BR112017026932B1 - Método e aparelho de comunicação para comunicação sem fio por um equipamento de usuário (ue) e memória legível por computador - Google Patents
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Abstract
RESSELEÇÃO ENTRE REDES DE NÚCLEO REGULARES E DEDICADAS. Determinados aspectos da presente revelação referem-se a técnicas para selecionar uma rede de núcleo. Conforme descrito no presente documento, um equipamento de usuário (UE) pode receber uma indicação de serviços fornecidos por uma primeira rede de núcleo (CN). O UE pode tomar medidas para resseleção a partir da primeira CN para acessar um conjunto de serviços não fornecido pela primeira rede de núcleo. Quando um UE deseja serviços não disponíveis em uma CN atualmente conectada, o UE pode transmitir uma mensagem de solicitação de estabelecimento solicitando os serviços desejados.
Description
[001] Este pedido reivindica a prioridade sobre o Pedido Número US 15/171.426, depositado em 2 de junho de 2016, que reivindica o benefício de Pedido provisório de número de série US 62/180.394, depositado em 16 de junho de 2015 intitulado “RESELECTION BETWEEN REGULAR AND DEDICATED CORE NETWORKS”, que são ambos expressamente incorporados a título de referência em sua totalidade.
[002] A presente revelação refere-se, de modo geral, à comunicação sem fio e, mais particularmente, a métodos e aparelhos para um equipamento de usuário (UE) que resseleciona uma rede núcleo (CN).
[003] Os sistemas de comunicação sem fio são amplamente instalados para proporcionar vários tipos de conteúdo de comunicação como voz, dados, e assim por diante. Esses sistemas podem ser sistemas de acesso múltiplo capazes de suportar comunicação com múltiplos usuários compartilhando-se os recursos de sistema disponíveis (por exemplo, largura de banda e potência de transmissão). Exemplos de tais sistemas de acesso múltiplo incluem sistemas de acesso múltiplo por divisão de código (CDMA), sistemas de acesso múltiplo por divisão de tempo (TDMA), sistemas de acesso múltiplo por divisão de frequência (FDMA), Evolução a Longo Prazo de Projeto de Parceria de 3a. Geração (3GPP)/sistemas Avançados LTe e sistemas de acesso múltiplo por divisão de frequência ortogonal (OFDMA).
[004] Em geral, um sistema de comunicação de acesso múltiplo sem fio pode suportar simultaneamente comunicação com múltiplos terminais sem fio. Cada terminal se comunica com uma ou mais estações de base através de transmissões nos enlaces direto e reverso. O enlace direto (ou enlace descendente) refere-se ao enlace de comunicação a partir das estações de base até os terminais, e o enlace reverso (ou enlace ascendente) refere-se ao link de comunicação a partir dos terminais até as estações de base. Esse link de comunicação pode ser estabelecido através de um sistema de única entrada e única saída, múltiplas entradas e única saída ou múltiplas entradas e múltiplas saídas (MIMO).
[005] Uma rede de comunicação sem fio pode incluir várias estações de base que podem suportar comunicação com vários dispositivos sem fio. Os dispositivos sem fio podem incluir equipamentos de usuário (UEs). Alguns exemplos de UEs podem incluir telefones celulares, smartphones, assistentes digitais pessoais (PDAs), modems sem fio, dispositivos portáteis, tablets, laptops, netbooks, smartbooks, ultrabooks, etc. Alguns UEs podem ser considerados UEs de comunicação do tipo máquina (MTC), que podem incluir dispositivos remotos, como sensores, medidores, marcações de localização, etc., que podem se comunicar com uma estação de base, outro dispositivo remoto, ou alguma outra entidade. As comunicações do tipo de máquina (MTC) podem se referir à comunicação que envolve pelo menos um dispositivo remoto em pelo menos uma extremidade da comunicação e podem incluir formas de comunicação de dados que envolvem uma ou mais entidades que não precisam necessariamente de interação humana. UEs de MTC podem incluir UEs que são capazes de comunicação MTC com servidores MTC e/ou outros dispositivos MTC através de Redes Móveis Terrestres Públicas (PLMN), por exemplo.
[006] São desejadas técnicas para proporcionar cobertura efetiva a dispositivos, incluindo dispositivos MTC, que podem ter características diferentes em comparação com UEs tradicionais.
[007] Determinados aspectos da presente revelação proporcionam um método para comunicação sem fio por um equipamento de usuário (UE). O método inclui, em geral, receber informações referentes a um primeiro conjunto de serviços fornecidos por uma primeira rede núcleo, e efetuar resseleção a partir da primeira rede núcleo para uma segunda rede núcleo de modo a acessar um segundo conjunto de serviços não fornecidos pela primeira rede núcleo.
[008] De acordo com os aspectos, o efetuar pode incluir iniciar uma atualização de registro, em que a atualização de registro indica, a um nó de Rede de Acesso via Rádio (RAN), um serviço solicitado pelo UE que não é fornecido pela primeira rede núcleo. A atualização de registro pode não indicar um identificador associado à primeira rede núcleo.
[009] O identificador associado à primeira rede núcleo (que pode não estar incluído na atualização de registro) pode compreender um Identificador Global Exclusivo MME (GUMMEI). Em geral, o identificador associado à primeira rede núcleo (que pode não estar incluído na atualização de registro) pode incluir um identificador temporário.
[0010] O UE pode indicar ao nó de RAN, um identificador permanente associado ao UE.
[0011] O UE pode fornecer informações referentes a à primeira rede núcleo em uma atualização de registro. Apenas com propósitos exemplificadores, a primeira rede núcleo pode fornecer pelo menos um dos dados pequenos sobre serviços de transmissão de plano de controle ou serviços de portador de dados.
[0012] De acordo com os aspectos, o efetuar pode incluir o UE transmitindo uma mensagem de solicitação de atualização de área de rastreamento (TAU).
[0013] Determinados aspectos da presente revelação proporcionam um aparelho para comunicação sem fio. O aparelho inclui, em geral, meios para receber, por um UE, informações referentes a um primeiro conjunto de serviços fornecidos por uma primeira rede núcleo, e meios para efetuar resseleção, pelo UE, a partir da primeira rede núcleo para uma segunda rede núcleo de modo a acessar um segundo conjunto de serviços não fornecidos pela primeira rede núcleo.
[0014] Determinados aspectos da presente revelação proporcionam um aparelho para comunicação sem fio. O aparelho inclui, em geral, um receptor, pelo menos um processador e uma memória acoplada ao pelo menos um processador. O receptor é, em geral, configurado para receber informações referentes a um primeiro conjunto de serviços fornecidos por uma primeira rede núcleo, e o pelo menos um processador é, em geral, configurado para efetuar resseleção a partir da primeira rede núcleo para uma segunda rede núcleo de modo a acessar um segundo conjunto de serviços não fornecidos pela primeira rede núcleo.
[0015] Determinados aspectos da presente revelação fornecem um meio legível por computador que tem instruções armazenadas no mesmo. As instruções são executáveis por um ou mais processadores para fazer com que um equipamento de usuário (UE) receba informações referentes a um primeiro conjunto de serviços fornecidos por uma primeira rede núcleo, e efetuar ressleção a partir da primeira rede núcleo para uma segunda rede núcleo de modo a acessar um segundo conjunto de serviços não fornecidos pela primeira rede núcleo.
[0016] Os aspectos incluem, em geral, métodos, aparelhos, sistemas, produtos de programa de computador e sistemas de processamento, como substancialmente descrito no presente documento com referência e como ilustrado pelos desenhos em anexo.
[0017] A Figura 1 é um diagrama que ilustra um exemplo de uma arquitetura de rede.
[0018] A Figura 2 é um diagrama que ilustra um exemplo de uma rede de acesso.
[0019] A Figura 3 é um diagrama que ilustra um exemplo de uma estrutura de quadro DL em LTE.
[0020] A Figura 4 é um diagrama que ilustra um exemplo de uma estrutura de quadro UL em LTE.
[0021] A Figura 5 é um diagrama ilustrando um exemplo de uma arquitetura de protocolo via rádio para o usuário e plano de controle.
[0022] A Figura 6 é um diagrama ilustrando um exemplo de uma estação de base e equipamento de usuário em uma rede de acesso, de acordo com determinados aspectos da revelação.
[0023] A Figura 7 ilustra um exemplo de fluxo de chamada para um procedimento de anexação inicial, de acordo com os aspectos da presente revelação.
[0024] A Figura 8 ilustra um exemplo de fluxo de chamada para resseleção de uma rede núcleo, de acordo com os aspectos da presente revelação.
[0025] A Figura 9 ilustra um exemplo de fluxo de chamada para resseleção de uma rede núcleo, de acordo com os aspectos da presente revelação.
[0026] A Figura 10 ilustra exemplos de operações que podem ser realizadas por um UE, de acordo com aspectos da presente revelação.
[0027] O acesso a dados pequenos sobre plano de controle (por exemplo, dados pequenos de transmissão sem conexão) pode permitir a transmissão de dados pelo UE sem a sobrecarga associada ao estabelecimento de acesso conectado convencional a uma rede. Certos dispositivos, em geral, podem usar transmissão de dados sem conexão (por exemplo, para breves atualizações e/ou relatórios). De vez em quando, esses dispositivos podem exigir uma transação de dados maior envolvendo portadores de dados (por exemplo, atualizações de software). Os aspectos da presente revelação fornecem técnicas para selecionar/resselecionar uma rede núcleo com base nos serviços solicitados por um UE.
[0028] De acordo com aspectos da presente revelação, os dispositivos que se envolvem em dados pequenos sobre serviços de transmissão de plano de controle podem ser atendidos por um Nó de Rede núcleo (CN) de Plano de Controle e Plano de Usuário dedicado, combinado. A CN dedicada padronizada pode proporcionar um conjunto de serviços específico. De acordo com um exemplo não limitativo, uma CN dedicada pode fornecer apenas dados pequenos sobre transmissão de plano de controle e pode não suportar portadores de dados. Como será descrito em mais detalhes no presente documento, um UE pode receber uma indicação de serviços fornecidos por uma primeira rede núcleo. O UE pode efetuar resseleção a partir da primeira rede núcleo para uma segunda rede núcleo para acessar um conjunto de serviços não fornecidos pela primeira rede núcleo.
[0029] A descrição detalhada apresentada abaixo, em conjunto com os desenhos em anexo, é destinada como uma descrição de várias configurações e não é destinada a representar apenas as configurações em que os conceitos descritos no presente documento podem ser praticados. A descrição detalhada inclui detalhes específicos com o propósito de proporcionar um entendimento completo de vários conceitos. Entretanto, será evidente para os versados na técnica que esses conceitos podem ser praticados sem esses detalhes específicos. Em alguns casos, estruturas e componentes bem conhecidos são mostrados em forma de diagrama de bloco a fim de evitar obscurecer tais conceitos.
[0030] Vários aspectos dos sistemas de telecomunicação serão agora apresentados com referência a vários aparelhos e métodos. Esses aparelhos e métodos serão descritos na seguinte descrição detalhada e ilustrados nos desenhos em anexo por vários blocos, módulos, componentes, circuitos, etapas, processos, algoritmos, etc. (coletivamente chamados de “elementos”). Esses elementos podem ser implementados usando hardware, software, ou combinações dos mesmos. A possibilidade de tais elementos serem implementados como hardware ou software depende da aplicação específica e restrições de desenho impostas ao sistema geral.
[0031] A título de exemplo, um elemento, ou qualquer porção de um elemento, ou qualquer combinação de elementos pode ser implementado com um “sistema de processamento” que inclui um ou mais processadores. Exemplos de processadores incluem microprocessadores, microcontroladores, processadores de sinais digitais (DSPs), matrizes de portas programáveis em campo (FPGAs), dispositivos lógicos programáveis (PLDs), máquinas de estado, lógica fechada, circuitos de hardware distintos e outro hardware adequado configurado para executar as várias funcionalidades descritas ao longo desta revelação. Um ou mais processadores no sistema de processamento podem executar software. O software deve ser amplamente interpretado como instruções, conjuntos de instruções, código, segmentos de código, código de programa, programas, subprogramas, módulos de software, aplicativos, aplicativos de software, pacotes de software, firmware, rotinas, sub- rotinas, objetos, executáveis, threads de execução, procedimentos, funções, etc., seja conhecido como software/firmware, middleware, microcódigo, linguagem de descrição de hardware ou de outro modo.
[0032] Consequentemente, em uma ou mais modalidades exemplificadoras, as funções descritas podem ser implementadas em hardware, software, ou combinações dos mesmos. Se implementadas em software, as funções podem ser armazenadas ou codificadas como uma ou mais instruções ou código em um meio legível por computador. Os meios legíveis por computador incluem meios de armazenamento de computador. Os meios de armazenamento podem ser quaisquer meios disponíveis que possam ser acessados por um computador. A título de exemplo, e não de limitação, tais meios legíveis por computador podem compreender RAM, ROM, EEPROM, PCM (memória de mudança de fase), memória flash, CD-ROM ou outro armazenamento de disco óptico, armazenamento de disco magnético ou outros dispositivos de armazenamento magnéticos ou qualquer outro meio que possa ser usado para transportar ou armazenar o código de programa desejado sob a forma de instruções ou estruturas de dados e que possa ser acessado por um computador. O disco e o disquete, como usado no presente documento, incluem disco compacto (CD), disco a laser, disco óptico, disco versátil digital (DVD), disquete e disco Blu-ray em que disquetes reproduzem dados magneticamente, enquanto os discos reproduzem dados opticamente com lasers. Combinações desses também podem estar incluídas dentro do escopo de meios legíveis por computador.
[0033] A Figura 1 é um diagrama ilustrando uma arquitetura de rede LTE 100 em que os aspectos da presente revelação podem ser praticados. Por exemplo, um UE 102 pode executar as técnicas descritas no presente documento. De acordo com os aspectos, o UE pode suportar dados pequenos sobre serviços de transmissão de plano de controle (por exemplo, dados pequenos de transmissão sem conexão) e pode, de vez em quando, exigir transações de dados maiores com portadores de dados. Como será descrito em mais detalhes no presente documento, o UE pode se conectar a uma rede núcleo através de um MME quando o suporte de portador de dados for desejado e pode se conectar a uma rede núcleo simplificada e dedicada (não ilustrada) que não suporta portadores de dados quando o UE desejar um serviço não fornecido pela rede núcleo atualmente conectada.
[0034] A arquitetura de rede LTE 100 pode ser chamada de um Sistema de Pacotes Evoluído (EPS) 100. O EPS 100 pode incluir um ou mais dentre equipamento de usuário (UE) 102, uma Rede de Acesso via Rádio Terrestre UMTS Evoluída (E-UTRAN) 104, um Núcleo de Pacotes Evoluído (EPC) 110, um Servidor de Assinante Local (HSS) 120, e Serviços de IP do Operador 122. O EPS pode se interconectar com outras redes de acesso, porém por uma questão de simplicidade, aquelas entidades/interfaces não são mostradas. Exemplos de outras redes de acesso podem incluir um PDN de Subsistema Multimídia IP (IMS), PDN da Internet, PDN Administrativa (por exemplo, PDN de Provisionamento), PDN específica para portadora, PDN específica para operador e/ou PDN de GPS. Conforme mostrado, o EPS fornece serviços comutados por pacotes, no entanto, como os versados na técnica avaliarão prontamente, os vários conceitos apresentados ao longo desta revelação podem ser estendidos a redes que oferecem serviços comutados por circuitos.
[0035] A E-UTRAN inclui o Nó evoluído B (eNB) 106 e outros eNBs 108. O eNB 106 fornece terminais de protocolo de plano de usuário e controle voltados para o UE 102. O eNB 106 pode ser conectado aos outros eNBs 108 através de uma interface X2 (por exemplo, backhaul). O eNB 106 também pode ser chamado de uma estação de base, uma estação de transceptor de base, uma estação de base de rádio, um transceptor de rádio, uma função de transceptor, um conjunto de serviços básicos (BSS), um conjunto de serviços estendidos (ESS), um ponto de acesso, ou alguma outra terminologia adequada. O eNB 106 pode proporcionar um ponto de acesso ao EPC 110 para um UE 102. Exemplos de UEs 102 incluem um telefone celular, um smartphone, um telefone de protocolo de iniciação de sessão (SIP), um laptop, um assistente digital pessoal (PDA), um rádio por satélite, um sistema de posicionamento global, um dispositivo multimídia, um dispositivo de vídeo, um reprodutor de áudio digital (por exemplo, leitor de MP3), uma câmera, um console de jogos, um tablet, um netbook, um smartbook, um ultrabook ou qualquer outro dispositivo de funcionamento similar. O UE 102 também pode ser chamado pelos versados na técnica de uma estação móvel, uma estação de assinante, uma unidade móvel, uma unidade de assinante, uma unidade sem fio, uma unidade remota, um dispositivo móvel, um dispositivo sem fio, um dispositivo de comunicação sem fio, um dispositivo remoto, uma estação de assinante móvel, um terminal de acesso, um terminal móvel, um terminal sem fio, um terminal remoto, um fone, um agente de usuário, um cliente móvel, um cliente, um dispositivo de entretenimento, um aparelho, um componente de veículo/automóvel, ou qualquer outra terminologia adequada.
[0036] O eNB 106 é conectado por uma interface SI ao EPC 110. O EPC 110 inclui uma Entidade de Gerenciamento de Mobilidade (MME) 112, outras MMEs 114, uma Porta de Serviços 116 (Nó de Porta de Serviços, SGN 116), e uma Porta de Rede de Dados de Pacote (PDN) 118. A MME 112 é o nó de controle que processa a sinalização entre o UE 102 e o EPC 110. Em geral, a MME 112 fornece gerenciamento de conexão e portador. Todos os pacotes IP de usuário são transferidos através da Porta de Serviços 116, que está conectada à Porta PDN 118. A Porta PDN 118 fornece a alocação de endereço IP de UE bem como outras funções. A Porta PDN 118 é conectada aos Serviços de P do Operador 122. Os Serviços de IP do Operador 122 podem incluir, por exemplo, a Internet, a Intranet, um Subsistema Multimídia IP (IMS), e um Serviço de Streaming PS (comutado por pacote) (PSS). Dessa maneira, o UE 102 pode ser acoplado à PDN através da rede LTE.
[0037] A Figura 2 é um diagrama ilustrando um exemplo de uma rede de acesso 200 em uma arquitetura de rede LTE em que os aspectos da presente revelação podem ser praticados. O UE 206 pode ser configurado para receber informações referentes a um primeiro conjunto de serviços fornecidos por uma primeira rede núcleo e efetuar resseleção a partir da primeira rede núcleo para uma segunda rede núcleo de modo a acessar um segundo conjunto de serviços não fornecidos pela primeira rede núcleo.
[0038] Nesse exemplo, a rede de acesso 200 é dividida em várias regiões celulares (células) 202. Um ou mais eNBs de classe de potência inferior 208 podem ter regiões celulares 210 que se sobrepõe a uma ou mais células 202. Um eNB de classe de potência inferior 208 pode ser chamado de um cabeçalho de rádio remoto (RRH). O eNB de classe de potência inferior 208 pode ser uma femtocélula (por exemplo, eNB doméstico (HeNB)), pico-célula ou microcélula. Os macro eNBs 204 são, cada um, atribuídos a uma respectiva célula 202 e são configurados para fornecer um ponto de acesso ao EPC 110 para todos os UE 206 nas células 202. Não há um controlador centralizado nesse exemplo de uma rede de acesso 200, ainda um controlador centralizado pode ser usado em configurações alternativas. Os eNBs 204 são responsáveis por todas as funções relacionadas a rádio, incluindo o controle de portador de rádio, controle de admissão, controle de mobilidade, programação, segurança e conectividade à porta de serviço 116. A rede 200 também pode incluir um ou mais relé (não mostrados). De acordo com uma aplicação, um UE pode servir como um retransmissor.
[0039] O esquema de modulação e acesso múltiplo empregado pela rede de acesso 200 pode variar dependendo do padrão de telecomunicação específico que está sendo implantado. Em aplicações LTE, o OFDM é usado no DL e o SC- FDMA é usado no UL para suportar tanto a duplexação por divisão de frequência (FDD) como a duplexação por divisão de tempo (TDD). Como os versados na técnica compreenderão prontamente a partir da descrição detalhada a seguir, os vários conceitos apresentados no presente documento são bem adequados para aplicações LTE. No entanto, esses conceitos podem ser prontamente estendidos a outros padrões de telecomunicação empregando outras técnicas de modulação e acesso múltiplo. A título de exemplo, esses conceitos podem ser estendidos à Banda Larga Otimizada por Dados de Evolução (EV-DO) ou Ultra Móvel (UMB). EV-DO e UMB são padrões de interface aérea promulgados pelo Projeto de Parceria de 3a. Geração 2 (3GPP2) como parte da família de padrões CDMA2000 e empregam CDMA para fornecer acesso à internet de banda larga para estações móveis. Esses conceitos também podem ser estendidos ao Acesso de Rádio Terrestre Universal (UTRA) empregando Wideband-CDMA (W-CDMA) e outras variantes de CDMA, como TD-SCDMA; Sistema Global de Comunicações Móveis (GSM) empregando TDMA; e UTRA Evoluído (E-UTRA), Banda Larga Ultra Móvel (UMB), IEEE 802.11 (Wi-Fi), IEEE 802.16 (WiMAX), IEEE 802.20 e Flash-OFDM que empregam OFDMA. UTRA, E-UTRA, UMTS, LTE e GSM são descritos nos documentos a partir da organização 3 GPP. CDMA2000 e UMB são descritos nos documentos a partir da organização 3GPP2. O padrão de comunicação sem fio real e a tecnologia de múltiplo acesso empregados dependerão da aplicação específica e das restrições de desenho geral impostas ao sistema.
[0040] Os eNBs 204 podem ter múltiplas antenas que suportam tecnologia MIMO. O uso de tecnologia MIMO permite que os eNBs 204 explorem o domínio espacial para suportar a multiplexação espacial, formação de feixes, e diversidade de transmissão. A multiplexação espacial pode ser usada para transmitir fluxos de dados diferentes simultaneamente na mesma frequência. Os fluxos de dados podem ser transmitidos para um único UE 206 de modo a aumentar a taxa de dados ou para múltiplos UEs 206 de modo a aumentar a capacidade de sistema total. Isto é obtido através da pré- codificação espacial de cada fluxo de dados (por exemplo, aplicando um escalonamento de uma amplitude e uma fase) e, então, transmitindo cada fluxo pré-codificado espacialmente através de múltiplas antenas de transmissão no DL. Os fluxos de dados pré-codificados espacialmente chegam ao(s) UE(s) 206 com assinaturas espaciais diferentes, o que permite que cada um dos UEs 206 recuperem o um ou mais fluxos de dados destinados àquele UE 206. No UL, cada UE 206 transmite um fluxo de dados espacialmente pré-codificado, o que permite que o eNB 204 identifique a fonte de cada fluxo de dados espacialmente pré-codificado.
[0041] A multiplexação espacial é, em geral, usada quando as condições de canal são satisfatórias. Quando as condições de canal forem menos favoráveis, a formação de feixes pode ser usada para concentrar a energia de transmissão em uma ou mais direções. Isso pode ser realizado através da pré-codificação espacial dos dados para transmissão através de múltiplas antenas. Para obter cobertura satisfatória nas bordas da célula, uma transmissão de formação de feixes de fluxo único pode ser usada em combinação com a diversidade de transmissão.
[0042] Em certos casos, um UE 206 que está na borda da célula de uma célula 202 pode não se comunicar eficientemente no UL com o seu eNB de serviço 204 devido a limitações de potência, interferência de UL, etc. Em certos aspectos da presente revelação, um UE 206 pode participar com um ou mais outros UEs na célula, em transmissão de enlace ascendente cooperativa ao eNB de serviço 204. Isso pode resultar em ganho de desempenho de borda de célula significativo. O eNB de serviço 204 pode determinar grupos diferentes para uma pluralidade de UEs 206 que participam da transmissão de enlace ascendente cooperativa para o eNB 204 e configurações de modo de transmissão que indicam se os UEs 206 estão ou não configurados para transmitir dados como fonte de dados ou para retransmitir dados recebidos de outro UE 206 configurado para transmitir dados como uma fonte de dados. Cada UE 206 pode determinar, para cada TTI, pelo menos uma operação para realizar a transmissão de enlace ascendente cooperativa com base, pelo menos em parte, em um número de grupos de um grupo ao qual o UE pertence e um índice do TTI.
[0043] Na descrição detalhada a seguir, vários aspectos de uma rede de acesso serão descritos com referência a um sistema MIMO que suporta OFDM no DL. OFDM é uma técnica de espectro espalhado que modula dados em uma série de subportadoras dentro de um símbolo OFDM. As subportadoras são separadas em frequências precisas. O espaçamento fornece “ortogonalidade” que permite que um receptor recupere os dados das subportadoras. No domínio do tempo, um intervalo de guarda (por exemplo, prefixo cíclico) pode ser adicionado a cada símbolo OFDM para combater a interferência do símbolo inter-OFDM. O UL pode usar SC-FDMA sob a forma de um sinal OFDM espalhado por DFT para compensar a alta razão entre a potência média e a potência de pico (PAPR).
[0044] A Figura 3 é um diagrama 300 que ilustra um exemplo de uma estrutura de quadro DL em LTE. Um quadro (10 ms) pode ser dividido em 10 subquadros igualmente dimensionados com índices de 0 a 9. Cada subquadro pode incluir dois intervalos de tempo consecutivos. Uma grade de recursos pode ser usada para representar dois intervalos de tempo, sendo que cada intervalo de tempo inclui um bloco de recursos. A grade de recursos é dividida em múltiplos elementos de recursos. Em LTE, um bloco de recursos contém 12 subportadoras consecutivas no domínio de frequência e, para um prefixo cíclico normal em cada símbolo OFDM, 7 símbolos OFDM consecutivos no domínio de tempo ou 84 elementos de recursos. Para um prefixo cíclico estendido, um bloco de recursos contém 6 símbolos OFDM consecutivos no domínio de tempo e tem 72 elementos de recursos. Alguns elementos de recursos, como indicado como R 302, R 304, incluem sinais de referência DL (DL-RS). Os DL-RS incluem RS específicos para célula (CRS) (às vezes também chamados de RS comuns) 302 e RS específicos para UE (UE-RS) 304. UE-RS 304 são transmitidos apenas nos blocos de recurso sobre os quais o canal compartilhado DL físico correspondente (PDSCH) é mapeado. O número de bits transmitidos por cada elemento de recurso depende do esquema de modulação. Dessa forma, quanto mais blocos de recursos um UE recebe e quanto maior for o esquema de modulação, maior será a taxa de dados para o UE.
[0045] Em LTE, um eNB pode enviar um sinal de sincronização primário (PSS) e um sinal de sincronização secundário (SSS) para cada célula no eNB. Os sinais de sincronização primários e secundários podem ser enviados em períodos de símbolo 6 e 5, respectivamente, em cada um dos subquadros 0 e 5 de cada quadro de rádio com o prefixo cíclico normal (CP). Os sinais de sincronização podem ser usados por UEs para detecção e aquisição de células. O eNB pode enviar um Canal de Difusão Físico (PBCH) nos períodos de símbolo 0 a 3 no intervalo 1 de subquadro 0. O PBCH pode transmitir determinadas informações do sistema.
[0046] O eNB pode enviar um Canal Indicador de Formato de Controle Físico (PCFICH) no primeiro período de símbolo de cada subquadro. O PCFICH pode transmitir o número de períodos de símbolo (M) usados para canais de controle, em que M pode ser igual a 1, 2 ou 3 e pode mudar de subquadro para subquadro. M também pode ser igual a 4 para uma pequena largura de banda de sistema, por exemplo, com menos de 10 blocos de recursos. O eNB pode enviar um Canal Indicador HARQ Físico (PHICH) e um Canal de Controle de Enlace Descendente Físico (PDCCH) nos primeiros M períodos de símbolos de cada subquadro. O PHICH pode transmitir informações para suportar a solicitação de repetição automática híbrida (HARQ). O PDCCH pode transmitir informações sobre a alocação de recurso para UEs e informações de controle para canais de enlace descendente. O eNB pode enviar um Canal Compartilhado de Enlace Descendente Físico (PDSCH) nos períodos de símbolo restantes de cada subquadro. O PDSCH pode transmitir dados para UEs programados para transmissão de dados no enlace descendente.
[0047] O eNB pode enviar o PSS, SSS e PBCH no centro 1,08 MHz da largura de banda de sistema usada pelo eNB. O eNB pode enviar o PCFICH e PHICH através de toda a largura de banda de sistema em cada período de símbolo em que esses canais são enviados. O eNB pode enviar o PDCCH para grupos de UEs em determinadas porções da largura de banda de sistema. O eNB pode enviar o PDSCH para UEs específicos em porções específicas da largura de banda de sistema. O eNB pode enviar o PSS, SSS, PBCH, PCFICH e PHICH de maneira difundida para todos os UEs, pode enviar o PDCCH de maneira transmitida em unicast para UEs específicos, e também pode enviar o PDSCH de maneira transmitida em unicast para UEs específicos.
[0048] Vários elementos de recursos podem estar disponíveis em cada período de símbolo. Cada elemento de recurso (RE) pode abranger uma subportadora em um período de símbolo e pode ser usado para enviar um símbolo de modulação, que pode ser um valor real ou complexo. Os elementos de recurso não usados para um sinal de referência em cada período de símbolo podem ser dispostos em grupos de elementos de recursos (REGs). Cada REG pode incluir quatro elementos de recursos em um período de símbolo. O PCFICH pode ocupar quatro REGs, que podem ser espaçados aproximadamente igualmente em toda a frequência, no período de símbolo 0. O PHICH pode ocupar três REGs, que podem ser espalhados através de frequência, em um ou mais períodos de símbolo configuráveis. Por exemplo, todos os três REGs para o PHICH podem pertencer ao período de símbolo 0 ou podem ser espalhados em períodos de símbolo 0, 1 e 2. O PDCCH pode ocupar 9, 18, 36 ou 72 REGs, que podem ser selecionados a partir dos REGs disponíveis, nos primeiros M períodos de símbolo, por exemplo. Apenas determinadas combinações de REGs podem ser permitidas para o PDCCH. Nos aspectos dos presentes métodos e aparelhos, um subquadro pode incluir mais de um PDCCH.
[0049] Um UE pode conhecer os REGs específicos usados para o PHICH e o PCFICH. O UE pode buscar diferentes combinações de REGs para o PDCCH. O número de combinações para buscar é tipicamente menor que o número de combinações permitidas para o PDCCH. Um eNB pode enviar o PDCCH para o UE em qualquer uma das combinações que o UE irá buscar.
[0050] A Figura 4 é um diagrama 400 que ilustra um exemplo de uma estrutura de quadro UL em LTE. Os blocos de recurso disponíveis para o UL podem ser particionados em uma seção de dados e uma seção de controle. A seção de controle pode ser formada nas duas bordas da largura de banda de sistema e pode ter um tamanho configurável. Os blocos de recursos na seção de controle podem ser atribuídos a UEs para transmissão de informações de controle. A seção de dados pode incluir todos os blocos de recursos não incluídos na seção de controle. A estrutura de quadro UL resulta na seção de dados incluindo subportadoras contíguas, isso pode permitir que um único UE seja atribuído a todas as subportadoras contíguas na seção de dados.
[0051] Um UE pode ser atribuído aos blocos de recurso 410a, 410b na seção de controle para transmitir informações de controle a um eNB. O UE também pode ser atribuído aos blocos de recurso 420a, 420b na seção de dados para transmitir dados para o eNB. O UE pode transmitir informações de controle em um canal de controle UL físico (PUCCH) nos blocos de recursos atribuídos na seção de controle. O UE pode transmitir apenas dados ou tanto dados como informações de controle em um canal de compartilhado UL físico (PUSCH) nos blocos de recursos atribuídos na seção de dados. Uma transmissão UL pode abranger ambos os intervalos de um subquadro e pode realizar saltos de frequência.
[0052] Um conjunto de blocos de recursos pode ser usado para realizar o acesso de sistema inicial e executar a sincronização de UL em um canal de acesso aleatório físico (PRACH) 430. O PRACH 430 transmite uma sequência aleatória e não pode transmitir quaisquer dados/sinalização de UL. Cada preâmbulo de acesso aleatório ocupa uma largura de banda correspondente a seis blocos de recursos consecutivos. A frequência inicial é especificada pela rede. Ou seja, a transmissão do preâmbulo de acesso aleatório é restringida a certo tempo e recursos de frequência. Não há salto de frequência para o PRACH. A tentativa de PRACH ser transmitida em um único subquadro (1 ms) ou em uma sequência de alguns subquadros contíguos e um UE pode fazer apenas uma única tentativa de PRACH por quadro (10 ms).
[0053] A Figura 5 é um diagrama 500 ilustrando um exemplo de uma arquitetura de protocolo via rádio para o usuário e planos de controle em LTE. A arquitetura de protocolo de rádio para o UE e o eNB é mostrada com três camadas: Camada 1, Camada 2 e Camada 3. A Camada 1 (camada LI) é a camada mais baixa e implementa várias funções de processamento de sinal de camada física. A camada LI será chamada no presente documento de camada física 506. A Camada 2 (camada L2) 508 está acima da camada física 506 e é responsável pelo enlace entre o UE e eNB sobre a camada física 506.
[0054] No plano de usuário, a camada L2 508 inclui uma subcamada de controle de acesso à mídia (MAC) 510, uma subcamada de controle de enlace de rádio (RLC) 512, e uma subcamada de protocolo de convergência de dados de pacote (PDCP) 514, que são terminadas no eNB no lado de rede. Embora não mostrado, o UE pode ter várias camadas superiores acima da camada L2 508 incluindo uma camada de rede (por exemplo, camada IP) que é terminada na porta PDN 118 no lado da rede e uma camada de aplicação que é terminada na outra extremidade da conexão (por exemplo, UE mais distante, servidor, etc.).
[0055] A subcamada PDCP 514 fornece multiplexação entre diferentes portadores de rádio e canais lógicos. A subcamada PDCP 514 também fornece compactação de cabeçalho para pacotes de dados de camada superior de modo a reduzir a sobrecarga de transmissão de rádio, a segurança por criptografia dos pacotes de dados e suporte a handover para UEs entre eNBs. A subcamada RLC 512 fornece segmentação e remontagem de pacotes de dados de camada superior, retransmissão de pacotes de dados perdidos e reordenação de pacotes de dados para compensar a recepção fora de ordem devido à solicitação de repetição automática híbrida (HARQ). A subcamada MAC 510 fornece multiplexação entre canais lógicos e de transporte. A subcamada MAC 510 também é responsável por alocar os vários recursos de rádio (por exemplo, blocos de recursos) em uma célula entre os UEs. A subcamada MAC 510 também é responsável pelas operações de HARQ.
[0056] No plano de controle, a arquitetura de protocolo de rádio para o UE e eNB é substancialmente o mesmo para a camada física 506 e a camada L2 508 com a exceção de que não há função de compactação de cabeçalho para o plano de controle. O plano de controle também inclui uma subcamada de controle de recursos de rádio (RRC) 516 na Camada 3 (camada L3). A subcamada RRC 516 é responsável por obter recursos de rádio (isto é, portadores de rádio) e para configurar as camadas inferiores usando a sinalização RRC entre o eNB e o UE.
[0057] A Figura 6 é um diagrama de blocos de um eNB 610 em comunicação com um UE 650 em uma rede de acesso, em que os aspectos da presente revelação podem ser praticados. Por exemplo, o UE 650 pode receber informações referentes a um primeiro conjunto de serviços fornecidos por uma primeira rede núcleo registrada e o UE pode efetuar resseleção a partir da primeira rede núcleo registrada para outra uma segunda rede núcleo de modo a acessar um segundo conjunto de serviços não fornecidos pela primeira rede núcleo registrada. Nos aspectos, a antena 652, Rx/Tx 654, o controlador/processador 659, o processador RX 656, o processador TX 668 e/ou a memória 660 como ilustrado na Figura 6 podem realizar os aspectos descritos no presente documento e ilustrados nas figuras em anexo.
[0058] No DL, os pacotes de camada superior da rede núcleo são fornecidos a um controlador/processador 675. O controlador/processador 675 implementa a funcionalidade da camada L2. No DL, o controlador/processador 675 fornece compactação de cabeçalho, cifragem, segmentação de pacotes e reordenação, multiplexação entre canais lógicos e de transporte e alocações de recursos de rádio para o UE 650 com base em várias métricas de prioridade. O controlador/processador 675 também é responsável pelas operações de HARQ, retransmissão de pacotes perdidos e sinalização para o UE 650.
[0059] O processador TX 616 implementa várias funções de processamento de sinal para a camada LI (isto é, camada física). As funções de processamento de sinal incluem codificação e intercalação para facilitar a correção adiantada de erros (FEC) no UE 650 e mapeamento para constelações de sinal com base em vários esquemas de modulação (por exemplo, chaveamento por deslocamento de fase binária (BPSK), chaveamento por deslocamento de fase em quadratura (QPSK), chaveamento por deslocamento de fase M (M-PSK), modulação de amplitude em quadratura M (M-QAM)). Os símbolos codificados e modulados são, então, divididos em fluxos paralelos. Cada fluxo é, então, mapeado para uma subportadora OFDM, multiplexado com um sinal de referência (por exemplo, piloto) no domínio de tempo e/ou frequência e, então, combinada em conjunto usando uma Transformada Rápida de Fourier Inversa (IFFT) para produzir um canal físico que transporta um fluxo de símbolos OFDM no domínio do tempo. O fluxo OFDM é espacialmente pré-codificado para produzir múltiplos fluxos espaciais. As estimativas de canal a partir de um estimador de canal 674 podem ser usadas para determinar o esquema de codificação e modulação, bem como para processamento espacial. A estimativa de canal pode ser derivada a partir de um sinal de referência e/ou feedback de condição de canal transmitido pelo UE 650. Cada fluxo espacial é, então, fornecido a uma antena diferente 620 através de um transmissor separado 618TX. Cada transmissor 618TX modula uma portadora RF com um respectivo fluxo espacial para transmissão.
[0060] No UE 650, cada receptor 654RX recebe um sinal através de sua respectiva antena 652. Cada receptor 654RX recupera informações moduladas em uma portadora RF e fornece as informações ao processador receptor (RX) 656. O processador RX 656 implementa várias funções de processamento de sinal da camada LI. O processador RX 656 realiza o processamento espacial sobre as informações para recuperar quaisquer fluxos espaciais destinados ao UE 650. Se múltiplos fluxos espaciais forem destinados ao UE 650, os mesmos podem ser combinados pelo processador RX 656 em um único fluxo de símbolos OFDM. O processador RX 656 converte, então, o fluxo de símbolos OFDM a partir do domínio de tempo no domínio da frequência usando uma Transformada rápida de Fourier (FFT). O sinal de domínio da frequência compreende um fluxo de símbolos OFDM separado para cada subportadora do sinal OFDM. Os símbolos em cada subportadora e o sinal de referência são recuperados e demodulados determinando-se os pontos de constelação de sinal mais provavelmente transmitidos pelo eNB 610. Essas decisões suaves podem ser baseadas em estimativas de canais calculadas pelo estimador de canal 658. As decisões suaves são, então, decodificadas e desintercaladas para recuperar os dados e sinais de controle originalmente transmitidos pelo eNB 610 no canal físico. Os dados e sinais de controle são, então, fornecidos ao controlador/processador 659.
[0061] O controlador/processador 659 implementa a camada L2. O controlador/processador pode estar associado a uma memória 660 que armazena códigos de programa e dados. A memória 660 pode ser chamada de um meio legível por computador. No UL, o controle/processador 659 fornece demultiplexação entre o transporte e os canais lógicos, remontagem de pacotes, decifração, descompactação de cabeçalho, processamento de sinal de controle para recuperar pacotes de camada superior da rede núcleo. Os pacotes de camada superior são, então, fornecidos a um depósito de dados 662, que representa todas as camadas de protocolo acima da camada L2. Vários sinais de controle também podem ser fornecidos ao depósito de dados 662 para processamento de L3. O controlador/processador 659 também é responsável pela detecção de erros usando um protocolo de confirmação (ACK) e/ou confirmação negativa (NACK) para suportar operações de HARQ.
[0062] No UL, uma fonte de dados 667 é usada para fornecer pacotes de camada superior ao controlador/processador 659. A fonte de dados 667 representa todas as camadas de protocolo acima da camada L2. Similar à funcionalidade descrita em conjunto com a transmissão DL pelo eNB 610, o controlador/processador 659 implementa a camada L2 para o plano do usuário e o plano de controle fornecendo compactação de cabeçalho, cifragem, segmentação e reordenamento de pacotes, e multiplexação entre canais lógicos e de transporte com base em alocações de recursos de rádio pelo eNB 610. O controlador/processador 659 também é responsável pelas operações de HARQ, retransmissão de pacotes perdidos e sinalização para o eNB 610.
[0063] As estimativas de canal derivadas por um estimador de canal 658 a partir de um sinal de referência ou feedback transmitido pelo eNB 610 podem ser usadas pelo processador TX 668 para selecionar os esquemas de codificação e modulação adequados. e para facilitar o processamento espacial. Os fluxos espaciais gerados pelo processador TX 668 são fornecidos a antenas diferentes 652 através de transmissores separados 654TX. Cada transmissor 654TX modula uma portadora RF com um respectivo fluxo espacial para transmissão.
[0064] A transmissão de UL é processada no eNB 610 de maneira similar àquela descrita em conjunto com a função de receptor no UE 650. Cada receptor 618RX recebe um sinal através de sua respectiva antena 620. Cada receptor 618RX recupera informações moduladas em uma portadora RF e fornece as informações ao processador RX 670. O processador RX 670 pode implementar a camada LI.
[0065] O controlador/processador 675 implementa a camada L2. O controlador/processador 675 pode estar associado a uma memória 676 que armazena códigos de programa e dados. A memória 676 pode ser chamada de um meio legível por computador. No UL, o controle/processador 675 fornece demultiplexação entre o transporte e os canais lógicos, remontagem de pacotes, decifração, descompactação de cabeçalho, processamento de sinal de controle para recuperar pacotes de camada superior do UE 650. Os pacotes de camada superior do controlador/processador 675 podem ser fornecidos à rede núcleo. O controlador/processador 675 também é responsável pela detecção de erros usando um protocolo ACK e/ou NACK para suportar operações de HARQ. Os controladores/processadores 675, 659 podem conduzir a operação no eNB 610 e no UE 650, respectivamente.
[0066] O controlador/processador 659 e/ou outros processadores e módulos no UE 650 pode executar ou conduzir operações, por exemplo, operações 100 na Figura 10, e/ou outros processos para as técnicas descritas no presente documento para suportar a resseleção de rede. A memória 660 pode armazenar dados e códigos de programa para o UE 650, acessíveis e executáveis por um ou mais outros componentes do UE 650.
[0067] Como será descrito em mais detalhes no presente documento, um UE pode ser conectado a uma primeira rede núcleo e pode receber informações sobre um ou mais conjuntos de serviços fornecidos pela primeira rede núcleo. O UE pode determinar, reconhecer e/ou identificar que gostaria de um conjunto de serviços não fornecido pela primeira rede núcleo. Em resposta, o UE pode realizar uma ou mais etapas para resselecionar a primeira rede núcleo para uma segunda rede núcleo, em que a segunda rede núcleo fornece o conjunto de serviços desejado.
[0068] As informações de rede núcleo dedicada (CN, DCN dedicada) podem permitir que um UE identifique conjuntos de serviços fornecidos por uma rede núcleo. Os serviços para as solicitações de UE podem ser indicados usando uma identificação de CN dedicada. A identificação de CN dedicada pode ter uma faixa de valores escalares padronizada que define serviços. Consequentemente, se uma identificação de CN dedicada for fornecida, a rede pode saber quais serviços o UE está solicitando. Dessa forma, pode haver um conjunto padronizado de valores que identifica serviços específicos que o UE está solicitando.
[0069] Conforme descrito acima, os UEs de MTC podem se comunicar com uma estação de base, outro dispositivo remoto, ou alguma outra entidade. As comunicações do tipo de máquina podem envolver uma ou mais entidades que não precisam necessariamente de interação humana. Exemplos de dispositivos MTC incluem vários sensores sem fio, monitores, detectores, medidores ou outros tipos de dispositivos de monitoramento, geração ou retransmissão de dados que podem ser esperados para operar (possivelmente sem vigilância) durante anos com uma única carga de bateria. Os UEs de MTC operam operar em um Cellular Internet of Things (CIOT), por meio do qual os UEs podem coletar e transmitir dados.
[0070] Devido a essas funções, os UEs de CIOT podem ter características diferentes em comparação com UEs não CIOT. Por exemplo, UEs de CIOT podem transmitir pequenas quantidades de dados infrequentemente. A qualquer momento, um grande número de UEs de CIOT pode estar em um modo ocioso (por exemplo, modo ocioso de Gerenciamento de Conexão EPC (ECM)). Os UEs de CIOT podem ter menos sinalização de gerenciamento de mobilidade devido, por exemplo, a um temporizador de Atualização de Área de Rastreamento periódica de baixa mobilidade e/ou prolongada (pTAU).
[0071] Pequenos dados sobre as transmissões de plano de controle (por exemplo, acesso a pequenos dados sem conexão) pode permitir a transmissão de dados sem a sobrecarga associada ao estabelecimento de acesso conectado convencional a uma rede. Portanto, de acordo com aspectos da presente revelação, certos dispositivos, como UEs de CIOT, podem ser atendidos por uma rede núcleo dedicada (CN, DCN dedicada), como um Plano de Controle e Plano de Usuário combinados. As CNs dedicadas padronizadas podem oferecer um conjunto de serviços específico.
[0072] De acordo com um exemplo, uma CN dedicada pode fornecer apenas dados pequenos sobre transmissão de plano de controle e pode não suportar portadores de dados. Conforme descrito acima, pode haver dispositivos que, em geral, usam dados pequenos sobre plano de controle, por exemplo, para breves atualizações e/ou relatórios. De vez em quando, esses dispositivos podem exigir uma transação de dados maior envolvendo portadores de dados (por exemplo, atualizações de software). Os aspectos da presente revelação fornecem técnicas para selecionar/resselecionar uma rede núcleo com base nos serviços solicitados por um UE.
[0073] De acordo com os aspectos, um UE pode transmitir uma indicação a uma subcamada de RRC (por exemplo, subcamada de RRC 516 da Figura 5) quando se deseja conectar- se a uma rede para dados pequenos sobre transmissão de plano de controle (por exemplo, o UE não precisa de suporte de portador de dados). Por exemplo, um UE pode solicitar uma conexão a um nó simplificado e dedicado que pode combinar recursos de um MME tradicional (por exemplo, 112 da Figura 1) e Porta de Serviço (por exemplo, 116 da Figura 1). De acordo com os aspectos, esse nó de NC dedicado pode ser chamado de um Nó de Porta de Serviço de CIOT (C-SGN). Ao receber essa indicação ou solicitação, a rede de acesso via rádio pode se conectar ao C-SGN, se disponível. Se um C-SGN não estiver disponível, o UE pode se conectar ao MME.
[0074] Através da sinalização de Estrato de Não Acesso (NAS), o UE pode estar ciente da possibilidade de estar conectado a um MME ou a um nó de CN simplificada e dedicada. Como será mostrado nas Figuras 7 a 9 e descrito em mais detalhes no presente documento, o UE pode receber uma mensagem de aceitação de anexação do nó de rede núcleo (por exemplo, MME, C-SGN) ao qual o UE está ligado. Essa mensagem pode indicar as capacidades do nó de CN. Por exemplo, uma mensagem de aceitação de anexos do MME pode indicar o suporte para portadores de dados e uma mensagem de aceitação de anexos do C-SGN pode indicar capacidades limitadas, como suporte para dados pequenos sobre serviços de transmissão de plano de controle.
[0075] Conforme será descrito com referência à Figura 8, quando um UE estiver conectado ao C-SGN e desejar iniciar a comunicação suportada por portador originada por celular (MO), o UE pode iniciar um procedimento de atualização da área de rastreamento (TAU) com uma indicação para se conectar ao MME, uma indicação para se conectar à rede núcleo que suporta o contexto de portador, ou uma indicação para não se conectar a uma rede núcleo dedicada (por exemplo, C-SGN). O nó RAN (por exemplo, transceptor de estação de base ou eNB) pode identificar uma CN que suporta tal comunicação MO e pode iniciar um procedimento de seleção de MME.
[0076] Conforme será descrito com referência à Figura 9, quando um UE estiver conectado ao MME e desejar um conjunto de serviços não fornecidos pelo MME, como dados pequenos sobre serviços de transmissão de plano de controle, o UE pode transmitir uma indicação para se conectar ao C-SGN ou uma indicação para se conectar à CN que suporta esse serviço. O nó RAN pode identificar uma CN que é um C-SGN ou que suporta dados pequenos sobre transmissão de plano de controle e pode iniciar um procedimento de resseleção de CN a partir do MME para um C-SGN.
[0077] A Figura 7 ilustra um exemplo de fluxo de chamada 700 para um procedimento de anexação inicial, de acordo com os aspectos da presente revelação. Na Etapa 1, o UE pode ser anexado ao nó RAN e pode solicitar uma indicação para anexação a um C-SGN. O nó RAN pode incluir, por exemplo, um transceptor de estação de base ou um eNB. Na Etapa 2, o nó RAN pode confirmar a disponibilidade do C-SGN. O nó RAN pode selecionar o C-SGN para fornecer serviços de rede ao UE. Na Etapa 3, o nó RAN pode enviar uma mensagem de solicitação de anexação para o C-SGN. Depois disso, na Etapa 4, a autenticação pode ocorrer entre o C-SGN e o UE.
[0078] Na Etapa 5, o UE pode receber uma indicação de aceitação de anexação, indicando o C-SGN e suas capacidades. Na Etapa 6, o UE pode transmitir uma mensagem de conclusão de anexação ao C-SGN. Na Etapa 7, o NAS/RRC pode ser liberado. Na Etapa 8, o UE pode ser conectado ao C- SGN com dados pequenos sobre serviços de transmissão de plano de controle habilitados.
[0079] A Figura 8 ilustra um exemplo de fluxo de chamada 800 para resseleção da CN a partir de C-SGN para MME, de acordo com os aspectos da presente revelação. Inicialmente, na Etapa 0, o UE pode ser registrado com o C- SGN (consulte, por exemplo, a Etapa 8 da Figura 7) e o C-SGN pode ter o contexto do UE. Na Etapa 1, o UE pode desejar serviços que não fornecidos pelo C-SGN, como serviços que usam uma conexão de portador. Portanto, na Etapa 1, o UE pode transmitir uma solicitação/indicação de atualização de registro ao nó RAN para conexão ao MME.
[0080] De acordo com um exemplo, a solicitação de atualização de registro na Etapa 1 pode não incluir um identificador associado ao nó de CN atualmente conectado. De acordo com os aspectos, os IDs temporários associados ao nó de CN como um Identificador de Entidade de Gerenciamento de Mobilidade Globalmente Exclusivo (GUMMEI), podem não estar incluídos na solicitação de atualização de registro. O ID associado à CN atual não pode ser fornecido ao nó RAN, de modo que o nó RAN possa selecionar uma CN diferente (por exemplo, selecionar o MME na Figura 8). Portanto, conforme ilustrado na Figura 8, o UE pode transmitir uma solicitação de atualização de registro sem incluir um GUMMEI.
[0081] Adicionalmente, o UE pode transmitir uma solicitação TAU com um ID de UE Temporário Globalmente Exclusivo (GUTI). De acordo com os aspectos, o UE pode se identificar ao nó RAN com um identificador permanente associado ao UE (em vez de um identificador temporário), que pode acionar a seleção de rede. De acordo com os aspectos, o UE pode fornecer informações referentes à CN de serviço de modo que a nova CN possa recuperar o contexto do UE incluindo contexto de segurança e/ou contexto de gerenciamento de mobilidade. Nesse exemplo, o UE pode fornecer informações referentes ao C-SGN na atualização de registro, de modo que o MME possa recuperar o contexto do UE a partir do C-SGN.
[0082] Na Etapa 2 na Figura 8, o nó de RAN pode executar uma função de seleção de nó de NAS (NNSF). Na Etapa 3, o nó de RAN pode transmitir uma solicitação de TAU incluindo o GUTI atribuído ao UE. Na Etapa 4, o MME pode solicitar o contexto do UE a partir do C-SGN. Na Etapa 5, o C-SGN pode transmitir uma resposta de contexto. Depois disso, na Etapa 6, o MME pode transmitir uma aceitação de TAU, incluindo a realocação de GUTI e capacidades de MME, ao UE. Na Etapa 7, a TAU pode ser concluída e o UE pode iniciar os serviços de portador de dados com o MME.
[0083] A Figura 9 ilustra um exemplo de fluxo de chamada 900 para resseleção da CN a partir do MME para C- SGN, de acordo com os aspectos da presente revelação. Inicialmente, na Etapa 0, o UE pode ser registrado com o MME (consulte, por exemplo, a Figura 8). Adicionalmente, na Etapa 0, o MME pode ter o contexto do UE, e o UE pode solicitar suporte para um serviço não fornecido pelo MME, como, por exemplo, dados pequenos sobre transmissão de plano de controle.
[0084] Na Etapa 1, o UE pode transmitir uma solicitação de atualização de registro para um serviço específico que a UE procura adquirir que não é fornecido pelo MME. Por exemplo, o UE pode transmitir uma solicitação de C-SGN, conforme mostrado na Etapa 1. A solicitação pode não incluir um ID associado à CN atual como, por exemplo, o GUMMEI. O UE também pode transmitir uma mensagem de solicitação de TAU com o GUTI. Conforme descrito acima, de acordo com os aspectos, o ID associado à CN atual não pode ser fornecido ao nó RAN, de modo que o nó RAN possa selecionar uma CN diferente (por exemplo, pode selecionar um C-SGN na Figura 9). Conforme descrito acima, de acordo com os aspectos, em vez de um identificador temporário, o UE pode se identificar ao nó de RAN com um identificador permanente, o que pode acionar a seleção de rede. O UE pode fornecer informações referentes ao MME na atualização de registro, de modo que o C-SGN possa recuperar o contexto do UE a partir do MME.
[0085] Novamente com referência à Figura 9 na Etapa 2, o nó de RAN pode executar um C-SGN NNSF. Na Etapa 3, o nó de RAN pode transmitir uma solicitação de TAU incluindo o GUTI do UE. Na Etapa 4, o C-SGN pode solicitar o contexto do UE. Na Etapa 5, o MME pode transmitir o contexto do UE solicitado. Na Etapa 6, o C-SGN pode transmitir uma aceitação de TAU, incluindo a realocação de GUTI e capacidades de C-SGN, ao UE. Na Etapa 7, a TAU pode ser concluída e o UE pode iniciar dados pequenos sobre serviços de transmissão de plano de controle com o C-SGN.
[0086] A Figura 10 ilustra exemplos de operações 1000 que podem ser realizadas por um UE, de acordo com aspectos da presente revelação. O UE 102 na Figura 1 e/ou UE 206 na Figura 2 podem realizar os recursos descritos no presente documento e ilustrados nas Figuras 7 a 10. O UE pode incluir um ou mais componentes de UE 650 na Figura As antenas 652, Rx/Tx 654, controlador/processador 659, processador RX 656, processador TX 668, e/ou memória 660 do UE 650 ilustrado na Figura 6 podem realizar os aspectos descritos no presente documento.
[0087] O UE pode suportar diferentes conjuntos de serviços. Redes de núcleo diferentes podem suportar os conjuntos de serviços. Exemplos de conjuntos de serviços incluem comunicação em portadores de dados e dados pequenos sobre serviços de transmissão de plano de controle.
[0088] Na referência numérica 1002, o UE pode receber informações referentes a um primeiro conjunto de serviços fornecidos por uma primeira rede núcleo. Na referência numérica 1004, o UE pode efetuar resseleção a partir da primeira rede núcleo para uma segunda rede núcleo para acessar um segundo conjunto de serviços não fornecidos pela primeira rede núcleo. Os aspectos da presente revelação referem-se a dados pequenos sobre serviços de transmissão de plano de controle e serviços de portador de dados como exemplos não limitativos de conjuntos de serviços que um UE pode usar. Os aspectos descritos no presente documento podem se aplicar à resseleção de uma rede núcleo baseada no desejo de um UE por qualquer conjunto de serviços.
[0089] Como um exemplo, o UE pode ser conectado ao MME que suporta os portadores de dados e pode desejar resselecionar uma CN dedicada, como um C-SGN. Alternativamente, o UE pode ser conectado ao C-SGN e pode desejar resselecionar o MME. Em qualquer caso, o UE pode receber informações referentes ao conjunto de serviços fornecidos pela CN registrada (por exemplo, portadores de dados/ dados pequenos sobre serviços de transmissão de plano de controle). O UE também pode receber um ID temporário que pode identificar o elemento de CN. Por exemplo, o UE pode receber uma Identidade de Assinante Móvel Temporária SAE (S- TMSI), GUTI, GUMMEI e/ou qualquer outro identificador temporário que possa ser usado para identificar o elemento de CN.
[0090] Quando o UE desejar serviços que uma CN de serviço atualmente pode não fornecer, o UE pode iniciar um procedimento de atualização de registro para mudar ou resselecionar a CN de serviço. Conforme descrito acima e ilustrado nas Figuras 8 e 9, o UE pode iniciar uma conexão de acesso via rádio sem indicar um identificador associado ao elemento de CN. A ID pode ser um identificador temporário.
[0091] De acordo com os aspectos, o UE pode se identificar ao nó RAN com um identificador permanente (em vez de um identificador temporário), que pode acionar a seleção de rede. O UE também pode indicar, ao nó de RAN, o tipo de serviço desejado, o que pode permitir que o elemento de RAN execute a seleção de rede para um elemento de CN que suporte o serviço desejado. A indicação de serviços desejada pelo UE pode ser um valor escalar, como um valor de identificação de rede núcleo.
[0092] O UE pode fornecer informações referentes à última CN de serviço ao elemento de RAN, por exemplo, em uma mensagem de atualização de registro. Isso pode permitir que a nova CN recupere o contexto do UE (por exemplo, contexto de segurança, contexto de gerenciamento de mobilidade) da CN à qual o UE estava anteriormente conectado.
[0093] Conforme descrito no presente documento, os aspectos da presente revelação proporcionam técnicas para a resseleção de uma CN com base nos serviços desejados por um UE. Quando um UE deseja serviços não disponíveis em uma CN atualmente conectada, o UE pode transmitir uma mensagem de solicitação de estabelecimento solicitando os serviços desejados. A solicitação pode não incluir um identificador da NC atualmente conectado, em um esforço para permitir que o nó de RAN selecione uma CN que ofereça os serviços desejados. Embora os aspectos da presente revelação sejam descritos com referência a uma CN que suporta portadores de dados e uma CN que suporta dados pequenos de transmissões sem conexão, as técnicas descritas no presente documento não são limitadas a esses serviços. Com isso, os aspectos da presente revelação podem ser aplicados a qualquer tipo de CN dedicada.
[0094] Entende-se que a ordem específica ou hierarquia de etapas nos processos revelados é uma ilustração de abordagens exemplificadoras. Com base nas preferências de design, entende-se que a ordem específica ou a hierarquia de etapas nos processos podem ser reorganizadas. Além disso, algumas etapas podem ser combinadas ou omitidas. O método em anexo reivindica elementos presentes das várias etapas em uma ordem exemplificadora e não se destina a limitar-se à ordem ou hierarquia específica apresentada.
[0095] Além disso, o termo “ou” se destina a significar um “ou” inclusivo em vez de um “ou” exclusivo. Ou seja, exceto onde especificado em contrário, ou evidente a partir do contexto, a frase, por exemplo, “X emprega A ou B” se destina a significar qualquer uma das permutações inclusivas naturais. Ou seja, por exemplo, a frase “X emprega A ou B” é satisfeita por qualquer um dos seguintes casos: X emprega A; X emprega B; ou X emprega tanto A como B. Além disso, os artigos “um” e “uma” conforme usado neste pedido e nas reivindicações em anexo, geralmente devem ser interpretados como significando “um ou mais”, exceto onde especificado em contrário ou evidente a partir do contexto a ser dirigido a uma forma no singular. Uma frase que se refere a “pelo menos um dentre uma lista de itens se refere a qualquer combinação daqueles itens, incluindo elementos individuais. Por exemplo, “pelo menos um dentre: a, b ou c” destina-se a abranger: a, b, c, a-b, a-c, b-c e a-b-c.
[0096] A descrição anterior é fornecida para permitir que qualquer versado na técnica pratique os vários aspectos descritos no presente documento. Várias modificações nesses aspectos serão prontamente evidentes aos versados na técnica, e os princípios genéricos definidos no presente documento podem ser aplicados a outros aspectos. Dessa forma, as reivindicações não se destinam a limitar-se aos aspectos mostrados no presente documento, porém deve estar de acordo com o escopo total compatível com as reivindicações de linguagem, em que a referência a um elemento no singular não se destina a significar “um e apenas um”, exceto onde especificamente indicado, mas sim “um ou mais”. Exceto onde especificamente indicado em contrário, o termo “algum” refere-se a um ou mais. Todos os equivalentes estruturais e funcionais aos elementos dos vários aspectos descritos ao longo desta revelação que são conhecidos ou posteriormente se tornam conhecidos para os versados na técnica estão expressamente incorporados no presente documento a título de referência e destinam-se a ser abrangidos pelas reivindicações. Além disso, nada revelado no presente documento destina-se a ser dedicado ao público, independentemente da possibilidade de tal revelação ser explicitamente citada nas reivindicações. Nenhum elemento de reivindicação deve ser interpretado como um meio mais função, exceto onde o elemento for explicitamente citado usando a frase “meios para”.
[0097] De acordo com os aspectos, os meios descritos e citados no presente documento podem ser realizados por um ou mais componentes de um UE, como o UE 102 na Figura 1 e/ou UE 206 na Figura 2. O UE pode incluir um ou mais componentes ilustrados na Figura 6. Por exemplo, os meios para receber, os meios para efetuar, meios para iniciar uma atualização de registro, meios para indicar, a um nó de RAN, um identificador permanente associado ao UE, meios para fornecer informações referentes à primeira rede núcleo em uma atualização de registro e meios para transmitir uma mensagem de solicitação de TAU podem ser realizados por uma ou mais antenas 652, Rx/Tx 654, controlador/processador 659, processador RX 656, processador TX 668 e/ou memória 660.
Claims (13)
1. Método para comunicação sem fio por um equipamento de usuário, UE, caracterizado pelo fato de que compreende: receber (1002) informação referente a um primeiro conjunto de serviços fornecidos por uma primeira rede núcleo, em que a informação indica que a primeira rede núcleo fornece dados pequenos sobre serviços de transmissão de plano de controle e não fornece dados serviços de portador de dados; e efetuar resseleção (1004) a partir da primeira rede núcleo para uma segunda rede núcleo para acessar um segundo conjunto de serviços não fornecidos pela primeira rede núcleo, em que o segundo conjunto de serviços compreende serviços de portador de dados e em que o efetuar compreende iniciar uma atualização de registro, em que uma solicitação de atualização de registro não indica um identificador associado à primeira rede núcleo e inclui uma indicação dos serviços desejados para selecionar uma rede núcleo que forneça um serviço que não é fornecido pela primeira rede núcleo.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a atualização de registro indica, a um nó de Rede de Acesso via Rádio, RAN, um serviço solicitado pelo UE que não é fornecido pela primeira rede núcleo.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o identificador associado à primeira rede núcleo compreende um Identificador MME Globalmente Exclusivo, GUMMEI.
4. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o identificador associado à primeira rede núcleo compreende um identificador temporário.
5. Método, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que efetuar compreende: indicar, ao nó de RAN, um identificador permanente associado ao UE.
6. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que efetuar compreende: transmitir uma mensagem de solicitação de atualização de área de rastreamento, TAU.
7. Aparelho para comunicação sem fio por um equipamento de usuário, UE, caracterizado pelo fato de que compreende: meios para receber informação referente a um primeiro conjunto de serviços fornecidos por uma primeira rede núcleo, em que a informação indica que a primeira rede núcleo fornece dados pequenos sobre serviços de transmissão de plano de controle e não fornece dados serviços de portador de dados; e meios para efetuar resseleção a partir da primeira rede núcleo para uma segunda rede núcleo para acessar um segundo conjunto de serviços não fornecidos pela primeira rede núcleo, em que o segundo conjunto de serviços compreende serviços de portador de dados, e em que o efetuar compreende iniciar uma atualização de registro, em que uma solicitação de atualização de registro não indica um identificador associado à primeira rede núcleo e inclui uma indicação de serviços desejados para selecionar uma rede núcleo que forneça um serviço que não é fornecido pela primeira rede núcleo.
8. Aparelho, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a atualização de registro indica, a um nó de Rede de Acesso via Rádio, RAN, um serviço solicitado pelo UE que não é fornecido pela primeira rede núcleo.
9. Aparelho, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o identificador associado à primeira rede núcleo compreende um Identificador MME Globalmente Exclusivo, GUMMEI.
10. Aparelho, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o identificador associado à primeira rede núcleo compreende um identificador temporário.
11. Aparelho, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que os meios para efetuar compreendem: meios para indicar, ao nó de RAN, um identificador permanente associado ao UE.
12. Aparelho, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que os meios para efetuar compreendem: meios para transmitir uma mensagem de solicitação de atualização de área de rastreamento, TAU.
13. Memória legível por computador caracterizada pelo fato de que possui instruções nela armazenadas que, quando executadas, fazem com que um ou mais processadores realizem o método conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 6.
Applications Claiming Priority (2)
Application Number | Priority Date | Filing Date | Title |
---|---|---|---|
US62/180,394 | 2015-06-16 | ||
US15/171,426 | 2016-06-02 |
Publications (1)
Publication Number | Publication Date |
---|---|
BR112017026932B1 true BR112017026932B1 (pt) | 2024-08-13 |
Family
ID=
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