Andrew Simmons (ambientalista)

Andrew Augustus Simmons é um ambientalista de São Vicente e Granadinas. Ele recebeu o prémio Global 500 do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente de 1989 e o Prémio Ambiental Goldman de 1994.

Simmons é de Enhams, São Vicente e Granadinas. Ele originalmente formou-se em educação mas fez um mestrado em desenvolvimento económico.^[1] Em 2019, Simmons obteve o seu doutorado na De Montfort University.^[2] O seu PhD considerou o impacto das mudanças climáticas sobre os jovens e como as comunidades podem construir mecanismos de resiliência para mitigar os seus efeitos.^[2]

Simmons lançou a Organização da Comunidade Progressiva JEMS em 1978.^[3] Na época, ele era professor e o único adolescente empregado na sua comunidade.^[1] Ele formou o movimento ambientalista depois de os residentes do Caribe terem começado a explorar a Reserva Florestal King's Hill devido ao aumento do desemprego.^[4] Antes de 1972, 95% da ilha tinha emprego, mas após a crise petrolífera de 1973 e com os custos do combustível a aumentar, as propriedades agrícolas foram encerradas.^[1] A Reserva Florestal King's Hill foi fundada em 1791 e é uma das reservas florestais mais antigas do hemisfério ocidental.^[5] Este tema é de particular importância para Simmons, já que a economia caribenha depende muito da agricultura e do turismo.^[3] Para explicar a importância da reserva para a comunidade local, Simmons usou festivais, peças de teatro e música.^[6] A JEMS iniciou um programa de alfabetização e ofereceu instrução para mulheres em fiação eléctrica e construção.^[1] Em 1989, Simmons foi incluído no Quadro de Honra Global 500 do Programa Ambiental das Nações Unidas.^[7]

Ele ajudou a iniciar vários projectos relacionados à água potável e à conservação, incluindo o ensino de crianças num jardim de infância local e liderando-as em campanhas de limpeza. No início dos anos 90, Simmons lançou a Rede de Meio Ambiente para Jovens do Caribe (CYEN).^[8] A CYEN continuou a desenvolver-se, ensinando os jovens de São Vicente e Granadinas a serem mais defensores da proteção das suas ilhas.^[9] Juntos, Simmons e a CYEN monitorizaram as mudanças no ambiente do Caribe, com o aumento de furacões, estações chuvosas mais intensas e branqueamento dos recifes de coral.^[9] A CYEN passou a realizar congressos anuais, que se tornaram as maiores e mais consistentes convenções ambientais para jovens no Caribe.^[10]

Ele trabalhou com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente em iniciativas semelhantes, incentivando os jovens em todo o mundo a serem mais conscientes do ponto de vista ambiental. Disse que se concentra nos jovens porque “o futuro da própria terra está do lado das crianças”.^[1] Em 2016, ele organizou um workshop para capacitar as comunidades locais a fortalecer a sua resiliência às mudanças climáticas.^[11] Para este workshop, Simmons trabalhou com Otis Joslyn, director técnico do Caribbean Community Climate Change Center.^[11]

Simmons mudou-se para Londres em 1997, onde trabalhou como Director Adjunto de Assuntos da Juventude no Commonwealth Office.^[7] Ele foi agraciado com o Prémio Ambiental Goldman.^[8]