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BR112013004782B1 - sistema de resistência de fluxo variável para utilização em um poço subterrâneo - Google Patents

sistema de resistência de fluxo variável para utilização em um poço subterrâneo Download PDF

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BR112013004782B1
BR112013004782B1 BR112013004782-8A BR112013004782A BR112013004782B1 BR 112013004782 B1 BR112013004782 B1 BR 112013004782B1 BR 112013004782 A BR112013004782 A BR 112013004782A BR 112013004782 B1 BR112013004782 B1 BR 112013004782B1
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BR
Brazil
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outlet
chamber
flow
fluid
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BR112013004782-8A
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Luke W. Holderman
Jason D. Dykstra
Michael L. Fripp
Original Assignee
Halljburton Energy Services, Inc
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Publication date
Application filed by Halljburton Energy Services, Inc filed Critical Halljburton Energy Services, Inc
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Abstract

SISTEMA DE RESISTÊNCIA DE FLUXO VARIÁVEL PARA UTILIZAÇÃO EM UM POÇO SUBTERRÂNEO. Um sistema de resistência de fluxo variável para utilização em um poço subterrâneo pode incluir uma câmara de fluxo através da qual uma composição de fluido flui, a câmara tendo, pelo menos uma entrada, uma saída e, pelo menos, uma estrutura em forma de espiral relativamente orientada para a saída, onde a estrutura induz o fluxo espiral da composição de fluido sobre a saída. Outro sistema de resistência de fluxo variável para utilização em um poço subterrâneo pode incluir uma câmara de fluxo incluindo uma saída, pelo menos oma estrutura que induz c) fluxo em espiral de uma composição de fluido sobre a saída, e pelo menos uma outra estrutura que impede uma alteração na direção do fluxo da composição de fluido radialmente em direção a saída.

Description

Campo técnico
[0001] Esta divulgação se refere geralmente a equipamentos utilizados e as operações executadas em conjunção com um poço subterrâneo e, em um exemplo descrito a seguir, mais particularmente, provê um restritor de fluxo variável.
Antecedentes da invenção
[0002] Em um poço de produção de hidrocarboneto, é muitas vezes benéfico ser capaz de regular o fluxo de fluidos a partir de uma formação de terra para o interior de um furo de poço. Uma variedade de efeitos pode ser oferecida por tal regulagem, incluindo a prevenção de formação de cones (“coning”) de água ou gás, minimizando a produção de areia, minimizando a produção de água e/ou gás, maximizando a produção de óleo, equilibrar a produção entre zonas, etc.
[0003] Portanto, deve ser apreciado que os avanços na técnica de fluxo de fluido variavelmente restringindo em um poço, seria desejável nas circunstâncias acima mencionadas, e tais avanços também seriam benéficos em uma grande variedade de outras circunstâncias.
Sumário da invenção
[0004] Na divulgação abaixo, um sistema de resistência de fluxo variável é provido o qual traz melhorias para a técnica de fluxo de fluido variavelmente restringindo em um poço. Um exemplo é descrito a seguir no qual uma câmara de fluxo é provida com estruturas que provocam uma restrição ao fluxo através da câmara para aumentar à medida que a proporção de fluido desejado para indesejável em uma composição de fluido aumenta.
[0005] Em um aspecto, a presente divulgação provê para a técnica um sistema de resistência de fluxo variável para utilização em um poço subterrâneo. O sistema pode incluir uma câmara de fluxo através da qual uma composição de fluido flui. A câmara tem pelo menos uma entrada, uma saída, e pelo menos uma estrutura em forma de espiral orientada em relação à saída. A estrutura induz o fluxo em espiral da composição de fluido sobre a saída.
[0006] Em outro aspecto, um sistema de resistência de fluxo variável para utilização em um poço subterrâneo pode incluir uma câmara de fluxo incluindo uma saída, pelo menos uma estrutura que induz o fluxo em espiral de uma composição de fluido sobre a saída, e pelo menos uma outra estrutura que impede uma alteração na direção do fluxo da composição de fluido radialmente em direção a saída. Estas e outras características, vantagens e benefícios serão evidentes para um técnico no assunto após um exame cuidadoso da descrição detalhada dos exemplos representativos a seguir e dos desenhos anexos, nos quais elementos semelhantes são indicados nas várias figuras utilizando os mesmos números de referência.
Breve descrição dos desenhos
[0007] A figura 1 é uma vista em corte transversal parcialmente esquemático de um sistema de poço que pode incorporar os princípios da presente divulgação;
[0008] A figura 2 é uma vista corte transversal em escala ampliada de uma porção do sistema de poço;
[0009] As figuras 3A e 3B são ainda vistas em corte transversal em escala ampliada de um sistema de resistência de fluxo variável, tomadas ao longo da linha 3-3 da figura 2, com a figura 3A representando, relativamente, velocidade elevada, baixa densidade de fluxo através do sistema, e a figura 3B representando, relativamente, velocidade baixa, alta densidade de fluxo através do sistema; e
[0010] A figura 4 é uma vista em corte transversal de outra configuração do sistema de resistência de fluxo variável. Descrição detalhada da invenção
[0011] Representativamente é ilustrado na figura 1 um sistema de poço 10 que pode incorporar os princípios desta divulgação. Conforme ilustrado na figura 1, um furo de furo de poço 12 tem uma seção não revestida geralmente vertical 14 se estendendo para baixo a partir do revestimento 16, e assim como uma seção não revestida geralmente horizontal 18 estendendo através de uma formação de terra 20.
[0012] Uma coluna tubular 22 (tal como uma coluna de tubulação de produção) é instalada no poço de furo de poço 12. Interconectadas na coluna tubular 22 estão múltiplas peneiras de poço 24, sistemas de resistência de fluxo variável 25 e obstruidores 26.
[0013] Os obstruidores 26 vedam um espaço anelar 28 formado radialmente entre a coluna tubular 22 e a seção de furo de poço 18. Desta maneira, fluidos 30 podem ser produzidos a partir de múltiplos intervalos ou zonas de formação 20 através de porções isoladas do espaço anelar 28 entre pares adjacentes de obstruidores 26.
[0014] Posicionado entre cada par adjacente de obstruidores 26, uma peneira de poço 24 e também um sistema de resistência de fluxo variável 25 estão interconectados na coluna tubular 22. A peneira de poço 24 filtra os fluidos 30 fluindo para o interior da coluna tubular 22 a partir do espaço anelar 28. O sistema de resistência de fluxo variável 25, variavelmente, restringe o fluxo dos fluidos 30 para o interior da coluna tubular 22, baseado em certas características dos fluidos.
[0015] Neste ponto, deve ser notado que o sistema de poço 10 está ilustrado nos desenhos e está aqui descrito como simplesmente um exemplo de uma ampla variedade de sistemas de poços nos quais os princípios desta divulgação podem ser utilizados. Deve ser claramente entendido que os princípios desta divulgação não estão limitados a todos e quaisquer detalhes do sistema de poço 10, ou os seus componentes, representados nos desenhos ou aqui descritos.
[0016] Por exemplo, não é necessário de acordo com os princípios desta divulgação, que o furo de poço 12 inclua uma seção de poço geralmente vertical 14 ou uma seção de furo de poço geralmente horizontal 18. Não é necessário que os fluidos 30 sejam produzidos apenas a partir da formação 20 uma vez que, em outros exemplos, os fluidos podem ser injetados dentro de uma formação, os fluidos podem ser tanto injetados dentro quanto produzidos a partir de uma formação, etc.
[0017] Não é necessário que cada uma das peneiras de poço 24 e sistema de resistência de fluxo variável 25 sejam posicionados entre cada par adjacente do obstruidores 26. Não é necessário que um único sistema de resistência de fluxo variável 25 seja utilizado em conjunto com uma única peneira de poço 24. Qualquer número, arranjo e/ou combinação destes componentes podem ser utilizados.
[0018] Não é necessário que qualquer sistema de resistência de fluxo variável 25 seja utilizado com uma peneira de poço 24. Por exemplo, nas operações de injeção, o fluido injetado pode ser vertido através de um sistema de resistência de fluxo variável 25, sem também fluir através de uma peneira de poço 24.
[0019] Não é necessário que as peneiras de poço 24, sistemas de resistência de fluxo variável 25, obstruidores 26 ou quaisquer outros componentes da coluna tubular 22 sejam posicionados nas seções não revestidas 14, 18 do furo de poço 12. Qualquer seção do furo de poço 12 pode ser revestida ou não revestida, e qualquer porção da coluna tubular 22 pode ser posicionada em uma ou seção revestida ou não revestida do furo de poço, de acordo com os princípios desta divulgação.
[0020] Deve ser claramente entendido, portanto, que esta divulgação descreve como fazer e utilizar certos exemplos, mas os princípios da divulgação não estão limitados a quaisquer detalhes destes exemplos. Pelo contrário, estes princípios podem ser aplicados a uma grande variedade de outros exemplos utilizando o conhecimento obtido a partir desta divulgação.
[0021] Será apreciado pelos técnicos no assunto que seria vantajoso ser capaz de regular o fluxo dos fluidos 30 no interior da coluna tubular 22 a partir de cada zona de formação 20, por exemplo, para impedir a formação de cone de água 32 ou formação de cone de gás 34 na formação. Outros usos para a regulagem do fluxo em um poço incluem, mas não estão limitados a, equilibrar a produção a partir de (ou injeção no interior das), várias zonas, minimizar a produção ou injeção de fluidos indesejáveis, maximizar a produção ou injeção de fluidos desejados, etc.
[0022] Exemplos de sistemas de resistência de fluxo variável 25 descrito mais detalhadamente abaixo, podem prover esses benefícios aumentando a resistência ao fluxo se um velocidade do fluido aumentar para além de um nível selecionado, (por exemplo, para desse modo equilibrar o fluxo entre as zonas, impedir formação de cone de água ou gás, etc.), ou aumentando a resistência ao fluxo se uma viscosidade de fluido diminuir abaixo de um nível selecionado, (por exemplo, para desse modo restringir o fluxo de um fluido indesejado, tal como água ou gás, na em um poço produzindo óleo).
[0023] Se um fluido é um fluido desejado ou indesejado depende da finalidade da operação de produção ou injeção a ser conduzida. Por exemplo, se for desejado produzir óleo a partir de um poço, mas não produzir água ou gás, então o óleo é um fluido desejado e água e gás são fluidos indesejáveis.
[0024] Deve ser notado que, em temperaturas e pressões de fundo de poço, gases de hidrocarbonetos podem na prática, estarem completamente ou parcialmente em fase líquida. Assim, deve ser entendido que quando o termo “gás” é aqui utilizado, fases supercríticas gasosas e/ou líquidas são incluídas no escopo deste termo.
[0025] Referindo-se agora adicionalmente à figura 2, uma vista em corte transversal em escala ampliada de um dos sistemas de resistência de fluxo variável 25 e uma porção de uma das peneiras de poço 24 estão representativamente ilustradas. Neste exemplo, uma composição de fluido 36 (que pode incluir um ou mais fluidos, tais como óleo e água, água líquida e vapor, óleo e gás, gás e água, óleo, água e gás, etc.), flui para o interior da peneira de poço 24, e assim filtrada, e depois flui para uma entrada 38 do sistema de resistência de fluxo variável 25.
[0026] Uma composição de fluido pode incluir um ou mais fluidos desejado ou indesejado. Ambos vapor e água podem ser combinados em uma composição de fluido. Conforme outro exemplo, óleo, água, e/ou gás, podem ser combinados em uma composição de fluido.
[0027] O fluxo da composição de fluido 36 através do sistema de resistência de fluxo variável 25 é resistido com base em uma ou mais características (tais como viscosidade, velocidade, etc.) da composição de fluido. A composição de fluido 36 é então descarregada a partir do sistema de resistência de fluxo variável 25 para um interior da coluna tubular 22 através de uma saída 40.
[0028] Em outros exemplos, a peneira de poço 24 pode não ser utilizada em conjunto com o sistema de resistência de fluxo variável 25 (por exemplo, em operações de injeção), a composição de fluido 36 pode fluir na direção oposta através dos vários elementos do sistema de poço 10 (por exemplo, em operações de injeção), um único sistema de resistência de fluxo variável pode ser utilizado em conjunto com várias peneiras de poço, vários sistemas de resistência de fluxo variável podem ser utilizados com uma ou mais peneiras de poço, a composição de fluido pode ser recebida a partir de ou descarregada em regiões de um poço que um espaço anelar ou uma cadeia tubular, a composição de fluido pode fluir através do sistema de resistência de fluxo variável antes de fluir através da peneira de poço, quaisquer outros componentes podem ser interconectados a montante ou a jusante da peneira de poço e/ou do sistema de resistência de fluxo variável, etc. Assim, será apreciado que os princípios desta divulgação não sejam limitados a todos os detalhes do exemplo representado na figura 2 e aqui descrito.
[0029] Apesar de a peneira de poço 24 representada na figura 2 ser do tipo conhecido pelos técnicos no assunto como uma peneira de poço de arame enrolado, quaisquer outros tipos ou combinações de peneiras de poço (por exemplo, sinterizada, expandida, pré-embalada, malha de arame, etc.) podem ser utilizadas em outros exemplos. Componentes adicionais (tais como coberturas (“shrouds”), tubos de derivação, linhas, instrumentação, sensores, dispositivos de controle de influxo, etc.), podem também ser utilizados, se desejados.
[0030] O sistema de resistência de fluxo variável 25 é representado de forma simplificada na figura 2, mas em um exemplo preferido, o sistema pode incluir várias passagens e dispositivos para executar várias funções, conforme descrito mais detalhadamente abaixo. Além disso, o sistema 25, preferivelmente, pelo menos parcialmente, estende-se circunferencialmente sobre a coluna tubular 22, ou o sistema pode ser formado em uma parede de uma estrutura tubular interconectada como parte da coluna tubular.
[0031] Em outros exemplos, o sistema 25 pode não se estender circunferencialmente sobre uma coluna tubular ou ser formado em uma parede de uma estrutura tubular. Por exemplo, o sistema 25 pode ser formado em uma estrutura plana, etc. O sistema 25 pode estar em um alojamento separado que está ligado à coluna tubular 22, ou pode ser orientado de modo que o eixo geométrico da saída 40 seja paralelo ao eixo geométrico da coluna tubular. O sistema 25 pode estar em uma coluna de registro (“logging string”) ou ligado a um dispositivo que não tenha forma tubular. Qualquer orientação ou configuração do sistema 25 pode ser utilizada de acordo com os princípios da presente divulgação.
[0032] Referindo-se adicionalmente agora às figuras 3A e 3B, vistas mais detalhadas em corte transversal de um exemplo do sistema 25 são representativamente ilustradas. O sistema 25 é representado nas figuras 3A e 3B, como se este é plano na configuração, mas o sistema pode, ao contrário, se estender circunferencialmente, tal como em uma parede lateral do membro tubular, se desejado.
[0033] A figura 3A ilustra o sistema de resistência de fluxo variável 25 com a composição de fluido 36 fluindo através de uma câmara de fluxo 42 entre a entrada 38 e a saída 40. Na figura 3A, a composição de fluido 36 tem uma viscosidade relativamente baixa e/ou uma velocidade relativamente elevada. Por exemplo, se gás ou água é um fluido não desejado, e óleo é um fluido desejado, então a composição de fluido 36, na figura 3A, tem uma proporção relativamente elevada de fluido indesejado para fluido desejado.
[0034] Note-se que a câmara de fluxo 42 é provida com estruturas 44 que induzem um fluxo em espiral da composição de fluido 36 sobre a saída 40. Quer dizer, a composição de fluido 36 é feita para fluir um tanto circularmente sobre, e um tanto radialmente em direção, a saída 40.
[0035] Preferivelmente, as estruturas 44 também impedem uma alteração na direção da composição de fluido 36 radialmente em direção da saída 40. Assim, embora o fluxo em espiral da composição de fluido 36 induzido pelas estruturas 44 tenha ambos, um componente circular e um componente radial, as estruturas, preferivelmente, impedem um aumento no componente radial.
[0036] No exemplo da figura 3A, as estruturas 44 são espaçadas uma da outra na direção do fluxo da composição de fluido 36. O espaçamento entre as estruturas 44 preferivelmente diminui gradualmente na direção do fluxo da composição de fluido 36.
[0037] Duas entradas 46 para a câmara 42 são representadas na figura 3A, com cada entrada tendo uma série de estruturas 44 espaçadas separadamente associada a ela. No entanto, deve ser apreciado que qualquer número de entradas 46 e estruturas 44 podem ser providos de acordo com os princípios desta divulgação.
[0038] Estruturas adicionais 48 são providas na câmara 42 para impedir uma alteração na direção do fluxo radial da composição de fluido 36. Conforme representado na figura 3A, as estruturas 48 estão circunferencialmente e radialmente espaçadas uma da outra.
[0039] Os espaçamentos entre as estruturas 44, 48, eventualmente permitem que a composição de fluido 36 flua para a saída 40, mas a energia é dissipada devido ao fluxo circular e em espiral da composição de fluido sobre a saída, e assim, uma resistência relativamente elevada ao fluxo é experimentada pela composição de fluido. Conforme a viscosidade da composição de fluido 36 diminui e/ou conforme a velocidade da composição de fluido aumenta (por exemplo, devido a uma proporção diminuída dos fluidos desejado para indesejado na composição de fluido), esta resistência ao fluxo irá aumentar. Inversamente, conforme a viscosidade da composição de fluido 36 aumenta e/ou conforme a velocidade da composição de fluido diminui (por exemplo, devido a uma proporção aumentada dos fluidos desejado para indesejado na composição de fluido), esta resistência ao fluxo irá diminuir.
[0040] Na figura 3B, o sistema 25 é representado com tal proporção aumentada de fluidos desejado para indesejado na composição de fluido 36. Tendo uma viscosidade mais elevada e/ou baixa velocidade, a composição de fluido 36 é capaz de fluir mais facilmente através dos espaçamentos entre as estruturas 44, 48.
[0041] Deste modo, a composição de fluido 36 flui muito mais diretamente para a saída 40 no exemplo da figura 3B, conforme comparado com o exemplo da figura 3A. Isto é, algum fluxo em espiral da composição de fluido no exemplo da figura 3B, mas ele é muito menor do que no exemplo da figura 3A. Assim, a dissipação de energia e resistência ao fluxo é muito menor no exemplo da figura 3B, em comparação com o exemplo da figura 3A.
[0042] Referindo adicionalmente agora à figura 4, outra configuração do sistema de resistência de fluxo variável 25 é representativamente ilustrada. Nesta configuração, existem muitas entradas adicionais 46 para a câmara 42 em comparação com a configuração das figuras 3A e 3B, e existem dois conjuntos de estruturas de indução de fluxo em espiral radialmente espaçadas 44. Assim, será apreciado que uma grande variedade de diferentes configurações de sistemas de resistência de fluxo variável pode ser construída, sem se afastar dos princípios da presente divulgação.
[0043] Note que as entradas 46 se estreitam gradualmente na direção do fluxo da composição de fluido 36. Este estreitamento da área de fluxo aumenta um pouco a velocidade da composição de fluido 36.
[0044] Tal como a configuração das figuras 3A e 3B, a resistência ao fluxo através do sistema 25 da figura 4 irá aumentar conforme a viscosidade da composição de fluido 36 diminuir e/ou conforme a velocidade da composição de fluido aumentar.
[0045] Por outro lado, a resistência ao fluxo através do sistema 25 da figura 4 irá diminuir conforme a viscosidade da composição de fluido 36 aumentar e/ou conforme a velocidade da composição de fluido diminuir.
[0046] Em cada uma das configurações acima descritas, as estruturas 44 e/ou 48 podem ser formadas como palhetas (“vanes”) ou como recessos sobre uma ou mais paredes da câmara 42. Se formada como palhetas, as estruturas 44 e/ou 48 podem se estenderem para fora a partir da(s) parede(s) da câmara 42. Se formada como recessos, as estruturas 44 e/ou 48 podem se estenderem para dentro a partir da(s) parede(s) da câmara 42. As funções de indução de uma direção desejada do fluxo da composição de fluido 36, ou de resistência de uma alteração na direção do fluxo da composição de fluido, podem ser realizadas com qualquer tipo, números, espaçamentos as configurações das estruturas.
[0047] Pode ser agora totalmente apreciado que a divulgação acima proporciona avanços significativos para a técnica de restrição de fluxo variável de fluido em um poço. Preferivelmente, os exemplos do sistema de resistência de fluxo variável 25 acima descritos, funcionam de forma autônoma, automaticamente e sem partes móveis para regular, de forma confiável, o fluxo entre uma formação 20 e um interior de uma coluna tubular 22.
[0048] Em um aspecto, a divulgação acima descreve um sistema de resistência de fluxo variável 25 para utilização em um poço subterrâneo. O sistema 25 pode incluir uma câmara de fluxo 42 através da qual uma composição de fluido 36 flui. A câmara 42 tem pelo menos uma entrada 38, uma saída 40, e pelo menos uma estrutura 44 em forma de espiral relativamente orientada para a saída 40, pela qual a estrutura 44 induz o fluxo em espiral da composição de fluido 36 sobre a saída 40.
[0049] Em outro aspecto, um sistema de resistência de fluxo variável 25 acima descrito, compreende uma câmara de fluxo 42 incluindo uma saída 40, pelo menos uma estrutura 44, que induz o fluxo em espiral de uma composição de fluido 36 sobre a saída 40, e pelo menos uma outra estrutura 48 que impede uma alteração na direção do fluxo da composição de fluido 36 radialmente na direção da saída 40.
[0050] A composição de fluido 36, preferivelmente, flui através da câmara de fluxo 42 no poço.
[0051] A estrutura 48 progressivamente impede a alteração no sentido radial em direção à saída 40 em resposta a, pelo menos, uma das a) velocidade aumentada da composição de fluido 36, b) viscosidade diminuída da composição de fluido 36, e c) proporção reduzida de fluido desejado para fluido indesejado na composição de fluido 36.
[0052] A estrutura 44 e/ou 48 pode compreender pelo menos um de uma palheta e um recesso. A estrutura 44 e/ou 48 pode apresentar, pelo menos, uma relação interna ou externa a uma parede da câmara 42.
[0053] A estrutura 44 e/ou 48 pode compreender várias estruturas espaçadas separadamente. Um espaçamento entre estruturas adjacentes 44 pode diminuir em uma direção do fluxo em espiral da composição de fluido 36.
[0054] A composição de fluido 36, preferivelmente, flui mais diretamente para a saída 40, conforme uma viscosidade da composição de fluido 36 aumenta, conforme uma velocidade da composição de fluido 36 diminui, e/ou conforme uma proporção de fluido desejado para fluido indesejável na composição de fluido 36 aumenta.
[0055] Deve ser entendido que os vários exemplos acima descritos podem ser utilizados em várias orientações, tais como, inclinada, invertida, horizontal, vertical, etc., e em várias configurações, sem se afastar dos princípios da presente divulgação. As concretizações ilustradas nos desenhos estão representadas e descritas simplesmente como exemplos de aplicações úteis dos princípios da divulgação, as quais não estão limitadas a quaisquer detalhes específicos destas concretizações.
[0056] Na descrição acima, os exemplos representativos da divulgação, termos direcionais, tais como “acima”, “abaixo”, “superior”, “inferior”, etc., são utilizados por conveniência em referência aos desenhos anexos. Em geral, “acima”, “superior”, “para cima” e termos semelhantes referem-se a uma direção no sentido da superfície da terra ao longo de um furo de poço, e “abaixo”, “inferior”, “para baixo” e termos semelhantes referem-se a uma direção que se afasta da superfície da terra ao longo do furo de poço.
[0057] Naturalmente, um técnico no assunto, após uma consideração cuidadosa da descrição acima das concretizações representativas, prontamente apreciará que muitas modificações, adições, substituições, exclusões e outras alterações podem ser feitas a estas concretizações específicas, e tais alterações estão dentro do escopo dos princípios da presente divulgação. Assim, a descrição detalhada acima, deve ser claramente entendida somente como sendo dada a título de ilustração e exemplo, o espírito e escopo da presente invenção sendo somente limitado pelas reivindicações anexas e suas equivalentes.

Claims (21)

1. Sistema de resistência de fluxo variável para utilização em um poço subterrâneo, o sistema caracterizadopelo fato de compreender: - uma câmara de fluxo (42) através da qual uma composição de fluido (36) flui, a câmara (42) tendo pelo menos uma entrada através da qual a composição de fluido (36) entra na câmara (42), uma saída através da qual a mesma composição de fluido (36) sai da câmara (42) e pelo menos uma estrutura (44) orientada, em forma de espiral, em relação para a saída, onde a estrutura (44) induz o fluxo espiral da composição de fluido (36) sobre a saída, e sendo que a estrutura (44) impede uma alteração na direção do fluxo da composição de fluido (36) radialmente em direção à saída.
2. Sistema, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a estrutura (44) impedir progressivamente a alteração na direção radial no sentido da saída em resposta a pelo menos uma das a) velocidade aumentada da composição de fluido (36), b) viscosidade diminuída da composição de fluido (36), e c) uma proporção reduzida do fluido desejado para fluido indesejável na composição de fluido (36).
3. Sistema de resistência de fluxo variável para utilização em um poço subterrâneo, o sistema caracterizadopelo fato de compreender: - uma câmara de fluxo (42) através da qual uma composição de fluido (36) flui, a câmara (42) tendo pelo menos uma entrada através da qual a composição de fluido (36) entra na câmara (42), uma saída através da qual a mesma composição de fluido (36) sai da câmara (42) e pelo menos uma estrutura (44) orientada, em forma de espiral, em relação para a saída, onde a estrutura (44) induz o fluxo espiral da composição de fluido (36) sobre a saída, e sendo que a estrutura (44) compreende pelo menos um de uma palheta e um recesso.
4. Sistema de resistência de fluxo variável para utilização em um poço subterrâneo, o sistema caracterizado pelo fato de compreender: - uma câmara de fluxo (42) através da qual uma composição de fluido (36) flui, a câmara (42) tendo pelo menos uma entrada através da qual a composição de fluido (36) entra na câmara (42), uma saída através da qual a mesma composição de fluido (36) sai da câmara (42) e múltiplas estruturas espaçadas, em forma de espiral, orientadas em relação para a saída, onde as estruturas induzem o fluxo espiral da composição de fluido (36) sobre a saída.
5. Sistema, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de um espaçamento entre estruturas adjacentes diminuir em uma direção do fluxo em espiral da composição de fluido (36).
6. Sistema de resistência de fluxo variável para utilização em um poço subterrâneo, o sistema caracterizado pelo fato de compreender: - uma câmara de fluxo (42) através da qual uma composição de fluido (36) flui, a câmara (42) tendo pelo menos uma entrada, uma saída, e pelo menos uma estrutura (44) dentro da câmara (42), sendo que a estrutura (44) é orientada, em forma de espiral, em relação para a saída, onde a estrutura (44) induz o fluxo espiral da composição de fluido (36) sobre a saída, e sendo que a composição de fluido (36) flui mais diretamente a partir da entrada para a saída conforme uma viscosidade da composição de fluido (36) aumenta.
7. Sistema de resistência de fluxo variável para utilização em um poço subterrâneo, o sistema caracterizado pelo fato de compreender: - uma câmara de fluxo (42) através da qual uma composição de fluido (36) flui, a câmara (42) tendo pelo menos uma entrada, uma saída, e pelo menos uma estrutura (44) dentro da câmara (42), sendo que a estrutura (44) é orientada, em forma de espiral, em relação para a saída, onde a estrutura (44) induz o fluxo espiral da composição de fluido (36) sobre a saída, e sendo que a composição de fluido (36) flui mais diretamente a partir da entrada para a saída conforme uma velocidade da composição de fluido (36) aumenta.
8. Sistema de resistência de fluxo variável para utilização em um poço subterrâneo, o sistema caracterizado pelo fato de compreender: - uma câmara de fluxo (42) através da qual uma composição de fluido (36) flui, a câmara (42) tendo pelo menos uma entrada, uma saída, e pelo menos uma estrutura (44) dentro da câmara (42), sendo que a estrutura (44) é orientada, em forma de espiral, em relação para a saída, onde a estrutura (44) induz o fluxo espiral da composição de fluido (36) sobre a saída, e sendo que a composição de fluido (36) flui mais diretamente a partir da entrada para a saída conforme uma proporção de fluido desejado para fluido indesejável na composição de fluido (36) aumenta.
9. Sistema de resistência de fluxo variável para utilização em um poço subterrâneo, o sistema caracterizado pelo fato de compreender: - uma câmara de fluxo (42) incluindo uma entrada através da qual a composição de fluido (36) entra na câmara (42), uma saída através da qual a mesma composição de fluido (36) sai da câmara (42), pelo menos uma primeira que induz o fluxo espiral de uma composição de fluido (36) sobre a saída, e pelo menos uma segunda estrutura que impede uma alteração na direção do fluxo da composição de fluido (36) radialmente em direção à saída.
10. Sistema, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de a composição de fluido (36) fluir através da câmara de fluxo (42) no poço.
11. Sistema, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de a segunda estrutura progressivamente impedir a alteração na direção radial no sentido da saída em resposta a pelo menos uma das a) velocidade aumentada da composição de fluido (36), b) viscosidade diminuída da composição de fluido (36), e c) uma proporção reduzida do fluido desejado para fluido indesejável na composição de fluido (36).
12. Sistema, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de a primeira estrutura compreender pelo menos um de uma palheta e um recesso.
13. Sistema, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de a segunda estrutura compreender pelo menos um de uma palheta e um recesso.
14. Sistema, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de a pelo menos uma primeira estrutura se projetar, de forma interna e externa, em relação a uma parede da câmara (42).
15. Sistema, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de a pelo menos uma segunda estrutura se projetar, de forma interna e externa, em relação a uma parede da câmara (42).
16. Sistema, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de a pelo menos uma segunda estrutura compreender múltiplas segundas estruturas espaçadas.
17. Sistema, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de a pelo menos uma primeira estrutura compreender múltiplas primeiras estruturas espaçadas.
18. Sistema, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de um espaçamento entre as primeiras estruturas adjacentes diminuir em uma direção do fluxo em espiral da composição de fluido (36).
19. Sistema, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de a composição de fluido (36) fluir mais diretamente para a saída conforme uma viscosidade da composição de fluido (36) aumenta.
20. Sistema, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de a composição de fluido (36) fluir mais diretamente para a saída conforme uma velocidade da composição de fluido (36) diminui.
21. Sistema, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de a composição de fluido (36) fluir mais diretamente a partir da saída conforme uma proporção de fluido desejado para fluido indesejável na composição de fluido (36) aumenta.
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