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Paleoneurobiologia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O termo Paleoneurobiologia abrange o ramo do conhecimento preocupado com o estudo da neurobiologia de humanos e animais antigos.[1] Ela estuda a evolução do cérebro pela análise de moldes da parte interna de crânios para determinar características e volumes endocranianos. Paleoneurobiologia é considerada uma subdivisão da neurociência, combina técnicas de outros campos de estudo, incluindo paleontologia e arqueologia.[2] O crânio é único porque cresce em resposta ao crescimento do tecido cerebral, e não à orientação genética, como é o caso dos ossos que sustentam o movimento. Crânios fósseis e seus moldes da parte interna podem ser comparados entre si, com crânios e fósseis de indivíduos recentemente falecidos, e até mesmo comparados com os de outras espécies para fazer inferências sobre anatomia funcional, fisiologia e filogenia.[3]

A paleoneurobiologia hominídea refere-se especificamente ao estudo da evolução do cérebro, examinando diretamente o registro fóssil de humanos e seus parentes hominídeos mais próximos (definidos como espécies mais relacionadas aos humanos do que aos chimpanzés).[4] Paleoneurobiólogos analisam endocasts que reproduzem detalhes da morfologia externa de cérebros que foram impressos nas superfícies internas de crânios.[5]

Referências
  1. Hoyle, C. H.; Thomas, P. K.; Burnstock, G.; Appenzeller, O. (3 de dezembro de 1997). «Immunohistochemical localisation of neuropeptides and nitric oxide synthase in sural nerves from Egyptian mummies». Journal of the Autonomic Nervous System (1-2): 105–108. ISSN 0165-1838. PMID 9470150. doi:10.1016/s0165-1838(97)00089-1. Consultado em 11 de agosto de 2023 
  2. «Paleoneurobiology». Prime Scholars. Consultado em 11 de agosto de 2023 
  3. Bruner, Emiliano (2003). «"Fossil traces of the human thought: paleoneurobiology and the evolution of the genus Homo"» (PDF). web.archive.org. Consultado em 11 de agosto de 2023 
  4. Bienvenu, Thibaut; Guy, Franck; Coudyzer, Walter; Gilissen, Emmanuel; Roualdès, Georges; Vignaud, Patrick; Brunet, Michel (junho de 2011). «Assessing endocranial variations in great apes and humans using 3D data from virtual endocasts». American Journal of Physical Anthropology (em inglês) (2): 231–246. doi:10.1002/ajpa.21488. Consultado em 11 de agosto de 2023 
  5. Falk, Dean (1987). «Hominid Paleoneurology». Annual Review of Anthropology: 13–30. ISSN 0084-6570. Consultado em 11 de agosto de 2023 
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