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Ashi waza

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Ashi waza


Grafia
Tradução técnicas pedais
Kanji 足技 ou 脚技
Hiragana あし
Informações gerais
Classe técnica
Estilo(s) praticante(s) Todos
Conteúdo
Escopo Emprego das extremidades dos membros

Ashi waza (足技?) é a parte do caratê que tem por objeto de estudo as técnicas de emprego dos pés, isto é, mais especificamente sobre como posicionar o membro para suportar o impacto de uma técnica de defesa ou ataque, mas, sem sentido amplo, quer significar também o conjunto de técnicas em que se usam pés e pernas.

Fukurahagi (脹脛? panturrilha).

Momo (?), ou Futomomo (太股), é a parte da coxa. Raramente é usada em ataque ou defesa, mas serve mais como apoio, isto é, quando se aplica uma técnica de arremesso, o membro pode ser utilizado como ponto angular de uma alavanca.[1]

Hiza (?) corresponde ao joelho.[1] Geralmente a área de impacto respousa sobre a patela, ou Hizagashira (em japonês: 膝頭), porém pode, dependendo se ataque ou defesa ou a direção, repousar logo acima.[2]

Soku (? pé) é o membro principal das técnicas de pernas e é o aplicador e recebedor dos impactos dos golpes, haja vista que, por se situar na extremidade da perna, possui a capacidade natural de potencializar a energia de um golpe, tal como sucede com um chicote, que conduz a energia cinética desde o cabo até a ponta, resultando numa onda supersónico e causadora dum estalo no ar.[3]

Haisoku (背足?) corresponde à área de impacto que repousa sobre a parte superior do pé. Devido à natural resistência desta parte do , é uma técnica que é facilmente aprendida por praticantes neófitos, contudo, deve-se ter cuidado, pois há tendões que podem acarretar lesões, se não forem observados os cuidados mínimos.[4]

Kakato (?), ou Enju (), é a área de impacto obtida tensionando-se o a ponta do pé para trás, de forma que o calcanhar fique saliente, para receber o impacto do golpe.[1][5]

Koshi (?), ou Chusoku (中足), é formada levantando e tensionado os dedos, expondo a parte mais carnuda do pé.[4]

Sokuto (脚刀 sokutō?) é a parte lateral externa do pé[1], em cuja resistência natural o lutador (mesmo iniciante) deposita segurança. Pode, contudo, ser essa resistência bastante aprimorada com treinamento. O costume é caminhar sobre essa parte do pé no início da aula, quando se faz o aquecimento.[5]

Teisoku (底足?) é a parte lateral interna do pé, isto é, a área corresponde à região inferior mediana, oposta ao metatarso; planta do pé. Sua vocação primordial é o emprego em defesas.[1]

Tsumasaki (爪先?) é formada firmando-se os dedos, de modo a obter um bloco compacto, que servirá de área de contacto.[4][6]

Sune (すね?) é a parte frontal da perna rente à tíbia, popularmente chamada de "canela". Recomenda-se não usar da técnica, salvo depois de avançado treinamento, para fortalecer o membro.[1] Enquanto não se tiver tal nível, melhor abster-se de usar ou executar a técnica apenas obliquamente.

Referências
  1. a b c d e f «Karate lessons online» (em inglês). Consultado em 23 de agosto de 2010 
  2. «Federação de Ju-Jitsu e Disciplinas Associadas de Portugal». Consultado em 16 de setembro de 2010 
  3. «מושגים שימושים בקראטה | קי מה קאן קראטה דוג'ו | שיטו ריו» (em hebraico). Consultado em 2 de março de 2011 
  4. a b c «ESKA - English Shotokan Karate Association». Consultado em 23 de agosto de 2010 
  5. a b «The Aikido FAQ (Aikido Dictionary)» (em inglês). Consultado em 23 de agosto de 2010 
  6. «קראטה» (em hebraico). Consultado em 2 de março de 2011 

DEMURA, Fumio. Shito-ryu karate (em inglês). Santa Clarita: Ohara, 1971.

FUNAKOSHI, Gichin. Karatê-Dô: o meu modo de vida. São Paulo: Cultrix, 1975. ISBN 85-316-0463-X.

McCARTHY, Patrcik . Ancient Okinawan martial arts (em inglês). 9 ed. EE. UU.: Tuttle, 200.51 v.