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The Thief (filme de 1952)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
The Thief
O Espião Invisível (prt)
O Ladrão Silencioso (bra)
 Estados Unidos
1952 •  p&b •  85 min 
Gênero
Direção Russell Rouse
Produção Clarence Greene
Roteiro Clarence Greene
Russell Rouse
Elenco Ray Milland
Martin Gabel
Harry Bronson
Música Herschel Burke Gilbert
Companhia(s) produtora(s) Harry Popkin Productions
Fran Productions
Distribuição United Artists
Lançamento Estados Unidos 15 de outubro de 1952
Idioma inglês

The Thief (bra: O Ladrão Silencioso; prt: O Espião Invisível) é um filme noir norte-americano de 1952, dos gêneros espionagem e noir, dirigido por Russell Rouse.

É o terceiro de uma série de seis clássicos filme noir produzidos por Rouse com seu parceiro roteirista Clarence Greene. O filme é incomum por não trazer diálogos[1] e certamente depende da forte performance dramática do protagonista Ray Milland e da música de Herschel Burke Gilbert que praticamente o regeu.

  • Ray Milland ... Allan Fields
  • Martin Gabel ... Bleek
  • Harry Bronson ... Harris, agente do FBI
  • Rita Vale ... srta. Philips, espiã
  • Rex O'Malley ... Beal, espião
  • Rita Gam ... garota
  • John McKutcheon ... dr. Linstrum
  • Joe Conlin ... Walters

Dr. Allan Fields é um físico nuclear membro da Comissão de Energia Atômica dos Estados Unidos em Washington. Mas secretamente é também um espião soviético que tira fotografias de documentos secretos com uma câmera fotográfica em miniatura Minox. O microfilme passa de mãos em mãos por uma rede de espiões até ser transportado de avião para o Cairo. Numa das remessas, porém, um espião sofre um acidente de trânsito e o microfilme é apanhado pela polícia e enviado ao FBI. Os agentes começam a investigar os participantes da Comissão e logo desconfiam de Fields, que é avisado pelos seus superiores e orientado a fugir.

Quando do lançamento, o crítico A. W. Weiler do The New York Times deu ao filme uma resenha positiva, escrevendo (em tradução livre, como as demais): "Clarence Greene e Russell Rouse, um par de empreendedores artesãos do cinema, tentam provar que alguns filmes são melhores vistos que ouvidos. O esforço é um bem-sucedido tour de force. Porque, genericamente falando, o deles é um melodrama de espionagem em que a linguagem poderia parecer redundante... além da novidade, The thief tem seu justo quinhão de atributos. A fotografia do cinegrafista Sam Leavitt, cujas câmeras capturam as luze de locais reais e familiares, locações em Washington e New York, contribuem fortemente para a tensão da caçada. A trilha sonora de Herschel Gilbert é insidiosamente sugestiva ao criar atmosfera e também marcar emoções dos protagonistas. E, sobretudo, Russell Rouse, que também dirige, consegue uma sensível e elevada performance de Ray Milland no papel principal".[2]

A equipe da Revista Variety também criticou positivamente. Eles escreveram: "Isto tem uma abordagem pouco comum para uma narrativa (uma completa ausência de diálogos), uma boa trama de espionagem e uma enérgica performance de Ray Milland. O filme não é sem som. O burburinho da cidade ocupada é o ponto de cacofonia, o som estridente das campainhas de telefone desempenha um papel importante e, sobretudo, existe a trilha sonora de Herschel Burke Gilbert, por vezes usada com insistência para construir uma sensação melodramática e por outras para enfatizar suavemente e clarear a ação seca dos personagens".[3]

Mais recentemente, o crítico Dennis Schwartz deu ao filme uma resenha mista. Ele escreveu: "Russell Rouse (The Oscar) dirigiu e co-escreveu esse único mas tedioso suspense de espionagem ambientado em Nova Iorque...O que temos é uma porção de clima tenso através do excelente visual sombrio propiciado pelo cinegrafista Sam Leavitt. É mostrado um solitário e alienado antipático homem em fuga, que está preso num mundo de sombras caóticas mas não é desenvolvido seu caráter daí nós nunca nos preocuparmos com sua situação como uma história de interesse humano".[4]

Prêmios e indicações

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Oscar (1953)
Golden Globe (1953)
  • Indicado nas categorias:
    • Melhor fotografia em branco e preto
    • Melhor filme de drama
    • Melhor ator de filme dramático (Ray Milland)
    • Melhor roteiro
    • Revelação feminina (Rita Gam)
Referências
  1. Tcm Acessado em 7-09-2016
  2. Weiler, A.W. The New York Times, resenha de cinema, 16 de outubro de 1952. Accessed: 15 de julho de 2013.
  3. Variety resenha de cinema, 1952. Accessed: 15 de julho de 2013.
  4. Schwartz, Dennis. Ozus' World Movie Reviews, resenha de cinema, 24 de fevereiro de 2005. Accessed: 15 de julho d 2013.

Ligações externas

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