Pequena Entente
A Pequena Entente foi uma aliança criada em 1920-1921 entre três estados favorecidos pelo resultado da Primeira Guerra Mundial: a Checoslováquia, a Romênia e a Iugoslávia.
Objetivo
[editar | editar código-fonte]O objetivo da aliança era manter a situação na bacia do Danúbio, evitando qualquer alteração territorial em favor a Hungria ou a restauração dos Habsburgos na Áustria e na Hungria. [1] A aliança reconheceu a autoridade da Liga das Nações com sede em Genebra e enviava regularmente a mesma os resultados de suas reuniões.[1]
História
[editar | editar código-fonte]Em 16 de fevereiro de 1933, os chanceleres dos três países que formaram a Aliança decidiram dar um carácter permanente, e fornecê-la com uma junta com sede em Genebra e coordenar totalmente as suas políticas externas .[2] Foi proclamada a abertura da aliança a outros países, mas nenhum aderiu.[2]
Após a assinatura, em Roma, dos Protocolos de Roma que uniram a Áustria, Hungria e Itália, em oposição a Entente, a França mostrou o seu apoio à coalizão como um contrapeso para a Itália.
Em 7 de janeiro de 1935, o acordo entre o Primeiro-Ministro francês Pierre Laval e Mussolini levou um recuo entre as nações da Europa Central e a França, a quem viam disposta a sacrificar-las para melhorar as relações com o líder fascista.[3]
Na crise do ataque italiano à Etiópia, no segundo semestre de 1935 e início de 1936, a Entente defendeu a política original dos britânicos de sanções e se manteve em todos os momentos em favor da resolução do conflito através da Liga das Nações.[3]
Em maio, após o fracasso das sanções e a vitória italiana, os três representantes da Entente decidiram realizar reuniões anuais de chefes de estado dos membros da aliança para fortalecê-la .[4]
Notas
[editar | editar código-fonte]- ↑ a b Seton-Watson (1937), p. 557
- ↑ a b Seton-Watson (1937), p. 559
- ↑ a b Seton-Watson (1937), p. 562
- ↑ Seton-Watson (1937), p. 563
Referências
[editar | editar código-fonte]- Seton-Watson, R. W. (1937). «The Little and Balkan Entente». The Slavonic and East European Review. 15 (45). pp. . 553-576