Carlos Maximiliano
Carlos Maximiliano | |
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Ministro do Supremo Tribunal Federal do Brasil | |
Período | 4 de maio de 1936 a 13 de junho de 1941 |
Nomeado por | Getúlio Vargas |
Antecessor(a) | Artur Ribeiro |
Sucessor(a) | Valdemar Falcão |
Procurador-geral da República | |
Período | 2 de agosto de 1934 a 21 de abril de 1936 |
Nomeado por | Getúlio Vargas |
Antecessor(a) | Antônio Bento de Faria |
Sucessor(a) | Gabriel de Resende Passos |
Ministro da Justiça e Negócios Interiores do Brasil | |
Período | 15 de novembro de 1914 a 15 de novembro de 1918 |
Presidente | Venceslau Brás |
Antecessor(a) | Uladislau Herculano de Freitas |
Sucessor(a) | Amaro Cavalcanti |
Deputado Federal pelo Rio Grande do Sul | |
Período | 1911-1914 e 1919-1923 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 24 de abril de 1873 São Jerônimo, Rio Grande do Sul |
Morte | 2 de janeiro de 1960 (86 anos) Rio de Janeiro, Distrito Federal |
Alma mater | Faculdade Livre de Direito de Belo Horizonte |
Carlos Maximiliano Pereira dos Santos (São Jerônimo, 24 de abril de 1873 — Rio de Janeiro, 2 de janeiro de 1960) foi um político, jurista e magistrado brasileiro. Entre outros cargos, foi deputado federal, ministro da Justiça, procurador-geral da República e ministro do Supremo Tribunal Federal.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Filho de Acelino do Carmo Pereira dos Santos e Rita de Cássia Pereira dos Santos, Carlos Maximiliano cursou o ensino básico em Porto Alegre e formou-se em direito na Faculdade Livre de Direito de Belo Horizonte em 1898. Trabalhou em várias comarcas do Rio Grande do Sul. Foi eleito deputado federal nas legislaturas de 1911-1914 e 1919-1923 pelo Rio Grande do Sul.
Foi ministro da Justiça e Negócios Interiores no Governo Venceslau Brás, durante a Primeira Guerra Mundial. Organizou, entre vários serviços, o alistamento militar, o processo eleitoral, o ensino secundário e superior. Incentivou a criação do Código Civil Brasileiro.
Também ocupou interinamente o ministério da Agricultura, Indústria e Comércio, de 19 de janeiro a 5 de outubro de 1917.
Foi consultor-geral da República, de 17 de novembro de 1932 a 15 de novembro de 1933,[1][2] consultor jurídico do Ministério da Justiça e depois procurador-geral da República, em 1934, exercendo até 1936. Foi nomeado ministro do STF em 22 de abril de 1936.
Obras
[editar | editar código-fonte]- Comentários à Constituição Brasileira de 1891 (3v., 1918)
- Hermenêutica e Aplicação do Direito (1925)
- Direito das Sucessões (3v.,1937)
- Condomínio: terras, apartamentos e andares perante o Direito (1944).
- Direito intertemporal ou Teoria da retroatividade das leis (1.946)
Precedido por Uladislau Herculano de Freitas |
Ministro da Justiça e Negócios Interiores do Brasil 1914 — 1918 |
Sucedido por Amaro Cavalcanti |
Precedido por José Rufino Bezerra Cavalcanti |
Ministro da Agricultura, Indústria e Comércio do Brasil 1916 |
Sucedido por José Rufino Bezerra Cavalcanti |
- Nascidos em 1873
- Mortos em 1960
- Ministros do Governo Venceslau Brás
- Ministros da Agricultura do Brasil
- Ministros da Justiça do Brasil
- Deputados federais do Brasil pelo Rio Grande do Sul
- Ministros do Supremo Tribunal Federal
- Procuradores-Gerais da República do Brasil
- Juristas do Rio Grande do Sul
- Advogados do Rio Grande do Sul
- Naturais de São Jerônimo (Rio Grande do Sul)
- Deputados federais da Assembleia Nacional Constituinte de 1934
- Ministros do Governo Vargas (1930-1945)
- Consultores-gerais da República do Brasil