BR112018015736B1 - Pneu para rodas de veículo - Google Patents
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Abstract
Pneu para rodas de veículo, compreendendo uma banda de rodagem tendo uma pluralidade de blocos, pelo menos alguns de ditos blocos compreendendo pelo menos um sulco (30) se estendendo a partir de uma porção axialmente externa do bloco até uma porção axialmente interna do bloco ao longo de uma trajetória predeterminada e a partir de uma face radialmente externa do bloco na direção de uma porção radialmente interna do bloco. O sulco (30) compreende, em qualquer seção transversal perpendicular à dita trajetória predeterminada, uma porção principal (400) tendo uma primeira direção radial e uma primeira direção transversal e, em uma posição radialmente interna com relação à porção principal (400) e adjacente à porção radialmente interna do bloco, uma porção de fundo (450) tendo uma segunda dimensão radial menor que a primeira dimensão radial e uma segunda direção transversal maior que a primeira direção transversal. A segunda direção transversal medida em uma primeira seção transversal do sulco (30) tomada em pelo menos uma de dita porção axialmente externa do bloco e dita porção axialmente interna do bloco é maior que a segunda direção transversal medida em uma segunda seção transversal do sulco (30) tomada em uma porção do bloco arranjado axialmente entre dita porção axialmente externa do bloco (...).
Description
[001] A presente invenção refere-se a um pneu para rodas de veículo, em particular, para rodas de veículos pesados.
[002] A expressão: “veículo pesado” é usada para indicar um veículo que pertence às categorias M2~M3, N2~N3 e O2~O4 definidas em “Consolidate Resolution of the Construction of Vehicles (R.E.3) (1997)”, Anexo 7, páginas 52 a 59, “Classification and definition of power-driven vehicles and trailers”, como, por exemplo, carretas, caminhões, tratores, ônibus, furgões e outros veículos deste tipo.
[003] Os pneus destinados a serem usados em veículos pesados, tipicamente, devem ter características excelentes de tração, aceleração, dirigibilidade e controlabilidade (ou estabilidade lateral), tanto em superfícies de estrada secas quanto em superfícies de estrada úmidas ou cobertas com neve.
[004] Tais características também dependem do padrão da banda de rodagem do pneu e, em particular, na geometria das ranhuras e dos sulcos da banda de rodagem.
[005] WO 2009/77807, WO 2012/001488 e WO 2014/068385 descrevem pneus para rodas de veículos pesados.
[006] WO 2015/114128, US 2011/0265926, US 2008/0185085 e EP 0914974 descrevem várias geometrias de sulcos.
[007] Por toda a presente descrição e nas reivindicações subsequentes, as seguintes definições aplicam-se.
[008] O termo “plano equatorial” é usado para indicar um plano perpendicular ao eixo geométrico de rotação do pneu e que divide o pneu em duas partes simetricamente iguais.
[009] Os termos “radial” e “axial” e as expressões “radialmente interno/externo” e “axialmente interno/externo” são usados com referência, respectivamente, a uma direção perpendicular e a uma direção paralela ao eixo geométrico de rotação do pneu, enquanto que os termos “circunferencial” e “circunferencialmente” são usados com referência à direção da extensão anular do pneu, isto é, à direção de rolagem do pneu, que corresponde a uma direção que fica em um plano que coincide com ou é paralelo ao plano equatorial do pneu. Portanto: - “direção radial” é usada para indicar uma direção substancialmente perpendicular ao eixo geométrico de rotação do pneu; - “direção axial” é usada para indicar uma direção paralela ao eixo geométrico de rotação do pneu ou inclinada em relação a um tal eixo geométrico em um ângulo menor do que 45°; - “direção circunferencial” é usada para indicar uma direção paralela à direção de rolagem do pneu ou inclinada em relação à direção de rolagem em um ângulo menor do que 45°.
[0010] O termo “ranhura” é usado para indicar um recesso formado na banda de rodagem do pneu e tendo uma largura maior do que 2 mm.
[0011] O termo “bloco” é usado para indicar uma porção de banda de rodagem delimitada por ranhuras tanto na direção axial quanto na direção circunferencial. No caso em que o bloco é posicionado na porção axialmente mais externa da banda de rodagem, ele é delimitado na direção axial pela face axialmente mais externa da banda de rodagem e, na posição axialmente mais interna, por uma ranhura circunferencial.
[0012] O termo “seção transversal” do bloco é usado para indicar uma seção do bloco tomada em um plano paralelo em relação ao plano equatorial.
[0013] O termo “sulco” é usado para indicar um entalhe fino formado em um bloco e que se estende a partir de uma porção axialmente externa do bloco para uma porção axialmente interna do bloco ao longo de uma trajetória definida por uma única linha retilínea ou curva ou por uma linha quebrada, de modo que o termo “linha quebrada” é usado para indicar uma linha que compreende duas ou mais linhas retas consecutivas que são inclinadas umas em relação às outras.
[0014] O sulco, portanto, define no bloco duas porções de bloco circunferencialmente adjacentes. O sulco tem, em uma seção transversal do bloco, uma largura não maior do que 2 mm.
[0015] O termo “direção longitudinal” do sulco é usado para indicar a direção principal da extensão do sulco.
[0016] O termo “trajetória” é usado para indicar o trajeto ao longo do qual o sulco se estende entre as duas extremidades axiais opostas do mesmo.
[0017] O termo “seção transversal” do sulco é usado para indicar uma seção do sulco tomada em um plano perpendicular à trajetória do sulco.
[0018] O termo “dimensão transversal” do sulco é usado para indicar a largura máxima do sulco medida em uma seção transversal do sulco tomada em qualquer ponto da trajetória.
[0019] Com referência a um sulco ou a uma porção do mesmo, os termos “ampliar” ou “ampliação” e “estreitar” ou “estreitamento” são usados com referência a uma seção transversal do sulco. Portanto, uma ampliação do sulco resulta em um aumento na dimensão transversal do sulco, enquanto que um estreitamento do sulco resulta em uma redução da dimensão transversal do sulco.
[0020] O Requerente está convencido de que os sulcos contribuem para prover ao pneu as características desejadas de tração e aceleração. Os sulcos também contribuem, no caso de uma superfície de estrada úmida, para retirar a água e, no caso de uma superfície de estrada coberta com neve, para o aprisionamento da neve na área de contato com o solo do pneu, obtendo desta maneira, durante a condução, um contato entre o pneu e a superfície da estrada do tipo neve/neve, o que dá ao pneu maior tração.
[0021] O Requerente observou que durante a rolagem do pneu os sulcos são submetidos a um movimento de abertura e fechamento contínuo na direção circunferencial. Devido à dimensão transversal reduzida do sulco, tal movimento contínuo causa, no fundo dos sulcos, uma concentração de força que é variável com o passar do tempo. Devido a fenômenos de fadiga mecânica, esta concentração de força pode levar à formação de microlacerações na porção de bloco arranjada em uma posição radialmente interna em relação ao sulco. Tais microlacerações podem comprometer a integridade estrutural da banda de rodagem e, consequentemente, a qualidade do pneu.
[0022] O Requerente acredita que, a fim de reduzir o risco de formação das microlacerações já mencionadas enquanto se mantém ao mesmo tempo a funcionalidade dos sulcos em termos de tração, aceleração, retirada de água e aprisionamento da neve, seria apropriado ampliar consideravelmente a porção de fundo inteira dos sulcos, a fim de reduzir de uma maneira igualmente considerável a força de fadiga que é concentrada na dita porção de fundo.
[0023] O Requerente, entretanto, observou que tal ampliação poderia resultar em problemas durante a extração do pneu a partir do molde no final do processo de vulcanização. Em particular, tal ampliação poderia causar, durante a extração do pneu a partir do molde, uma deformação excessiva das duas porções de bloco circunferencialmente adjacentes ao sulco, com o risco de gerar rasgos ou deformações permanentes nos blocos e, consequentemente, comprometer o comportamento correto do pneu durante a rolagem.
[0024] O Requerente acredita que é possível reduzir o risco de formação das microlacerações já mencionadas, enquanto se reduz ao mesmo tempo as deformações dos blocos durante a extração do pneu a partir do molde dentro de limites aceitáveis, provendo uma ampliação não constante da porção de fundo inteira dos sulcos.
[0025] O Requerente de fato observou que, durante a rolagem do pneu, o movimento de abertura e fechamento do sulco na direção circunferencial é mais acentuado em certas áreas do bloco e menos acentuado em outras áreas do bloco. Isto ocorre devido ao volume diferente de material elastomérico que necessita ser movido, também dependendo da posição axial dos blocos na banda de rodagem.
[0026] Em geral, o Requerente observou que o movimento de abertura e fechamento do sulco na direção circunferencial é mais acentuado próximo às porções de extremidade axiais opostas do bloco e menos acentuado nas áreas do bloco arranjadas entre as ditas porções de extremidade axiais opostas. Em particular, o Requerente observou que, com referência aos blocos arranjados nas porções anulares mais axialmente externas da banda de rodagem, o movimento de abertura e fechamento do sulco na direção circunferencial é mais acentuado próximo à face axialmente mais externa do bloco e menos acentuado em qualquer área axialmente mais interna do bloco, enquanto que, com referência aos blocos arranjados na porção anular central da banda de rodagem, o movimento de abertura e fechamento do sulco na direção circunferencial é mais acentuado próximo à face axialmente mais externa e próximo à face axialmente mais interna do bloco e menos acentuado na área central do bloco.
[0027] Portanto, de acordo com o Requerente, a porção de fundo do sulco é submetida a uma concentração da força de fadiga que, nas áreas do bloco arranjadas entre as porções de extremidade axiais opostas do bloco, é menor do que a nas porções de extremidade axiais opostas do bloco. Consequentemente, o Requerente acredita que é possível realizar, na parte da porção de fundo do sulco arranjada nas áreas do bloco arranjadas entre as porções de extremidade axiais opostas do bloco já mencionadas, uma ampliação que é menor do que aquela provida nas porções de extremidade axiais opostas do bloco, sem resultar em um risco maior de formação de microlacerações no bloco. Uma tal ampliação menor, de fato, causa uma redução da tensão total a que o bloco é submetido durante a extração do pneu a partir do molde.
[0028] A presente invenção, portanto, refere-se a um pneu para rodas de veículo que compreende uma banda de rodagem tendo uma pluralidade de blocos, em que pelo menos alguns dos ditos blocos compreendem pelo menos um sulco se estendendo a partir de uma porção axialmente externa do bloco até uma porção axialmente interna do bloco e de uma face radialmente externa do bloco na direção de uma porção radialmente interna do bloco.
[0029] Preferivelmente, o dito pelo menos um sulco se estende a partir da porção axialmente externa do bloco para a porção axialmente interna do bloco ao longo de uma trajetória predeterminada e compreende, em qualquer seção transversal perpendicular à dita trajetória predeterminada, uma porção principal tendo uma primeira dimensão radial e uma primeira dimensão transversal e, em uma posição radialmente interna em relação à dita porção principal e adjacente à porção radialmente interna do bloco, uma porção de fundo tendo uma segunda dimensão radial menor do que a dita primeira dimensão radial e uma segunda dimensão transversal maior do que a dita primeira dimensão transversal.
[0030] Preferivelmente, a segunda dimensão transversal medida em uma primeira seção transversal do sulco tomada em pelo menos uma de dita porção axialmente externa do bloco e dita porção axialmente interna do bloco é maior do que a segunda dimensão transversal medida em uma segunda seção transversal tomada em uma porção do bloco arranjado axialmente entre a dita porção axialmente externa do bloco e dita porção axialmente interna do bloco.
[0031] O pneu da invenção, desta maneira, compreende sulcos cuja porção de fundo inteira é ampliada, a fim de reduzir o risco de formação de microlacerações nos blocos devido ao movimento contínuo dos mesmos durante a rolagem do pneu. Uma tal ampliação é, entretanto, menor nas áreas do bloco arranjadas entre as porções de extremidade axiais opostas do bloco, isto é, as áreas onde o movimento dos blocos durante a rolagem do pneu é menos acentuado, a fim de reduzir a deformação total dos blocos durante a extração do pneu a partir do molde. O Requerente acredita que, como tais efeitos vantajosos são atingidos pela intervenção apenas na porção de fundo do sulco, é possível projetar adequadamente a parte remanescente dos sulcos do pneu da invenção para garantir as características desejadas de tração, aceleração, dirigibilidade e controlabilidade, tanto em superfícies de estrada secas quanto em superfícies de estrada úmidas ou cobertas com neve.
[0032] Preferivelmente, o sulco se estende a partir de uma face axialmente externa do bloco até uma face axialmente interna do bloco.
[0033] Preferivelmente, a dita segunda dimensão transversal varia com continuidade entre a dita primeira seção transversal do sulco e a dita segunda seção transversal do sulco.
[0034] Em modalidades preferidas do pneu, o dito pelo menos um sulco compreende uma porção axialmente externa, uma porção axialmente interna e uma porção central definida entre a dita porção axialmente externa e dita porção axialmente interna, em que a dita primeira seção transversal do sulco é tomada em dita porção axialmente externa e a dita segunda seção transversal do sulco é tomada em dita porção central.
[0035] Preferivelmente, a segunda dimensão transversal medida na dita segunda seção transversal do sulco é menor do que ou igual à segunda dimensão transversal medida na terceira seção transversal do sulco tomada em dita porção axialmente interna.
[0036] Preferivelmente, a segunda dimensão transversal medida na dita primeira seção transversal do sulco é maior do que ou igual à segunda dimensão transversal medida na dita terceira seção transversal do sulco. De acordo com o Requerente, uma tal geometria de sulco é particularmente efetiva nos blocos arranjados nas porções anulares mais axialmente externas da banda de rodagem, onde durante a rolagem do pneu a área próxima às superfícies mais axialmente externas do bloco é submetida a uma deformação maior em relação à área próxima à face axialmente interna dos blocos.
[0037] Em modalidades preferidas do pneu, a razão entre a segunda dimensão transversal medida na dita segunda seção transversal do sulco e a segunda dimensão transversal medida na dita primeira seção transversal do sulco é compreendida entre cerca de 0,15 e cerca de 0,9, preferivelmente entre cerca de 0,5 e 0,8, os valores extremos sendo incluídos.
[0038] Preferivelmente, o dito pelo menos um sulco compreende, na dita porção central, pelo menos uma área em que a dita trajetória predeterminada não é retilínea. Uma tal variação de trajetória define uma restrição ou incorporação no bloco que evita o deslizamento mútuo das duas porções de bloco circunferencialmente adjacentes separadas pelo sulco, de uma tal maneira obtendo uma melhora do desempenho em termos de aderência lateral.
[0039] O Requerente acredita que as incorporações já mencionadas tornam a extração do pneu a partir do molde mais problemática. Portanto, o Requerente considera vantajoso que o estreitamento da porção de fundo do sulco esteja localizado logo na porção do sulco em que as incorporações já mencionadas são providas. Além disso, o Requerente considera que, logo por causa das incorporações já mencionadas, na porção do sulco em que tais incorporações são providas, o movimento de abertura e fechamento do sulco é atenuado. Portanto, o estreitamento da porção de fundo do sulco nas incorporações já mencionadas não resulta em um aumento maior no risco de formação das microlacerações já mencionadas.
[0040] Preferivelmente, a dita porção de fundo compreende, em qualquer seção transversal do sulco, uma superfície radialmente interna que pertence a uma circunferência tendo um primeiro raio de curvatura, em que o primeiro raio de curvatura medido na dita primeira seção transversal do sulco é maior do que o primeiro raio de curvatura medido na dita segunda seção transversal do sulco.
[0041] Mais preferivelmente, o dito primeiro raio de curvatura varia com continuidade entre a dita primeira seção transversal do sulco e a dita segunda seção transversal do sulco.
[0042] Em modalidades preferidas do pneu, o primeiro raio de curvatura medido na dita segunda seção transversal do sulco é menor do que ou igual ao primeiro raio de curvatura medido na dita terceira seção transversal do sulco.
[0043] Preferivelmente, o primeiro raio de curvatura medido na dita primeira seção transversal do sulco é maior do que ou igual ao primeiro raio de curvatura medido na dita terceira seção transversal do sulco.
[0044] Em modalidades preferidas do pneu, a razão entre o primeiro raio de curvatura medido na dita segunda seção transversal do sulco e o primeiro raio de curvatura medido na dita primeira seção transversal do sulco é compreendida entre cerca de 0,1 e cerca de 0,8, preferivelmente entre cerca de 0,2 e cerca de 0,5, os valores extremos sendo incluídos.
[0045] Preferivelmente, a dita porção de fundo compreende, em qualquer seção transversal perpendicular à dita trajetória predeterminada, superfícies de união opostas radialmente externas que juntam a dita porção de fundo à dita porção principal do dito pelo menos um sulco através de um segundo raio de curvatura, em que o segundo raio de curvatura medido na dita primeira seção transversal do sulco é menor do que ou igual ao segundo raio de curvatura medido na dita segunda seção transversal do sulco.
[0046] Preferivelmente, a dita segunda dimensão transversal varia com continuidade entre a dita primeira seção transversal do sulco e a dita segunda seção transversal do sulco.
[0047] Em modalidades preferidas do pneu, o segundo raio de curvatura medido na dita segunda seção transversal do sulco é maior do que ou igual ao segundo raio de curvatura medido na dita terceira seção transversal do sulco.
[0048] Em modalidades preferidas do pneu, a razão entre o segundo raio de curvatura medido na dita segunda seção transversal do sulco e o segundo raio de curvatura medido na dita primeira seção transversal do sulco é compreendida entre cerca de 1 e cerca de 1,6, os valores extremos sendo incluídos, preferivelmente entre cerca de 1 e cerca de 1,5, os valores extremos sendo incluídos.
[0049] Em algumas modalidades da invenção, a dita banda de rodagem compreende uma porção anular central ao longo de um plano equatorial do pneu e duas porções de rebaixo anulares arranjadas em lados axialmente opostos em relação à porção anular central, a porção anular central sendo separada de cada porção de rebaixo anular por uma ranhura circunferencial respectiva, em que o dito pelo menos um sulco é provido apenas em blocos da dita porção anular central. O Requerente acredita que um tal padrão de banda de rodagem é particularmente adequado para ser usado nos pneus dianteiros. De acordo com o Requerente, de fato, em tais pneus, a porção anular central da banda de rodagem é mais tensionada durante a rolagem em relação às porções de rebaixo anulares e, portanto, é vantajoso prover uma ampliação variável da porção de fundo dos sulcos apenas dos blocos da porção anular central já mencionada.
[0050] Em outras modalidades da invenção, a dita banda de rodagem compreende uma porção anular central ao longo de um plano equatorial do pneu e duas porções de rebaixo anulares arranjadas em lados axialmente opostos em relação à porção anular central, a porção anular central sendo separada de cada porção de rebaixo anular por uma ranhura circunferencial respectiva, em que o dito pelo menos um sulco é provido tanto nos blocos da dita porção anular central quanto nos blocos das ditas porções de rebaixo anulares. O Requerente acredita que um tal padrão de banda de rodagem é particularmente adequado para ser usado nos pneus traseiros. De acordo com o Requerente, de fato, em tais pneus as porções de rebaixo anulares da banda de rodagem são grandemente tensionadas durante a rolagem e é, portanto, vantajoso prover uma ampliação variável da porção de fundo dos sulcos não apenas nos blocos da porção anular central mas também nos blocos das porções de rebaixo anulares já mencionadas.
[0051] Outras características e vantagens do pneu da presente invenção tornar-se-ão mais claras a partir da seguinte descrição detalhada de algumas modalidades preferidas da mesma, feita com referência aos desenhos anexos. Em tais desenhos: - a figura 1 é uma vista de meia seção transversal parcial esquemática de um pneu de acordo com uma modalidade da presente invenção; - a figura 2 mostra um desenvolvimento plano de uma porção da banda de rodagem do pneu da figura 1; - a figura 3 é uma vista frontal esquemática de uma modalidade do sulco usado no pneu da figura 1; - a figura 4 é uma vista perspectiva esquemática do sulco da figura 3; - a figura 5 é uma vista esquemática da seção transversal do sulco da figura 3, tomada no plano da seção A-A; - a figura 6 é uma vista esquemática da seção transversal do sulco da figura 3, tomada no plano da seção B-B; - a figura 7 é uma vista esquemática da seção transversal do sulco da figura 3, tomada no plano da seção C-C; - a figura 8 é uma vista esquemática da seção transversal da figura 5 com algumas partes removidas para ver melhor outras partes e - a figura 9 é uma vista esquemática da seção transversal da figura 6 com algumas partes removidas para ver melhor outras partes.
[0052] Na figura 1, a referência numeral 1 é usada para indicar totalmente um pneu para rodas de veículo de acordo com a presente invenção, em particular, um pneu destinado a rodas motrizes ou rodas direcionais de um veículo pesado.
[0053] O pneu 1 compreende uma estrutura de carcaça 102, incluindo pelo menos uma dobra de carcaça 103 (no exemplo ilustrado duas dobras) formada por cordonéis de reforço tipicamente metálicos incorporados em uma matriz elastomérica.
[0054] A dobra de carcaça 103 tem bordas de extremidade opostas 103a engatadas a núcleos de talão respectivos 104. Estes últimos são arranjados nas áreas 105 do pneu 1 usualmente identificadas pelo nome “talões”. Um enchedor elastomérico 106 é aplicado na borda do perímetro externo dos núcleos do talão 104. O enchedor elastomérico 106 ocupa o espaço definido entre a dobra de carcaça 103 e a borda de extremidade respectiva 103a da dobra de carcaça 103. Os núcleos do talão 104 mantêm o pneu 1 apropriadamente fixado a uma sede de ancoragem especificamente provido no aro da roda, evitando desta maneira que o talão 105 saia de uma tal sede durante o uso.
[0055] Estruturas de reforço específicas (não ilustradas) tendo a função de melhorar a transmissão de torque ao pneu 1 podem ser providas nos talões 105.
[0056] Uma estrutura de correia 109 está associada em uma posição radialmente externa em relação à estrutura de carcaça 102. A estrutura de correia 109 compreende preferivelmente muitas camadas de correia (no exemplo específico, três camadas ilustradas 109i, 109ii, 109iii são mostradas) arranjadas radialmente uma no topo da outra e incluindo cordonéis de reforço tipicamente metálicos tendo uma orientação cruzada e/ou substancialmente paralela na direção de desenvolvimento circunferencial do pneu 1.
[0057] Uma banda de rodagem 2 feita de material elastomérico é aplicada em uma posição radialmente externa em relação à estrutura de correia 109.
[0058] As paredes laterais respectivas 111 feitas de material elastomérico também são aplicadas nas superfícies laterais da estrutura de carcaça 102, cada parede lateral 111 se estendendo de uma das bordas laterais opostas 100a da banda de rodagem 2 até a estrutura de ancoragem anular respectiva 104 até os talões 105.
[0059] Com referência à modalidade de exemplificação ilustrada nas figuras 1 a 2, a banda de rodagem 2 compreende uma porção anular central A1 e duas porções de rebaixo anulares A2, A3. A porção anular central A1, arranjada ao longo do plano equatorial P, é separada das porções de rebaixo anulares A2, A3 por duas ranhuras circunferenciais 3, 4.
[0060] As ranhuras circunferenciais 3, 4 são principalmente providas para garantir a drenagem de água da área em contato com o solo, em particular, quando o pneu está se locomovendo em linha reta. Para este propósito, as ranhuras circunferenciais 3, 4 podem ter uma largura maior do que ou igual a cerca de 2 mm. Preferivelmente, as ranhuras circunferenciais 3, 4 podem ter uma largura maior do que ou igual a cerca de 3 mm, de qualquer modo menor do que ou igual a cerca de 20 mm, preferivelmente menor do que ou igual a cerca de 15 mm, por exemplo, igual a cerca de 7 mm.
[0061] Preferivelmente, as ranhuras circunferenciais 3, 4 podem ter uma profundidade maior do que ou igual a cerca de 10 mm, preferivelmente maior do que ou igual a cerca de 15 mm, de qualquer modo menor do que ou igual a cerca de 30 mm, por exemplo, igual a cerca de 18 mm. A escolha de prover as ranhuras circunferenciais 3, 4 com uma profundidade grande torna possível obter boas características de drenagem.
[0062] Mais preferivelmente, as ranhuras circunferenciais 3, 4 têm uma extensão circunferencialmente não retilínea, isto é, elas têm porções desviadas. Em outras palavras, as ranhuras circunferenciais 3, 4 preferivelmente se estendem ao longo da extensão circunferencial total do pneu 1 de acordo com um trajeto que forma uma linha quebrada na qual existem primeiras partes circunferenciais 3a substancialmente paralelas ao plano equatorial P e partes circunferenciais 3b secundárias inclinadas em relação ao plano equatorial P. As partes circunferenciais 3b secundárias estendem-se a fim de juntar as primeiras partes circunferenciais 3a já mencionadas. Desta maneira, a tração da banda de rodagem 2 é vantajosamente aumentada na direção da movimentação para a frente do pneu 1.
[0063] Movendo-se axialmente em direção ao plano equatorial P, a banda de rodagem 2 tem duas ranhuras circunferenciais 5, 7 adicionais arranjadas dentro das duas ranhuras circunferenciais 3, 4.
[0064] As ranhuras circunferenciais 5, 7 podem ter uma largura maior do que as ranhuras circunferenciais 3, 4. Preferivelmente, as ranhuras circunferenciais 5, 7 têm uma largura maior do que ou igual a cerca de 2 mm. Preferivelmente, as ranhuras circunferenciais 5, 7 podem ter uma largura maior do que ou igual a cerca de 3 mm, de qualquer modo menor do que cerca de 25 mm, por exemplo, igual a cerca de 12 mm.
[0065] Preferivelmente, as ranhuras circunferenciais 5, 7 podem ter uma profundidade maior do que ou igual a cerca de 10 mm, preferivelmente maior do que ou igual a cerca de 15, de qualquer modo menor do que cerca de 30 mm, por exemplo, igual a cerca de 18 mm. A escolha de prover as ranhuras circunferenciais 5, 7 com uma profundidade grande e a largura torna possível obter boas características de drenagem.
[0066] Mais preferivelmente, as ranhuras circunferenciais 5, 7 não têm uma extensão circunferencialmente retilínea, isto é, elas têm porções desviadas. Em outras palavras, as ranhuras circunferenciais 5, 7 estendem-se preferivelmente ao longo do desenvolvimento circunferencial total do pneu 1 de acordo com um trajeto que forma a linha quebrada em que existem as primeiras partes circunferenciais 5a substancialmente paralelas ao plano equatorial e as partes circunferenciais 5b secundárias inclinadas em relação ao plano equatorial e juntando as primeiras partes circunferenciais 5a já mencionadas. Desta maneira, a tração da banda de rodagem 2 é vantajosamente aumentada na direção da movimentação para a frente do pneu 1.
[0067] Um outro sulco circunferencial 6 é preferivelmente arranjado ao longo do plano equatorial P do pneu. A ranhura circunferencial 6 tem uma extensão substancialmente em “zigue-zague” que compreende uma pluralidade de primeiras partes circunferenciais inclinadas 6a alternando com uma pluralidade das partes circunferenciais secundárias 6b que são contrainclinadas em relação às partes inclinadas primárias 6a.
[0068] Preferivelmente, a profundidade máxima da banda de rodagem 2 (e, portanto, a profundidade máxima das ranhuras circunferenciais 3, 4, 5, 6, 7) é compreendida entre cerca de 10 mm e cerca de 25 mm, uma tal profundidade sendo mais preferivelmente igual a cerca de 22 mm.
[0069] A porção anular central A1 é projetada a fim de manter uma resistência de rolagem baixa e uma regularidade de desgaste pela vida útil toda do pneu 1.
[0070] Em detalhes, na modalidade mostrada nas figuras 1 e 2, a porção anular central A1 tem quatro fileiras circunferenciais 9, 10, 11, 12 de blocos, duas fileiras circunferenciais 9, 10 de blocos centrais 20 e duas fileiras circunferenciais 11, 12 de blocos laterais 21.
[0071] As fileiras circunferenciais 11, 12 de blocos laterais 21 são arranjadas fora das fileiras circunferenciais 9, 10 de blocos centrais 20, de modo que a fileira circunferencial 11 de blocos laterais 21 seja separada da fileira circunferencial 9 de blocos centrais 20 por uma ranhura circunferencial 5 e a fileira circunferencial 12 de blocos laterais 21 seja separada da fileira circunferencial 10 de blocos centrais 20 pela ranhura circunferencial 7.
[0072] Na modalidade das figuras 1, 2, a fileira circunferencial 11 de blocos laterais 21 é axialmente arranjada entre a ranhura circunferencial 3 e a ranhura circunferencial 5, visto que a fileira circunferencial 12 de blocos laterais 21 é axialmente arranjada entre a ranhura circunferencial 4 e a ranhura circunferencial 7.
[0073] Na modalidade das figuras 1 e 2, a fileira circunferencial 9 de blocos centrais 20 é, desta maneira, axialmente arranjada entre a ranhura circunferencial 5 e a ranhura circunferencial 6. Similarmente, a fileira circunferencial 10 de blocos centrais 20 é axialmente arranjada entre a ranhura circunferencial 7 e a ranhura circunferencial 6.
[0074] Cada bloco 20, 21 é separado do bloco circunferencialmente consecutivo 20, 21 por uma ranhura transversal 15.
[0075] Cada bloco 20, 21 compreende um sulco 8 que se estende a partir de uma porção axialmente externa do bloco 20, 21 até uma porção axialmente interna do mesmo bloco 20, 21 e de uma face radialmente externa do bloco 20, 21 na direção de uma porção radialmente interna do mesmo.
[0076] No exemplo da figura 2, o sulco 8 se estende a partir de uma face axialmente externa do bloco 20, 21 até uma face axialmente interna do mesmo bloco 20, 21.
[0077] Os sulcos 8 de cada fileira circunferencial 9, 10 de blocos centrais 20 e de cada fileira circunferencial 11, 12 de blocos laterais 21 não são alinhados com os sulcos 8 das fileiras circunferenciais de blocos axialmente adjacentes, ou seja, eles são deslocados circunferencialmente em relação a estes últimos.
[0078] Os sulcos 8 estendem-se da face axialmente externa do bloco 20, 21 até a face axialmente interna do mesmo bloco 20, 21 ao longo de uma trajetória que pode ou não ser retilínea.
[0079] Preferivelmente, uma tal trajetória é inclinada em relação ao plano equatorial P do pneu 1 por um ângulo diferente de 90°.
[0080] Preferivelmente, os sulcos 8 das fileiras circunferenciais 9, 10 têm inclinação oposta entre si em relação ao plano equatorial P. Similarmente, os sulcos 8 das fileiras circunferenciais 11, 12 têm inclinação oposta entre si em relação ao plano equatorial P.
[0081] Além disso, os sulcos 8 da fileira circunferencial 9 de blocos centrais 20 têm substancialmente a mesma inclinação em relação ao plano equatorial P dos sulcos 8 da fileira circunferencial 11 de blocos laterais 21. Similarmente, os sulcos 8 da fileira circunferencial 10 de blocos centrais 20 têm substancialmente a mesma inclinação em relação ao plano equatorial P dos sulcos 8 da fileira circunferencial 12 de blocos laterais 21.
[0082] Em detalhes, os ângulos de inclinação dos sulcos 8 das fileiras circunferenciais 9, 10, 11, 12 da banda de rodagem 2 da figura 2 em relação ao plano equatorial P do pneu 1 estão compreendidos na faixa entre cerca de 90° e cerca de 140°, preferivelmente entre cerca de 70° e cerca de 110° (em valor absoluto).
[0083] No caso em que os sulcos 8 não têm uma trajetória retilínea, como no exemplo específico ilustrado na figura 2, a inclinação de uma tal trajetória é definida considerando a inclinação da linha que interpola todos os pontos da trajetória.
[0084] No exemplo de banda de rodagem 2 ilustrado na figura 2, os sulcos 8 da fileira circunferencial 9, 10 de blocos centrais 20 e da fileira circunferencial axialmente adjacente 11, 12 de blocos laterais 21 preferivelmente têm uma forma idêntica.
[0085] Mais preferivelmente, os sulcos 8 da fileira circunferencial 9 de blocos centrais 20 e da fileira circunferencial axialmente adjacente 11 de blocos laterais 21 têm, respectivamente, uma forma que espelha, em relação ao plano equatorial P, os sulcos transversais 8 da fileira circunferencial 10 de blocos centrais 20 e da fileira circunferencial 12 de blocos laterais 21.
[0086] Em uma modalidade particularmente preferida de um pneu da presente invenção do tipo inverno, tal como o ilustrado na figura 2, o volume ocupado pelos blocos 20, 21 ou volume da borracha, na porção anular central A1 da banda de rodagem 2, em uma porção da banda de rodagem 2 tendo um comprimento igual ao passo do padrão da banda de rodagem e uma largura igual à extensão axial da banda de rodagem 2, é compreendido entre cerca de 60% e cerca de 95% do volume total de uma tal porção anular central A1 (volume total). No exemplo ilustrado, a razão entre o volume da borracha e o volume total é igual a cerca de 76%.
[0087] Preferivelmente, alguns dos blocos centrais 20 da porção anular central A1 da banda de rodagem 2 do exemplo da figura 2 têm uma borda chanfrada 25 na ranhura circunferencial 6 e, preferivelmente, na ranhura circunferencial 5, 7.
[0088] Preferivelmente, os blocos laterais 21 da porção anular central A1, preferivelmente, têm uma borda chanfrada 26 na ranhura circunferencial 5, 7 e, preferivelmente, na ranhura circunferencial 3, 4.
[0089] Vantajosamente, desta maneira, o número de bordas que podem desencadear fenômenos de desgaste e ruído irregulares, por meio de sua mobilidade, é substancialmente reduzido.
[0090] Preferivelmente, o pneu 1 ainda compreende, em cada uma das duas porções de rebaixo anulares A2, A3, uma pluralidade de blocos 23 arranjados ao longo de uma fileira circunferencial 13, 14 respectiva compreendida entre a ranhura circunferencial respectiva 3, 4 e a porção de extremidade axial 100a da banda de rodagem 2.
[0091] Cada bloco 23 é separado do bloco circunferencialmente consecutivo 23 por uma ranhura transversal 24.
[0092] Os blocos 23 de uma fileira circunferencial 14 são preferivelmente arranjados de maneira circunferencialmente deslocada em relação aos blocos da outra fileira circunferencial 13.
[0093] As ranhuras transversais 24 têm uma redução na profundidade em sua porção mais axialmente interna a fim de identificar uma forma de etapa dupla. A escolha de manter a profundidade das ranhuras transversais 24 baixa na porção axialmente mais interna torna possível garantir resistência maior em relação às tensões laterais e torsionais.
[0094] Cada bloco 23 compreende um sulco 30 que se estende a partir de uma face axialmente externa do bloco 23 até uma face axialmente interna do mesmo bloco 23 e de uma face radialmente externa do bloco 23 na direção de uma porção radialmente interna do mesmo.
[0095] Os sulcos 30 da fileira circunferencial 13, 14 não são alinhados com os sulcos 8 da fileira circunferencial axialmente adjacente 11, 12, isto é, eles são circunferencialmente deslocados em relação aos últimos.
[0096] A extensão axial dos blocos 23, dos sulcos 30 e das ranhuras transversais 24 é preferivelmente maior do que aquela dos blocos 20, 21, dos sulcos 8 e das ranhuras transversais 15, respectivamente, da porção anular central A1 da banda de rodagem 2.
[0097] Os sulcos 30 das fileiras circunferenciais 13, 14 estendem-se da face axialmente externa do bloco 23 até a face axialmente interna do mesmo bloco 23 ao longo de uma trajetória que pode ou não ser retilínea.
[0098] Preferivelmente, uma tal trajetória é inclinada em relação ao plano equatorial P do pneu 1 em um ângulo diferente de 90°.
[0099] Preferivelmente, os sulcos 30 das fileiras circunferenciais 13, 14 têm a mesma inclinação em relação ao plano equatorial P.
[00100] Em detalhes, o ângulo de inclinação dos sulcos 30 das fileiras circunferenciais 13, 14 em relação ao plano equatorial P do pneu 1 está compreendido na faixa entre cerca de 90° e cerca de 140°, preferivelmente entre cerca de 70° e cerca de 110° (em valor absoluto).
[00101] No caso em que os sulcos 30 não têm uma trajetória retilínea, como no exemplo específico ilustrado na figura 2, a inclinação de uma tal trajetória é definida considerando a inclinação da linha que interpola todos os pontos da trajetória.
[00102] No padrão da banda de rodagem da figura 2, os sulcos 30 nos blocos 23 das porções de rebaixo anulares A2, A3, têm uma forma idêntica e espelhada em relação ao plano equatorial P.
[00103] As Figuras 3 e 4 mostram uma modalidade preferida do sulco 8 e/ou do sulco 30 usados na banda de rodagem 2 do pneu 1 descrito acima.
[00104] Na seguinte descrição, por uma questão de facilidade de descrição, “sulco” indica e representa tanto o sulco obtido no padrão da banda de rodagem quanto a porção do molde adaptado para obter o último. As superfícies da porção já mencionada do molde são, de fato, perfeitamente combinadas com as superfícies do sulco obtido.
[00105] Por uma questão de simplicidade da descrição e para uma leitura fácil, por toda a presente descrição, a forma do sulco será descrita com referência explícita aos sulcos 30 da fileira circunferencial 13, sendo entendido que o que é afirmado também é válido para os sulcos 30 da fileira circunferencial 14.
[00106] Nas modalidades que não são ilustradas, os sulcos 8 da porção anular central A1 da banda de rodagem 2 têm uma forma idêntica àquela dos sulcos 30 das porções de rebaixo anulares A2, A3.
[00107] Em outras modalidades que não são ilustradas, os sulcos descritos abaixo são providos apenas na porção anular central A1 da banda de rodagem 2 e não também nas porções de rebaixo A2, A3.
[00108] Com referência particular à figura 3, o sulco 30 compreende uma superfície principal 81 tendo uma extensão radial (ou profundidade) H predeterminada e uma extensão axial (ou comprimento) L predeterminada. Preferivelmente, a profundidade H é compreendida entre cerca de 20% e 100% da profundidade máxima da banda de rodagem 2, enquanto que o comprimento L é preferivelmente igual àquele dos blocos 23.
[00109] Preferivelmente, a profundidade H é maior do que ou igual a cerca de 7 mm.
[00110] Preferivelmente, a profundidade H é menor do que ou igual a cerca de 25 mm.
[00111] Nas modalidades preferidas da invenção, a profundidade H é compreendida entre cerca de 7 mm e cerca de 25 mm, os valores extremos sendo incluídos, por exemplo, igual a cerca de 13 mm.
[00112] Em uma modalidade preferida ilustrada na figura 4, a superfície principal 81 tem uma porção axialmente externa 83, uma porção axialmente interna 84 e uma porção central 82 axialmente disposta entre a porção axialmente externa 83 e a porção axialmente interna 84 e tendo uma extensão axial não retilínea.
[00113] O sulco 30 compreende, em qualquer seção transversal do mesmo, uma porção principal 400 e uma porção de fundo 450. A porção de fundo 450 se estende em uma posição radialmente interna em relação à porção principal 400.
[00114] A porção principal 400 do sulco 30 pode ser adequadamente projetada para garantir características desejadas de tração, aceleração, dirigibilidade e controlabilidade, tanto em superfícies de estrada secas quanto em superfícies de estrada úmidas ou cobertas com neve.
[00115] Na modalidade preferida ilustrada nas figuras 3 e 4, a porção principal 400 compreende, na porção central 82 do sulco 30, uma área tendo três deformações 201, 202, 203 que seguem umas às outras na direção axial e que definem tantos desvios da trajetória do sulco 30 a partir de uma extensão substancialmente retilínea. As três deformações 201, 202, 203 definem no bloco 23 as porções respectivas de incorporação ou restrição mútuas na direção axial, obstruindo o deslizamento axial entre as duas porções do bloco 23 separadas pelo sulco 30.
[00116] As três deformações 201, 202, 203, que se estendem pela extensão radial total da porção central 82 do sulco 30, também se estendem na porção de fundo 450 do sulco 30, como mostrado na figura 4.
[00117] Preferivelmente, a deformação 201 é definida por uma primeira 82a e uma segunda 82b parte da porção central 82 que ficam nos planos horizontais respectivos P1, P2 formando um ângulo convexo predeterminado α1 entre elas. Preferivelmente, o ângulo α1 é maior do que ou igual a cerca de 65°. Preferivelmente, o ângulo α1 é menor do que ou igual a cerca de 145°. Na modalidade preferida, o ângulo α1 é compreendido entre cerca de 65° e cerca de 145°, os valores extremos sendo incluídos, mais preferivelmente é igual a cerca de 112°.
[00118] O plano horizontal P1 da primeira parte 82a da porção central 82, que está em uma posição axialmente mais externa em relação às partes externas da porção central 82, forma um ângulo convexo α2 com um plano horizontal P3 da porção axialmente externa 83 da superfície principal 81. Preferivelmente, o ângulo α2 é maior do que ou igual a cerca de 130°. Preferivelmente, o ângulo α2 é menor do que ou igual a cerca de 175°. Na modalidade preferida, o ângulo α2 é preferivelmente compreendido entre cerca de 130° e cerca de 185°, os valores extremos sendo incluídos, mais preferivelmente é igual a cerca de 165°.
[00119] Preferivelmente, a deformação 202 é definida por uma terceira parte 82c da porção central 82 e por uma segunda parte 82b da porção central 82 que ficam nos planos horizontais respectivos P4, P2 formando um ângulo convexo predeterminado α3 entre elas. Preferivelmente, o ângulo α3 é maior do que ou igual a cerca de 65°. Preferivelmente, o ângulo α3 é menor do que ou igual a cerca de 145°. Na modalidade preferida, o ângulo α3 é preferivelmente compreendido entre cerca de 65° e cerca de 145°, os valores extremos sendo incluídos, mais preferivelmente é igual a cerca de 112°.
[00120] Preferivelmente, a deformação 203 é definida por uma quarta parte 82d da porção central 82 e pela terceira parte 82c da porção central 82 que ficam nos planos horizontais respectivos P5, P4 formando um ângulo convexo predeterminado α4 entre elas. Preferivelmente, o ângulo α4 é maior do que ou igual a cerca de 65°. Preferivelmente, o ângulo α4 é menor do que ou igual a cerca de 145°. Na modalidade preferida, o ângulo α4 é preferivelmente compreendido entre cerca de 65° e cerca de 145°, os valores extremos sendo incluídos, mais preferivelmente é igual a cerca de 122°.
[00121] O plano horizontal P5 da quarta parte 82d da porção central 82, que está em uma posição axialmente mais interna em relação às partes externas da porção central 82, forma um ângulo convexo α5 com um plano horizontal P6 da porção axialmente interna 84 da superfície principal 81. Preferivelmente, o ângulo α5 é maior do que ou igual a cerca de 130°. Preferivelmente, o ângulo α5 é menor do que ou igual a cerca de 175°. Na modalidade preferida, o ângulo α5 é preferivelmente compreendido entre cerca de 130° e cerca de 185°, os valores extremos sendo incluídos, mais preferivelmente é igual a cerca de 165°.
[00122] A superfície principal 81 preferivelmente tem quatro deformações adicionais 302, 303, 304, 305 arranjadas em pares na porção axialmente externa 83 e na porção axialmente interna 84, respectivamente, da superfície principal 81.
[00123] As deformações 302, 303, 304, 305 são arranjadas apenas na porção principal 400 do sulco 30 e não se estendem na porção de fundo 450 do mesmo.
[00124] Cada par de deformações 302, 303, 304, 305 se estende em uma direção substancialmente perpendicular ao plano horizontal P3, P6 da porção respectiva da superfície principal 81.
[00125] As deformações 302, 303, 304, 305 são configuradas para definir no bloco 23 as porções respectivas de incorporação mútua na direção circunferencial.
[00126] O número de deformações 302, 303, 304, 305 da superfície principal 81 do bloco 23 também pode ser diferente de quatro, embora seja preferível ter várias deformações compreendidas entre quatro e dez, a fim de melhorar a incorporação já mencionada.
[00127] Como ilustrado nas figuras 5 e 7, as deformações 302, 303, 304, 305 são definidas, respectivamente, por um primeiro par de porções curvadas 310, 311 arranjadas lado a lado na direção radial e por um segundo par de porções curvadas 312, 313 também arranjadas lado a lado na direção radial e axialmente arranjadas no lado oposto às porções curvadas 310, 311 em relação à porção central 82 do sulco 30.
[00128] Preferivelmente, as porções curvadas 310, 311, 312, 313 são todas da mesma forma e do mesmo tamanho.
[00129] As porções curvadas do primeiro par de porções curvadas 310, 311 estendem-se em um mesmo lado da porção principal 400 do sulco 30. Similarmente, as porções curvadas do segundo par de porções curvadas 312, 313 estendem-se no mesmo lado da porção principal 400 do sulco 30, um tal lado sendo o mesmo em que as porções curvadas do primeiro par de porções curvadas 310, 311 estendem-se.
[00130] Em uma modalidade alternativa, não ilustrada, do sulco 30, as porções curvadas do primeiro par de porções curvadas 312, 313 estendem-se em um lado da porção principal 400 oposto ao em que as porções curvadas do segundo par de porções curvadas 310, 311 estendem-se.
[00131] As porções curvadas 310, 311, 312, 313 têm uma largura (que é a distância até os planos horizontais P3, P6 respectivos) e extensão radial que diminuem progressivamente a partir da extremidade axial do sulco 30 em relação ao interior do mesmo.
[00132] A porção principal 400 do sulco 30 tem uma primeira dimensão radial H1 e uma primeira dimensão transversal L1.
[00133] Preferivelmente, a primeira dimensão radial H1 é maior do que ou igual a cerca de 3 mm.
[00134] Preferivelmente, a primeira dimensão radial H1 é menor do que ou igual a cerca de 20,5 mm.
[00135] Nas modalidades preferidas da invenção, a primeira dimensão radial H1 é compreendida entre cerca de 3 mm e cerca de 20,5 mm, os valores extremos sendo incluídos, por exemplo, igual a cerca de 8,5 mm.
[00136] Preferivelmente, a primeira dimensão transversal L1 é maior do que ou igual a cerca de 0,6 mm.
[00137] Preferivelmente, a primeira dimensão transversal L1 é menor do que ou igual a cerca de 3 mm.
[00138] Nas modalidades preferidas da invenção, a primeira dimensão transversal L1 é compreendida entre cerca de 0,6 mm e cerca de 3 mm, os valores extremos sendo incluídos, por exemplo, igual a cerca de 0,6 mm.
[00139] Preferivelmente, a primeira dimensão radial H1 é substancialmente constante ao longo da extensão axial inteira do sulco 30.
[00140] Preferivelmente, a primeira dimensão transversal L1 é substancialmente constante ao longo da extensão axial inteira do sulco 30. A primeira dimensão transversal L1 também é preferivelmente constante ao longo da extensão radial inteira da porção principal 400 do sulco 30.
[00141] Como ilustrado na figura 6, a porção principal 400 tem, em uma seção transversal do sulco 30 tomada na porção central 82 do mesmo, uma forma desviada. Preferivelmente, uma tal forma desviada é dada por três deformações 401, 402, 403, em que cada uma das três deformações projeta-se de maneira substancialmente perpendicular ao plano horizontal P2 da porção central 82 do sulco 30.
[00142] Na modalidade mostrada na figura 6, a deformação 401 é arranjada em uma posição radialmente interna em relação à deformação 402, que é, por sua vez, arranjada em uma posição radialmente interna em relação à deformação 403.
[00143] Preferivelmente, a deformação 401 projeta-se no lado oposto do plano horizontal P2 em relação à deformação 402.
[00144] Preferivelmente, a deformação 403 projeta-se no lado oposto do plano horizontal P2 em relação à deformação 402 que é adjacente na direção radial interna.
[00145] Preferivelmente, a deformação 401 e a deformação 403 projetam-se no lado oposto, em relação ao plano horizontal P2, das deformações 301, 302, 303, 304 que se estendem na porção axialmente interna 84 e na porção axialmente externa 83 do sulco 30.
[00146] As deformações 401, 402, 403 que se estendem na porção central 82 do sulco 30 são configuradas para definir no bloco 23 as porções respectivas de incorporação mútua.
[00147] A porção de fundo 450 do sulco 30 tem uma segunda dimensão radial H2 e uma segunda dimensão transversal L2.
[00148] A soma da primeira dimensão radial H1 e segunda dimensão radial H2 tomadas em qualquer seção transversal do sulco são sempre iguais à extensão radial H do sulco 30.
[00149] Preferivelmente, em qualquer seção transversal do sulco 30 a segunda dimensão radial H2 é menor do que a primeira dimensão radial H1.
[00150] Preferivelmente, a segunda dimensão radial H2 é maior do que ou igual a cerca de 2,5 mm.
[00151] Preferivelmente, a segunda dimensão radial H2 é menor do que ou igual a cerca de 6 mm.
[00152] Nas modalidades preferidas da invenção, a segunda dimensão radial H2 é compreendida entre cerca de 2,5 mm e cerca de 6 mm, os valores extremos sendo incluídos, por exemplo, igual a cerca de 4,5 mm.
[00153] Preferivelmente, a segunda dimensão transversal L2 é maior do que ou igual a cerca de 1,5 mm.
[00154] Preferivelmente, a segunda dimensão transversal L2 é menor do que ou igual a cerca de 15 mm.
[00155] Nas modalidades preferidas da invenção, a segunda dimensão transversal L2 é compreendida entre cerca de 1,5 mm e cerca de 15 mm, os valores extremos sendo incluídos, por exemplo, igual a cerca de 3,2 mm.
[00156] Na modalidade das figuras 3 e 4, a segunda dimensão transversal L2 medida em uma seção transversal do sulco 30 tomada em uma porção axialmente externa 83 do sulco 30, ilustrada esquematicamente na figura 5, é maior do que a segunda dimensão transversal L2 em uma seção transversal do sulco 30 medida em qualquer seção transversal do sulco 30 tomada na porção central 82 do sulco 30.
[00157] Na modalidade ilustrada, a segunda dimensão transversal L2 medida em uma seção transversal do sulco 30 tomada em uma porção axialmente externa 83 do sulco é preferivelmente maior do que a segunda dimensão transversal L2 medida em uma seção transversal do sulco 30 tomada em uma porção axialmente interna 84 do sulco 30.
[00158] Vantajosamente, a dimensão transversal L2 maior da porção axialmente externa 83 do sulco 30 forma uma porção de fundo 450 ampliada na parte do bloco 30 que é mais tensionada durante a rolagem do pneu 1, reduzindo o risco de formação de microlacerações nos blocos 30 devido ao movimento contínuo do mesmo durante tal rolagem. A dimensão transversal L2 menor da porção central 82 do bloco 30 reduz a deformação do bloco 30 durante a extração do pneu 1 a partir do molde.
[00159] Em modalidades que não são ilustradas, a segunda dimensão transversal L2 medida em uma seção transversal do sulco 30 tomada em uma porção axialmente externa 83 do sulco 30 é igual à segunda dimensão transversal L2 medida em uma seção transversal do sulco 30 tomada em uma porção axialmente interna do sulco 30.
[00160] Preferivelmente, a razão entre a segunda dimensão transversal L2 medida em qualquer seção transversal tomada na porção central 82 do sulco 30 e a segunda dimensão transversal medida em uma seção transversal do sulco 30 tomada na extremidade axialmente mais externa da porção axialmente externa 83 do sulco 30 é menor do que ou igual a cerca de 0,9, mais preferivelmente menor do que ou igual a cerca de 0,8.
[00161] Preferivelmente, a razão entre a segunda dimensão transversal L2 medida em qualquer seção transversal do sulco 30 tomada na porção central 82 do sulco 30 e a segunda dimensão transversal medida em uma seção transversal do sulco tomada na extremidade axialmente mais externa da porção axialmente externa 83 do sulco 30 é maior do que ou igual a cerca de 0,15, mais preferivelmente maior do que ou igual a cerca de 0,5.
[00162] Na modalidade preferida, a razão entre a segunda dimensão transversal L2 medida em qualquer seção transversal do sulco 30 tomada na porção central 82 do sulco 30 e a segunda dimensão transversal medida em uma seção transversal do sulco 30 tomada na extremidade axialmente mais externa da porção axialmente externa 83 do sulco 30 é compreendida entre cerca de 0,15 e cerca de 0,9, os valores extremos sendo incluídos, mais preferivelmente compreendida entre cerca de 0,5 e cerca de 0,8, os valores extremos sendo incluídos, por exemplo, igual a cerca de 0,7.
[00163] Preferivelmente, a razão entre a segunda dimensão transversal L2 medida em uma seção transversal do sulco 30 tomada na extremidade axial mais interna da porção axialmente interna 84 do sulco 30 e a segunda dimensão transversal medida em uma seção transversal do sulco 30 tomada na extremidade axialmente mais externa da porção axialmente externa 83 do sulco 30 é menor do que ou igual a cerca de 1.
[00164] Preferivelmente, a razão entre a segunda dimensão transversal L2 medida em uma seção transversal do sulco 30 tomada na extremidade axial mais interna da porção axialmente interna 84 do sulco 30 e a segunda dimensão transversal medida em uma seção transversal do sulco 30 tomada na extremidade axialmente mais externa da porção axialmente externa 83 do sulco 30 é maior do que ou igual a cerca de 0,4.
[00165] Na modalidade preferida, a razão entre a segunda dimensão transversal L2 medida em uma seção transversal do sulco 30 tomada na extremidade axial mais interna da porção axialmente interna 84 do sulco 30 e a segunda dimensão transversal medida em uma seção transversal do sulco 30 tomada na extremidade axialmente mais externa da porção axialmente externa 83 do sulco 30 é compreendida entre cerca de 0,4 e cerca de 1, os valores extremos sendo incluídos, por exemplo, igual a cerca de 0,6.
[00166] Como ilustrado nas figuras 8 e 9, a porção de fundo 450, independentemente da porção do sulco sendo referida, tem uma porção inferior cuja superfície radialmente interna 451 pertence à circunferência tendo um primeiro raio de curvatura R1. A superfície radialmente interna 451 é a superfície radialmente mais interna do sulco 30. A porção inferior já mencionada da porção de fundo 450 tem uma terceira dimensão radial H3 menor do que a segunda dimensão radial H2.
[00167] A porção de fundo 450 também tem duas superfícies de união radialmente externas opostas e idênticas 452 arranjadas em uma posição radialmente externa em relação à porção inferior já mencionada e que juntam a porção de fundo 450 à porção principal 400 do sulco 30. Ambas as superfícies de união radialmente externas 452 pertencem às circunferências respectivas que têm o mesmo segundo raio de curvatura R2.
[00168] Em uma posição radialmente arranjada entre as superfícies de união radialmente externas 452 e a porção inferior já mencionada da porção de fundo 450 existem duas superfícies laterais opostas e idênticas 453 que pertencem às circunferências respectivas tendo o mesmo terceiro raio de curvatura R3. Entre cada superfície lateral 453 e a superfície radialmente interna 451 há uma superfície de união radialmente interna 454 que dá continuidade de forma à porção de fundo 450.
[00169] Entre cada uma das superfícies de união radialmente externas 452 e a superfície lateral respectiva 453 existe um ponto de inflexão em que a curvatura da superfície externa da porção de fundo 450 muda. Não existe ponto de inflexão entre a superfície radialmente interna 451, a superfície de união radialmente inferior 454 e as superfícies laterais 453.
[00170] O primeiro raio de curvatura R1 da superfície radialmente interna 451 medido em uma seção transversal do sulco 30 tomada na extremidade axialmente mais externa da porção axialmente externa 83 do sulco 30 é maior do que o primeiro raio de curvatura R1 da superfície radialmente interna 451 medido em qualquer seção transversal do sulco 30 tomada na porção central 82 do sulco 30.
[00171] Vantajosamente, um raio amplo de curvatura R1 da superfície radialmente interna da porção de fundo 450 do sulco 30 reduz a formação de microlacerações no bloco durante a rolagem do pneu.
[00172] Preferivelmente, o primeiro raio de curvatura R1 da superfície radialmente interna 451 medido em uma seção transversal do sulco 30 tomada em uma porção axialmente externa 83 do sulco 30 é maior do que ou igual ao primeiro raio de curvatura R1 da superfície radialmente interna 451 medido em uma seção transversal do sulco 30 tomada em uma porção axialmente interna 84 do sulco 30.
[00173] O primeiro raio de curvatura R1 varia com continuidade, diminuindo, entre a porção axialmente externa 83 do sulco 30 e a porção central 82 do sulco 30.
[00174] Preferivelmente, o primeiro raio de curvatura R1 varia com continuidade, aumentando ou continuando a diminuir, entre a porção central 82 do sulco 30 e a porção axialmente interna do sulco 30.
[00175] Preferivelmente, a razão entre o primeiro raio de curvatura R1 medido em qualquer seção transversal do sulco 30 tomada na porção central 82 do sulco 30 e o primeiro raio de curvatura R1 medido em uma seção transversal do sulco 30 tomada na extremidade axialmente mais externa da porção axialmente externa 83 do sulco 30 é menor do que ou igual a cerca de 0,8, mais preferivelmente menor do que ou igual a cerca de 0,5.
[00176] Preferivelmente, a razão entre o primeiro raio de curvatura R1 medido em qualquer seção transversal do sulco 30 tomada na porção central 82 do sulco 30 e o primeiro raio de curvatura R1 medido em uma seção transversal do sulco 30 na extremidade axialmente mais externa da porção axialmente externa 83 do sulco 30 é maior do que ou igual a cerca de 0,1, mais preferivelmente maior do que ou igual a cerca de 0,2.
[00177] Na modalidade preferida, a razão entre o primeiro raio de curvatura R1 medido em qualquer seção transversal do sulco 30 tomada na porção central 82 do sulco 30 e o primeiro raio de curvatura R1 medido em uma seção transversal do sulco 30 tomada na extremidade axialmente mais externa da porção axialmente externa 83 do sulco é compreendida entre cerca de 0,1 e cerca de 0,8, os valores extremos sendo incluídos, mais preferivelmente entre cerca de 0,2 e cerca de 0,5, os valores extremos sendo incluídos, por exemplo, igual a cerca de 0,4.
[00178] Preferivelmente, a razão entre o primeiro raio de curvatura R1 medido em uma seção transversal do sulco 30 tomada em uma porção axialmente interna 84 do sulco 30 e o primeiro raio de curvatura R1 medido em uma seção transversal do sulco 30 tomada na extremidade axialmente mais externa da porção axialmente externa 83 do sulco é menor do que ou igual a cerca de 1.
[00179] Preferivelmente, a razão entre o primeiro raio de curvatura R1 medido em uma seção transversal do sulco 30 tomada em uma porção axialmente interna 84 do sulco 30 e o primeiro raio de curvatura R1 medido em uma seção transversal do sulco 30 tomada na extremidade axialmente mais externa da porção axialmente externa 83 do sulco é maior do que ou igual a cerca de 0,4.
[00180] Na modalidade preferida, a razão entre o primeiro raio de curvatura R1 medido em uma seção transversal do sulco 30 tomada em uma porção axialmente interna 84 do sulco 30 e o primeiro raio de curvatura R1 medido em uma seção transversal do sulco 30 tomada na extremidade axialmente mais externa da porção axialmente externa 83 do sulco é compreendida entre cerca de 0,4 e cerca de 1, os valores extremos sendo incluídos, por exemplo, igual a cerca de 0,5.
[00181] O segundo raio de curvatura R2 medido em uma seção transversal do sulco 30 tomada em uma porção axialmente externa 83 do sulco 30 é menor do que ou igual ao segundo raio de curvatura R2 medido em qualquer seção transversal do sulco 30 tomada na porção central 82 do sulco 30.
[00182] Vantajosamente, um segundo raio de curvatura amplo R2 aumenta a facilidade de extração do pneu a partir do molde.
[00183] Preferivelmente, o segundo raio de curvatura R2 medido em qualquer seção transversal do sulco 30 tomada na porção central 82 do sulco 30 é maior do que ou igual ao segundo raio de curvatura R2 medido na seção transversal do sulco 30 tomada em uma porção axialmente interna 84 do sulco 30.
[00184] Preferivelmente, o segundo raio de curvatura R2 varia com continuidade, aumentando, entre a porção axialmente externa 83 do sulco 30 e a porção central 82 do sulco 30.
[00185] O segundo raio de curvatura R2 pode variar com continuidade, diminuindo ou continuando a aumentar, entre a porção central 82 do sulco 30 e a porção axialmente interna 84 do sulco 30.
[00186] Preferivelmente, a razão entre o segundo raio de curvatura R2 medido em qualquer seção transversal do sulco 30 tomada na porção central 82 do sulco 30 e o segundo raio de curvatura R2 medido na seção transversal do sulco 30 tomada na extremidade axialmente mais externa da porção axialmente externa 83 do sulco 30 é menor do que ou igual a cerca de 1,6, mais preferivelmente menor do que ou igual a cerca de 1,5.
[00187] Preferivelmente, a razão entre o segundo raio de curvatura R2 medido em qualquer seção transversal do sulco 30 tomada na porção central 82 do sulco 30 e o segundo raio de curvatura R2 medido na seção transversal do sulco 30 tomada na extremidade axialmente mais externa da porção axialmente externa 83 do sulco 30 é maior do que ou igual a cerca de 1.
[00188] Em uma modalidade preferida, a razão entre o segundo raio de curvatura R2 medido em qualquer seção transversal do sulco 30 tomada na porção central 82 do sulco 30 e o segundo raio de curvatura R2 medido na seção transversal do sulco 30 tomada na extremidade axialmente mais externa da porção axialmente externa 83 do sulco 30 é compreendida entre cerca de 1 e cerca de 1,6, os valores extremos sendo incluídos, mais preferivelmente entre cerca de 1 e cerca de 1,5, os valores extremos sendo incluídos, por exemplo, igual a cerca de 1.
[00189] Preferivelmente, a razão entre o segundo raio de curvatura R2 medido em qualquer seção transversal do sulco 30 tomada na porção central 82 do sulco 30 e o segundo raio de curvatura R2 medido na seção transversal do sulco 30 tomada em uma porção axialmente interna 84 do sulco 30 é maior do que ou igual a cerca de 1.
[00190] Preferivelmente, a razão entre o segundo raio de curvatura R2 medido em qualquer seção transversal do sulco 30 tomada na porção central 82 do sulco 30 e o segundo raio de curvatura R2 medido na seção transversal do sulco 30 tomada em uma porção axialmente interna 84 do sulco 30 é menor do que ou igual a cerca de 10.
[00191] Na modalidade preferida, a razão entre o segundo raio de curvatura R2 na porção central 82 do sulco 30 e o segundo raio de curvatura R2 em uma porção axialmente interna 84 do sulco é compreendida entre cerca de 1 e cerca de 10, os valores extremos sendo incluídos, preferivelmente entre cerca de 0,5 e cerca de 8, os valores extremos sendo incluídos, por exemplo, igual a cerca de 0,8.
[00192] O terceiro raio de curvatura R3 medido na seção transversal do sulco 30 tomada em uma porção axialmente externa 83 do sulco 30 é menor do que o terceiro raio de curvatura R3 das superfícies laterais 453 medido em qualquer seção transversal do sulco 30 tomada na porção central 82 do sulco 30.
[00193] O terceiro raio de curvatura R3 varia com continuidade, aumentando, entre a porção axialmente externa 83 do sulco 30 e a porção central 82 do sulco 30.
[00194] O terceiro raio de curvatura R3 varia com continuidade, diminuindo ou continuando a aumentar, entre a porção central 82 do sulco 30 e a porção axialmente interna 84 do sulco 30.
[00195] Preferivelmente, o terceiro raio de curvatura R3 medido em uma seção transversal do sulco 30 tomada em uma porção axialmente externa 83 do sulco é menor do que ou igual ao terceiro raio de curvatura R3 da superfície lateral 453 medido na seção transversal do sulco 30 tomada em uma porção axialmente interna 84 do sulco 30.
[00196] Preferivelmente, o terceiro raio de curvatura R3 medido em qualquer seção transversal do sulco 30 tomada na porção central 82 do sulco 30 é menor do que ou igual ao terceiro raio de curvatura R3 da superfície lateral 453 medido na seção transversal do sulco 30 tomada em uma porção axialmente interna 84 do sulco 30.
[00197] Preferivelmente, em pneus 1 destinados a serem usados nas rodas frontais de veículos pesados, o sulco 30 descrito acima é provido apenas nos blocos 20, 21 da dita porção anular central A1.
[00198] Preferivelmente, em pneus 1 destinados a serem usados nas rodas traseiras de veículos pesados, o sulco 30 descrito acima é provido tanto em blocos 20, 21 da porção anular central A1 quanto em blocos 23 das porções de rebaixo anulares A2, A3.
[00199] Embora na descrição prévia referências explícitas sejam feitas aos sulcos 30 ilustrados nos desenhos anexos, o que foi descrito com referência à segunda dimensão transversal L2 e/ou ao primeiro raio de curvatura R1 e/ou ao segundo raio de curvatura R2 e/ou ao terceiro raio de curvatura R3 tem aplicação análoga nos sulcos tendo uma geometria muito mais simples, por exemplo, nos sulcos que se estendem ao longo de uma trajetória retilínea (isto é, sem as deformações já mencionadas 201, 202, 203) e/ou que têm uma porção principal perfeitamente plana 400 (isto é, sem as deformações já mencionadas 302, 303, 304, 305 e as deformações já mencionadas 401, 402, 403).
[00200] O Requerente dimensionou os sulcos 30 descritos acima com referência a três pneus diferentes. As medidas de tais pneus são respectivamente 315/80 R22.5 (a seguir um tal pneu é indicado com P1), 315/70 R22.5 (a seguir um tal pneu é indicado com P2) e 295/80 R22.5 (a seguir um tal pneu é indicado com P3).
[00201] A tabela 1 abaixo indica, para cada um dos pneus já mencionados, as dimensões (em mm) dos sulcos 30. A coluna “S1” indica as dimensões medidas em uma seção transversal do sulco 30 tomadas em uma porção axialmente externa 83 do sulco 30, enquanto que a coluna “S2” indica as dimensões medidas na seção transversal do sulco 30 tomadas na porção central 82 do sulco 30. TABELA 1
[00202] O padrão da banda de rodagem ilustrada na figura 2 é apenas um exemplo de um número alto de padrões de banda de rodagem que podem ser realmente feitos de acordo com os requerimentos específicos. Em particular, o número de blocos, sulcos, ranhuras transversais, ranhuras circunferenciais, fileiras de blocos, blocos que pertencem a cada fileira, a posição circunferencial dos blocos de uma fileira em relação àquela dos blocos da fileira axialmente adjacente e/ou a posição circunferencial dos blocos da porção central do pneu em relação àquela dos blocos das porções de rebaixo anulares do pneu pode variar de acordo com o uso específico previsto para o pneu, obtendo desta maneira um padrão de banda de rodagem diferente daquele ilustrado na figura 2 mas ainda dentro do escopo de proteção definido pelas seguintes reivindicações.
[00203] Também podem ser providos padrões de banda de rodagem sem a ranhura central, ou com blocos, ranhuras circunferenciais e ranhuras transversais tendo uma forma e/ou tamanho diferentes daqueles descritos acima com referência à figura 2.
[00204] É claro, aqueles versados na técnica podem realizar modificações e variantes adicionais à invenção descrita acima a fim de satisfazer requerimentos de aplicação específicos e contingentes, as ditas variantes e modificações de qualquer modo estando dentro do escopo de proteção como definido pelas seguintes reivindicações.
Claims (18)
1. Pneu (1) para rodas de veículo, compreendendo uma banda de rodagem (2) tendo uma pluralidade de blocos (20, 21, 23), pelo menos alguns de ditos blocos (20, 21, 23) compreendendo pelo menos um sulco (8, 30) se estendendo a partir de uma porção axialmente externa do bloco (20, 21, 23) até uma porção axialmente interna do bloco (20, 21, 23) e a partir de uma face radialmente externa do bloco (20, 21, 23) na direção de uma porção radialmente interna do bloco (20, 21, 23), em que dito sulco (8, 30) se estende a partir de dita porção axialmente externa do bloco (20, 21, 23) até dita porção axialmente interna do bloco (20, 21, 23) ao longo de uma trajetória predeterminada e compreende, em qualquer seção transversal perpendicular à dita trajetória predeterminada, uma porção principal (400) tendo uma primeira dimensão radial (H1) e uma primeira dimensão transversal (L1) e, em uma posição radialmente interna com relação à dita porção principal (400) e adjacente à porção radialmente interna do bloco (20, 21, 23), uma porção de fundo (450) tendo uma segunda dimensão radial (H2) menor que dita primeira dimensão radial (H1) e uma segunda dimensão transversal (L2) maior que dita primeira dimensão transversal (L1), em que a segunda dimensão transversal (L2) medida em uma primeira seção transversal do sulco (8, 30) tomada em pelo menos uma de dita porção axialmente externa do bloco (20, 21, 23) e dita porção axialmente interna do bloco (20, 21, 23) é maior que a segunda dimensão transversal (L2) medida em uma segunda seção transversal do sulco (8, 30) tomada em uma porção do bloco (20, 21, 23) arranjado axialmente entre dita porção axialmente externa do bloco (20, 21, 23) e dita porção axialmente interna do bloco (20, 21, 23), em que dito pelo menos um sulco (8, 30) compreende uma porção axialmente externa (83), uma porção axialmente interna (84) e uma porção central (82) definida entre dita porção axialmente externa (83) e dita porção axialmente interna (84), caracterizado pelo fato de que dito pelo menos um sulco (8, 30) compreende, em dita porção central (82), pelo menos uma área na qual dita trajetória predeterminada não é retilínea.
2. Pneu (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que dito sulco (8, 30) se estende a partir de uma face axialmente externa do bloco (20, 21, 23) até uma face axialmente interna do bloco (20, 21, 23).
3. Pneu (1) de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que dita segunda dimensão transversal (L2) varia com continuidade entre dita primeira seção transversal do sulco (8, 30) e dita segunda seção transversal do sulco (8, 30).
4. Pneu (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que dita primeira seção transversal do sulco (8, 30) é tomada em dita porção axialmente externa (83) e dita segunda seção transversal do sulco (8, 30) é tomada em dita porção central (82).
5. Pneu (1) de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a segunda dimensão transversal (L2) medida em dita segunda seção transversal do sulco (8, 30) é menor que ou igual à segunda dimensão transversal (L2) medida em uma terceira seção transversal do sulco (8, 30) tomada em dita porção axialmente interna (84).
6. Pneu (1) de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que a segunda dimensão transversal (L2) medida em dita primeira seção transversal do sulco (8, 30) é maior que ou igual à segunda dimensão transversal (L2) medida em dita terceira seção transversal do sulco (8, 30).
7. Pneu (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 a 6, caracterizado pelo fato de que a razão entre a segunda dimensão transversal (L2) medida em dita segunda seção transversal do sulco (8, 30) e a segunda dimensão transversal (L2) medida em dita primeira seção transversal do sulco (8, 30) é compreendida entre 0,15 e 0,9, os valores extremos sendo incluídos.
8. Pneu (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que dita porção de fundo (450) compreende, em qualquer seção transversal perpendicular à dita trajetória predeterminada, uma superfície radialmente interna (451) pertencendo a uma circunferência tendo um primeiro raio de curvatura (R1), em que o primeiro raio de curvatura (R1) medido em dita primeira seção transversal do sulco (8, 30) é maior que o primeiro raio de curvatura (R1) medido em dita segunda seção transversal do sulco (8, 30).
9. Pneu (1) de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que dito primeiro raio de curvatura (R1) varia com continuidade entre dita primeira seção transversal do sulco (8, 30) e dita segunda seção transversal do sulco (8, 30).
10. Pneu (1) de acordo com a reivindicação 8 ou 9 quando dependentes da reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o primeiro raio de curvatura (R1) medido em dita segunda seção transversal do sulco (8, 30) é menor que ou igual ao primeiro raio de curvatura (R1) medido em dita terceira seção transversal do sulco (8, 30).
11. Pneu (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 10 quando dependentes da reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o primeiro raio de curvatura (R1) medido em dita primeira seção transversal do sulco (8, 30) é maior que ou igual ao primeiro raio de curvatura (R1) medido em dita terceira seção transversal do sulco (8, 30).
12. Pneu (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 11, caracterizado pelo fato de que a razão entre o primeiro raio de curvatura (R1) medido em dita segunda seção transversal do sulco (8, 30) e o primeiro raio de curvatura (R1) medido em dita primeira seção transversal do sulco (8, 30) é compreendida entre 0,1 e 0,8, os valores extremos sendo incluídos.
13. Pneu (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que dita porção de fundo (450) compreende, em qualquer seção transversal perpendicular à dita trajetória predeterminada, superfícies de união opostas radialmente externas (452) que juntam dita porção de fundo (450) à dita porção principal (400) de dito pelo menos um sulco (8, 30) através de um segundo raio de curvatura (R2), em que o segundo raio de curvatura (R2) medido em dita primeira seção transversal do sulco (8, 30) é menor que ou igual ao segundo raio de curvatura (R2) medido em dita segunda seção transversal do sulco (8, 30).
14. Pneu (1) de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que dito segundo raio de curvatura (R2) varia com continuidade entre dita primeira seção transversal do sulco (8, 30) e dita segunda seção transversal do sulco (8, 30).
15. Pneu (1) de acordo com a reivindicação 12 ou 13 quando dependentes da reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o segundo raio de curvatura (R2) medido em dita segunda seção transversal do sulco (8, 30) é maior que ou igual ao segundo raio de curvatura (R2) medido em dita terceira seção transversal do sulco (8, 30).
16. Pneu (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 13 a 15, caracterizado pelo fato de que a razão entre o segundo raio de curvatura (R2) medido em dita segunda seção transversal do sulco (8, 30) e o segundo raio de curvatura (R2) medido em dita primeira seção transversal do sulco (8, 30) é compreendida entre 1 e 1,6, os valores extremos sendo incluídos.
17. Pneu (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que dita banda de rodagem (2) compreende uma porção anular central (A1) ao longo de um plano equatorial do pneu e duas porções de rebaixo anulares (A2, A3) arranjadas em lados axialmente opostos em relação à porção anular central (A1), a porção anular central (A1) sendo separada de cada porção de rebaixo anular (A2, A3) por uma ranhura circunferencial respectiva (3, 4), em que dito pelo menos um sulco (8, 30) é provido apenas em blocos (20, 21) de dita porção anular central (A1).
18. Pneu (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 16, caracterizado pelo fato de que dita banda de rodagem (2) compreende uma porção anular central (A1) ao longo de um plano equatorial do pneu e duas porções de rebaixo anulares (A2, A3) arranjadas em lados axialmente opostos em relação à porção anular central (A1), a porção anular central (A1) sendo separada de cada porção de rebaixo anular (A2, A3) por uma ranhura circunferencial respectiva (3, 4), em que dito pelo menos um sulco (8, 30) é provido tanto em blocos (20, 21) de dita porção anular central (A1) e em blocos (23) de ditas porções de rebaixo anulares (A2, A3).
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