quase integral.[6]

Obteve a grã-cruz das ordens de São Tiago, Torre e Espada e da Legião de Honra, de França.[1]

Dados genealógicos

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Era filho segundo dos 1.os marqueses e 4.os condes de Castelo Melhor, José de Caminha Vasconcelos e Sousa Távora Faro e Veiga, e de sua mulher, D. Maria Rosa Quitéria de Noronha, filha dos 2.os marqueses de Angeja.[1]

Casou em 29 de novembro de 1783 com D. Maria Rita de Castelo Branco Correia e Cunha, filha e herdeira de António Joaquim de Castelo Branco Correia e Cunha, 5.º conde de Pombeiro, e de D. Ana Vitória Xavier Teles, filha dos 5.os condes de Unhão. A 6.ª condessa de Pombeiro, por morte de seu pai, em 1784, ficou sendo a 17.ª senhora de Pombeiro, 14.ª senhora do morgado de Castelo Branco, em Santa Iria de Azóia, termo de Lisboa, 12.ª senhora de Belas, 12.ª senhora da Alcaidaria-mor de Vila Franca de Xira; senhora do ofício de capitão da Guarda Real dos Archeiros. Foi também dama de honor da rainha D. Maria I, e dama da Ordem de Santa Isabel. Nasceu a 5 de abril de 1769, e faleceu a 3 de maio de 1832, sobrevivendo a seu marido 20 anos.[1]

Filhosː

Referências

Ligações externas

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