BRPI0402107B1

BRPI0402107B1 - Garra elástica

Info

Publication number: BRPI0402107B1
Application number: BRPI0402107-0A
Authority: BR
Inventors: Helder De Azevedo; Dominique Dubost
Original assignee: Attax
Priority date: 2003-05-28
Filing date: 2004-05-26
Publication date: 2015-06-30
Also published as: US7051408B2; ATE366372T1; EP1482184A3; AR044573A1; US20050000063A1; BRPI0402107A; DE602004007326T2; EP1482184B1; DE602004007326D1; ES2290644T3; EP1482184A2

Description

“GARRA ELÁSTICA” Campo da Invenção A presente invenção refere-se a uma garra elástica para a fixação de duas peças entre si.

Essas garras elásticas encontram diversas aplicações na indústria automobilística para assegurar a fixação de uma peça de equipamento de um veículo sobre a outra.

Antecedentes da Invenção Existem de fato no estado da técnica garras elásticas do tipo que apresentam a forma geral de um V compreendendo uma porção intermediária a partir da qual se estendem duas abas laterais.

Essas abas laterais da garra são dotadas de meios que formam uma lingüeta externa que compreende meios em forma de gancho elástico com uitrapassagem de ponto duro, de ancoragem da garra nas bordas de uma abertura, por exemplo, de uma primeira peça, e de meios que formam uma lingüeta interna dotada de meios de ancoragem da segunda peça a fim de assegurar a fixação dessa segunda peça sobre a primeira.

No estado da técnica, os meios que formam a lingüeta interna da garra se estendem a partir da porção intermediária dessa garra, sobre uma porção da altura dos meios que formam a lingüeta externa, e definem uma passagem de recepção da segunda peça.

Entretanto, as garras desse tipo apresentam um certo número de inconvenientes, em particular, em relação à dificuldade de introdução da segunda peça na passagem definida pelos meios que formam a lingüeta interna da garra, e com relação à confiabilidade da fixação.

Além disso, essas garras também podem ser fontes de vibração e, portanto, fontes de ruído.

Descricãq Resumida da Invenção A finalidade da presente invenção é, portanto, resolver esses problemas.

Para esse fim, a presente invenção tem por objetivo uma garra elástica para a fixação de uma peça sobre uma outra que apresenta a forma geral de um V, a qual compreende uma porção intermediária a partir da qual se estendem as abas laterais dotadas de meios que formam uma lingüeta externa que possui meios em forma de gancho elástico com ultrapassagem de ponto duro, de ancoragem da garra sobre as bordas de uma abertura de uma primeira peça, e de meios que formam uma lingüeta interna dotados de meios de ancoragem da segunda peça, a fim de fixar essa segunda peça sobre a primeira, sendo caracterizada pelo fato dos meios que formam a lingüeta interna compreenderem porções dobradas para o interior da garra em direção à porção intermediária desta última, e pelo fato dos meios de ancoragem da segunda peça estarem dispostos sobre essas porções dobradas dos meios que formam a lingüeta interna, e pelo fato das áreas de dobradura destas últimas estarem dispostas nos meios em forma de gancho dos meios que formam a lingüeta externa.

De acordo com outras características: - cada aba lateral da garra em forma de V compreende uma lingüeta externa central em cada lado da qual está disposta uma lingüeta interna lateral; - as extremidades das lingüetas internas laterais de cada lado da garra estão ligadas por uma placa de apoio nas bordas da qual são realizados os meios de ancoragem da segunda peça; - meios de ancoragem que se apresentam em forma de arpões; - meios de ancoragem da segunda peça são formados pelas extremidades das porções dobradas dos meios que formam a lingüeta interna e são adaptados para ficar em apoio contra os meios de apoio dessa segunda peça; - as extremidades das lingüetas laterais de cada lado da garra estão ligadas por uma placa de apoio cujas bordas formam os meios de ancoragem da segunda peça; - os meios de apoio da segunda peça são formados por partes em relevo desta última; - os meios de apoio da segunda peça são formados por uma borda de uma abertura desta última; - os meios de apoio da segunda peça são formados por um ressalto desta última; e - a peça é realizada em uma só peça a partir de um disco de chapa por corte e deformação deste último.

Descrição Resumida das Figuras A presente invenção será mais bem compreendida com a leitura da descrição a seguir dada unicamente a título de exemplo e feita em relação às figuras anexas, as quais: - A Figura 1 representa uma vista lateral de uma garra elástica de acordo com a presente invenção em uma posição de montagem e de fixação de uma peça sobre a outra; - A Figura 2 representa uma vista em perspectiva da referida garra; - A Figura 3 representa uma variante de realização dessa garra; e - A Figura 4 representa uma vista em perspectiva da garra ilustrada na Figura 3.

Descrição Detalhada da Invenção Representa-se, de fato nessas figuras 1 e 2, uma garra elástica que é designada pela referência geral (1) e que permite assegurar a fixação de uma peça sobre uma outra, peças essas que são formadas, por exemplo, por peças de equipamento de um veículo automotor.

Nessas figuras, uma das peças é designada pela referência geral (2), enquanto a outra peça é designada pela referência geral (3). A primeira peça, tal como por exemplo a peça (2) compreende uma abertura designada pela referência geral (4) na qual é introduzida a garra (1). A segunda peça, por exemplo (3), está por sua vez ancorada na garra (1).

Para esse fim, a garra elástica apresenta a forma geral de um V que possui uma porção intermediária designada pela referência geral (5) a partir da qual se estendem as abas laterais designadas nessas figuras pelas referências gerais (6) e (7).

Essas abas laterais (6, 7) da garra (1) são dotadas de meios que formam uma lingüeta externa, designados nessas figuras pelas referências gerais (8, 9) e meios que formam uma iingüeta interna designados pelas referências gerais (10,11).

De fato, os meios que formam a iingüeta externa da garra compreendem, como se pode ver ciaramente na Figura 2, uma lingüeta externa central de cada lado da garra, respectivamente (8a, 8b), dispostas por exemplo nas proximidades de sua extremidade livre, de meios em forma de gancho elástico com ultrapassagem de ponto duro, designados nessas figuras,pelas referências gerais (12,13) para assegurar a ancoragem elástica da garra nas bordas da abertura (4) da primeira peça (2).

Os meios que formam a garra interna designados pelas referências gerais (10,11) compreendem por sua vez, de cada lado da garra, duas lingüetas internas respectivamente (14, 15, 16, 17) dispostas de cada lado de cada lingüeta externa (8a, 9a), respectivamente.

Como ilustram essas figuras, essas lingüetas internas compreendem porções dobradas para o interior das garras em direção da porção intermediária (5) destas últimas, porções essas que se apresentam, por exemplo, em forma de placas de apoio designadas nessas figuras pelas referências gerais (18,19), que conectam entre si as lingüetas correspondentes de cada lado da garra.

Essas placas de apoio são dotadas de meios de ancoragem da segunda peça (3), meios de ancoragem esses que são, por exemplo, formados por arpões, tais como o arpão (20) disposto em uma das bordas da placa de apoio (18) de ligação das lingüetas internas (14,15).

De fato, as áreas de dobradura das lingüetas internas, tais como por exemplo, a área designada nessa figura peia referência gerai (21), para a lingüeta interna (14), estão previstas nos meios em forma de gancho (12, 13) das lingüetas externas.

Concebe-se assim que tal garra apresente um certo número de vantagens, em particular para a manutenção, sem folga, da posição da segunda peça em relação à primeira. Além disso, a introdução da segunda peça entre as lingüetas internas dessa garra é também facilitada em virtude da presença de áreas de dobradura destas últimas que asseguram a condução dessa segunda peça quando eia é introduzida na garra.

Evidentemente, podem ser considerados outros meios de realização dessa garra e deve-se notar que ela pode ser realizada em uma só peça, por recorte e deformação, por exemplo, de um disco de chapa.

Assim por exemplo, foi representada na Figuras 3 e 4 uma variante dessa garra elástica que é designada pela referência geral (101) e que permite assegurar a fixação de uma peça sobre uma outra, peças essas que são formadas, por exemplo, por peças de equipamento de um veículo automotor.

Uma das peças é designada nessas figuras, pela referência geral (102) enquanto a outra peça é designada pela referência geral (103). A primeira peça, tal como por exemplo a peça (102) compreende uma abertura designada pela referência geral (104), na qual é inserido a garra (101). A segunda peça, por exemplo (103) está por sua vez ancorada na garra (101), Para esse fim, essa garra elástica apresenta a forma geral de um V que possui uma porção intermediária designada pela referência geral (105) a partir da qual se estendem abas laterais designadas nessas figuras pelas referências gerais (106,107).

Essas abas laterais (106, 107) da garra (101) são dotadas de meios que formam uma lingüeta externa, designados pelas referências gerais (108,109) nessas figuras e meios que formam uma lingüeta interna designados pelas referências gerais (110,111).

De fato, os meios que formam a lingüeta externa da garra compreendem, como se pode ver mais claramente na Figura 4, uma lingüeta externa central de cada lado da garra, respectivamente (108a, 109a), são dotadas, por exemplo, nas proximidades de sua extremidade livre, de meios em forma de gancho elástico com ultrapassagem de ponto duro, designados nessas figuras pelas referências gerais (112, 113), assegurarando a ancoragem elástica nas bordas da abertura (104) da primeira peça (102).

Os meios que formam a parte interna, designados pelas referências gerais (110,111) compreendem por sua vez de cada lado da garra, duas lingüetas internas respectivamente (114, 115, 116, 117), dispostas de cada um dos lados da lingüeta externa (108a, 109), respectivamente.

Como ilustram essas figuras, essas lingüetas internas compreendem porções dobradas para o interior da garra em direção da porção intermediária (105) desta última, porções essas que terminam, por exemplo, em forma de placas de apoio designadas nessas figuras pelas referências gerais (118, 119), que conectam entre si as extremidades das lingüetas correspondentes de cada lado da garra.

As bordas frontais dessas placas de apoio formam de fato meios de ancoragem da segunda peça (103), pelo fato dessas placas de apoio serem adaptadas para ficar apoiadas contra os meios de apoio complementar dessa peça (103).

No exemplo de realização representado nessas figuras, a peça (103) compreende uma abertura (120), contra uma borda na qual ficam apoiadas as placas (118, 119) da garra a fim de assegurar o bloqueio na posição dessa garra e da peça (103). É evidente que outros modos de realização podem ser considerados.

Assim por exemplo, as iingüetas internas podem compreender meios de ancoragem da segunda peça que apresentam formas diferentes das ilustradas.

Da mesma forma, meios de apoio dessa peça diferentes de uma borda de uma abertura dessa peça também podem ser considerados.

Assim, por exemplo, meios de apoio formados pelas partes em relevo, tais como por exemplo um ressalto dessa peça, podem também ser considerados.

De fato, as áreas de dobradura dessas Iingüetas internas, tais como por exemplo a área designada pela referência geral (121) nessas figuras, para a parte interna (114), estão previstas nos meios em forma de gancho (112,113) das Iingüetas externas.

Concebe-se então que essa garra apresente um certo número de vantagens, em particular, em relação à manutenção sem folga da posição da segunda peça em relação à primeira.

Claims

1. GARRA ELÁSTICA, para a fixação de duas peças, uma sobre a outra, que apresenta a forma geral de um V que compreende uma porção intermediária (5, 105) a partir da qual se estendem as abas laterais (6, 7, 106, 107) dotadas de meios que formam uma lingüeta externa (8, 9, 108, 109) que compreende meios em forma de gancho elástico (12, 13, 112, 113) com ultrapassagem de ponto duro de ancoragem da garra (1,101) nas bordas de uma abertura (4, 104) de uma primeira peça (2, 102) e de meios que formam uma lingüeta interna (10, 11, 110, 111) dotados de meios de ancoragem (20, 118, 119) da segunda peça (3, 103), a fim de fixar essa segunda peça (3, 103) sobre a primeira (2,102), caracterizada pelo fato dos meios formarem uma lingüeta interna (10, 11, 110, 111) que compreendem porções (18, 19,118,119) dobradas para a parte interna da garra em direção da porção intermediária (5, 105) desta última, e pelo fato dos meios de ancoragem (20,118,119) da segunda peça estarem dispostos nessas porções dobradas dos meios que formam a lingüeta interna, e pelo fato das áreas de dobragem (21, 121) destas estarem dispostas nos meios em forma de gancho (12,13,112,113) dos meios que formam a lingüeta externa (8,9,108, 109).

2. GARRA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de cada aba lateral (6,7, 106,107) da garra em forma de V (1,101) compreender uma lingüeta externa (8a, 9a, 108a, 109a) em cada lado da qual está disposta uma lingüeta interna lateral (14,15,16,17,114,115,116,117).

3. GARRA, de acordo com uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizada pelo fato das extremidades das lingüetas internas laterais (14, 15,16,17) de cada lado da garra estarem conectadas por uma placa de apoio (18, 19) nas bordas da qual são realizados os meios de ancoragem (20) da segunda peça.

4. GARRA, de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato dos meios de ancoragem se apresentarem em forma de arpões.

5. GARRA, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato dos meios de ancoragem (118, 119) da segunda peça serem formados pelas extremidades das porções dobradas dos meios que formam a lingüeta interna, e serem adaptados para ficar em apoio contra os meios de apoio (120) dessa segunda peça (103).

6. GARRA, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato das extremidades das lingüetas laterais (114, 115, 116,117) de cada lado da garra estarem conectadas por uma placa de apoio (118, 119) cujas bordas formam os meios de ancoragem da segunda peça.

7. GARRA, de acordo com uma das reivindicações 5 ou 6, caracterizada pelo fato dos meios de apoio da segunda peça (103) serem formados por partes em relevo desta peça,

8. GARRA, de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato dos meios de apoio da segunda peça serem formados por uma borda de uma abertura (120) desta última.

9. GARRA, de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato dos meios de apoio da segunda peça serem formados por um ressalto dessa peça.

10. GARRA, de acordo com uma das reivindicações 1 a 9, caracterizada pelo fato de ser realizada em uma só peça a partir de um disco de chapa por corte e deformação desse disco.