BRPI1002285A2 - conexão de alta pressão e disposição de conexão - Google Patents

Abstract

CONEXãO DE ALTA PRESSãO E DISPOSIçãO DE CONEXãO. A presente invenção refere-se a uma conexão de alta pressão é proporcionada para a conexão de um aparelho (3), operado por meio de um fluido pressurizado, a um reservatório de pressão (2) para o fluido, em que o reservatório de pressão tem pelo menos um furo de conexão (23), que se abre para uma superficie de apoio (24), a conexão de alta pressão inclui um corpo (11) que se estende na direção de um eixo longitudinal (A), de uma primeira face terminal (12) para uma segunda face terminal (13), em que a primeira face terminal (12) é adaptada para cooperar selantemente com a superfície de apoio (24), e tem uma abertura de entrada (14) e em que a segunda face terminal (13) é adaptada para ser recebida pelo aparelho (3) e tem uma abertura de descarga (16), que é conectada à abertura de entrada (14) por meio de um furo de passagem (15). A segunda face terminal (13) tem uma superfície ativa para o fluido, que é maior do que a superfície ativa da primeira face terminal (12). Além do mais, uma disposição de conexão, bem como um grande motor a diesel são proporcionados.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "CONEXÃO DE ALTA PRESSÃO E DISPOSIÇÃO DE CONEXÃO".

A invenção refere-se a uma conexão de alta pressão, bem como a uma disposição de conexão tendo um reservatório de alta pressão, de a- cordo com o preâmbulo da reivindicação independente da respectiva catego- ria. Além do mais, a invenção se refere a um grande motor a diesel, tendo essa conexão de alta pressão e/ou tendo tal disposição de conexão.

Em aparelho, no qual fluidos, em particular líquidos, precisam ser guiados sob alta pressão, são necessárias conexões entre os compo- nentes individuais, que precisam suportar a alta pressão e também ser à prova de vazamento. Como um exemplo, grandes motores a diesel precisam ser mencionados no presente relatório descritivo, que podem ser feitos como motores de dois ou quatro tempos e que são freqüentemente usados como unidades motrizes para navios, ou são também usados em operação esta- cionária, por exemplo, em grandes geradores de acionamento para a produ- ção de energia elétrica.

Em grandes motores a diesel modernos, há, em particular, dois meios, que são transportados sob pressões muito altas; por um lado, o com- bustível que é transportado com uma pressão superior a 100 megapascais (1.000 bar) a bocais de injeção e, por outro lado, um meio hidráulico, que é tipicamente referido como um servo-óleo. O meio hidráulico serve, por e- xemplo, para a atuação hidráulica das válvulas de descarga. Esses meios são transportados por bombas para reservatórios de alta pressão, que são produzidos como tubos de pressão e, freqüentemente, se estendem ao Ion- go de toda a região cilíndrica. Desses reservatórios de pressão, que são também referidos como acumuladores, o meio se movimenta para os ele- mentos de injeção ou para os aparelhos de controle e/ou operação para os componentes hidráulicos.

A conexão entre os reservatórios de pressão e o aparelho que precisam do meio é freqüentemente baseada em conexões de parafuso, nas quais os aparelhos são rosqueados diretamente nas paredes do reservatório de pressão, ou nas linhas de pressão que são comprimidas sob selagem por uma rosca em um furo de descarga correspondente do reservatório de pres- são. Conexões soldadas ou soldadas por solda branca são também conhe- cidas.

O objetivo da invenção é proporcionar uma conexão de alta pressão de construção simples e segura, com a qual um líquido pressuriza- do pode ser transportado de um reservatório de pressão para um aparelho. Além do mais, essa disposição de conexão deve ser proporcionada. Em par- ticular, a conexão de alta pressão deve ser adequada para uso em grandes motores a diesel.

Os aspectos da invenção satisfazendo esses objetos são carac- terizados pelas características das reivindicações independentes das res- pectivas categorias.

Desse modo, de acordo com a invenção, uma conexão de alta pressão é proporcionada para a conexão de um aparelho operado por meio de um fluido pressurizado a um reservatório de pressão para um fluido, em que o reservatório de pressão tem pelo menos um furo de conexão, que se abre para uma superfície de apoio, a conexão de alta pressão inclui um cor- po que se estende na direção de um eixo longitudinal, de uma primeira face terminal para uma segunda face terminal, em que a primeira face terminal é adaptada para cooperar selantemente com a superfície de apoio, e tem uma abertura de entrada e em que a segunda face terminal é adaptada para ser recebida pelo aparelho e tem uma abertura de descarga, que é conectada à abertura de entrada por meio de um furo de passagem. A segunda face ter- minal tem uma superfície ativa para o fluido, que é maior do que a superfície ativa da primeira face terminal.

Nesse aspecto, a superfície ativa significa a projeção perpendi- cular da respectiva face terminal no plano, que se estende perpendicular ao eixo longitudinal, isto é, a superfície que é decisiva para a força agindo na face terminal devido ao fluido. Uma vez que a superfície ativa para a segun- da face terminal é maior do que aquela para a primeira face terminal, mas a pressão exercida pelo fluido é essencialmente igual em ambas as faces ter- minais, uma maior força age na segunda face terminal do que na primeira face terminal, devido ao fluido no estado operacional, de modo que a cone- xão de alta pressão seja comprimida selantemente na superfície de apoio com a primeira face terminal. Desse modo, uma conexão à prova de vaza- mento de alta pressão pode ser obtida, que é selada pelo fluido pressuriza- do. Em princípio, nem parafusos nem conexões de solda são necessários para essa função selante.

De preferência, a primeira face terminal é feita como uma super- fície cônica ou uma superfície troncônica. Com essa geometria da primeira face terminal, uma ação selante particularmente boa pode ser obtida na co- nexão com o reservatório de pressão.

Vantajosamente, a segunda face terminal é feita como uma su- perfície circular. Por um lado, isso é construtivamente simples e maximiza a superfície ativa da segunda face terminal com um diâmetro predeterminado da segunda face terminal.

Além do mais, uma disposição de conexão é proporcionada pela invenção, tendo um reservatório de pressão para um fluido pressurizado, um aparelho que é operado por meio do fluido, e uma conexão de alta pressão pela qual o fluido pode chegar no aparelho do reservatório de pressão, em que o reservatório de pressão tem pelo menos um furo de conexão, que se abre para uma superfície de apoio, em que a conexão de alta pressão inclui um corpo, que se estende na direção de um eixo longitudinal, de uma primei- ra face terminal para uma segunda face terminal, em que a primeira face terminal é adaptada para cooperar selantemente com a superfície de apoio e tem uma abertura de entrada, e em que a segunda face terminal é adaptada para ser recebida pelo aparelho e tem uma abertura de descarga, que é co- nectada à abertura de entrada por um furo de passagem, em que a conexão de alta pressão contata a superfície de apoio com sua primeira face terminal e contata o aparelho com sua segunda face terminal, de modo que o fluido possa escoar do reservatório de pressão pelo furo de passagem da conexão de alta pressão para o aparelho. A segunda face terminal tem uma superfície ativa para o fluido, que é maior do que a superfície ativa da primeira face terminal. O selo entre a conexão de alta pressão e o reservatório de pres- são é basicamente atingido pela pressão do fluido na segunda face terminal, nessa disposição de conexão. Uma vez que sua superfície ativa é maior do que a superfície ativa da primeira face terminal, resulta uma força que com- prime a primeira face terminal selantemente contra a superfície de apoio do reservatório de pressão.

Em uma aplicação importante para a prática, o reservatório de pressão é feito como um tubo de pressão.

É construtivamente vantajoso quando o aparelho é preso Iate- ralmente no reservatório de pressão com relação à posição operacional normal. Pode-se, desse modo, evitar que vibrações de alta pressão ocorram durante operação do aparelho, por, por exemplo, abertura, fechamento, ou troca de válvulas, resultem em uma introdução de força na linha de pressão.

É uma outra medida vantajosa quando uma instalação é propor- cionada, que circunda o reservatório de pressão, em que a conexão de alta pressão é presa na instalação. Pode-se, desse modo, evitar que a conexão de alta pressão tenha ser aparafusada diretamente na parede do reservató- rio de pressão.

Vantajosamente, a segunda face terminal da conexão de alta pressão é disposta em um furo do aparelho. Por meio dessa medida, possi- bilita-se que o fluido possa exercer uma pressão particularmente boa na se- gunda face terminal.

Vantajosamente, a conexão de alta pressão é recebida pelo apa- relho, sem uma rosca, de modo que a força seja idealmente transferida da segunda face terminal na primeira face terminal.

Em uma aplicação preferida, o reservatório de pressão é um tu- bo de pressão para um meio hidráulico ou combustível em um grande motor a diesel.

Além do mais, um grande motor a diesel é proporcionado pela invenção, tendo uma conexão de alta pressão de acordo com a invenção, ou tendo uma disposição de conexão de acordo com a invenção.

De preferência, o reservatório de pressão é um tubo de pressão para um meio hidráulico ou combustível no grande motor a diesel, em que o tubo de pressão é suportado pelo aparelho, e em que o tubo de pressão é preso lateralmente no aparelho com relação à posição operacional normal.

Obtêm-se, desse modo, que as vibrações de pressão no aparelho são con- duzidas para sua disposição de suporte e que não produzem uma introdução significativa de força no tubo de pressão.

Uma aplicação particularmente relevante para a prática é quan- do o aparelho é uma unidade de controle de válvula para a atuação hidráuli- ca de uma válvula de descarga.

Outras medidas vantajosas e concretizações preferidas da in- venção resultam das reivindicações dependentes.

A seguir, a invenção vai ser explicada em mais detalhes, com referência às concretizações e ao desenho. Nos desenhos esquemáticos, não desenhados em escala, são mostradas parcialmente em seção:

a figura 1: uma primeira concretização de uma disposição de conexão, de acordo com a invenção, com uma concretização de uma cone- xão de alta pressão, de acordo com a invenção;

a figura 2: uma concretização de um grande motor a diesel, de acordo com a invenção, com uma segunda concretização de uma conexão de alta pressão, de acordo com a invenção; e

a figura 3: uma ilustração seccional da segunda concretização ao longo da linha seccional III - III da figura 2.

A figura 1 mostra, em uma ilustração seccional, uma primeira concretização de uma conexão de alta pressão, de acordo com a invenção, que é dotada como um todo com o número de referência 10, e que inclui uma concretização de uma conexão de alta pressão, de acordo com a in- venção, que é dotada como um todo com o número de referência 1. Além do mais, a disposição de conexão 10 inclui um reservatório de pressão 2 para um fluido e um único aparelho 3 indicado, que é operado com a ajuda do fluido pressurizado.

O fluido pode ser qualquer meio gasoso ou líquido, que pode ser utilizado em processos que trabalham sob, por exemplo, um óleo hidráulico ou servo-óleo para a operação ou atuação hidráulica de pistões, válvulas ou assemelhados, combustível para a injeção no cilindro de um motor de com- bustão interna, ou água que precisa ser transportada sob pressão.

O aparelho 3 pode ser qualquer aparelho desejado, que pode ser operado por meio de um líquido pressurizado, por exemplo, uma válvula de controle, um pistão operado hidraulicamente, uma bomba ou uma linha de pressão que transporta o líquido.

O reservatório de pressão 2 pode ser feito como um tubo de pressão com um eixo cilíndrico L, por exemplo, em forma de tubo e, em par- ticular, cilíndrico, tais como os reservatórios de pressão que são usados atu- almente em sistemas de trilhos comuns. O reservatório de pressão 2 inclui uma parede 21, cujo lado interno tem um espaço de armazenamento 22 pa- ra o líquido pressurizado. O reservatório de pressão 2 inclui pelo menos um furo de conexão 23, que se estende radialmente para fora do espaço de ar- mazenamento 22 pelas paredes 21 e se abre para uma superfície de apoio 24. A superfície de apoio 24 é feita em forma cônica.

Para o reservatório de pressão em forma de tubo 2 de um siste- ma de trilhos comum, tipicamente, uma pluralidade de furos de conexão 23 é proporcionada, os furos dispostos uns atrás dos outros, com referência ao eixo cilíndrico L, de acordo com a ilustração (figura 1). As explicações apre- sentadas a seguir vão ficar limitadas a apenas um furo de conexão 23, uma vez que isso é suficiente para compreensão.

A conexão de alta pressão 1 inclui um corpo 11, que se estende em um eixo longitudinal A, de uma primeira face terminal 12 para uma se- gunda face terminal 13. A primeira face terminal 12 é adaptada para coope- rar selantemente com a superfície de apoio 24. Na concretização seguinte, a primeira face terminal 12 é feita como uma superfície cônica e/ou uma su- perfície troncocônica. Nesse aspecto, o ângulo cônico associado da primeira face terminal 12 pode ser do mesmo tamanho que o ângulo cônico associa- do com a superfície de apoio 24, ou, dependendo do material, também um pouco menor.

Para melhor compreensão, a figura 1 mostra a conexão de alta pressão 1 separada do reservatório de pressão 2. Deve-se entender que, no estado operacional, a conexão de alta pressão 1 é comprimida na superfície de apoio 24 com sua face terminal 12, para, desse modo, obter uma cone- xão à prova de vazamento de alta pressão, entre o reservatório de pressão 2 e a conexão de alta pressão 1. No caso do ângulo cônico da primeira super- fície de apoio 12 ser subdimensionado em comparação com a superfície de apoio 24, então, por meio da pressão presente, a primeira face terminal 12 é deformada no estado operacional e se iguala à superfície de apoio 24.

A primeira face terminal 12 tem uma abertura de entrada 14, pe- la qual o fluido pode escoar do espaço de armazenamento 22 do reservató- rio de pressão 2 para a conexão de alta pressão 1. Um furo de passagem disposto no centro 15 se estende na direção do eixo longitudinal A, da aber- tura de entrada 14 até uma abertura de descarga 16, que é proporcionada na segunda face terminal 13. A segunda face terminal 13 é feita como uma superfície circular e/ou como uma superfície anular nessa concretização.

A segunda face terminal 13 é adaptada de modo que possa ser recebida pelo aparelho 3. O aparelho 3 tem uma cavidade ou um furo 31, que é preso pela parede 32 e que recebe a segunda face terminal 13. De acordo com a ilustração, o corpo 11 da conexão de alta pressão 1 tem uma ranhura abaixo da segunda face terminal 13, que se estende pela circunfe- rência total e na qual um elemento selante 17, por exemplo, um anel em O é colocado, que sela entre a parede 32 e o corpo 11.

A primeira face terminal 12 e a segunda face terminal 13 têm ambas uma superfície ativa. A superfície efetiva é mencionada como sendo essa via, na qual a pressão age nas respectivas faces terminais 12, 13, que pode produzir uma força na direção do eixo longitudinal - isto é, ascendente ou descendentemente de acordo com a ilustração. Por conseguinte, a super- fície ativa é a projeção perpendicular à respectiva face terminal 12, 13, na qual o plano se estende perpendicular ao eixo longitudinal A. Para a primeira face terminal 12, a superfície ativa é do mesmo tamanho da superfície da seção transversal na posição W1, referida pela seta na figura 1. Para a se- gunda face terminal 13, a superfície ativa é do mesmo tamanho que a se- gunda face terminal 13.

De acordo com a invenção, a superfície ativa da segunda face terminal 13 é maior do que a superfície ativa da primeira face terminal 12.

No estado operacional, o fluido pressurizado escoa do espaço de armazenamento 22 do reservatório de pressão 2, pelos furo de conexão 23 e furo de passagem 15, para a parte do furo 31 do aparelho 3, que é situ- ado acima da segunda face terminal 13, de acordo com a ilustração. Dela, o fluido pode, por exemplo, escoar por um canal 33, para ficar disponível no aparelho 3.

Devido ao fluido, a segunda face terminal 13 em, essencialmen- te, a mesma pressão agindo nela, como a que está presente no espaço de armazenamento 22. Uma vez que a segunda face terminal 13 tem uma su- perfície ativa, que é maior do que a superfície ativa da primeira face terminal 12, em todos os casos, resulta uma força que é dirigida na direção do eixo longitudinal - para baixo de acordo com a ilustração - e que comprime a pri- meira face terminal selantemente contra a superfície de apoio 24. Desse modo, uma função selante pode ser obtida, que é provocada pela pressão do fluido.

Em princípio, nenhuma conexão de parafuso e também nenhum outro tipo de fixação, por soldagem ou por soldagem de solda branca, são necessários para esse selo. No entanto, deve-se entender que parafusos ou outros meios de fixação ou meios de guia podem ser, por exemplo, propor- cionados adicionalmente, para orientar a conexão de alta pressão 1 na dire- ção do eixo longitudinal A, ou evitar a inclinação da conexão de alta pressão, ou obter um selo primário. Isso é explicado por meio de exemplo, de acordo com a segunda concretização.

Na segunda concretização, faz-se referência a um grande motor a diesel, uma importante aplicação na prática. Em modernos grandes moto- res a diesel, a injeção de combustível, a troca de gás e, opcionalmente, a injeção de água e o sistema auxiliar são operados por sistemas de trilhos comuns. Nesse aspecto, o respectivo fluido, por exemplo, o combustível pa- ra a injeção, um meio hidráulico, tal como um servo-óleo para a operação das válvulas de descarga, ou um meio operacional para o controle da inven- ção, é transportado por meio de bombas, sob alta pressão, para um reserva- tório de pressão, que é também conhecido como um acumulador. Todos os cilindros do motor de combustão interna são, então dotados com o fluido pressurizado do respectivo acumulador e/ou das válvulas, e o aparelho de injeção de combustível são controlados pelo líquido pressurizado. Tipica- mente, os reservatórios de pressão são feitos, respectivamente, como com- ponentes em forma de tubo, que são fechados em ambas as extremidades e que se estendem ao longo do motor, aproximadamente no nível da cabeça do cilindro.

No sistema de trilho comum, as pressões mais altas ocorrem para a injeção de combustível. No reservatório de pressão associado, a pressão pode representar, por exemplo, até 200megapascais(2.000 bar). A pressão do meio hidráulico (por exemplo, servo-óleo) pode representar até 30megapascis(300 bar) no reservatório de pressão do sistema de trilho co- mum, para a atuação das válvulas de descarga.

Em uma ilustração parcialmente esquemática, a figura 2 mostra aquelas partes de uma concretização de um grande motor a diesel, de acor- do com a invenção, que são relevantes para compreensão da invenção, o dito motor sendo dotado, como um todo, com o número de referência 100. Em particular, a presente concretização é um grande motor a diesel de dois tempos de expulsão de gases queimados de fluxo contínuo de marcha lenta 100 com um acionamento por cruzeta. O grande motor a diesel 100 inclui uma segunda concretização de uma disposição de conexão 10, de acordo com a invenção, que pode ser vista em uma ilustração seccional na figura 3. A seção é tomada ao longo da linha seccional Ill - Ill na figura 2.

As partes tendo as mesmas ou funções comparáveis são dota- das com os mesmos números de referência como na figura 2 e na figura 3. Todas as explicações que foram feitas em conjunto com a figura 1 e a pri- meira concretização são também válidas de uma maneira análoga ou cor- respondentemente igual da segunda concretização.

O grande motor a diesel 100 inclui, tipicamente, uma pluralidade de cilindros 101, dos quais apenas um pode ser visto na figura 1. Em cada cilindro 101, um pistão 102 é disposto móvel em vai-vém. O pistão 102 é conectado por uma biela 103 a uma cruzeta, que é, por sua vez, conectada por uma haste de comando de válvula a um eixo de manivela (não ilustrado).

Uma válvula de descarga 104 é proporcionada em cada cilindro e é atuada hidraulicamente da maneira conhecida. Essa atuação ocorre por meio de um sistema de trilho comum, que é incluído na segunda concretiza- ção da disposição de conexão 10, de acordo com a invenção. O sistema de trilho comum para o controle da válvula de descarga 104 inclui o reservatório de pressão 2, que é feito como um tubo de pressão para o meio hidráulico.

Na presente invenção, o aparelho 3 é uma unidade de controle de válvula 3, que é conectado pela conexão de alta pressão 1 (consultar a figura 3) ao furo de conexão 23 do reservatório de pressão 2. A segunda face terminal 13 da conexão de alta pressão 1 é disposta no furo 31 da uni- dade de controle de válvula 3 de uma maneira análoga à ilustrada na figura 1. Nesse aspecto, a conexão de alta pressão 1 é recebida pela unidade de controle de válvula sem uma rosca. A unidade de controle de válvula 3 inclui uma válvula piloto principal pré-controlada eletricamente 35, bem como uma válvula piloto eletromagnética 36, que é atuada por uma unidade de controle 105 por uma linha de sinal 106. Tão logo a válvula piloto 36 abre a válvula piloto principal 35, o meio hidráulico pode escoar do reservatório de pressão 2 por uma linha de pressão 107 para a válvula de descarga 104, para abrir essa.

Além do mais, uma bomba 108 é proporcionada que transporta o meio hidráulico de um recipiente de armazenamento não ilustrado, por uma linha 109, para ò reservatório de pressão 2.

Na figura 2, apenas uma unidade de controle de válvula 3 é ilus- tra; deve-se, no entanto, entender que uma respectiva unidade de controle de válvula 3 é proporcionada para cada cilindro 101, que, em cada caso, é conectada, por uma conexão de alta pressão 1, a um furo de conexão sepa- rado 23 do reservatório de pressão 2.

O reservatório de pressão 2 é conectado à unidade de controle de válvula 3 por uma instalação 4 (consultar também a figura 3). A monta- gem 4 circunda o reservatório de pressão 2 na maneira de uma braçadeira de tubo. Para a fixação da conexão de alta pressão 1, um flange 18 é pro- porcionado no seu corpo 11 e é dotado com dois furos desprovidos de rosca, para recepção de parafusos primários 41. A conexão de alta pressão 1 é preso, na presente invenção basicamente aparafusada, na instalação 4 por meio dos parafusos primários 41, que se acoplam nos furos de rosqueados na instalação 4. Nesse aspecto, a primeira face terminal 12 é comprimida na superfície de apoio 24, de modo que uma selagem já é obtida entre a cone- xão de alta pressão 1 e o reservatório de pressão 2. Pelo menos um selo primário é assim obtido.

Para conectar a conexão de alta pressão 1 na unidade de con- trole de válvula 3, a segunda face terminal 13 é introduzida no furo 31, com o elemento selante 17 adaptado como uma selagem de anel em O entre a pa- rede 32 do furo 31 e o corpo 11 da conexão de alta pressão 1. Depois, a u- nidade de controle de válvula 3 é montada e é aparafusada por meio de pa- rafusos secundários 42 na instalação 4.

No estado operacional, o meio hidráulico também pressuriza a segunda face terminal 13 da conexão de alta pressão, que é disposta no furo 31 da unidade de controle de válvula 3 (consultar também a figura 1). Uma vez que a superfície ativa da segunda face terminal 13 é maior do que a su- perfície ativa da primeira face terminal 12, a conexão de alta pressão 1 é comprimida selantemente na superfície de apoio 24 do reservatório de pres- são 2 com sua primeira face terminal 12.

A disposição de suporte total da disposição de conexão 10, in- cluindo o reservatório de pressão 2, a conexão de alta pressão 1, a unidade de controle de válvula 3 e a instalação 4, é obtida, de preferência, apenas pela unidade de controle de válvula 2. Uma vez que - como já mencionado - uma pluralidade de unidades de controle de válvula 3 é proporcionada, a disposição de conexão 10 é suportada por meio de uma pluralidade de lo- cais. A unidade de controle de válvula 3 é presa firmemente no grande motor a diesel 100 e/ou em um suporte 5 proporcionado para isso, como é indicado na figura 3. O reservatório de pressão 2 é preso lateralmente pela instalação 4, depois da unidade de controle de válvula 3, com relação à sua posição operacional normal, que corresponde à ilustração mostrada na figura 2 e na figura 3. O reservatório de pressão 2, feito como um tubo de pressão, não tem qualquer suporte direto no motor e/ou no alojamento do motor, mas é apenas suportado pelas unidades de controle de válvula 3.

Essa disposição lateral do reservatório de pressão 2, depois do controle de válvula 3 e/ou geralmente lateralmente depois do aparelho 3, é uma nova medida em um grande motor a diesel, que pode ser também usa- da independentemente da conexão de alta pressão 1, de acordo com a in- venção, e/ou independentemente da disposição de conexão 10, de acordo com a invenção.

Se o estado da técnica para montar o reservatório de pressão firmemente no motor, por exemplo, em um suporte e, de fato, de modo que os furos da conexão fiquem voltados verticalmente para cima, com referên- cia à posição operacional normal. O aparelho 3 e/ou as unidades de controle de válvula 3 são então localizados na parte de topo do reservatório de pres- são. Para esse fim, o reservatório de pressão deve ter uma superfície plana no seu lado superior para montagem das unidades de controle de válvula, que são montadas firmemente por meio de parafusos nessa superfície pla- na. Esses parafusos então se acoplam à parede do reservatório de pressão, isso indicando que a parede do reservatório de pressão deve ser dotada com furos rosqueados. Nessa disposição vertical, as forças dinâmicas, que ocorrem, por exemplo, na troca das unidades de controle de válvula, passam pelo reservatório de pressão para o suporte. A disposição total é suportada pelo reservatório de pressão.

Em comparação com esse estado da técnica, a disposição do reservatório de pressão 2, lateralmente no aparelho 3 e/ou na unidade de controle de válvula 3, tem algumas vantagens.

As forças dinâmicas, que ocorrem, por exemplo, na troca das unidades de controle de válvula 3, não são essencialmente introduzidas no reservatório de pressão 2, mas são diretamente transferidas da unidade de controle de válvula 2 para o suporte 5. Isso reduz significativamente a carga mecânica do reservatório de pressão 2.

Uma outra vantagem é que o reservatório de pressão 2 não te- nha mais uma superfície plana no seu lado externo, por causa da instalação 4, que, por um lado, aumenta a estabilidade mecânica e, por outro lado, simplifica a manufatura.

Além do mais, a parede 21 do reservatório de pressão 2 é livre de furos e livres de furos rosqueados, pois não apenas os parafusos de fixa- ção primários 41, mas também os parafusos de fixação secundários 42 se acoplam na instalação 4, mas não na parede 21 do reservatório de pressão 2. A estabilidade mecânica do reservatório de pressão 2 é, desse modo, aumentada significativamente, o que pode fazer com que a reservatório de pressão 2 seja manufaturado com uma parede mais fina 21, a despeito da mesma pressão operacional.

Claims (13)

1. Conexão de alta pressão para a conexão de um aparelho (3), operado por meio de um fluido pressurizado, a um reservatório de pressão (2) para o fluido, em que o reservatório de pressão tem pelo menos um furo de conexão (23), que se abre para uma superfície de apoio (24), a conexão de alta pressão inclui um corpo (11) que se estende na direção de um eixo longitudinal (A), de uma primeira face terminal (12) para uma segunda face terminal (13), em que a primeira face terminal (12) é adaptada para cooperar selantemente com a superfície de apoio (24), e tem uma abertura de entrada (14) e em que a segunda face terminal (13) é adaptada para ser recebida pelo aparelho (3) e tem uma abertura de descarga (16), que é conectada à abertura de entrada (14) por meio de um furo de passagem (15), caracteri- zada pelo fato de que a segunda face terminal (13) tem uma superfície ativa para o fluido, que é maior do que a superfície ativa da primeira face terminal(12).

2. Conexão de alta pressão de acordo com a reivindicação 1, em que a primeira face terminal (12) é feita como uma superfície cônica ou uma superfície troncônica.

3. Conexão de alta pressão de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que a segunda face terminal (13) é feita como uma superfície circular.

4. Disposição de conexão tendo um reservatório de pressão (2) para um fluido pressurizado, um aparelho (3) que é operado por meio do fluido, e uma conexão de alta pressão (11) pela qual o fluido pode chegar no aparelho (3) do reservatório de pressão (2), em que o reservatório de pres- são (2) tem pelo menos um furo de conexão (23), que se abre para uma su- perfície de apoio (24), em que a conexão de alta pressão (1) inclui um corpo (11), que se estende na direção de um eixo longitudinal (A), de uma primeira face terminal (12) para uma segunda face terminal (13), em que a primeira face terminal (12) é adaptada para cooperar selantemente com a superfície de apoio (24) e tem uma abertura de entrada, e em que a segunda face ter- minal (13) é adaptada para ser recebida pelo aparelho (3) e tem uma abertu- ra de descarga (16), que é conectada à abertura de entrada (14) por um furo de passagem (15), em que a conexão de alta pressão (1) contata a superfí- cie de apoio (24) com sua primeira face terminal (12) e contata o aparelho (3) com sua segunda face terminal (13), de modo que o fluido possa escoar do reservatório de pressão pelo furo de passagem (15) da conexão de alta pressão (1) para o aparelho (3), caracterizada pelo fato de que a segunda face terminal (13) tem uma superfície ativa para o fluido, que é maior do que a superfície ativa da primeira face terminal (12).

5. Disposição de conexão de acordo com a reivindicação 4, na qual o reservatório de pressão (2) é feito como um tubo de pressão.

6. Disposição de conexão de acordo com a reivindicação 4 ou 5, na qual o aparelho (3) é preso lateralmente no reservatório de pressão (2), com relação à posição operacional normal.

7. Disposição de conexão de acordo com qualquer uma das rei- vindicações de 4 a 6, na qual uma instalação (4) é proporcionada, que cir- cunda o reservatório de pressão (2), em que a conexão de alta pressão (1) é presa na instalação (4).

8. Disposição de conexão de acordo com qualquer uma das rei- vindicações de 4 a 6, na qual a segunda face terminal (13) da conexão de alta pressão (1) é disposta em um furo (31) do aparelho (3).

9. Disposição de conexão de acordo com qualquer uma das rei- vindicações de 4 a 8, na qual a conexão de alta pressão (1) é recebida pelo aparelho (3) sem uma rosca.

10. Disposição de conexão de acordo com qualquer uma das reivindicações de 4 a 9, na qual o reservatório de pressão (2) é um tubo de pressão para um meio hidráulico ou combustível, em um grande motor a di- esel (100).

11. Grande motor a diesel tendo uma conexão de alta pressão (1), como definida em qualquer uma das reivindicações de 1 a 3, ou tendo uma disposição de conexão (10), como definida em qualquer uma das rei- vindicações de 4 a 10.

12. Grande motor a diesel de acordo com a reivindicação 11, no qual o reservatório de pressão (2) é um tubo de pressão para um meio hi- dráulico ou combustível, em que o tubo de pressão é suportado pelo apare- lho (3) e em que o tubo de pressão é preso lateralmente no aparelho (3), com relação à posição operacional normal.

13. Grande motor a diesel de acordo com a reivindicação 11 ou 12, no qual o aparelho (3) é uma unidade de controle de válvula, para a atu- ação hidráulica de uma válvula de saída (104).