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PT2169522E - Método e dispositivo para a introdução de textos - Google Patents

Método e dispositivo para a introdução de textos Download PDF

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Publication number
PT2169522E
PT2169522E PT08165323T PT08165323T PT2169522E PT 2169522 E PT2169522 E PT 2169522E PT 08165323 T PT08165323 T PT 08165323T PT 08165323 T PT08165323 T PT 08165323T PT 2169522 E PT2169522 E PT 2169522E
Authority
PT
Portugal
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introduction
letter
character
characters
Prior art date
Application number
PT08165323T
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English (en)
Inventor
Laszlo Karafiat
Original Assignee
Gen Algorithms Ltd
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
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Publication date
Application filed by Gen Algorithms Ltd filed Critical Gen Algorithms Ltd
Publication of PT2169522E publication Critical patent/PT2169522E/pt

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Description

DESCRIÇÃO
MÉTODO E DISPOSITIVO PARA A INTRODUÇÃO DE TEXTOS A invenção refere-se a um método e a um dispositivo, nomeadamente, um aparelho terminal móvel, para a introdução de textos através de um meio de introdução em que os caracteres destinados à introdução de textos são representados numa máscara de introdução.
Os métodos e dispositivos deste tipo são conhecidos da evolução técnica mais recente. Assim são conhecidos, por exemplo, métodos de introdução de letras sem teclado, através de uma caneta de introdução num visor equipado com um ecrã táctil. A introdução de um texto realiza-se por teclar (o chamado multistroke) num pequeno teclado aberto no monitor. Tais ecrãs tácteis nos quais a introdução de um texto se realiza através de um teclado aberto, encontram utilização em terminais de informação, por exemplo, em feiras ou em estações para informação de horários e itinerários. Na área móvel, estes ecrãs tácteis são usados, de preferência, em PDAs (Personal Digital Assistent), Tablet PCs ou consolas de jogo.
Além disso, é conhecida da evolução técnica mais recente a introdução de uma palavra num ecrã táctil através da ligação das letras que formam a palavra (o chamado unistroke), sendo que as letras são ligadas por um movimento continuo de um meio de introdução de uma letra à respectiva letra seguinte da palavra a introduzir.
Os métodos de introdução de textos num ecrã táctil por unistroke, conhecido da evolução técnica mais recente, têm em comum que a velocidade de introdução depende do comprimento do caminho entre as diversas letras de uma palavra. Este facto já foi reconhecido em 1954 por Fitts que dai deduziu a velocidade de introdução de uma palavra constituída de várias letras. Fitts postulava, entre outros, que o tempo necessário para a ligação ou o teclar sucessivo de duas letras num ecrã táctil com a ajuda de um meio de introdução depende da distância entre as duas letras e do tamanho da superfície de introdução da segunda letra a ligar. Esta relação é geralmente conhecida como Lei de Fitts segundo a qual se aplica tm=a+b-log2(d/w+l) onde tm significa o tempo necessário para o movimento do meio de introdução da letra de origem à letra de destino; a e b parâmetros a determinar experimentalmente da capacidade humana individual; d a distância da letra de origem ao centro da superfície de entrada da letra de destino; e w a largura da superfície de introdução da letra de destino. A Lei de Fitts diz que a velocidade de introdução para a introdução de textos tem um limite superior, sendo que a introdução se realiza por ligação ou teclar sucessivo das letras que formam os textos. Apenas a capacidade humana (os parâmetros a e b) tem influência sobre a velocidade de introdução dos textos.
Diversos métodos conhecidos a partir da evolução técnica mais recente tentam ultrapassar este limite superior da velocidade de introdução predefinido pela Lei de Fitts.
Assim, da EP 1 555 601 A2 é conhecido um método de introdução de textos numa máscara de introdução em que as letras que formam a palavra são interligadas sucessivamente. Deste modo, de acordo com a Lei de Fitts, este método de introdução de textos tem um limite superior no que se refere à velocidade de introdução, uma vez que todas as letras que formam a palavra têm de ser interligadas. Foi este limite superior no referente à velocidade de introdução que se tentou ultrapassar, na medida em que se colocou à disposição a chamada função de look-up. Aí é colocada à disposição do utilizador do sistema, após a introdução de uma determinada quantidade de letras, uma quantidade de palavras que podem ser escolhidas para completar a introdução (o chamado auto-complemento). No entanto, com este método não é possível ultrapassar o limite superior de acordo com a Lei de Fitts. Por um lado, não se pode assegurar que a função de look-up fornece as sugestões correctas e, por outro, pelo menos as letras introduzidas estão sujeitas à condição segundo a Lei de Fitts, isto é, pelo menos as letras a introduzir têm de ser interligadas de modo que aqui a velocidade tem um limite superior.
Além disso, da US 2004/01 é conhecido um método para a introdução de uma sequência de caracteres em que a sequência de caracteres se faz através da ligação das letras que formam a sequência de caracteres. A introdução da sequência de caracteres cuja introdução pode ser detectada com a ajuda de um método de detecção (p.ex., pattern-matching) , baseia-se na introdução de uma sequência de caracteres que também pode ser realizada sem máscara de caracteres o que tem por consequência que um ideógrafo (um ideógrafo é um gráfico que descreve uma palavra completa) pode corresponder a diversas palavras, de modo que no final da introdução do ideógrafo é disponibilizada ao utilizador uma lista de palavras de onde o utilizador pode escolher a palavra que realmente pretende introduzir. Uma vez que o ideógrafo corresponde a uma interligação das letras que formam a palavra e uma vez que em caso de ambiguidade de um ideógrafo se torna necessária ainda uma outra introdução pelo utilizador, o limite superior segundo a Lei de Fitts é neste método em média ainda pior do que uma introdução de sequências de caracteres em que são interligados sucessivamente apenas todos os caracteres de uma palavra.
Tenta-se melhorar a velocidade de introdução na medida em que um ideógrafo atribuído a uma palavra na depende do tamanho do ideógrafo. No entanto, desta forma altera-se apenas a distância entre as letras da palavra descrita pelo ideógrafo. Assim pode ser melhorada a velocidade de introdução mas o limite superior da velocidade de introdução continua a ser predefinida pela Lei de Fitts, uma vez que também ideógrafos pequenos correspondem à interligação das letras de uma palavra.
Além do mais, o método tem a desvantagem de todos os ideógrafos terem ser aprendidos, se a introdução se realizar sem máscara de introdução. Uma outra desvantagem é constituída pelo facto de os ideógrafos introduzidos terem de ser analisados e processados com a ajuda de algoritmos de forte componente aritmética (p.ex., pattern-recognition, pattern-scaling para a normalização da introdução, pattern-matching, algoritmos de look-up para o acesso a dicionários internos) e um hardware muito eficiente para determinar a respectiva palavra correspondente, sendo que mesmo assim, não se pode assegurar que a palavra determinada seja a palavra desejada pelo utilizador do sistema. Por isso, o sistema também disponibiliza meios para que, em caso de ambiguidades ou imprecisões na introdução, se possa escolher a palavra correspondente por entre uma determinada quantidade de palavras possíveis. A necessidade de um computador potente é uma desvantagem, nomeadamente, quando a introdução do texto se deve realizar num terminal móvel.
Da US 2004/01 40 956 Al é conhecido um método de introdução de textos em que também é preciso tocar em todas as letras numa máscara, de modo que também aqui o limite superior no referente à velocidade de introdução corresponde ao limite superior segundo a Lei de Fitts. Para compensar imprecisões na introdução, também este método propõe que em caso de ambiguidades se disponibilize a respectiva selecção de palavras, a partir da qual possa ser escolhida então a palavra correspondente, de modo que esta introdução adicional faz com que também neste método o limite superior da velocidade de introdução é, em média, pior que o limite superior segundo a Lei de Fitts.
Este método baseia-se num algoritmo de matching que compara o ideógrafo introduzido com palavras guardadas numa base de dados ou com os ideógrafos atribuídos a estas palavras. Este método requer um hardware potente para o pattern- matching e uma memória enorme para a memorização das palavras e os ideógrafos atribuídos às palavras.
Da US 2004/0104896 Al é igualmente conhecido um método de introdução de texto em que os caracteres que formam uma palavra são seleccionados por interligação numa máscara de introdução, de modo que também aqui a velocidade de introdução máxima está limitada pela Lei de Fitts.
Os métodos conhecidos a partir da evolução técnica mais recente baseiam-se no chamado método de unistrokes (interligação de todas as letras de uma palavra através do movimento continuo do meio de introdução). Para além disso, todos os métodos conhecidos a partir da evolução técnica mais recente tentam acelerar a introdução com a ajuda de um método de look-up, por exemplo, um look-up no dicionário, o que, no entanto, não faz com que a velocidade de introdução segundo a Lei de Fitts possa ser melhorada. Em alguns casos até se verifica o oposto, uma vez que a selecção das palavras propostas significa uma introdução adicional de onde resulta que a velocidade de introdução máxima média é, em média, até pior que a velocidade de introdução máxima segundo a Lei de Fitts.
Da WO 2004/063833 A2 é conhecido um método de introdução de texto em que entre oito caracteres é seleccionado um carácter, através da movimentação de um meio de introdução na direcção do carácter que se pretende seleccionar. Para determinar o carácter a seleccionar, é avaliada a direcção do movimento. Uma vez que no painel de introdução são indicados apenas oito caracteres ou letras, são necessárias introduções adicionais para a indicação de outras ou das próximas oito letras, o que, por um lado, reduz consideravelmente a velocidade de introdução e, por outro, impede de forma significativa a introdução continua de uma palavra.
Por isso, o objectivo da presente invenção é a disponibilização de um método e de um dispositivo que permitam uma introdução intuitiva e ainda mais rápida de palavras inteiras.
Para atingir este objectivo, é disponibilizado um método para a detecção da selecção de um carácter de uma sequência de caracteres a introduzir, a partir de um determinado número de caracteres num painel de introdução, sendo que a selecção de pelo menos um carácter da sequência de caracteres é determinada através da avaliação de um vector direccional de um gesto que é introduzido no painel de introdução e sendo que o vector direccional é avaliado no referente a um ponto de referência no painel de introdução, na medida em que é atribuído ao vector direccional um vector posicionai com o ponto de referência como origem ou como ponto final. A vantagem reside no facto de a avaliação de um gesto ou do vector direccional evitar a interligação de letras, dando origem a um encurtamento do caminho de introdução no painel de introdução. A selecção de pelo menos um carácter da sequência de caracteres por entre o conjunto de caracteres pode ser determinada pela avaliação de uma alteração direccional de um gesto que é introduzido na área do painel de introdução atribuída ao carácter.
Revelou-se vantajoso o conjunto de caracteres abranger pelo menos dois subconjuntos disjuntivos sendo avaliada a alteração direccional para os caracteres do primeiro subconjunto e sendo avaliado o vector direccional para a selecção de um carácter do segundo subconjunto. 0 ponto de referência pode ser usado como ajuda de selecção para a selecção do carácter seguinte que se encontra na direcção do vector posicionai.
Numa determinada forma de execução o conjunto de caracteres pode abranger letras do alfabeto de um idioma previamente definido em que o segundo subconjunto pode abranger as terminações das palavras no idioma previamente definido. Assim podem ser seleccionadas terminações inteiras pela avaliação do vector direccional de um gesto.
As terminações podem abranger as oito letras finais mais frequentes das palavras e/ou os oito sufixos mais frequentes das palavras.
Ao vector direccional pode ser atribuído um vector posicionai por entre uma quantidade de dezasseis vectores posicionais, sendo que a direcção do vector posicionai corresponde à direcção do vector direccional e sendo que à origem ou ao ponto final dos dezasseis vectores posicionais é atribuída uma letra do segundo subconjunto.
Nos vectores posicionais com a mesma direcção, a atribuição de um vector direccional a um vector posicionai pode ser feita tendo em consideração se o gesto introduzido corresponde à selecção da última letra da palavra, na medida em que se detecta o levantamento do meio de introdução do painel de introdução.
De preferência, pode ser mostrado no painel de introdução uma máscara de introdução com os caracteres do conjunto de caracteres.
Os gestos introduzidos podem formar um ideógrafo que descreve a palavra, sendo que o ideógrafo é avaliado pela avaliação dos gestos que formam o ideógrafo. A introdução de um ponto na área do painel de introdução atribuída a um determinado carácter e/ou a introdução de um traço vertical na área do painel de introdução atribuída a um determinado carácter pode ser avaliada como gesto, sendo que em função do carácter é atribuída ao gesto uma sequência de caracteres predefinida. Desta forma podem ser introduzidas ou seleccionadas, de forma vantajosa, sequências de caracteres inteiras com um único gesto.
Para atingir o objectivo, é disponibilizado, para além disso, um terminal móvel com um painel de introdução táctil, para a selecção de caracteres de uma sequência de caracteres que se pretende introduzir, sendo que no painel de introdução táctil pode ser representada uma máscara de introdução com um determinado número de caracteres de um determinado conjunto de caracteres, sendo que o dispositivo de introdução apresenta uma unidade de avaliação concebida para determinar a selecção de pelo menos um carácter da sequência de caracteres, pela avaliação de um vector direccional de um gesto que é introduzido no painel de introdução com a ajuda de um meio de introdução e sendo que a unidade de avaliação é concebida de forma a avaliar o vector direccional no referente a um ponto de referência, na medida que ao vector direccional é atribuído um vector posicionai com o ponto de referência como origem ou ponto final. É vantajoso o painel de introdução táctil abranger áreas atribuídas aos caracteres, sendo que a unidade de avaliação é concebida de modo a determinar a selecção de pelo menos um carácter da sequência de caracteres, através da avaliação de uma mudança de direcção de um gesto que é introduzido numa área atribuída ao carácter, com a ajuda do meio de introdução.
Particularmente vantajoso é o conjunto de caracteres abranger pelo menos dois subconjuntos disjuntivos, sendo que a unidade de avaliação é concebida de modo a avaliar a mudança de direcção de um gesto para os caracteres do primeiro subconjunto e a avaliar o vector direccional para a selecção de um carácter do segundo subconjunto.
Na máscara de introdução pode estar representado um ponto de referência sendo que o vector direccional é avaliável no referente ao ponto de referência, na medida em que ao vector direccional pode ser atribuído um vector posicionai de uma quantidade de dezasseis vectores posicionais, com o ponto de referência como origem ou ponto final, sendo que a direcção do vector posicionai corresponde à direcção do vector direccional e sendo que à origem ou ao ponto final dos dezasseis vectores posicionais pode ser atribuída uma letra do segundo subconjunto.
Numa forma de execução vantajosa do dispositivo de introdução, a unidade de avaliação é concebida de forma a poder atribuir o vector direccional àquele vector posicionai, caso haja vectores posicionais com a mesma direcção, dependendo se o gesto introduzido corresponde à selecção da última letra da palavra, na medida em que a unidade de avaliação pode detectar o levantamento do meio de introdução do painel de introdução. A invenção é descrita mais pormenorizadamente com a ajuda do desenho e de formas de execução preferenciais. No desenho mostram:
Fig. la uma forma de execução de uma máscara de introdução para a utilização através do método segundo a invenção;
Fig. lb uma máscara de introdução segundo a invenção com uma disposição alternativa dos caracteres;
Fig. 2a um recorte de uma máscara de introdução com as letras finais mais frequentes das palavras de uma determinada língua, numa disposição segundo a invenção, para evitar a introdução de letras finais;
Fig. 2b-2d exemplos para a introdução de uma palavra evitando a introdução da letra final;
Fig. 3a, 3b o recorte de uma máscara de introdução com uma disposição das vogais segundo a invenção, a fim de evitar a introdução das vogais durante a introdução de uma palavra;
Fig. 3c, 3d exemplos para a introdução de uma palavra evitando a introdução das vogais palavra; contidos naquela Fig. 4 exemplos para a introdução contém um consoante duplo; de uma palavra que Fig. 5 exemplos para a introdução contém letras maiúsculas; de uma palavra que Fig. 6, 7 exemplos para a introdução contém caracteres especiais; de uma palavra que Fig. 8 um exemplo para a introdução ajuda de gestos especiais; e de frases com a Fig. 9 um terminal móvel equipado método em conformidade com a para a utilização invenção. do A invenção disponibiliza um método e um dispositivo para a introdução de textos com a ajuda de um meio de introdução, sendo que as letras necessárias para a introdução do texto são representadas numa máscara de introdução.
Em primeiro lugar, são definidos alguns termos que são usados na seguinte descrição das figuras ou das formas de execução.
Ideógrafo ou ideograma - um ideógrafo ou ideograma é um gráfico que representa uma palavra completa.
Gesto - com gesto se designam as partes caracteristicas de um ideógrafo. Um ideógrafo é formado por pelo menos um gesto.
Meio de introdução - um meio de introdução serve para a introdução do ideógrafo ou dos gestos numa máscara de introdução, por exemplo, num touchpad. 0 meio de introdução pode ser, por exemplo, uma caneta de introdução ou um dedo. A introdução de uma palavra realiza-se através da introdução de um ideógrafo que representa a palavra na máscara de introdução com a ajuda de um meio de introdução. 0 ideógrafo é criado na máscara de introdução pelo movimento continuo de um meio de introdução. Uma parte do ideógrafo ou uma parte da palavra a introduzir é criada ou introduzida pela interligação das letras que formam a palavra. Uma outra parte do ideógrafo é criada pela introdução de gestos, sendo que a introdução de gestos impede que durante a introdução do ideógrafo as letras tenham de ser acedidas pelo meio de introdução resultando dai uma velocidade de introdução mais elevada. A introdução de um gesto como parte integrante do ideógrafo substitui, assim, a ligação de uma letra à letra seguinte. A quantidade de gestos é muito reduzida (numa forma de execução como a que se descreve mais abaixo, são necessários apenas 16 gestos diferentes, ver Fig. 2a, Fig. 3a e Fig. 3b) mas que, não obstante, permitem atingir o dobro da velocidade de introdução em comparação com a Lei de Fitts. Os gestos são muito simples e, por isso, fáceis de aprender. A Fig. la mostra uma máscara de introdução T para a introdução de uma sequência de caracteres com uma disposição preferencial das letras do alfabeto inglês. Os exemplos ou factos mostrados a seguir baseiam-se sempre na lingua inglesa ou no vocabulário inglês. No entanto, o método segundo a invenção pode ser utilizado em qualquer lingua. A máscara de introdução T abrange nesta forma de execução todas as letras que podem ser usadas para formar uma palavra. Numa determinada forma de execução da invenção as letras representadas na máscara de introdução T são divididas em dois subconjuntos disjuntivos, sendo que o primeiro subconjunto Tl abrange letras seleccionadas pela interligação, isto é, pelo acesso directo através do meio de introdução, e o segundo subconjunto (T2, T3) abrange letras seleccionadas por um gesto, sem necessidade de aceder à letra a seleccionar directamente através do meio de introdução.
Numa outra forma de execução da invenção as letras representadas na máscara de introdução T são divididas em três subconjuntos disjuntivos ΤΙ, T2 e T3. 0 subconjunto T3 abrange as vogais A, I, 0 e U. 0 subconjunto T2 abrange as oito letras terminais mais frequentes na língua inglesa. 0 subconjunto TI abrange as restantes letras na máscara de introdução. As letras do subconjunto Tl são seleccionadas pelo acesso directo através do meio de introdução. As letras dos subconjuntos T2 e T3 são seleccionadas pela introdução de um gesto sem que a letra a seleccionar tem de ser acedida directamente através do meio de introdução. A disposição das letras dentro do subconjunto Tl na máscara de introdução T não é relevante para o método segundo a invenção. Aquando da formação de uma palavra através da interligação das letras que formam a palavra, as letras provenientes do subconjunto Tl na máscara de introdução têm de ser interligadas com a ajuda do meio de introdução, por exemplo, uma caneta de introdução.
Por sua vez, a disposição das letras dentro dos subconjuntos T2 e T3 na máscara de introdução é relevante para o método segundo a invenção.
Na máscara de introdução T mostrado na Fig. la é indicado um ponto de referência 10 em torno do qual se encontram dispostas as letras do subconjunto T2 e do subconjunto T3. O ponto de referência 10 forma o centro da máscara de introdução no referente aos subconjuntos T2 e T3. O ponto de referência 10 serve como ajuda de introdução para a selecção de uma letra dos subconjuntos T2 e T3, na medida em que o ponto de referência 10 representa a letra actualmente seleccionada do subconjunto Tl ou a letra seguinte a seleccionar do subconjunto Tl. Se o meio de introdução se encontrar na letra "W", o ponto de referência 10 representa a letra "W". Isto será explicado mais detalhadamente nos exemplos seguintes.
Assim, por exemplo, um movimento do meio de introdução do ponto de referência 10 "para cima" será interpretado como um movimento na direcção da letra "S". Uma vez que o ponto de referência 10 representa a letra actualmente seleccionada pelo meio de introdução do subconjunto Tl, um movimento do meio de introdução, por exemplo, da letra "W" para "cima" é interpretado como selecção da letra "S", sem que o meio de introdução tem de ser levado da letra "W" à letra "S". O resultado seria a sequência de caracteres "WS" ou "ws".
Um movimento do meio de introdução do ponto de referência 10 para a "esquerda inferior" tem por consequência que tal poderia ser interpretado como a selecção da letra "O" ou da letra "N" (uma vez que ambas as letras se encontram à esquerda por baixo do ponto de referência). Esta ambiguidade da selecção é evitada, no entanto, pelo facto de as letras do subconjunto T2 representarem letras terminais de uma palavra enquanto as letras do subconjunto T3 representam as vogais contidas na palavra.
Uma vez que a introdução de uma palavra é terminada pelo levantamento do meio de introdução da máscara de introdução T, o sistema que serve de base pode detectar claramente se no movimento do meio de introdução para a "esquerda inferior" se trata, por exemplo, de uma letra existente no meio da palavra ou de uma letra terminal. Um movimento para a "esquerda inferior"seguido pelo levantamento do meio de introdução da máscara de introdução T será interpretado, consequentemente, como introdução da letra "N" enquanto um movimento do meio de introdução para a "esquerda inferior" seguido pelo movimento do meio de introdução na direcção da letra seguinte da palavra é interpretado como selecção da vogal "O". Os respectivos exemplos são mostrados nas figuras seguintes.
Num painel de introdução táctil, para além da máscara de introdução T podem ser disponibilizados ainda outros caracteres para a introdução. Assim, a Fig. la mostra, para além da máscara de introdução, um bloco numérico bem como diversos caracteres especiais que estão disponíveis para a introdução de um texto. A Fig. lb mostra uma disposição alternativa dos subconjuntos T2 e T3 numa máscara de introdução bem como uma disposição alternativa das letras dentro dos subconjuntos T2 e T3.
Esta disposição faz com que um movimento do meio de introdução, por exemplo, da letra "W" para "cima" dê origem à sequência de caracteres "WD" ou "wd". Portanto, uma alteração das várias letras dentro dos respectivos subconjuntos faz com que um gesto seja atribuído à selecção de uma outra letra. A disposição em conformidade com a Fig. la é particularmente favorável para canhotos enquanto a disposição em conformidade com a Fig. lb é particularmente favorável para destros, uma vez que os subconjuntos T2 e T3 não são cobertos pela mão durante a introdução. Este facto é vantajoso, sobretudo, para a rápida aprendizagem do método de introdução, o que é perceptível na descrição das figuras seguintes, uma vez que a máscara de introdução serve, simultaneamente, também como modelo para os gestos. Por isso, já não é necessário aprender os gestos. A Fig. 2a mostra uma determinada disposição das letras pertencentes ao subconjunto T2. As letras do subconjunto T2 são as oito letras terminais mais frequentes na língua inglesa. Estas letras terminais estão dispostas de tal modo à volta do ponto de referência 10 que um movimento do meio de introdução da letra actualmente seleccionada numa determinada direcção pode ser considerado claramente um movimento na direcção de uma destas oito letras. Estes oito movimentos possíveis são representados na Fig. 2a como setas, sendo que o ponto de referência corresponde à letra actualmente seleccionada. Assim, por exemplo, o movimento de um meio de introdução do ponto de referência 10 para "cima" corresponde à selecção da letra "S", um movimento do meio de introdução para a "esquerda inferior" corresponde, por exemplo, à selecção da letra "N", desde que o movimento para a "esquerda inferior" não leve à selecção da letra sequinte mas termine com um levantamento do meio de introdução. A atribuição das várias letras a um movimento do meio de introdução numa determinada direcção aqui não é relevante; relevante é apenas que um movimento do meio de introdução numa determinada direcção possa ser atribuído com precisão a uma determinada letra. 0 ponto de referência 10 representa aqui a última letra seleccionada do subconjunto Tl (ou do subconjunto T3) . Assim, por exemplo, um movimento do meio de introdução da letra "W" para "cima" iria corresponder à selecção da letra "S" como letra seguinte da palavra a introduzir. Uma vez que na letra do subconjunto T2 se trata da letra terminal de uma palavra, um movimento do meio de introdução numa das oito direcções, partindo de uma determinada letra e seguido pelo levantamento do meio de introdução da máscara de introdução, pode ser interpretado, claramente, como selecção da respectiva letra terminal. O meio de introdução já não tem de ser levado da penúltima letra de uma palavra à última letra, uma vez que um movimento (breve) do meio de introdução, partindo da penúltima letra, é interpretado como movimento do ponto de referência 10 na direcção da última letra. Estes breves movimentos são designados, doravante, como gestos. O caminho de introdução para a introdução de uma palavra que termina com uma letra do subconjunto T2 pode ser encurtado pelo comprimento do caminho parcial da penúltima letra à última letra, o que aumenta a velocidade de introdução.
Como alternativa às letras finais podem ser usados também os oito sufixos mais frequentes o que é vantajoso para aquelas línguas em que as palavras terminam frequentemente com os mesmos sufixos. Um sufixo pode ser uma determinada combinação de várias letras.
Nas Figs. 2b e 2c são mostrados dois exemplos para a introdução de uma palavra que termina com uma letra do subconjunto T2. A Fig. 2b mostra o caminho de introdução 20 para a introdução da palavra "dogs". Para a explicação dos exemplos seguintes é irrelevante se a selecção de uma letra leva à selecção da letra na sua forma maiúscula ou minúscula. A introdução da palavra começa com o assentar do meio de introdução, o que pode ser uma caneta de introdução, na letra "D". A seguir, a caneta de introdução é movimentada na direcção da letra "O". Na letra "O" verifica-se uma mudança de direcção na direcção da letra "G". A mudança de direcção na letra "O" é interpretada como selecção da letra "O". Na letra "G" realiza-se novamente uma mudança de direcção que é interpretada como selecção da letra "G". As mudanças de direcção em cima de uma letra são designadas também de gestos. A seguir à selecção da letra "G" realiza-se um breve movimento (gesto) da caneta de introdução para "cima" seguido pelo levantamento da caneta de introdução do painel de introdução. Este breve movimento da caneta de introdução para cima é interpretado como selecção da letra final "S", uma vez que um movimento da caneta de introdução do ponto de referência na direcção "para cima" (representado aqui por uma seta tracejada) corresponde à selecção da letra "S". O ponto de referência 10 representa aqui a última letra seleccionada "G". Assim, um movimento da caneta de introdução da penúltima letra "G" à última letra "S" deixa de ser necessário. O último caminho parcial ficou assim drasticamente reduzido. A Fig. 2c mostra a introdução da palavra "pony". A caneta de introdução é assente na letra "P" e depois levada à letra "O". Na letra "O" realiza-se uma mudança de direcção que é interpretada como selecção da letra "O". A seguir, a caneta de introdução é levada à letra "N" na qual se realiza nova mudança de direcção para a selecção da letra "N". No fim realiza-se um breve movimento (gesto) da caneta de introdução da penúltima letra "N" em direcção à "direita inferior" e finalmente o levantamento da caneta de introdução. Este breve movimento da caneta de introdução em direcção à "direita inferior" corresponde à selecção da letra final “Y". Neste exemplo, o ponto de referência 10 representa a última letra seleccionada "N", de modo que um movimento do ponto de referência 10 em direcção à "direita inferior" corresponde à selecção da letra final "Y". A Fig. 2d mostra a introdução da palavra "bed". A introdução começa aqui com o assentar da caneta de introdução na letra "B". A caneta de introdução é depois puxada um pouco para a direita (primeiro gesto) e, a seguir, um pouco para baixo (segundo gesto) seguido pelo levantamento da caneta de introdução. O primeiro gesto corresponde à selecção da vogal "E" (a selecção das vogais é explicada mais pormenorizadamente nas Figs. 3a a 3d) . O segundo gesto para baixo, por sua vez, corresponde à selecção da letra final "D", uma vez que o ponto de referência representa a penúltima letra "E", de modo que um movimento do ponto de referência para baixo corresponde à selecção da letra "D".
No vocabulário inglês cerca de 78 % das palavras terminam com as oito letras finais aqui apresentadas, de modo que o encurtamento do caminho de introdução no referente a estas oito letras finais por si só já proporciona um melhoramento significativo da velocidade de introdução, uma vez que o caminho não tem de ser fechado até à última letra. O indicio da direcção em forma de um breve gesto na direcção da última letra é o suficiente, sendo que o indício da direcção é interpretado a partir do ponto de referência 10. Uma vez que as oito letras finais são mostradas na máscara de introdução juntamente com o ponto de referência, não é necessário aprender estes oito gestos diferentes.
As Figs. 3a e 3b mostram a disposição das vogais do subconjunto T3 bem como da vogal "E" em relação ao ponto de referência. Na avaliação do movimento da caneta de introdução é feita uma distinção entre o movimento da caneta de introdução do ponto de referência 10 a uma vogal (Fig. 3a) e o movimento da caneta de introdução da vogal ao ponto de referência (Fig. 3b).
No movimento da caneta de introdução do ponto de referência 10 às vogais (Fig. 3a), o ponto de referência representa a última letra seleccionada. Isto é, um movimento a partir da última letra, por exemplo, na direcção à "esquerda superior", é interpretado como a selecção da vogal "A".
Num movimento da caneta de introdução a partir de uma vogal não explicitamente seleccionada ao ponto de referência 10, o ponto de referência 10 é interpretado como a próxima letra seleccionada. Desta forma pode ser evitada a introdução explícita de vogais também nas palavras que começam com uma vogal.
Estas duas possibilidades de selecção das vogais são descritas mais pormenorizadamente nas Figs. 3c e 3d.
As Figs. 3c e 3d mostram dois exemplos que exemplificam como na introdução de palavras pode ser evitada a introdução explícita das vogais. A Fig. 3c mostra o caminho de introdução 20 para a introdução da palavra "open". Uma vez que esta palavra começa com a vogal "O", a caneta de introdução é assente, de acordo com a disposição da vogal "O" em relação ao ponto de referência 10, à esquerda, por baixo da letra "P", e daí é movimentada para a letra "P". Um movimento da caneta de introdução da "esquerda inferior" (gesto) a uma letra corresponde aqui a um movimento da caneta de introdução da vogal "O" ao ponto de referência 10. O ponto de referência 10 representa aqui a próxima letra a introduzir "P", de modo que neste exemplo é deduzida a sequência de letras "OP". A seguir, realiza-se uma mudança de direcção na letra "P" e a caneta de introdução é levada da letra "P" um pouco para a "direita" (gesto), o que de acordo com a disposição das vogais na Fig. 3a corresponde à selecção da letra "E". Uma nova mudança de direcção e um breve movimento da caneta de introdução para a "esquerda inferior" (gesto) e, finalmente, o levantamento da caneta do painel de introdução corresponde aqui à selecção da letra final "N", como já foi mostrado nas Figs. 2a a 2d. Com este processo é evitada, adicionalmente, a introdução de vogais durante a introdução de uma palavra. A Fig. 3d mostra um caminho de introdução para a introdução da palavra "closed". A caneta de introdução é assente na primeira letra "C" e depois movimentada para a letra "L". Na letra "L" realiza-se uma mudança de direcção a fim de ser seleccionada a letra "L". A seguir, a caneta de introdução é movimentada para a área "esquerda inferior" da letra "S" onde se realiza a mudança de direcção seguinte. A seguir, a caneta de introdução é movimentada da "esquerda inferior" para dentro da letra "S". Um movimento da caneta de introdução da esquerda inferior para dentro da letra "S" corresponde, segundo a Fig. 3b, à selecção da vogal "O"com a seguinte selecção da letra "S". A seguir, a caneta de introdução é movimentada a partir da letra "S" para a "direita" o que corresponde à selecção da vogal "E" de acordo com a Fig. 3a. Finalmente, a caneta de introdução é puxada um pouco para "baixo" e depois levantada do painel de introdução o que corresponde à selecção da letra final "D" .
De acordo com os processos mostrados nas Figs. 3a a 3d, a introdução explícita ou a interligação de vogais pode ser evitada com eficiência. Na língua inglesa, cerca de 40% das letras de um texto são vogais, de modo que a possibilidade de evitar a introdução de vogais significa uma enorme vantagem de velocidade na introdução de textos. A Fig. 4 mostra um caminho de introdução para a introdução de uma palavra com uma letra dupla dentro de uma palavra. É mostrada aqui a introdução da palavra inglesa "worry". A introdução das letras "W" e "O" bem como da letra final "Y" realizam-se como já descrito nas Figs. 2a a 3d. A introdução da consoante dupla "RR" realiza-se levando a caneta de introdução da letra "R" um pouco (gesto) para cima e depois novamente de volta à letra "R". Este gesto é interpretado como a duplicação da letra seleccionada.
Da disposição das vogais em torno do ponto de referência 10 (ver Fig. 3b) resulta que para a introdução de uma vogal antes da próxima letra a introduzir existem cinco gestos, os gestos "da esquerda inferior", "da direita superior", "da esquerda superior", "da direita inferior" e "da direita". Os três gestos disponíveis, ou seja, "de cima", "da esquerda" e "de baixo" permitem mais um outro encurtamento do caminho de introdução.
Um exemplo para a utilização destes três gestos é descrito mais pormenorizadamente nas Figs. 5 a 7. A Fig. 5 mostra um caminho de introdução para uma palavra em que tanto no inicio como também no interior da palavra há letras maiúsculas. Neste exemplo parte-se do principio que a introdução de uma palavra se realiza, normalmente, com letras minúsculas. 0 movimento da caneta de introdução a começar por baixo da letra para dentro da letra (gesto "de baixo", segundo a Fig. 3b) é interpretado como a selecção da respectiva letra na sua forma maiúscula. Assim começa a introdução da palavra "McGraw" um pouco abaixo da letra "M". O movimento da caneta de introdução de baixo para dentro da letra "M" dá origem à selecção da letra "M" na sua forma maiúscula. O mesmo se aplica à selecção da letra "G" como letra maiúscula. Aqui, a caneta de introdução é levada da letra "C" por baixo da letra "G" e dai para dentro da letra "G" (gesto) . A selecção das restantes letras, nomeadamente da vogal "A", realiza-se de acordo com a selecção descrita nas Figs. 2a a 3d. A Fig. 6 mostra o caminho de introdução para uma palavra como, por exemplo "we're", que a meio da palavra apresenta um apóstrofo. A introdução de um apóstrofo pode ser realizada levando a caneta de introdução a entrar na letra que deve ser precedida por um apóstrofo por cima (gesto "de cima" de acordo com a Fig. 3b). A Fig. 7 mostra o caminho de introdução para uma palavra como, por exemplo, "passer-by" que a meio da palavra apresenta um hífen. A entrada do hífen pode ser realizada chegando à letra que deve ser precedida pelo hífen, a partir da esquerda (gesto "da esquerda" de acordo com a Fig. 3b) . 0 acesso a uma letra a partir da esquerda é avaliado como gesto, ou seja, como gesto para a introdução de um hífen. Este substitui, simultaneamente, o carácter de espaço inserido automaticamente. Deste modo é possível aproveitar em pleno os gestos para as terminações das palavras (ver Fig. 2a) nas duas partes da palavra composta (passer e by).
Os gestos mostrados nas Figs. 4, 5, 6 e 7 para a introdução de letras duplas ou para a introdução de caracteres especiais podem ser substituídos também por outros gestos, apenas é preciso estar com atenção para que não haja colisões com os gestos mostrados nas Fig. 2a, 3a e 3b.
Na língua inglesa, o processo aqui mostrado permite reduzir o caminho de introdução até 50% (ao que acrescem 16% de economia de caminho para a introdução não necessária de espaços, uma vez que os espaços podem ser inseridos automaticamente pelo levantamento da caneta de introdução). Este encurtamento do caminho de introdução corresponde mais ou menos a uma duplicação da velocidade de introdução que seria atingida se todas as letras a introduzir de uma palavra fossem seleccionadas por interligação.
Além disso, para a introdução de textos não é preciso aprender gestos complexos, uma vez que todas as letras necessárias para a introdução de um texto se encontram representadas na máscara de introdução. Adicionalmente, a indicação de um ponto de referência 10 e a respectiva disposição das letras dos subconjuntos T2 e T3 em torno deste ponto de referência 10, apoiam o utilizador na selecção da letra seguinte (isto é, na introdução do respectivo gesto) ou da última letra de uma palavra. Assim, o utilizador tem de aprender apenas alguns poucos gestos como, por exemplo, os gestos para a criação de uma letra dupla ou o gesto para a inserção de uma aspa ou de um hífen.
Uma outra vantagem deste processo resulta do facto de aqui poderem ser realizados os métodos já conhecidos para a introdução de textos através da interligação das letras que formam uma palavra, uma vez que os movimentos da caneta de introdução, de acordo com os movimentos mostrados nas Figs. 2, 3a e 3b, só têm de ser interpretados pelo sistema quando um determinado movimento não leva a uma letra seguinte. Isto permite ao utilizador uma mudança suave de um método conhecido para o método segundo a invenção, o que aumenta claramente a aceitação do método segundo a invenção.
Adicionalmente aos gestos já descritos, ainda podem ser disponibilizados outros gestos que aumentam ainda mais a velocidade de introdução. Dois tipos destes gestos adicionais são descritos mais pormenorizadamente.
Um primeiro destes gestos adicionais é o simples toque numa letra seguido pelo levantamento da caneta de introdução do painel de introdução. Desta forma é possível introduzir as 26 palavras mais frequentemente usadas com um simples toque numa letra. Um levantamento imediato da caneta de introdução é interpretado, adicionalmente, como confirmação da introdução da palavra atribuída à letra, de modo que não há necessidade de uma confirmação à parte.
Uma selecção de possíveis atribuições (de palavras inglesas) às diversas letras é mostrada na seguinte tabela 1, na coluna A. A atribuição de palavras a determinadas letras pode ser definida individualmente pelo utilizador. Determinadas palavras não precisam de ser atribuídas a uma letra, uma vez que já são seleccionadas pela simples introdução de um dos gestos acima descritos. Assim, a palavra "on" pode ser seleccionada levando a caneta de introdução para dentro da letra "N" a partir da "esquerda inferior".
Tabela 1
Letra Coluna A Coluna B Letra Coluna A Coluna B A a about N and now B but because 0 other only C can could P people part D down different Q quite question E even each R are right F for f rom S she said G good going T the that H have him U you used I I into V very voice J just job W with which K know knew X next text L like last Y your years M more most Z was zone
Um outro destes gestos adicionais é a introdução de um traço vertical directamente sobre uma letra. Com este gesto podem ser seleccionadas ainda outras palavras das mais frequentemente usadas. Uma selecção de atribuições possíveis (de palavras inglesas) a determinadas letras através da introdução de um traço vertical como gesto é mostrada na Tabela 1, coluna B. Também aqui, a atribuição pode ser definida individualmente pelo utilizador.
Na Fig. 8 é mostrado um exemplo de um outro gesto que representa uma extensão do gesto "traço vertical" acima descrito e que permite seleccionar sequências de palavras inteiras através da introdução de um gesto curto e simples. Estes gestos são aqui designados de gestos macro.
Um gesto macro é começado pela introdução de um traço vertical directamente sobre uma letra. A seguir, a caneta de introdução é puxada para uma outra ou várias outras letras, sem que a caneta de introdução seja levantada do painel de introdução. Depois da introdução do traço vertical também pode ser introduzido um outro dos gestos acima descritos. Assim, a introdução de um gesto macro pode ser realizada pela simples interligação de letras e/ou pela combinação de outros gestos. A Fig. 8 mostra, a titulo de exemplo, a introdução da sequência de palavras inglesas "see you later" com a ajuda de um gesto macro, sendo que o gesto macro é terminado com um gesto para a selecção de uma letra final (ver Fig. 2a). Um traço vertical sobre a letra "S" é interpretado como o início de um gesto macro. Após a introdução do traço vertical a caneta de introdução é retirada da letra "S" para a direita inferior e, a seguir, levantada do painel de introdução. A saída para a direita inferior e o seguinte levantamento da caneta de introdução são interpretados como a selecção da última letra. 0 gesto "direita inferior" como última letra é interpretado como selecção da letra "Y" (ver Fig. 2a) . Neste exemplo resulta, portanto, a sequência de letras "SY" que é interpretada como gesto macro. A esta combinação de letras pode ser atribuída, por exemplo, a sequência de palavras "Sincerely yours" ou então "see you later".
Com a ajuda de gestos macro que podem ser definidos livremente pelo utilizador, podem ser definidas, por exemplo, frases de uso frequente, o que aumenta ainda mais a velocidade de introdução de textos. Juntamente com os gestos acima descritos resulta dai uma triplicação da velocidade de introdução em comparação com o método conhecido de multistroke.
Os gestos macro têm vantagens também em relação aos conhecidos métodos de look-up (por exemplo, dictionary-look-up). Um dictionary-look-up tradicional pode ser realizado apenas após a introdução de pelo menos três (na maioria das vezes também quatro) palavras, caso contrário são oferecidas demasiadas alternativas. Um gesto macro, por sua vez, é atribuído precisamente a uma palavra ou sequência de palavras.
Os gestos macro podem ser guardados no terminal, por exemplo, em forma de ficheiros XML. Desta forma, os gestos macro também são intercambiáveis com outros terminais. A Fig. 9 mostra um terminal móvel que permite a realização do método segundo a invenção. 0 terminal móvel 100 apresenta um ecrã táctil 101 onde é visível, na parte inferior, uma máscara de introdução como a que se vê na Fig. la. Numa área superior do ecrã 101 é mostrado um campo de resultados 300 onde são apresentadas as letras seleccionadas ou a palavra ou as palavras seleccionadas. Com a ajuda da caneta de introdução 500 e segundo o método da invenção, as letras de uma palavra a introduzir são interligadas, sendo que no respeitante à selecção das letras dos subconjuntos T2 e T3 é preciso fazer apenas um breve movimento (gesto) na direcção da próxima letra a seleccionar, sendo que a direcção deve ser escolhida de modo que este movimento único se realiza do ponto de referência 10 à letra a seleccionar ou, no caso da variante mostrada na Fig. 3b, da vogal a seleccionar à letra seguinte. O terminal móvel pode prever meios de introdução ou meios de selecção 400 adicionais. O terminal móvel pode ser, por exemplo, um telemóvel, um Tablet PC ou um PDA. A máscara de introdução mostrado nas Figs. 1 e 8 é adequada, sobretudo, para canhotos uma vez que as letras atribuídas aos subconjuntos T2 e T3 são apresentadas na área central direita da máscara de introdução. Naturalmente, as letras dos subconjuntos T2 e T3 podem ser representadas também na área esquerda da máscara de introdução, de modo que a introdução de uma palavra em conformidade com o método da invenção seja cómodo também para destros. Além disso, o terminal móvel pode disponibilizar uma possibilidade de comutação que permite mudar a máscara de introdução entre a operação para canhotos e a operação para destros.
Uma vantagem especial do método segundo a invenção reside no facto de os terminais móveis não necessitarem de uma unidade aritmética especial ou adicional para analisar os caminhos de entrada realizados através da caneta de introdução no painel de introdução e atribui-los a uma palavra. A selecção de uma letra com a caneta de introdução 500 pode ser reconhecida sem equívocos. A unidade aritmética tem de reconhecer apenas movimentos, isto é, gestos da caneta de introdução como os que se mostram nas Figs. 2a, 3a e 3b, o que devido ao número muito reduzido de possibilidades pode ser feito também com uma unidade aritmética tradicional existente num terminal móvel.
Em todos os exemplos o reconhecimento de gestos restringe-se ao reconhecimento de mudanças de direcção durante o movimento da caneta no painel de introdução. Em outras línguas podem ser necessários gestos como laços, ondas ou outros. O reconhecimento destes pode ser realizado com algoritmos conhecidos. Um gesto reconhecido desta forma, por exemplo, uma onda, pode ser parte integrante de um ideógrafo que descreve uma palavra, sendo que o ideógrafo também pode conter os gestos segundo a invenção que podem ser detectados através do método segundo a invenção, a fim de serem seleccionados os caracteres ou letras correspondentes.

Claims (15)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Método para a detecção da selecção de um carácter de uma sequência de caracteres a introduzir, a partir de um conjunto de caracteres (Tl, T2, T3) num painel de introdução, sendo que a selecção de pelo menos um carácter da sequência de caracteres é determinada através da avaliação de um vector direccional de um gesto (20) que é introduzido no painel de introdução, caracterizado por o vector direccional ser avaliado no referente a um ponto de referência (10) no painel de introdução, na medida em que é atribuído ao vector direccional um vector posicionai com o ponto de referência (10) como origem ou como ponto final.
  2. 2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a selecção de pelo um carácter da sequência de caracteres ser determinada através da avaliação de uma mudança de direcção de um gesto (20) que é introduzido numa área do painel de introdução atribuída ao carácter.
  3. 3. Método de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por o conjunto de caracteres abranger pelo menos dois subconjuntos disjuntivos (T2, T3) sendo avaliada a alteração direccional para os caracteres do primeiro subconjunto (T2) e sendo avaliado o vector direccional para a selecção de um carácter do segundo subconjunto (T3) .
  4. 4. Método de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por o conjunto de caracteres pode abranger letras do alfabeto de um idioma previamente definido em que o segundo subconjunto (T3) pode abranger as terminações das palavras no idioma previamente definido.
  5. 5. Método de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por as terminações abrangerem as oito letras mais frequentes das palavras e/ou abrangerem os oito sufixos mais frequentes das palavras.
  6. 6. Método de acordo com uma das reivindicações de 3 a 5, caracterizado por ao vector direccional ser atribuído um vector posicionai por entre uma quantidade de dezasseis vectores posicionais, sendo que a direcção do vector posicionai corresponde à direcção do vector direccional e sendo que à origem ou ao ponto final dos dezasseis vectores posicionais é atribuída uma letra do segundo subconjunto.
  7. 7. Método de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por nos vectores posicionais com a mesma direcção, a atribuição de um vector direccional a um vector posicionai pode ser feita tendo em consideração se o gesto introduzido corresponde à selecção da última letra da palavra, na medida em que se detecta o levantamento do meio de introdução do painel de introdução.
  8. 8. Método de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por ser mostrado no painel de introdução uma máscara de introdução com os caracteres do conjunto de caracteres.
  9. 9. Método de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por os gestos introduzidos formarem um ideógrafo que descreve a palavra, sendo que o ideógrafo é avaliado pela avaliação dos gestos que formam o ideógrafo.
  10. 10. Método de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a introdução de um ponto na área do painel de introdução atribuída a um determinado carácter e/ou a introdução de um traço vertical na área do painel de introdução atribuída a um determinado carácter ser avaliada como gesto, sendo que em função do carácter é atribuída ao gesto uma sequência de caracteres predefinida.
  11. 11. Dispositivo de introdução (100), nomeadamente, um terminal móvel com um painel de introdução táctil (101), para a selecção de caracteres de uma sequência de caracteres que se pretende introduzir, sendo que no painel de introdução táctil pode ser representada uma máscara de introdução (200) com um determinado número de caracteres de um determinado conjunto de caracteres, sendo que o dispositivo de introdução apresenta uma unidade de avaliação concebida para determinar a selecção de pelo menos um carácter da sequência de caracteres, pela avaliação de um vector direccional de um gesto (20) que é introduzido no painel de introdução (101) com a ajuda de um meio de introdução (500), caracterizado por a unidade de avaliação ser concebida de forma a avaliar o vector direccional no referente a um ponto de referência (10), na medida que ao vector direccional é atribuído um vector posicionai com o ponto de referência (10) como origem ou ponto final.
  12. 12. Dispositivo de introdução de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por painel de introdução táctil abranger áreas atribuídas aos caracteres, sendo que a unidade de avaliação é concebida de modo a determinar a selecção de pelo menos um carácter da sequência de caracteres, através da avaliação de uma mudança de direcção de um gesto que é introduzido numa área atribuída ao carácter, com a ajuda do meio de introdução.
  13. 13. Dispositivo de introdução de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por o conjunto de caracteres abranger pelo menos dois subconjuntos disjuntivos, sendo que a unidade de avaliação é concebida de modo a avaliar a mudança de direcção de um gesto para os caracteres do primeiro subconjunto e a avaliar o vector direccional para a selecção de um carácter do segundo subconjunto.
  14. 14. Dispositivo de introdução de acordo com uma das reivindicações de 11 a 13, caracterizado por na máscara de introdução ser representado o ponto de referência sendo que o vector direccional é avaliável no referente ao ponto de referência, na medida em que ao vector direccional pode ser atribuído um vector posicionai de uma quantidade de dezasseis vectores posicionais, com o ponto de referência como origem ou ponto final, sendo que a direcção do vector posicionai corresponde à direcção do vector direccional e sendo que à origem ou ao ponto final dos dezasseis vectores posicionais pode ser atribuída uma letra do segundo subconjunto.
  15. 15. Dispositivo de introdução de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por a unidade de avaliação ser concebida de forma a poder atribuir o vector direccional àquele vector posicionai, no caso de haver vectores posicionais com a mesma direcção, dependendo se o gesto introduzido corresponde à selecção da última letra da palavra, na medida em que a unidade de avaliação pode detectar o levantamento do meio de introdução do painel de introdução.
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