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Creedence Clearwater Revival

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Chronicle, Vol. 2)
Creedence Clearwater Revival

Creedence Clearwater Revival, 1968: Tom Fogerty, Doug Clifford, Stu Cook e John Fogerty.
Informações gerais
Origem El Cerrito, Califórnia
País Estados Unidos
Gênero(s)
Período em atividade 19671972 (5 anos)
Gravadora(s) Fantasy Records
Afiliação(ões) The Blue Velvets
The Golliwogs
Creedence Clearwater Revisited
Integrantes John Fogerty
Tom Fogerty (falecido)
Stu Cook
Doug Clifford
Página oficial Creedence-Online.net

Creedence Clearwater Revival foi uma banda de rock californiana formada por John Fogerty (guitarra e vocais principais), Tom Fogerty (guitarra), Stu Cook (baixo) e Doug Clifford (bateria), que, sob outras denominações, tocavam juntos desde 1959.

Os amigos de escola John Fogerty, Doug Clifford e Stu Cook trabalharam juntos em 1959 sob o nome de The Blue Velvets, com Tom Fogerty como vocalista. Eles lançaram três singles.

Max Weiss, um dos co-proprietários da Fantasy inicialmente denominou o grupo como The Visions, mas quando foram lançados os compactos, em novembro de 1964, Weiss renomeou-os então como The Golliwogs, em referência a uma boneca de nome similar. 

Adotaram o nome Creedence Clearwater Revival em 1967, com o qual lançaram as primeiras gravações em 1968. O nome surgiu pela junção do nome de um amigo de Tom Fogerty, "Credence Newball", com 'Clearwater' tirado de um comercial de TV da Olympia Beer e Revival, simbolizando a reunião entre os membros após o retorno de John Fogerty e Doug Clifford que então cumpriam convocação para o serviço militar. Ao nome de Credence, adicionaram um outro "e" para lembrar creed (crença, credo).[1] Eles quase se estabeleceram com o nome "Creedence Nuball" e "The Ruby" em um estágio. Em 1968 obtiveram o primeiro disco de ouro, com o álbum de estreia, Creedence Clearwater Revival.

Ao longo da carreira, entre singles e álbuns, conquistaram nove discos de ouro e sete discos de platina, rendendo mais de 26 milhões de discos vendidos apenas nos EUA. Separaram-se em julho de 1972. John Fogerty foi quem teve mais êxito em sua carreira solo. Seu irmão Tom faleceu em 6 de setembro de 1990. Em 1993 o Creedence Clearwater Revival foi introduzido ao Rock and Roll Hall of Fame[2].

Recentemente, Stu Cook e Doug Clifford formaram o Creedence Clearwater Revisited, e passaram a excursionar pelo mundo, tocando antigos sucessos da formação original.

Em setembro de 1959, John Fogerty (vocalista e guitarrista), Doug Clifford (bateria) e Stu Cook (baixo), ainda adolescentes, formam o The Blue Velvets. Dois meses mais tarde, Tom Fogerty (guitarrista), irmão mais velho de John, entra no grupo como cantor, mudando o nome da banda para Tommy Fogerty and The Blue Velvets. O nome do grupo muda para The Golliwogs em 1964, após assinarem contrato com a gravadora Fantasy Records, onde John trabalhava. Nos três anos seguintes alguns compactos foram lançados, fazendo grande sucesso local.[1]

Em 24 de dezembro de 1967, sob a influência de Saul Zaentz, novo dono da Fantasy Records, eles decidem então se tornarem profissionais. Começando pelo nome que faria história no mundo do rock: um amigo de Tom chamado Credence Nuball, um comercial da cerveja "Clearwater" e Revival, simbolizando a união do grupo, serviram de inspiração. A banda vem então com um novo estilo de música, definido por John Fogerty que, como cantor e compositor, passou a ser o centro da banda.[1]

Em julho de 1968 é lançado o primeiro disco, Creedence Clearwater Revival[3], e já dá ao grupo um disco de ouro. Também foram lançados os compactos "Suzie Q" (Partes 1 e 2) e "I Put a Spell on You/Walk on the Water".

O segundo álbum, Bayou Country[4], é lançado em janeiro de 1969 e ganha disco de platina. Lançados também o compacto "Proud Mary/Born on the Bayou", que além de ganhar disco de ouro lança o grupo para uma carreira mundial de sucesso. Em abril, são lançados os compactos "Bad Moon Rising/Lodi" e "Green River/Commotion" (do terceiro álbum), ambos recebem disco de ouro.

O terceiro disco, Green River[5], lançado em agosto de 1969, também recebe disco de platina. O compacto "Down on the Corner/Fortunate Son" é lançado, quarto disco de ouro.

Em novembro de 1969 é lançado o quarto disco, Willy and the Poor Boys[6], que também recebe disco de platina. A banda, logicamente, esteve presente no festival de Woodstock fazendo grande apresentação. O compacto "Travellin' Band/Who'll Stop the Rain" dá a banda o quinto disco de ouro, lançado em 1970. A banda começa sua primeira turnê pela Europa, fazendo também um enorme sucesso neste continente. O compacto "Up Around the Bend/Run Through the Jungle" também é disco de ouro.

Em julho de 1970 é lançado o disco de maior sucesso da banda, Cosmo's Factory[7], que vende mais de três milhões de cópias, disco de platina portanto. O compacto "Lookin'Out My Back Door/Long as I Can See the Light" é lançado e também é disco de ouro.

Ainda em 1970 é lançado o sexto disco Pendulum[8], que também foi disco de platina, o quinto do grupo. O ambiente no grupo porém já não é dos melhores: dizem que Tom, Doug e Stu não concordam em serem apenas uma banda para John Fogerty. Em 1971 é lançado o oitavo compacto disco de ouro: "Have You Ever Seen the Rain/Hey Tonight".

Em fevereiro de 1971 Tom Fogerty abandona o grupo para seguir carreira solo. Os outros decidem continuar como um trio, começando uma grande turnê pelos EUA e, logo em seguida, uma pela Europa. É lançado o décimo primeiro compacto, "Sweet Hitch-Hicker / Door to Door", que ainda atinge o topo das paradas. Em 1972 perfeita turnê pela Austrália, Nova Zelândia e Japão. O compacto "Someday Never Comes / Tearin' Up the Country" é lançado, mas não faz o mesmo sucesso dos anteriores, sendo o único que não ganhou disco de ouro.

É lançado o último álbum, Mardi Gras[9], em abril de 1972, que também ganha disco de ouro. A obra mostra que o grupo está próximo da divisão, com Stu Cook e Doug Clifford compondo algumas das canções (até então John Fogerty era quem compunha a maioria das canções da banda). Em 16 de outubro a gravadora Fantasy Records anuncia oficialmente o fim de Creedence Clearwater Revival .

Todos os membros da banda participaram das gravações do álbum solo de Tom Fogerty lançado em 1974, Zephyr National.

A partir de 1995, reuniram-se eventualmente, para aparições em festivais. Stu Cook e Doug Clifford chegaram a montar uma banda chamada Creedence Clearwater Revisited que se apresentou tocando canções de seu grupo antigo. Com relação à formação original, faltam o vocalista e guitarrista John Fogerty e o guitarrista Tom Fogerty, seu irmão, que morreu em 1990.[10]

No ano 2000, fizeram uma turnê pelo Brasil com a formação Revisited, que realizou shows no Rio de Janeiro, em São Paulo, Curitiba e Belo Horizonte.[11]

Em 2006, passaram por Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Bauru, São Paulo, Jaguariúna e Tubarão.

Em 2010, apresentaram-se em Curitiba, Porto Alegre e São Paulo. [12]

Em 2011, houve outra turnê pelo Brasil, que lotou a casa e reuniu muitos motociclistas no Centro de Convenções Ulysses Guimarães em Brasília.

Ainda em 2011, no mês de maio, houve a primeira turnê de John Fogerty pelo Brasil, com shows no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Belo Horizonte.

Dados da RIAA (Associação da Indústria de Gravação da América) referem-se apenas a vendas nos EUA.[13]

Álbuns de estúdio

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  • Creedence Gold (coletânea, 1972) (2X Platina nos EUA)
  • More Creedence Gold (coletânea, 1973) (Ouro nos EUA)
  • Chronicle, Vol. 1 (coletânea, 1976) (8X Platina nos EUA)
  • Chronicle, Vol. 2 (coletânea, 1986)
  • Rollin' On the River (coletânea, 1988) (Ouro nos EUA)

Álbuns ao vivo

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  • Susie Q (Partes I e II) (1968) (Ouro nos EUA)
  • "I Put a Spell on You/Walk on the Water" (Junho de 1968)
  • "Proud Mary/Born on the Bayou" (Janeiro de 1969) (1X Platina nos EUA)
  • "Bad Moon Rising/Lodi" (Abril de 1969) (1X Platina nos EUA)
  • "Green River/Commotion" (Julho de 1969) (Ouro nos EUA)
  • "Down on the Corner/Fortunate Son" (Outubro de 1969) (1X Platina nos EUA)
  • "Traveling Band/Who'll Stop the Rain" (Janeiro de 1970) (1X Platina nos EUA)
  • "Up Around the Bend/Run Through the Jungle" (Abril de 1970) (Ouro nos EUA)
  • "Lookin' Out My Back Door/Long as I Can See the Light" (Julho de 1970) (1X Platina nos EUA)
  • "Sweet Hitch-hiker/Door to Door" (Julho de 1971) (Ouro nos EUA)
  • "Someday Never Comes/Tearin' Up the Country" (Março de 1971)
Referências
  1. a b c «História da banda em Creedence-online.net» (em inglês). Creedence-online.net. Consultado em 21 Julho 2011 
  2. «Creedence Clearwater Revival: inducted in 1993». Rock and Roll Hall of Fame. Consultado em 21 Julho 2011 
  3. «Creedence Clearwater Revival - Creedence Clearwater Revival» (em inglês). Allmusic.com. Consultado em 21 Julho 2011 
  4. «Creedence Clearwater Revival - Bayou Country» (em inglês). Allmusic.com. Consultado em 21 Julho 2011 
  5. «Creedence Clearwater Revival - Green River» (em inglês). Allmusic.com. Consultado em 21 Julho 2011 
  6. «Creedence Clearwater Revival - Willy and the Poor Boys» (em inglês). Allmusic.com. Consultado em 21 Julho 2011 
  7. «Creedence Clearwater Revival - Cosmo's Factory» (em inglês). Allmusic.com. Consultado em 21 Julho 2011 
  8. «Creedence Clearwater Revival - Pendulum» (em inglês). Allmusic.com. Consultado em 21 Julho 2011 
  9. «Creedence Clearwater Revival - Mardi Gras» (em inglês). Allmusic.com. Consultado em 21 Julho 2011 
  10. http://zh.clicrbs.com.br/rs/entretenimento/noticia/2015/05/creedence-clearwater-revisited-volta-a-porto-alegre-em-novembro-4754927.html
  11. http://www.territoriodamusica.com/shows/?c=65
  12. http://whiplash.net/bandas/creedenceclearwaterrevival.html#noticias_01
  13. «RIAA - Vendagem nos EUA». Busque "Creedence Clearwater Revival" em Search. Consultado em 21 Julho 2011 
  • Hank Bordowitz - Bad Moon Rising: The Unauthorized History of Creedence Clearwater Revival, Chicago Review Press, 1998