Reino de Burundi
Royaume Du Burundi (Francês) Ubwami bw'u Burundi (Quirundi) Königreich Burundi (Alemão) Koninkrijk Burundi (Holandês) Reino de/do Burundi/Burúndi | |||||
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Lema nacional Imana, Umwan, Uburundi Dieu, le Roi et le Burundi "God, de koning en Burundi" "Gott, der König und Burundi" "Deus, o rei e Burundi" | |||||
Hino nacional Burundi bwacu (Nosso Burundi)
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Território do Reino de Burundi em 1966. | |||||
Continente | África | ||||
Capital | Gitega Bujumbura | ||||
Língua oficial | Quirundi, Francês, Alemão e Holandês | ||||
Governo | Monarquia | ||||
Mwami | |||||
• 1680–1709 | Ntare III | ||||
• 1966 | Ntare V | ||||
Primeiro-Ministro | |||||
• 1961 | Joseph Cimpaye | ||||
• 1966 | Michel Micombero | ||||
História | |||||
• 1680 | Fundação | ||||
• 20 de julho de 1922 | Ruanda-Urundi | ||||
• 21 de dezembro de 1961 | Autonomia | ||||
• 1 de julho de 1962 | Independência | ||||
• 28 de novembro de 1966 | República | ||||
• 1966 | Dissolução | ||||
Área | |||||
• 1966 | 27 834 km2 | ||||
População | |||||
• 1966 est. | 3 275 000 | ||||
Dens. pop. | 117,7 hab./km² | ||||
Moeda | Rupia Franco congolês Franco de Ruanda e Burundi Franco do Burundi |
O Reino de Burundi foi um Estado nacional pré-colonial localizado no centro do continente africano, na região dos Grandes Lagos.
Existiu, de acordo com os relatos tradicionais, do século XVI até 1966, mas pensa-se que o primeiro rei começou a reinar em 1680. Como a monarquia na vizinha Ruanda, foi liderada por reis tútsis. O último mwami (governante) de Burundi foi o rei Ntare V, que teria sido assassinado no palácio real Ibwami em Gitega em 1972, ou (de acordo com outros) fugiu para o exílio na Alemanha Ocidental.
A maioria dos membros da casa real vive em exílio atualmente na França. Nas eleições de 2005, a princesa Esther Kamatari tentou apoio para concorrer à presidência pelo partido Abahuza ("Partido para a Restauração da Monarquia e Diálogo no Burundi"), mas falhou no processo. Os defensores de sua candidatura argumentavam que a restauração da monarquia constitucional poderia ajudar a aliviar as tensões entre os grupos étnicos e se tornar um símbolo de harmonia.
A bandeira do reino continha uma karyenda no centro, como um símbolo da autoridade real.[1]
- ↑ Guide to the Flags of the World by Mauro Talocci, revised and updated by Whitney Smith (ISBN 0-688-01141-1), p. 153.