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Anathema

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Crestfallen)
 Nota: Para outros significados de Anathema, veja Anathema (desambiguação).
Anathema

Concerto da banda em 2007
Informações gerais
Origem Liverpool, Inglaterra
País Reino Unido
Gênero(s) No início
Death/doom metal
Atualmente
Gothic metal
Metal progressivo
Rock progressivo
Rock alternativo
Período em atividade 19902020
Gravadora(s) Peaceville Records
Music For Nations
Integrantes Vincent Cavanagh
Daniel Cavanagh
John Douglas
Daniel Cardoso
Lee Douglas
Ex-integrantes Duncan Patterson
Darren White
Shaun Steels
Dave Pybus
Martin Powell
Michelle Richfield
Ruth
Jamie Cavanagh

Anathema foi uma banda inglesa formada em 1990 na cidade de Liverpool. Inicialmente do gênero doom metal e pioneira do gothic metal, a banda mostrou influências de rock progressivo a partir de seu quarto álbum - Alternative 4, de 1998.[1]

Formação e mudança de nome

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Inicialmente, o grupo se chamava Pagan Angel, e era composto por: Darren White (vocal), John Douglas (bateria) e os três irmãos Cavanagh, Vincent Cavanagh (guitarra), Daniel Cavanagh (guitarra) e James Cavanagh (baixo).[2] Com essa formação a banda lançou o seu primeiro trabalho em novembro de 1990, uma demo chamada An Illiad Of Woes.

Após este trabalho a banda resolveu trocar de nome, passando a se chamar Anathema. Dessa forma, ocorreu o lançamento do primeiro single da banda; "They Die", através de uma pequena gravadora suíça, a Witchhunt Records. Jamie Cavanagh deixou a banda dando lugar para Duncan Patterson, que viria a tornar-se um dos principais compositores da banda.[3]

Primeiros álbuns e fase metal

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A gravadora Peaceville Records se interessou pela banda, e com eles foi lançado The Crestfallen EP, em novembro de 1992. Seguiu-se ao lançamento do primeiro álbum, Serenades, enraizado no doom/death metal. Realizaram os primeiros shows fora da Inglaterra nesse período, indo para a Bélgica e Holanda, junto das bandas At the Gates e Cradle of Filth.[4]

Após atrasos, em 1995 surge o segundo EP, Pentecost III. A formação foi mantida até 1995, quando, pouco antes da gravação do álbum The Silent Enigma, o vocalista Darren White deixou a banda; com Vincent Cavanagh assumindo a posição. A mudança não foi apenas na formação da banda, mas também no estilo musical.

No início, o Anathema tornou-se famoso por tocar doom metal, estilo proeminente no final dos anos 80 início dos anos 90. Após The Silent Enigma, a banda começou a explorar uma sonoridade cada vez menos pesada e mais melancólica. Durante a turnê deste disco foi gravado um show na Polônia, em março de 1996, que se transformou no primeiro vídeo da banda: Visions of a Dying Embrace. Houve outras mudanças na formação, mas nenhuma tão significativa, do ponto de vista sonoro, quanto a saída de Darren White. Anathema seguiu explorando uma sonoridade menos metal e mais progressivo, visto em seu álbum de transição; Eternity, de 1996.

Novo rumo em Alternative 4

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Em 1997, o baterista John deixou a banda e foi substituído por Shaun Steels. Com ele a banda gravou o álbum Alternative 4 (1998) pela nova gravadora, a Music For Nations. Patterson e Steels deixaram a banda no mesmo ano, sendo substituídos por Dave Pybus, e tendo o retorno John Douglas; enquanto Martin Powell (teclado e violino do My Dying Bride) também se juntou à banda. Powell logo saiu, e Daniel Cavanagh também assumiu os teclados. Com esta formação foi lançado o quinto álbum de estúdio; Judgement, em 1999. Este álbum marca a primeira participação de Lee Douglas, irmã de John, como vocalista ocasional. Lee Smith (Cradle of Filth) assumiu os teclados em 2000, ano em que o Anathema viajou para os Estados Unidos pela primeira vez, se apresentando no Milwaukee Metal Fest.[4]

A Fine Day to Exit e sucesso comercial

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Festimad 2007, Madrid, Espanha

A banda lançou seu sexto álbum A Fine Day to Exit em 2001, virando-se para um som mais alternativo e progressivo, abandonando o doom metal. A produção ficou a cargo de Nick Griffith, que trabalhou com o Pink Floyd, ratificando ainda mais a nova sonoridade. Após tantas mudanças na banda, este movimento musical foi um passo arriscado. No entanto, o álbum viria a ter uma comercialização aceitável, depois de atingir as posições 22 na Polônia e 34 na Finlândia.[5] Pouco depois deste lançamento, Pybus anunciou sua saída e foi substituído pelo baixista original, James Cavanagh, reunindo os três irmãos da banda pela primeira vez desde 1991.

A Natural Disaster foi lançado em 2003, sendo o último álbum pela gravadora Music For Nations, que fechou as portas em 2005. Em 2006 foi realizada uma turnê com o HIM. Não foram incluídos novos membros para os anos seguintes, no entanto, Daniel Cavanagh deixou a banda em 2002 para se juntar ao Anthimatter, mas retornou em 2003. Em 2004 foi lançado o DVD Were You There?, que consiste em show realizado no Studio Krzemionki, na Cracóvia (Polônia), e também possui uma apresentação em formato acústico, gravado em Liverpool. Outro vídeo foi lançado em 2006, referente ao show realizado no Metalmania Festival, com o título de A Moment in Time.

A banda passou por momentos conturbados após ficarem sem gravadora, e fizeram em 2006 um apelo aos fãs para ajudar na conclusão de um novo álbum, lançando no iTunes 3 músicas para venda digital: "One Day", "Everything" e "Angels Walk Among Us". O texto, publicado em seu site oficial, continha a seguinte mensagem:

Em 2008 a banda lançou Hindsight, álbum acústico com regravações para canções que abrangem diversas fases da banda.[7]

We're Here Because We're Here e nova formação

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Anathema em performance na Holanda em 2011

Em 31 de maio de 2010 foi lançado We're Here Because We're Here, mixado por Steven Wilson.[8] Neste álbum a vocalista Lee Douglas se efetiva na banda. Smith deixou o Anathema em 2011, e Vincent e Daniel assumem a função das teclas do nono álbum da banda, Weather Systems, lançado em 2012. No mesmo ano, Daniel Cardoso, produtor musical multi instrumentista, que acompanha a banda em apresentações ao vivo desde 2011, juntou-se como membro definitivo.

Weather Systems foi lançado em 16 de abril de 2012 na Europa, via Kscope, e em 24 de abril de 2012 nos EUA, pela The End Records. A banda descreve o álbum como "Musica não direcionada para festas. A música é escrita para mover profundamente o ouvinte". O álbum foi gravado em Liverpool, Wrexham (País de Gales) e Oslo (Noruega), e foi produzido pelos membros da banda Vincent e Daniel Cavanagh, bem como pelo produtor Christer-André Cederberg. Gravado e lançado entre a saída do tecladista Les Smith e a integração definitiva de Daniel Cardoso, é o primeiro álbum da banda a não dispor de um tecladista em tempo integral desde Judgement, de 1999.

A banda se apresentou em fevereiro de 2014 do Progression Nation at Sea, festival idealizado pelo baterista Mike Portnoy, a bordo do navio Norwegian Cruise Line Pearl, que partiu do porto de Miami. [9]

Distant Satellites

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O décimo álbum de estúdio da banda, Distant Satellites, foi lançado em 9 de Junho de 2014. Distant Satellites foi gravado no Cederberg Studios em Oslo, novamente com o produtor Cederberg. A capa foi criada pelo artista coreano Sang Jun Yoo.

A banda divulgou um comunicado do seu novo álbum antes do lançamento:

Distant Satellites recebeu críticas positivas dos críticos. O Metacritic, que atribui uma classificação de 0 a 100 com opiniões de críticos convencionais, deu ao álbum uma pontuação média de 80, com base em dez avaliações,[10] indicando a "aclamação universal". O álbum terminou o ano de 2014 com a 9ª posição na lista melhores álbuns da revista Metal Hammer.[11]

Durante a turnê de Distant Satellites, foi registrado em vídeo o show acústico realizado em 7 de março de 2015 na Catedral de Liverpool, lançado em outubro do mesmo ano em CD, DVD e Blu-Ray, com o título de A Sort of Homecoming.[12]

O último álbum é The Optimist, lançado em 9 de junho de 2017. Com The Optimist, a banda dá mais um firme passo em direção aos elementos eletrônicos já implementados em álbuns anteriores.[13]

Liha do tempo

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Prêmios e Indicações

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Ano Prêmio Categoria Trabalho Resultado Ref.
2012 Prog Magazine "Progressive Music Award" Live Event Venceu [14]
2014 Anthem Música "Anathema" Venceu [15]
2017 Album of the Year The Optimist Venceu [16]
Referências
  1. Whiplash.net (5 de fevereiro de 2015). «Anathema: "Não somos uma banda de metal por quase 20 anos"». Consultado em 8 de setembro de 2019 
  2. Whiplash.net. «Anathema biography». Consultado em 8 de setembro de 2019 
  3. ondarock.it. «Anathema: L'enigma silenzioso». Consultado em 8 de setembro de 2019 
  4. a b Whiplash.net (6 de abril de 2006). «Anathema». Consultado em 8 de setembro de 2019 
  5. https://www.revolvy.com. «A Fine Day to Exit». Consultado em 8 de setembro de 2019 
  6. Cifra Club (22 de março de 2006). «Anathema lança três músicas em abril e busca nova gravadora». Consultado em 8 de setembro de 2019 
  7. All Music. «Hindsight». Consultado em 8 de setembro de 2019 
  8. https://spreadingthesound.com (23 de junho de 2017). «Anathema, transformación y melancolía». Consultado em 8 de setembro de 2019 
  9. WikiMetal (25 de março de 2014). «Progressive Nation At Sea 2014: A Viagem Definitiva do Prog». Consultado em 8 de setembro de 2019 
  10. https://www.metacritic.com. «DISTANT SATELLITES». Consultado em 8 de setembro de 2019 
  11. https://www.metalrevolution.net (12 de janeiro de 2015). «Anathema: jornal The Guardian elogia álbum». Consultado em 8 de setembro de 2019 
  12. http://artrockermagazine.com (16 de março de 2015). «LIVE REVIEW: ANATHEMA (LIVERPOOL)». Consultado em 8 de setembro de 2019 
  13. https://www.arte-factos.net. «The Optimist». Consultado em 8 de setembro de 2019 
  14. Tim Masters (6 de setembro de 2012). «Genesis honoured at Progressive Music awards». BBC News. Consultado em 23 de janeiro de 2017 
  15. Tim Masters (12 de setembro de 2014). «Peter Gabriel honoured at Prog music awards». BBC News. Consultado em 19 de agosto de 2015 
  16. «Marillion, Anathema, Steve Hackett among Progressive Music Award winners». teamrock.com. 14 de setembro de 2017. Consultado em 25 de setembro de 2017 

Ligações externas

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