Borboleta-monarca
Borboleta-monarca | |||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Fêmea
| |||||||||||||||
Estado de conservação | |||||||||||||||
Quase ameaçada (IUCN 3.1) | |||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||
| |||||||||||||||
Nome binomial | |||||||||||||||
Danaus plexippus (Linnaeus, 1758) | |||||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||
Danaus archippus (Fabricius, 1793) Danaus menippe (Hübner, 1816) |
A borboleta-monarca[1] (Danaus plexippus) é uma borboleta da família dos ninfalídeos, da subfamília dos danaíneos. Têm cerca de setenta milímetros de envergadura, asas laranjas com listras pretas e marcas brancas.
As suas populações são naturais da América do Norte e são conhecidas por realizarem a mais longa migração realizada por um invertebrado numa única geração, a quarta geração.
Os indivíduos desta geração eclodem dos seus ovos no Canadá e atingem o estado adulto em Setembro, altura em que voam em grandes grupos, num espetáculo ímpar, cerca de 4000 km até chegarem ao México onde passam o Inverno em grandes aglomerações.
Infelizmente, devido à destruição dos habitats onde hibernam, estas populações estão muito ameaçadas com declínios de mais de 80% nos últimos 25 anos.
Com grande potencial de voo e de dispersão, as monarcas também colonizaram nos últimos 200 anos a Europa, Norte de África e a Austrália.
Em Portugal, temos populações residentes no Algarve e no Alentejo litoral, em locais onde existe a sua planta hospedeira, o algodoeiro-falso (Gomphocarpus fruticosus).
Tal como nos restantes locais colonizados recentemente as populações portuguesas de monarca não são migradoras[2].
A borboleta monarca começa a sua vida como um ovo posto por uma fêmea adulta numa folha de planta de serralha. É do tamanho da cabeça de um alfinete e quando choca, três a doze dias depois, nasce a pequena lagarta com riscas brancas, amarelas e pretas, com oito pares de pernas curtas para trepar e partes da boca desenhada para mastigar folhas. Mas somente folhas das plantas de serralha tem uma seiva branca e pegajosa que é altamente tóxica para os outros animais, mas não afetam em nada a lagarta, apenas tornando seu corpo altamente tóxico para os predadores, como pássaros. Três mutações genéticas são a chave para esse inseto se tornar imune à sua dieta venenosa.[3]
Ver também
[editar | editar código-fonte]- ↑ Infopédia. «borboleta-monarca | Dicionário Infopédia da Língua Portuguesa». infopedia.pt - Porto Editora. Consultado em 17 de dezembro de 2022
- ↑ Que espécie é esta: Borboleta-monarca, por Helena Geraldes, Wilder, 6.08.2020
- ↑ PennisiOct. 2, Elizabeth; 2019; Pm, 1:00 (2 de outubro de 2019). «How the monarch butterfly evolved its resistance to toxic milkweed». Science | AAAS (em inglês). Consultado em 2 de outubro de 2019