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Beijo 2348/72

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Beijo 2348/72
Beijo 2348/72
Pôster original do filme.
 Brasil
1990 •  cor •  100 min 
Gênero comédia dramática
Direção Walter Rogério
Roteiro Walter Rogério
Mário Prata
José Rubens Chachá
Sérvulo Augusto
José Mariano Crochiquia
Chico Botelho
Elenco Maitê Proença
Chiquinho Brandão
Fernanda Torres
Antônio Fagundes
Ary Fontoura
Música Dino Vicente
Diretor de fotografia Adrian Cooper
Distribuição Embrafilme
Lançamento 29 de julho de 1990[1]
Idioma português

Beijo 2348/72 é um filme brasileiro de 1990, do gênero comédia dramática, dirigido por Walter Rogério.[2]

A vida do operário Norival (Chiquinho Brandão) vira de cabeça para baixo quando ele é flagrado beijando a colega Catarina (Maitê Proença) durante o expediente de trabalho. Ele é despedido por justa causa e enfrenta as agruras do processo trabalhista que move contra a antiga empresa. A "paquera" ciumenta do rapaz aceita depor contra ele.[3]

Beijo 2348/72 foi inspirado por um fato real, onde um funcionário de uma fábrica teria dado um beijo numa colega, o que lhe ocasionou um processo, cujo número foi escolhido para o título do filme.[4] Devido à forte crise que assolou o cinema brasileiro no início dos anos 90, o filme demorou quatro anos para ser lançado.[5]

Recepção da crítica

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Gianfrancesco Guarnieri interpretou o fotógrafo

Marcelo Coelho, do jornal Folha de S.Paulo, fez crítica positiva ao filme e disse que "Beijo 2348/72, em cartaz no CineSesc, tem uma graça, um frescor, uma inocência quase clássica. É uma comédia encantadora, mesmo nas bobagens que contém. [...] Sem nenhuma crítica social, mas apresentando de forma alegre as misérias do proletariado, Beijo 2348/72 beneficia-se assim de uma leveza cômica peculiar."[6]

Mídia caseira

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O filme possui uma versão em Video Home System (VHS) lançado em 1990 pela Alpha Filmes.[7][8]

Eloísa Mafalda interpretou a proprietária da pensão

Prêmios e indicações

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No Festival de Brasília de 1990, o filme venceu algumas categorias na edição, como 'Melhor filme'', 'Melhor ator' para Chiquinho Brandão e 'Melhor ator coadjuvante' para Joel Barcelos.[9][10]

No Festival de Gramado de 1990, o longa recebeu os prêmios Kikito nas categorias de 'Melhor fotografia', 'Melhor montagem' e no Prêmio do Júri.[9] O filme também foi indicado na categoria de 'Melhor filme'. [11]

Referências
  1. «Beijo 2348/72». Cinemateca Brasileira. Consultado em 27 de abril de 2013 
  2. Cultural, Instituto Itaú. «Beijo 2348/72». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 15 de agosto de 2020 
  3. «Beijo 2348/72». Memórias da ditadura. Consultado em 15 de agosto de 2020 
  4. Marcelo da Silva, Hudson. «"Beijo 2348/72". Um filme inspirado em um processo trabalhista real». Direito e sindicalismo (em inglês). Consultado em 15 de agosto de 2020 
  5. «Beijo 2348/72: Curiosidades». AdoroCinema. Consultado em 27 de abril de 2013 
  6. Coelho, Marcelo (17 de agosto de 1994). «Folha de S.Paulo - 'Beijo 2348/72' recria o encanto da comédia - 17/8/1994». Folha de S. Paulo. Consultado em 15 de agosto de 2020 
  7. «Brasil Anos 80 – arts & culture | vitruvius». Vitruvius. Consultado em 15 de agosto de 2020 
  8. Rogerio, Walter; Brandão, Chiquinho; Proença, Maitê; Torres, Fernanda; Fagundes, Antônio; Fontoura, Ary; Chachá, José Rubens; Falabella, Miguel; Alpha Films (1990), Beijo 2348/72, Alpha Films : Pandora Films, OCLC 70182818, consultado em 15 de agosto de 2020 
  9. a b «FILMOGRAFIA - BEIJO 2348/72». Cinemateca. Consultado em 15 de agosto de 2020 
  10. «Sesc Campinas exibe filme "Beijo 2348/72"». Campinas.com.br. 27 de fevereiro de 2012. Consultado em 15 de agosto de 2020 
  11. «75 Anos de Cinema | BEIJO 2348-72 (1990)». 75 anos de cinema. Consultado em 15 de agosto de 2020 

Ligações externas

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