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Política do Afeganistão

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Sirajuddin Haqqani
Primeiro Vice-líder e Ministro do Interior interino
Mullah Yaqoob
Segundo Vice-líder e Ministro da Defesa interino
Abdul Ghani Baradar
Terceiro Vice-líder e Primeiro vice primeiro-ministro interino
Parte da série sobre
Política do Afeganistão
Constituição
Portal do Afeganistão

O governo do Afeganistão segue em disputa com o colapso da República Islâmica do Afeganistão após a Queda de Cabul para o Talibã em 15 de agosto de 2021 e o subsequente restabelecimento do Emirado Islâmico do Afeganistão que atualmente é o de facto governo em controle da maioria do país, incluindo seus principais centros urbanos. Em 7 de setembro de 2021, o Talibã anunciou a formação de um gabinete de governo interino para comandar a nação, chefiado pelo Mulá Mohammad Hassan Akhund como Primeiro-ministro.[1] O chefe de estado e supervisor geral do governo afegão é o líder supremo do Talibã, Hibatullah Akhundzada. Este novo governo não foi reconhecido pela comunidade internacional como representantes legais do povo afegão.[2] Os representantes da antiga República Islâmica Afegã continuaram a representar o país nas Nações Unidas, contudo eles não reconheceram a autoridade do governo talibã em Cabul e exortaram a comunidade internacional a também não o fazer.[3]

Entre 2002 e 2021, o governo afegão consistia de um gabinete de ministros, governadores provinciais e uma assembleia nacional democraticamente eleita, com o presidente servindo como chefe de Estado, de governo e comandante-em-chefe das Forças Armadas do Afeganistão. Durante a década de 2010 a política interna afegã era diretamente afetada e influenciada por nações da OTAN, que ocuparam militarmente o país por quase vinte anos, em especial os Estados Unidos, que buscava estabilizar e democratizar o país com um governo alinhado aos interesses americanos. Em 2004, o país outorgou uma nova constituição e um presidente foi eleito. No ano seguinte, uma eleição geral foi convocada para formar um novo parlamento. O governo afegão da antiga República Islâmica era crivado por corrupção e divisões sectárias.

Referências
  1. «Hardliners get key posts in new Taliban government». 7 de setembro de 2021. Consultado em 7 de setembro de 2021. Cópia arquivada em 7 de setembro de 2021 – via www.bbc.com 
  2. «Afghanistan: Taliban increasingly violent against protesters – UN - BBC News». Consultado em 10 de setembro de 2021. Cópia arquivada em 10 de setembro de 2021 
  3. «Afghan envoy to UN: Don't recognise Taliban govt». Pajhwok Monitor. 8 de setembro de 2021. Consultado em 8 de setembro de 2021. Cópia arquivada em 8 de setembro de 2021 – via pajhwok.com 

Ligações externas

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