Íbis-preto
Íbis-preto | |||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Estado de conservação | |||||||||||||||
Pouco preocupante | |||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||
| |||||||||||||||
Nome binomial | |||||||||||||||
Plegadis falcinellus Linnaeus, 1766 | |||||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||||
O íbis-preto (Plegadis falcinellus) é uma ave pelecaniforme[1] da família Threskiornithidae.
É a espécie de íbis mais comum nidificando na Europa, Ásia, África, Austrália, e no oceano Atlântico nas Caraíbas e zonas costeiras da América.
Pensa-se que esta espécie tenha vindo do velho mundo e se tenha espalhado pelos restantes territórios. É uma espécie migradora: as aves da Europa migram para África no inverno e as aves das zonas costeiras da América migram para a Carolina do Norte.
Fazem o ninho nas árvores formando colónias, frequentemente junto com outras aves da família das Ardeidae.
Alimentam-se nas zonas pantanosas e ribeirinhas e caçam peixes, rãs e outros animais aquáticos e ocasionalmente insectos.
Esta ave mede 55–65 cm de altura e têm uma envergadura de asas de 88–105 cm. Caracteriza-se pelas patas longas e pelo seu bico longo e curvo. Os adultos têm corpos castanho-avermelhados e asas verde-preto iridiscente, sempre muito escuro, dando a ideia de uma ave negra. Os juvenis apresentam coloração geral acastanhada escura.
Até à década de 1990 esta espécie era muito rara em Portugal, contudo nos anos mais recentes houve um aumento substancial da população que nidifica no sul de Espanha (especialmente em Doñana), o que levou a que a íbis-preta se tenha tornado uma espécie mais frequente em Portugal. Em 2005 houve mesmo dois casos de nidificação.
Galeria de fotos
[editar | editar código-fonte]-
Plegadis falcinellus - MHNT
- ↑ a b «Storks, ibis & herons». IOC World Bird List v 6.4 (em inglês). Consultado em 23 de dezembro de 2016
- BirdLife International (2016). Plegadis falcinellus (em inglês). IUCN 2006. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2006. Página visitada em 2016-10-01.