BRPI0714834B1 - Resina terpeno estiranada, bem como a fabricação e uso da mesma - Google Patents
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Abstract
resina terpeno estiranada, bem como a fabricação e uso da mesma. a presente invenção refere-se à resina terpeno estirenada, bem como aos métodos de fabricaçâo e uso das mesmas.
Description
(54) Título: RESINA TERPENO ESTIRANADA, BEM COMO A FABRICAÇÃO E USO DA MESMA (51) Int.CI.: B32B 27/30; C08F 236/20; C08F 4/14 (30) Prioridade Unionista: 17/07/2006 US 60/831.422, 17/07/2007 US 11/779.238 (73) Titular(es): ARIZONA CHEMICAL COMPANY (72) Inventor(es): ABHAY K. DESHPANDE; GEORGE A. LOCKO
1/21 “RESINA TERPENO ESTIRANADA, BEM COMO A FABRICAÇÃO E USO DA MESMA”
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO
1. Campo da Invenção [001] A presente invenção se refere a polímeros, a produtos compreendendo tais polímeros e aos processos de fabricação e uso de tais polímeros e produtos. Em um outro aspecto a presente invenção refere-se à resina de terpeno estirenada, a produtos que compreendem tais resinas assim como à fabricação e uso de tais resinas e produtos.
2. Descrição do Estado da Técnica [002] Resinas de terpeno modificadas, tais como resinas estirenada encontram uso como agente de pegajosidade na indústria de adesivos. Especialmente na área de empacotamento de fusão a quente, não tecidos e adesivos sensíveis a pressão de fusão a quente. Tais resinas são copolímeros de um terpeno obtido a partir de pinheiro (através do sulfato de terebintina bruta - CST), um subproduto do processo de fabricação de papel Kraft ou goma terebintina, que é obtida a partir de árvores de pinheiro vivos) ou obtidas a partir de fontes cítricas tais com casca de laranja e estireno. Os terpenos úteis para sintetização de tais copolímeros obtidos a partir de árvores de pinheiro têm a formula geral C10H16. Exemplos típicos são alfa pineno, beta pineno, Dipenteno e delta-3-carena. Um terpeno muito útil obtido a partir de fontes cítricas é d-limoneno (também C10H16). Os copolímeros estirenoterpeno úteis para aplicações adesivas são predominantemente obtidos através de polimerização catiônica do terpeno (ou uma mistura de terpenos) e estireno, usando-se catalisadores de ácido de Lewis tais como cloreto de alumínio, brometo de alumínio, trifluoreto de boro, cloreto de estanho, cloreto de titânio, complexos de éter de trifluoreto de boro, etc. em um solvente de hidrocarboneto tal como tolueno, xileno, nafta, etc. As resinas de terpeno estirenada típicas são sólidas à temperatura ambiente e as resinas mais usadas em empacotamento sob fusão a quente, não tecida e adesivos sensíveis a pressão de fusão a quente são aquelas com um ponto de amolecimento (SP) de cerca de 95 a cerca de 115°C, um peso molecular ponderal médio (Mw) de menos que cerca de 2000, um peso molecular médio numérico (Mn) de menos que cerca de 1000, e uma polidispersividade de menos que cerca
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2/21 de 2.0. Os processos de polimerização catiônica capacitam sínteses de resinas de terpeno estirenada com as propriedades supramencionadas. Em contraste, a polimerização aniônica ou via radical livre de estireno e um terpeno tende a produzir resinas com (Mw) substancialmente mais alto (por exemplo Patente Norte-Americana n° 5.364.723 que menciona sínteses de resinas estireno-mircena com valores Mw maiores que 38000 e valores de Mn maiores que 8000 obtidos através de processos de polimerização aniônica e radical livre), e tais resinas não funcionam adequadamente como agente de pegajosidade em empacotamento de fusão a quente, não tecida ou adesivos sensíveis a pressão a fusão a quente.
[003] Embora as resinas de terpeno estirenada possam ser sintetizadas usando qualquer dos terpenos mencionados, historicamente foi d-limoneno ou mesmo dipenteno (limoneno racêmico) que foi descoberta como sendo a de impacto mais favorável sobre a reatividade total e facilidade de polimerização do sistema terpeno-estireno sob condições de polimerização catiônica. Estes terpenos facilitam o peso molecular (Mw) a se erguerem até um grau desejado, permitindo ótimo controle do Mw, facilitam atingir o ponto de amolecimento e controle, obtendo-se resinas coloridas claras, e resultam em um excelente rendimento do produto de resina final. Quando sínteses de resinas de terpenos estirenada são realizadas usando-se outros terpenos (isto é alfa pineno, beta pineno, delta-3-carena etc.) sob condições de polimerização catiônica via ácido de Lewis catalisado, um é confrontado com outro ou mais dos seguintes obstáculos: dificuldade de elevar o Mw e o ponto de amolecimento, perda expressiva de rendimento, excessiva elevação do Mw e ainda, entretanto um impacto desfavorável na compatibilidade da resina em sistemas de adesivo, uma forte tendência no sentido da formação excessiva de subprodutos de baixo MW, etc.
[004] As resinas terpeno estirenada comerciais a seguir estão disponíveis pela Arizona Chemical Company:
SYLVARES(R) ZTl 05LT: 105°C ponto de amolecimento
SYLVARES(R) ZTl 06LT: 105°C ponto de amolecimento
SYLVARES(R) M 106: 105°C ponto de amolecimento [005] Cada uma das resinas acima listadas é produzida por processo de polimerização catiônica usando-se um catalisador de Ácido de Lewis. As resinas estão baseadas
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3/21 em limonenos como o maior componente terpeno. O teor de limoneno em todas estas resinas está entre 40 e 70% com os componentes terpeno CST- derivados constituindo de 030% das formulações.
[006] A maior quantidade das D-limonenos brutos disponíveis no mundo é derivada de casca de laranja sendo a produção brasileira a maior fonte. A disponibilidade global está caracteristicamente em cerca de 60 metros cúbicos, das quais 50% é consumido pelas indústrias químicas de aromatização e solvente/limpeza. O limoneno bruto que está no momento disponível para resinas é compartilhado entre diversos produtores de resinas. O limoneno não é puro o bastante para permitir seu uso como um monômero para processos de polimerização catiônica, e em consequência, os produtores de resinas refinam o produto bruto. De modo típico o limoneno refinado tem um teor de 95% de pureza ou mais.
[007] Uma quantidade expressiva de limoneno no mundo que está disponível para os produtores de resina é usada para fabricação de resinas de terpeno estirenada. Em consequência, há sempre a necessidade de se adquirir limoneno bruto todo ano para cumprir com os volumes de venda. Contudo, a disponibilidade de limoneno e dos preços não depende muito da demanda como na situação de colheita de laranja durante um determinado ano. Em adição, recentemente tem havido o interesse no uso de resina de politerpenos à base de limoneno (copolímeros de limoneno e outros terpenos CST-derivados baseados na polimerização similar às resinas de terpeno estirenadas) para aplicações em outras áreas que não as de tradicional uso tais como não tecidos. Se os volumes de politerpenos à base de limoneno para estes novos usos crescerem rapidamente, então a disponibilidade das resinas de terpeno estirenada para aplicações em áreas tradicionais seria prejudicada.
[008] Em qualquer formulação de baixo limoneno ou sem limoneno para sintetizar resinas de terpeno estirenadas, seria preferível empregar uma quantidade de alfa pineno tão grande quanto possível desde que esta seja o mais abundante terpeno disponível na maioria do CST e Gum Turpetine encontrada no mundo. Contudo, a polimerização catiônica de alfa pineno para produzir alto ponto de amolecimento e resinas de alto MW não é dirigida sob condições padrão das polimerizações catalisadas por Ácido de Lewis. Processos padrão com alfa pineno como o monômero chave/só conduzem a baixos rendimentos de resiPetição 870170097151, de 12/12/2017, pág. 9/34
4/21 na sólida e mesmo com estes baixos rendimentos, os pontos de amolecimento não são muito altos.
[009] Um meio de aumentar o ponto de amolecimento e MW das resinas de terpeno com base em altos níveis, mesmo acima de 100%, de alfa pineno via polimerização catiônica, é empregar baixas temperaturas de polimerização, de modo típico temperaturas abaixo de zero. Frequentemente, processos de polimerização catiônica sob temperaturas de reação mais baixas também envolvem o uso de catalisadores de ácido de Lewis modificados ao invés de catalisadores de ácido de Lewis convencionais, as Patentes Norte-Americanas 3.478.007; 3.622.550; 4.016.346; 4.057.682; e 4.113.653 descrevem sínteses de resinas de ponto de amolecimento de 100-115°C baseadas em alfa pineno como o terpeno isolado ou terpeno principal em combinação com outros terpenos ou hidrocarbonetos não aromáticos usando-se tais temperaturas baixas de polimerização. Estas patentes também descrevem o uso preferido de sistemas catalisadores tais como cloreto de alumínio-trialquilclorosilano, cloreto de alumínio- haleto de antimônio, e haleto de alumínio-haleto de organogermanio ou alcóxidos. Contudo, nenhuma destas patentes descrevem a copolimerização de alfa pineno com um vinilaromático, tais como estireno ou alfa metilestireno.
[0010] Um grande registro acerca das patentes Norte-Americanas listadas acima é que todas elas envolvem o uso de sistemas catalisadores tóxicos e por vezes muito caros tais como haletos de antimônio, trialquilsilanos e haletos organogermanio e alcóxidos. A remoção de catalisadores e/ou sistemas de recuperação com tais processos podem também ser um obstáculo para a justificativa econômica para o emprego de tais condições de polimerização.
SUMARIO DA INVENÇÃO [0011] Algumas modalidades da presente invenção proporcionam uma rota sintética para resinas de terpeno estirenada por um processo que facilita a minimização ou eliminação da necessidade de limoneno como um componente de terpeno chave da formulação.
[0012] Algumas modalidades da presente invenção proporcionam uma rota sintética para resinas de terpeno estirenadas com pelo menos 95% de ponto de amolecimento, preferivelmente maior que 100°C, obtida em altos rendimentos a partir da formulação com base
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5/21 em altos níveis de terpenos derivados de CST tais como beta pineno e alfa pineno e com um mínimo de limoneno ou sem.
[0013] Algumas modalidades da presente invenção proporcionam uma rota sintética para tais resinas de terpeno estirenadas usando-se formulações que usam os níveis máximos possíveis de alfa pineno.
[0014] Algumas modalidades da presente invenção proporcionam um processo que está baseado em temperaturas de polimerização mais baixas usando-se um sistema catalisador de Ácido de Lewis que não está baseado em sistemas tóxicos ou caros.
[0015] Algumas modalidades da presente invenção proporcionam uma rota sintética para fornecer uma resina terpeno estirenada baseada em um mínimo de limoneno ou nenhum com características aceitáveis para funcionar comparavelmente (em adesivos) às resinas de terpeno estirenada com base em limoneno comercializadas.
[0016] De acordo com uma modalidade da presente invenção, é proporcionado resinas de terpeno estirenada feitas a partir de um produto de reação compreendendo menos que 15% em peso de limoneno, de 25 a 35% em peso de alfa pineno; e mais que 25% em peso de estireno ou derivados do mesmo.
[0017] De acordo com outra modalidade da presente invenção, é proporcionado um adesivo compreendendo uma resina de terpeno estirenada feita a partir de um produto de reação compreendendo menos que 15% em peso de limoneno; de 25 a 35% em peso de alfa pineno; de 25 a 45% em peso de beta pineno; e mais que 25% em peso de estireno ou derivados do mesmo.
[0018] De acordo com uma outra modalidade da presente invenção, é proporcionado um processo de fabricação de uma resina de terpeno estirenada compreendendo: a polimerização de uma mistura de reação na presença de um catalisador de haleto metálico em uma temperatura variando de -20°C a +10°C, em que a mistura de reação compreende menos que 15% em peso de limoneno; de 25 a 35% em peso de alfa pineno; de 25 a 45% em peso de beta pineno; e mais que 25% em peso de estireno ou derivados do mesmo.
[0019] De acordo ainda com uma outra modalidade da presente invenção, é proporcionado um processo de aderência compreendendo: a colocação de um adesivo entre a
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6/21 primeira superfície e uma segunda superfície, em que o adesivo compreende resina de terpeno estirenada, feita a partir de um produto de reação compreendendo: menos que 15% em peso de limoneno; de 25 a 35% em peso de alfa pineno; de 25 a 45% em peso de beta pineno; e mais que 25% em peso de estireno e derivados do mesmo.
[0020] De acordo ainda com uma outra modalidade da presente invenção, é proporcionado um produto compreendendo: uma primeira superfície; uma segunda superfície; e um adesivo posicionado entre e juntando a primeira superfície e a segunda superfície, em que o adesivo compreende resinas de terpeno estirenada, feita a partir do produto de reação compreendendo: menos que 15% em peso de limoneno; de 25 a 35% em peso de alfa pineno; de 25 a 45% em peso beta pineno; e, de mais que 25% em peso de estireno ou derivados do mesmo.
[0021] Uma outra modalidade tornar-se-á aparente aos versados na técnica após a revisão do relatório deste pedido de patente.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO [0022] A presente invenção fornece uma resina terpeno estirenada baseada em processo de cultivo doméstico e econômico quer com pouco limoneno ou nenhum. As características/aspectos de tais resinas podem ser resumidas como tendo uma ou mais características conforme a seguir:
Formulação: à base de 0 a 5% de limoneno, > 65 de terpenos derivados de CST, e > 25% ponto de amolecimento alvo de estireno: pelo menos a 95°C
Peso Molecular: (MW): comparável às resinas comerciais tais como:
SYLVARES ® ZT106T, M106 ou ZT105LT (disponível pela Arizona Chemical Company)
Características de Desempenho: similar às resinas disponíveis no mercado como SYLVARES ® ZT106T, M106 ou ZT105LT (disponível pela Arizona Chemical Company) em formulações adesivas.
[0023] Na presente invenção, resinas terpeno estirenada foram sintetizadas usando-se várias formulações baseadas em alfa pineno (teor de alfa pineno entre 15 e 60% em peso) sob condições de polimerização padrão, e resinas obtidas onde o ponto de amoleciPetição 870170097151, de 12/12/2017, pág. 12/34
7/21 mento variou de 76 a 94°C e rendimentos variaram de 58 a 89%. Resinas terpeno estirenada, com um ponto de amolecimento de menos de 100°C, foram obtidas quando usado procedimentos padrão para formulações que incorporaram de 0 a 15% de limoneno e > 50% de terpenos derivados de CST.
[0024] A dificuldade em alcançar um ponto de amolecimento maior que 100°C foi inicialmente devido ao fato que as novas formulações continham uma quantidade expressiva de alfa pineno. Um maior nível de alfa pineno em formulações de resina tende a conduzir a um maior grau de terminações de cadeia de subprodutos sob condições de polimerização catiônica descritas acima. A terminação da cadeia é acelerada durante a polimerização catiônica conforme as temperaturas de polimerização aumentam, e a temperatura de 45° é favorável para tal processo não desejado de alfa pineno esterilmente obstruída. A maior extensão da terminação da cadeia, o peso molecular total mais baixo, e a maior dificuldade é para fazer subir apreciavelmente o ponto de amolecimento ou MW.
[0025] Modalidades da presente invenção fornecem um processo para sintetizar resinas terpeno estirenada com um ponto de amolecimento de pelo menos 95°C, preferivelmente de pelo menos 100°C, com base em formulações que consistem em nenhum limoneno, ou níveis de limoneno extremamente baixos (um subproduto da indústria cítrica) e substancialmente altos níveis de terpenos derivados de CST. Preferivelmente, as resinas podem ser feitas por um processo de polimerização catiônica. Mais preferivelmente, um processo que não usa qualquer catalisador de ácido de Lewis. Mais preferivelmente, um processo que emprega temperaturas de polimerização de -20°C a +10°C.
[0026] Em algumas modalidades, a resina, e processos de acordo com a presente invenção podem incorporar qualquer terpeno, preferivelmente terpenos derivados de CST; Terpenos derivados de CST não limitativos adequados para uso na preparação de resinas terpeno estirenada incluem (sem limitação) dipenteno, α-pineno; β-pineno; δ-3-carena, onde cada um desses terpenos está disponível a partir de vários fornecedores comerciais, por exemplo, Aldrich Chemical (Milwaukee, WI), Arizona Chemical Company, Jacksonville, FL (sob nomes comerciais tais como terpeno A SYLVAPINE ® terpeno B, SYLVAPINE ® terpeno 405 SYLVAPINE ® ; SYLVAPINE 402 , etc.), Bush Boake & Allen/International Flavors
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8/21 and Fragrances, Jacksonville, FL (sob nomes comerciais tais como UNITENE® terpene LP) e Milleniumm Specialty Chemicals, Jacksonville, FLK (sob nome comercial tais como MILLENIUMM ® terpeno 2B13). Monômeros α-pineno e β-pineno são comumente obtidos por destilação de terebintina de sulfato bruta (CST), que é um subproduto da indústria de papel. Grau de resina de α-pineno é de cerca de 94% em peso de α-pineno. Grau de resina de β-pineno é geralmente de cerca de 80% em peso de β-pineno e cerca de 20% em peso de α-pineno. Gradações mais puras de β-pineno, tais como as assim chamadas gradação de aroma-químico dos mesmos, que é maior que 90% em peso de β-pineno, podem também ser usadas na preparação destas resinas de terpeno estirenada.
[0027] Estireno pode ser obtido a partir de um número de fontes tais como Aldrich Chemical (Milwaukee, WI), Westlake, Chevron Phillips Chemical, US Chemicals, Inc., etc. Derivados de estireno adicionais podem ser usados na presente invenção. Um exemplo não limitativo de tais derivados inclui, mas não se limita a alfa metil estireno.
[0028] Ácidos de Lewis são usados para facilitar a preparação de resinas terpeno estirenada, onde ácidos de Lewis adequados incluem, mas não se limitam a, haletos metálicos, tais como por exemplo haletos de alumínio e derivados ou complexos dos mesmos. Exemplos não limitativos de haletos incluem, mas não se limitam a, fluoreto, cloreto, brometo, iodeto e astatide.
[0029] As combinações de monômeros a seguir são adequadas para fornecer resinas terpeno estirenada com pontos de amaciamento de pelo menos 95°C com rendimentos muito bons e características de MW aceitáveis (para uso como agente de pegajosidade) em fusão a quente e adesivos sensíveis a pressão);
Alfa pineno, beta pineno, e estireno; e/ou
Alfa pineno, beta pineno, limoneno e estireno.
[0030] Solventes exemplares, não limitativos, para processo de polimerização incluem hidrocarbonetos aromáticos, exemplos, não limitativos, dos quais se incluem xileno e tolueno preferidos.
[0031] O processo de polimerização pode ser realizado a qualquer temperatura adequada. Um exemplo, não limitativo, inclui temperaturas entre -20°C e +10°C, preferivelPetição 870170097151, de 12/12/2017, pág. 14/34
9/21 mente temperaturas de -10°C e +5°C. As temperaturas de polimerização podem ser -20, -15, -10, -9, -8, -7, -6, -5, -4, -3, -2, -1,0, 1,2, 3, 4, 5 e 10°C, incluindo qualquer uma e em todas as faixas e sub-faixas no mesmo. Certamente, o processo de polimerização pode ser processado a temperaturas acima ou abaixo daquelas mostradas acima.
[0032] O processo de polimerização pode ser realizado por qualquer tempo adequado. Como exemplo, não limitativo, o processo de polimerização pode ser realizado na referida temperatura de polimerização por um período de cerca de 30 minutos a cerca de 3 horas; preferivelmente entre 60 minutos e 2 horas. O tempo inclui 1á; 1; 1,25; 1,5; 1,75; 2,0; 2,5; 2,75; e 3 horas, incluindo qualquer uma e todas as faixas e sub-faixas no mesmo. Certamente, o processo de polimerização pode ser realizado por tempos acima ou abaixo dos mostrados acima.
[0033] A polimerização pode ser realizada sob qualquer estequiometria desejada. Como exemplo, não limitativo, o processo de polimerização pode ser realizado usando-se uma ampla faixa de razões em peso de estireno (ou derivados do mesmo) para o terpeno total, preferivelmente de 15:85 a 85:15, mais preferivelmente de 20:80 para 40:60, mais preferivelmente, de 25:75 a 35:65. Esta razão em peso de estireno para terpeno total inclui, porém não se limita a, 5:95; 10:90; 15:85; 20:80; 25:75; 30:70; 35:65; 40:60; 45:55; 50:50; 55:45; 60:40; 65:35; 70:30; 75:25; 80:20; 85:15; 90:10 e 95:5, incluindo qualquer uma e todas as faixas e sub-faixas no mesmo. Certamente, o processo de polimerização pode ser realizado sob estequiometria acima ou abaixo daquelas mostradas acima.
[0034] O processo de polimerização é realizado usando-se uma ampla margem de peso percentual de alfa pineno na formulação de resina, geralmente de 1 a 99% em peso, preferivelmente de 10 a 90% em peso, mais preferivelmente de 15 a 50% em peso, mais preferivelmente de 30%. O peso percentual de alfa pineno pode ser de 1, 5, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45, 50, 55, 60, 65, 70, 75, 80, 85, 90 e 95% em peso incluindo qualquer uma e todas as faixas e sub-faixas no mesmo. O “peso percentual” está baseado no peso total da mistura de reação aqui neste documento.
[0035] O processo de polimerização é processado usando-se uma ampla faixa de peso percentual de beta pineno na formulação de resina, geralmente de 1 a 99% em peso,
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10/21 preferivelmente de 10 a 90% em peso, mais preferivelmente de 25 a 50% em peso, mais preferivelmente ainda de 35 a 40% em peso. O peso percentual de beta pineno pode ser 1, 5, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45, 50, 55, 60, 65, 70, 75, 80, 85, 90 e 95 % em peso incluindo qualquer uma e todas as faixas e sub-faixas no mesmo. O ”peso percentual” está baseado no peso total da mistura de reação aqui neste documento.
[0036] O processo de polimerização é realizado usando-se uma ampla faixa de peso percentual de limoneno na formulação de resina, preferivelmente menos que 15% em peso, mais preferivelmente menos que 5% em peso. O peso percentual de limoneno pode ser menor ou igual a 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 12, 14, 16, 18, 20, 22 e 25 % em peso incluindo qualquer um e todas as faixas e sub-faixas no mesmo. O peso percentual está baseado no peso total da mistura de reação aqui neste documento.
[0037] Durante o processo de polimerização, uma ampla faixa de catalisadores para razões de peso de monômeros podem ser usadas, porém esta razão é preferivelmente de 0,1 a 0,001, mais preferivelmente de 0,05 a 0,02, mais preferivelmente ainda de 0,04 a 0,03. A razão em peso do catalisador para o monômero pode ser de 0,1; 0,08; 0,06; 0,05; 0,04; 0,039; 0,038; 0,037; 0,036; 0,035, 0,034; 0,033; 0,032; 0,031; 0,030; 0,02; 0,01; 0,008; 0,006; 0,004; 0,002 e 0,001, incluindo qualquer uma e todas as faixas e sub-faixas dos mesmos.
[0038] A presente invenção está explicada em mais detalhes com a ajuda dos exemplos a seguir os quais não são pretendidos limitar e não limitam o âmbito das reivindicações da presente invenção de maneira alguma.
EXEMPLOS [0039] A Avaliação da resina pode ser realizada através de um número de diferentes processos tais como medição de pontos de nebulosidade de adesão por fusão a quente, testagem de propriedades adesivas da fusão a quente e adesivos sensíveis à pressão tais como resina, estabilidade do estudo oxidativo (cor) da resina por um período de armazenamento a determinadas temperaturas, e odor da resina.
Teste de Ponto de Nebulosidade EVA [0040] Uma medida da utilidade de uma resina em qualquer formulação adesiva é a
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11/21 sua compatibilidade com os outros componentes do adesivo - primariamente o polímero e a cera - Um teste que indica compatibilidade de resina é o Teste de Ponto de Nebulosidade. Quanto mais baixo o ponto de nebulosidade, mais alta a compatibilidade - que é o que é preferido pelo formulador adesivo. Quando desenvolvido um ajuste para uma resina existente, a similaridade nos pontos de nebulosidade é um indicador bem justo do novo potencial de resina para comparavelmente realizar ao existente.
[0041] Em uma jarra de vidro, os componentes que seguem são combinados em 1:1:1 em razão em peso: Resina, Polímero e cera de Parafina. O polímero é tipicamente um polímero de etileno acetato de vinila (EVA) contendo 28% de acetato de vinila. Uma marca comum é ELVAX250 disponível pela DuPont. A jarra de vidro é então colocada em um forno a 177°C. Após liberar a mistura para aguentar por 45 minutos, a mistura é manualmente agitada com uma vara de vidro e colocada de volta em um forno. Neste estágio, a mistura fica clara. A agitação é repetida duas vezes mais com 20 minutos de intervalo. Em seguida, a mistura é removida do forno. Um termômetro é inserido na mistura e rapidamente retirado e prensado para se colocar diretamente acima da jarra de vidro. Á medida que a banda de adesivo fluindo do bulbo decresce a temperatura, esta começa a espessar-se e altera a nebulosidade do fundo. A temperatura a qual o bulbo do termômetro começa a tornar-se nebulosa é registrada como ponto de nebulosidade da resina.
Adesivos EVA [0042] Adesivos contendo um polímero EVA foram compostos em uma lata de pint. O peso total do adesivo era de 200 gramas. A cera e o antioxidante foram pesados diretamente no recipiente que foi colocado em uma manta de aquecimento. Uma sonda de temperatura foi inserida entre o recipiente e a manta, que foi usado para controlar a temperatura a 140°C. Uma vez que a cera foi fundida, uma lâmina de dispersão plana foi inserida e agitação em aproximadamente 140 rpm foi iniciada. O polímero foi adicionado a uma taxa para evitar colagem. Quando o polímero foi fundido por completo, a resina foi adicionada. Quando a mistura se apresentou inteiramente fundida e homogênea, a mistura foi continuada por 20 a 30 minutos. A mistura foi despejada no tecido tratado com Teflon e liberado para resfriar.
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Teste de Ligação Olinger [0043] Uma pequena quantidade de cada amostra (~20 g) foi fundida a 340°F (171 °C) no tanque de fusão do Olinger e então purgado através de um cano. Cerca de 40 g da resina foi então fundida e a aplicação da quantidade foi testada por inserção do tecido tratado Teflon na via de amostra, ajustando-se o tempo de abertura para o ajuste demorado e operando o dispositivo de modo que uma miçanga foi aplicada ao tecido que pode facilmente ser removida e pesada. A pressão do tanque de fusão foi ajustada em amostras subsequentes de modo que a quantidade de adesivo aplicada está contida em 5% da primeira amostra. A força requerida para separar os substratos foi registrada. Quanto maior a força, mais forte a ligação do adesivo ao substrato.
Adesivo PSA [0044] Os PSA's são tipicamente baseados em copolímeros em blocos estirênicos (SBC) tais como SIS (estireno-isopreno-estireno) e SBS (estireno-butadieno-estireno). Os agentes de pegajosidade usados para os adesivos podem ser compatíveis com o meiobloco do copolímero de bloco (isto é isopreno ou componente butadieno), o componente de bloco terminal, isto é estireno ou ambos. Resinas terpeno estirenada encontram utilidade em tais adesivos. O SBC está categorizado por dois grandes critérios: o teor de estireno e o teor de di-bloco. Dependendo dos pleitos do formulador, a natureza e/ou quantidade de SBC pode ser ajustado na formulação. PSA's com base em SBC incluem um óleo mineral - para amaciar o polímero e diminuir a viscosidade do adesivo.
[0045] Adesivos sensíveis à pressão foram compostos em um jarro de pint à temperatura ambiente. O peso total do adesivo era de 100 gramas. O óleo mineral foi adicionado diretamente ao jarro. Aproximadamente 90 gramas de tolueno foram adicionados e uma lâmina de dispersão plana foi usada para agitar o tolueno a aproximadamente 200 rpm. Subsequentemente, o polímero (SBC) foi adicionado a uma taxa para evitar colagem. Após o polímero ter dissolvido, a resina foi adicionada. Quando uma mistura parecendo homogênea foi obtida, a mistura foi continuada por 20 a 30 minutos.
Revestimento Adesivo [0046] Os adesivos sensíveis à pressão foram revestidos à mão usando um revesPetição 870170097151, de 12/12/2017, pág. 18/34
13/21 tidor de espaço de micrometro controlado de Paul N. Gardner Company, Inc. O adesivo úmido (em tolueno) foi revestido com uma espessura de 1 ml em poliéster dois-mil. O revestimento foi seco por 15 minutos à temperatura ambiente, e nos cinco minutos adicionais a 100°C. Uma segunda camada de poliéster de dois-mil foi laminada no topo do adesivo e a espessura total foi medida. A espessura do revestimento úmido foi ajustada até que uma camada adesiva seca entre 1,0 e 1,1 mil foi obtida. Cada retirada foi testada para a espessura do adesivo.
Testagem de PSA [0047] Amostras são cortadas em tiras de uma polegada de largura (2,54 cm) usando-se um Cheminstruments DC-500 cortador de amostras de molde. Toda a testagem foi realizada usando-se painéis de aço inoxidável para substrato, também disponível pela Cheminstruments.
Teste de Pelagem (uma medida de capacidade de ligação do adesivo) [0048] O teste de pelagem foi feito em um Instron 4201 a 12”/minuto a 180° pleno. Um programa foi usado para eliminar as medições no início e no término do teste. O número reportado e a força média usada para pelar algo acima de três ou quatro polegadas de comprimento (de 7,62 a 10,16 cm). Amostras foram aplicadas ao substrato usando-se um dispositivo de rolagem Chemisultants para aplicar uma pressão uniforme à amostra. Este dispositivo usa uma borracha revestida de 2 kg, 4.5 cm de largura do rolo movendo-se a 10 polegadas/minuto (25,4 cm) para aplicar pressão à amostra. O rolo foi permitido passar sobre cada amostra 3 vezes. As amostras tiveram 15 minutos interrupção seguinte à aplicação antes do teste.
Testes de Temperatura de Falha de Adesão de Cisalhamento (uma medida de desempenho de alta temperatura do adesivo e sua força de coesa) [0049] Uma tira de 1 polegada (2,54 cm) de amostra foi aplicada a um painel de aço inoxidável para uma polegada (2,54 cm) de comprimento. Cada amostra foi firmemente aplicada ao substrato do aço usando-se um depressor de língua que tinha sido cortado no plano final. As amostras tiverem uma interrupção de 30 minutos seguindo a aplicação antes da testagem. Os painéis foram pendurados em um testador de cisalhamento de alta temperatuPetição 870170097151, de 12/12/2017, pág. 19/34
14/21 ra Cheminstruments HT-8, que tinha sido colocado em um forno programável Blue M. Seguindo a interrupção de 30 minutos um peso de 500 gramas foi pendurado na amostra, a porta do forno foi fechada, e um programa de forno iniciou o qual poderia aumentar a temperatura a um grau F por minuto. Um perfil de tempo/temperatura foi mantido para cada teste e a temperatura a qual a temperatura recaiu foi registrada. Quanto mais alta a temperatura, melhor o desempenho a alta temperatura do adesivo.
Pegajosidade Circular (uma medida da pegajosidade instantânea) [0050] Meia polegada das extremidades de nove amostras por uma polegada foram colocadas nas bocas superiores do Instron 4201. O papel de fundo foi removido e a amostra foi posicionada de modo que o adesivo ficasse no lado externo de uma espiral em formato de gotejador pendente da bocas superior. Um cupom de uma polegada de largura (2,54 cm) do teste do substrato foi orientado na boca de fundo com a superfície plana faceando para cima e a dimensão de uma polegada (2,54 cm) paralela ao topo da amostra. A espiral foi movida descendentemente à velocidade de 10 polegadas/minuto (25.4 cm/minuto) até que a amostra estivesse em pleno contato com o substrato. Após 2 segundos de interrupção a boca superior moveu-se para cima a 12 polegadas/minuto (25,4 cm por minuto) e a máxima força requerida para separar a amostra do substrato foi registrada. Quanto maior a força, mais forte a ligação adesiva ao substrato.
[0051] Pontos de Amaciamento de resinas foram medidos usando-se um instrumento Mettler com esferas de aço inoxidável usando-se uma taxa de passagem de temperatura de 1,8°C. A Temperatura de Transição Vítrea foi medida usando-se Calorimetria de Escaneamento Diferencial (DSC). O Peso Molecular foi determinado por cromatografia de permeação de gel (GPC).
[0052] A estabilidade do armazenamento da resina foi medida pela monitoração da cor bruta da resina em base semanal enquanto armazenou-se uma amostra de 200 gramas da resina em um forno mantido a 93°F (34°C) em uma atmosfera de oxigênio.
[0053] A estabilidade do armazenamento da resina foi também medida pela manutenção da resina fundida a uma temperatura de 185°C por 48 horas e medindo a cor a intervalos específicos. De forma frequente, os fabricantes de adesivos armazenam seus agentes
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15/21 de pegajosidade fundidos em um tanque de armazenamento a temperaturas bem acima do ponto de amolecimento de resinas. A Exposição a tais condições pode ser por umas poucas horas a uns poucos dias antes que a resina seja eventualmente combinada com outros ingredientes que formam o adesivo final. É critico que não haja nenhum ou haja uma mínima troca na cor da resina durante o armazenamento do fundido.
[0054] O odor da resina foi avaliado por um painel de odor. O processo consistiu em colocar cerca de 30 gramas de amostra de resina em um jarro de 4 onças, cobrindo o jarro, permitindo que o jarro permanecesse em um forno mantido a 50°C por 2 horas, e em seguida tendo painelistas cheirando a resina com 30 minutos de intervalo (enquanto a resina continuava a ser mantida a 50°C) e a faixa intensidade de odor na escala de 0-10 (0 sendo suave/nenhuma e 10 sendo forte/muito desagradável).
Exemplo 1 (processo da invenção usando α,β sty - isto é, 0% de limoneno: alimentada a -10°C) [0055] A um frasco de 1 litro foi carregado 140 g de solvente de resina de terpeno recuperada de planta (xileno) da Arizona Chemical's Panama City e 10,5 de cloreto de alumínio anidro e a suspensão foi agitada sob atmosfera de nitrogênio à temperatura ambiente. A suspensão foi então resfriada a -10°C. Usando-se um funil de adição, 175 gramas de uma mistura de alfa pineno, beta pineno e estireno (razão de peso 35:35:30) foram introduzidos no frasco por um período de 30 minutos, enquanto a temperatura de polimerização foi mantida a -12°C a -8°C (resfriado externamente, quando necessário, usando-se uma mistura de etanol-gelo seco). Após a mistura ser processada, os conteúdos da reação foram liberados para agitação por um adicional de -12 a 8°C por 2 horas. Subsequentemente, os conteúdos foram aquecidos a 25°C e liberados para agitação por 3 horas. No final do período de 3 horas, os conteúdos foram temperados (catalisador está neutralizado) com 100 g de água gelada. O resto do procedimento foi o mesmo como aquele descrito no Exemplo 1. A resina resultante tinha as seguintes propriedades: ponto de amolecimento = 95,6°C; rendimento = 94,45, cor bruta = 3 + Jardineiro 3+ Gardner.
Exemplo 2 (processo de invenção usando-se α,β limo sty; alimentado a -10°C) [0056] O mesmo procedimento do Exemplo 1 foi feito exceto que a carga catalisaPetição 870170097151, de 12/12/2017, pág. 21/34
16/21 dora era de 6,1 g e uma mistura de alfa pineno, beta pineno, limoneno e estireno (razão em peso 30:37:3:30) foi introduzida no frasco por um período de 60 minutos enquanto mantevese a temperatura de polimerização de -12 a -8°C. Após a mistura ser processada, os conteúdos da reação foram imediatamente aquecidos a 45°C e liberados para agitação por 90 minutos. A resina resultante tinha as seguintes propriedades: ponto de amolecimento = 103,1°C, rendimento = 89,0%, cor bruta = 2 Gardner.
Exemplo 3 (processo de invenção usando α,β limo sty: alimentado a +5°C) [0057] O mesmo procedimento do Exemplo 1 foi feito exceto pelo fato que a temperatura de polimerização foi de +5°C e uma mistura de alfa pineno, beta pineno, limoneno e estireno (razão em peso 30:37:3:30) foi introduzida no frasco por um período de 60 minutos enquanto manteve-se a temperatura de polimerização a +3 a 7°C. Após a mistura ser processada, os conteúdos da reação foram imediatamente aquecidos a 45°C e liberados para agitação por 90 minutos. A resina resultante tinha as seguintes propriedades: ponto de amolecimento = 103,9°C, rendimento = 88,0%, cor bruta = 1+ Gardner
Exemplo 4 (processo de invenção usando-se α,β limo sty:alimentado a -10°C) [0058] O mesmo procedimento do Exemplo 1 foi feito exceto pelo fato que uma mistura de alfa pineno, beta pineno, limoneno e estireno (razão de peso 30:35:5:30) foi usada, e após a mistura ser processada, os conteúdos da reação foram imediatamente aquecidos a 25°C e liberados para agitação por 90 minutos. A catalisação foi neutralizada por adição de uma mistura de argila (Filtrol 20) e lime. Os conteúdos foram aquecidos e liberados para refluxo por 2 horas. A mistura foi então filtrada para dar uma solução de resina clara. A resina resultante tinha as seguintes propriedades: ponto de amolecimento = 100,0°C; rendimento = 80,0%, cor bruta = 5 Gardner
Exemplo Comparativo 1 (condições de processo atual com α,β sty - isto é, com 0% de limoneno) [0059] A um frasco de 1 litro é carregado 140 g de xileno e 5,7 g de cloreto de alumínio anidro e a suspensão é agitada sob uma atmosfera de nitrogênio a uma temperatura ambiente. A suspensão é então aquecida a 45°C. Usando-se um funil de adição, 175 gramas de uma mistura de alfa pineno, beta pineno, e estireno (razão de peso 30:40:30) é inPetição 870170097151, de 12/12/2017, pág. 22/34
17/21 troduzido no frasco por um período de 60 minutos, enquanto manteve-se a temperatura de polimerização a 45-47°C (resfriada externamente, quando necessário, usando-se uma mistura de água e gelo). Após a mistura ter sido processada, os conteúdos de reação são temperados (o catalisador é neutralizado) com 100 g de água gelada. Os conteúdos são agitados e aquecidos a 75-80°C. Após agitação a 75-80°C por 10 minutos, a camada aquosa é removida e a solução orgânica é lavada com 100 g de água. Os conteúdos são lavados outra vez a 75-80°C e as camadas orgânicas e aquosa são separadas. A camada orgânica constitui a solução de resina. Esta solução de resina é então aquecida sob uma atmosfera de nitrogênio a 240°C. A maioria do solvente e subprodutos de baixa ebulição são destilados entre 140-200°C. Uma vez que a temperatura atinge 240°C, uma amostra da resina fundida é coletada e seu ponto de amolecimento é medido. A resina é removida em seguida usandose um aspersor de nitrogênio (para remover os sub-produtos de baixo peso molecular) até o ponto de amolecimento desejado ser alcançado. O ponto máximo de amaciamento alcançado foi de 91,1°C. Neste ponto, a resina fundida é despejada em um recipiente para armazenagem. A resina tinha uma cor bruta = 2+Gardner, e o rendimento total foi de 84%. Se necessário, a resina pode ser alvejada para clarear sua cor, a 240°C durante o processo de estiramento, através da introdução de uma solução de iodeto em xileno e agitando por 15 minutos. O iodeto é 300 ppm em peso do total da resina fundida no frasco. Os resultados do alvejamento na cor bruta da resina de cerca de 1+.
Exemplo Comparativo 2 (condições do presente processo com α,β, limo sty) [0060] O mesmo procedimento foi utilizado conforme descrito no Exemplo Comparativo 1, exceto pelo fato que 7,9 g de cloreto de alumínio e uma mistura de alfa pineno, beta pineno, limoneno e estireno (razão em peso 30:25:15:30) foram empregados. A resina resultante tinha as seguintes propriedades: ponto de amolecimento = 91°C, rendimento = 83%, cor bruta = 3+Gardner.
Exemplo Comparativo 3 (condições do processo presente com α,β sty - isto é com
0% de limoneno) [0061] O mesmo procedimento foi utilizado conforme descrito no Exemplo Comparativo 1, exceto pelo fato de que 7,0 g de cloreto de alumínio e uma mistura de alfa pineno e
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18/21 estireno (razão em peso 60:40) foram empregados. A resina resultante tinha as seguintes propriedades: ponto de amolecimento = 76,1 °C, rendimento = 58,1%, cor bruta = 5 Gardner
Exemplo Comparativo 4 (condições do processo atuais com α,β, limoneno sty diferentes razões versus CE2) [0062] O mesmo procedimento foi utilizado conforme descrito no Exemplo Comparativo 1, exceto pelo fato de que uma mistura de alfa pineno, beta pineno, limoneno e estireno (razão em peso 15:40:15:30) foi empregado. A resina resultante tinha as seguintes propriedades: ponto de amolecimento = 94,3°C, rendimento = 89%, cor bruta: 2 + Gardner.
[0063] Todos os quatro exemplos comparativos acima mostram que a tentativa para sintetizar resinas terpeno estirenada com nenhum ou uma quantidade mínima de limoneno (isto é, 0-5% de limoneno) sob condições do presente processo, isto é, usando-se uma temperatura de polimerização de 45°C, conduz a produtos com um ponto de amolecimento bem abaixo de 100°C com baixos rendimentos.
Exemplo 5 [0064] Pontos nebulosos de agentes de pegajosidade foram medidos para estabelecer compatibilidade em sistemas adesivos.
TABELAI
RESINA | ELVAX 250 Ponto Nebuloso (°C) |
ZT105LT | 69,5 |
ZT106LT | 71,0 |
Resina do Exemplo 3 | 69.5 |
[0065] A Tabela I mostra que a resina da presente invenção era comparável em compatibilidade às de gradação comercial.
Exemplo 6: EVA - Adesivo da Resina do Exemplo 3 [0066] Adesivos EVA (Etileno Acetato de Vinila) foram preparados para determinar o desempenho da adesão da resina da presente invenção com àquela de gradações comerciais.
[0067] Formulação
Cera microcristalina (M7381 de Sasol) - 19,5%
Irganox 1010 (Antioxidante da Ciba) - 0,5%
EVA 33% VA, 400 MI (Elvax da DuPont) - 40,5%
Resina - 40,0%
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19/21 [0068] O substrato usado para este teste foi o de arquivo de pasta dupla totalmente coberta por cura de UV de alto brilho
TABELA II
ZT106LT | 5,9 libras (2,68 kg) | (rasgo da fibra) |
ZT105LT | 6,2 libras (2,81 kg) | (rasgo da fibra) |
Resina do Exemplo 3 | 6,1 libras (2,77 kg) | (rasgo da fibra) |
[0069] A Tabela II mostra que a resina da presente invenção foi comparável em adesão às de gradação comercial.
Exemplo 7 Adesivo Sensível a Pressão de Resina do Exemplo 3 [0070] Adesivos sensíveis a pressão à base de SBS foram preparados para determinar o desempenho da adesão da resina da presente invenção com aquelas gradações de resinas comerciais.
[0071] Formulação 1 (SBS) - formulação típica de PSA à base de SBS Kraton D 1102 (da Kraton: contém 28% de estireno e 16% di-bloque) - 32%
Nyflex 222B (óleo mineral de Nynas) - 10,4%
Irganox 1010 (Antioxidante da Ciba) - 0,6%
Resina - 57,0%
TABELA III
Aro de Pegajosidade em Inoxidável | Resina do Exemplo 3 | 11,0 |
Aço (libras) | ZT106LT | 8,6 (3,9kg) |
ZT105LT | 8,4 (3,8 kg) | |
Fatiação do Aço Inoxidável 180° (libras/poleg.linear) | Resina do Exemplo 3 | 6,0 |
ZT106LT | 5,7 | |
ZT105LT | 5,7 | |
SAFT (500 g, 1 pol2) | Resina do Exemplo 3 | 170°F (76,7°C) |
ZTL06LT | 170°F (76,7°C) | |
ZT105 | 170°F (76,7°C) |
[0072] A Tabela III mostra que a resina da presente invenção mostrou desempenhos comparáveis aos adesivos sensíveis a pressão à base de SBS de graus comerciais.
Exemplo 8 Adesivo Sensível a Pressão da Resina do Exemplo 3 [0073] Adesivos sensíveis a pressão à base de SIS foram preparados para determinar o desempenho da adesão da resina da presente invenção com aquelas gradações de
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20/21 resinas comerciais.
[0074] Formulação 2 (SIS)
Vector 4211 (de Dexco; contém 30% de estireno e < 1% di-bloco) - 140%
Kraton 1161 (de Kraton; contém 15% de estireno e 19% di-bloco) - 180%
Nyflex 222B (óleo mineral de Nynas) - 130%
Resinas - 560%
TABELA IV
Aro de Pegajos. Inoxidável | Resina do Exemplo 3 | 7,8 |
Aço (libras) | ZT106LT | 7,5 (3,40 kg) |
ZT105LT | 7,0 (3,18 kg) | |
Fatiação do Aço Inoxidável 180° (libras/poleg.linear) | Resina do Exemplo 3 | 5,6 |
ZT106LT | 4,8 | |
ZT105LT | 5,5 | |
SAFT (500 g, 1 pol 2) | Resina do Exemplo 3 | 177°F (80,6°C) |
ZT106LT | 177°F (80,6°C) | |
ZTLO5LT | 177°F (80,6°C) |
[0075] A Tabela IV mostra que a resina da presente invenção mostrou desempenho comparável a um adesivo sensível a pressão à base de SIS de gradação comercial.
Exemplo 9: Estabilidade Oxidativa da Resina do Exemplo 3
TABELA V
Resina | Cor Inicial | Cor de 1 semana a 93°F (34°C) | Cor de 5 semanas a 93°F (34°C) | Cor de 9 semanas a 93°F (34°C) | Cor de 14 semanas a 93°F (34°C) |
Zt106LT | 2,0 | 2,4 | 2,4 | 2,9 | 3,6 |
Resina do Exemplo 3 | 1,3 | 1,3 | 1,5 | 1,8 | 2,3 |
[0076] Os resultados na Tabela V mostram que a resina da presente invenção tem boa estabilidade de armazenagem e é bem comparável com as de graduação comercial.
Exemplo 10: Odor da Resina do Exemplo 3
Tabela VI
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21/21
Resina | Taxa de Odor |
ZT106LT | 4,8 |
ZT105LT | 3,5 |
Resina do Exemplo 3 | 2,2 |
[0077] Os resultados na Tabela VI mostram que a resina da presente invenção tem odor excepcionalmente suave, e de fato o odor foi consideravelmente inferior aquele dos de gradação comercial existentes.
Exemplo 11: Estabilidade de Armazenagem do Fundido (Cor a 185°C) da Resina do
Exemplo 3
Inicial | 3h (cor a 185°C) | 20h (cor a 185°C) | 23h (cor a 185°C) | 26h (cor a 185°C) | 44h (cor a 185°C) | 48h (cor a 185°C) | |
ZT106LT | 2,7 | 2,8 | 3,1 | 3,8 | 4 | 4,5 | 4,6 |
Resina do Ex. 3 | 1,5 | 1,5 | 1,6 | 1,7 | 1,7 | ,.9 | 1,9 |
ZT105LT | 2,6 | 2,8 | 3,2 | 3,6 | 3,8 | 4,5 | 4,6 |
[0078] Os dados na Tabela VII mostram que comparado aos de gradação comercial, a resina da presente invenção tem excelente, e de fato aperfeiçoada, estabilidade de cor a 185°C sob armazenagem fundida por um período de 48 horas.
[0079] Conforme usado plenamente variações são usadas como uma via curta para descrever cada e todos os valores dentro da faixa de variação, incluindo todas as sub-faixas no mesmo.
[0080] Numerosas modificações e variações na presente invenção são possíveis à luz dos ensinamentos acima. É, contudo, para ser compreendido que dentro do escopo das reivindicações anexas, a invenção pode ser praticada de outra forma além das especificamente descritas aqui.
[0081] Todas as referências, bem como suas referências citadas, aqui são incorporadas por referência em relação às porções relatadas a serem matéria de objeto da presente invenção e todas suas modalidades.
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Claims (15)
- REIVINDICAÇÕES1. Resina de terpeno estirenada feita a partir de um produto de reação CARACTERIZADA por compreender:menos que 15% em peso de limoneno;de 25 a 35% em peso de alfa-pineno;de 25 a 45% em peso de beta-pineno; e mais que 25% em peso de estireno ou derivados do mesmo;em que a resina de terpeno estirenada apresenta um ponto de amolecimento de95°C a 115°C.
- 2. Resina, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato do produto de reação compreender:menos que 5% em peso de limoneno; de 35 a 40% em peso de beta-pineno; de 25 a 35% em peso de estireno ou derivados do mesmo; e de 25 a 35% em peso de alfa-pineno.
- 3. Resina, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato da razão em peso de estireno ou derivado do mesmo para terpeno total ser de 25:75 a 35:65.
- 4. Adesivo de fusão à quente CARACTERIZADO por compreender uma resina de terpeno estirenada feita a partir do produto de reação compreendendo:menos que 15% em peso de limoneno;de 25 a 35% em peso de alfa-pineno;de 25 a 45% em peso de beta-pineno; e mais que 25% em peso de estireno ou derivados do mesmo.
- 5. Adesivo de fusão à quente, de acordo com a reivindicação 4, CARACTERIZADO pelo fato do produto de reação compreender:menos que 5% em peso de limoneno; de 35 a 40% em peso de beta-pineno; de 25 a 35% em peso de estireno ou derivados do mesmo; e de 25 a 35% em peso de alfa-pineno;Petição 870170097151, de 12/12/2017, pág. 28/342/3 em que a resina de terpeno estirenada apresenta um ponto de amolecimento de 95°C a 115°C.
- 6. Adesivo de fusão à quente, de acordo com a reivindicação 5, CARACTERIZADO pelo fato da razão em peso de estireno ou derivado do mesmo para terpeno total ser de 25:75 a 35:65.
- 7. Processo de fabricação de resina de terpeno estirenada CARACTERIZADO por compreender:a polimerização de uma mistura de reação na presença de um catalisador de haleto metálico a uma temperatura variando de -20°C a +10°C, em que a mistura de reação compreende menos que 15% em peso de limoneno; de 25 a 35% em peso de alfa-pineno; de 25 a 45% em peso de beta-pineno; e mais que 25% em peso de estireno ou derivados do mesmo.
- 8. Processo, de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADO pelo fato da mistura de reação compreender:menos que 5% em peso de limoneno; de 35 a 40% em peso de beta-pineno; de 25 a 35% em peso de estireno ou derivados do mesmo, e de 25 a 35% em peso de alfa-pineno.
- 9. Processo, de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADO pelo fato da razão em peso de estireno ou derivado do mesmo para terpeno total ser de 25:75 a 35:65.
- 10. Processo de aderência CARACTERIZADO por compreender:colocar um adesivo entre uma primeira superfície e uma segunda superfície, em que o adesivo compreende resina de terpeno estirenada feita a partir de um produto de reação compreendendo:menos que 15% em peso de limoneno;de 25 a 35% em peso de alfa-pineno;de 25 a 45% em peso de beta-pineno; e mais que 25% em peso de estireno ou derivados do mesmo.
- 11. Processo, de acordo com a reivindicação 10, CARACTERIZADO pelo fato doPetição 870170097151, de 12/12/2017, pág. 29/343/3 produto de reação compreender:menos que 5% em peso de limoneno; de 35 a 40% em peso de beta-pineno; de 25 a 35% em peso de estireno ou derivados do mesmo; e de 25 a 35% em peso de alfa-pineno.
- 12. Processo, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO pelo fato da razão em peso de estireno ou derivados do mesmo para terpeno total ser de 25:75 a 35:65.
- 13. Produto CARACTERIZADO por compreender: uma primeira superfície;uma segunda superfície;um adesivo posicionado entre e juntando a primeira superfície e a segunda superfície, em que o adesivo compreende resina de terpeno estirenada, feita a partir de um produto de reação compreendendo:menos que 15% em peso de limoneno;de 25 a 35% em peso de alfa-pineno;de 25 a 45% em peso de beta-pineno; e mais que 25% em peso de estireno ou derivados do mesmo.
- 14. Produto, de acordo com a reivindicação 13, CARACTERIZADO pelo fato do produto de reação compreender:menos que 5% em peso de limoneno; de 35 a 40% em peso de beta-pineno; de 25 a 35% em peso de estireno ou derivados do mesmo; e de 25 a 35% em peso de alfa-pineno.
- 15. Produto, de acordo com a reivindicação 14, CARACTERIZADO pelo fato da razão em peso de estireno ou derivados do mesmo para terpeno total ser de 25:75 a 35:65.Petição 870170097151, de 12/12/2017, pág. 30/34
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