Esqueumorfismo
Esqueumorfismo [1] é um princípio de design em que os objetos derivados ou modernos ( os chamados esqueumorfos ou simulacros) retêm a forma ou alusão a ornamentos, utensílios e estruturas que eram necessárias, antigamente, nas versões originais dos objetos, mas que presentemente já não têm qualquer funcionalidade. Estas alusões às versões antigas dos produtos muitas vezes servem de símbolos identificativos da função do produto moderno.[1]
Esta expressão foi utilizada pela primeira vez em 1889.[2]
A título exemplo, conta-se o recurso ao símbolo da disquete, nalguns softwares, para identificar a função de gravar, ou do envelope, para aludir aos e-mails.[3] Outro exemplo são os rebiques metálicos usados nas calças de ganga, reminescentes dos tempos em que a ganga usada pelos mineiros era tão grossa que não bastava ser cosida com linha, também precisava de rebiques para prender.[3]
No campo da tecnologia, é utilizado em interfaces de sistemas operacionais, em que se figura a empresa Apple Inc. como uma das empresas que utilizou amplamente o recurso na interface dos sistemas móveis.
Etimologia
[editar | editar código-fonte]A palavra entrou na língua portuguesa por via do inglês skeumorphism,[1] o qual, por seu turno é composto pelos étimos gregos "skeuos", (σκεῦος)[4] que significa «utensílio» ou «vaso sagrado», e morphê, (μορφή)[5] que significa «forma» ou «aparência».
Veja também
[editar | editar código-fonte]- ↑ a b c S.A, Infopédia- Dicionário da Língua Portuguesa. «esqueumorfismo». Infopédia Dicionário da Língua Portuguesa. Consultado em 18 de abril de 2023
- ↑ «The Economist explains: What is skeuomorphism? Obtido em 22 de setembro de 2013 (em inglês)» 🔗. Consultado em 22 de setembro de 2013
- ↑ a b «O que são os esqueumorfos e por que estão em toda parte». BBC News Brasil. Consultado em 19 de outubro de 2024
- ↑ «σκεύος». WordSense Dictionary (em inglês). Consultado em 19 de outubro de 2024
- ↑ «μορφή». WordSense Dictionary (em inglês). Consultado em 19 de outubro de 2024