BRPI0609635A2 - dispositivo de lanceta com ativação por compressão - Google Patents

Abstract

DISPOSITIVO DE LANCETA COM ATIVAçãO POR COMPRESSãO. Um dispositivo de lanceta incluindo uma lanceta tendo um elemento perfurante disposto dentro de um alojamento de duas peças incluindo um alojamento traseiro e um alojamento dianteiro. O movimento axial relativo do alojamento traseiro em direção ao alojamento dianteiro aciona diretamente a lanceta para uma posição perfurante onde o elemento perfurante se estende através do alojamento dianteiro. Durante tal movimento axial relativo, uma estrutura de acionamento aplica uma força de acionamento contra a lanceta e desengata da lanceta com base na estrutura de deflexão no alojamento, dessa maneira liberando a força de acionamento aplicada na lanceta. Um elemento de retenção então retrai a lanceta de volta para dentro do alojamento, com a estrutura de acionamento mantida desengatada da lanceta para impedir a reutilização.

Description

"DISPOSITIVO DE LANCETA COM ATIVAÇÃO PORCOMPRESSÃO"

O presente pedido reivindica o beneficio do Pedidode Patente Provisório U.S. 60/669.249 como depositado em 7de abril de 2005.

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO

Campo da Invenção

A presente invenção refere-se, de forma geral, adispositivos perfurantes médicos, geralmente citados comolancetas, que são usados para tirar amostras de sangue depacientes.

Descrição da Técnica Relacionada

Dispositivos de lanceta são usados no campo médicopara perfurar a pele de um paciente para obter uma amostrade sangue capilar do paciente. Certas doenças, tal como dia-betes, exigem que o sangue do paciente seja testado em umabase regular para monitorar, por exemplo, os niveis de açú-car no sangue do paciente. Adicionalmente, conjuntos de tes-te, tal como conj untos de teste de colesterol, freqüentemen-te exigem uma amostra de sangue para análise. O procedimentode coleta do sangue geralmente envolve picar um dedo ou ou-tra parte do corpo adequada de modo a obter a amostra desangue. Tipicamente, a quantidade de sangue necessário paratais testes é relativamente pequena e uma pequena ferida ouincisão de punctura normalmente prove uma quantidade sufici-ente de sangue para esses testes.

Vários dispositivos de lanceta estão comercialmen-te disponíveis para hospitais, clinicas, consultórios medi-cos e semelhantes, bem como para consumidores individuais.Tais dispositivos tipicamente incluem um elemento pontudoafiado, tal como uma agulha, ou um elemento com borda pontu-da, tal como uma lâmina, que é usado para fazer uma rápidaferida ou incisão de punctura na pele do paciente de modo aprover um pequeno fluxo do sangue. É freqüentemente fisioló-gica e psicologicamente dificil para muitas pessoas picar oseu próprio dedo com uma agulha ou lâmina portátil. Como umresultado, dispositivos de lanceta evoluíram para dispositi-vos automáticos que perfuram ou cortam a pele do pacientecom a atuação de um mecanismo de disparo. Em alguns disposi-tivos, a agulha ou lâmina é mantida em uma posição de esperaaté que ela é disparada por um usuário, que pode ser um pro-fissional médico encarregado de tirar o sangue do pacienteou o próprio paciente. Com o disparo, a agulha ou lâminaperfura ou corta a pele do paciente, por exemplo, no dedo.Freqüentemente, uma mola é incorporada no dispositivo paraprover a força "automática" necessária para perfurar ou cortar a pele do paciente.

É da maior importância no campo médico que taisdispositivos ou lancetas perfurantes médicos estejam em umacondição estéril antes do uso. Hoje em dia, geralmente semexceção, os dispositivos ou lancetas perfurantes médicos sãofabricados e embalados em uma condição esterilizada antesque eles sejam distribuídos para profissionais médicos e e-lementos do público que tenham necessidade de tais disposi-tivos. A embalagem estéril mantém a esterilidade do disposi-tivo, garantindo que o ambiente circundante não o contamineantes do uso. Além disso, é também de importância crescenteque o usuário ou uma outra pessoa não entre em contato com aagulha ou lâmina depois do uso do dispositivo. Com a preocu-pação sobre doenças transmitidas pelo sangue, os profissio-nais médicos precisam tomar muito cuidado com os dispositi-vos médicos que entram em contato com o sangue dos pacien-tes . Assim, um aspecto importante do projeto da lanceta en-volve impedir que a agulha ou lâmina do dispositivo machuqueo usuário ou uma outra pessoa depois que a amostra de sangueé retirada do paciente. Depois de usada, a agulha ou lâminadeve ser protegida para impedir que a agulha ou lâmina firao usuário ou uma outra pessoa que manipula o dispositivo.Além do mais, o dispositivo de lanceta deve ser descartávelpara eliminar as chances de transmissão de doença devido àagulha ou lâmina ser usada em mais do que uma pessoa. Sobesse aspecto, o dispositivo de lanceta deve ser idealmenteproj etado para um lançamento e ter aspectos de segurança pa-ra impedir a reutilização.

Avanços foram feitos em anos recentes para aumen-tar a segurança na operação e manipulação dos dispositivosde lanceta usados. Por exemplo, dispositivos de lanceta es-tão atualmente disponíveis que são dispositivos de injeçãoúnica que retratam a ejeção e a retração automáticas do ele-mento de perfuração ou corte de e para dentro do dispositi-vo. Exemplos de tais dispositivos perfurantes médicos sãorevelados nas Patentes U.S. 5.755.733, 6.432.120 e6.24 8.120. A Patente U.S. 5.755.733 para Morita revela umdispositivo de lanceta que inclui uma estrutura de suporte elanceta combinada com um elemento de mola compressível quefaz com que o elemento de lanceta perfure a pele de um paci-ente com a atuação de um par de braços acionadores. A Paten-te U.S. 6.432.120 para Teo revela um dispositivo de lancetaincluindo um suporte de lanceta que contém uma estrutura delanceta carregada por mola com uma mola única que efetua aejeção e a retração de uma agulha da lanceta com o disparoda estrutura. A Patente U.S. 6.248.120 para Wyszogrodzki re-vela um dispositivo de lanceta compreendido de um alojamen-to, uma porção de proteção, um pistão com uma ponta perfu-rante e molas de acionamento e retorno separadas que ej etame retraem o pistão, respectivamente, com o rompimento doselementos de asa internos no alojamento. Tais conjuntos in-cluem muitos componentes e freqüentemente utilizam molas es-pirais de metal onerosas para a ativação.

Como uma alternativa às lancetas ativadas por mo-la , a Patente U.S. 6.053.930 revela um conjunto de lancetaque envolve um conjunto de acionamento incluindo uma plura-lidade de partes de encaixe para aplicar pressão pelo usuá-rio para fazer com que a ponta perfurante penetre na pele,com um elemento de mola preso em uma cobertura sobre a ex-tremidade dianteira do dispositivo para retrair a lancetapara dentro do corpo depois do uso. Um tal dispositivo contacom o projeto de perfil especifico do alojamento e da lance-ta de modo a retrair a lanceta e inclui uma pluralidade departes de encaixe, aumentando os custos de fabricação e montagem.

SUMÁRIO DA INVENÇÃOUma necessidade existe de forma geral no campo mé-dico por um dispositivo perfurante médico simples, confiávele descartável que seja fácil de fabricar, montar e usar, eque garanta esterilidade antes do uso e possibilite o des-carte seguro e protegido depois do uso.

De acordo com uma modalidade da invenção, um dis-positivo de lanceta compreende um alojamento incluindo umaprimeira porção de alojamento e uma segunda porção de aloja-mento axial ou longitudinalmente móvel com relação uma a ou-tra, e uma estrutura de lanceta tendo um elemento perfuranteretido dentro do aloj amento. A primeira porção de aloj amentoinclui uma estrutura de acionamento para engate adj acentecom uma superfície correspondente da estrutura de lanceta. Asegunda porção de aloj amento inclui uma superfície de orien-tação adaptada para engate com a estrutura de acionamento daprimeira porção de aloj amento durante o movimento axial daprimeira porção de alojamento e da segunda porção de aloja-mento com relação uma a outra. 0 elemento perf urante da es-trutura de lanceta é mantido dentro do alojamento por um e-lemento de retenção de lanceta. 0 movimento axial da primei-ra porção de aloj amento com relação à segunda porção de alo-jamento direta e momentaneamente posiciona a estrutura dalanceta em uma posição onde o elemento perfurante se estendeatravés de uma extremidade dianteira da segunda porção dealojamento devido ao engate adjacente entre a estrutura deacionamento e a estrutura da lanceta. Tal movimento axialtambém faz com que a estrutura de acionamento engate a su-perfície de orientação da segunda porção de alojamento, des-sa maneira desengatando a estrutura de acionamento da super-ficie de contato da lanceta com a extensão do elemento per-furante através da extremidade dianteira da segunda porçãode alojamento- 0 desengate da superfície de acionamento dasuperfície de contato permite que o elemento de retenção dalanceta retraia o elemento perfurante para dentro da extre-midade dianteira da segunda porção de alojamento.

Em uma modalidade, o elemento de retenção da lan-ceta compreende pelo menos uma, e desejavelmente um par, demolas em folhas orientando a estrutura da lanceta para longeda extremidade dianteira da primeira porção de alojamento. Amola em folhas pode ser integralmente formada com a estrutu-ra de lanceta.

A estrutura de acionamento pode ser na forma deuma ou mais lingüetas elasticamente flexíveis tendo uma oumais protuberâncias para engate de interferência com uma su-perfície de contato da estrutura da lanceta. Além do mais, asuperfície de guia da segunda porção de aloj amento pode in-cluir uma superfície em rampa tendo um entalhe para engatede interferência com a protuberância da estrutura de aciona-mento com o movimento axial da primeira porção de alojamentoe da segunda porção de alojamento em direção uma para a ou-tra. Dessa maneira, a estrutura de acionamento pode ser man-tida em uma posição na qual ela fica desengatada da superfí-cie de contato da estrutura da lanceta depois que a estrutu-ra de acionamento força o elemento perfurante para uma posi-ção de penetração e é retraído para dentro do alojamento,dessa maneira impedindo a reutilização do dispositivo delanceta.

Em uma modalidade adicional, um dispositivo delanceta compreende um alojamento traseiro incluindo uma es-trutura de acionamento elasticamente flexível que se estendenele e um alojamento dianteiro engatado com e axialmente mó-vel com relação ao alojamento traseiro, com o alojamento di-anteiro incluindo uma abertura através da sua extremidadedianteira. 0 alojamento dianteiro também inclui uma superfí-cie de guia adaptada para desviar a estrutura de acionamentoelasticamente flexível do aloj amento traseiro durante o mo-vimento axial do aloj amento traseiro e do aloj amento dian-teiro em direção um ao outro - Uma estrutura de lanceta in-cluindo um elemento perfurante é mantida no interior do alo-jamento dianteiro, com a estrutura de lanceta incluindo umasuperfície de contato para engate adjacente com a estruturade acionamento elasticamente flexível do aloj amento trasei-ro. A estrutura de acionamento elasticamente flexível é a-daptada para conduzir a estrutura da lanceta axialmente paraa frente para uma posição onde o elemento perfurante se es-tende através da abertura do aloj amento dianteiro com o mo-vimento axial do alojamento traseiro e do alojamento dian-teiro em direção um para o outro. 0 dispositivo também in-clui um elemento de retenção de lanceta para retrair o ele-mento perfurante para dentro da abertura do alojamento dian-teiro depois que ele se estende através dela, com o movimen-to axial do alojamento traseiro e do alojamento dianteiro emdireção um para o outro para uma posição na qual a superfí-cie de guia desvia a estrutura de acionamento elasticamenteflexível para fora do engate adjacente com a superfície decontato da estrutura de lanceta.

A estrutura de acionamento elasticamente flexíveldo alojamento traseiro e a superfície de guia do alojamentodianteiro podem incluir estrutura correspondente para engatede travamento entre elas com o movimento axial do alojamentotraseiro e do alojamento dianteiro em direção um para o ou-tro para manter a estrutura de acionamento elasticamenteflexível desengatada da superfície de contato da estruturada lanceta, por meio disso impedindo a reutilização do dis-positivo da lanceta. Por exemplo, a superfície de guia doalojamento dianteiro pode incluir uma superfície em rampatendo um entalhe em uma extremidade dianteira da mesma e aestrutura de acionamento elasticamente flexível pode incluiruma protuberância para engate de travamento entre o aloja-mento dianteiro e o alojamento traseiro.

Em uma modalidade adicional da invenção, um métodode atuação de um dispositivo de lanceta compreende prover umdispositivo de lanceta incluindo um alojamento tendo umaprimeira porção de alojamento com uma estrutura de aciona-mento e uma segunda porção de alojamento com uma superfíciede guia correspondente, uma estrutura de lanceta incluindoum elemento perfurante disposto dentro do alojamento e umelemento de retenção de lanceta para manter o elemento per-furante dentro do alojamento. 0 método envolve mover axial-mente a primeira porção de alojamento e a segunda porção dealojamento com relação uma a outra. Tal movimento faz comque a estrutura de acionamento da primeira porção de aloja-mento contate uma superfície de contato da estrutura de lan-ceta para conduzir a estrutura da lanceta axialmente atravésdo alojamento para uma posição na qual o elemento perfurantese estende através de uma extremidade dianteira do alojamen-to. Tal movimento simultaneamente guia a estrutura de acio-namento da primeira porção de alojamento ao longo da super-fície de guia da segunda porção de aloj amento para se desvi-ar para fora do engate com a superfície de contato da estru-tura de lanceta, dessa maneira permitindo que o elemento deretenção da lanceta retraia o elemento perfurante para umaposição retida dentro do alojamento. 0 dispositivo de lance-ta pode também incluir uma cobertura de lanceta integralmen-te moldada com a estrutura de lanceta, com o método tambémenvolvendo a etapa de remover a cobertura da lanceta antesda etapa de movimento axial.

0 método pode também envolver uma etapa de trava-mento, tal como encaixe da estrutura de acionamento da pri-meira porção de aloj amento com uma porção dianteira da su-perfície de guia da segunda porção de alojamento com a de-flexão da estrutura de acionamento para fora de engate com asuperfície de contato da estrutura de lanceta. Dessa manei-ra, a estrutura de acionamento é mantida desengatada da su-perfície decontato da estrutura da lanceta para impedir areutilização do dispositivo da lanceta.

Em ainda uma modalidade adicional, um dispositivode lanceta inclui uma estrutura de lanceta compreendendo umelemento perfurante, um alojamento compreendendo uma porçãode aloj amento traseira e uma porção de aloj amento dianteiralongitudinalmente móveis com relação uma a outra, e um ele-mento de retenção de lanceta para manter o elemento perfu-rante dentro do alojamento. 0 movimento longitudinal da por-ção de alojamento traseira com relação à porção de alojamen-to dianteira faz com que a estrutura da lanceta se movasubstancialmente em conj unto com a porção de alojamento tra-seira, por meio disso causando a exposição do elemento per-furante através da porção de alojamento dianteira. 0 elemen-to de retenção da lanceta retrai o elemento perfurante paradentro da porção de alojamento dianteira. A porção de aloj a-mento traseira também inclui uma estrutura de travamento pa-ra engate de travamento com a porção de alojamento dianteiracomo um resultado do movimento longitudinal, dessa maneiraimpedindo a nova exposição do elemento perfurante através daporção de alojamento dianteira.

Desejavelmente, a porção de alojamento traseiraengata com atrito a porção de aloj amento dianteira, dessamaneira causando a interferência de atrito entre a porção dealojamento traseira e a porção de alojamento dianteira. Comotal, a exposição do elemento perfurante é causada quando ainterferência de atrito é superada por uma força para possi-bilitar o movimento longitudinal. Além do mais, a porção dealojamento traseira pode também compreender a estrutura parao engate adjacente com a estrutura da lanceta. Como tal, omovimento longitudinal faz com que a estrutura de lanceta semova substancialmente em conjunto com a porção de alojamentotraseira com base em tal engate adjacente. Em uma tal moda-lidade, a porção de alojamento dianteira pode incluir umasuperfície de orientação adaptada para engate com a estrutu-ra de engate adjacente da porção de alojamento traseira. 0movimento longitudinal, portanto, pode fazer com que a es-trutura de engate adjacente engate a superfície de orienta- çao, por meio disso desengatando a estrutura do engate adja-cente com a estrutura de lanceta durante a exposição do ele-mento perfurante. Por exemplo, a estrutura de engate adja-cente da porção de alojamento traseira pode compreender pelomenos uma lingüeta elasticamente desviável que se estende daporção de aloj amento traseira, com a superfície de orienta-ção da porção de alojamento dianteira compreendendo pelo me-nos uma superfície em rampa correspondente. Dessa maneira, apelo menos uma lingüeta elasticamente desviável pode desli-zar ao longo da pelo menos uma superfície em rampa corres-pondente para se desviar radialmente para fora com o movi-mento longitudinal das porções de alojamento com relação umaa outra.

Além do que, a superfície de guia da porção de a-lojamento dianteira pode compreender uma superfície em rampa tendo um entalhe para engate de interferência com uma protu-berância da estrutura de engate adjacente da porção de alo-jamento traseira com o movimento longitudinal das porções doalojamento. Tal engate de interferência pode estabelecer umaestrutura de travamento, dessa forma impedindo a reutiliza-ção do dispositivo de lanceta.

Em uma modalidade adicional, um dispositivo delanceta compreende uma estrutura de lanceta compreendendo umelemento perfurante e um aloj amento compreendendo uma pri-meira porção de aloj amento e uma segunda porção de aloj amen-to axialmente móveis com relação uma a outra. A primeiraporção de alojamento inclui estrutura para engate adjacentecom uma superfície correspondente da estrutura de lanceta ea segunda porção de alojamento inclui uma superfície de ori-entação adaptada para engate com a estrutura adjacente daprimeira porção de aloj amento durante o movimento axial daprimeira porção de aloj amento e da segunda porção de aloj a-mento com relação uma a outra. Um elemento de retenção delanceta é também provido para manter o elemento perfuranteda estrutura da lanceta dentro do alojamento. 0 movimentoaxial da primeira porção de aloj amento com relação à segundaporção de alojamento faz com que a estrutura adj acente daprimeira porção de alojamento mova a estrutura da lancetapara uma posição onde o elemento perfurante se estende atra-vés de uma extremidade dianteira da segunda porção de aloj a-mento devido ao engate adj acente entre a estrutura adj acentee a estrutura da lanceta. Tal movimento axial também faz comque a estrutura adjacente engate a superfície de orientaçãoda segunda porção de alojamento para desengatar a estruturaadjacente da superfície de contato com a extensão do elemen-to perfurante através da extremidade dianteira da segundaporção de aloj amento, por meio disso permitindo que o ele-mento de retenção da lanceta retraia o elemento perfurantedentro da extremidade dianteira da segunda porção de aloja-mento.

De sejavelmente, a primeira porção de aloj amentoengata com atrito a segunda porção de alojamento, dessa ma-neira causando interferência de atrito entre a primeira por-ção de alojamento e a segunda porção de alojamento. Tal in-terferência de atrito impede o movimento axial da primeiraporção de alojamento com relação à segunda porção de aloja-mento até que a interferência do atrito é superada por umvalor de força predeterminado. Em modalidades particulares,o valor de força predeterminado excede um valor de força mí-nimo que é exigido para causar o movimento axial da primeiraporção de alojamento com relação à segunda porção de aloja-mento, o que dessa maneira faz com que o elemento perfurantese estenda através de uma extremidade dianteira da segundaporção de alojamento e faz com que a estrutura adjacente en-gate a superfície de orientação da segunda porção do aloja-mento para desengatar a estrutura adjacente da superfície decontato com a extensão do elemento perfurante através da ex-tremidade dianteira da segunda porção de alojamento, dessamaneira permitindo que o elemento de retenção de lanceta re-traia o elemento perfurante dentro da extremidade dianteirada segunda porção de alojamento.

Em ainda uma modalidade adicional, um método éprovido para acionar um dispositivo de lanceta. 0 método en-volve prover um dispositivo de lanceta compreendendo um alo-jamento tendo uma primeira porção de alojamento e uma segun-da porção de alojamento em interferência de atrito com rela-ção uma a outra, uma estrutura de lanceta incluindo um ele-mento perfurante disposto dentro do alojamento e um elementode retenção de lanceta para manter o elemento perfurantedentro do alojamento. No método, pressão é aplicada entre aprimeira porção de alojamento e a segunda porção de aloja-mento em uma força suficiente para superar a interferênciade atrito entre a primeira porção de alojamento e a segundaporção de alojamento. Como tal, a primeira porção de aloja-mento e a segunda porção de alojamento são induzidas a semoverem longitudinalmente . com relação uma a outra tal queuma. superfície adj acente da primeira porção de alojamentomove a estrutura da lanceta substancialmente em conjunto coma primeira porção de alojamento para fazer com que o elemen-to perfurante se estenda através de uma extremidade diantei-ra da segunda porção de aloj amento. Também, a superfície ad-jacente é induzida a desengatar da estrutura de lanceta,dessa maneira permitindo que o elemento de retenção da lan-ceta retraia o elemento perfurante para uma posição retidadentro do alojamento depois de se estender através de umaextremidade dianteira da segunda porção de alojamento. Umaetapa de travamento pode também ser provida, que compreendeencaixar a primeira porção de alojamento com a segunda por-ção de alojamento com o desengate da superfície adjacente daestrutura de lanceta, dessa maneira impedindo a reutilizaçãodo dispositivo de lanceta.

Desejavelmente, a segunda porção de alojamentocompreende uma superfície de guia tal que o dito movimentolongitudinal faz com que a superfície adjacente se guie aolongo da superfície de guia para se desviar para fora de en-gate com a estrutura da lanceta, dessa maneira permitindoque o elemento de retenção da lanceta retraia o elementoperfurante para uma posição retida dentro do alojamento de-pois de se estender através de uma extremidade dianteira doalojamento. Em modalidades particulares, a força necessáriapara superar a interferência do atrito entre a primeira por-ção de alojamento e a segunda porção de alojamento é maiordo que a força requerida para fazer com que a primeira por-ção de alojamento e a segunda porção de alojamento se movamlongitudinalmente com relação uma a outra, Como tal, o ele-mento perfurante é automaticamente induzido a se estenderatravés de uma extremidade dianteira da segunda porção dealojamento quando a interferência de atrito é superada, pormeio disso fazendo com que a superfície adjacente desengateda estrutura de lanceta, e fazendo com que o elemento de re-tenção da lanceta retraia o elemento perfurante para uma po-sição retida dentro do alojamento depois de se estender a-través de uma extremidade dianteira da segunda porção de a-lojamento.

Detalhes e vantagens adicionais da invenção setornarão evidentes a partir da descrição detalhada seguintequando lida em conjunto com os desenhos acompanhantes.

• BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

A FIG, 1 é uma vista em perspectiva de um disposi-tivo de lanceta de acordo com uma modalidade da presente in-venção .

A FIG. 2 é uma vista em perspectiva explodida dodispositivo da lanceta da FIG. 1.

A FIG. 3 é uma vista seccional em perspectiva ex-plodida do dispositivo de lanceta da FIG. 1.

As FIGS. 4A-4B são vistas em perspectiva de um a-lojamento traseiro em uma modalidade do dispositivo de lan-ceta da presente invenção.

A FIG. 5A e a FIG. 5B são vistas em perspectivatraseira e frontal, respectivamente, de um alojamento dian-teiro em uma modalidade do dispositivo de lanceta da presen-te invenção.

A FIG. 5C é uma vista lateral do alojamento dian-teiro mostrado nas FIGS. 5A e 5B.

A FIG. 5D é uma vista seccional tomada ao longo dalinha 5D-5D da FIG. 5C.

A FIG. 5E é uma vista seccional tomada ao longo dalinha 5E-5E da FIG. 5C.

A FIG. 6 é uma vista em perspectiva de uma estru-tura de lanceta em uma modalidade do dispositivo de lancetada presente invenção.

A FIG. 7A é uma vista seccional em perspectiva dodispositivo de lanceta da FIG. 1.

A FIG. 7B é uma vista transversal do dispositivode lanceta da FIG. 1.

A FIG. 7C é uma vista transversal de um dispositi-vo de lanceta, em uma modalidade alternada, mostrando uma co-luna de acionamento adicional para o contato com a estruturade lanceta.

A FIG. 7D é uma vista transversal de uma porção deum dispositivo de lanceta montado correspondendo com a por-ção mostrada nas linhas 7D-7D da FIG. 1, mostrando o engateentre os grampos do corpo de alojamento traseiro e dianteiro,com o dispositivo de lanceta em um estado pronto para uso.A FIG. 7E é uma vista transversal de uma porção deum dispositivo de lanceta montado correspondendo com a por-ção mostrada nas linhas 7E-7E da FIG. 1, mostrando o engateadjacente entre as superfícies de borda correspondentes den-tro dos corpos de alojamento traseiro e dianteiro, com odispositivo de lanceta em um estado pronto para uso.

A FIG. 8A é uma vista em perspectiva seccional dodispositivo de lanceta da FIG. 1 com o elemento de projeçãoremovido e pronto para uso.

A FIG. 8B é uma vista transversal do dispositivode lanceta da FIG. 1 com o elemento de projeção removido epronto para uso.

A FIG. 9A é uma vista' em perspectiva do dispositi-vo de lanceta da FIG. 1 em uso.

A FIG. 9B é uma vista seccional em perspectiva dodispositivo de lanceta da FIG. 1 em uso com a estrutura delanceta na posição de perfuração.

A FIG. 9C é uma vista transversal do dispositivode lanceta da FIG. 1 em uso com a estrutura da lanceta naposição de perfuração.

A FIG. 9D é uma vista transversal de uma porção deum dispositivo de lanceta montado correspondendo com a por-ção mostrada nas linhas 9D-9D da FIG. 9A, mostrando os gram-pos dos corpos de alojamento traseiro e dianteiro depois quea força limiar foi superada.

A FIG. 9E é uma vista transversal de uma porção deum dispositivo de lanceta montado correspondendo com a por-ção mostrada nas linhas 9E-9E da FIG. 9A, mostrando as su-perfícies de borda correspondentes dentro dos corpos de alo-jamento traseiro e dianteiro depois que a força limiar foisuperada.

A FIG. 10A é uma vista seccional em perspectiva dodispositivo de lanceta da FIG. 1 depois do uso com a estru-tura de lanceta na posição retraída final.

A FIG. 10B é uma vista transversal do dispositivode lanceta da FIG. 1 depois do uso com a estrutura de lance-ta na posição retraída final.

DESCRIÇÃO DAS MODALIDADES PREFERIDAS

Para finalidades da descrição a seguir, as pala-vras "superior", "inferior", "direita", "esquerda", "verti-cal", "horizontal", "topo", "fundo", "lateral", "longitudi-nal" e termos semelhantes, se usados, devem se referir àsmodalidades descritas como orientadas nas figuras do dese-nho. Entretanto, é para ser entendido que muitas variações emodalidades alternativas podem ser assumidas, exceto ondeexpressamente especificado ao contrário. É também para serentendido que os dispositivos específicos e as modalidadesilustradas nos desenhos acompanhantes e descritas aqui sãosimplesmente modalidades exemplares da invenção.

Com referência às FIGS. 1-3, um dispositivo delanceta 10 de acordo com uma modalidade da invenção é mos-trado de forma geral. O dispositivo de lanceta 10 geralmenteinclui um alojamento principal 12 incluindo um corpo de alo-jamento proximal ou traseiro 20 e um corpo de alojamentodistai ou dianteiro 40 associado de maneira móvel com ele, euma estrutura de lanceta 70 disposta nele. Como será discu-tido em mais detalhes aqui, o corpo do alojamento dianteiro40 é associado de maneira coaxial e móvel com o corpo do a-lojamento traseiro 20, com a estrutura da lanceta 70 contidadentro e axialmente móvel através dele. Uma cobertura prote-tora 14 é também provida para garantir a esterilidade dalanceta antes do uso.

0 alojamento principal 12 define um corpo alongadoe é desejavelmente formado com uma primeira porção de aloja-mento definindo uma porção de extremidade próxima1 ou tra-seira e uma segunda porção de alojamento definindo uma por-ção de extremidade distai ou dianteira, tal como o corpo doalojamento traseiro 20 e o corpo do alojamento dianteiro 40,respectivamente. Dessa maneira, o alojamento principal 12 éformado de estruturas separadas que podem ser ajustadas jun-tas e presas entre si, tal como através de um engate mecâni-co, permitindo o movimento axial uma em direção a outra en-quanto impedindo ou resistindo à separação depois de seremmontadas juntas. Para finalidades da presente invenção, ocorpo do alojamento traseiro 20 e o corpo do alojamento di-anteiro 4 0 são descritos aqui em termos do movimento axialcom relação um ao outro. É para ser entendido que tal movi-mento axial considera qualquer movimento do corpo do aloja-mento traseiro 20 e do corpo do alojamento dianteiro 4 0 emrelação um ao outro, incluindo o movimento longitudinal dequalquer corpo ou ambos os corpos com relação ao comprimentogeral do conjunto do alojamento principal. Também é conside-rado que certas modalidades da invenção possam incluir umeixo geométrico não linear para o conjunto do alojamentoprincipal definido pelo corpo do aloj amento traseiro 20 ecorpo do aloj amento dianteiro 40. Os termos axial e longitu-dinal são usados de maneira permutável através do presentepedido para descrever o movimento relativo dos corpos do a-lojamento com relação um ao outro, e tais termos são plane-jados para abranger todas tais modalidades ou movimento re-lativo .

A porção interior do aloj amento principal 12 é ge-ralmente aberta definindo uma cavidade interna que é geral-mente fechada na extremidade posterior através do corpo doaloj amento traseiro 2 0 e na extremidade dianteira através docorpo do aloj amento dianteiro 40, com uma abertura 4 4 atra-vés de uma extremidade dianteira do corpo do aloj amento di-anteiro 4 0 através da qual a extremidade perf urante 74 daestrutura de lanceta pode se estender, como será discutidoem mais detalhes aqui.

Como representado nas FIGS. 4A-4B, o corpo do alo-jamento traseiro 20 é um pouco alongado na forma definindolados opostos 22, 23, que podem incluir, cada um, uma super-fície para acomodar os dedos de um usuário, tal como recor-tes de aperto de dedo 24,25. Embora dois recortes de apertode dedo opostos 24,25 sejam mostrados no corpo do alojamentotraseiro 20, será verificado que somente um recorte de aper-to de dedo 24 formado no corpo do aloj amento traseiro 2 0 po-de ser provido. Os recortes de aperto de dedo podem ser for-mados em qualquer perfil para acomodar o dedo de um usuário,tais como depressões côncavas, recessos ou superfícies in-clinadas na superfície externa do corpo do aloj amento tra-seiro 20.. Adicionalmente, a extremidade posterior 2 6 do cor-po do alojamento traseiro 20 pode também incluir uma super-fície para acomodar o dedo de um usuário, que pode tambémser formada como uma depressão côncava ou recesso. Os recor-tes de aperto do dedo laterais 24,25 e a extremidade poste-rior 26 provêem superfícies ergonomicamente formadas quesubstancialmente se conformam com as pontas do dedo de umusuário para ajudar o usuário a manipular o dispositivo delanceta 10 e usar o dispositivo de lanceta 10 em um sangra-mento, retirada, ou procedimento de coleta de sangue, e podeprover múltiplas posições de aperto do dedo para o usuário.

O alojamento principal 12 também inclui o corpo doalojamento dianteiro 40 que se estende para fora da extremi-dade dianteira do corpo do alojamento traseiro 20. Como mos-trado nas FIGS. 5A-5B, o corpo do alojamento dianteiro 40 éuma estrutura geralmente oca definindo uma extremidade dian-teira 42, tendo abertura 44 através dela, através da qual oelemento perfurante se estende quando o dispositivo de lan-ceta 10 é acionado pelo usuário, como será discutido em maisdetalhes aqui. O corpo do alojamento dianteiro 40 pode in-cluir estrutura para engate com o corpo do alojamento tra-seiro 20, tal como uma armação 46 se estendendo para tráspara ajuste dentro da cavidade interna do corpo do alojamen-to traseiro 20. O corpo do alojamento dianteiro 40 pode in-cluir um perfil que estreita ou geralmente afunila para aextremidade dianteira 42 para definir uma pequena área decontato ao redor da abertura distai 44 para contatar a áreaplanejada no corpo do usuário que é para ser perfurada peloelemento perfurante.

0 corpo do alojamento traseiro 20 e o corpo do a-lojamento dianteiro 4 0 são projetados para serem axial oulongitudinalmente móveis com relação um ao outro, isto é, nadireção um para o outro. A força requerida para mover o cor-po do alojamento traseiro 20 e o corpo do alojamento dian-teiro 4 0 com relação um ao outro varia dependendo do posi-cionamento relativo do corpo do alojamento dianteiro 40 comrelação ao corpo do alojamento traseiro 20. 0 corpo do alo-jamento traseiro 20 e o corpo do alojamento dianteiro 40 po-dem incluir, portanto, superfícies de orientação correspon-dentes para guiar o corpo do aloj amento dianteiro 4 0 no sen-tido axial através do corpo do alojamento traseiro 20. Porexemplo, a armação 4 6 do corpo do aloj amento dianteiro 4 0pode compreender uma pluralidade de pernas 48, que podem en-gatar e interagir com trilhos correspondentes 38 se esten-dendo ao longo da superfície interior do corpo do aloj amentotraseiro 20. Tais superfícies correspondentes garantem que ocorpo do alojamento dianteiro 4 0 fique apropriadamente ali-nhado dentro do corpo do alojamento traseiro 20 e adicional-mente proveja o movimento axial deslizante do corpo do alo-jamento dianteiro 40 dentro do corpo do alojamento traseiro20, desejavelmente impedindo ou resistindo ao movimento derotação. Adicionalmente, o corpo do alojamento traseiro 20 eo corpo do alojamento dianteiro 40 podem incluir estruturacorrespondente para engate adj acente ou de interferência en-tre eles, para impedir que o corpo do alojamento dianteiro40 deslize axialmente completamente para fora do corpo doalojamento traseiro 20. Tal engate estabelece uma posição deextensão máxima axial ou longitudinal do corpo do aloj amentotraseiro 20 e do corpo do alojamento dianteiro 40 com rela-ção um ao outro, no qual o corpo do alojamento dianteiro 40é impedido de deslizar para longe do corpo do alojamentotraseiro 20 depois de ser montado com ele. Por exemplo, ocorpo do alojamento traseiro 20 pode incluir um ou maisgrampos 39 para ajuste ou engate de interferência com um oumais grampos correspondentes 50 do corpo do alojamento dian-teiro 4 0, dessa maneira travando o corpo do alojamento dian-teiro 4 0 dentro do corpo do alojamento traseiro 20.

O corpo do alojamento traseiro 20 e o corpo do a-lojamento dianteiro 4 0 podem também incluir estrutura cor-respondente adicional para engate de interferência entre e-les, que prove uma anulação ou engate limiar para movimentorelativo entre eles. Uma tal anulação ou engate de interfe-rência limiar pode ser além do engate de ajuste estabelecen-do a posição de extensão máxima do corpo do alojamento tra-seiro 20 com relação ao corpo do alojamento dianteiro 40,como mencionado acima. Essa anulação ou engate de interfe-rência limiar prove um mecanismo para garantir que uma quan-tidade predeterminada de interferência de atrito seja supe-rada antes do movimento do corpo do alojamento traseiro 20 ecorpo do alojamento dianteiro 40 com relação um ao outro.Como será discutido em mais detalhes aqui com relação ao usodo dispositivo de lanceta 10, tal interferência de atritoestabelecida através desse engate de interferência limiarexige que uma quantidade suficiente de força se forme a par-tir da pressão aplicada tal que depois que a interferênciado atrito é superada, força suficiente continuará a sertransferida para o dispositivo para causar a perfuração dapele do paciente. Por exemplo, como mostrado na FIG. 4B, ocorpo do alojamento traseiro 20 pode incluir estruturas decontato 64 adj acentes ao grampo 39 em seus lados opostos,com bordas de superfície 65 em uma borda dianteira do mesmo.Como mostrado nas FIGS. 5B-5E, o corpo do alojamento dian-teiro 4 0 pode incluir bordas de face correspondentes 66 ad-jacentes ao grampo 50 em lados opostos do mesmo. Quando osgrampos 39 e os grampos 50 são ajustados juntos, as bordasde superfície 65 das estruturas de contato 64 no corpo doalojamento traseiro 20 ficam em engate de interferência ouadjacente com bordas de face correspondentes 66 do corpo doalojamento dianteiro 40. Tal engate de interferência proveum mecanismo que impede que o corpo do alojamento traseiro20 e o corpo do alojamento dianteiro 40 sejam acidentalmentemovidos em direção um ao outro, desde que uma quantidade su-ficiente de pressão deve ser aplicada entre eles para supe-rar o limiar predeterminado de pressão, e dessa maneira su-perar o engate de interferência entre as bordas da superfí-cie 65 e as bordas da face 66. Também, tal engate de inter-ferência prove um mecanismo pelo qual a quantidade de pres-são exigida para fazer com que o corpo do alojamento trasei-ro 2 0 se mova com relação ao corpo do aloj amento dianteiro4 0 é suficiente para causar a atuação completa do dispositi-vo de lanceta 10, resultando na perfuração da pele do paci-ente e retração segura da lanceta, como será discutido emmaiores detalhes aqui.

0 dispositivo de lanceta 10 também inclui uma es-trutura de lanceta 70 disposta dentro do alojamento princi-pal 12. Como mostrado nas FIGS. 6-7B, a estrutura de lanceta70 inclui um elemento perfurante, mostrado na forma da lan-ceta 72 definindo uma extremidade perf urante 7 4 na sua ex-tremidade dianteira. A estrutura da lanceta 70 é adaptadapara movimento axial através do aloj amento principal 12 en-tre uma posição inicial com a extremidade perfurante 74 man-tida dentro da extremidade dianteira do corpo do alojamentodianteiro 40 para uma posição perfurante na qual a extremi-dade perfurante 74 se estende além da abertura dianteira 4 4do corpo do alojamento dianteiro 40, como será discutidomais aqui em termos de uso do dispositivo de lanceta 10. Aextremidade perfurante 74 é adaptada para perfurar a pele deum paciente, e pode definir uma extremidade pontuda, umaborda de lâmina e semelhante. A extremidade perfurante 74pode também incluir uma orientação de alinhamento preferida,tal como com uma extremidade pontuda de uma lâmina alinhadaem uma orientação especifica.

A estrutura da lanceta 70 também inclui um elemen-to transportador 7 6 suportando a lanceta 72 na sua extremi-dade posterior. 0 elemento transportador 76 e o corpo do a-lojamento dianteiro 40 podem incluir superfícies de orienta-ção correspondentes para orientar a estrutura de lanceta 7 0através deles. Por exemplo, o elemento transportador 76 podeincluir projeções de guia 78 em uma superfície externa domesmo, com o corpo do alojamento dianteiro 4 0 incluindo ca-nais de guia correspondentes 52 se estendendo longitudinal-mente ao longo de uma superfície interna do mesmo para aco-modar as projeções de guia 7 8 com deslizamento nele. É con-siderado que outras superfícies de orientação possam tambémser usadas. As projeções de guia 78 e os canais de guia 52garantem que a estrutura da lanceta 70 fique apropriadamentealinhada dentro do corpo do alojamento dianteiro 4 0 e prove-ja o movimento axial deslizante da estrutura de lanceta 7 0dentro do corpo do alojamento dianteiro 40, enquanto impe-dindo ou resistindo ao movimento de rotação ao redor, porexemplo, do eixo geométrico longitudinal do dispositivo delanceta 10.

0 dispositivo de lanceta 10 também inclui um ele-mento de retenção de lanceta para manter a extremidade per-furante 74 da estrutura da lanceta 70 dentro do alojamentoprincipal 12, particularmente depois do seu uso normal. Porexemplo, o dispositivo de lanceta 10 pode incluir estruturaespecifica que é provida para manter a extremidade perfuran-te 74 dentro do alojamento, tal como uma estrutura orientan-do a estrutura de lanceta 70 internamente para longe da es-trutura dianteira do corpo do alojamento dianteiro 40 parauma posição onde a extremidade perfurante 74 da estrutura delanceta 70 é mantida dentro da porção interna do corpo doalojamento dianteiro 4 0. Por exemplo, uma ou mais molas emfolhas 80, 82 podem ser providas entre a extremidade dian-teira da estrutura da lanceta 70 e a superfície interna den-tro da extremidade dianteira 42 do corpo do alojamento dian-teiro 40. Em uma modalidade, tais molas em folhas 80, 82 po-dem ser integralmente moldadas com uma porção do dispositivode lanceta 10, tal como com o corpo do aloj amento dianteiro40, ou com a estrutura da lanceta 70, como mostrado na FIG.6- Dessa maneira, as molas em folhas 80, 82 são adaptadaspara manter a estrutura da lanceta 7 0 dentro do aloj amento12 e para retrair a estrutura da lanceta 7 0 dentro do corpodo alojamento dianteiro 40 depois que a estrutura da lanceta70 é axialmente movida para a posição perfurante. É conside-rado que qualquer mecanismo adaptado para reter a estruturada lanceta 70 dentro do alojamento 12 possa ser usado na in-venção, tal como uma mola do tipo de compressão posicionadaentre a estrutura da lanceta 70 e a extremidade dianteira docorpo do alojamento dianteiro 40, que pode ser presa na es-trutura da lanceta, no corpo do alojamento dianteiro ou am-bos , ou opcionalmente uma mola de extensão posicionada entreo corpo do alojamento traseiro 20 e a estrutura da lanceta70, e presa na estrutura da lanceta, no corpo do alojamentodianteiro ou ambos, por exemplo.

Com o elemento de retenção da lanceta tal como asmolas em folhas 80, 82 mantendo a extremidade perfurante 7 4da estrutura da lanceta 7 0 dentro do alojamento principal12, o dispositivo da lanceta 10 também inclui um mecanismopara fazer com que o elemento perfurante na extremidade per-furante 74 da lanceta 72 se estenda através da abertura 44na extremidade dianteira 42 do corpo do alojamento dianteiro40. Em particular, como representado nas FIGS. 3 e 7A-7B, ocorpo do alojamento traseiro 2 0 pode incluir a estrutura deacionamento 30 para efetuar o movimento da estrutura de lan-ceta 70 com relação ao corpo do alojamento dianteiro 40. Aestrutura de acionamento 30 prove um mecanismo para causar omovimento da estrutura de lanceta 7 0 com relação ao corpo doalojamento dianteiro 4 0 para a posição perfurante contraqualquer força de retenção do elemento de retenção da lance-ta mantendo a lanceta dentro do aloj amento 12. Tal força oumovimento de acionamento é provido através de um engate deinterferência ou adjacente entre a estrutura de acionamento30 e a estrutura da lanceta 70. Como será discutido em maisdetalhes aqui, a força ou o momento para acionar a estruturade lanceta 70 com relação ao corpo do alojamento dianteiro40 é diretamente provida através da força do usuário apli-cando pressão no dispositivo da lanceta 10 contra a pele.Dessa maneira, o dispositivo de lanceta 10 da presente in-venção pode ser considerado um dispositivo "energizado pelainércia",já que o momento de acionamento forçando a lancetapara a posição perfurante para perfurar a pele é realizadodiretamente através da força do usuário, em oposição ao usu-ário ativar uma estrutura separada que é disparável, tal co-mo uma mola de acionamento do tipo de compressão que podeser comprimida e liberada para prover a força de acionamentopara movimento da lanceta, como é geralmente usado na técni-ca. Um tal efeito "energizado pela inércia" é particularmen-te evidente em modalidades da invenção nas quais um engatede interferência de atrito é provido entre o corpo do aloja-mento traseiro 20 e o corpo do alojamento dianteiro 40 queprove uma anulação ou engate limiar entre eles, com um nivellimiar predeterminado de pressão que precisa ser aplicado ouexercido entre o corpo do aloj amento traseiro 20 e o corpodo alojamento dianteiro 40 que automaticamente causará aperfuração da pele ao alcançar o nivel limiar de pressão e-xigido para liberar o engate de interferência entre eles.

Desde que a estrutura de acionamento 30 prove aforça ou o movimento de acionamento através de um engate deinterferência ou adj acente com a estrutura da lanceta 7 0, aestrutura de acionamento 30 deve ser suficientemente resili-ente ou rigida de modo a exercer e manter uma força de acio-namento sobre a estrutura da lanceta 70 quando pressão é a-plicada no corpo do alojamento traseiro 20 com o dispositivoda lanceta 10 mantido contra a pele de um paciente. Em umamodalidade como representada nas figuras, a estrutura de a-cionamento 30 pode incluir uma ou mais lingüetas elastica-mente flexíveis 32, 33 que se estendem dentro do interior docorpo do aloj amento traseiro 20. Como mostrado na FIG. 3,tais lingüetas 32,33 podem se estender da parede posteriordo corpo do aloj amento traseiro 20 para a extremidade dian-teira do dispositivo de lanceta 10. Em uma modalidade, aslingüetas 32, 33 são integralmente moldadas com o corpo doalojamento traseiro 20, provendo uma estrutura integral.

Como mencionado, a estrutura de acionamento 30 éadaptada para engatar com interferência ou contato com a es-trutura de lanceta 70 de modo a prover um mecanismo para a-cionar a estrutura da lanceta 70. Esse engate pode ser rea-lizado provendo estruturas de interferência ou superfíciesadj acentes em superfícies correspondentes da estrutura deacionamento 30 e estrutura de lanceta 7 0. Por exemplo, aslingüetas 32, 33 podem incluir, cada uma, uma ou mais protu-berâncias 34, 35 e 36, 37, respectivamente. Também, a estru-tura de lanceta 70 pode incluir superfícies de contato 84,85 e 86, 87 em uma extremidade posterior da mesma, para re-lação adjacente com as protuberâncias 34, 35 e 36, 37 daslingüetas 32, 33. Dessa maneira, as superfícies da borda di-anteira de cada uma das protuberâncias 34, 35 e 36, 37 en-costam e pressionam contra as superfícies de contato 84, 85e 86, 87 da estrutura de lanceta 70, dessa maneira conduzin-do a estrutura da lanceta 7 0 durante o uso, como será discu-tido em mais detalhes.

É também considerado que estrutura adicional podeestar presente dentro do dispositivo de lanceta 10 para aju-dar no movimento da estrutura de lanceta 7 0 através do corpodo alojamento dianteiro 4 0 para atingir a posição perfuran-te . Por exemplo, como mostrado na FIG. 7C, uma coluna de a-cionamento 98 pode ser também provida se estendendo de umasuperfície interna da extremidade posterior do corpo do alo-jamento traseiro 20. A coluna de acionamento 98 é providapara contato com a extremidade traseira do elemento trans-portador 76 da estrutura de lanceta 70 durante o uso. Dessamaneira, quando o corpo do alojamento traseiro 20 é movidono sentido axial ou longitudinal com relação ao corpo do a-lojamento dianteiro 40, a coluna de acionamento 98 contata aextremidade traseira da estrutura da lanceta 70, dessa ma-neira fazendo a estrutura da lanceta 7 0 se mover através docorpo do alojamento dianteiro 4 0 para a posição perfurante.

A estrutura de acionamento 30 e a estrutura dalanceta 7 0 podem também incluir estrutura para impedir o de-sengate depois da montagem. Por exemplo, a lingüeta 32 podeincluir um vão entre as protuberâncias 34, 35 e a lingüeta33 pode incluir um vão similar entre as protuberâncias 36,37. A estrutura da lanceta 70 pode incluir um ou mais gram-pos, tal como grampos 88, 89 mostrados nas FIGS. 3 e 6, seestendendo para trás dai para engate de travamento com osvãos correspondentes que se estendem entre as protuberâncias34, 35 e 36, 37 em cada uma das lingüetas 32, 33. Dessa ma-neira, uma estrutura de conexão pode ser estabelecida entreos grampos 8 8, 89 e o vão entre as protuberâncias 34, 35 e36, 37 das lingüetas 32, 33, dessa maneira engatando comtravamento a estrutura da lanceta 70 na estrutura de aciona-mento 30.

Como mencionado, a estrutura da lanceta 70 é tam-bém adaptada para retrair dentro do alojamento 12 depois queo elemento perfurante alcança a posição perfurante. Isso érealizado provendo um mecanismo para liberar o engate de in-terferência entre a estrutura de acionamento 30 e a estrutu-ra da lanceta 7 0 durante o momento de acionamento. Por exem-plo, como discutido acima, as lingüetas 32, 33 são suficien-temente resilientes ou duras de modo a conduzir a estruturada lanceta 70 para frente através do alojamento 12 e atravésda superfície da pele com base diretamente em uma pressão deacionamento aplicada nela, sem fechar ou curvar para fora doengate da interferência. As lingüetas 32, 33 são também su-ficientemente flexíveis ou desviáveis de modo a desengatardo engate de interferência com as superfícies de contato 84,85 e 86, 87, quando a posição perfurante é atingida, tal co-mo desviando para fora do engate. Em particular, as lingüe-tas 32, 33 são suficientemente flexíveis de modo a desviarpara longe das superfícies de contato 84, 85 e 86, 87, talcomo desviando radialmente para fora com relação ao eixo ge-ométrico geral do dispositivo da lanceta 10, dessa maneiraliberando qualquer engate de interferência estabelecido en-tre as superfícies da borda dianteira de cada uma das protu-berâncias 34, 35 e 36, 37, pressionando contra as superfí-cies de contato 84, 85 e 86, 87. Essa deflexão radial podeser realizada provendo a estrutura adicional dentro do dis-positivo de lanceta 10 para interferir com as lingüetas 32,33 durante o movimento axial entre o corpo do aloj amentotraseiro 20 e o corpo do alojamento dianteiro 4 0. Por exem-plo, o corpo do alojamento dianteiro 4 0 pode incluir estru-tura se estendendo para uma extremidade posterior do mesmo,tal como uma ou mais extensões 54, 55. Tais extensões 54, 55podem incluir um perfil para desviar as lingüetas 32, 33,tal como superfícies inclinadas ou em rampa 56, 57, que per-mitem o deslizamento ou movimento escorregador das lingüetas32, 33 sobre elas durante o movimento axial do corpo do alo-jamento traseiro 20 e do corpo do alojamento dianteiro 40 emdireção um ao outro. Tal movimento deslizante guia as lin-güetas 32, 33 para fora do engate das superfícies de contato84, 85 e 86, 87 da estrutura de lanceta 70, como será discu-tido em mais detalhes aqui com relação ao uso do dispositi-vo . As extensões 54, 55 podem também incluir entalhes 58, 59em uma extremidade dianteira das superfícies em rampa 56,57, provendo um mecanismo de travamento para engate de in-terferência com as lingüetas 32, 33 depois da sua deflexão.

0 dispositivo da lanceta 10 pode também incluiruma cobertura protetora 14 para cobrir de maneira protetoraa extremidade perfurante 74 da estrutura da lanceta 70 antesdo seu uso de modo a manter a esterilidade. A cobertura pro-tetora 14 define um corpo de cobertura 90 que pode se esten-der dentro da abertura 4 4 do corpo do alojamento dianteiro40 para abranger pelo menos uma porção do elemento perfuran-te, dessa maneira circundando e abrangendo de forma proteto-ra pelo menos uma porção do elemento perfurante, a saber, alanceta 72. Um elemento de projeção 92 pode se estender docorpo da cobertura 90 além da abertura 4 4 do corpo do aloj a-mento dianteiro. Com referência de forma geral à FIG. 6, ocorpo da cobertura 90 é desejavelmente formado integralmentecom o elemento transportador 7 6 da estrutura da lanceta 70,abrangendo completamente a lanceta 72, dessa maneira manten-do a sua esterilidade antes do uso. O corpo da cobertura 90e o elemento transportador 76 podem incluir uma porção enta-lhada 94 em uma junção entre eles, provendo um ponto de fra-ção para o corpo da cobertura 90 e expondo a lanceta 72. Al-ternativamente, o corpo da cobertura 90 pode ser preso dire-tamente na lanceta 72 por métodos costumeiros no campo médi-co, tal como com um adesivo de qualidade médica que pode serliberado.

Os elementos respectivos do dispositivo de lancetasão todos tipicamente formados de material plástico moldado,tal como um material plástico de qualidade médica. A lanceta72 pode ser construída de qualquer material adequado adapta-do para perfurar a pele e é tipicamente um metal de qualida-de cirúrgica tal como aço inoxidável. Desejavelmente, o dis-positivo de lanceta é montado de três estruturas separadascomo representado na FIG. 3. Por exemplo, a estrutura delanceta 70 é desejavelmente provida como uma estrutura mol-dada com inserto com a lanceta 72 moldada inserida dentro daestrutura da lanceta 70, incluindo o transportador da lance-ta 76, molas em folhas 80, 82, o corpo da cobertura 90 e oelemento de projeção 92 integralmente moldado sobre ela. Aestrutura da lanceta 70 pode então ser inserida dentro docorpo do aloj amento dianteiro 4 0 tal que a proj eção 92 docorpo da cobertura 90 se estende através da abertura 44. Ocorpo do alojamento traseiro 20 pode então ser preso sobre ocorpo do alojamento dianteiro 4 0 com as pernas 4 8 da armação46 alinhadas com os trilhos 38 dentro do corpo do alojamentotraseiro 20. Grampos 88, 89 da estrutura da lanceta 70 seencaixam com pressão com as lingüetas 32, 33 nos vãos entreas protuberâncias 34, 35 e 36, 37, respectivamente. Além doque, quando o corpo do alojamento traseiro 20 é alinhado como corpo do alojamento dianteiro 40, a superfície em rampa 60dos grampos 39 do corpo do alojamento traseiro 20 atravessaao longo das superfícies em rampa correspondentes 62 dosgrampos 50 do corpo do alojamento dianteiro 40, até um pontono qual os grampos 39 encaixam com pressão com os grampos50. Dessa maneira, o ressalto do grampo 61 do grampo 39 ficaem um engate de interferência com o ressalto do grampo 63 dogrampo 50, dessa maneira montando o corpo do alojamento tra-seiro 20 e o corpo do alojamento dianteiro 40 como o aloja-mento 12 e formando o dispositivo de lanceta 10 incluindo aestrutura de lanceta 70 contida no alojamento 12. O movimen-to do corpo do alojamento dianteiro 40 dentro do corpo doalojamento traseiro 20 é momentaneamente evitado devido aoengate de interferência estabelecido através das bordas deface 66 do corpo do alojamento dianteiro 40 encostando con-tra as bordas de superfície 65 dos contatos 64 do corpo doalojamento traseiro 20, como mostrado nas FIGS. 7D-7E. Dessa maneira, a ativação do dispositivo de lanceta 10 não serárealizada até que o usuário aplica pressão suficiente paracausar a ativação, dessa maneira impedindo a ativação aci-dental .

O uso do dispositivo da lanceta 10 será agora des-crito com referência geral às FIGS. 1-18 e referência parti-cular às FIGS. 7A-10B. Antes do uso, o dispositivo de lance-ta 10 é provido como mostrado nas FIGS. 1 e 7A-7B, com a co-bertura protetora 14 cobrindo a lanceta 72. O dispositivo delanceta 10, e em particular a estrutura de lanceta 70, ficaem um estado de pré-ativação inicial, com as molas em folhas80, 82 exercendo uma força de orientação entre a estruturada lanceta 70 e a parede dianteira interna do corpo do alo-jamento dianteiro 40, dessa maneira mantendo a extremidadeperfurante 74 da estrutura de lanceta 70 dentro do alojamen- to 12.

Para preparar o conjunto de lanceta para uso, ousuário segura o alojamento 12, tal como entre o dedo e opolegar em lados opostos 22, 23, e remove a cobertura prote-tora 14 da extremidade dianteira como mostrado nas FIGS. 8A-8B, dessa maneira expondo a extremidade perfurante 74 dalanceta 72 dentro do aloj amento 12. 0 elemento de projeção92 pode ser ergonomicamente formado para permitir que o usu-ário manipule facilmente o elemento de projeção 92 e apliquea força necessária para romper o corpo da cobertura 90 doelemento transportador 7 6 no entalhe 94 para liberar, dessamaneira, o corpo da cobertura 90 da lanceta 72. A força derompimento aplicada é, de acordo com a presente invenção, epode ser um movimento de torção ou puxão singular, ou um mo-vimento combinado de "torção" (isto é, de rotação) e "puxão"aplicado para romper a conexão entre o corpo da cobertura 90e o elemento transportador 76. O engate de travamento dosgrampos 88, 89 da estrutura de lanceta 70 com as lingüetas32, 33 do corpo do alojamento traseiro 20 impedem qualquerativação do dispositivo de lanceta 10 durante a remoção dacobertura protetora 14 dessa maneira.

A extremidade dianteira 42 do corpo do alojamentodianteiro 40 pode então ser contatada com uma localização nasuperfície da pele do corpo de um usuário ou o corpo de umaoutra pessoa onde é desejado iniciar o fluxo do sangue. Seprovido, indicios alvo no dispositivo da lanceta 10 podemficar alinhados com a localização desejada da punctura.

Depois de colocado contra o corpo, o usuário exer-ce uma força direcionada descendente no corpo do alojamentotraseiro 20, forçando o corpo do alojamento dianteiro 40contra essa superfície de pele. Em particular, o usuário a-plica uma força contra o recorte de aperto do dedo na extre-midade posterior 26 do corpo do alojamento traseiro 20, des-sa maneira aplicando uma força contra a superfície da pele.Tal força estabelece uma força de pressão externa oposta en-tre a extremidade dianteira do corpo do alojamento dianteiro40 e o corpo do alojamento traseiro 20. 0 movimento do corpodo alojamento dianteiro 40 dentro do corpo do alojamentotraseiro 20 é inicialmente impedido devido ao engate de in-terferência estabelecido através das bordas de face 66 docorpo do alojamento dianteiro 40 encostando contra as bordasde superfície 65 dos contatos 64 do corpo do aloj amento tra-seiro 20, como mostrado na FIG. 7E. À medida que pressãomaior é aplicada contra a superfície da pele, as superfíciesadjacentes entre as bordas de face 66 e as bordas de super-fície 65 impedem o movimento do corpo do alojamento traseiro20 e do corpo do alojamento dianteiro 40 com relação um aooutro até que um limite de pressão limiar predeterminado se-ja alcançado. Quando força adicional é aplicada contra a su-perfície da pele além desse limite limiar predeterminado, oengate de interferência estabelecido através das bordas deface 66 e bordas de superfície 65 é superado, como mostradona FIG. 9C. Isso pode ser realizado, por exemplo, através deuma deformação de uma porção da parede externa do corpo doalojamento dianteiro 4 0, dessa maneira fazendo com que asbordas de face 66 se movam para fora do engate adj acente comas bordas de superfície 65 dos contatos 64, ou pode ser rea-lizado por uma deformação da estrutura dos contatos 64, des-sa maneira fazendo com que as bordas de superfície 65 doscontatos 64 se movam para fora do engate adj acente com asbordas de face 66. Com a superação desse limite de pressãolimiar predeterminado, o corpo do alojamento dianteiro 4 0 éinduzido a se mover axial ou longitudinalmente dentro docorpo do alojamento traseiro 20. As superfícies de orienta-ção correspondentes providas através das pernas 48 e trilhos38 guiam o corpo do alojamento dianteiro 40 axialmente atra-vés do corpo do alojamento traseiro 20, garantindo o alinha-mento axial apropriado entre eles.

Tal movimento do corpo do alojamento traseiro 2 0para o corpo do alojamento dianteiro 4 0 faz com que a estru-tura de acionamento 30 mova a estrutura da lanceta 7 0 comrelação ao corpo do alojamento dianteiro 40. Em particular,como mostrado nas FIGS. 9A-9B, quando o corpo do alojamentodianteiro 4 0 é pressionado contra a pele e o corpo do aloja-mento traseiro 20 é forçado para o corpo do alojamento dian-teiro 40, as protuberâncias 34, 35 e 36, 37 das lingüetas32, 33 pressionam contra as superfícies de contato corres-pondentes 84, 85 e 86, 87 da estrutura da lanceta 70. A na-tureza dura resiliente das lingüetas 32, 33 forçosamente mo-ve a estrutura da lanceta 70 axialmente para a extremidadedianteira ' 42 do corpo do alojamento dianteiro 40 e para asuperfície da pele com base na força aplicada no corpo doalojamento traseiro 20. Em modalidades tal como essa mostra-da na FIG. 7C, a coluna de acionamento 98 pode também agirpara mover a estrutura da lanceta 7 0 para a extremidade di-anteira do corpo do alojamento dianteiro 4 0 para a posiçãoperfurante. A extremidade perfurante 7 4 da estrutura da lan-ceta 7 0 é acionada pela força do usuário através do corpo doalojamento dianteiro 40 para uma posição perfurante, na quala extremidade perfurante 74 da lanceta 72 se estende atravésda abertura dianteira 44 através da extremidade dianteira 42por uma distância suficiente para forçar a extremidade per-furante 74 a perfurar a superfície da pele. Como tal, o mo-mento de acionamento que aciona a estrutura da lanceta 7 0 efaz com que ela perfure a pele é estabelecido diretamentepela força do usuário pressionando contra o corpo do aloja-mento traseiro 20, dessa maneira transferindo tal força di-retamente para a estrutura da lanceta 70 através das lingüe-tas resilientes 32, 33. Dessa maneira, a estrutura de acio-namento é suficientemente resiliente ou rigida de modo a fa-zer a estrutura da lanceta perfurar a pele sem a estruturade acionamento fechar, dobrar, separar ou de alguma forma sedesviar com base na pressão aplicada somente, ausente algumaestrutura fisica dentro do aloj amento para forçar a estrutu-ra de acionamento para fora de engate com a estrutura dalanceta. Deve ser observado que o acionamento ou o posicio-namento da extremidade perfurante 74 da lanceta 72 na peledo paciente não é realizado pela liberação ou lançamento deum elemento de orientação acionado por mola liberado pelogatilho. Portanto, é possivel ter um dispositivo de lancetaque não envolve ou exige qualquer mola pré-carregada parapossibilitar o movimento do elemento perfurante para a peledo paciente durante o "lançamento" do dispositivo da lanceta.

Tal movimento de acionamento faz com que as molasem folhas 80, 82 fiquem cada vez mais comprimidas contra seuestado natural durante o movimento para frente da estruturada lanceta 70 em direção à pele do paciente, provendo umaorientação entre a extremidade dianteira da estrutura dalanceta 70 e a superfície interna da extremidade dianteirado corpo do alojamento dianteiro 40. A estrutura das molasem folhas 80, 82 é projetada tal que elas são compressiveis,com base na força da estrutura de acionamento 30 acionando aestrutura da lanceta 70, para permitir que a extremidadeperfurante 74 da lanceta 72 se estenda através da aberturadianteira 44.

Tal movimento de acionamento também inicia um me-canismo para liberar o engate de interferência entre a es-trutura de acionamento 30 e a estrutura da lanceta 7 0 duran-te o movimento da estrutura de lanceta 70 para o corpo doaloj amento dianteiro 4 0. Em particular, durante esse movi-mento de acionamento, as lingüetas 32, 33 são também um tan-to flexíveis ou desviáveis de modo a atravessar ao longo eseguir o contorno das superfícies em rampa 56, 57, respecti-vamente providas dentro do corpo do aloj amento dianteiro 4 0.Esse movimento articula ou desvia as lingüetas 32, 33 radi-almente para fora com relação ao eixo geométrico longitudi-nal do dispositivo de lanceta 10 e o eixo geométrico do mo-vimento da estrutura de lanceta 70.

O movimento axial continuado das lingüetas 32, 33causa def lexão adicional, até que as lingüetas 32, 33 sãodesviadas radialmente para fora para um ponto no qual asprotuberâncias 34, 35 e 36, 37 das lingüetas 32, 33 são li-beradas do engate adjacente com as superfícies de contato84, 85 e 86, 87. Nesse ponto, as molas em folhas 80, 82 sãocomprimidas, mas incluem resiliência suficiente para retor-nar para um estado menos comprimido que também se assemelhaà sua condição relaxada natural depois que a estrutura dalanceta 70 se estende para a posição perfurante. Dessa ma-neira, as molas em folhas 80,82 exercem uma força de orien-tação entre a extremidade dianteira da estrutura da lanceta70 e a parede interna da extremidade dianteira 42 do corpodo alojamento dianteiro 40. Desde que o engate adjacente en-tre as protuberâncias 34, 35 e 36, 37 das lingüetas 32, 33 esuperfícies de contato 84, 85 e 86, 87 é liberado e não per-mite mais a transferência da força aplicada no corpo do alo-jamento traseiro 20 para a estrutura da lanceta 70, não e-xiste força de acionamento acionando a estrutura da lanceta70 para frente com relação à superfície da pele do pacientealém da energia cinética, e a estrutura da lanceta 7 0 fica,portanto, livre para retrair dentro do alojamento 12 com ba-se na energia armazenada das molas em folhas 80, 82. Em mo-dalidades alternadas da invenção, é considerado que os mate-riais do dispositivo da lanceta e em particular a estruturade acionamento 30, podem ser projetados para curvar ou rom-per com a aplicação de uma carga além de um nivel de tole-rância predeterminado, dessa maneira fazendo a estrutura deacionamento 30 se mover para fora do engate adj acente com assuperfícies correspondentes da estrutura da lanceta 70.

Além do mais, durante o movimento axial do corpodo alojamento traseiro 20 com relação ao corpo do alojamentodianteiro 40, as protuberâncias 34, 35, 36, 37 das lingüetas32, 33 são desviadas para um ponto no qual elas percorremtotalmente ao longo das superfícies em rampa 56, 57 e travamdentro dos entalhes 58, 59 na extremidade dianteira das su-perfícies em rampa 56, 57. Essa interação prove o engate deinterferência com as lingüetas 32, 33 depois da sua defle-xão, dessa maneira travando o corpo do alojamento traseiro20 no corpo do alojamento dianteiro 40, com a estrutura dalanceta 70 retraída nele. A força de orientação das molas emfolhas 80, 82 mantém a estrutura da lanceta 70 disposta den-tro do aloj amento 12 com a extremidade perfurante 7 4 prote-gida nele impedindo o movimento adicional da estrutura dalanceta 70 para a posição perfurante.

Além do mais, com as protuberâncias 34, 35, 36, 37das lingüetas 32, 33 travadas dentro dos entalhes respecti-vos 58, 59, elas ficam fixadas em uma posição fora de qual-quer engate de interferência com a estrutura da lanceta 70,e o corpo do alojamento traseiro 20 fica fixado contra movi-mento axial adicional em relação ao corpo do alojamento di-anteiro 40. O dispositivo de lanceta 10 é, portanto, prote-gido com segurança contra a reutilização e pode ser apropri-adamente descartado, tal como em um recipiente de residuomédico apropriado.

Como mencionado acima, a ativação inicial do dis-positivo de lanceta 10 é baseada na quantidade de força a-plicada entre o corpo do alojamento traseiro 20 e o corpo doalojamento dianteiro 4 0 quando o dispositivo de lanceta 10 épressionado contra a superfície da pele do paciente. Esselimite limiar da pressão é um valor predeterminado, e é de-sejavelmente baseado na quantidade de força que precisa seraplicada entre o corpo do alojamento traseiro 20 e o corpodo alojamento dianteiro 4 0 que resultará em uma série de a-ções, incluindo o movimento da estrutura de lanceta inteira-mente através do corpo do alojamento dianteiro 40, compres-são das molas em folhas 8 0, 82 contra o seu estado natural edeflexão das lingüetas 32, 33 radialmente para fora, bem co-mo a força requerida para penetrar na pele do paciente. Emcertas aplicações, é considerado que o valor predeterminadopara esse limite limiar é cerca de 1 libra-força (Ibf) atécerca de 3 lbf de força (0,45 kgf a 1,36 kgf) . Com um tallimite limiar predeterminado de pressão, o dispositivo delanceta 10 é totalmente ativado em um movimento imediato, jáque depois que pressão suficiente é atingida para superar olimite limiar com base na pressão aplicada entre o corpo doalojamento traseiro 20 e o corpo do alojamento dianteiro 40,a quantidade de força requerida para continuar o momento quecausa a ativação do dispositivo de lanceta 10, isto é, o mo-vimento do dispositivo de lanceta 10 para realizar a perfu-ração da pele seguido pela retração da lanceta, já está sen-do aplicada entre os corpos dianteiro e traseiro respectivosdo dispositivo. Dessa maneira, a exposição do elemento per-furante da lanceta é causada quando o engate de interferência de atrito entre o corpo do alojamento traseiro 20 e ocorpo do alojamento dianteiro 40 é superado, com base naforça aplicada entre o corpo do alojamento traseiro 20 e ocorpo do alojamento dianteiro 4 0 para estabelecer o movimen-to entre eles. Como tal, o dispositivo de lanceta é energi-zado pela inércia, e realiza a ativação e a retração comple-tas em um momento único de pressão aplicada acima desse li-mite limiar.

Embora a ativação do dispositivo seja descrita a-qui em um modo gradual, é observado que a perfuração da pelee a retração da lanceta ocorrem quase instantaneamente devi-do ao projeto do dispositivo e à tolerância dos materiais.Como tal, embora seja a pressão real aplicada pelo usuárioque é transferida diretamente para forçar a lanceta a perfu-rar a superfície da pele, a retração é também baseada em talaplicação de força, já que a pressão aplicada expande oudesvia o elemento que transfere a força, isto é, a estruturade acionamento, para liberar a lanceta e permitir a retraçãoatravés do elemento retentor. Portanto, a ativação do dispo-sitivo incluindo a penetração e a retração ocorre quase si-multaneamente em uma única operação. 0 dispositivo de lance-ta da presente invenção, portanto, prove uma estrutura efe-tiva e econômica que é fácil de fabricar e montar e que éprotegida com segurança contra a reutilização.

Embora a presente invenção seja descrita com refe-rência às modalidades preferidas do dispositivo de lanceta,aqueles versados na técnica podem fazer modificações e alte-rações na presente invenção sem se afastar do escopo e espi-rito da invenção. Dessa maneira, a descrição detalhada acimaé planejada para ser ilustrativa ao invés de restritiva. Ainvenção é definida pelas reivindicações anexas, e todas asmudanças na invenção que se situam dentro do significado efaixa de equivalência das reivindicações devem ser abrangi-das dentro do seu escopo.

Claims (20)

1. Dispositivo de lanceta, CARACTERIZADO pelo fatode que compreende:uma estrutura de lanceta compreendendo um elementoperfurante,um alojamento compreendendo uma porção de aloj a-mento traseira e uma porção de alojamento dianteira longitu-dinalmente móveis com relação uma a outra eum elemento de retenção de lanceta para manter oelemento perfurante dentro do alojamento,onde o movimento longitudinal da porção de aloj a-mento traseira com relação à porção de alojamento dianteirafaz com que a estrutura da lanceta se mova substancialmenteem conjunto com a porção de alojamento traseira, dessa ma-neira causando a exposição do elemento perfurante através daporção de alojamento dianteira,onde o elemento de retenção da lanceta retrai oelemento perfurante dentro da porção de alojamento dianteira,e onde a porção de alojamento traseira inclui umaestrutura de travamento para engate de travamento com a por-ção de alojamento dianteira como um resultado do movimentolongitudinal, dessa maneira impedindo a nova exposição doelemento perfurante através da porção de alojamento dianteira.

2. Dispositivo de lanceta, de acordo com a reivin-dicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a porção de aloja-mento traseira engata com atrito a porção de alojamento di-anteira, dessa maneira causando a interferência de atritoentre a porção de alojamento traseira e a porção de aloja-mento dianteira, e onde a exposição do elemento perfurante écausada quando a interferência de atrito é superada por umaforça para possibilitar o movimento longitudinal.

3. Dispositivo de lanceta, de acordo com a reivin-dicação 2, CARACTERIZADO pelo fato de que a força para pos-sibilitar o dito movimento longitudinal é maior do que 1 lbf(0,45 kgf).

4. Dispositivo de lanceta, de acordo com a reivin-dicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a estrutura delanceta é longitudinalmente móvel com relação à porção dealojamento traseira depois da exposição do elemento perfu-rante.

5. Dispositivo de lanceta, de acordo com a reivin-dicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a porção de aloja-mento traseira é externa à porção de alojamento dianteira.

6. Dispositivo de lanceta, de acordo com a reivin-dicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a porção de aloja-mento traseira também compreende estrutura para engate adj a-cente com a estrutura de lanceta, e onde o dito movimentolongitudinal faz com que a estrutura de lanceta se movasubstancialmente em conjunto com a porção de alojamento tra-seira com base em tal engate adjacente.

7. Dispositivo de lanceta, de acordo com a reivin-dicação 6, CARACTERIZADO pelo fato de que a porção de aloja-mento dianteira inclui uma superfície de orientação adaptadapara engate com a estrutura de engate adj acente da porção dealojamento traseira, e onde o dito movimento longitudinalfaz com que a estrutura de engate adj acente engate a super-fície de orientação, dessa maneira desengatando a estruturado engate adjacente com a estrutura de lanceta durante a ex-posição do elemento perfurante.

8. Dispositivo de lanceta, de acordo com a reivin-dicação 7, CARACTERIZADO pelo fato de que a estrutura de en-gate adjacente da porção de alojamento traseira compreendepelo menos uma lingüeta elasticamente desviável que se es-tende da porção de alojamento traseira e onde a superfíciede orientação da porção de alojamento dianteira compreendepelo menos uma superfície em rampa correspondente, a pelomenos uma lingüeta elasticamente desviável deslizando aolongo da pelo menos uma superfície em rampa correspondente edesviando radialmente para fora com o dito movimento longi-tudinal.

9. Dispositivo de lanceta, de acordo com a reivin-dicação 8, CARACTERIZADO pelo fato de que a superfície deguia da porção de alojamento dianteira compreende uma super-fície em rampa tendo um entalhe para engate de interferênciacom uma protuberância da estrutura de engate adj acente daporção de aloj amento traseira com o dito movimento longitu-dinal, o dito engate de interferência estabelecendo a ditaestrutura de trãvamento, dessa maneira impedindo a reutili-zação do dispositivo de lanceta.

10. Dispositivo de lanceta, de acordo com a rei-vindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o elemento deretenção da lanceta compreende um elemento de mola orientan-do a estrutura de lanceta para longe da extremidade diantei-ra da porção de aloj amento dianteira.

11. Dispositivo de lanceta, de acordo com a rei-vindicação 10, CARACTERIZADO pelo fato de que o elemento demola compreende pelo menos uma mola em folhas integral com aestrutura de lanceta.

12. Dispositivo de lanceta, de acordo com a rei-vindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que também compre-ende uma cobertura de lanceta cobrindo de maneira removívelo elemento perfurante da estrutura de lanceta.

13. Dispositivo de lanceta, CARACTERIZADO pelo fa-to de que compreende:uma estrutura de lanceta compreendendo um elementoperfurante,um alojamento compreendendo uma primeira porção dealojamento e uma segunda porção de aloj amento axialmente mó-veis com relação uma a outra, a primeira porção de alojamen-to incluindo estrutura para engate adjacente com uma super-fície correspondente da estrutura de lanceta, a segunda por-ção de alojamento incluindo uma superfície de orientação a-daptada para engate com a estrutura adjacente da primeiraporção de alojamento durante o movimento axial da primeiraporção de alojamento e da segunda porção de alojamento comrelação uma a outra eum elemento de retenção de lanceta para manter oelemento perfurante da estrutura de lanceta dentro do aloja-mento,onde o movimento axial da primeira porção de alo-jamento com relação à segunda porção de alojamento faz comque a estrutura adjacente da primeira porção de alojamentomova a estrutura de lanceta para uma posição onde o elementoperfurante se estende através de uma extremidade dianteirada segunda porção de alojamento devido ao engate adj acenteentre a estrutura adjacente e a estrutura da lanceta, e fazcom que a estrutura adjacente engate a superfície de orien-tação da segunda porção de alojamento para desengatar a es-trutura adj acente da superfície de contato com a extensão doelemento perfurante através da extremidade dianteira da se-gunda porção de alojamento, dessa maneira permitindo que oelemento de retenção da lanceta retraia o elemento perfuran-te dentro da extremidade dianteira da segunda porção de alo-jamento.

14. Dispositivo de lanceta, de acordo com a rei-vindicação 13, CARACTERIZADO pelo fato de que a primeiraporção de alojamento engata com atrito a segunda porção dealojamento, dessa maneira causando a interferência de atritoentre a primeira porção de alojamento e a segunda porção dealojamento, e onde a interferência de atrito impede o ditomovimento axial da primeira porção de alojamento com relaçãoà segunda porção de alojamento até que a interferência deatrito seja superada por um valor de força predeterminado.

15. Dispositivo de lanceta, de acordo com a rei-vindicação 14, CARACTERIZADO pelo fato de que o valor deforça predeterminado é maior do que 1 lbf (0,45 kgf).

16. Dispositivo de lanceta, de acordo com a rei-vindicação 14, CARACTERIZADO pelo fato de que o valor deforça predeterminado excede um valor de força minimo que énecessário para causar o dito movimento axial da primeiraporção de alojamento com relação à segunda porção de aloja-mento, que dessa maneira faz com que o elemento perfurantese estenda através de uma extremidade dianteira da segundaporção do alojamento, e faz com que a estrutura adjacenteengate a superfície de orientação da segunda porção de alo-jamento para desengatar a estrutura adjacente da superfíciede contato com a extensão do elemento perfurante através daextremidade dianteira da segunda porção de alojamento, dessamaneira permitindo que o elemento de retenção da lanceta re-traia o elemento perfurante dentro da extremidade dianteirada segunda porção de alojamento.

17. Método de atuação de um dispositivo de lance-ta, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende:prover um dispositivo de lanceta compreendendo umalojamento tendo uma primeira porção de alojamento e uma se-gunda porção de alojamento em interferência de atrito comrelação uma a outra, uma estrutura de lanceta incluindo umelemento perfurante disposto dentro do alojamento e um ele-mento de retenção de lanceta para manter o elemento perfu-rante dentro do alojamento eaplicar pressão entre a primeira porção de aloja-mento e a segunda porção de alojamento em uma força sufici-ente para superar a interferência de atrito entre a primeiraporção de alojamento e a segunda porção de alojamento, dessamaneira fazendo com que a primeira porção de alojamento e asegunda porção de alojamento se movam longitudinalmente comrelação uma a outra tal que uma superfície adjacente da pri-meira porção de alojamento move a estrutura da lanceta subs-tanciãlmente em conjunto com a primeira porção de alojamentopara fazer com que o elemento perfurante se estenda atravésde uma extremidade dianteira da segunda porção de alojamen-to, e também fazendo com que a superfície adjacente desenga-te da estrutura de lanceta, dessa maneira permitindo que oelemento de retenção da lanceta retraia o elemento perfuran-te para uma posição retida dentro do alojamento depois de seestender através de uma extremidade dianteira da segundaporção de alojamento.

18. Método, de acordo com a reivindicação 17,CARACTERIZADO pelo fato de que também compreende uma etapade travamento compreendendo encaixar a primeira porção dealojamento com a segunda porção de alojamento com o desenga-te da superfície adj acente da estrutura de lanceta, dessamaneira impedindo a reutilização do dispositivo de lanceta.

19. Método, de acordo com a reivindicação 17,CARACTERIZADO pelo fato de que a segunda porção de alojamen-to compreende uma superfície de guia tal que o dito movimen-to longitudinal faz com que a superfície adjacente se guieao longo da superfície de guia para se desviar para fora deengate com a estrutura da lanceta, dessa maneira permitindoque o elemento de retenção da lanceta retraia o elementoperfurante para uma posição retida dentro do alojamento de-pois de se estender através de uma extremidade dianteira doalojamento.

20. Método, de acordo com a reivindicação 17,CARACTERIZADO pelo fato de que a força necessária para supe-rar a interferência do atrito entre a primeira porção de a-lojamento e a segunda porção de alojamento é maior do que aforça requerida para fazer com que a primeira porção de alo-jamento e a segunda porção de alojamento se movam longitudi-nalmente com relação uma a outra, dessa maneira automatica-mente fazendo com que o elemento perfurante se estenda atra-vés de uma extremidade dianteira da segunda porção de aloja-mento, fazendo com que a superfície adjacente desengate daestrutura de lanceta e fazendo com que o elemento de reten-ção da lanceta retraia o elemento perfurante para uma posi-ção retida dentro do alojamento depois de se estender atra-vés de uma extremidade dianteira da segunda porção de aloja-mento quando a interferência do atrito é superada.