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BRPI0925319B1 - dispositivo de segurança para uma arma de fogo, arma de fogo, método para a segurança de uma arma de fogo e sistema - Google Patents

dispositivo de segurança para uma arma de fogo, arma de fogo, método para a segurança de uma arma de fogo e sistema Download PDF

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Publication number
BRPI0925319B1
BRPI0925319B1 BRPI0925319-0A BRPI0925319A BRPI0925319B1 BR PI0925319 B1 BRPI0925319 B1 BR PI0925319B1 BR PI0925319 A BRPI0925319 A BR PI0925319A BR PI0925319 B1 BRPI0925319 B1 BR PI0925319B1
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
firearm
state
release
trigger
locking device
Prior art date
Application number
BRPI0925319-0A
Other languages
English (en)
Inventor
Dietel Bernd
Aberl Johannes
Original Assignee
Armatix Invest Gmbh
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Armatix Invest Gmbh filed Critical Armatix Invest Gmbh
Publication of BRPI0925319B1 publication Critical patent/BRPI0925319B1/pt

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Abstract

dispositivo de segurança para uma arma de fogo, arma de fogo, método para a segurança de uma arma de fogo e sistema dispositivo de segurança para uma arma de fogo (2), compreendendo um dispositivo de liberação/travamento (26), o qual pode ser levado para um primeiro estado, o qual permite um acionamento de disparo, e para um segundo estado, o qual impede um acionamento de disparo, e um dispositivo de alteração de estado (78), o qual, apenas em resposta ao acionamento de um processo interno da arma de fogo para o acionamento de disparo, na ausência de informação de autorização, leva o dispositivo de liberação/travamento (26) do primeiro estado para o segundo estado; dispositivo de segurança para uma arma de fogo (2), compreendendo um dispositivo de liberação/travamento (26), o qual pode ser levado para um primeiro estado, o qual permite um acionamento de disparo, e para um segundo estado, o qual impede um acionamento de disparo, e um dispositivo de alteração de estado (78), o qual, apenas em resposta ao acionamento de um processo interno da arma de fogo para o acionamento de disparo, na ausência de informação de autorização, leva o dispositivo de liberação/travamento (26) do segundo estado para o primeiro estado; uma arma de fogo com tais dispositivos de segurança bem como métodos e sistemas correspondentes.

Description

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DISPOSITIVO DE SEGURANÇA PARA UMA ARMA DE FOGO, ARMA DE FOGO, MÉTODO PARA A SEGURANÇA DE UMA ARMA DE FOGO E SISTEMA
Campo da invenção
A presente invenção se refere, de modo geral, a armas de fogo e, especialmente, a dispositivos e métodos para impedir a utilização não habilitada e não autorizada de armas de fogo ou permitir uma utilização autorizada.
Fundamentos da invenção
Abordagens para impedir a utilização não autorizada de armas de fogo são conhecidas. Dependendo disso, se houver ou não uma autorização para utilização da arma, alguns ou vários componentes são colocados em posições que permitem ou impedem a execução de um disparo, ou seja, a arma de fogo tem a trava de segurança solta ou travada.
Além disso, uma arma de fogo normalmente utilizada tem a trava de segurança solta, dependendo de uma autorização, quando, para uma pessoa que porta a arma de fogo, há uma autorização para a utilização da arma de fogo. Sem autorização a pessoa não pode executar qualquer disparo.
Tarefa da invenção
A tarefa da presente invenção é prover medidas e meios que aumentem a segurança da utilização dependente de uma autorização de armas de fogo.
Resumo da invenção
Para solução dessa tarefa, a presente invenção provê um dispositivo, uma arma de fogo, um método e sistemas de acordo com reivindicações independentes. Modalidades preferenciais são indicadas nas reivindicações dependentes.
A presente invenção provê especialmente um dispositivo de segurança, o qual é disponibilizado para uma arma de fogo. O dispositivo de segurança compreende um dispositivo de liberação/travamento e um dispositivo de alteração de estado.
De acordo com as modalidades, o dispositivo de liberação/travamento pode ser levado para um primeiro estado, o qual permite um acionamento de disparo, e para um segundo estado, o qual impede um acionamento de disparo. Estados que permitem um acionamento de disparo compreendem, por exemplo, o fato de que o gatilho da arma seja bloqueado até um estado no qual a cápsula de cartucho não possa ser disparada, por exemplo, por meio do bloqueio do percussor, ou um estado no qual se impede que o percussor (por exemplo, por
Petição 870190051901, de 03/06/2019, pág. 12/18
2/38 meio da peça de percussão da arma de fogo ou por meio de forças externas violentas ou não intencionais, por exemplo, aplicadas numa queda da arma de fogo) possa ser ativado. Sem perder de vista, com isso, uma restrição da segurança convencional das armas de fogo, pode-se dizer que tais estados levam a uma arma de fogo com trava de segurança solta.
Em tais modalidades, o dispositivo de alteração de estado, apenas em resposta à atuação de um processo interno da arma de fogo, leva, para o acionamento de disparo, na ausência de informação de autorização, o dispositivo de liberação/travamento do primeiro estado para o segundo estado. Processos internos da arma de fogo para o acionamento de disparo compreendem, por exemplo, a atuação (apenas inicialmente também) ou contato do gatilho, por meio da atuação do gatilho nos processos concomitantes na arma de fogo (por exemplo, movimento da vareta de gatilho, sinais elétricos e/ou eletrônicos para comando da arma de fogo, por exemplo, para captura do alvo, ativação de motores, atuadores etc. para acionamento de disparo, carregamento da munição etc., aperto do cão, etc.
A informação de autorização indica uma autorização para utilização da arma de fogo e especialmente para execução de disparo. A informação de autorização pode ser disponibilizada na forma de um sinal, de um ou vários dados ou por meio de outros meios portadores de informação. A informação de autorização pode ser transmitida ao dispositivo de segurança, por exemplo, do dispositivo para a unidade de verificação de autorização da arma de fogo, e/ou de dispositivo externo ou sistema. Apenas quando tal processo é acionado ou iniciado e, com isso, quando não há informação de autorização, o dispositivo de alteração de estado leva o dispositivo de liberação/travamento do primeiro estado, o qual permite uma execução de disparo, para um segundo estado, no qual uma execução de disparo é impedida.
O dispositivo de segurança pode, além disso, compreender um dispositivo de manutenção de estado, o qual, em resposta ao acionamento de um processo interno da arma de fogo para acionamento de disparo, na presença de uma informação de autorização, mantém o dispositivo de liberação/travamento no segundo estado. Aqui, pode-se tratar de um mesmo processo interno da arma de fogo para acionamento de disparo, ao qual o dispositivo de alteração de estado responde, ou de outro processo interno da arma de fogo para acionamento de disparo. Quando há o processo interno da arma de fogo ou outro processo interno da arma de fogo para acionamento de disparo e, com isso, quando também há
3/38 uma informação de autorização, o dispositivo de manutenção de estado serve para manter o dispositivo de liberação/travamento num primeiro estado, o qual permite a execução de disparo, ou para impedir que esse estado seja abandonado pelo menos até que um disparo seja executado. O dispositivo de manutenção de estado pode estar presente, adicionalmente à ou no lugar de dispositivos, por exemplo, da própria arma de fogo, o qual mantém a arma de fogo num estado operacional de trava de segurança solta.
Um dispositivo de liberação/travamento e um dispositivo de alteração de estado também estão presentes noutras modalidades. Também aqui o dispositivo de liberação/travamento pode ser levado para um primeiro estado, o qual permite um acionamento de disparo, e para um segundo estado, o qual impede um acionamento de disparo. Além disso, o dispositivo de alteração de estado aqui presente leva, apenas em resposta ao acionamento de um processo interno da arma de fogo para o acionamento de disparo, na ausência de informação de autorização, o dispositivo de liberação/travamento do segundo estado para o primeiro estado. Com outras palavras, quando um processo interno da arma de fogo para acionamento de disparo é acionado ou iniciado e, com isso, está presente também a informação de autorização, o dispositivo de alteração de estado leva o dispositivo de liberação/travamento de um segundo estado, no qual o uma execução de disparo é impedida, para um primeiro estado, o qual permite uma execução de disparo. Nesse caso é possível que o dispositivo de liberação/travamento já possua o segundo estado ou seja levado para o segundo estado, antes de o dispositivo de alteração de estado levar o dispositivo de liberação/travamento para o primeiro estado.
Além disso, o dispositivo de segurança compreende um dispositivo de manutenção de estado, o qual mantém, em resposta a um processo interno da arma de fogo para o acionamento de disparo, na ausência de uma informação de autorização, o dispositivo de liberação/travamento no segundo estado. Aqui também se trata de um mesmo processo interno da arma de fogo para o acionamento de disparo, ao qual o dispositivo de alteração de estado responde, ou se trata de outro processo interno da arma de fogo para acionamento de disparo. Quando há o processo interno da arma de fogo ou outro processo interno da arma de fogo para acionamento de disparo e, com isso, quando não há uma informação de autorização, o dispositivo de manutenção de estado serve para manter o dispositivo de liberação/travamento num segundo estado, o qual impede a execução de disparo, ou para impedir que esse estado seja abandonado pelo
4/38 menos até que haja, por exemplo, uma autorização para utilização da arma de fogo, especialmente para execução de disparo. O dispositivo de manutenção de estado pode estar presente, adicionalmente à ou no lugar de dispositivos, por exemplo, da própria arma de fogo, o qual mantém a arma de fogo num estado 5 operacional de trava de segurança solta.
De modo geral, o dispositivo de segurança pode possuir um dispositivo de atuação, o qual pode ser formado independentemente das modalidades do dispositivo de segurança.
Em modalidades nas quais o dispositivo de alteração de estado leva, 10 apenas em resposta ao acionamento de um processo interno da arma de fogo para o acionamento de disparo, na ausência de informação de autorização, o dispositivo de liberação/travamento do primeiro estado para o segundo estado, o dispositivo de atuação pode levar, em resposta ao início de um processo interno da arma de fogo para execução de disparo, o dispositivo de liberação/travamento 15 de um segundo estado para um primeiro estado, preferencialmente antes de engrenar o dispositivo de alteração de estado.
Em modalidades nas quais o dispositivo de alteração de estado leva, apenas em resposta ao acionamento de um processo interno da arma de fogo para acionamento de disparo, na presença de uma informação de autorização, o 20 dispositivo de liberação/travamento de um segundo estado para um primeiro estado, o dispositivo de atuação pode levar, em resposta ao início de um processo interno da arma de fogo para execução de disparo, o dispositivo de liberação/travamento de um primeiro estado para um segundo estado, e aqui também preferencialmente antes de engrenar o dispositivo de alteração de 25 estado.
O dispositivo de atuação e o dispositivo de alteração de estado podem ser realizados como dispositivos separados, como componentes usados conjuntamente e podem, respectivamente, possuir componentes próprios, ou podem ser realizados como dispositivo que serve como dispositivo de atuação e 30 dispositivo de alteração de estado, ou cujas funções sejam disponibilizadas de modo integrado em unidade de construção.
O dispositivo de atuação pode alterar o estado do dispositivo de liberação/travamento num primeiro intervalo de tempo.
Além disso, é possível que o dispositivo de alteração de estado altere, num 35 segundo intervalo de tempo, o estado do dispositivo de liberação/travamento. Se estiver presente, pode ser disponibilizado que o dispositivo de manutenção de
5/38 estado mantenha o dispositivo de liberação/travamento no ou num segundo intervalo de tempo no respectivo estado. Os intervalos de tempo nos quais o dispositivo de alteração de estado ou o dispositivo de manutenção de estado trabalham podem se cruzar pelo menos parcialmente ou podem ser essencialmente correspondentes.
O primeiro e o segundo intervalo de tempo (e também outros nos intervalos de tempos citados a seguir) podem ser intervalos de tempo de um processo de movimento na arma de fogo, por exemplo, movimento de uma vareta de gatilho da arma, o qual pode ser efetuado por meio do gatilho da arma de fogo. Outros exemplos são movimentos do gatilho, movimentos do percussor, processos para transportar um cartucho do pente para balas para a câmara de cartuchos, etc.
A indicação “em” um intervalo de tempo compreende que o respectivo processo (por exemplo, levar o dispositivo de liberação/travamento do primeiro para o segundo estado) requer uma duração de tempo que é menor do que a do intervalo de tempo correspondente, ou requer completa e essencialmente a duração de tempo do intervalo de tempo.
O segundo intervalo de tempo se integra preferencial e diretamente ao primeiro intervalo de tempo. Noutras modalidades pode haver entre o primeiro e segundo intervalo de tempo um intervalo de tempo que permanece de modo intermediário. Em tal intervalo de tempo que permanece de modo intermediário podem acontecer, por exemplo, processos elétricos, eletrônicos e/ou mecânicos, os quais, por exemplo, estão em conexão com o/a funcionamento/utilização da arma. Dessa forma, um cartucho poderia ser transportado para a câmara de cartuchos em tal intervalo de tempo que permanece de modo intermediário e poderia ser posicionado lá, e/ou pode ocorrer uma verificação, se há ou não uma autorização para utilização da arma. Além disso, podem acontecer operações de comando, processos para captura de alvo, etc.
Disponibiliza-se que, em tal intervalo de tempo, o qual permanece de modo intermediário, o dispositivo de liberação/travamento permaneça ou seja mantido no seu respectivo estado. Isso pode ser alcançado, por exemplo, por meio do dispositivo de atuação, quando este, por exemplo, não altera o seu estado ou quando não é alterado de forma que o respectivo estado do dispositivo de liberação/travamento seja abandonado. Isso também pode ser alcançado, alternativa ou complementarmente, por meio do dispositivo de manutenção de estado.
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A fim de levar o dispositivo de liberação/travamento novamente para o respectivo estado de partida, quando seu estado for alterado, o dispositivo de atuação e/ou o dispositivo de alteração de estado pode ser utilizado. Isso pode ocorrer num terceiro intervalo de tempo. O terceiro intervalo de tempo pode se integrar diretamente ao segundo ou pode começar numa distância de tempo deste.
O dispositivo de liberação/travamento pode compreender um percussor para a arma de fogo. O percussor pode se encontrar, para o primeiro estado do dispositivo de liberação/travamento, numa primeira posição, na qual o acionamento de disparo é impedido, e pode se encontrar, para o segundo estado do dispositivo de liberação/travamento, numa segunda posição, na qual um disparo pode ser executado. O percussor pode ser rotacionável, por exemplo, dependendo da forma de construção da arma de fogo, pode ser inclinável e/ou realocável (longitudinal e transversalmente), a fim de ocupar a primeira e a segunda posição.
O dispositivo de liberação/travamento pode compreender um batente, o qual delimita um movimento de acionamento de disparo do percussor, quando ele se encontra na sua primeira posição.
O dispositivo de liberação/travamento pode compreender um elemento de transmissão, o qual compreende, preferencialmente, material elástico. O elemento de transmissão é disponibilizado para proteger o dispositivo de liberação/travamento, o percussor e/ou outros componentes da arma contra danos, quando uma pessoa não autorizada tenta executar um disparo, especialmente pelas forças pelo menos parcialmente admitidas ou absorvidas que efetuariam uma atuação do percussor. O elemento de transmissão pode servir para transmitir forças, especialmente da peça de percussão, para acionamento de um disparo, quando o usuário está autorizado a utilizar a arma.
O elemento de transmissão, durante o primeiro estado do dispositivo de liberação/travamento, pode ser rotacionável em relação a este (por exemplo, em relação a outros componentes do dispositivo de liberação/travamento) e, durante o segundo estado do dispositivo de liberação/travamento, pode ser fixado neste, pelo menos na medida em que pode haver um acionamento de disparo (por exemplo, por meio da acoplagem com um componente do dispositivo de liberação/travamento ou enquanto movimentos do elemento de transmissão são essencialmente limitados.
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Noutras modalidades é disponibilizado que o elemento de transmissão é rotacionável durante um primeiro estado do dispositivo de liberação/travamento em relação ao percussor, enquanto o elemento de transmissão, durante um segundo estado do dispositivo de liberação/transmissão, pode ativar o percussor.
É especialmente possível que nenhum disparo seja acionado quando o elemento de transmissão é rotacionável, por exemplo, pelo fato de que o elemento de transmissão “intercepta” ou compensa forças, momentos e/ou movimentos, os quais acionariam, caso contrário, um disparo. Quando o elemento de transmissão é fixado ou os movimentos do elemento de transmissão do dispositivo de liberação/travamento são essencialmente limitados, um disparo pode ser executado, pelo fato de que, por exemplo, forças que acionam um disparo, momentos e/ou movimentos do elemento de transmissão são transmitidos.
Por exemplo, é disponibilizado que o elemento de transmissão é rotacionável durante o primeiro estado do dispositivo de liberação/travamento em relação ao percussor e que não pode agir sobre este ou não pode agir de modo que um disparo seja acionado. Durante o segundo estado do dispositivo de liberação/travamento o elemento de transmissão interage com o percussor ou pode pelo menos interagir de tal forma que um disparo possa ser acionado.
A ligação efetiva entre elemento de transmissão e percussor pode ser de tipo mecânico, hidráulico e/ou pneumático. Tal ligação efetiva é designada a seguir como ligação efetiva direta. Alternativa ou complementarmente pode ser utilizado um comando elétrico e/ou eletrônico, o qual efetua, pela utilização de um ou mais atuadores controláveis, por exemplo, a atuação. Tal acoplagem é designada, a seguir, como ligação efetiva indireta, a qual pode ser de ligação por fios metálicos e/ou sem fios metálicos.
O dispositivo de atuação pode estar construído, em relação à ligação efetiva, com uma vareta de gatilho da arma de fogo e pode ser atuável por meio da vareta de gatilho.
O dispositivo de atuação pode compreender um elemento de comando, o qual é movível por meio de um comando por ranhura, por exemplo, disposto junto à vareta de gatilho ou ligável a esta, o qual é ativado em resposta a uma atuação do gatilho da arma de fogo.
O dispositivo de atuação pode estar completamente em ligação efetiva direta (por exemplo, mecânica, hidráulica e/ou pneumática) e/ou em ligação efetiva indireta (por exemplo, elétrica e/ou eletrônica) com o dispositivo de
8/38 liberação/travamento ou com um componente do mesmo, por exemplo, com o percussor.
O dispositivo de manutenção de estado pode compreender pelo menos um componente, o qual possui dois estados adotáveis em dependência de informação de autorização. Inclusive, entende-se especialmente que o dispositivo de manutenção de estado tem ou assume, sem informação de autorização, um primeiro estado, e que tem ou assume um segundo estado, no caso de informação de autorização. No primeiro estado o dispositivo de manutenção de estado, por exemplo, não pode possuir qualquer ligação efetiva direta e/ou indireta com o dispositivo de liberação/travamento, enquanto o dispositivo de manutenção de estado, no/durante seu segundo estado, pode interagir direta e/ou indiretamente com o dispositivo de liberação/travamento. Os dois estados do dispositivo de manutenção de estado podem ser alcançados pela utilização de um elemento biestável, um atuador piezelétrico, uma catraca cambiável ou gancho, etc.
Noutras variantes o dispositivo de manutenção de estado (também) pode compreender pelo menos um componente magnetizável dependente da informação de autorização presente ou não presente. Esse pode compreender, por exemplo, pelo menos um eletroímã comandável, o qual é ativável em resposta à informação de autorização, e/ou pelo menos um elemento com polarização magnética alterável comandada dependente da informação de autorização, e/ou pelo menos um elemento, o qual é opcionalmente magnetizável ou desmagnetizável, por exemplo, um elemento magneticamente mole.
O elemento de manutenção de estado pode compreender um elemento de retenção, o qual pode interagir, por exemplo, com o dispositivo de liberação/travamento, preferencialmente com o percussor. Por exemplo, o elemento de retenção pode ser mantido, em resposta à informação de autorização, por meio do componente com dois estados ou por meio do componente magnetizável, numa posição de retenção, a qual impede, pelo menos parcialmente, que o estado do dispositivo de liberação/travamento seja mantido. Sem informação de autorização o elemento de retenção, preferencialmente não junto com o dispositivo de liberação/travamento ou não junto numa maneira que não permite uma alteração do estado do dispositivo de liberação/travamento ou que pelo menos não impede.
O dispositivo de alteração de estado pode compreender pelo menos um elemento de geração de forças de restauração e/ou momentos de restauração
9/38 para o dispositivo de liberação/travamento, preferencialmente compreendendo pelo menos um dos seguintes componentes: uma mola, um bimetal, um atuador magnético, um atuador motorizado, um atuador piezelétrico, um elemento remagnetizável. No caso de uma mola, esta pode ser tensionada, por exemplo, em resposta ao ou a um processo interno da arma de fogo para acionamento de disparo, em que a mola é novamente distensionada, a fim de levar o dispositivo de liberação/travamento de volta ao seu respectivo estado de partida. Um bimetal, um atuador, por exemplo, um componente magnetizável pode, na ausência de um sinal de autorização, por exemplo, ser ativado (ou desativado), a fim de prover a energia que leva o dispositivo de liberação/travamento de volta ao seu respectivo estado de partida.
Complementar ou alternativamente, o dispositivo de alteração de estado pode ser realizado para levar o dispositivo de segurança (de volta), após execução de um disparo, a um estado no qual nenhum disparo pode ser executado ou que trava a arma de fogo. Isso pode ocorrer, por exemplo, de modo de comando combinado, em que, nesse caso, nos processos que acontecem na arma de fogo, após execução de um disparo (por exemplo, movimentos do percussor) pode causar uma restauração do dispositivo de segurança. O dispositivo de alteração de estado pode ser construído, em resposta aos movimentos que acontecem na arma de fogo após execução de um disparo, para levar de volta o dispositivo de liberação/travamento ao estado de partida.
O dispositivo de alteração de estado pode, por exemplo, compreender uma estrutura de condução (por exemplo, recesso com superfície(s) de condução e/ou superfície(s) de condução prévia(s)) formadas na e/ou junto a uma parte da arma de fogo (por exemplo, empunhadura) que podem interagir direta e/ou indiretamente com o elemento de retenção e/ou com o elemento de atuação. A interação pode consistir, por exemplo, do fato de que um ou mais componentes da arma de fogo (por exemplo, percussor), após execução de um disparo, movem a estrutura de condução e/ou o dispositivo de manutenção de estado e/ou o dispositivo de atuação. Com isso, um movimento relativo ocorrente da estrutura de condução e do dispositivo de manutenção de estado e/ou do dispositivo de atuação em relação um ao outro pode gerar forças e/ou momentos, os quais, por exemplo, atuam sobre o elemento de retenção e/ou sobre o elemento de atuação (direta ou indiretamente) e movem estes de tal forma que o dispositivo de liberação/travamento é levado (novamente) para o respectivo estado de partida.
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O dispositivo de alteração de estado pode permanecer em ligação efetiva direta ou indireta com o dispositivo de atuação ou pode ser acoplado direta e/ou indiretamente com este.
O dispositivo de segurança pode compreender um dispositivo de comando para geração de informação de autorização. O dispositivo de comando pode ser equipado para detectar se há uma autorização para a utilização da arma de fogo, e então para gerar ou não informação de autorização. O dispositivo de comando pode obter informação sobre uma autorização para utilização da arma a partir de um dispositivo separado de detecção ou verificação de autorização, o qual pode ser disposto na própria arma de fogo ou pode ser disponibilizado como dispositivo externo.
Além disso, o dispositivo de segurança pode possuir uma alimentação de energia, para alimentar com energia, por exemplo, o dispositivo de liberação/travamento, o dispositivo de manutenção de estado, o dispositivo de alteração de estado e/ou o dispositivo de comando. A alimentação de energia pode (compreendendo, por exemplo, uma ou mais baterias e/ou acumuladores) estar disposta na empunhadura, na coronha adjacente em relação à munição ou adjacente em relação ao cano. A alimentação de energia também pode ser formada de modo parcialmente portável (por um usuário da arma) e pode transferir energia para a arma de fogo por meio de uma transferência indutiva e/ou capacitiva, por exemplo.
Além disso, um dispositivo de recepção pode estar presente para receber informação, a qual indica uma autorização para a utilização da arma de fogo, especialmente para a execução de disparo. Tal informação pode ser provida, por exemplo, por meio de transmissão elétrica, magnética, óptica e/ou de rádio (por exemplo, sinais HF, bluetooth, wireless LAN, GMS/UMTS, GPS, Galileo, Glonass etc.).
Além disso, um assim chamado dispositivo à prova de falhas pode ser disponibilizado, o qual, pelo menos em função parcialmente falha do dispositivo de comando e/ou da arma de fogo, leva o dispositivo de liberação/travamento para um estado à prova de falhas, no qual a execução de um disparo é essencialmente permitida. Dispositivos à prova de falhas compreendem meios com os quais pode ser impedido que, pelo menos em operação parcialmente falha do dispositivo de segurança, mas também da própria arma de fogo, a arma de fogo possa ser utilizada e especialmente disparada. Além disso, o dispositivo de liberação/travamento é levado para um assim chamado estado à prova de
11/38 falhas. Estados à prova de falhas incluem, dependendo da modalidade, o dispositivo de liberação/travamento, de tal maneira que este “ignore” ou desative um estado para alcançar e/ou para manter o dispositivo de liberação/travamento, de tal modo que ele não pratica a função de impedir uma execução de disparo. Tais modalidades podem ser vantajosas, por exemplo, no caso de armas da polícia, armas de fogo militares etc., a fim de poder disparar, basicamente em caso de falha, mas especialmente em situações de necessidade.
Além disso, a presente invenção provê uma arma de fogo com um dispositivo de segurança de acordo com a invenção.
A arma de fogo pode compreender um gatilho, uma vareta de gatilho que interage com o gatilho e o dispositivo de liberação/travamento e uma peça de percussão que interage com a vareta de gatilho. No caso de armas de fogo, nas quais o acionamento de disparo compreende, pelo menos parcialmente, processos que prosseguem de modo não mecânico (por exemplo, sinais de comando), é disponibilizado que os respectivos componentes não mecânicos interagem com o dispositivo de liberação/travamento e/ou com a peça de percussão de maneira comparável.
Se estiverem presentes, o comando por ranhura do dispositivo de segurança e a vareta de gatilho podem permanecer em ligação efetiva um com o outro. O comando por ranhura, caso esteja presente, pode ser afixado na vareta de gatilho ou pode ser atuável por esta.
A alimentação de energia do dispositivo de segurança pode estar, preferencialmente, pelo menos parcialmente disposto na arma de fogo (por exemplo, empunhadura) e/ou pode ser conectável a este.
O dispositivo de comando do dispositivo de segurança pode estar disposto pelo menos parcialmente dentro ou no cano e/ou na empunhadura da arma de fogo.
Além disso, a presente invenção provê um método para segurança de uma arma de fogo dependente de uma autorização para utilização da arma de fogo. As indicações complementares acima com relação aos dispositivos de segurança de acordo com a invenção são válidas para os respectivos métodos de acordo com a invenção e, por isso, não são repetidas aqui.
Numa modalidade do método, em resposta ao início de um processo interno da arma de fogo para o acionamento de disparo, a arma de fogo é posta num estado no qual uma execução de disparo é permitida quando há uma autorização para a utilização da arma de fogo.
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Em tais modalidades, em resposta ao início de um ou do processo interno da arma de fogo para acionamento de disparo, um estado da arma de fogo, no qual uma execução de disparo é permitida, pode ser mantido, quando há uma autorização para utilização da arma de fogo.
Além disso, é possível, em resposta ao acionamento de um ou do processo interno da arma de fogo para acionamento de disparo, a arma de fogo é posta inicialmente no estado no qual uma execução de disparo é permitida.
Noutras modalidades do método, apenas em resposta ao acionamento de um processo interno da arma de fogo para acionamento de disparo, a arma de fogo é posta num estado no qual uma execução de disparo é permitida quando há uma autorização para utilização da arma de fogo.
Em tais modalidades, em resposta ao acionamento de um ou do processo interno da arma de fogo para acionamento de disparo, um estado da arma de fogo, no qual uma execução de disparo é impedida, pode ser mantido quando não há autorização para utilização da arma de fogo.
Além disso, é possível, em resposta ao acionamento de um ou do processo interno da arma de fogo para acionamento de disparo, colocar a arma de fogo num estado operacional no qual uma execução de disparo é impedida.
Apenas em resposta a um acionamento de um ou do processo interno da arma de fogo para o acionamento de disparo, é preferencialmente verificado se há uma autorização para a utilização da arma de fogo.
A verificação da presença de uma autorização para a utilização da arma de fogo pode ser executada internamente à arma de fogo. Por exemplo, a arma de fogo pode compreender meios a fim de determinar por si mesma e/ou receber informações que respondem se a arma de fogo pode ser utilizada e se um disparo pode, em especial, ser executado.
Complementar ou alternativamente, a verificação da presença de uma autorização para a utilização da arma de fogo é executada externamente à arma de fogo e o resultado da verificação é disponibilizado para a arma de fogo. Realizar a autorização interna e externamente à arma pode levar a uma maior segurança e melhor proteção contra utilização não permitida/desejado da arma de fogo.
Além disso, pode ser determinada ou gerada informação indicativa de uma autorização para o manuseio da arma de fogo, em que a arma de fogo, na dependência da informação, é posta num estado preparado para operação ou num estado no qual a arma de fogo não está preparada para operação. Por
13/38 exemplo, tais modalidades permitem, inicialmente, (por exemplo, durante remoção de uma trava da arma ou durante o pegar) verificar se um usuário está, a princípio, autorizado a utilizar a arma de fogo, e/ou se a arma de fogo tem permissão para ser utilizada numa determinada área (por exemplo, campo de tiro), e/ou se um disparo tem permissão para ser executado numa determinada área (por exemplo, área entre atirador e alvo) ou não (por exemplo, na direção de um praticante). Quando for este o caso, a arma de fogo pode ser “destravada”, de modo que, durante a verificação seguinte, seja verificado se há uma autorização para execução de disparo, a fim de que um disparo possa ser executado. Sem autorização para manuseio da arma de fogo e mesmo na presença de uma autorização para execução de disparo, nenhum disparo pode ser executado.
Em tais modalidades pode ser verificado se há uma autorização correspondente a um determinado tipo para manuseio da arma de fogo e se são disponibilizadas à arma de fogo informações de tipo de autorização, as quais indicam o resultado da verificação. Isso permite, por exemplo, identificar pessoas de diferentes grupos, classes de autorização etc., áreas espaciais permitidas e/ou não permitidas e/ou períodos para utilização das armas de fogo, áreas espaciais permitidas e/ou não permitidas, nas quais disparos têm permissão para serem executados ou não, a fim de definir.
Noutras variantes é verificado se a informação de tipo de autorização indica que uma execução é essencialmente permitida, quando pelo menos uma das etapas previstas em resposta ao acionamento de um procedimento interno da arma de fogo para o acionamento de disparo não puder ser executada por conta de uma função falha interna da arma de fogo. Essas modalidades podem ser utilizadas, por exemplo, para também poder utilizar armas da polícia ou armas de fogo militares, quando a arma de fogo, componentes desta, especialmente um dispositivo de segurança de acordo com a invenção, e/ou dispositivos utilizados com a arma de fogo (por exemplo, meios para verificação de autorização) trabalham pelo menos parcialmente e não apropriadamente.
A presente invenção também disponibiliza um sistema, o qual compreende uma arma de fogo de acordo com a invenção e uma unidade de verificação de autorização externa à arma de fogo. A unidade de verificação externa à arma de fogo pode, na presença de uma autorização para a utilização e/ou manuseio da arma de fogo, gerar uma sinal de liberação e o transmitir à arma de fogo, em que o dispositivo de segurança de acordo com a invenção é equipado para alterar ou manter o estado do dispositivo de liberação/travamento (26), no qual uma
14/38 execução de disparo é permitida, apenas quando da recepção do sinal de liberação.
Além disso, a presente invenção disponibiliza um sistema, o qual compreende uma arma de fogo de acordo com a invenção e uma unidade de captura da faixa de disparo externa à arma de fogo. A uma unidade de captura da faixa de disparo externa à arma de fogo pode determinar se uma execução de disparo atual leva a um disparo em pelo menos uma determinada faixa.
A unidade de captura da faixa de disparo gera, preferencialmente, um sinal de liberação quando uma execução de disparo atual leva a um disparo numa primeira faixa determinada.
Em tais variantes é provido que o dispositivo de segurança permita uma execução de disparo apenas na presença do sinal de liberação.
Complementar ou alternativamente, a unidade de captura da faixa de disparo pode gerar um sinal de travamento quando uma execução de disparo atual leva a um disparo numa segunda faixa determinada.
Em tais variantes é provido que a unidade de segurança permita uma execução de disparo apenas na ausência de um sinal de travamento.
Os sistemas acima podem ser combinados em relação a um arranjo de sistemas de acordo com a invenção.
Breve descrição das figuras
Na descrição a seguir é feita referência às figuras anexadas, as quais mostram:
Fig. 1 e 2 representação esquemática de uma arma de fogo de acordo com a invenção,
Fig. 3a e 3b representações esquemáticas de um dispositivo de segurança de acordo com a invenção,
Fig. 4 uma representação esquemática de outra modalidade do dispositivo de segurança,
Fig. 5a, 5b e 5c representações esquemáticas de um dispositivo de segurança de acordo com a invenção com o dispositivo de liberação/travamento num estado de partida,
Fig. 6 uma representação esquemática de um dispositivo de segurança de acordo com a invenção com o dispositivo de liberação/travamento num estado de partida,
Fig. 7a, 7b e 7c representações esquemáticas do dispositivo de segurança da figura 5 com o dispositivo de
15/38
Ir liberação/travamento num estado que permite uma execução de disparo,
Fig. 8 uma representação esquemática do dispositivo de segurança da figura 6 com o dispositivo de liberação/travamento num 5 estado que permite uma execução de disparo,
Fig. 9a e 9b representações esquemáticas do dispositivo de segurança de acordo com a invenção da figura 5 com o dispositivo de segurança num estado que permite uma execução de disparo quando da autorização para utilização da arma de fogo,
Fig. 10 uma representação esquemática do dispositivo de segurança da figura 6 com o dispositivo de liberação/travamento num estado que permite uma execução de disparo quando da autorização para utilização da arma de fogo,
Fig. 11a e 11b vistas parciais esquemáticas do dispositivo de 15 liberação/travamento num estado que impede uma execução de disparo quando da autorização para utilização da arma de fogo,
Fig. 12a e 12b representações esquemáticas do dispositivo de segurança de acordo com a invenção da figura 5 com o 20 dispositivo de liberação/travamento num estado que impede uma execução de disparo sem autorização para utilização da arma de fogo,
Fig. 13 uma representação esquemática do dispositivo de segurança da figura 6 com o dispositivo de liberação/travamento num 25 estado que impede uma execução de disparo sem autorização para utilização da arma de fogo,
Fig. 14a e 14b vistas parciais esquemáticas do dispositivo de liberação/travamento num estado que permite uma execução de disparo sem autorização para utilização da arma de fogo, 30 Fig. 15 e 16 vistas parciais esquemáticas de outra modalidade do dispositivo de segurança,
Fig. 17a e 17b representações esquemáticas de outra modalidade do dispositivo de segurança de acordo com a invenção com o dispositivo de liberação/travamento num estado de partida,
Fig. 18a e 18b representações esquemáticas do dispositivo de segurança da figura 17a e 17b com o dispositivo de
16/38 liberação/travamento num estado que permite uma execução de disparo quando da autorização para utilização da arma de fogo, e
Fig. 19a e 19b representações esquemáticas do dispositivo de segurança das figuras 17a e 17b num estado que permite uma execução de disparo sem autorização para utilização da arma de fogo.
Descrição das modalidades preferenciais
As figuras 1 e 2 mostram esquematicamente uma arma de fogo 2 com dispositivo de segurança integrado. Tal dispositivo de segurança é descrito detalhadamente com referência às figuras 3 a 16. As figuras 1 e 2 mostram a arma de fogo 2 sem empunhaduras. A arma de fogo 2 compreende uma empunhadura 4, em cuja peça de empunhadura 6 é disposto um pente para balas
8. Na arma de fogo 2 representada a empunhadura 4 se estende, de acordo com a representação, da extremidade inferior direita de peça de empunhadura 6 até a extremidade superior esquerda da abertura da boca. Além disso, as figuras 1 e 2 mostram um guarda mato 10, um gatilho 12, uma peça de percussão 14 e um ferrolho 16. Dentro da empunhadura 6 estão dispostos um cano 18 e uma câmara de cartuchos 20 realizada de modo separado de acordo com a representação.
Dentro da empunhadura 4, por exemplo, na peça de empunhadura 6, pode ser colocada uma alimentação de energia 22 para o dispositivo de segurança, por exemplo, na forma de baterias ou acumuladores.
Para o comando do dispositivo de segurança é disponibilizado um dispositivo de comando (não mostrado), o qual pode ser realizado no dispositivo de segurança como componente integrado ou separado a ele. Em última instância, o dispositivo de comando pode ser disposto, por exemplo, dentro da empunhadura 4, adjacentemente em relação ao dispositivo de segurança, na peça de empunhadura 6 ou numa seção 24 da empunhadura, a qual se junta à extremidade superior frontal do guarda mato 10.
A alimentação de energia 22 e o dispositivo de comando podem, essencialmente, ser dispostos dentro da arma de fogo 2, para cada local onde, por exemplo, um respectivo espaço de instalação (de qualquer maneira) está presente ou pode ser disponibilizado pela respectiva configuração da empunhadura 4. O dispositivo de comando é, preferencialmente, disposto a uma distância mínima (possível) em relação ao dispositivo de segurança, por exemplo, a fim de minimizar a complexidade em relação à conexão do dispositivo de
17/38 comando e do dispositivo de segurança. Isso também pode valer para a alimentação de energia 22. Além disso, questões referentes à distribuição de peso na arma de fogo 2 quando da disposição da alimentação de energia 22 e/ou do dispositivo de comando também podem desempenhar um importante papel, em que, por exemplo, uma disposição na peça de empunhadura pode ser vantajosa.
Em vez de uma alimentação de energia 22 integrada à arma de fogo 2 (complementar ou alternativamente), uma alimentação de energia externa (não mostrada) pode ser utilizada, a qual, por exemplo, pode transferir energia ao dispositivo de segurança por meio de acoplagem capacitiva e/ou indutiva. Tal alimentação de energia externa pode ser carregada, por exemplo, junto à mão ou ao braço de um usuário da arma. Modalidades desse tipo podem aumentar a segurança, visto que apenas a presença de uma alimentação de energia externa pode possibilitar uma utilização da arma de fogo, particularmente quando apenas a alimentação de energia externa ou a alimentação de energia externa junto com uma alimentação de energia 22 integrada à arma de fogo 2 permite uma operação do dispositivo de segurança.
A figura 3 mostra vistas esquemáticas de uma modalidade de um dispositivo de segurança, no qual, durante a atuação do gatilho, o dispositivo de liberação/travamento é posto inicialmente num primeiro estado, o qual permite uma execução de disparo, e, dependente disso, havendo ou não uma autorização para utilização de uma arma de fogo, o dispositivo de liberação/travamento é mantido num segundo estado ou é posto num segundo estado, no qual uma execução de disparo é impedida ou não é permitida.
O dispositivo de segurança compreende inteiramente um dispositivo de liberação/travamento designado por 26, com um percussor 28, um elemento de transmissão 30 e um batente 32. O percussor 28 é movível na direção segundo a seta 34 (em direção longitudinal), a fim de disparar o cartucho disposto na câmara de cartuchos 20. Para a ligação efetiva com a munição que se encontra na câmara de cartuchos 20, o percussor 28 possui um martelo de ignição ou percutor de ignição 38. Além disso, o percussor 28 é rotacional ao redor do seu eixo longitudinal, como indicado pela seta 40. Movimentos de rotação do percussor 28 podem ser efetuados por forças e/ou momentos que atuam sobre os braços ou terminais 42 e 44 no corpo principal 32. De acordo com a representação, o percussor 28 possui dois braços 42 e 44. Noutras modalidades podem ser utilizados apenas um ou três braços, ou ainda mais braços, a fim de girar o
18/38 percussor 28. Em vez de forças e/ou momentos atuantes de uma estrutura que se estende para longe do corpo principal 36 para admissão de giros do percussor 28, o corpo principal 36 pode possuir um ou vários recessos, nos quais elementos que efetuam giros podem se prender.
Na sua extremidade adjacente ao batente 32 o corpo principal 36 possui uma primeira estrutura de bloqueio 46. A primeira estrutura de bloqueio 46 pode ser introduzida num recesso 48 formado complementarmente no batente 32 quando do posicionamento correspondente do percussor 28; isso está ilustrado nas figuras 14a e 14b. Num tal posicionamento do percussor 28, ele pode ser movido em direção longitudinal para execução de um disparo e para interação com a munição que se encontra na câmara de cartuchos 20. Caso o percussor 28 não seja posicionado ou girado de maneira que a primeira estrutura de bloqueio 46 não possa ser introduzida no recesso 48, a interação da primeira estrutura de bloqueio 46 e do batente 32 impede um movimento do percussor 28, de tal forma que o percutor de ignição 38 não pode entrar em ligação efetiva com a munição na câmara de cartuchos 20. Isso é ilustrado, por exemplo, nas figuras 11a e 11 b.
Um movimento do percussor 28 em direção longitudinal para execução de um disparo é efetuado pela peça de percussão 14, quando esta opera o percussor 28. Nas modalidades representadas o elemento de transmissão é utilizado, para que (indiretamente) através dele o percussor possa ser operado. Noutras variantes o elemento de transmissão 30 não pode ser utilizado, pelo que, então, a peça de percussão 14 pode interagir imediatamente com o percussor 28. O corpo principal 36 do percussor 28 possui, na sua extremidade adjacente ao elemento de transmissão 30, uma segunda estrutura de bloqueio 50.
Quando do posicionamento do percussor 28, no qual a primeira estrutura de bloqueio 46 interage ou pode interagir com o batente 32 e movimentos do percussor 28 na sua direção longitudinal impedem ou pelo menos delimitam, a segunda estrutura de bloqueio 50 pode se prender num recesso 52 disponibilizado junto ao elemento de transmissão 30. Nessa posição, movimentos relativos entre elemento de transmissão 30 e percussor 28 são possíveis. Quando do posicionamento do percussor 28, no qual a primeira estrutura de bloqueio 46 pode se prender no recesso 48, a segunda estrutura de bloqueio 50 e o elemento de transmissão 32 permanecem em oposição um ao outro, de modo que a segunda estrutura de bloqueio 50 não pode se prender no recesso 52.
Além disso, é mostrado um dispositivo de atuação 54 com um elemento de comando 56 e um elemento de atuação 58. O elemento de comando 56 e o
19/38 elemento de atuação 58 disponibilizam um mecanismo de curvas ou engrenagem de curvas, em que o elemento de atuação 58 atua como membro da transmissão e o elemento de comando 56 como membro da força descendente. O elemento de comando 56 permanece em ligação efetiva com um comando por ranhura 60, por exemplo, por meio de uma cavilha 62 configurada junto ao elemento de comando 56. O comando por ranhura 60 pode, como mostrado, ser realizado como unidade de construção com uma vareta de gatilho 64 da arma 2. Noutras variantes o comando por ranhura 60 pode ser disponibilizado como componente construtivo separado, o qual pode estar disposto subsequentemente junto à vareta de gatilho 64, por exemplo, quando da montagem da arma. Ligações efetivas indiretas também são possíveis.
O dispositivo de segurança compreende, além disso, um dispositivo de manutenção de estado 66, com um componente magnetizável 68 e um elemento de retenção 70 que permanece em ligação efetiva com o percussor 28. O elemento de retenção 70 pode ser armazenado de modo oscilante numa condução 72 opcional por meio de uma mola 74. Esse armazenamento pode compensar tolerâncias de fabricação e alterações causadas por atrito ou força descendente. Um armazenamento oscilante (também) pode ser alcançado, enquanto o componente magnetizável 68 é armazenado de modo pré-tensionado por meio de uma mola 76 (conforme as representações das figuras 3a e 3b pra cima) na direção da condução 72. Em tais modalidades o componente magnetizável 68 pode tocar na superfície 78 oposta da condução 72 e, com isso, pode manter o elemento de retenção 70, como descrito abaixo, numa posição desejada.
A figura 4 mostra uma modalidade com um dispositivo de manutenção de estado 66, no qual o elemento de retenção 70 é utilizado sem condução 72 e o componente magnetizável que interage com uma mola 76 é disposto de modo pré-tensionado na direção do elemento de retenção 70. Numa tal modalidade, o componente magnetizável 68 pode tocar imediatamente no elemento de retenção 70 e manter este numa posição desejada.
Noutras variantes, o dispositivo de manutenção de estado 66 pode compreender pelo menos um componente, o qual pode ocupar dois estados diferentes, como, por exemplo, um elemento biestável, um atuador piezelétrico, uma catraca ou gancho, componentes magnetizáveis com polarização magnética alternável e/ou um elemento, o qual é magnetizável e desmagnetizável. Nos estados que podem ser ocupados pelo dispositivo de manutenção de estado 66 é
20/38 disponibilizado um dispositivo para manter o percussor 28 numa posição desejada, enquanto o outro estado do dispositivo de manutenção de estado 66 possibilita um movimento do percussor 28 ou não fixa este numa posição.
O dispositivo de segurança também compreende um dispositivo de alteração de estado 78, o qual compreende uma mola 80 que permanece em ligação efetiva com o dispositivo de atuação 54, interagindo especialmente com o elemento de atuação 58. Uma tarefa do dispositivo de alteração de estado 78 consiste em movimentar o percussor 28 da posição em que ele pode ser mantido pelo dispositivo de manutenção de estado 66, especialmente de modo que o percussor 28 ocupe outra posição pré-definida. Noutras modalidades o dispositivo de alteração de estado 78 compreende quaisquer componentes, com os quais forças e/ou momentos podem ser gerados, as quais podem atuar imediatamente (ou seja, em ligação efetiva direta com o percussor 28) ou indiretamente (por exemplo, através do dispositivo de manutenção de estado 66) sobre o percussor 28. Exemplos para isso compreendem bimetais, atuadores magnéticos, atuadores motorizados, atuadores piezelétricos, elementos remagnetizáveis e semelhantes. Quando de uma variante também disponibilizada, os dispositivos de manutenção e de alteração de estado podem ser realizados em modo de unidade de construção, em que, por exemplo, por meio de um elemento gerado por forças e/ou momentos de um lado do percussor 28, podem ser mantidos numa posição pré-definida ou podem ser postos a partir dessa.
O dispositivo de alteração de estado 78 pode - complementar ou alternativamente em relação à mola 80 - compreender a mola 74 e/ou a mola 76. Em tais modalidades, a mola 74 e/ou a mola 76 também servem ao armazenamento oscilante no dispositivo de manutenção de estado, a fim de efetuar uma restauração do percussor 28.
O elemento de atuação 58 possui um recesso 82 que interage com a trave 42. O elemento de retenção 66 possui um recesso 84 que permanece em ligação efetiva com a trave 46. Através de movimentos do elemento de atuação 58, como indicados pela seta 86, e movimentos do elemento de retenção 70, como indicados pela seta 88, o percussor 28 pode ser girado ou pode ser mantido em posição. Conforme as figuras, disponibiliza-se que um movimento para cima do elemento de atuação 58 na figura 3b possa efetuar um giro do percussor 28, contrário ao sentido horário, e um movimento para cima do elemento de retenção 70 na figura 3b um giro do percussor 28 em sentido horário. Além disso, disponibiliza-se que um giro do percussor, no sentido anti-horário, resulte num
21/38 movimento para cima do elemento de retenção 70 na figura 3b, enquanto um giro do percussor 28, em sentido horário, move para baixo o elemento de atuação 58 conforme a representação da figura 3b.
Movimentos para cima do elemento de atuação 58 de acordo com a representação são alcançados por meio de um contorno de curvas 90 configurado no elemento de comando 56, o qual pode tocar a extremidade inferior de acordo com a representação do elemento de atuação 58. No caso das modalidades mostradas, o elemento de comando 56 ou o contorno de curvas 98 nem sempre permanece em ligação efetiva com o elemento de atuação 58. Em vez disso, disponibiliza-se que tal ligação efetiva exista essencialmente quando o elemento de atuação 58 deve ser movido por meio do elemento de comando 56.
Em relação às figuras 5, 6, 7 e 8, assim como a 14, são descritos estados e sequências, os quais podem ser disponibilizados para as modalidades mostradas, independentemente dessas, caso um usuário da arma de fogo 2 esteja autorizado ou não para fazer a utilização dela, portanto, se pode ou não disparar.
As figuras 5 e 6 mostram um estado do dispositivo de segurança e componentes da arma de fogo 2 que interagem com aquele antes da atuação do gatilho 12. Nesse estado o dispositivo de liberação/travamento se encontra num assim chamado primeiro estado, no qual a arma de fogo 2 está travada, portanto, nenhum disparo pode ser executado. No primeiro estado do dispositivo de liberação/travamento, o percussor 28 tem uma primeira posição, na qual ele pode ser movido ou não em direção longitudinal, contanto que um disparo possa ser acionado.
Na primeira posição do percussor 28, este é posicionado de tal maneira que a primeira estrutura de bloqueio 46 não pode ser introduzida no recesso 48, mas sim que movimentos do percussor 28, na direção longitudinal, pela ligação efetiva da primeira estrutura de bloqueio 46 e do batente 32 sejam impedidos. Na primeira posição, como mostrado, a primeira estrutura de bloqueio 46 está distanciada do batente 32. Isso permite, de fato, movimentos mínimos do percussor 28 em direção longitudinal, porém, impede que o percussor possa ser movido, contanto que um disparo possa ser acionado. Noutras modalidades, a primeira estrutura de bloqueio 46 e o batente 32 se contatam, de tal forma que o percussor 28 realmente não pode ser movido essencialmente em direção longitudinal. Na primeira posição do percussor 28, a sua segunda estrutura de bloqueio 50 é posicionada de maneira tão alinhada, que ela pode ser introduzida no recesso 52 do elemento de transmissão 30. Portanto, é possível movimentar o
22/38 elemento de transmissão 30 sobre o corpo principal 36 do percussor 28, de modo que a segunda estrutura de bloqueio 50 possa ser introduzida pelo menos parcialmente no recesso 52 do elemento de transmissão 30. Nesse primeiro estado do dispositivo de liberação/travamento ou nessa primeira posição do percussor 28 não é possível, portanto, executar um disparo, caso forças atuem sobre o percussor 28, quando, por exemplo, se deixa cair a arma de fogo 2 ou quando da utilização incorreta da arma de fogo 2, são praticadas por forças externas sobre o elemento de transmissão 30 ou sobre a peça de percussão 14.
No primeiro estado do dispositivo de liberação/travamento, o elemento de atuação 58 e o elemento de retenção 70 são mantidos (pré-tensionados) pela(s) mola(s) 74/76/80 nas posições mostradas. Além disso, não existe ligação efetiva entre o elemento de atuação 58 e o elemento de comando 56 durante o primeiro estado do dispositivo de liberação/travamento.
Quando o gatilho 12 é operado, como mostrado na figura 7, a vareta de gatilho 64 é movida. Isso é indicado na figura 7a pelas setas 94 e 96. O movimento da vareta de gatilho 64 efetua, por meio do comando por ranhura 60 e da cavilha 62 lá direcionada, um movimento do elemento de comando 56, de tal forma que ele entra em ligação efetiva com o elemento de atuação 58 e movimenta este para cima, contra a força da(s) mola(s) 74/76/80 de acordo com a representação. O movimento do elemento de atuação 58 efetua, por outro lado, um giro do percussor 28 em sentido anti-horário, pelo que a ligação efetiva entre o percussor 28 e o elemento de retenção 70 move este para cima, conforme as figuras 7a e 7b e figura 8. Isso é indicado nas figuras 7b e 8 pelas setas 98, 100 ou 102.
Essas sequências de movimentos garantem que o percussor 28 seja posto numa segunda posição, na qual a primeira estrutura de bloqueio 46 é posicionada de modo oscilante no recesso 48 e, portanto, pode ser introduzida nesse. Movimentos do percussor 28 em direção longitudinal são possíveis com isso. Além disso, ao mesmo tempo a segunda estrutura de bloqueio 50 é posicionada de tal maneira em relação ao elemento de transmissão 30, que a segunda estrutura de bloqueio 50 não pode se prender no recesso 52 do elemento de transmissão 30. Isso também é ilustrado nas figuras 14a e 14b. Movimentos do elemento de transmissão 30 em direção longitudinal levam, em função da ligação efetiva (existindo ou sendo produzida pelo movimento do elemento de transmissão 30) entre o elemento de transmissão 30 e a segunda estrutura de bloqueio 50, a um movimento do percussor 28 em direção longitudinal. Esse
23/38 segundo estado do dispositivo de liberação/travamento ou essa segunda posição do percussor 28 possibilitariam, essencialmente, um disparo por meio do movimento do percussor 28 em direção longitudinal. Quando da utilização apropriada da arma de fogo, este não é o caso (ainda), já que a peça de percussão 14 se encontra apenas na sua posição tensionada (ver, por exemplo, figura 7a).
O período no qual a vareta de gatilho 64, com base na atuação do gatilho 12, executa um movimento que leva a captura do segundo estado do dispositivo de liberação/travamento e da segunda posição do percussor 28, compreende o primeiro intervalo de tempo citado no início.
Um segundo intervalo de tempo se segue ao primeiro intervalo de tempo (imediatamente ou distanciados temporalmente). Os outros estados e sequências dependem disso, caso haja informação de autorização (a seguir, na forma, por exemplo, de um sinal de autorização), a qual indica que a arma pode ser utilizada para executar um disparo. Para verificar se há ou não tal autorização, um dispositivo de comando introduzido na arma pode ser utilizado, o qual gera um sinal de autorização quando da autorização, enquanto que sem autorização nenhum sinal de autorização é gerado. Informação sobre uma autorização para utilização da arma pode ser disponibilizada, por exemplo, por meio de um transponder que pode ser portado pelo usuário, de um transmissor de rádio, de um sensor de impressão digital disponibilizado junto à arma e semelhantes.
A verificação da autorização pode ser realizada, essencialmente, em qualquer período. Porém, caso se encontre a decisão, se uma atuação do gatilho 12 de fato permite levar ou não a execução de um disparo, isso quando o dispositivo de liberação/travamento 26 se encontra em seu segundo estado, a verificação da autorização pode ser realizada apenas um pouco antes. Isso tem a vantagem, por exemplo, de que a autorização pode ser verificada apenas um pouco antes do acionamento da peça de percussão 14. Portanto, caso não haja mais autorização no período entre a atuação inicial do gatilho 12 e o período no qual o dispositivo de liberação/travamento 26 ocupa seu segundo estado, a execução de um disparo é impedida.
Para o caso de uma autorização para utilização da arma de fogo 2, é feita referência às figuras 9, 10 e 11. Quando há uma autorização e a autorização de sinal é gerada, o componente magnetizável 68 é energizado, a fim de gerar um campo magnético, o qual o mantém o elemento de retenção 70 nas posições mostradas nas figuras 9b e 10. Nesse processo, o percussor 28 também é
24/38 mantido em sua segunda posição. Isso pode ser designado como estado operacional “forte” da arma de fogo 2.
Os movimentos da vareta de gatilho 64 que acontecem nesse processo levam, por meio do comando por ranhura 60, a um movimento do elemento de comando 56 até o elemento de atuação 58. Por meio do percussor 28 mantido em sua segunda posição o elemento de atuação 58 também é mantido na posição mostrada na representação da figura 6 abaixo. O movimento da vareta de gatilho 60 pode levar, se necessário, a outro tensionamento da peça de percussão 14. Quanto então a peça de percussão 14 é acionada e bate contra o elemento de transmissão 30, este é movido e, com base na sua ligação efetiva com o percussor 28, este também é movido em direção longitudinal. Isso leva a uma interação do percutor de ignição 38 com um cartucho que se encontra na câmara de cartuchos 20, pelo que aquele é disparado.
Depois disso, percussor 28 e elemento de transmissão 30, assim como a peça de percussão 14, vareta de gatilho 64 e gatilho 12 retomam às suas posições de partida. Nota-se o fato de que o dispositivo de manutenção de estado 66 pode ser ativado, contanto que até a primeira estrutura de bloqueio 46 seja introduzida no recesso 48 (pelo menos) na medida em que um movimento longitudinal do percussor 28 não possa mais ser impedido. Além disso, também é possível manter o dispositivo de manutenção de estado 66 ativado por mais tempo, por exemplo, até que um, vários ou todos os percussores 28, elemento de transmissão 30, peça de percussão 14, vareta de gatilho 64 e gatilho 12 tenham ocupado novamente suas posições de partida. Em ambos os casos, comparados com abordagens conhecidas, o dispositivo de manutenção de estado 66 é mantido ativado por um curto período, pelo a necessidade de energia requerida pela ativação pode ser minimizada; por este fato uma alimentação de energia 22 também pode ser utilizada com capacidade/tamanho comparativamente menor.
Para o caso sem autorização para utilização da arma de fogo, faz-se referência às figuras 12, 13 e 14. Caso não haja autorização e caso não seja gerado nenhum sinal de autorização, o dispositivo de manutenção de estado não é ativado ou o componente magnetizável 68 não é energizado. O movimento da vareta de gatilho 64 efetua, como já foi descrito, um movimento do elemento de comando 56 até o elemento de atuação 58. Isso possibilita que a(s) mola(s) 72/74/80 movam para baixo o elemento de atuação 58, conforme as figuras 12b e
13. Esse movimento do elemento de atuação 58 traz de volta o percussor para a sua primeira posição e posta novamente, com isso, o dispositivo de
25/38 liberação/travamento no seu primeiro estado. Nesse processo o elemento de retenção 70 também é retrocedido para cima. Isso é indicado nas figuras 12b e 13 pelas setas 104, 106 ou 108. Nesse estado “travado da arma de fogo, como explicado acima, o percussor 28 não pode ser movido para execução de um disparo. Quando a peça de percussão 14 é acionada e encontra o elemento de transmissão 30, este é movido no corpo principal 36 do percussor 28 e a segunda estrutura de bloqueio 50 é introduzida (parcialmente) no recesso 52. Portanto, da peça de percussão 14, força incidente leva a um movimento do elemento de transmissão, porém não a um movimento do percussor 28 para execução de disparo ou a um movimento que não aciona disparo. Isso também é ilustrado nas figuras 14a e 14b. Por meio da respectiva configuração da segunda estrutura de bloqueio 50 e/ou do recesso 52 é possível impedir um efeito da força da peça de percussão 14 no percussor 28 ou pelo menos minimizá-la. Preferencialmente, o elemento de transmissão 30 é construído pelo menos parcialmente a partir de um material maleável elástico, o qual pode absorver as forças geradas pela peça de percussão 14. Depois disso, a peça de percussão 14, a vareta de gatilho 64 e/ou o gatilho 12 retrocedem para suas posições de partida. O dispositivo de liberação/travamento 26, o dispositivo de atuação 54 e o dispositivo de manutenção de estado 66 podem ter ocupado suas posições de partida por causa do sinal ausente de autorização, por exemplo, antes da peça de percussão 14 encontrar o elemento de transmissão.
O período até a peça de percussão 14 encontrar o elemento de transmissão 30 compreende o segundo intervalo de tempo acima, tanto para o estado de operação “forte, como também para o estado de operação “travado” da arma. Nisso, um terceiro intervalo de tempo pode se incluir, no qual a peça de percussão 14, a vareta de gatilho 64 e o gatilho 12 ocupam novamente suas posições de partida. Dependentes disso, os componentes do dispositivo de segurança podem ocupar suas posições de partida no terceiro intervalo de tempo ou já no segundo intervalo de tempo, havendo ou não um sinal de autorização.
As figuras 15 e 16 mostram outra modalidade de um dispositivo de alteração de estado. Essa variante também pode ser designada como dispositivo de alteração de estado por comando forçado, uma vez que aqui a restauração do dispositivo de segurança e especialmente do dispositivo de manutenção de estado 66 é efetuada por meio dos movimentos na arma de fogo 2 após execução de um disparo (automático). No caso da variante mostrada é utilizado um dispositivo de manutenção de estado, no qual o elemento de retenção 70 é levado
26/38 para a condução 72 e, por meio da mola 74, é armazenado (ver, por exemplo, figuras 5b, 7b e 9b). No lugar de tal dispositivo de manutenção de estado 66 também pode ser utilizado um dispositivo de manutenção de estado 66 no qual o elemento de retenção 70 sem condução 72 pode interagir imediatamente com o componente magnetizável 68 e no qual o componente magnetizável 68 é armazenado por meio de uma mola 76.
Um recesso 110 é formado na empunhadura 4, no qual a extremidade inferior de acordo com a representação da condução 72 do elemento de retenção 70 pode se prender. A figura 15 mostra um estado “forte” da arma de fogo 2, antes da execução de um disparo, em que o dispositivo de manutenção de estado 66 mantém o percussor 28 na posição correspondente para isso. Em especial, o elemento de retenção 70 é mantido pelo componente magnetizável 76 sobre sua condução 72 na posição inferior de acordo com a representação, como isso também é o caso na figura 7b. Nesse estado, como mostrado, a extremidade inferior da condução 72 pode se encontrar na extremidade esquerda do recesso 110, onde uma superfície de batente 112 pode estar disponibilizada como delimitação de movimento.
Após execução de um disparo o percussor 28 se move, de acordo com a representação, para direita. Nesse processo, o percussor 28 leva consigo o dispositivo de manutenção de estado 66, isto é, especialmente por meio da ligação efetiva com o elemento de retenção 70. Por este fato, a condução 72 também é, de acordo com a representação, movida para esquerda, e é erguida pelo componente magnetizável através da uma superfície de condução 114 do recesso 110. Isso é ilustrado na figura 16. Esse movimento da condução 72, eventualmente apoiado pela força da mola 74, move o elemento de retenção 70 de tal forma (de acordo com a representação, para cima), que o percussor 28 é movido (para trás) para sua posição de partida. O dispositivo de segurança ocupa (novamente) seu primeiro estado e a arma de fogo 2 é travada.
Durante a utilização de um dispositivo de manutenção de estado 66 sem condução 72, a extremidade inferior do elemento de retenção 70, a qual se situa opostamente em relação ao componente magnetizável 68, pode se prender no recesso 110 e pode ser levada até este especialmente pela superfície de condução 114.
Noutras modalidades uma restauração por comando forçado (complementarmente em relação à modalidade acima ou alternativamente em relação a ela) pode ocorrer por meio do dispositivo de atuação 54 e
27/38 especialmente por meio do elemento de atuação 58. Em tais variantes se disponibiliza, por exemplo, que o elemento de atuação 58 possa interagir com o recesso 110 e com a superfície de condução 114 deste, ou com uma estrutura de condução efetiva semelhante, como isso é descrito acima para o elemento de retenção 70 ou para sua condução 72. Como estrutura de condução, em vez de um recesso, também pode ser utilizada uma estrutura anterior (por exemplo, da empunhadura 4), por exemplo, na forma de uma superfície de curvas de comando anterior. Também são possíveis combinações de recessos e formas anteriores como estruturas de condução.
Também em tais modalidades por comando forçado as modalidades descritas acima e que fazem referência às figuras 3 a 14 do dispositivo de alteração de estado 66 podem ser utilizadas, a fim de prover uma restauração adicional, por exemplo, a qual promove a restauração por comando forçado e/ou a qual efetua uma restauração, quando a restauração por comando forçado falha. Além disso, é possível disponibilizar uma restauração por comando forçado como complemento e/ou proteção das modalidades do dispositivo de alteração de estado 66 descritas acima e com referência às figuras 3 a 14.
Noutras modalidades do dispositivo de segurança o dispositivo de liberação/travamento, quando da atuação do gatilho, dependendo de haver ou não uma autorização para utilização de uma arma de fogo, é posto num primeiro estado, o qual permite uma execução de disparo, ou é mantido no segundo estado, no qual uma execução de disparo é impedida ou não é permitida.
Os dispositivos de segurança descritos compreendem um dispositivo de liberação/travamento, um dispositivo de alteração de estado e um dispositivo de atuação, assim como, em algumas modalidades, um dispositivo de manutenção de estado. Esses dispositivos podem se diferenciar, em relação à sua configuração e função, dos dispositivos de liberação/travamento, de alteração de estado, de atuação ou de manutenção de estado acima.
As figuras 17 a 19 mostram vistas esquemáticas de uma modalidade de um dispositivo de segurança, no qual, preferencialmente durante atuação do gatilho, o dispositivo de liberação/travamento é primeiramente mantido num primeiro estado, o qual impede uma execução de disparo e então, quando da atuação do gatilho, dependendo da presença ou não de uma autorização para utilização da arma de fogo, o dispositivo de liberação/travamento é posto num segundo estado, no qual uma execução de disparo é permitida, ou é mantido num primeiro estado.
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As modalidades acima também valem para esta modalidade, salvo declaração contrária. Além disso, por causa da completude, algumas modalidades são repetidas, sem que se pretenda, com isso, qualquer restrição.
O dispositivo de segurança compreende inteiramente um dispositivo de liberação/travamento designado por 26, com um percussor 28, um elemento de transmissão 30 e um batente 32. O percussor 28 é movível na direção segundo a seta 34 (em direção longitudinal), a fim de disparar o cartucho disposto na câmara de cartuchos 20. Para a ligação efetiva com a munição que se encontra na câmara de cartuchos 20, o percussor 28 possui um martelo de ignição ou percutor de ignição 38 que se estende do seu corpo principal 36 em direção longitudinal. Além disso, o percussor 28 é rotacional ao redor do seu eixo longitudinal, como indicado pela seta 40. Movimentos de rotação do percussor 28 podem ser efetuados por forças e/ou momentos que atuam sobre os braços ou terminais 42 e 44 no corpo principal 32. De acordo com a representação, o percussor 28 possui dois braços 42 e 44. Noutras modalidades podem ser utilizados apenas um ou três braços, ou ainda mais braços, a fim de girar o percussor 28. Em vez de forças e/ou momentos atuantes de uma estrutura que se estende para longe do corpo principal 36 para admissão de giros do percussor 28, o corpo principal 36 pode possuir um ou vários recessos, nos quais elementos que efetuam giros podem se prender.
Na sua extremidade adjacente ao batente 32 o corpo principal 36 possui uma primeira estrutura de bloqueio 46. A primeira estrutura de bloqueio 46 pode ser introduzida num recesso 48 formado complementarmente no batente 32 quando do posicionamento correspondente do percussor 28; isso está ilustrado nas figuras 14a e 14b. Num tal posicionamento do percussor 28, ele pode ser movido em direção longitudinal para execução de um disparo e para interação com a munição que se encontra na câmara de cartuchos 20. Caso o percussor 28 não seja posicionado ou girado de maneira que a primeira estrutura de bloqueio 46 não possa ser introduzida no recesso 48, a interação da primeira estrutura de bloqueio 46 e do batente 32 impede um movimento do percussor 28, de tal forma que o percutor de ignição 38 não pode entrar em ligação efetiva com a munição na câmara de cartuchos 20. Isso é ilustrado, por exemplo, nas figuras 11a e 11 b.
Um movimento do percussor 28 em direção longitudinal para execução de um disparo é efetuado pela peça de percussão 14, quando esta opera o percussor 28. Nas modalidades representadas o elemento de transmissão é utilizado, para que (indiretamente) através dele o percussor possa ser operado.
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Noutras variantes o elemento de transmissão 30 não pode ser utilizado, pelo que, então, a peça de percussão 14 pode interagir imediatamente com o percussor 28. O corpo principal 36 do percussor 28 possui, na sua extremidade adjacente ao elemento de transmissão 30, uma segunda estrutura de bloqueio 50.
Quando do posicionamento do percussor 28, no qual a primeira estrutura de bloqueio 46 interage ou pode interagir com o batente 32 e movimentos do percussor 28 na sua direção longitudinal impedem ou pelo menos delimitam, a segunda estrutura de bloqueio 50 pode se prender num recesso 52 disponibilizado junto ao elemento de transmissão 30. Nessa posição, movimentos relativos entre elemento de transmissão 30 e percussor 28 são possíveis. Quando do posicionamento do percussor 28, no qual a primeira estrutura de bloqueio 46 pode se prender no recesso 48, a segunda estrutura de bloqueio 50 e o elemento de transmissão 32 permanecem em oposição um ao outro, de modo que a segunda estrutura de bloqueio 50 não pode se prender no recesso 52.
Além disso, é mostrado um dispositivo de atuação 54 com um elemento de comando 56 e um elemento de atuação 58. O elemento de comando 56 é armazenado numa condução 116 por meio de uma mola 118. Noutras modalidades o elemento de atuação 58 sem condução 116 pode ser disponibilizado e pode interagir imediatamente com o elemento de comando 56. O elemento de comando 56 ou a condução 116 e o elemento de atuação 58 disponibilizam um mecanismo de curvas ou engrenagem de curvas, em que o elemento de atuação 58 ou a condução 116 atuam como membro da transmissão e o elemento de comando 56 como membro da força descendente. O elemento de comando 56 permanece em ligação efetiva com um comando por ranhura 60, por exemplo, por meio de uma cavilha 62 configurada junto ao elemento de comando 56. O comando por ranhura 60 pode, como mostrado, ser realizado como unidade de construção com uma vareta de gatilho 64 da arma 2. Noutras variantes o comando por ranhura 60 pode ser disponibilizado como componente construtivo separado, o qual pode estar disposto subsequentemente junto à vareta de gatilho 64, por exemplo, quando da montagem da arma. Ligações efetivas indiretas também são possíveis.
O dispositivo de segurança compreende, além disso, um dispositivo de manutenção de estado 66, com um componente magnetizável 68 e um elemento de retenção 70 que permanece em ligação efetiva com o percussor 28. Um armazenamento flutuante do componente magnetizável 68 é alcançado por meio de uma mola 76, a qual é armazenada de modo tensionado, em relação aos
30/38 elementos magnetizáveis, na direção do elemento de retenção 70 (conforme a representação abaixo).
Noutras variantes, o dispositivo de manutenção de estado 66 pode compreender pelo menos um componente, o qual pode ocupar dois estados diferentes, como, por exemplo, um elemento biestável, um atuador piezelétrico, uma catraca ou gancho, componentes magnetizáveis com polarização magnética alternável e/ou um elemento, o qual é magnetizável e desmagnetizável. Nos estados que podem ser ocupados pelo dispositivo de manutenção de estado 66 é disponibilizado um dispositivo para manter o percussor 28 numa posição desejada, enquanto o outro estado do dispositivo de manutenção de estado 66 possibilita um movimento do percussor 28 ou não fixa este numa posição.
O dispositivo de segurança também compreende um dispositivo de alteração de estado 78, o qual compreende uma mola 80 que interage com o elemento de retenção. Uma tarefa do dispositivo de alteração de estado 78 consiste em movimentar o percussor 28 da posição em que ele pode ser mantido pelo dispositivo de manutenção de estado 66. Noutras modalidades o dispositivo de alteração de estado 78 compreende quaisquer componentes, com os quais forças e/ou momentos podem ser gerados, as quais podem atuar imediatamente (ou seja, em ligação efetiva direta com o percussor 28) ou indiretamente (por exemplo, através do dispositivo de manutenção de estado 66) sobre o percussor 28. Exemplos para isso compreendem bimetais, atuadores magnéticos, atuadores motorizados, atuadores piezelétricos, elementos remagnetizáveis e semelhantes. Quando de uma variante também disponibilizada, os dispositivos de manutenção e de alteração de estado podem ser realizados em modo de unidade de construção, em que, por exemplo, por meio de um elemento gerado por forças e/ou momentos de um lado do percussor 28, podem ser mantidos numa posição pré-definida ou podem ser postos a partir dessa.
O elemento de atuação 58 possui um recesso 82 que interage com a trave 42. O elemento de retenção 66 possui um recesso 84 que permanece em ligação efetiva com a trave 46. Através de movimentos do elemento de atuação 58, como indicados pela seta 86, e movimentos do elemento de retenção 70, como indicados pela seta 88, o percussor 28 pode ser girado ou pode ser mantido em posição. Conforme as figuras, disponibiliza-se que um movimento para cima do elemento de atuação 58 possa efetuar um giro do percussor 28, contrário ao sentido horário, e um movimento para cima do elemento de retenção 70 na figura 3b um giro do percussor 28 em sentido horário. Além disso, disponibiliza-se que
31/38 um giro do percussor 28, no sentido anti-horário, resulte num movimento para cima do elemento de retenção 70 na figura 3b, enquanto um giro do percussor 28, em sentido horário, move para baixo o elemento de atuação 58.
Movimentos para cima do elemento de atuação 58 de acordo com a representação são alcançados por meio de um contorno de curvas 90 configurado no elemento de comando 56, o qual pode tocar a extremidade inferior de acordo com a representação da condução 116 (ou diretamente na extremidade inferior 92 do elemento de atuação 58). No caso das modalidades mostradas, o elemento de comando 56 ou o contorno de curvas 98 nem sempre permanece em ligação efetiva com o elemento de atuação 58. Em vez disso, disponibiliza-se que uma tal ligação efetiva exista essencialmente quando o elemento de atuação 58 deve ser movido por meio do elemento de comando 56.
No momento são descritos estados e sequências, os quais podem ser disponibilizados para as modalidades mostradas, independentemente dessas, caso um usuário da arma de fogo 2 esteja autorizado ou não para fazer a utilização dela, portanto, se pode ou não disparar.
As figuras 17a e 17b mostram um estado do dispositivo de segurança e componentes da arma de fogo 2 que interagem com aquele antes da atuação do gatilho 12. Nesse estado o dispositivo de liberação/travamento se encontra num assim chamado primeiro estado, no qual a arma de fogo 2 está travada, portanto, nenhum disparo pode ser executado. No primeiro estado do dispositivo de liberação/travamento, o percussor 28 tem uma primeira posição, na qual ele pode ser movido ou não em direção longitudinal, contanto que um disparo possa ser acionado.
Na primeira posição do percussor 28, este é posicionado de tal maneira que a primeira estrutura de bloqueio 46 não pode ser introduzida no recesso 48, mas sim que movimentos do percussor 28, na direção longitudinal, pela ligação efetiva da primeira estrutura de bloqueio 46 e do batente 32 sejam impedidos. Na primeira posição, como mostrado, a primeira estrutura de bloqueio 46 está distanciada do batente 32. Isso permite, de fato, movimentos mínimos do percussor 28 em direção longitudinal, porém, impede que o percussor possa ser movido, contanto que um disparo possa ser acionado. Noutras modalidades, a primeira estrutura de bloqueio 46 e o batente 32 se contatam, de tal forma que o percussor 28 realmente não pode ser movido essencialmente em direção longitudinal. Na primeira posição do percussor 28, a sua segunda estrutura de bloqueio 50 é posicionada de maneira tão alinhada, que ela pode ser introduzida
32/38 no recesso 52 do elemento de transmissão 30. Portanto, é possível movimentar o elemento de transmissão 30 sobre o corpo principal 36 do percussor 28, de modo que a segunda estrutura de bloqueio 50 possa ser introduzida pelo menos parcialmente no recesso 52 do elemento de transmissão 30. Nesse primeiro estado do dispositivo de liberação/travamento ou nessa primeira posição do percussor 28 não é possível, portanto, executar um disparo, caso forças atuem sobre o percussor 28, quando, por exemplo, se deixa cair a arma de fogo 2 ou quando da utilização incorreta da arma de fogo 2, são praticadas por forças externas sobre o elemento de transmissão 30 ou sobre a peça de percussão 14.
No primeiro estado do dispositivo de liberação/travamento, o elemento de atuação 58 e o elemento de retenção 70 são mantidos (pré-tensionados) pelas molas nas posições mostradas. Além disso, não existe ligação efetiva entre a condução 116 e o elemento de comando 56 durante o primeiro estado do dispositivo de liberação/travamento.
Essas posições e especialmente a posição do elemento de retenção 70 são travadas pelo fato de que o componente magnetizável 68 trava o elemento de retenção 70 na posição mostrada.
Quando o gatilho 12 é operado, a vareta de gatilho 64 é movida. O movimento da vareta de gatilho 64 efetua, por meio do comando por ranhura 60 e da cavilha 62 lá direcionada, um movimento do elemento de comando 56, de tal forma que ele entra em ligação efetiva com a condução 116 e movimenta este para cima, de acordo com a representação.
Quando uma autorização para utilização da arma de fogo está presente, o componente magnetizável 68 é desativado. Isso permite um movimento para baixo do elemento de retenção 70 de acordo com a representação. Uma vez que o elemento de retenção 70 não pode mais ser mantido pelo componente magnetizável 68 e, com isso, o percussor pode ser girado em sentido anti-horário, também é possível um movimento para cima do elemento de atuação de acordo com a representação. Consequentemente, o movimento para cima da condução 116 pode ser transmitido pela mola 118 no elemento de atuação 58, e o elemento de atuação 58 se move para cima. O movimento do elemento de atuação 58 efetua, por outro lado, um giro do percussor 28 no sentido anti-horário, em que a ligação efetiva entre o percussor 28 e o elemento de retenção 70 se move para baixo. Isso é ilustrado nas figuras 18a e 18b. Após execução de um disparo o dispositivo de alteração de estado 78, 80 traz novamente para cima o elemento
33/38 de retenção 70, pelo que o percussor é retornado para a posição na qual nenhum disparo pode ser executado.
Essas sequências de movimentos garantem que o percussor 28 seja posto numa segunda posição, na qual a primeira estrutura de bloqueio 46 é posicionada de modo oscilante no recesso 48 e, portanto, pode ser introduzida nesse. Movimentos do percussor 28 em direção longitudinal são possíveis com isso. Além disso, ao mesmo tempo a segunda estrutura de bloqueio 50 é posicionada de tal maneira em relação ao elemento de transmissão 30, que a segunda estrutura de bloqueio 50 não pode se prender no recesso 52 do elemento de transmissão 30. Movimentos do elemento de transmissão 30 em direção longitudinal levam, em função da ligação efetiva (existindo ou sendo produzida pelo movimento do elemento de transmissão 30) entre o elemento de transmissão 30 e a segunda estrutura de bloqueio 50, a um movimento do percussor 28 em direção longitudinal. Esse segundo estado do dispositivo de liberação/travamento ou essa segunda posição do percussor 28 possibilitariam, essencialmente, um disparo por meio do movimento do percussor 28 em direção longitudinal.
Quando não há autorização para utilização da arma de fogo, o componente magnetizável 68 permanece ativado. Isso impede um movimento para baixo do elemento de retenção 70 de acordo com a representação. Uma vez que o elemento de retenção 70, ademais, é mantido pelo componente magnetizável 68 e o percussor, com isso, não pode mais ser girado, nenhum movimento do elemento de atuação 58 é possível. Consequentemente, o movimento para cima da condução 116 leva a uma compressão da mola 118 e a condução 116 se move em relação ao elemento de atuação 58, o qual, porém, não é movido. Isso é ilustrado nas figuras 19a e 19b.
Noutras modalidades e variantes do dispositivo de segurança e também nas modalidades descritas acima é possível disponibilizar informações a respeito disso ao dispositivo de segurança, se há uma autorização para manuseio da arma de fogo. Tal informação o próprio dispositivo de comando pode determinar e/ou obter de um dispositivo externo. Em todos os casos a informação sobre uma autorização para manuseio também pode indicar se trata-se de uma pessoa autorizada para utilização da arma de fogo e especialmente para execução de disparo. Além disso, (também) pode ser indicado se uma pessoa autorizada para o(a) manuseio/utilização da arma de fogo pertence a um determinado círculo de pessoas. Exemplos de círculos determinados de pessoas compreendem a polícia, militares ou especialmente grupos de pessoas para os quais a prontidão operativa
34/38 de uma arma de fogo deva ser assegurada em alto grau, e, de fato, também para quando o dispositivo de segurança e/ou outros componentes da arma de fogo que interagem com ele não trabalhem corretamente. Assim, por exemplo, a falha na alimentação de energia e/ou no dispositivo de comando pode levar ao fato de que a arma de fogo não possa ser utilizada ou disparada. A fim de indicar se trata-se de uma pessoa que pertence a um determinado círculo de pessoas, pode ser testado se a autorização atribuída a uma pessoa tem um determinado tipo ou se fornece outra informação a respeito, no caso, se a pessoa pertence ao determinado círculo de pessoas. Quando a pessoa que quer utilizar a arma de fogo pertence ou não ao determinado círculo de pessoas, isso é repassado ao dispositivo de comando por meio de um tipo de informação de autorização. Quando a pessoa pertence ao determinado círculo de pessoas, o dispositivo de comando pode assegurar que a arma de fogo pode ser disparada, mesmo quando o dispositivo de comando e/ou outros componentes da arma de fogo que interagem com esse não trabalham corretamente. Nesse caso, o dispositivo a prova de falhas pode ser utilizado, o qual pode ser realizado pelo menos parcialmente como componente separado e/ou pelo menos parcialmente compreendido pelo dispositivo de comando ou disponibilizado por este (por exemplo, de modo funcional). O dispositivo a prova de falhas pode assegurar, por exemplo, que, no caso de funcionamento defeituoso, o dispositivo de liberação/travamento seja posto e mantido num estado no qual um disparo é possível, ou seja, o primeiro estado, conforme a presente descrição do primeiro estado. Isso pode ser alcançado, dependendo da modalidade, por meio do dispositivo de alteração de estado ou do dispositivo de manutenção de estado. Nesse caso, pode ser exigido colocar o dispositivo de alteração de estado ou o dispositivo de manutenção de estado em funcionamento, por exemplo, por meio de atuadores, motores etc., de tal forma que o primeiro estado do dispositivo de liberação/travamento seja ocupado ou mantido. Energia para tal funcionamento do dispositivo de alteração de estado ou do dispositivo de manutenção de estado também pode ser disponibilizada, alternativa ou complementarmente, por meio de um processo interno da arma de fogo para acionamento de disparo, quando, nesse processo, já é determinado que existe uma falha ou que uma falha ameaça, a qual pode ou poderia impedir uma execução de disparo, mesmo quando da existência de uma autorização. Nesse caso, por exemplo, os movimentos do gatilho, da vareta de gatilho e da peça de percussão podem ser utilizados.
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A seguir são descritos sistemas, os quais comandam externamente à arma a utilização de uma arma de fogo e comandam especialmente uma execução de disparo em determinadas áreas, em especial, permitem ou impedem. As explicações a seguir ocorrem com base em um campo de tiro como exemplo não limitante para uma área na qual outras áreas podem ser definidas, na qual ou nas quais se tem permissão para disparar e onde não se tem. Outros exemplos compreendem terrenos de escola e outras instalações públicas, nas quais uma utilização da arma de fogo deve ser impedida, áreas, nas quais ou onde uma execução de disparo deve ser impedida, como, por exemplo, áreas onde se caça, nas quais caçadores (podem) residir etc.
No caso de uma modalidade, uma arma de fogo é liberada para utilização quando ela se encontra no campo de tiro. Em especial, entende-se por liberação o fato de que o dispositivo de segurança da arma de fogo está pronto para funcionamento, portanto, dependendo de uma autorização de um usuário, este pode permitir ou impedir uma execução de disparo. Nesse caso, por exemplo, a área do campo de tiro inteiro ou pelo menos uma determinada área do campo de tiro pode ser pega como base, na qual a arma de fogo deve se encontrar, a fim de ser liberada. Tal área é, por exemplo, a área na qual deve estar presente um abrigo, a fim de atirar em um alvo. A posição da arma de fogo dentro do campo de tiro pode ser determinada por meio de sensores, sistemas de captura de posição etc., no campo de tiro, GPS ou sistemas semelhantes, métodos de determinação de posição (por exemplo, triangulação) (por exemplo, GSM, UMTS) baseados em rádios ou em comunicação móvel (por exemplo, GSM, UMTS) etc., e eventualmente em conexão com componentes dispostos na ou dentro da arma de fogo.
Além disso, disponibiliza-se que a arma de fogo seja destravada e/ou que o dispositivo de segurança seja informado que, no caso de uma autorização presente, uma execução de disparo pode ser permitida, quando uma execução de disparo tiver permissão para ocorrer numa ou dentro de uma determinada área, por exemplo, num alvo. Por outro lado, a arma de fogo não pode ser destravada e/ou um funcionamento do dispositivo de segurança pode ser impedido ou não pode ser permitido, por exemplo, não no alvo, mas sim nas áreas nas quais pessoas (podem) residir. Nesse caso, por exemplo, a posição e orientação da arma de fogo podem ser detectadas, a fim de determinar se uma execução de disparo tem permissão para ocorrer ou não numa área disponibilizada para isso. Posição e orientação da arma de fogo podem ser determinadas por meio de
36/38 sensores, sistemas de captura de posição etc., no campo de tiro, GPS ou sistemas semelhantes, métodos de determinação de posição (por exemplo, triangulação) (por exemplo, GSM, UMTS) baseados em rádios ou em comunicação móvel (por exemplo, GSM, UMTS) etc., e eventualmente em conexão com componentes dispostos na ou dentro da arma de fogo. Isso (também) pode ocorrer através da utilização de um dispositivo atribuído à arma de fogo, o qual se comunica opticamente ou sem fio com dispositivos correspondentes na e/ou dentro da arma de fogo.
Outro aumento da segurança pode ser alcançado, ao passo que é verificado se alguma coisa ou pessoas se encontram numa área disponibilizada para execução de disparo, área na qual não se tem permissão para disparar. Isso pode ocorrer, por exemplo, por meio de sensores, os quais detectam movimentos, obstáculos, objetos, pessoas etc., na área disponibilizada para execução de disparo. Caso se estabeleça que algo se encontra na área disponibilizada para execução de disparo, o qual não pertence ao local, permite-se não destravar a arma de fogo e/ou impede-se ou não se permite um funcionamento do dispositivo de segurança.
Comumente pode haver situações nas quais pessoas residem nas áreas onde e/ou a qual não permite que se efetuem disparos. A fim de impedir que tal pessoa seja atingida, é possível detectar a posição de uma pessoa nas áreas disponibilizadas para execução de disparo e eventualmente impedir uma execução de disparo. Além disso, dispositivos podem ser disponibilizados, os quais detectam se uma pessoa se encontra no campo de disparo. Tal dispositivo pode compreender sensores, sistemas de captura de posição etc., produtos baseados em GPS ou em sistemas similares, métodos de determinação de posição (por exemplo, triangulação) (por exemplo, GSM, UMTS) baseados em rádio ou em comunicação móvel (por exemplo, GSM, UMTS) e eventualmente podem trabalhar conjuntamente com componentes dispostos na ou dentro da arma de fogo. Também pode ser utilizados dispositivos que se comunicam opticamente ou sem fio com dispositivos correspondentes na e/ou dentro da arma de fogo. Tais dispositivos podem ser integrados, por exemplo, nas peças de roupas, jaquetas, capacetes, coletes de segurança (tais como eles são portados por caçadores durante a caça), calçados e/ou outros objetos, os quais podem ser portados pelas pessoas.
Lista de números de referência arma
37/38 empunhadura peça de empunhadura pente para balas guarda mato gatilho peça de percussão ferrolho cano câmara de cartuchos alimentação de energia peça de empunhadura dispositivo de liberação/travamento percussor elemento de transmissão batente seta (movimento longitudinal do percussor) corpo principal do percussor percutor de ignição seta (movimentos rotativos do percussor) braço braço primeira estrutura de bloqueio recesso (no batente 32) segunda estrutura de bloqueio recesso (no elemento de transmissão) dispositivo de atuação elemento de comando elemento de atuação comando por ranhura cavilha vareta de gatilho dispositivo de manutenção de estado componente magnetizável elemento de retenção condução para o elemento de retenção mola (elemento de retenção)
38/38 mola (componente magnetizável) dispositivo de alteração de manutenção mola (elemento de atuação) recesso do elemento de atuação recesso do elemento de retenção movimentos do elemento de atuação movimentos do elemento de retenção contorno de curvas extremidade do elemento de atuação dispositivo de atuação do gatilho dispositivo de atuação da vareta de gatilho movimento do elemento de atuação no primeiro intervalo de tempo
100 movimento do percussor no primeiro intervalo de tempo
102 movimento do elemento de retenção no primeiro intervalo de tempo
104 movimento do elemento de atuação no segundo intervalo de tempo quando da ausência de uma autorização para utilização da arma de fogo
106 movimento do percussor no segundo intervalo de tempo quando da ausência de uma autorização para utilização da arma de fogo
108 movimento do elemento de retenção no segundo intervalo de tempo quando da ausência de uma autorização para utilização da arma de fogo
110 recesso
112 superfície de batente
114 superfície de condução
116 condução para o elemento de atuação
118 mola para o elemento de atuação
120 final da condução para o elemento de atuação

Claims (13)

1. Dispositivo de segurança para uma arma de fogo (2), compreendendo:
um dispositivo de liberação/travamento (26), o qual pode ser levado para um primeiro estado, o qual permite um acionamento de disparo, e para um segundo estado, o qual impede um acionamento de disparo, e um dispositivo de alteração de estado (78), o qual, permite que o dispositivo de liberação/travamento (26) seja levado do primeiro estado para o segundo estado apenas em resposta ao acionamento de um processo interno da arma de fogo para o acionamento de disparo, na ausência de informação de autorização,
- um dispositivo de manutenção de estado (66), que permite manter o dispositivo de liberação/travamento (26) no segundo estado mediante um processo interno da arma de fogo para o acionamento de disparo, na presença de uma informação de autorização, caracterizado pelo fato de que:
- um dispositivo de atuação (54) operativamente conectado ao dispositivo de liberação/travamento (26), que permite que o dispositivo de liberação/travamento (26) seja levado do segundo estado para o primeiro estado e o dispositivo de atuação (54) seja configurado para conexão operativa a uma vareta de gatilho (64) da arma de fogo (2) e pode ser atuado por meio da vareta de gatilho (64), em que
- o dispositivo de liberação/travamento (26) compreende um percussor (28) para a arma de fogo (2), o qual é movível para uma primeira posição, a qual permite acionamento de disparo, e uma segunda posição, a qual não permite acionamento de disparo, e o percussor (28) se encontra em sua primeira posição para o primeiro estado do dispositivo de liberação/travamento (26) e se encontra em sua segunda posição para o segundo estado do dispositivo de liberação/travamento (26), em que o dispositivo de atuação (54) interage com o dispositivo de liberação/travamento (26) mediante atuação da vareta de gatilho (64) em um primeiro período de tempo, de modo que o dispositivo de liberação/travamento (26) é levado do segundo estado para o primeiro estado e com o mesmo, o percussor (28) é movido da segunda posição para a primeira posição, em que
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- se a informação de autorização estiver presente, o dispositivo de manutenção de estado (66) mantém o percursor (28) na primeira posição durante um segundo período de tempo após o primeiro período de tempo, por meio do qual é possível acionar um disparo, ou
- se nenhuma informação de autorização estiver presente, o dispositivo de manutenção de estado (66) permite o movimento do percursor (28) de volta para a segunda posição e o dispositivo de alteração de estado (78) interage com o dispositivo de liberação/travamento (26), de modo que o dispositivo de liberação/travamento (26) pode ser levado do primeiro estado para o segundo estado e com o mesmo o percursor (28) pode ser movido da primeira posição para a segunda posição, o que não torna possível acionar um disparo.
2. Dispositivo de segurança para uma arma de fogo (2), compreendendo:
um dispositivo de liberação/travamento (26), o qual pode ser levado para um primeiro estado, o qual permite um acionamento de disparo, e para um segundo estado, o qual impede um acionamento de disparo, e um dispositivo de alteração de estado (78), o qual permite que o dispositivo de liberação/travamento (26) seja levado do segundo estado para o primeiro estado em resposta ao acionamento de um processo interno da arma de fogo para o acionamento de disparo, na presença de informação de autorização;
- um dispositivo de manutenção de estado (66), que permite manter o dispositivo de liberação/travamento (26) no segundo estado mediante um processo interno da arma de fogo para o acionamento de disparo, na ausência de uma informação de autorização, caracterizado pelo fato de que:
- um dispositivo de atuação (54), operativamente conectado ao dispositivo de liberação/travamento (26), o qual permite o dispositivo de liberação/travamento (26) a ser levado do primeiro estado para o segundo estado, em que o dispositivo de atuação (54) é configurado para conexão operativa a uma vareta de gatilho (64) da arma de fogo (2) e pode ser atuado por meio da vareta de gatilho (64) em que
- o dispositivo de liberação/travamento (26) compreende um percussor (28) para a arma de fogo (2), o qual é movível para uma primeira posição, que permite acionamento de um disparo, e uma segunda posição, que não permite acionamento de um disparo, e o percursor (28) se encontra em sua primeira posição para o primeiro estado do dispositivo de liberação/tratamento (26) e se encontra em sua
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3/5 segunda posição para o segundo estado do dispositivo de liberação/travamento (26), em que
- o dispositivo de atuação (54) interage com o dispositivo de liberação/travamento (26) em resposta a atuação da vareta de gatilho (64) em um primeiro período de tempo, de modo que o dispositivo de liberação/travamento (26) é levado do primeiro estado para o segundo estado e com o mesmo, o percursor (28) é movido da primeira posição para a segunda posição, em que
- quando a informação de autorização está presente, o dispositivo de manutenção de estado (66) permite o movimento do percursor (28) na primeira posição e o dispositivo de alteração de estado (78) interage com o dispositivo de liberação/travamento (26), de modo que o dispositivo de travamento (26) pode ser levado do segundo estado para o primeiro estado e com o mesmo, o percursor (28) pode ser movido da segunda posição para a primeira posição, por meio de que um disparo pode ser disparado, ou
- quando não existe informação de autorização, o dispositivo de retenção de estado (66) mantém o pino de disparo (28) na segunda posição durante um segundo período de tempo após o primeiro período de tempo, por meio de qual não é possível acionar um disparo.
3. Dispositivo de segurança, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 e 2, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de atuação (54) compreende um elemento de controle (56), que pode ser movido por meio de um movimento de articulação (60), que pode ser operado dependendo da atuação de uma vareta de gatilho (64) da arma de fogo (2).
4. Dispositivo de segurança, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de alteração de estado (66) está adaptado para devolver o dispositivo de liberação/travamento (26) ao respectivo estado inicial em resposta aos movimentos que ocorrem na arma de fogo (2) depois de ter acionado um disparo.
5. Dispositivo de segurança, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que compreende, adicionalmente, um dispositivo de controle para gerar informação de autorização e/ou receber um dispositivo para recepção de uma informação indicando uma autorização para usar a arma de fogo.
6. Arma de fogo, caracterizada pelo fato de compreender um dispositivo de segurança, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 5.
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7. Arma de fogo, de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que compreende, adicionalmente:
um gatilho (12), uma vareta de gatilho (64) que interage com o gatilho (12) e o dispositivo de liberação/travamento, e uma peça de percussão que interage com a vareta de gatilho (64).
8. Método para a segurança de uma arma de fogo, por meio de um dispositivo de segurança dependendo da autorização para a utilização da arma de fogo, caracterizado pelo fato de que:
- em resposta à atuação de um gatilho da arma de fogo para acionar um disparo, a arma de fogo é levada para um primeiro período de tempo em um estado em que é impedido o disparo,
- em um segundo período de tempo após o primeiro período de tempo, verifica-se se não há informações de autorização para o uso da arma de fogo presentes, em que
- se não houver nenhuma informação de autorização para o uso da arma de fogo, a arma de fogo é mantida no estado em que é impedido o disparo, ou
- se a informação de autorização para o uso da arma de fogo estiver presente, a arma de fogo é levada a um estado no qual é possível acionar um disparo.
9. Método para a segurança de uma arma de fogo, por meio de um dispositivo de segurança dependendo da autorização para a utilização da arma de fogo, caracterizado pelo fato de que:
- em resposta à atuação de um gatilho da arma de fogo para acionar um disparo, a arma de fogo é levada em um primeiro período de tempo para um estado em que é possível acionar um disparo,
- em um segundo período de tempo após o primeiro período de tempo, verifica-se se estão presentes informações de autorização para a utilização da arma de fogo, em que
- se houver informação de autorização para o uso da arma de fogo, a arma de fogo é mantida no estado em que acionar um disparo é possível, ou
- se não houver informação de autorização para o uso da arma de fogo, a arma de fogo é levada a um estado em que é impedido o disparo.
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10. Método, de acordo com a reivindicação 8 ou 9, caracterizado pelo fato de que a verificação se a informação de autorização para uso da arma de fogo estiver presente, é realizada internamente na arma de fogo e/ou a verificação se a informação de autorização para uso da arma de fogo estiver presente, é realizada
5 externamente à arma de fogo, e o resultado da verificação de armas de fogo é fornecido para a arma de fogo.
11. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 8 a 10, caracterizado pelo fato de que a presença de informação de autorização para manuseio da arma de fogo correspondente a um tipo particular é verificada, e
10 informações de tipo de autorização são fornecidas para a arma de fogo indicando o resultado da verificação.
12. Sistema, caracterizado pelo fato de compreender:
- uma arma de fogo, conforme definida na reivindicação 6 ou 7, e
- uma unidade de verificação de autorização externa à arma de fogo, que é
15 capaz de gerar e transmitir um sinal de liberação para a arma de fogo quando uma autorização para usar e/ou manusear a arma de fogo estiver presente, em que
- o dispositivo de segurança é configurado para gerar informação de autorização na recepção do sinal de liberação.
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