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Comércio de pele

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Mercado de peles no final do século XIX em Alberta, no Canadá.

O comércio de pele é uma indústria global dedicada à captura de animais para utilizar suas peles. Todos os anos, mais de 10 milhões de animais selvagens são capturados e vendidos para as indústrias de pele.

Hoje, a importância do comércio de peles diminuiu; é baseado em peles produzidas em fazendas de peles e armadilhas regulamentadas para portadores de peles, mas se tornou controverso. Organizações de direitos dos animais se opõem ao comércio de peles, citando que os animais são brutalmente mortos e às vezes esfolados vivos.[1] A pele foi substituída em algumas roupas por imitações sintéticas, por exemplo, como em babados em capuzes de parkas.

Durante toda a história brasileira até o século XX, mas em especial durante o período colonial, cervídeos como o Veado-campeiro e o Cervo-do-pantanal foram ostensivamente caçados por suas peles, levando à drástica redução populacional e territorial dessas espécies.[2][3] A popularidade dessa caça é atestada em topônimos como Chapada dos Veadeiros e em raças de cães de caça como o Veadeiro nacional, Veadeiro-pampeano e o extinto Veadeiro catarinense.

A pele obtida desses animais era mercadoria comum entre os tropeiros.

Referências
  1. «Feature: A Shocking Look Inside Chinese Fur Farms». PETA. Consultado em 28 de setembro de 2020 
  2. «Blastocerus dichotomus (Marsh Deer)». IUCN Red List of Threatened Species. Consultado em 30 de janeiro de 2021 
  3. «Ozotroceros bezoarticus». IUCN Red List of Threatened Species. Consultado em 30 de janeiro de 2023 

Ligações externas

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