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BR112020009242A2 - substrato gerador de aerossol compreendendo um aditivo de óleo - Google Patents

substrato gerador de aerossol compreendendo um aditivo de óleo Download PDF

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BR112020009242A2
BR112020009242A2 BR112020009242-8A BR112020009242A BR112020009242A2 BR 112020009242 A2 BR112020009242 A2 BR 112020009242A2 BR 112020009242 A BR112020009242 A BR 112020009242A BR 112020009242 A2 BR112020009242 A2 BR 112020009242A2
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BR
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aerosol
tobacco material
homogenized
homogenized tobacco
medium chain
Prior art date
Application number
BR112020009242-8A
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English (en)
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Anu Ajithkumar
Corinne Deforel
Gerhard Lang
Original Assignee
Philip Morris Products S.A.
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Publication date
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Abstract

A presente invenção refere-se artigo gerador de aerossol aquecido (10) compreende: uma coluna de substrato gerador de aerossol (20), em que a coluna do substrato gerador de aerossol (20) é formada por uma ou mais folhas de um material de tabaco homogeneizado selecionado a partir de folha de tabaco reconstituída e folha revestida, o material de tabaco homogeneizado compreendendo pelo menos 1 por cento em peso de um óleo de triglicerídeo de cadeia média, em uma base de peso seco. O óleo de triglicerídeo de cadeia média tem um ponto de fusão abaixo de 18 graus Celsius e compreende um ou mais triglicerídeos com pelo menos duas cadeias de ácidos graxos com um comprimento de cadeia entre 6 e 12 átomos de carbono.

Description

Relatório descritivo da patente de invenção para “SUBS- TRATO GERADOR DE AEROSSOL COMPREENDENDO UM ADI- TIVO DE ÓLEO”.
[0001] A presente invenção refere-se a um artigo gerador de aeros- sol aquecido e a um material vegetal para uso neste artigo. Particular- mente, a invenção refere-se a um material de tabaco homogeneizado que seja adequado para uso em um artigo gerador de aerossol aque- cido, tal como, por exemplo, um artigo para fumar do tipo "aquecimento sem queima".
[0002] Artigos geradores de aerossol nos quais um substrato gera- dor de aerossol, tal como um substrato contendo tabaco, é aquecido em vez de submetido à combustão, são conhecidos na técnica. Tipica- mente, em tais artigos para fumar aquecidos, um aerossol é gerado pela transferência de calor a partir de uma fonte de calor para um material ou substrato gerador de aerossol fisicamente separado, que pode estar em contato com, localizado dentro, ao redor ou a jusante da fonte de calor. Durante o uso do artigo gerador de aerossol, os compostos volá- teis são liberados do substrato gerador de aerossol por meio de trans- ferência de calor a partir da fonte de calor e são puxados junto com o ar tragado através do artigo gerador de aerossol. Como os compostos |i- berados esfriam, eles se condensam para formar um aerossol.
[0003] Uma série de documentos do estado da técnica descreve dispositivos geradores de aerossol para consumir ou fumar artigos ge- radores de aerossol aquecidos. Tais dispositivos incluem, por exemplo, dispositivos geradores de aerossol aquecidos eletricamente em que um aerosso!| é gerado pela transferência de calor de um ou mais elementos aquecedores elétricos do dispositivo gerador de aerossol para o subs- trato gerador de aerossol de um artigo gerador de aerossol aquecido. Uma vantagem de tais dispositivos geradores de aerossol aquecidos eletricamente é que os mesmos reduzem significativamente a fumaça de fluxo secundário.
[0004] O material de tabaco homogeneizado é frequentemente usado na produção de produtos de tabaco, incluindo substratos para artigos geradores de aerossol. Esse material de tabaco homogeneizado é normalmente fabricado a partir de partes da planta de tabaco que são menos adequadas para a produção de preenchimento de tabaco cor- tado como, por exemplo, caules de tabaco ou pó de tabaco.
[0005] As formas de material de tabaco homogeneizado usadas mais comumente são folha de tabaco reconstituído e folha revestida. O processo para formar folhas de material de tabaco homogeneizado com- preende normalmente uma etapa na qual pó de tabaco e um ligante são misturados para formar uma pasta. A pasta fluida é então usada para criar uma trama de tabaco. Por exemplo, uma trama de tabaco pode ser formada pela moldagem de uma pasta fluida viscosa sobre uma correia de metal móvel para produzir a assim chamada folha revestida. Alterna- tivamente, uma pasta fluida com baixa viscosidade e alto teor de água pode ser usada para criar tabaco reconstituído em um processo que se assemelha à fabricação de papel.
[0006] O termo "folha revestida" pode ser usado, particularmente, para denotar uma forma de material de tabaco homogeneizado formada por um processo baseado em moldagem de uma pasta fluida compre- endendo partículas de tabaco (sozinhas ou em uma mistura com outras partículas vegetais) e um ligante (como por exemplo, goma guar) em uma superfície de suporte, tal como uma correia de transporte, secando a pasta fluida e removendo a folha seca da superfície de suporte. Um exemplo do processo de moldagem ou do processo da folha revestida é descrito em, por exemplo, US-A-5.724.998 para a fabricação de ta- baco de folha revestida. Em um processo de folha revestida, os materi- ais vegetais particularizados são produzidos por pulverização, moagem ou trituração de partes da planta. As partículas produzidas a partir de uma ou mais plantas são misturadas com um componente líquido, tipi- camente água, para formar uma pasta. Outros componentes da pasta podem incluir fibras adicionais, um ligante e um formador de aerossol. Os materiais vegetais particularizados podem ser aglomerados na pre- sença do ligante. A pasta moldada sobre uma superfície de suporte e depois seca em uma folha do material de tabaco homogeneizado.
[0007] As partículas de tabaco podem estar na forma de um pó de tabaco com partículas que têm um diâmetro na média na ordem de 30 a 80 micrômetros ou 100 a 250 micrômetros, dependendo da espessura da folha e da lacuna de molde desejadas. As fibras adicionais podem incluir partículas de material de caule e talos de tabaco ou outro material vegetal de tabaco e outras fibras a base de celulose, tal como fibras de madeira com um baixo teor de lignina. O tipo e o tamanho das partículas de fibra podem ser selecionados com o objetivo de ajustar a resistência à tração da folha revestida. Fibras alternativas, tais como fibras vegetais incluindo cânhamo e bambu, podem ser usadas com as fibras acima mencionadas ou como alternativa às fibras citadas acima.
[0008] Um processo adequado para a formação de uma folha de tabaco reconstituído é o chamado processo de fabricação de papel. Em uma primeira etapa desse processo, um material de tabaco (sozinho ou em uma mistura com outro material vegetal) é misturado com água para formar uma suspensão diluída composta principalmente de fibras de ce- lulose separadas. Esta primeira etapa pode envolver imersão e aplica- ção de calor. A suspensão tem uma viscosidade menor e um teor de água maior do que a pasta produzida no processo de moldagem. A sus- pensão pode então ser separada em uma porção insolúvel contendo componentes fibrosos sólidos e uma porção líquida ou aquosa que com- preende substâncias de tabaco solúvel. A água restante na porção fi- brosa insolúvel pode ser drenada através de uma tela, agindo como uma peneira, de modo que uma trama de fibras entrelaçadas aleatoriamente pode ser estabelecida. A água pode ser ainda removida desta trama por pressão com rolos, às vezes auxiliados por sucção ou vácuo. Quando a maior parte da umidade foi removida, uma folha de fibras de tabaco ge- ralmente lisa e uniforme é alcançada. As substâncias de tabaco solúvel que foram retiradas da folha podem ser concentradas e as substâncias de tabaco concentrado podem ser adicionadas de volta à folha, resul- tando em uma folha de material de tabaco homogeneizado. Este pro- cesso, como descrito em US 3.860.012, tem sido usado com tabaco para fabricação de produtos de tabaco reconstituído, também conheci- dos como papel de tabaco.
[0009] Outros processos conhecidos que podem ser aplicados à produção de folhas de material de tabaco homogeneizado são proces- sos de reconstituição da massa do tipo descrito, por exemplo, nos US- A-3.894 .544; e processos de extrusão do tipo descritos em, por exem- plo, em GB-A-983.928. Normalmente, as densidades dos materiais de tabaco homogeneizado produzidos por processos de extrusão e proces- Sos de reconstituição de massa são maiores do que as densidades dos materiais de tabaco homogeneizado produzidos por processos de mol- dagem.
[0010] Em um artigo gerador de aerossol aquecido, um substrato gerador de aerossol é aquecido a uma temperatura relativamente baixa, por exemplo, cerca de 350 graus Celsius, para formar um aerossol ina- lável. Para que um aerossol possa ser formado, o material de tabaco homogeneizado, preferencialmente, compreende altas proporções de formadores de aerossol e umectantes como glicerina ou propilenoglicol. O material de tabaco homogeneizado também contém nicotina. As co- lunas formadas a partir do material de tabaco homogeneizado que são adequadas para uso como substratos geradores de aerossol em artigos geradores de aerossol| aquecidos são descritas em WO-A-2012/164009.
[0011] Para criar um aerossol, os formadores de aerossol devem ser liberados a partir do material de tabaco homogeneizado. Para serem liberados, estes formadores de aerossol devem migrar de dentro do corpo do material de tabaco homogeneizado para as superfícies do ma- terial de tabaco homogeneizado. Outros compostos voláteis, tais como a nicotina, também devem migrar de dentro do corpo do material de ta- baco homogeneizado para serem entranhados no aerossol. Pode ser desejável uma melhoria da eficiência e da taxa na qual os formadores de aerossol são liberados de um material de tabaco homogeneizado du- rante o aquecimento.
[0012] A migração dos formadores de aerossol e de outros compos- tos voláteis de dentro de um material de tabaco homogeneizado é limi- tada por difusão. Uma maneira de melhorar a eficiência e a taxa na qual os formadores de aerossol são liberados pode ser aumentar a tempera- tura à qual o material de tabaco homogeneizado é aquecido, melho- rando assim a difusão. Isto pode ser indesejável, no entanto, pois um aumento na temperatura pode resultar na emissão de compostos inde- sejáveis. Un aumento na temperatura também pode afetar negativa- mente as propriedades físicas do aerossol que é formado, por exemplo, a temperatura do aerossol ou o tamanho das gotas do aerossol.
[0013] Outra maneira de melhorar a eficiência e a taxa na qual os formadores de aerossol e outros compostos voláteis são liberados por aquecimento pode ser aumentar a quantidade da área de superfície por unidade de volume do material de tabaco homogeneizado. Isso pode exigir o uso de folhas finas de material de tabaco homogeneizado. No entanto, falta resistência ao material de tabaco homogeneizado, devido a uma alta concentração de formadores de aerossol. As folhas finas de material de tabaco homogeneizado são extremamente difíceis de ma- Nusear e processar.
[0014] Seria desejável fornecer um material vegetal homogenei-
zado para um artigo gerador de aerossol que fornece uma melhor dis- tribuição de compostos voláteis, como a nicotina. Seria particularmente desejável fornecer um material vegetal homogeneizado que forneça uma melhor distribuição de compostos voláteis mesmo na redução das temperaturas operacionais. Seria ainda desejável fornecer um material vegetal homogeneizado que possa ser fabricado de forma eficiente, sem a necessidade de modificar significativamente os processos e aparelhos de fabricação existentes.
[0015] De acordo com um primeiro aspecto da invenção, é fornecido um artigo gerador de aerossol| aquecido para a produção de um aerossol inalável, o artigo gerador de aerossol aquecido compreendendo uma coluna de substrato gerador de aerossol, em que a coluna do substrato gerador de aerossol é formada por uma ou mais folhas de um material de tabaco homogeneizado selecionado a partir da folha de tabaco re- constituída e folha revestida, o material de tabaco homogeneizado com- preendendo pelo menos 1 por cento em peso de óleo de triglicerídeo de cadeia média, em uma base de peso seco. O óleo de triglicerídeo de cadeia média tem um ponto de fusão abaixo de 18 graus Celsius e com- preende um ou mais triglicerídeos com pelo menos duas cadeias de ácidos graxos com um comprimento de cadeia entre 6 e 12 átomos de carbono.
[0016] De acordo com um segundo aspecto da invenção, é forne- cido um material de tabaco homogeneizado para uso como substrato gerador de aerossol em um artigo gerador de aerossol aquecido de acordo com o primeiro aspecto da invenção, o material de tabaco ho- mogeneizado compreendendo pelo menos 1 por cento em peso de um óleo de triglicerídeo de cadeia média, em uma base de peso seco. O óleo de triglicerídeo de cadeia média tem um ponto de fusão abaixo de 18 graus Celsius e compreende um ou mais triglicerídeos com pelo me-
nos duas cadeias de ácidos graxos com um comprimento de cadeia en- tre 6 e 12 átomos de carbono.
[0017] De acordo com um terceiro aspecto da invenção, é fornecido um sistema gerador de aerossol que compreende: um dispositivo gera- dor de aerossol compreendendo um elemento de aquecimento; e um artigo gerador de aerossol para uso com o dispositivo gerador de aeros- sol, o artigo gerador de aerossol compreendendo uma coluna de subs- trato gerador de aerossol, no qual a coluna do substrato gerador de ae- rossol é formada por uma ou mais folhas de um material de tabaco ho- mogeneizado selecionado a partir de folha de tabaco reconstituída e fo- lha revestida, o material de tabaco homogeneizado compreendendo pelo menos 1 por cento em peso de um triglicerídeo de cadeia média, em uma base de peso seco. O óleo de triglicerídeo de cadeia média tem um ponto de fusão abaixo de 18 graus Celsius e compreende um ou mais triglicerídeos com pelo menos duas cadeias de ácidos graxos com um comprimento de cadeia entre 6 e 12 átomos de carbono.
[0018] De acordo com um quarto aspecto da invenção, é fornecido um método de fabricação de um material vegetal homogeneizado de acordo com o segundo aspecto da invenção, o método compreendendo as etapas de: formação de uma pasta compreendendo um material de tabaco, água e um óleo de triglicerídeo de cadeia média com um ponto de fusão abaixo de 18 graus Celsius, compreendendo um ou mais trigli- cerídeos com pelo menos duas cadeias de ácidos graxos com um com- primento de cadeia entre 6 e 12 atos de carbono; homogeneização da pasta; e moldagem e secagem da pasta para formar o material de ta- baco homogeneizado. O método é realizado sem qualquer aquecimento externo da pasta.
[0019] Quaisquer referências abaixo às características ou aspectos preferenciais da coluna do substrato gerador de aerossol de artigos ge- radores de aerossol| de acordo com a invenção devem ser consideradas aplicáveis a todos os aspectos da presente invenção.
[0020] Como usado neste documento, o termo "artigo gerador de aerossol aquecido" refere-se a um artigo gerador de aerossol para pro- dução de um aerossol que compreende um substrato gerador de aeros- sol que se destina a ser aquecido em vez de sofrer combustão, a fim de liberar compostos voláteis que podem formar um aerossol.
[0021] Como usado neste documento, o termo "substrato gerador de aerossol" refere-se a um substrato capaz de liberar, mediante aque- cimento, compostos voláteis de que podem formar um aerossol. O ae- rossol gerado a partir dos substratos formadores de aerossol em artigos geradores de aerossol descritos neste documento pode ser visível ou invisível e pode incluir vapores (por exemplo, partículas finas de subs- tâncias que estão em um estado gasoso, que são normalmente líquidas ou sólidas à temperatura ambiente), assim como gases e gotículas lí- quidas de vapores condensados.
[0022] Como usado neste documento, o termo "coluna" é usado para denotar um elemento geralmente cilíndrico da seção transversal substancialmente e preferencialmente circular, oval ou elíptica. Como usado neste documento, o termo "folha" é usado para se referir a um elemento laminar com comprimento e largura substancialmente maiores do que a espessura deste.
[0023] Como usado neste documento, o termo "material de tabaco homogeneizado" abrange qualquer material de tabaco formado pela aglomeração de partículas de material de tabaco, juntamente com ou em uma mistura com outro material vegetal. Por exemplo, folhas ou tra- mas de material de tabaco homogeneizado são formadas pela aglome- ração de material de tabaco particularizado obtido através de moagem ou qualquer outra forma de trituração de uma ou mais dentre a lâmina da folha de tabaco e caules da folha de tabaco. Além disso, o material de tabaco homogeneizado pode compreender uma menor quantidade de um ou mais dentre pó de tabaco, resíduos de tabaco e outros sub- produtos de tabaco em partículas formadas durante, por exemplo, o tra- tamento, manuseio e envio do tabaco.
[0024] O material de tabaco homogeneizado pode ser produzido por moldagem, extrusão, processos de fabricação de papel ou outros pro- cessos adequados conhecidos na técnica, como foi descrito acima.
[0025] Como usado neste documento, o termo "óleo de triglicerídeo de cadeia média" é usado para definir um óleo que compreende um ou mais triglicerídeos, cada triglicerídeo com duas ou três cadeias de áci- dos graxos com um comprimento de cadeia entre 6 e 12 átomos de car- bono. As cadeias de ácidos graxos podem, portanto, incluir um ou mais dentre ácido caproico (C6), ácido caprílico (C8), ácido cáprico (C10) e ácido láurico (C12). Estes podem estar presentes no óleo de triglicerí- deo de cadeia média em qualquer combinação e em qualquer quanti- dade relativa, desde que sejam obtidas as propriedades necessárias do óleo de triglicerídeo de cadeia média. Para cada triglicerídeo dentro do Óleo da cadeia de triglicerídeos médios, as três cadeias de ácidos gra- xos podem ter o mesmo comprimento que a outra ou um comprimento diferente, desde que pelo menos duas das cadeias de ácidos graxos tenham um comprimento de cadeia entre 6 e 12 átomos de carbono. Para cada triglicerídeo, as três cadeias de ácidos graxos podem ser idênticas ou duas ou mais das cadeias de ácidos graxos podem ser di- ferentes umas das outras. Os triglicerídeos podem ser individualmente saturados ou insaturados.
[0026] Certos óleos naturais, como óleo de coco e óleo de palma, contêm triglicerídeos de cadeia média adequados e o óleo de triglicerí- deo de cadeia média usado na presente invenção pode, em alguns ca- Sos, ser uma fração de um óleo natural.
[0027] Qualquer referência a um óleo de triglicerídeo de cadeia mé- dia em relação ao material vegetal homogeneizado de qualquer um dos aspectos da presente invenção deve ser considerada uma referência a um triglicerídeo de cadeia média com o ponto de fusão e o comprimento da cadeia de ácidos graxos como definido acima, a menos que indicado o contrário.
[0028] Como usado neste documento, o termo "ponto de fusão" re- fere-se ao ponto claro ou ponto de fusão completo do óleo de triglicerí- deo de cadeia média. Isso corresponde à temperatura, em graus Cel- sius, em que o óleo é totalmente líquido e completamente límpido, sem partículas sólidas restantes. Muitos métodos conhecidos na técnica po- dem ser usados para medir o ponto de fusão de um óleo, por exemplo, a técnica capilar ou o aparelho de ponto de fusão Stuart SMP50.
[0029] Como descrito acima, o artigo gerador de aerossol da pre- sente invenção incorpora um substrato gerador de aerosso! formado por uma ou mais folhas de um material de tabaco homogeneizado selecio- nado a partir de folha de tabaco reconstituída e folha de fundição, o ma- terial de tabaco homogeneizado compreendendo um aditivo de óleo na forma de um óleo de triglicerídeo de cadeia média com um ponto de fusão abaixo de 18 graus Celsius. O ponto de fusão do óleo de triglice- rídeo de cadeia média é tal onde o óleo está sempre em uma forma completamente líquida à temperatura ambiente (aproximadamente 22 graus Celsius). O material de tabaco homogeneizado inclui, portanto, o óleo em uma forma líquida dispersada dentro de uma matriz sólida do material de tabaco.
[0030] A difusividade dos componentes voláteis, tais como forma- dores de aerossol e nicotina, é maior em uma fase líquida do que em uma fase sólida. O óleo de triglicerídeo de cadeia média líquido atuará assim para facilitar a transferência dos componentes voláteis dentro do material de tabaco homogeneizado para sua superfície. Portanto, a transferência destes componentes voláteis a partir do material de tabaco homogeneizado para um aerossol pode ser aumentada em comparação com um material de tabaco homogeneizado que não contém o óleo de triglicerídeo de cadeia média líquido. O óleo de triglicerídeo de cadeia média é preferencialmente distribuído uniformemente por todo o mate- rial de tabaco homogeneizado, o que significa que, em temperatura am- biente, não existem regiões de óleo e material vegetal separadamente distinguíveis. Em vez disso, as partículas de lipídio e de tabaco são to- talmente homogeneizadas.
[0031] O material de tabaco homogeneizado é um dos elementos mais caros de um artigo gerador de aerossol aquecido. O uso de um material de tabaco homogeneizado com um óleo de triglicerídeo de ca- deia média incorporado a ele, como descrito neste documento, pode permitir que menos tabaco seja usado, fornecendo um rendimento equi- valente de nicotina ou aerossol em comparação ao uso de um material de tabaco homogeneizado sem um óleo de triglicerídeo de cadeia média como definido. Isso pode proporcionar a redução de custos e, ao mesmo tempo, proporcionar ao consumidor uma experiência equivalente.
[0032] O uso de um material de tabaco homogeneizado com um óleo de triglicerídeo de cadeia média incorporado a ele também pode fornecer um aumento do rendimento da nicotina ou do aerossol em com- paração a um material de tabaco homogeneizado com a mesma quan- tidade de tabaco, mas sem um óleo de triglicerídeo de cadeia média como definido.
[0033] O uso de um material de tabaco homogeneizado com um óleo de triglicerídeo de cadeia média incorporado a ele, como descrito neste documento, pode permitir rendimentos equivalentes de nicotina ou aerossol a uma temperatura mais baixa em comparação ao uso de um material de tabaco homogeneizado sem um óleo de triglicerídeo de cadeia média como definido. Na verdade, verificou-se surpreendente- mente que o uso de um material de tabaco homogeneizado com um triglicerídeo de cadeia média como definido neste documento pode for- necer um rendimento de nicotina ou aerossol mais alto a uma tempera- tura mais baixa do que o fornecido pelo mesmo material a uma tempe- ratura mais alta.
[0034] O uso potencial de uma temperatura de operação mais baixa pode fornecer uma série de benefícios. Por exemplo, uma temperatura de operação mais baixa pode permitir períodos mais longos de uso sem a necessidade de recarregar a bateria. Como um outro exemplo, uma temperatura de operação mais baixa pode permitir o uso de uma bateria menor. Como um outro exemplo, uma temperatura de operação mais baixa pode reduzir a liberação de constituintes de aerosso!| indesejáveis do material de tabaco homogeneizado.
[0035] Verificou-se também que as melhorias na distribuição de ni- cotina e aerossol podem ser fornecidas com uma proporção relativa- mente baixa do óleo de triglicerídeo de cadeia média no material de ta- baco homogeneizado, como descrito em mais detalhes abaixo. O óleo de triglicerídeo de cadeia média pode, portanto, ser incorporado ao ma- terial de tabaco homogeneizado sem impactar significativamente as quantidades de outros componentes, como tabaco e formador de aeros- sol, dentro do material de tabaco homogeneizado.
[0036] O uso de um óleo de triglicerídeo de cadeia média com um ponto de fusão abaixo de 18 graus Celsius, de modo que o óleo seja líquido à temperatura ambiente, também proporciona vantagens na fa- bricação do material de tabaco homogeneizado. Particularmente, a in- corporação do óleo de triglicerídeo de cadeia média no material de ta- baco homogeneizado é facilitada, uma vez que o óleo não precisa ser aquecido para derretê-lo e a pasta da qual o material de tabaco homo- geneizado é formado não precisa ser aquecida para reter o óleo na forma líquida. O processo de fabricação pode, portanto, ser realizado sem a necessidade de aquecimento externo. Isso minimiza os custos de energia do processo de fabricação e também facilita o processo de realização e controle. Além disso, a ausência de qualquer aquecimento externo durante o processo de fabricação do material de tabaco homo- geneizado garante que a perda de componentes voláteis do material do tabaco possa ser minimizada.
[0037] Também foi descoberto que o uso de um triglicerídeo de ca- deia média reduz a viscosidade do material de tabaco homogeneizado. Normalmente, folhas de material de tabaco homogeneizado podem se tornar relativamente viscosas. Trata-se de um problema potencialmente grande em relação ao armazenamento do material de tabaco homoge- neizado, uma vez que a viscosidade dificulta o manuseio do material. Particularmente, após o armazenamento do material de tabaco homo- geneizado enrolado sobre bobinas, a viscosidade do material dificulta o desenrolar das bobinas, uma vez que o material tenderá a aderir em si mesmo e nas bobinas. Isso danifica potencialmente as folhas de mate- rial de tabaco homogeneizado e também significa que uma proporção significativa das folhas não pode ser usada, podendo ser descartadas como resíduos. O problema tipicamente piora à medida que o período de armazenamento é aumentado.
[0038] Em contraste, verificou-se surpreendentemente que quando um óleo de triglicerídeo de cadeia média como definido neste docu- mento é incluído no material de tabaco homogeneizado, a viscosidade é consideravelmente reduzida, tornando o manuseio das folhas mais fá- cil e simples. A proporção do material que é desperdiçado tem sido, por- tanto, significativamente menor onde um óleo de triglicerídeo de cadeia média é incorporado, como na presente invenção.
[0039] O óleo de triglicerídeo de cadeia média incluído no substrato gerador de aerossol dos artigos geradores de aerossol de acordo com a presente invenção preferencialmente tem um valor de iodo inferior a cerca de 20, mais preferencialmente menor que cerca de 15, mais pre- ferencialmente menor do que cerca de 10, mais preferencialmente me- nor do que cerca de 5 e mais preferencialmente menor do que cerca de
2.
[0040] Como usado neste documento, o termo "valor de iodo" ca- racteriza o grau de saturação no óleo de triglicerídeo de cadeia média. O valor de iodo, também conhecido como número de iodo ou índice de iodo, corresponde à massa de iodo em gramas que é consumida por 100 gramas do óleo de triglicerídeo de cadeia média, medida de acordo com quaisquer técnicas iodométricas conhecidas na técnica, como tra- tamento com solução Wijs, reação com cloreto de potássio seguido de titulação com tiossulfato de sódio. Veja, por exemplo, Firestone D (maio- jun 1994) "Determination of the iodine value of oils and fats: summary of collaborative study". J AOAC Int. 77 (3): 674—6. Quanto menor o número de iodo, menor a ligação dupla de carbono presente no óleo de triglice- rídeo de cadeia média e, portanto, maior o grau de saturação.
[0041] O baixo valor de iodo do óleo triglicerídeo de cadeia média em modalidades preferenciais da presente invenção indica que o óleo tem um grau muito alto de saturação. Preferencialmente, o óleo de tri- glicerídeo de cadeia média é substancialmente saturado. O uso de um óleo de triglicerídeo de cadeia média com um grau muito alto de satura- ção minimiza vantajosamente os sabores que são gerados quando o óleo é aquecido durante o uso do artigo gerador de aerossol. A presença do óleo de triglicerídeo de cadeia média dentro do substrato gerador de aerossol, portanto, não tem um efeito adverso no sabor do aerossol dis- tribuído ao consumidor a partir do substrato. Em contrapartida, os óleos com menor grau de saturação e, portanto, mais insaturados, com maior grau de ligações duplas de carbono, normalmente geram, mediante aquecimento, sabores que seriam inaceitáveis para o consumidor.
[0042] Artigos geradores de aerossol de acordo com a presente in- venção são adequados para uso em um sistema gerador de aerossol que compreende um dispositivo gerador de aerossol eletricamente aquecido com um elemento aquecedor interno para aquecer o substrato gerador de aerossol. Por exemplo, artigos geradores de aerossol de acordo com a invenção encontram uma determinada aplicação em sis- temas geradores de aerossol que compreendem um dispositivo gerador de aerossol eletricamente aquecido com uma lâmina aquecedora in- terna que é adaptada para ser inserida na coluna do substrato gerador de aerossol. Artigos geradores de aerossol deste tipo são descritos no estado da técnica, por exemplo, no pedido de patentes europeu EP-A-O 822 670.
[0043] Como usado neste documento, o termo "dispositivo gerador de aerossol" refere-se a um dispositivo que compreende um elemento aquecedor que interage com o substrato gerador de aerossol do artigo gerador de aerossol para gerar um aerossol.
[0044] Alternativamente, o artigo gerador de aerossol de acordo com a invenção pode compreender uma fonte de calor de carbono com- bustível para aquecer o substrato gerador de aerossol durante o uso. Artigos geradores de aerossol deste tipo são descritos no estado da téc- nica, por exemplo, no pedido internacional de patentes WO-A- 2009/022232.
[0045] Como descrito acima, os artigos geradores de aerossol da presente invenção incluem um substrato gerador de aerossol que com- preende um material vegetal homogeneizado que foi modificado para incorporar um óleo de triglicerídeo de cadeia média com propriedades específicas. O triglicerídeo de cadeia média tem um ponto de fusão abaixo de cerca de 18 graus Celsius, preferencialmente abaixo de cerca de 17 graus Celsius, mais preferencialmente abaixo de cerca de 16 graus Celsius, mais preferencialmente abaixo de cerca de 15 graus Cel- sius, mais preferencialmente abaixo de 14 graus Celsius, mais preferen- cialmente abaixo de 13 graus Celsius, mais preferencialmente abaixo de cerca de 12 graus, mais preferencialmente abaixo de cerca de 11 graus Celsius e mais preferencialmente abaixo de cerca de 10 graus Celsius. Em certas modalidades, o óleo de triglicerídeo de cadeia média pode ter um ponto de fusão abaixo de 5 graus Celsius. Em outras mo- dalidades, o óleo de triglicerídeo de cadeia média pode ter um ponto de fusão abaixo de O graus Celsius. Em todas as modalidades, o óleo de triglicerídeo de cadeia média é, portanto, líquido à temperatura ambi- ente, o que proporciona as vantagens discutidas em detalhes acima.
[0046] O óleo de triglicerídeo de cadeia média compreende um ou mais triglicerídeos de cadeia média que foram selecionados para alcan- çar o ponto de fusão desejado, como definido acima. Um ou mais trigli- cerídeos de cadeia média têm pelo menos duas cadeias de ácidos gra- xos com um comprimento de cadeia entre 6 e 12 átomos de carbono, mais preferencialmente entre 6 e 10 átomos de carbono e mais prefe- rencialmente entre 8 e 10 átomos de carbono. Preferencialmente, um ou mais triglicerídeos têm todas as três cadeias com um comprimento de cadeia entre 6 e 12 átomos de carbono, mais preferencialmente entre 6 e 10 átomos de carbono e mais preferencialmente entre 8 e 10 átomos de carbono.
[0047] Preferencialmente, o óleo de triglicerídeo de cadeia média compreende pelo menos 80 por cento em peso de triglicerídeos com pelo menos duas cadeias de ácidos graxos com um comprimento de cadeia entre 8 e 10 átomos de carbono. Mais preferencialmente, o óleo de triglicerídeo de cadeia média compreende pelo menos 90 por cento em peso de triglicerídeos com pelo menos duas cadeias de ácidos gra- xos com um comprimento de cadeia entre 8 e 10 átomos de carbono. Preferencialmente, o óleo de triglicerídeo de cadeia média compreende aproximadamente 100 por cento em peso de triglicerídeos com pelo me- nos duas cadeias de ácidos graxos com um comprimento de cadeia en- tre 8 e 10 átomos de carbono.
[0048] Preferencialmente, no óleo de triglicerídeo de cadeia média, a razão das cadeias de ácidos graxos com um comprimento de cadeia de 8 (C8) para cadeias de ácidos graxos com um comprimento de ca- deia de 10 átomos de carbono (C10) é em torno de 1:1. Onde o óleo de triglicerídeo de cadeia média inclui adicionalmente cadeias de ácidos graxos com um comprimento de cadeia de 12 átomos de carbono (C12), a razão de C8:C10:C12 está entre cerca de 1:1:6 e cerca de 1:1:16.
[0049] Óleos de triglicerídeos de cadeia média adequados para uso na presente invenção estão comercialmente disponíveis. Por exemplo, um óleo de triglicerídeo de cadeia média adequado é Grindsted& MCT 60 X da Danisco. Grindsted& MCT 60 X corresponde ao tricaprilato/ca- prato de glicerila, feito de ácido caprílico/cáprico derivado da palma e de glicerina natural de origem vegetal. Tem um ponto de fusão significati- vamente abaixo de 18 graus e um valor de iodo inferior a 0,5. Grinds- ted&O MCT 60 X tem uma razão de C8:010:012 de aproximadamente 1:1:16.
[0050] O teor total do óleo de triglicerídeo de cadeia média no ma- terial de tabaco homogeneizado é de pelo menos cerca de 1 por cento em peso, preferencialmente cerca de 2 por cento em peso, com base em peso seco. Alternativamente ou adicionalmente, o teor total do óleo de triglicerídeo de cadeia média no material de tabaco homogeneizado é preferencialmente menor do que cerca de 10 por cento em peso, mais preferencialmente menor do que cerca de 5 por cento em peso, com base em peso seco. Por exemplo, o conteúdo total do óleo de triglicerí- deo de cadeia média no material de tabaco homogeneizado pode ser entre cerca de 1 por cento em peso e cerca de 10 por cento em peso, mais preferencialmente entre cerca de 1 por cento e cerca de 5 por cento em peso, com base em peso seco.
[0051] O teor total de óleo de triglicerídeo de cadeia média dentro de um material de tabaco homogeneizado pode ser determinado quan- titativamente usando um método de teste no qual o material de tabaco homogeneizado é primeiramente moído, depois extraído em um sol- vente líquido e analisado usando uma técnica de cromatografia líquida - espectrometria de massa (LC-MS) para determinar a natureza dos tri- glicerídeos presentes no extrato. Um exemplo detalhado de tal método de teste é fornecido no exemplo abaixo.
[0052] O material de tabaco homogeneizado de acordo com qual- quer aspecto da invenção, preferencialmente, compreende um ou mais formadores de aerossol. Funcionalmente, um formador de aerossol é um componente que pode ser volatilizado e que transporta nicotina e/ou aromatizante em um aerossol quando o material de tabaco homogenei- zado é aquecido acima da temperatura de volatilização específica do formador de aerossol. Um formador de aerossol pode ser qualquer com- posto ou mistura de compostos conhecidos adequados que, quando em uso, facilitem a formação de um aerossol denso e estável e que seja substancialmente resistente à degradação térmica à temperatura ope- racional do artigo gerador de aerossol aquecido. Formadores de aeros- sol diferentes vaporizam em temperaturas diferentes. Portanto, um for- mador de aerossol pode ser escolhido com base na sua capacidade de permanecer estável em ou próximo da temperatura ambiente, mas vo- latizar a uma temperatura mais alta, por exemplo, entre 40-450 graus Celsius.
[0053] O formador de aerossol também pode ter propriedades do tipo umectante que ajudam a manter um nível desejável de umidade no material de tabaco homogeneizado. Particularmente, alguns formadores de aerossol são materiais higroscópicos que funcionam como umec- tante.
[0054] Formadores de aerossol adequados para inclusão no mate- rial vegetal homogeneizado tal como o material de tabaco homogenei- zado são conhecidos na técnica e incluem, mas não estão limitados a: álcoois mono-hídricos como mentol, álcoois poli-hídricos como trietile- noglicol, 1,3- butanodiol e glicerina, ésteres de álcoois poli-hídricos como mono, di ou triacetato de glicerol e ésteres alifáticos de ácidos mono, di ou policarboxílicos, como dodecanodiato de dimetila, tetrade- canodioato de dimetila, eritritol, 1,3-butilenoglicol, tetraetilenoglicol, ci- trato de trietila, carbonato de propileno, laurato de etilo, triactina, me- soeritritol, uma mistura de diacetina, um suberato de dietila, citrato de trietila, benzoato de benzila, acetato de benzilfenila, vanilato de etila, tributirina, lauril acetato, ácido láurico, ácido mirístico e propilenoglicol.
[0055] Para os materiais de tabaco homogeneizado destinados para uso no sistema gerador de aerossol eletricamente operado com um elemento de aquecimento, como descrito em mais detalhe abaixo, o formador de aerossol pode ser preferencialmente o glicerol (também co- nhecido como glicerina ou glicerina) ou propilenoglicol.
[0056] O teor total de formador de aerossol no material de tabaco homogeneizado está preferencialmente entre cerca de 5 por cento em peso e cerca de 30 por cento em peso em uma base de peso seco e mais preferencialmente entre cerca de 5 por cento e cerca de 20 por cento em peso em uma base de peso seco.
[0057] O material de tabaco homogeneizado compreende preferen- cialmente pelo menos cerca de 70 por cento em peso de material de tabaco, mais preferencialmente entre cerca de 70 por cento e cerca de 80 por cento em peso do material de tabaco em uma base de peso seco. O material do tabaco está preferencialmente na forma de um pó de ta- baco moído. Por exemplo, o material de tabaco pode ser moído para formar um pó com um tamanho de partícula especificado. Assim, o ma-
terial de tabaco homogeneizado pode conter pó de tabaco com um ta- manho médio de partícula de pó entre cerca de 0,03 milímetros e cerca de 0,12 milímetros, por exemplo, entre 0,05 milímetros e cerca de 0,10 milímetros.
[0058] O material de tabaco homogeneizado compreende preferen- cialmente material de tabaco, na forma de pó de tabaco moído. Como usado neste documento com referência à invenção, o termo "material de tabaco" descreve qualquer material que inclua tabaco, incluindo, mas não limitado a folha de tabaco, caule de tabaco, talo de tabaco, pó de tabaco, tabaco expandido, material de tabaco reconstituído e material de tabaco homogeneizado. Alternativamente ou adicionalmente, o ma- terial de tabaco homogeneizado pode incluir material vegetal sem ta- baco, como por exemplo, um chá ou uma erva, como hortelã-pimenta.
[0059] O material de tabaco homogeneizado de acordo com qual- quer aspecto pode conter um ou mais ligantes. Preferencialmente, o teor total do ligante no material de tabaco homogeneizado está entre cerca de 1 por cento e cerca de 5 por cento em peso em uma base de peso seco. No caso do tabaco homogeneizado, há um limite prático para a quantidade de ligantes que podem estar presentes na pasta de tabaco e, portanto, no material de tabaco homogeneizado formado pela molda- gem da pasta. Isso é devido à tendência de gelificação dos ligantes quando em contato com a água. A gelificação influencia fortemente a viscosidade da pasta de tabaco, que por sua vez é um parâmetro im- portante da pasta para processos subsequentes da fabricação de tra- mas como, por exemplo, a moldagem. Portanto, é preferível ter uma quantidade relativamente baixa de ligante no material de tabaco homo- geneizado.
[0060] O ligante pode auxiliar a garantir que o tabaco, por exemplo, pó de tabaco, permaneça substancialmente disperso por todo o material de tabaco homogeneizado.
[0061] Embora qualquer ligante possa ser empregado, ligantes pre- ferenciais são pectinas naturais, tais como pectinas de frutas, cítricas ou de tabaco; gomas guar, tais como hidroxietil guar e hidroxipropil guar; gomas de alfarroba, tais como goma de alfarroba de hidroxietil e hidro- xipropil; alginato; amidos, tais como amidos modificados ou derivados; celuloses, tais como metila, etila, etil-hidroximetil e carboximetilcelulose; goma de tamarindo; dextrano; pululano; farinha de Kkonjac; goma xan- tana e similares. Um ligante particularmente preferido é o guar.
[0062] Em certos casos, um material de tabaco homogeneizado que compõe os componentes descritos acima pode não ter a resistência ne- cessária para o manuseio e processamento para formar um substrato gerador de aerossol para um artigo gerador de aerossol aquecido. Isto pode acontecer, particularmente, quando o material de tabaco homoge- neizado contém uma proporção elevada de formador de aerossol ou em que o tabaco está na forma de um pó finamente moído. Para conseguir uma melhor resistência, o material de tabaco homogeneizado pode con- ter um ou mais componentes adicionais, como um ligante e um reforço.
[0063] O material de tabaco homogeneizado de acordo com qual- quer aspecto da presente invenção pode incluir ainda mais fibras de re- forço. As fibras de reforço podem ter um comprimento médio de fibra entre 0,2 mm e 4,0 mm. As fibras de reforço podem ser fibras de celu- lose. Em algumas modalidades, o material de tabaco homogeneizado pode conter entre 1 por cento em peso e 15 por cento em peso de fibras de reforço em uma base de peso seco, por exemplo, entre 1,5 por cento em peso e 10 por cento em peso de fibras de reforço em uma base de peso seco.
[0064] A inclusão de fibras, tais como fibras de celulose, no material de tabaco homogeneizado aumenta a resistência à tração do material. Portanto, adicionar fibras de reforço pode aumentar a resiliência de uma trama de material de tabaco homogeneizado. Isto dá suporte a um pro- cesso de fabricação regular e manipulação posterior do material de ta- baco homogeneizado durante a fabricação de artigos geradores de ae- rossol. Por sua vez, isto pode levar a um aumento na eficiência de pro- dução, eficiência de custos, reprodutibilidade e velocidade de produção da fabricação dos artigos geradores de aerossol e outros artigos para fumar.
[0065] Fibras de celulose para inclusão em um material de tabaco homogeneizado são conhecidas na técnica e incluem, mas não estão limitadas a: fibras de madeira macia, fibras de madeira dura, fibras de juta, fibras de linho, fibras de tabaco e suas combinações. Além de pol- pação, as fibras de celulose adicionadas podem ser submetidas a pro- cessos adequados, tais como refinação, polpação mecânica, polpação química, clareamento, polpação por sulfato e combinação destes.
[0066] Partículas de fibras podem incluir materiais de caule de ta- baco, talos ou outro material vegetal de tabaco. Preferencialmente, fi- bras à base de celulose, tais como fibras de madeira compreendem um baixo teor de lignina. Fibras alternativas, tais como fibras vegetais, po- dem ser usadas com as fibras acima mencionadas ou, alternativamente, incluindo cânhamo e bambu.
[0067] Um fator relevante a ser considerado para as fibras de re- forço é o comprimento da fibra. Quando as fibras são muito curtas, as fibras não contribuem eficazmente para a resistência à tração do mate- rial de tabaco homogeneizado resultante. Quando as fibras são muito longas, podem afetar a homogeneidade do material de tabaco homoge- neizado. O tamanho das fibras em um material de tabaco homogenei- zado compreendendo pó de tabaco com um tamanho médio entre cerca de 0,03 milímetros e cerca de 0,12 milímetros e uma quantidade de li- gante entre cerca de 1 por cento e cerca de 3 por cento em peso seco da pasta, está vantajosamente entre cerca de 0,2 milímetros e cerca de
4 milímetros. Preferencialmente, o tamanho médio das fibras é entre cerca de 1 milímetro e cerca de 3 milímetros. Preferencialmente, essa redução adicional é obtida por meio de uma etapa de refinamento.
[0068] No presente relatório descritivo, o "tamanho" da fibra signi- fica o comprimento da fibra, ou seja, o comprimento da fibra na dimen- são dominante da fibra. Além disso, preferencialmente, de acordo com a invenção, a quantidade das fibras é compreendida entre cerca de 1 por cento e cerca de 3 por cento em peso seco do peso total do material de tabaco homogeneizado. No caso de um material de tabaco homoge- neizado, fibras com um tamanho médio dentre cerca de 0,2 milímetros e cerca de 4 milímetros não inibem significativamente a liberação de substâncias do pó de tabaco moído fino quando o material de tabaco homogeneizado é usado como um substrato gerador de aerossol| de um artigo gerador de aerossol. As fibras de reforço podem ser introduzidas em uma pasta de tabaco e, consequentemente, no material de tabaco homogeneizado, como fibras soltas.
[0069] O material de tabaco homogeneizado, de acordo com qual- quer aspecto, pode compreender reforço na forma de um reforço contí- nuo incorporado no material de tabaco homogeneizado. Um reforço con- tínuo pode ser incorporado em uma pasta de material de tabaco durante a formação do material de tabaco homogeneizado. O reforço contínuo é, preferencialmente, uma folha de reforço porosa.
[0070] A folha de reforço porosa deve ser suficientemente porosa para que a pasta de material de tabaco penetre na folha de reforço po- rosa antes que a pasta seque, incorporando assim, a folha de reforço no material de tabaco homogeneizado. Preferencialmente, a folha de reforço porosa é encapsulada dentro da pasta homogeneizada seca para formar o material de tabaco homogeneizado. A folha de reforço porosa pode alternativamente ser denominada matriz de reforço porosa. A folha de reforço porosa pode ser uma folha de fibra porosa ou uma matriz de fibra porosa, tal como uma folha de celulose porosa ou uma folha de papel ou um tecido plano poroso.
[0071] Uma folha de reforço porosa formada a partir de celulose pode ser um material de reforço contínuo preferido. No entanto, outros materiais podem ser usados. Por exemplo, a folha de reforço porosa pode ser uma folha que pode ser descrita como uma folha de fibra po- rosa ou matriz de fibra porosa. As fibras da folha podem ser formadas de outros materiais de polímero como polietileno, poliéster, sulfureto de polifenileno ou uma poliolefina. As fibras podem ser materiais naturais como algodão.
[0072] O material de tabaco homogeneizado, de acordo com qual- quer aspecto, pode compreender água. O material de tabaco homoge- neizado, de acordo com qualquer aspecto, pode compreender aromati- zantes, tais como o mentol.
[0073] Como descrito acima, foi descoberto que a inclusão do óleo de triglicerídeo de cadeia média definido em um material de tabaco ho- mogeneizado para a formação de um substrato gerador de aerosso| de um artigo gerador de aerossol proporciona uma melhora significativa na distribuição de aerossol e nicotina a partir do substrato gerador de ae- rossol mediante aquecimento do substrato gerador de aerossol.
[0074] Preferencialmente, o óleo de triglicerídeo de cadeia média proporciona um aumento de pelo menos 10% em peso de nicotina du- rante o aquecimento do substrato gerador de aerossol em comparação com um substrato gerador de aerossol equivalente sem o óleo de trigli- cerídeo de cadeia média, no qual o óleo de triglicerídeo de cadeia média foi substituído por uma quantidade de peso equivalente de aerossol an- terior. Mais preferencialmente, o óleo de triglicerídeo de cadeia média proporciona um aumento de pelo menos 15 por cento em peso de nico- tina durante o aquecimento do substrato gerador de aerossol em com- paração com um substrato gerador de aerossol| equivalente sem o óleo de triglicerídeo de cadeia média. Para efeitos de tal comparação, os ar- tigos geradores de aerossol, incluindo o substrato gerador de aerossol com e sem o óleo de triglicerídeo de cadeia média, são aquecidos em um teste de aquecimento como definido abaixo.
[0075] No teste de aquecimento, o artigo gerador de aerosso!l é in- serido em um dispositivo gerador de aerossol que compreende um ele- mento de aquecimento para o aquecimento do substrato gerador de ae- rossol do artigo gerador de aerossol. O elemento de aquecimento é pro- gramado para aquecer o substrato gerador de aerossol a cerca de 350 graus Celsius por 360 segundos, para simular o uso normal do artigo gerador de aerossol. Durante o aquecimento do artigo gerador de ae- rossol, o artigo gerador de aerossol é colocado em um frasco de vidro vedado, para que os constituintes da fase de gás liberados do artigo gerador de aerossol durante o aquecimento sejam coletados. Uma amostra dos constituintes da fase gasosa coletados dentro do frasco é então removida e a concentração dos vários triglicerídeos são determi- nadas usando um método de teste como descrito acima. Um dispositivo gerador de aerossol adequado para o teste de aquecimento é o iQOSQE, um dispositivo de aquecimento sem queima da Philip Morris Internatio- nal, comercialmente disponível.
[0076] Além disso, foi verificado que o efeito da inclusão do óleo de triglicerídeo de cadeia média definido no material de tabaco homogenei- zado é ainda mais significativo a temperaturas de operação reduzidas. Por exemplo, em um teste de aquecimento equivalente ao descrito acima, mas no qual o elemento de aquecimento é programado para aquecer o substrato gerador de aerossol a 300 graus Celsius por 360 segundos, o óleo de triglicerídeo de cadeia média preferencialmente proporciona um aumento de pelo menos 20 por cento em peso de nico- tina durante o aquecimento do substrato gerador de aerossol em com- paração a um substrato gerador de aerossol equivalente sem o óleo de triglicerídeo de cadeia média.
[0077] O material de tabaco homogeneizado pode tomar qualquer forma adequada dentro do substrato gerador de aerossol. Em certas modalidades preferidas, o substrato gerador de aerossol compreende uma coluna compreendendo uma folha agrupada de material de tabaco homogeneizado.
[0078] Como usado neste documento com referência à invenção, o termo "coluna" é usado para descrever um elemento geralmente cilín- drico de seção transversal substancialmente circular, oval ou elíptica.
[0079] Como usado neste documento, em referência à invenção, o termo "folha" descreve um elemento laminar com comprimento e largura substancialmente maiores do que a espessura deste.
[0080] Como usado neste documento com referência a invenção, o termo "agrupado" descreve uma folha que é torcida, dobrada, compri- mida ou restringida substancialmente de maneira transversal ao eixo longitudinal do artigo gerador de aerossol.
[0081] Vantajosamente, o substrato gerador de aerossol compre- ende uma folha texturizada agrupada de material de tabaco homogenei- zado. Como usado neste documento com referência à invenção, o termo "folha texturizada" descreve uma folha que foi frisada, gravada em re- levo, gravada em baixo relevo, perfurada ou deformada.
[0082] O uso de uma folha texturizada de material de tabaco homo- geneizado pode facilitar vantajosamente o agrupamento da folha de ma- terial de tabaco homogeneizado para formar um substrato gerador de aerossol.
[0083] O substrato gerador de aerossol pode compreender uma fo- lha texturizada agrupada de material de tabaco homogeneizado com- preendendo uma pluralidade de entalhes espaçados, saliências, perfu- rações ou quaisquer combinações destes.
[0084] Em certas modalidades preferidas, o substrato gerador de aerossol compreende uma folha frisada agrupada de material de tabaco homogeneizado. Como usado neste documento com referência à inven- ção, o termo "folha frisada" descreve uma folha com uma pluralidade de arestas ou corrugações substancialmente paralelos. Vantajosamente, quando o artigo gerador de aerossol for montado, as arestas ou corru- gações substancialmente paralelas se estendem ao longo ou paralela- mente ao eixo longitudinal do artigo gerador de aerossol. Isso facilita o agrupamento da folha frisada de material de tabaco homogeneizado para formar o substrato gerador de aerossol.
[0085] No entanto, será apreciado que as folhas frisadas de material de tabaco homogeneizado para inclusão nos substratos formadores de aerossol dos artigos geradores de aerossol de acordo com a invenção podem, alternativa ou adicionalmente, ter uma pluralidade de arestas ou corrugações que são dispostas em um ângulo agudo ou obtuso em re- lação ao eixo longitudinal do artigo gerador de aerossol quando o artigo gerador de aerossol tiver sido montado.
[0086] Folhas de material de tabaco homogeneizado para inclusão nos substratos geradores de aerossol de artigos geradores de aerossol de acordo com a invenção preferencialmente têm uma espessura entre cerca de 100 micrômetros e cerca de 400 micrômetros, mais preferen- cialmente entre cerca de 125 micrômetros e cerca de 350 micrômetros, mais preferencialmente entre cerca de 150 micrômetros e cerca de 300 micrômetros, mais preferencialmente entre cerca de 175 micrômetros e cerca de 275 micrômetros, mais preferencialmente entre cerca de 200 micrômetros e cerca de 250 micrômetros, a maioria preferencialmente cerca de 215 micrômetros.
[0087] Preferencialmente, as folhas de material de tabaco homoge- neizado têm um peso base entre cerca de 150 gramas por metro qua- drado (g/m?) e cerca de 250 gramas por metro quadrado (g/m?), mais preferencialmente entre cerca de 170 g/m? e cerca de 220 g/m?, mais preferencialmente entre cerca de 180 g/m? e cerca de 210 g/m?, mais preferencialmente entre cerca de 195 g/m? e cerca de 205 g/m?, mais preferencialmente cerca de 200 g/m?.
[0088] A espessura das folhas de material de tabaco homogenei- zado pode ser medida usando qualquer aparelho adequado, como um micrômetro de alta precisão para material macio, por exemplo L&W-250- F (pressão de medição de 2 kPa, faixa 0) ou equivalente. A espessura pode ser medida usando uma pilha composta por um número de folhas e o valor medido é então dividido pelo número de folhas, por exemplo, uma pilha de três folhas pode ser medida. Para medir a gramatura das folhas de material de tabaco homogeneizado, o peso de um tamanho definido da folha pode ser medido usando qualquer aparelho adequado, como uma balança de precisão, como, por exemplo, Mettler Toledo XP205 (0,1 mg de precisão) ou equivalente. As dimensões da folha po- dem ser medidas usando uma régua de precisão, por exemplo, Hirlinger 1/10mm ou equivalente. A gramatura pode então ser calculada de forma convencional.
[0089] Como alternativa ao uso de uma folha plissada de material de tabaco homogeneizado, como descrito acima, o substrato gerador de aerossol pode ser formado por uma pluralidade de tiras ou pedaços de uma folha de material de tabaco homogeneizado. Por exemplo, o substrato gerador de aerossol pode ser formado por uma pluralidade de pedaços de material de tabaco homogeneizado que estão alinhados no sentido longitudinal e foram reunidos e envolvidos para formar uma co- luna de substrato gerador de aerossol.
[0090] Os pedaços do material de tabaco homogeneizado preferen- cialmente têm o tamanho de entre cerca de 10 milímetros e cerca de 20 milímetros, mais preferencialmente entre cerca de 12 milímetros e cerca de 18 milímetros, mais preferencialmente entre cerca de 14 milímetros e cerca de 16 milímetros, mais preferencialmente cerca de 15 milíme- tros. Alternativamente ou adicionalmente, os fragmentos de material de tabaco homogeneizado preferencialmente têm uma largura entre cerca de 0,4 milímetros e cerca de 0,8 milímetros.
[0091] Preferencialmente, a densidade da folha de material de ta- baco homogeneizado a partir da qual os pedaços são formados está entre cerca de 500 e cerca de 1500 miligramas por centímetro cúbico, mais preferencialmente entre cerca de 800 e cerca de 1200 miligramas por centímetro cúbico, mais preferencialmente entre cerca de 900 e cerca de 1100 miligramas por centímetro cúbico e a maioria preferenci- almente entre cerca de 900 e cerca de 970 miligramas por centímetro cúbico.
[0092] Preferencialmente, a densidade a granel dos fragmentos de material de tabaco homogeneizado dentro do substrato gerador de ae- rossol é entre cerca de 0,4 gramas por centímetro cúbico e cerca de 0,8 gramas por centímetro cúbico, preferencialmente entre cerca de 0,5 gra- mas por centímetro cúbico e cerca de 0,7 gramas por centímetro cúbico e a maioria preferencialmente entre cerca de 0,65 gramas por centíme- tro cúbico e cerca de 0,67 gramas por centímetro cúbico.
[0093] Como descrito acima, o material de tabaco homogeneizado pode ser formado pela moldagem de uma pasta. Alternativamente, o material de tabaco homogeneizado pode ser formado por outro método adequado, como por exemplo, um método de extrusão.
[0094] Preferencialmente, o substrato gerador de aerossol compre- ende uma coluna do material de tabaco homogeneizado circunscrito por um invólucro, em que o invólucro é fornecido ao redor e está em contato com o material de tabaco homogeneizado. O invólucro pode ser for- mado a partir de qualquer material de folha adequado que é capaz de ser enrolado em torno de material de tabaco homogeneizado para for- mar um substrato gerador de aerossol. O invólucro pode ser poroso ou não poroso. Preferencialmente, o invólucro é um invólucro de papel, mas o invólucro pode, alternativamente, não ser papel.
[0095] A coluna do substrato gerador de aerossol tem preferencial- mente um diâmetro externo que é aproximadamente igual ao diâmetro externo do artigo gerador de aerossol.
[0096] Preferencialmente, a coluna do substrato gerador de aeros- sol tem um diâmetro externo de pelo menos 5 milímetros. A coluna do substrato gerador de aerossol pode ter um diâmetro externo de entre cerca de 5 milímetros e cerca de 12 milímetros, por exemplo, de entre cerca de 5 milímetros e cerca de 10 milímetros ou de entre cerca de 6 milímetros e cerca de 8 milímetros. Em uma modalidade preferencial, a coluna do substrato gerador de aerossol tem um diâmetro externo de 7,2 milímetros, variando em 10 por cento.
[0097] A coluna do substrato gerador de aerossol pode ter um com- primento de entre cerca de 7 milímetros e cerca de 15 mm. Em uma modalidade, a coluna do substrato gerador de aerossol pode ter um comprimento de cerca de 10 milímetros. Em uma modalidade preferen- cial, a coluna do substrato gerador de aerossol tem um comprimento de cerca de 12 milímetros.
[0098] Preferencialmente, a coluna do substrato gerador de aeros- sol tem uma seção transversal substancialmente uniforme ao longo do comprimento da coluna. Particularmente, preferencialmente, a coluna do substrato gerador de aerossol tem uma seção transversal substanci- almente circular.
[0099] Os artigos geradores de aerossol de acordo com a invenção preferencialmente compreendem um ou mais elementos, além da co- luna do substrato gerador de aerossol, em que a coluna e o um ou mais elementos são montados dentro de um invólucro de substrato. Por exemplo, artigos geradores de aerossol de acordo com a invenção po-
dem incluir ainda pelo menos um dentre: um bocal, um elemento de re- frigeração de aerossol e um elemento de suporte, como um tubo de acetato oco. Por exemplo, em uma modalidade preferida, um artigo ge- rador de aerossol compreende, em um arranjo sequencial linear, uma coluna de substrato gerador de aerossol como descrito acima, um ele- mento de suporte localizado imediatamente a jusante do substrato ge- rador de aerossol, um elemento de refrigeração de aerossol localizado a jusante do elemento de suporte e um invólucro externo que circuns- creve a coluna, o elemento de suporte e o elemento de refrigeração de aerossol.
[0100] Os sistemas geradores de aerossol de acordo com a pre- sente invenção compreendem um artigo gerador de aerossol|, como des- crito em detalhes acima, em combinação com um dispositivo gerador de aerossol que é adaptado para receber a extremidade a montante do ar- tigo gerador de aerossol durante o ato de fumar. O dispositivo gerador de aerossol compreende um elemento de aquecimento que é adaptado para aquecer o substrato gerador de aerossol, a fim de gerar um aeros- sol durante o uso. Preferencialmente, o elemento de aquecimento é adaptado para penetrar no substrato gerador de aerossol quando o ar- tigo gerador de aerossol é inserido no dispositivo gerador de aerossol.
[0101] Preferencialmente, dispositivo gerador de aerossol compre- ende adicionalmente: uma carcaça, uma fonte de alimentação de ener- gia elétrica conectada ao elemento de aquecimento e um elemento de controle configurado para controlar o fornecimento de energia da fonte de alimentação para o elemento de aquecimento.
[0102] Dispositivos geradores de aerossol adequados para uso no sistema gerador de aerossol da presente invenção são descritos em WO-A-2013/098405.
[0103] O material de tabaco homogeneizado para a formação do substrato gerador de aerossol do artigo gerador de aerossol de acordo com a presente invenção, descrito em detalhes acima, pode ser produ- zido pela uso de um método de acordo com o quarto aspecto da inven- ção, como definido acima. Em uma primeira etapa do método de acordo com a presente invenção, uma pasta homogeneizada é formada com- preendendo material de tabaco, um óleo de triglicerídeo de cadeia mé- dia e água. O óleo de triglicerídeo de cadeia média tem um ponto de fusão abaixo de 18 graus Celsius e compreende um ou mais triglicerí- deos com pelo menos duas cadeias de ácidos graxos com um compri- mento de cadeia entre 6 e 12 átomos. O óleo de triglicerídeo de cadeia média tem um valor de iodo inferior a 2. Em uma segunda etapa, a pasta homogeneizada é moldada em uma correia móvel. Em uma terceira etapa, a pasta homogeneizada é seca para formar uma folha de material de tabaco homogeneizado. As etapas de moldagem e secagem podem ser realizadas por meio de procedimentos convencionais.
[0104] De acordo com a presente invenção, todas as etapas do mé- todo são realizadas sem qualquer aquecimento externo da pasta homo- geneizada. Como descrito em mais detalhes acima, isso é possível por- que o óleo de triglicerídeo de cadeia média está em forma líquida à tem- peratura ambiente e assim pode ser facilmente incorporado a pasta sem a necessidade de aquecimento do óleo.
[0105] Outros componentes para a formação do material de tabaco homogeneizado podem ser incorporados a pasta, como necessário, an- tes da moldagem da pasta. Por exemplo, a pasta homogeneizada pode compreender ainda um ou mais dentre: um formador de aerossol, um ligante e fibras de reforço.
[0106] Após a secagem da folha de material de tabaco homogenei- zado, a folha pode ser enrolada em bobinas para armazenamento para que possa ser usada posteriormente para formar as colunas do subs- trato gerador de aerossol. Como descrito acima, quando a folha de ma-
terial de tabaco homogeneizado é posteriormente desenrolada das bo- binas para formar as colunas do substrato gerador de aerossol, uma certa proporção do material de tabaco homogeneizado é desperdiçada devido a danos à folha. Preferencialmente, a porcentagem de desperdí- cio de um material de tabaco homogeneizado de acordo com a invenção que incorpora óleo de triglicerídeo de cadeia média como definido é pelo menos cerca de 10 por cento menor do que a porcentagem de desper- dício de um material de tabaco homogeneizado equivalente sem o óleo de triglicerídeo de cadeia média, após o armazenamento do material de tabaco homogeneizado por 40 dias, mais preferencialmente cerca de 20 por cento menor e, preferencialmente, pelo menos cerca de 30 por cento menor.
[0107] Como descrito acima, este nível reduzido de desperdício pa- rece ser um resultado vantajoso da redução da viscosidade do material de tabaco homogeneizado quando o triglicerídeo de cadeia média defi- nido é incorporado.
[0108] A invenção será descrita a seguir, a título de exemplo so- mente, com referência às figuras anexas, em que:
[0109] A Figura 1 é uma vista em seção transversal esquemática de um artigo gerador de aerossol| de acordo com uma primeira modalidade da invenção;
[0110] A Figura 2 é uma vista transversal esquemática de um sis- tema gerador de aerossol que compreende um dispositivo gerador de aerossol aquecido e um artigo gerador de aerossol de acordo com a modalidade ilustrada na Figura 1; e
[0111] A Figura 3 mostra uma vista em corte transversal esquemá- tico do dispositivo gerador de aerossol aquecido eletricamente da Figura
2.
[0112] O artigo gerador de aerossol 10 mostrado na Figura | com-
preende quatro elementos dispostos em alinhamento coaxial: um subs- trato gerador de aerossol 20, um elemento de suporte 30, um elemento de refrigeração de aerossol 40 e um bocal 50. Cada um dos quatro ele- mentos é circunscrito por um invólucro de plugue correspondente (não mostrado). Estes quatro elementos são dispostos sequencialmente e são circunscritos por um invólucro externo 60 para formar o artigo gera- dor de aerossol 10. O gerador de aerossol 10 tem uma extremidade proximal ou de bocal 70, que um usuário insere em sua boca durante o uso e uma extremidade distal 80 localizada na extremidade oposta do artigo gerador de aerossol 10 em relação à extremidade de bocal 70.
[0113] Em uso, o ar é tragado através do artigo gerador de aerossol por um usuário a partir da extremidade distal 80 para a extremidade de bocal 70. A extremidade distal 80 do artigo gerador de aerossol também pode ser descrita como a extremidade a montante do artigo gerador de aerossol| 10 e a extremidade de bocal 70 do artigo gerador de aerossol também pode ser descrita como a extremidade a jusante do artigo gerador de aerossol 10. Os elementos do artigo gerador de aerossol 10 localizados entre a extremidade de bocal 70 e a extremidade distal 80 podem ser descritos como estando a montante da extremidade de bocal 70 ou, alternativamente, a jusante da extremidade distal 80.
[0114] O substrato gerador de aerossol 20 está localizado na extre- midade distal ou na extremidade a montante do artigo gerador de ae- rossol 10. Na modalidade ilustrada na Figura 1, o substrato gerador de aerossol 20 compreende uma folha agrupada do material de tabaco ho- mogeneizado frisado circunscrita por um invólucro. A folha frisada do material de tabaco homogeneizado compreende glicerina como um for- mador de aerossol. O substrato gerador de aerossol 20 também com- preende pelo menos 1 por cento em peso de um óleo de triglicerídeo de cadeia média, baseado no peso seco total do substrato gerador de ae-
rossol 20. As formulações adequadas para o material de tabaco homo- geneizado são fornecidas na Tabela 1 abaixo.
[0115] O elemento de suporte 30 está localizado imediatamente a jusante do substrato gerador de aerossol 20 e está encostado no subs- trato gerador de aerossol 20. Na modalidade mostrada na Figura 1, o elemento de suporte é um tubo de acetato de celulose oco. O elemento de suporte 30 localiza o substrato gerador de aerossol 20 na extremi- dade distal 80 do artigo gerador de aerossol 10, de modo que possa ser penetrado por um elemento de aquecimento de um dispositivo gerador de aerossol. Como descrito mais detalhadamente abaixo, o elemento de suporte 30 atua para impedir que o substrato gerador de aerossol 20 seja forçado a jusante dentro do artigo gerador de aerossol 10 em dire- ção ao elemento de refrigeração de aerossol 40 quando um elemento de aquecimento de um dispositivo gerador de aerossol é inserido no substrato gerador de aerossol 20. O elemento de suporte 30 também age como um separador para separar o elemento de refrigeração de aerossol| 40 pertencente ao artigo gerador de aerossol 10 do substrato gerador de aerossol 20.
[0116] O elemento de refrigeração de aerossol 40 está localizado imediatamente a jusante do elemento de suporte 30 e se encosta no elemento de suporte 30. Em uso, as substâncias voláteis liberadas pelo substrato gerador de aerossol 20 passam através do elemento de refri- geração de aerossol 40 em direção à extremidade do bocal 70 do artigo gerador de aerossol 10. As substâncias voláteis podem esfriar dentro do elemento de refrigeração de aerossol 40 para formar um aerossol que é inalado pelo usuário. Na modalidade ilustrada na Figura 1, o ele- mento de refrigeração de aerossol compreende uma folha agrupada e frisada de ácido polilático circunscrita por um invólucro 90. A folha agru- pada e frisada de ácido polilático define uma pluralidade de canais lon- gitudinais que se estendem ao longo do comprimento do elemento de refrigeração de aerossol 40.
[0117] O bocal 50 está localizado imediatamente a jusante do ele- mento de refrigeração de aerossol 40 e se encosta no elemento de re- frigeração de aerossol 40. Na modalidade ilustrada na Figura 1, a boca 50 compreende um filtro de fibra de acetato de celulose convencional de baixa eficiência de filtração.
[0118] Para montar o artigo gerador de aerossol 10, os quatro ele- mentos descritos acima são alinhados e firmemente envolvidos dentro do invólucro externo 60. Na modalidade ilustrada na Figura 1, o invólu- cro externo 60 é um papel de cigarro convencional. Como mostrado na Figura 1, uma fila de perfurações opcional é fornecida em uma região do invólucro externo 60 circunscrevendo o elemento de suporte 30 do artigo gerador de aerossol 10. Uma porção da porção final do invólucro externo 60 do artigo gerador de aerossol 10 é circunscrita por uma faixa de papel ponteira (não mostrado).
[0119] O artigo gerador de aerossol 10 ilustrado na Figura 1 é pro- jetado para se acoplar a um dispositivo gerador de aerossol que com- preende um elemento de aquecimento a ser consumido por um usuário. Em uso, o elemento de aquecimento do dispositivo gerador de aerosso| aquece o substrato gerador de aerossol 20 do artigo gerador de aeros- sol 10 a uma temperatura suficiente para formar um aerossol, que é tra- gado a jusante através do artigo gerador de aerossol 10 e inalado pelo usuário.
[0120] Durante o aquecimento do substrato gerador de aerossol, o triglicerídeo de cadeia média no substrato gerador de aerossol atua para aumentar a nicotina emitida do tabaco no substrato gerador de aerossol, como demonstrado no exemplo abaixo.
[0121] A Figura 2 ilustra uma porção de um sistema gerador de ae- rossol 100 compreendendo um dispositivo gerador de aerossol 110 e um artigo gerador de aerossol 10 de acordo com a modalidade descrita acima e ilustrada na Figura 1.
[0122] O dispositivo gerador de aerossol 110 compreende um ele- mento de aquecimento 120. Como mostrado na Figura 2, o elemento de aquecimento 120 é montado dentro de um artigo gerador de aerossol que recebe a câmara do dispositivo gerador de aerossol 110. Quando em uso, o usuário insere o artigo gerador de aerossol 10 na câmara que recebe o artigo gerador de aerossol do dispositivo gerador de aerossol 110 de modo que o elemento de aquecimento 120 seja inserido direta- mente no substrato gerador de aerossol 20 do artigo gerador de aeros- sol 10, como mostrado na Figura 2. Na modalidade mostrada na Figura 2, o elemento de aquecimento 120 do dispositivo gerador de aerossol 110 é uma lâmina do aquecedor.
[0123] O dispositivo gerador de aerossol 110 compreende uma fonte de alimentação e componentes eletrônicos (mostrados na Figura 3) que permitem que o elemento de aquecimento 120 seja acionado. Esse acionamento pode ser operado manualmente ou pode ocorrer au- tomaticamente em resposta a um usuário tragando no artigo gerador de aerossol| 10 inserido na câmara que recebe o artigo gerador de aerosso| do dispositivo gerador de aerossol 110. Uma pluralidade de aberturas é fornecida no dispositivo gerador de aerossol para permitir que o ar flua para o artigo gerador de aerossol 10; o sentido do fluxo de ar é ilustrado por setas na Figura 2.
[0124] O elemento de suporte 40 do artigo gerador de aerossol 10 resiste a força de penetração experimentada pelo artigo gerador de ae- rossol 10 durante a inserção do elemento de aquecimento 120 do dis- positivo gerador de aerossol 110 no substrato gerador de aerossol 20. O elemento de suporte 40 do artigo gerador de aerossol 10 resiste, as- sim, ao movimento a jusante do substrato gerador de aerossol 20 dentro do artigo gerador de aerossol 10 durante a inserção do elemento de aquecimento 120 do dispositivo gerador de aerossol 110 no substrato gerador de aerossol 20.
[0125] Uma vez que o elemento de aquecimento interno 120 é in- serido no substrato gerador de aerossol 20 do artigo gerador de aeros- sol 10 e o elemento de aquecimento 120 é acionado, o substrato gera- dor de aerossol 20 do artigo gerador de aerossol 10 é aquecido a uma temperatura de aproximadamente 350 graus Celsius pelo elemento de aquecimento 120 do dispositivo gerador de aerossol 110. A essa tem- peratura, os compostos voláteis são expandidos a partir do substrato gerador de aerossol 20 do artigo gerador de aerossol 10. Como um usu- ário traga na extremidade de bocal 70 do artigo gerador de aerossol! 10, os compostos voláteis expandidos do substrato gerador de aerossol 20 são tragados a jusante através do artigo gerador de aerossol| 10 e se condensam para formar um aerossol que é tragado através da extremi- dade de bocal 50 do artigo gerador de aerossol 10 para a boca do usu- ário.
[0126] Como o aerossol passa a jusante através do elemento de refrigeração de aerossol 40, a temperatura do aerossol é reduzida de- vido a transferência de energia térmica do aerossol para o elemento de refrigeração de aerossol 40. Quando o aerossol entra no elemento de refrigeração de aerossol 40, sua temperatura é de aproximadamente 60 graus Celsius. Devido ao resfriamento dentro do elemento de refrigera- ção de aerossol 40, a temperatura de aerossol que sai do elemento de refrigeração de aerossol é de aproximadamente 40 graus Celsius.
[0127] Na Figura 3, os componentes de um dispositivo gerador de aerossol| 110 são mostrados de forma simplificada. Especificamente, os componentes do dispositivo gerador de aerossol 110 não estão dese- nhados em escala na Figura 3. Os componentes que não são relevantes para a compreensão desta modalidade foram omitidos para simplificar a Figura 3.
[0128] Como mostrado na Figura 3, o dispositivo gerador de aeros- sol 110 compreende uma carcaça 130. O elemento de aquecimento 120 é montado dentro de uma câmara que recebe o artigo gerador de ae- rossol dentro da carcaça 130. O artigo gerador de aerossol 10 (indicado com linhas tracejadas na Figura 3) é inserido na câmara que recebe o artigo gerador de aerossol dentro da carcaça 130 do dispositivo gerador de aerossol 110, de modo que o elemento de aquecimento 120 é inse- rido diretamente no substrato gerador de aerossol 20 do artigo gerador de aerossol 10.
[0129] Dentro da carcaça 130 há uma fonte de alimentação de ener- gia elétrica 140, por exemplo, uma bateria de íons de lítio recarregável. Um controlador 150 está conectado ao elemento de aquecimento 120, à fonte de alimentação de energia elétrica 140 e a uma interface 160, por exemplo, um botão ou visor. O controlador 150 controla a energia fornecida ao elemento de aquecimento 120 para regular sua tempera- tura. Exemplo
[0130] As folhas de tabaco homogeneizado foram formadas com base em cada uma das composições A-D mostradas abaixo na Tabela 1, usando um método como descrito acima: % em peso % em peso % em peso % em peso Tabela 1
[0131] O óleo MCT usado para as folhas B, C e D foi GrindstedO MCT 60 X da Danisco. Para cada folha de tabaco, a folha de tabaco foi formada em um substrato gerador de aerossol, usando técnicas con- vencionais. Em seguida, foi montado um artigo gerador de aerossol|,
como descrito acima, com referência à Figura 1. Os artigos geradores de aerossol que incorporam as Folhas B, C e D estão de acordo com a presente invenção, com óleo de triglicerídeo de cadeia média na folha de tabaco homogeneizado. O artigo gerador de aerossol que incorpora a Folha A, que não inclui o óleo de triglicerídeo de cadeia média, é uma amostra de controle para fins de comparação.
[0132] Cada artigo gerador de aerossol foi submetido ao teste de aquecimento definido acima, tanto a 350 graus Celsius quanto a 300 graus Celsius. Foi medido o nível de nicotina no aerossol fornecido a partir de cada artigo gerador de aerossol, com os resultados apresenta- dos abaixo na Tabela 2.
[0133] Como pode ser observado na Tabela 2, observou-se um au- mento na distribuição de nicotina a partir do substrato gerador de aeros- sol para a maioria dos artigos geradores de aerossol que incorporam triglicerídeos de cadeia média no material de tabaco homogeneizado, em relação à amostra de controle. No caso do artigo gerador de aeros- sol que incorpora a Folha D, com 5 por cento em peso do óleo de trigli- cerídeo de cadeia média, observou-se um aumento na distribuição de nicotina de mais de 10 por cento em relação à amostra de controle. Quando a temperatura foi reduzida para 300 graus Celsius, esse au- mento da nicotina em relação à amostra de controle subiu para 25 por cento.
Nível de óleo MCT no subs-| Distribuição de Distribuição de trato gerador de aerossol | nicotina a 350ºC | % de aumento | nicotina a 300ºC |% de aumento [ei faço ea ELLE E e e
E A A Tabela 2
[0134] As folhas de tabaco homogeneizado formadas de acordo com o exemplo acima ou qualquer outro material de tabaco homogenei- zado podem ser analisados a fim de determinar o conteúdo de triglice- rídeos de cadeia média usando o exemplo de método de teste descrito abaixo. Exemplo de método de teste para determinar o teor de triglicerí- deos de cadeia média
[0135] Em uma primeira etapa, o material de tabaco homogenei- zado é moído para reduzir o tamanho, usando moagem criogênica com nitrogênio líquido.
[0136] Em uma segunda etapa, o material de tabaco homogenei- zado é extraído em metanol. Nesta etapa, 100 mg do material de tabaco moído é diluído com 5 mililitros de metanol grau LC-MS contendo a iso- forona-d8 padrão (10,62 microgramas por milímetro) e ácido decanoico- d19 (20,52 microgramas por milímetro), ambos disponíveis pela CDN Isotopes Inc. Isso é seguido pelo vórtice do extrato líquido por 5 minutos e centrifugação do extrato líquido por 5 minutos a 10 graus Celsius para separar as partículas sólidas do extrato líquido. 200 microlitros do ex- trato líquido restante são diluídos com 800 microlitros de metanol e mis- turados por 5 minutos a 5 graus Celsius e 2000 rpm, por exemplo em um ThermoMixer"Y",
[0137] Em uma terceira etapa, a amostra resultante é submetida a uma análise cromatográfica usando uma separação de fase reversa. Um aparelho adequado para a realização de uma análise cromatográ- fica é um Hypersil"Y coluna GOLD (150 x 2,1 milímetros, 1,9 micrôme- tros; disponível pela ThermoScientific, Waltham, MA, EUA) equipado com um cartucho de filtro de proteção UHPLC (10 x 2,1 milímetros, 0,2 micrômetros; disponível pela ThermoScientific, Waltham, MA, EUA) operando a 50 graus Celsius com volume de injeção de 1,5 microlitros com temperatura de autoamostra mantida de 5 graus Celsius.
[0138] Em uma quarta etapa, os componentes separados da coluna cromatográfica são transferidos para um espectrômetro de massa, por exemplo, um espectrômetro de massa Thermo QExactive!Y operado em varredura completa e modos MS? dependente de dados usando ioniza- ção por pulverização aquecida de elétrons (HESI) no modo positivo e negativo.
[0139] Em uma etapa final, os dados da detecção espectrométrica de massa são analisados para identificar os compostos presentes. À identificação de compostos é realizada usando uma abordagem passo a passo semiautomática, comparando os constituintes detectados com compostos de referência em um banco de dados de fragmentação MS ? experimental e fragmentação in-sílico prevista de produtos químicos de bancos de dados públicos. Todos os hits putativos são marcados usando algoritmos Progenesis QITY. A semiquantificação dos compos- tos pode ser realizada pela uso da abundância de volume de pico.

Claims (13)

REIVINDICAÇÕES
1. Artigo gerador de aerossol aquecido para a produção de um aerossol inalável, caracterizado pelo fato de que compreende uma coluna de substrato gerador de aerossol, em que a coluna do substrato gerador de aerossol é formada por uma ou mais folhas de um material de tabaco homogeneizado, o material de tabaco homogeneizado sendo formado de um aglomerado de partículas de material de tabaco e com- preendendo 1 por cento em peso e 10 por cento em peso de um óleo de triglicerídeo de cadeia média, em uma base de peso seco, o óleo de triglicerídeo de cadeia média tendo um ponto de fusão abaixo de 18 graus Celsius e compreendendo um ou mais triglicerídeos com pelo me- nos duas cadeias de ácidos graxos com um comprimento de cadeia en- tre 6 e 12 átomos de carbono, em que uma ou mais folhas de material de tabaco homoge- neizado são selecionadas a partir de folha de tabaco reconstituído e fo- lha revestida.
2. Artigo gerador de aerossol aquecido, de acordo com a rei- vindicação 1, caracterizado pelo fato de que o óleo de triglicerídeo de cadeia média tem um valor de iodo inferior a 2.
3. Artigo gerador de aerossol aquecido, de acordo com a rei- vindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o óleo de triglicerídeo de cadeia média tem um ponto de fusão abaixo de 15 graus Celsius, preferencialmente abaixo de 10 graus Celsius.
4. Artigo gerador de aerossol aquecido, de acordo com qual- quer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o óleo de triglicerídeo de cadeia média compreende pelo menos 80 por cento de triglicerídeos com pelo menos duas cadeias de ácidos graxos com um comprimento de cadeia entre 8 e 10 átomos de carbono.
5. Artigo gerador de aerossol aquecido, de acordo com qual- quer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que o teor total de óleo de triglicerídeo de cadeia média no material de tabaco ho- mogeneizado está entre 1 por cento em peso e 5 por cento em peso em uma base de peso seco.
6. Artigo gerador de aerossol aquecido, de acordo com qual- quer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que o material de tabaco homogeneizado compreende pelo menos cerca de 70 por cento em peso de tabaco em uma base de peso seco.
7. Artigo gerador de aerossol aquecido, de acordo com qual- quer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que o material de tabaco homogeneizado compreende ainda um ou mais for- madores de aerossol.
8. Artigo gerador de aerossol aquecido, de acordo com a rei- vindicação 7, caracterizado pelo fato de que o teor total de formador de aerossol no material de tabaco homogeneizado está entre 5 por cento em peso e 20 por cento em peso em uma base de peso seco.
9. Artigo gerador de aerossol aquecido, de acordo com qual- quer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o material de tabaco homogeneizado compreende ainda pelo menos 1 por cento em peso de fibras de reforço em uma base de peso seco.
10. Artigo gerador de aerossol aquecido, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que o substrato gerador de aerosso| é uma coluna formada a partir de uma folha agrupada do material de tabaco homogeneizado.
11. Coluna de substrato gerador de aerossol caracterizado pelo fato de que é para uso em um artigo gerador de aerossol aquecido, como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 10, o substrato gerador de aerossol compreendendo um material de tabaco homoge- neizado entre 1 por cento em peso e 10 por cento em peso de um óleo de triglicerídeo de cadeia média, em uma base de peso seco, o óleo de triglicerídeo de cadeia média tendo um ponto de fusão abaixo de 18 graus Celsius e compreendendo um ou mais triglicerídeos com pelo me- nos duas cadeias de ácidos graxos com um comprimento de cadeia en- tre 6 e 12 átomos de carbono.
12. Sistema gerador de aerossol, caracterizado pelo fato de que compreende: um dispositivo gerador de aerossol que compreende um ele- mento de aquecimento; e um artigo gerador de aerossol para uso com o dispositivo ge- rador de aerossol, o artigo gerador de aerossol compreendendo uma coluna de substrato gerador de aerossol, em que a coluna do substrato gerador de aerossol é formada por uma ou mais folhas de um material de tabaco homogeneizado, o material de tabaco homogeneizado sendo formado de uma aglomeração de partículas de material de tabaco e compreendendo entre 1 por cento em peso e 10 por cento em peso de um óleo de triglicerídeo de cadeia média, em uma base de peso seco, o óleo de triglicerídeo de cadeia média com um ponto de fusão abaixo de 18 graus Celsius e compreendendo um ou mais triglicerídeos com um ou mais triglicerídeos com pelo menos duas cadeias de ácidos gra- xos com um comprimento de cadeia entre 6 e 12 átomos de carbono, em que uma ou mais folhas de material de tabaco homoge- neizado são selecionadas a partir de folha de tabaco reconstituído e fo- lha revestida.
13. Método de fabricação de um material de tabaco homoge- neizado para uso em um artigo gerador de aerossol, como definido na reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende as etapas de: formação de uma pasta homogeneizada compreendendo material de tabaco, água e óleo de triglicerídeo de cadeia média com um ponto de fusão abaixo de 18 graus Celsius e compreendendo um ou mais triglicerídeos com pelo menos duas cadeias de ácidos graxos com um comprimento de cadeia entre 6 e 12 átomos de carbono;
moldagem da pasta homogeneizada em uma correia de transporte; e secagem da pasta moldada para formar um material de ta- baco homogeneizado,
em que o método é realizado sem qualquer aquecimento ex- terno da pasta.
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