BR112017004265B1 - Recipiente rígido compreendendo um pescoço e uma torneira acoplada para distribuir líquidos de densidades mais altas a partir do recipiente - Google Patents

Abstract

torneira acoplada com um pescoço de um recipiente rígido para distribuir líquidos de densidades mais altas a partir do recipiente. é descrita uma torneira (1) para distribuição de líquidos, particularmente para distribuir líquidos de alta e média densidade a partir de recipientes rígidos, compreendendo: um corpo (3); meios compreendendo haste (9); meios de acionamento elásticos (11) dos meios compreendendo haste (9); meios de entrada / saída de ar (13, 25, 28) no corpo (3) e no interior do recipiente; meios compreendendo válvula (7), para passagem de ar; meios compreendendo válvula anti-retorno (26), colocados entre os meios de entrada e de saída de ar (13, 25, 28) e o interior do recipiente, adaptados para serem guiados e acionados pela diferença de pressão entre o exterior da torneira (1) e o interior do recipiente; meios anti-violação e de proteção (a); meios de suporte (e); e uma peça integrada (d).

Description

[001] A presente invenção refere-se a uma torneira para distribuição de líquidos, e mais particularmente a uma torneira para distribuição de líquidos com densidades mais elevadas (por exemplo, óleo, detergente, e similares) a partir de recipientes rígidos.

[002] A torneira da invenção encontra uma aplicação não limitativa tanto em um recipiente equipado com um orifício de distribuição, que opera como um assento para a torneira e como um orifício de enchimento do recipiente, como em um recipiente rígido no qual são formados geralmente dois orifícios, um dos quais é utilizado para "alojar" a torneira de distribuição de líquidos e o outro é utilizado para encher o recipiente; este segundo orifício também opera como uma "entrada de ar" durante a etapa de distribuição de líquido e, portanto, durante a utilização normal do recipiente, se uma torneira de distribuição normal estiver conectada ao outro orifício, por exemplo, sem a disposição apresentada no documento EP-A1-2377830; isto quando, e se, o ciclo de produção proporcionar primeiro a inserção ou aparafusamento da torneira, e depois o enchimento pelo outro orifício.

[003] Nestes casos, para a maioria dos produtos presentes no mercado, o segundo orifício (ou seja, aquele que no ciclo de produção será fechado por meio de uma torneira "normal") também opera como uma entrada de ar quando a torneira é utilizada (na prática o segundo orifício é feito de modo a permanecer no topo, em relação à torneira, quando utilizada, dando ao usuário a possibilidade de poder abri-lo a fim fazer o ar entrar, e conseqüentemente impedir que vácuo seja criado dentro do recipiente, o que inibiria o uso da própria torneira).

[004] No estado da técnica anterior, neste primeiro caso, ocorrem numerosos problemas: - devem ser criadas máquinas muito complexas e dispendiosas para o enchimento e inserção de um tampão (primeiramente a torneira deve ser inserida, depois o enchimento deve ser feito a partir do outro orifício e, em seguida, este último orifício também deve ser tampado com outro tampão, ou vice-versa); - devem ser criados recipientes muito custosos (uma vez que eles têm uma geometria muito complexa com dois orifícios roscados, geralmente com diâmetros de tamanhos diferentes); - o custo total de embalamento é elevado, tanto para a montagem como para a estampagem, para o enchimento e para a criação (geralmente a partir de fundição por sopro, mas também a partir de uma pré-conformação por sopro), uma vez que o produto é formado por numerosas peças; - existe um alto custo para o transporte dos recipientes já formados e com a torneira já inserida em um dos dois "bocais" de aparafusamento; o número de peças é limitado e, sobretudo, quando os recipientes já formados com uma peça já montada são transportados, de fato será transportado ar (o recipiente já formado ainda não foi enchido com líquido e, por conseguinte, o primeiro transporte será apenas com ar); além disso, será preciso realizar uma primeira etapa de montagem da torneira no recipiente (a segunda etapa de montagem ocorrerá no local onde será feito o enchimento, a fim de que o segundo orifício seja fechado, isto é, aquele que será utilizado para ventilar o recipiente e sobretudo enchê-lo), aumentando os custos de montagem e de transporte; - há um escasso entendimento por parte do consumidor, porque se ele não se lembrar de remover o segundo tampão para compensar as pressões, isto faz com que o sistema fique bloqueado; - para os recipientes que têm apenas um orifício no qual a torneira será colocada (e, por conseguinte, não existe um segundo orifício de ventilação), não existem sistemas anti- violação ou de proteção para crianças que proporcionem segurança para a torneira; desta forma, surgem dois perigos: a torneira pode ser removida e o líquido ingerido por crianças; e a torneira pode ser removida e o recipiente enchido com um líquido diferente (ou mesmo de qualidade inferior); - a peça de proteção é normalmente uma peça autônoma não integrada à torneira, cuja função é apenas nivelar a superfície onde a torneira está aparafusada; na prática, protege a torneira de possíveis distorções durante o seu armazenamento em paletes, e sobretudo torna "plana" a superfície onde a torneira está colocada, sendo portanto empilhável, para que os recipientes possam ser empilhados um em cima do outro.

[005] Também há no mercado outras torneiras de distribuição que resolvem parcialmente os problemas acima mencionados, mas que na maior parte mantêm outros problemas, ou criam novos.

[006] Por exemplo, há no mercado uma primeira torneira (descrita no documento GB-A- 2333288) que deriva, com relação ao sistema de abertura de pressão (a assim chamada "torneira de pressão"), da primeira torneira introduzida no mercado (descrita no documento US-A-4452425), à qual foi adicionada uma passagem de ar integrada.

[007] Existem muitos problemas, e eles são devido ao fato de que o tampão coincide com a, ou é adjacente à, saída de líquido. O fato da entrada de ar e a saída de líquido serem coincidentes ou adjacentes e não bem separados, torna possível ocorrer um efeito de "bloqueio" da passagem de ar; de fato, o movimento do fluido ao longo do corpo e da superfície do cilindro de haste gera fricção, que tende a retardá-lo. A resistência ao movimento do fluido é aplicada contudo apenas às partículas de fluido imediatamente em contato com as superfícies. Portanto, o fluido tenderá a aderir às mesmas superfícies, gerando o famoso "bloqueio" possível da passagem de ar. Portanto, resumindo, pelo menos em sua versão vertical, a passagem de ar poderia funcionar mal; não é excluído o fato de que tal mau funcionamento ocorre também na versão "horizontal", sobretudo quando existem líquidos de alta e média densidade.

[008] Há também outro tipo de torneira de distribuição, que possui uma passagem de ar integrada, e que é utilizada com recipientes rígidos contendo líquidos de alta e média densidade. Esta torneira é descrita no documento WO-A-2005124204. Essa torneira de distribuição funciona bem, em média, mas apresenta os seguintes defeitos: - possui numerosas partes (nove ou dez), a saber, uma tampa, um corpo, quatro ou cinco anéis de vedação (O-rings), um membro de acionamento, uma mola metálica e uma campânula, onde muitas dessas partes (tais como a mola e os anéis de vedação) são acessórios; portanto, é uma torneira muito dispendiosa, tanto na montagem quanto na estampagem; - às vezes, a mola de metal (sobretudo quando o detergente não opera corretamente como lubrificante) não é capaz de se opor à força de fricção dos anéis de vedação no interior do corpo da torneira, e portanto a torneira não se fecha perfeitamente, gerando vazamentos de líquido; - os anéis de vedação são frágeis e, portanto, são danificados rapidamente após a sua utilização; - se a figura 3 da patente WO-A-2005124204 for levada em consideração, onde a posição aberta da torneira está ilustrada, pode ser observado outro problema sério: se por algum motivo uma pressão for aplicada ao recipiente (embora às vezes também ocorram pequenos vazamentos, mesmo se nenhuma pressão for aplicada), causando um aumento de pressão (e, portanto, uma diferença de pressão entre o exterior e o interior do recipiente), o líquido tende a vazar para fora, além de pelo orifício de saída de líquido, também pelo orifício de entrada de ar, inundando a câmara interna criada no membro de acionamento (que é também o assento de mola). O líquido, depois de ter enchido a câmara, transborda para fora da torneira. Tendo-se um pino que retorna para o interior da torneira (quando a torneira é aberta para fazer o detergente sair), é possível tampar o orifício de saída de líquido, quando a torneira está na sua posição aberta, fazendo com que o líquido saia do orifício de ar (sem aplicar nenhuma pressão ao recipiente), o qual por sua vez, conforme mencionado acima, depois de ter enchido a câmara do membro de acionamento, irá transbordar para fora do tampão; - os acessórios do tipo anel de vedação e mola metálica tornam a torneira difícil de ser introduzida, no final da sua vida útil, em um ciclo de reciclagem de material plástico, uma vez que seria necessário, em primeiro lugar, remover tudo o que não é feito de plástico, como por exemplo, a mola; infelizmente, para remover a mola, é necessário desmontar toda a torneira, com perda de tempo e dinheiro e com uma operação impensável em um ciclo de reciclagem em quantidades industriais; - em tais torneiras, também pode ocorrer, sobretudo quando há líquidos de média e alta densidade, o fato do líquido secar na passagem de ar e obstruí-la. Especialmente neste tipo de torneiras, tem sido possível observar que, quando a torneira é fechada, no espaço oco incluído entre os dois anéis de vedação, os quais têm um orifício no seu centro de modo que quando a torneira é aberta ela comunica o interior do recipiente com o exterior, permanece um produto líquido que pode secar e criar uma película sólida que obstrui o orifício de comunicação com o exterior (presente no membro de acionamento), e neste caso a torneira deixa de operar corretamente e o fluxo é bloqueado.

[009] Para ambas as torneiras acima mencionadas, não há a possibilidade delas serem conectadas a um sistema (conector) utilizado para manter a torneira sempre aberta, uma vez que ambas as torneiras não são providas, na passagem de ar, com uma válvula anti- retorno, que impede que o líquido saia quando a torneira está na sua posição aberta, devido ao conector. O orifício de saída está ligado a um dispositivo (conector), que por sua vez pode ser conectado a uma bomba que aciona o fluxo; portanto, pode acontecer que a torneira fique em uma posição aberta, mas sem distribuir líquido a partir da passagem de líquido, uma vez que a bomba, e consequentemente o sistema automático ao qual ela está conectada, não necessita disso, e, portanto, sem uma válvula de segurança na passagem de ar, o líquido sairia sem controle a partir dessa passagem.

[010] Outras torneiras anteriores, conforme mencionado acima, são problemáticas, já que, não tendo passagens de ar integradas, elas necessitam de dois bocais opostos (em um deles a torneira é colocada, e no outro é colocado um tampão normal). Durante sua utilização, o bocal oposto à torneira é aberto para fazer entrar ar no recipiente, para que não ocorram diferenças de pressão entre o exterior e o interior do recipiente, o que causaria o bloqueio do fluxo da torneira. Todo esse sistema (montagem, estampagem e enchimento) é muito dispendioso.

[011] Outros arranjos de sistemas de válvulas do estado da técnica anterior são os seguintes: - o do documento GB-A-406127, no qual é provida uma esfera de fechamento, mantida em posição por uma mola, diferentemente da solução inovadora descrita abaixo, na qual a esfera é auto-acionada dependendo da diferença de pressão, com a própria bola sendo muito leve [feita, por exemplo, de poliestireno (PS)] e possibilitando, portanto, a obtenção de uma válvula muito sensível mesmo com mínimas variações de pressão; - o do documento GB-A-886369, que explora o peso de uma esfera maior e a gravidade para obter seu fechamento; - o do documento EP-A-0633195, que explora a gravidade e a inclinação do recipiente para realizar seu fechamento.

[012] O objetivo da presente invenção é resolver os problemas acima mencionados, provendo uma torneira de distribuição para líquidos que está equipada com dispositivos anti-violação ou de proteção para crianças.

[013] Outro objetivo da presente invenção é prover uma torneira conforme descrita acima, possuindo ainda arranjos auto-suportantes, úteis para o transporte e para o armazenamento, equipada com uma peça de proteção integrada.

[014] Um objetivo adicional da presente invenção é prover uma torneira conforme descrita acima, equipada com uma passagem de ar integrada e uma válvula de segurança, que é auto-acionada e auto-controlada por pressão; tal torneira é especialmente adaptada a recipientes rígidos, que contêm preferencialmente líquidos de média e alta viscosidade.

[015] Um outro objetivo da presente invenção é prover uma torneira conforme mencionada acima, adaptada, com modificações adequadas e triviais, a todos os tipos de recipientes, inclusive, por exemplo, à assim chamada "caixa no saquinho" ("Bag-In-Box"), que não precisa de passagens de ar, que seriam, por conseguinte, removidas. A torneira da invenção está adaptada para ser usada, opcionalmente, com uma campanula de cobertura da torneira, que também é utilizada para tornar "regular" o sistema de recipiente + torneira, o qual, de outro modo, teria uma geometria irregular, e, portanto seria difícil de armazenar.

[016] Os objetivos acima, e outros, bem como as vantagens da invenção, são obtidos, como será apresentado pela descrição a seguir, por uma torneira de distribuição de líquidos conforme reivindicado na reivindicação 1. As formas de realização preferidas e as variações não triviais da presente invenção são reivindicadas nas reivindicações dependentes.

[017] A presente invenção será mais bem descrita por algumas de suas formas de realização preferidas, providas como exemplos não limitativos com referência aos desenhos anexos, nos quais: - A figura 1 é uma vista frontal de uma forma de realização preferida da torneira de distribuição da presente invenção, na sua posição fechada; - A figura 2 é uma vista em corte tomada ao longo da linha II-II na fig. 1; - A figura 3 é uma vista detalhada da parte da válvula da torneira da fig. 2; - A figura 4 é uma vista frontal da torneira na fig. 1 em uma posição parcialmente aberta; - A figura 5 é uma vista em corte tomada ao longo da linha V-V na fig. 4; - A figura 6 é uma vista frontal da torneira na fig. 1 em uma posição de abertura completa; - A figura 7 é uma vista em corte tomada ao longo da linha VII-VII na fig. 6; - A figura 8 é uma vista em perspectiva traseira da torneira da fig. 1; - A figura 9 é uma vista frontal de uma forma de realização do membro de válvula de vedação e fechamento da torneira da invenção; - A figura 10 é uma vista em corte tomada ao longo da linha X-X na fig. 9; - A figura 11 é uma vista em perspectiva de uma forma de realização da haste da torneira de distribuição da invenção; - A figura 12 é uma vista frontal da haste da fig. 11; - A figura 12A é uma vista em corte tomada ao longo da linha XIIA-XIIA na fig. 12; - A figura 13 é uma vista em corte da torneira da invenção, ilustrando uma variação da peça de conexão a um recipiente; - A figura 14 é uma vista detalhada da peça de conexão da fig. 13; - A figura 15 é uma vista detalhada de outra variação da peça de conexão da torneira da invenção; - A figura 16 é uma vista detalhada de uma variação adicional da peça de conexão da torneira da invenção; - A figura 17 é uma vista em corte da torneira da invenção, ilustrando outra variação da peça de conexão a um recipiente; - A figura 18 é uma vista detalhada da peça de conexão da fig. 17; - A figura 19 é uma vista detalhada da vedação entre a haste da haste e o corpo da torneira da fig. 1; - A figura 20 é uma vista em corte de uma variação do corpo da torneira da invenção; - A figura 21 é uma vista detalhada da área de acoplamento entre a haste e o corpo da torneira da fig. 20; - A figura 22 é uma vista em corte de outra variação do corpo da torneira da invenção; - A figura 23 é uma vista detalhada da área de acoplamento entre a haste e o corpo da torneira da fig. 22; - A figura 24 é uma vista detalhada da área de acoplamento entre a haste e o corpo da torneira da fig. 22, com a haste estando presente; - A figura 25 é uma vista em perspectiva de uma variação da haste da torneira da invenção; - A figura 26 é uma vista frontal da haste da fig. 25; - A figura 27 é uma vista detalhada de parte da haste da fig. 26; - A figura 28 é uma vista em perspectiva de uma outra variação da haste da torneira da invenção; - A figura 29 é uma vista frontal da haste da fig. 28; - A figura 30 é uma vista em corte tomada ao longo da linha XXX-XXX da fig. 29; - A figura 31 é uma vista em perspectiva de uma outra variação da haste da torneira da invenção; - A figura 32 é uma vista frontal da haste da fig. 31; - A figura 33 é uma vista em corte tomada ao longo da linha XXXIII-XXXIII da fig. 32; - A figura 34 é uma vista explodida em perspectiva da torneira na fig. 1; - A figura 35 é uma vista explodida frontal da torneira da fig. 34; - A figura 36 é uma vista em corte tomada ao longo da linha XXXVI-XXXVI da fig. 35; - A figura 37 é uma vista detalhada da torneira da invenção, ilustrando outra variação, com conexão tripla, da peça de conexão a um recipiente; - A figura 38 é uma vista detalhada de uma variação do perfil de vedação com a abertura do recipiente; - A figura 39 ilustra uma variação de uma forma de realização da cabeça da torneira da invenção, enfatizando uma variação do orifício de entrada de ar na parte superior, em vez de na parte frontal; - A figura 40 ilustra uma vista em corte lateral de uma variação da válvula anti-retorno da invenção; - A figura 41 é uma vista detalhada da válvula da fig. 40; - A figura 42 é uma vista em perspectiva da válvula da fig. 40; - A figura 43 ilustra uma vista em corte lateral de outra variação da válvula anti-retorno da invenção, tendo um pequeno rebordo; - A figura 44 é uma vista detalhada da válvula da fig. 43; - A figura 45 é uma vista em perspectiva da válvula da fig. 43; - A figura 46 ilustra a vista traseira da torneira da invenção, onde é enfatizada a integração do segundo pequeno rebordo flexível, que se engata a um pescoço padrão presente no mercado; - As figuras 47, 48 e 49 são vistas frontal, lateral e em corte do pescoço padrão ao qual os dispositivos de proteção para crianças se engatam, tendo um pequeno rebordo duplo flexível; - As figuras 50, 51, 52 e 53 são uma vista lateral, uma vista frontal, uma vista em corte e uma vista detalhada dos dois pequenos rebordos flexíveis da torneira da invenção; - As figuras 54 e 55 ilustram uma vista em corte e uma vista em perspectiva da torneira da invenção, na sua versão com peça de proteção integrada e tendo um dispositivo de proteção para crianças; - A figura 56 ilustra uma vista explodida em corte da torneira da figura 55; - As figuras 57, 58, 59 e 60 ilustram vistas frontal, lateral, traseira e em perspectiva do corpo da torneira da figura 55; - As figuras 61, 62, 63 e 64 ilustram vistas lateral em corte, lateral, detalhada e em perspectiva da peça "D" integrada.

[018] Com referência às figuras, uma forma de realização preferida da torneira de distribuição de líquidos da presente invenção será mostrada e descrita abaixo. Será imediatamente óbvio para os especialistas na técnica que numerosas variações e modificações (por exemplo, relacionadas com o formato, os tamanhos e as peças com funcionalidades equivalentes) podem ser realizadas na torneira descrita, sem fugir do escopo da invenção conforme definido pelas reivindicações anexas.

[019] Com referência às figuras, é descrita uma forma de realização preferida da torneira de distribuição 1 para líquidos da presente invenção, na sua aplicação vertical. Será imediatamente evidente que a torneira 1 da invenção também pode ser realizada na sua versão horizontal, com atualizações mínimas, que são evidentes para um técnico comum na arte.

[020] A torneira 1 compreende primeiramente um corpo 3, tendo as seguintes características principais: a. ele é formado em uma única peça feita de material plástico, na qual é formado um cilindro frontal 5, onde uma válvula de vedação 7 desliza, a qual está unida a uma haste móvel 9, que por sua vez está unida ao membro de mola superior 11; b. na parte frontal do corpo 3, é formado o orifício de entrada de ar 13, ou variações semelhantes; c. a parte inferior 14 do corpo 3 é conformada internamente com um contorno que possui preferencialmente uma parede inclinada, que permite que a parte inferior da haste 9 (cuja parte inferior 16 é formada com uma geometria troncocônica auto-centralizadora) seja acoplada e realize a vedação do líquido.

[021] Com respeito ao item c, as figuras 19, 21 e 23 mostram três perfis possíveis do corpo 3, adaptados para realizarem o acoplamento e a vedação com a parte inferior 16 da haste 9; em particular, a fig. 19 mostra o caso em que a superfície externa da parte inferior 16 é lisa, e fecha a protuberância circular 94 com a qual a parte inferior 14 (nos desenhos) do corpo 3 está equipada internamente; a fig. 21 mostra o caso em que outra protuberância de acoplamento 96 é formada no interior da parte inferior 14; e a fig. 23 mostra o caso em que a parte inferior 14 está interiormente equipada com um pequeno rebordo 98 que será acoplado com a superfície externa lisa da parte inferior 16 da haste 9, que terá uma inclinação específica para que o pequeno rebordo coopere melhor com a haste e realize um acoplamento perfeito, possivelmente "compensando" possíveis falhas de centralização ou imperfeições da haste (como pode ser melhor observado na fig. 24).

[022] Em vez disso, as figuras 25 a 27 e 28 a 33 mostram, entre outros, dois possíveis perfis diferentes da parte inferior 16 da haste 9; os dois perfis são respectiva mente lisos (figs. 25 a 27) e do tipo esfera (figs. 28 a 33), este último feito de maneira a formar uma protuberância concêntrica externa 18 que acopla a parede lisa interna da parte cilíndrica 5 do corpo 3. Também é possível criar outra alternativa, ou seja, um pequeno rebordo flexível semelhante à geometria da fig. 23, porém colocado na parede da haste; obviamente, neste caso, será necessário ter a parede lisa no corpo (não ilustrada).

[023] Na parte superior do cilindro deslizante 5 da válvula 7, isto é, a parte onde o membro em formato de cúpula 11 que opera principalmente como mola de retorno será acoplado, existe um pequeno rebordo 20 que é dobrado mecanicamente (ou dobrado em uma matriz ou em uma máquina de montagem) para criar um ponto de partida para a montagem da válvula de vedação interna 7, a qual, de outro modo, seria danificada pela borda afiada que é criada durante a estampagem. De fato, dobrando-se o pequeno rebordo 20, a borda afiada se move para o exterior e não necessita da geometria de vedação da válvula interna 7 (criando uma espécie de ponto de partida para a montagem). Como alternativa, modificando-se o sistema de prensagem, o pequeno rebordo 20 e a rebitagem com geometria arredondada poderiam ser removidos, mas a matriz seria mais complexa e dispendiosa e, portanto, esta não é a solução preferida, mesmo que tecnicamente possível.

[024] Sempre com referência ao corpo 3 da torneira 1 da invenção, examinando agora a área roscada, que está adaptada para ser acoplada com o recipiente (não ilustrado) contendo o líquido a ser distribuído, é possível ver a área dos dois canais para o líquido e para o ar; eles são adequadamente estruturados geometricamente de modo a proverem uma prevalência absoluta à saída de líquido, uma vez que a passagem de líquido 22 é formada tão grande quanto possível, e está preferencialmente equipada com paredes inclinadas para facilitarem a condução do líquido. A posição do conduto de ar depende da posição do orifício de ar frontal 13 e da geometria da válvula 7 escolhida, como será visto abaixo. A altura X (mostrada apenas na fig. 13, simplesmente para não complicar todas as outras figuras em que ela pode ser encontrada) permitirá obter um atraso de abertura do orifício de ar 13 em relação à parte inferior 14, para distribuir líquido, de modo a criar uma prevalência de líquido e um vácuo no interior do recipiente, que irá operar corretamente uma válvula anti-retorno de segurança 26, que é uma das principais características da presente invenção. A outra característica principal é a abertura retardada da torneira, que permitirá que a própria torneira, devido ao vácuo, opere corretamente, mesmo sem a válvula de segurança do tipo esfera.

[025] A válvula anti-retorno de segurança 26 é colocada a jusante do conduto de ar 28, em relação à direção de entrada de ar no interior do corpo do recipiente. O conduto 28 comunica-se com a câmara de ar 25 colocada no interior do cilindro 5 do corpo 3, que está equipada com o orifício 13. O conduto 28 termina com um perfil cônico 29 para realizar uma vedação com a esfera 32, que compõe a válvula anti-retorno 26. Esta válvula 26 é ainda composta substancialmente por uma pluralidade de pequenos dentes 30 formados com uma geometria particular, isto é, com uma extremidade chanfrada 34 que torna fácil, por um lado, inserir a esfera 32 dentro dos pequenos dentes (que formam uma espécie de gaiola no interior da qual a esfera 32 é colocada, de modo a poder ser movida a partir de uma posição de abertura para uma posição de fechamento do fluxo de ar). Na extremidade chanfrada 34, também é provida uma borda de parada 36, adaptada para manter a esfera 32 entre os pequenos dentes 30, depois da esfera 32 ter sido neles inserida. Como uma forma de realização prática final, os pequenos dentes 30 podem ser feitos de um material elástico, para que a mesma a esfera 32 possa ser neles inserida no final da fabricação da válvula anti-retorno 26, ou, como uma variação, os pequenos dentes 30 podem ser formados como pequenos dentes retilíneos, que, para bloquearem a esfera 32, são rebitados a quente, ou são mecanicamente dobrados. É a conformação (formato) dos pequenos dentes 30, juntamente com a utilização de um material plástico adequado, que determina a elasticidade dos pequenos dentes 30.

[026] Nas figuras, os pequenos dentes 30 são sempre formados com uma geometria horizontal, mas é evidente que, com um processo de estampagem particular, poderia ser obtido um assento inclinado (não ilustrado) para a válvula anti-retorno 26, o que permitiria vantajosamente que, em uma posição de repouso, a esfera 32 ficasse sempre em uma posição de fechamento contra a geometria de vedação cônica 29 formada no corpo 3.

[027] A válvula anti-retorno 26 mostrada, na sua forma de realização com uma gaiola de pequenos dentes 30, flexíveis ou não, e com a esfera 32, também poderia ser formada em uma peça separada e adaptada a outras torneiras existentes no mercado.

[028] A esfera 32 pode ser substituída, com adaptações adequadas de geometria geral das várias peças, com uma haste (melhor ilustrada na figura 45) ou outras peças, que permitem que o sistema opere como uma válvula. Deve ser provido ainda um encosto para a esfera 32, com a adição de uma peça que será acoplada ao corpo, próximo ao canal de ar, através de adaptações geométricas (não ilustradas). Como mostrado abaixo, formas de realização equivalentes são possíveis, como variações, nas quais a esfera 32 é substituída por um "cogumelo" (campanula) 31 e por uma membrana (não mostrada).

[029] A peculiaridade de tal válvula anti-retorno 26 é que ela é auto-acionada pela pressão, auto-guiada pelo perfil dos pequenos dentes, e auto-lubrificada pelo líquido (tal lubrificação também é provida durante a estampagem, adicionando-se ao material plástico um agente deslizante que facilita o deslizamento); de fato, ela atuará normalmente, depois que vácuo tenha sido criado no interior do recipiente em relação ao exterior, retornando e liberando o orifício (neste caso o ar do exterior também entrará no interior do recipiente); tal válvula 26 também operará no sentido inverso, ou seja, no caso de pressão no interior do recipiente, ela fará com que a esfera 32, auto-guiada pelos pequenos dentes, colida com o perfil cônico e feche imediatamente o canal de ar, evitando inundar a área superior da torneira 1 (zona de ar), mas conduzindo todo o líquido pressurizado para a saída de líquido.

[030] O corpo 3 da torneira 1 tem assim uma parte 40 que entrará em contato com o recipiente de líquido, realizando uma vedação perfeita com o próprio recipiente. Nesta parte 40 é formado pelo menos um membro de referência 41, que determina a posição correta da torneira 1 no recipiente, cooperando com membros de referência semelhantes colocados no mesmo recipiente.

[031] Com respeito ao processo de colocação e fixação entre o recipiente e a torneira, mas não com referência à vedação para líquidos, a peça 40 pode ser feita com vários formatos, alguns dos quais, não limitativos, sendo mostrados nos desenhos anexos. Em geral, o rosqueamento pode ser criado simplesmente por uma rosca 42, com o suporte de duas geometrias 44 e 46, que cooperam com outras geometrias (não ilustradas) presentes no pescoço do recipiente, que fazem com que a torneira pare na posição correta.

[032] Com respeito à vedação para líquidos entre a torneira e o recipiente, adicionalmente, outras opções de vedação podem ser realizadas. Particularmente, como pode ser visto nas figuras 1 a 8 e em detalhes na fig. 16, pode ser provido um cilindro interno de vedação 48 equipado com uma superfície inicial 50, com o cilindro de vedação 48 cooperando também com pelo menos uma projeção concêntrica triangular 52; nesta forma de realização, o cilindro 48 acopla-se ao pescoço do recipiente e a projeção 52 empurra a extremidade do pescoço do recipiente.

[033] Alternativa mente, conforme mostrado na fig. 14, o cilindro de vedação 48 pode ser equipado com uma protuberância de vedação 54, e pode ser conformado geometricamente de modo a flexionar-se em contato com o corpo do recipiente, adaptando-se automaticamente a possíveis diferenças de tamanho de um recipiente para outro.

[034] Alternativa mente, conforme ilustrado na fig. 15, a configuração da fig. 14 pode estar associada a um pequeno rebordo delgado 56, que se encaixa no interior do pescoço do recipiente, aumentando assim a vedação.

[035] Como alternativa adicional, conforme mostrado na fig. 18, um alargamento 58 pode ser provido no cilindro de vedação 48, na sua parte superior (conforme a figura), para que ele faça uma interferência simples com o corpo do recipiente.

[036] Como outra alternativa, não mostrada, de modo a garantir a vedação entre a torneira 1 e o recipiente, pelo menos um, e de preferência três setores de rosqueamento (conforme assinalado com a referência 37 no documento IT-A-T02004A000749 do mesmo Requerente da presente invenção) podem ser criados, adaptados para permitirem a rotação da torneira 1 em torno do pescoço do recipiente; tais setores estão adaptados ao tipo de rosqueamento que pode ser encontrado no próprio pescoço, e, após o aparafusamento, seguido do próprio rosqueamento, isto permite, portanto, simular o mesmo movimento de aparafusamento efetuado por um tampão normal, por exemplo, até que eles se encaixem em um rebaixo previsto no pescoço do recipiente. Neste caso, depois da torneira 1 ter sido ancorada no pescoço do recipiente, existe a característica deles poderem girar em torno da direção de rosqueamento da torneira 1, e os setores de rosqueamento novamente começam a seguir a rosca até que um setor "salte" o rosqueamento do recipiente, permitindo então repetir a rotação, sem que nada aconteça à torneira 1, uma vez que tudo já está ancorado no pescoço do recipiente. Desta forma, a torneira 1 pode ser orientada para a melhor posição decidida pelo usuário.

[037] Como pode ser entendido a partir dos exemplos acima mencionados, é óbvio que outros formatos e geometrias podem ser providos, garantindo-se a perfeita vedação para líquidos entre a torneira 1 e o recipiente, com todos esses formatos e geometrias sendo abrangidos pelo escopo da presente invenção.

[038] Com respeito à válvula interna 7, no arranjo padrão ilustrado particularmente nas figs. 9 e 10, ela é estampada em um material semi-rígido que permite obter simultaneamente os requisitos de rigidez e de flexibilidade em alguns dos seus pontos; também aqui, durante a etapa de estampagem, um agente deslizante pode ser adicionado, que é então utilizado para permitir que a peça tenha menos fricção de deslizamento no cilindro do corpo.

[039] Particularmente, o rebordo superior 60 é flexível, para compensar possíveis movimentos não axiais da haste 9 e para sempre prover a "tração" correta na área de vedação.

[040] O rebordo inferior 62 também é flexível para compensar e amortecer possíveis movimentos não axiais (ele opera como uma guia presente na haste, diferentemente de outras torneiras presentes no mercado, que possuem guias sempre no corpo); tal geometria opera como uma auto-centralização para a haste 9 durante o seu deslizamento, ou seja, quando são executadas as operações de abertura e fechamento da torneira 1. A área externa da válvula 7 possui um espaço oco auto-lubrificante 63 e uma área de vedação 64 (e, por conseguinte, uma área de divisão de ar e líquido), que, estando sempre inseridos no líquido, nunca secam, como ocorre nos arranjos anteriormente propostos, e cooperam com o corpo 3 na sua parte cilíndrica 5.

[041] A área de acoplamento com a haste 9 possui um chanfro inicial 66 para centralização na haste 9, uma projeção de vedação 68 na haste 9, e uma projeção de fixação 70 que permite fixar a haste 9 e a válvula 7.

[042] Finalmente, é provida uma cavidade de segurança 72, que é utilizada para conter possíveis vazamentos de material.

[043] Com respeito ao membro de mola superior 11, que opera como uma mola de retorno, são providas obviamente várias geometrias, além daquela do tipo domo ilustrada. Na figura, pode ser notado que tal membro 11 está equipado com meios de fixação 74 da haste 9, equipados com pelo menos uma projeção de fixação 76, a qual está adaptada para acoplar um recesso 78 correspondente formado na parte superior da haste 9; o membro 11 está ainda equipado com meios de vedação 80 no corpo 3, compostos por uma geometria especial adaptada para acoplar um recesso de vedação 82 correspondente formado no exterior da parte cilíndrica 5 do corpo 3.

[044] Com respeito à haste 9, ela também pode ser feita com várias geometrias e arranjos, para melhor adaptar-se às aplicações. Conforme ilustrado nas formas de realização não limitativas das figuras 11a 12A e 25 a 33, ela está equipada com um corpo alongado 82', tendo em uma extremidade um dente de vedação 84 com o membro superior 11, tendo na extremidade oposta uma parte troncocônica de auto-centralização 16, já ilustrada, equipada com um perfil liso ou com um perfil de vedação em formato de esfera 18. Ao longo do corpo alongado 82', é provido um assento de vedação com a válvula 7, que é preferencialmente composto por um dente 86 e um recesso 88, além de uma área de vedação de líquido 90 que coopera com a parte inferior da válvula 7.

[045] Em particular, as figuras 28 a 30 ilustram uma primeira variação da haste 9, na qual são providas abas 77 para centralizarem a haste 9 na parte cilíndrica 5 do corpo 3, e também um assento 79 para um anel de vedação. Nesta variação, um orifício de descarga de líquido 81 também está presente, tendo um canal de drenagem 83 que é coaxial com o eixo do cilindro 5, onde tal orifício 81 desempenha uma função de segurança no caso de inconveniências quando há derramamento do líquido.

[046] Já as figuras 31 a 33 ilustram uma segunda variação da haste 9, desta vez feita em uma única peça junto com a válvula 7, de modo a ter todas as características da torneira 1 padrão, a saber, uma vedação de rebordo flexível, uma guia na haste e uma cavidade de segurança, além de aperfeiçoamentos na válvula com anel de vedação, ou seja, a cavidade de descarga central. Nesta variação, são providos orifícios abertos 87 que, devido à geometria em formato de cruz da parte superior, permitem a comunicação da cavidade 72 com a descarga de segurança.

[047] A torneira 1 da invenção também pode ser equipada com meios de vedação para efeito de garantia (não ilustrados), com uma disposição conhecida para este tipo de torneiras; tais meios de vedação garantem que a torneira 1 e o recipiente conectado a ela não sofram possíveis adulterações. Para tal propósito, esses meios, quando presentes, impedem a operação de acionamento da torneira 1, e quando são removidos (por exemplo, através de uma abertura rasgável tendo linguetas salientes adequadas que podem ser apanhadas pelo usuário) permitem acionar a torneira 1 e fazê-la operar de modo a abrir e fechar.

[048] Com respeito ao princípio de operação da torneira 1 da invenção, para sua compreensão completa, juntamente com as vantagens que podem ser providas em relação às torneiras já conhecidas, será necessário analisar esquematicamente todas as suas possíveis aplicações operacionais.

[049] No caso de uma torneira 1 aplicada em um recipiente rígido sem passagem de ar integrada, A' designará o ambiente e B' o sistema de embalamento (torneira 1 + recipiente); consequentemente, pa será a pressão do ambiente e pb a pressão dentro do recipiente.

[050] Neste caso, o líquido continua a sair do recipiente rígido B' até que pb > pa, e a sua distribuição é interrompida (ou, de qualquer forma, diminui até parar, com as paredes rígidas compensando o vácuo, criando uma espécie de estado de equilíbrio) quando começa o vácuo no interior do recipiente, ou seja, pb < pa.

[051] No caso de uma torneira 1 aplicada a um recipiente rígido sem passagem de ar integrada, mas sem válvula de segurança na passagem de ar, a passagem de ar começa a operar quando se inicia o vácuo no interior do recipiente; por conseguinte, pode acontecer que o recipiente fique pressurizado e, portanto, faça o líquido sair do orifício de ar. Por esta razão, até agora era preciso colocar o orifício de saída de líquido em correspondência com o orifício de entrada de ar; o mesmo ocorria se, ao ser derramado o líquido, uma pressão fosse criada no recipiente. A válvula 26 da invenção resolve esse problema.

[052] Resumindo, a torneira 1 da invenção é capaz de resolver todos os problemas acima mencionados e, acima de tudo, é a única torneira que é capaz de ser conectada a um sistema de conexão (que faz com que ela permaneça aberta para grandes distribuições) devido à ajuda da válvula anti-retorno 26.

[053] Quando a torneira está fechada, haverá uma área superior do tampão na qual apenas ar estará presente, e a câmara terá uma pressão igual à pressão do ambiente externo, isto é, pa, devido ao orifício de ventilação frontal 13 da torneira 1.

[054] A parte inferior da torneira 1 e, naturalmente, toda a parte da torneira 1 que está conectada ao recipiente, ficam imersas no líquido; a parte superior e a parte inferior são mantidas divididas devido à ação de vedação realizada pela válvula interna 7 (que está conectada à haste 9), na geometria interna do cilindro frontal 5 do corpo 3.

[055] A haste 9, por sua vez, está conectada ao membro superior 11, que lhe proporciona uma certa tração e o mantém acoplado ao corpo 3, evitando que o líquido saia.

[056] Outra característica da torneira 1 da invenção é que todo o conduto de admissão de ar 28 (que não está diretamente conectado ao exterior mas tem uma câmara intermédia 25), quando a torneira 1 está em na posição fechada, fica completamente imerso no líquido.

[057] Esta condição faz com que seja impossível que o líquido contido se seque, e por conseguinte o conduto de ar fica sempre "limpo", e a válvula de esfera interna fica sempre bem lubrificada durante a sua utilização, especialmente quando são utilizados líquidos do tipo óleo ou detergente, ocorrendo uma situação em que a válvula anti-retorno 26 e a válvula de vedação interna 7 permanecem sempre lubrificadas.

[058] Quando a torneira 1 começa a abrir (figuras 4 e 5), imediatamente o conduto de líquido 22, 24 se abre, enquanto que o conduto de ar 28, devido à altura X acima descrita, permanece fechado; então, imediatamente, uma prevalência de saída de líquido começa a ser criada e, simultaneamente, um vácuo começa a ser criado dentro do recipiente.

[059] Agora, como pode ser visto nas figuras 6 e 7, prosseguindo com o curso de abertura, no final também o conduto de ar 28 se abre, começando imediatamente a aspirar, devido ao vácuo criado pela ação anterior, puxando o ar para dentro do recipiente (limpando imediatamente, portanto, o conduto de ar 28, e fazendo a esfera 32, muito leve e sensível, retornar), para tentar compensar a diferença de pressão que está sendo criada entre o exterior e o interior do recipiente.

[060] A válvula de segurança 26 atuará, por exemplo, no caso de uma pressão repentina sobre o recipiente, fechando imediatamente o conduto de ar. Pode ser notado então que a válvula anti-retorno 26 é gerenciada de maneira autônoma, devido às pressões de atuação e às diferenças de pressão.

[061] Quando a torneira 1 se fecha, primeiramente o conduto de ar 28 se fecha, evitando assim possíveis vazamentos de líquido, e então o conduto de líquido 22, 24 se fecha (tendo sempre uma maior prevalência devido, também, à sua disposição geométrica).

[062] Neste caso, durante o derramamento, parte do líquido sai, e existe, na válvula interna 7, a cavidade 72, que funciona como um tanque de acumulação, provendo assim garantias adicionais de uma operação correta, inclusive no caso de uma haste com descarga central conforme mostrado na fig. 33.

[063] A presente invenção está ilustrada com referência a algumas formas de realização preferidas, mas não limitativas; será imediatamente óbvio para um especialista na técnica que numerosas variações e modificações podem ser feitas, todas elas abrangidas pelo escopo da invenção conforme especificado nas reivindicações anexas. Por exemplo, o conjunto de gaiola de vedação, esfera e cone de vedação pode ser fabricado como um objeto separado, que também pode ser utilizado em outras torneiras ou aplicações que necessitem de um sistema de válvula sensível a mudanças de pressão.

[064] Além do mais, como mostrado na fig. 37, é possível realizar diferentes combinações de vedação entre o cilindro de vedação interno 48, a projeção 52 e o pequeno rebordo 56; a fig. 37 mostra aquela na qual todos os três membros estão presentes, para a realização de uma vedação tripla. Todas as outras combinações adaptadas para realizarem vedações duplas são obviamente possíveis.

[065] Conforme ilustrado na fig. 38, além disso, é possível realizar o perfil de vedação do cilindro de vedação 48, designado por 50'; ou seja, dois perfis cônicos que executam uma vedação dupla, externa e interna, no pescoço do recipiente, na sua área superior; o pescoço realiza uma interferência no interior e tende a se flexionar, mas encontra um pequeno cone no exterior, que contém a sua dilatação e realiza uma vedação dupla. Também neste caso será possível realizar uma vedação tripla ou superior, adicionando-se outros membros, tais como a projeção 52 e o pequeno rebordo 56 acima citados, onde o pequeno rebordo 56 é a vedação principal.

[066] Além disso, é possível, como mostrado na fig. 39, que o orifício de entrada de ar 13 seja formado por um processo de estampagem com matrizes macho cruzadas; o mesmo processo permite obter um perfil arredondado no corpo, sem que seja necessário realizar o pequeno rebordo, o qual deve ser rebitado para a inserção da válvula interna, sem danificá-la. Também é possível obter, de qualquer maneira, o pequeno rebordo, inclusive com esta variação.

[067] Adicionalmente, conforme mostrado nas figs. 40 a 42, é possível fazer com que a válvula anti-retorno 26 seja conformada como um botão 27 com uma abertura do tipo estrela 27'; tal válvula 27 é feita de silicone, que é o único material que proporciona a oportunidade de cortar a peça após a estampagem, para criar as bordas da estrela 27' de modo a que elas fiquem vedadas com precisão uma contra a outra. A válvula 27 pode ser soldada por ultrassom, por calor, ou por laser; além disso, é possível retê-la criando-se uma geometria de retenção no corpo, ou adicionando-se uma outra peça de retenção.

[068] Finalmente, conforme mostrado nas figs. 43 a 45, é possível realizar a válvula anti-retorno 27 com uma geometria 31 do tipo "funil" ou "cogumelo", ou com um "pequeno rebordo"; neste caso, além de ser provido um assento adequado para a válvula 31, é possível prover tal assento com um perfil de pequeno rebordo 31' próximo ao cone de vedação, de modo a resolver o problema de encolhimento da área na qual os pequenos dentes 30 estão acoplados. Obviamente, com respeito à geometria 31, serão necessárias modificações (não ilustradas) no corpo, ou uma peça (não ilustrada) terá que ser adicionada para prover um fim de curso à geometria do tipo cogumelo.

[069] Atualmente, conforme referido anteriormente, existe, na torneira 1 da invenção, apenas um rebordo flexível que, ao cooperar com as geometrias de pescoço "B" e "C" padronizadas mostradas na figura 51, gera a sua montagem/orientação corretas e a sua perfeita colocação no recipiente plástico. O mercado atual, no entanto, requer que a torneira não seja removível do recipiente, uma vez aplicada, devido a duas razões principais (especialmente se existir um único bocal de saída de líquido e, portanto, não houver uma segunda torneira de ventilação): 1. Salvaguardar a imagem da empresa, que deve ser protegida contra violações; se uma empresa vende detersivos, por exemplo, ela deve ter a certeza de que, no final da sua utilização, a torneira não seja removida e o recipiente não seja enchido com líquidos piores para, em seguida, ser colocado novamente no mercado; 2. O outro problema diz respeito à segurança: o mercado exige tecnologias de segurança para a proteção de crianças, de modo que, especialmente se o recipiente contiver líquidos perigosos para a saúde humana se ingeridos (por exemplo, detersivos), o recipiente deve ter uma torneira que é difícil de remover, a menos que seja quebrada; isto garante uma extrema segurança contra a possível ingestão do líquido por uma criança.

[070] Obviamente, o mercado exige que essas tecnologias estejam presentes na torneira. O pescoço que é usualmente comercializado (o mais comum, sobretudo na América, mas também na Europa) é o pescoço de 33 mm.

[071] O objetivo da presente invenção é obter arranjos anti-violação e de proteção para crianças para a torneira 1, explorando a fixação às geometrias de pescoço padronizadas presentes no mercado, sem exigir modificações dispendiosas para o cliente.

[072] Outro objetivo da implementação da torneira desta invenção é criar uma torneira que permita facilitar e tornar mais barata a montagem da peça de proteção (que, no entanto, também é utilizada como um suporte durante o armazenamento) na torneira.

[073] Outro objetivo da implementação da torneira desta invenção é também criar uma torneira com meios de suporte integrados ao corpo principal, obtidos diretamente através de moldagem, que se encostam na superfície interna da peça de proteção, a qual no entanto estará integrada na própria torneira e não será mais uma peça autônoma, como ocorre nos recipientes atualmente no mercado. Deste modo, sendo uma peça integrada, uma etapa de montagem é eliminada (com a peça estando já integrada à torneira, ela será montada no recipiente na mesma etapa de montagem da torneira), economizando tempo e dinheiro e simplificando o método de fabricação do recipiente acabado, tornando o ciclo mais barato e mais imediato.

[074] Com referência às figuras 27 a 33, serão agora descritos os vários arranjos que permitem obter os objetos acima citados, requeridos pelo mercado.

[075] Levando-se em conta a geometria de pescoço mais comuns no mercado (pescoço de 33 mm, como mostrado nas figuras 48 e 49), podem ser observados arranjos úteis para a fixação do sistema contra violação e de proteção para crianças que será criado no corpo da torneira 1 da invenção.

[076] Em detalhes, na figura 48, pode ser observado o primeiro elemento de acoplamento B com função de anti-violação e de proteção para crianças, e o segundo elemento de acoplamento C com função anti-violação e de proteção para crianças, que, na versão padrão, operam com um plano formado no corpo da torneira da figura 8 (referência 41), determinando o seu posicionamento correto no recipiente, enquanto que um primeiro pequeno rebordo flexível 40', na figura 5, determina o seu travamento.

[077] O problema é que tal primeiro pequeno rebordo flexível 40' é muito frágil e permite a remoção da torneira 1 sem problemas particulares.

[078] Por conseguinte, para manter este arranjo 40', mas também para dobrar a sua retenção, foi concebida a adição de um terceiro elemento de acoplamento A com função de anti-violação e de proteção para crianças, conformado como um segundo pequeno rebordo flexível disposto a 180° em relação ao primeiro pequeno rebordo, de modo a poder acoplar o lado externo do primeiro elemento de acoplamento B, gerando uma combinação de fatores que, quando somados, torna impossível remover a torneira 1 do recipiente (ou, de qualquer modo, particularmente difícil de remover, sem quebrar o "sistema de torneira"), obtendo assim as desejadas funções de anti-violação e de proteção para crianças.

[079] Com relação à segunda inovação tecnológica, que implica em benefícios em termos de tempos de montagem e de complexidade genérica da máquina de montagem, ela é obtida pela integração da peça de proteção D no corpo, e pela criação, no próprio corpo, de nervuras estruturais adaptadas para cooperarem com as paredes internas da peça de proteção D integrada, de modo a obter uma área que permite um apoio plano também na área onde a torneira 1 será colocada, e onde usualmente a alça do recipiente também fica assentada.

[080] A peça D terá primeiros meios de conexão Dl e D2 (figuras 61, 63 e 64), adaptados para cooperarem com segundos meios de conexão Fl e F2 presentes no corpo (figura 58), alojados no corpo da torneira 1.

[081] No mesmo corpo da torneira 1, elementos de suporte E (figuras 57 e 58) também são formados, adaptados para suportarem uma pluralidade de torneiras 1 empilhadas, quando elas são transportadas e armazenadas.

[082] Finalmente, meios G para orientarem a peça B (figura 59) também são formados no corpo da torneira 1 da invenção.

Claims (18)

1. Recipiente rígido compreendendo um pescoço e uma torneira (1) adaptada a ser encaixada no pescoço do recipiente rígido para distribuir líquidos de densidades mais altas a partir do recipiente, a torneira (1) compreendendo: - um corpo (3) equipado com uma peça de conexão (40) a um recipiente de líquido a ser distribuído, e com uma passagem de distribuição de líquido (5, 22); - meios compreendendo haste (9), adaptados para abrirem e fecharem a passagem de distribuição de líquido (5); - meios de atuação elásticos (11), adaptados para acionarem os referidos meios compreendendo haste (9) nas suas posições de abertura e de fechamento de distribuição; - meios de entrada e de saída de ar (13, 25, 28), no corpo (3) e no interior do recipiente; - meios compreendendo válvula (7), adaptados para abrirem e fecharem a passagem de ar nos ditos meios de entrada e de saída de ar (13, 25, 28); e - meios compreendendo válvula anti-retorno (26), colocados no referido corpo (3) entre os citados meios de entrada e de saída de ar (13, 25, 28) e o interior do recipiente, com os mencionados meios de válvula anti-retorno (26) estando adaptados para serem guiados e acionados por uma diferença de pressão entre o exterior da torneira (1) e o interior do recipiente; em que o pescoço do recipiente compreende ainda um primeiro elemento de acoplamento (B), com a forma de uma projeção de dente, com função de anti-violação e de proteção, e um segundo elemento de acoplamento (C), formado como uma projeção de suporte aumentada, com função de anti-violação e de proteção, com o primeiro elemento de acoplamento (B) estando adaptado para cooperar com um plano (41) formado no corpo da torneira (1), para determinar o posicionamento correto da torneira (1) no recipiente; a torneira (1) compreende ainda um primeiro pequeno rebordo flexível (407), adaptado para travar a torneira (1) através da cooperação com o segundo elemento de acoplamento (C); a torneira (1) compreendendo adicionalmente um terceiro elemento de acoplamento (A), com a forma de um rebordo inclinado, com função de anti-violação e de proteção, conformado como um segundo pequeno rebordo flexível disposto a 180° do primeiro pequeno rebordo (407), o terceiro elemento de acoplamento (A) sendo adaptado para acoplar o lado externo do primeiro elemento de acoplamento (B), nomeadamente o lado oposto ao lado do primeiro elemento de acoplamento (B) que coopera com o plano (41), gerando uma combinação de forças que desempenha a função de anti-violação e de proteção, caracterizado por estar equipada ainda com uma peça de proteção (D), integrável ao corpo da torneira (1) e tendo nervuras estruturais formadas no corpo da torneira (1), adaptadas para cooperarem com as paredes internas da peça de proteção (D) integrada, de modo a obter uma área que permite um apoio plano também na área onde a torneira (1) será colocada, com a referida peça (D) tendo primeiros meios de conexão (Dl, D2), com a forma de projeções, adaptados para cooperarem, sendo alojados neste, com segundos meios de conexão (Fl, F2), com a forma de recessos, presentes no corpo da torneira, o dito corpo da torneira compreendendo adicionalmente meios (G), com a forma de uma projeção de dente, para orientar a peça de proteção (D), a dita torneira (1) compreendendo adicionalmente elementos de suporte (E), com a forma de placas, obtidos no corpo da torneira, projetando-se a partir desta e adaptados a suportar uma pluralidade de torneiras (1) empilhadas durante seu transporte e armazenamento.

2. Recipiente rígido, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por os ditos meios de válvula (7) serem estampadas em um material semi-rígido, adaptado para prover os ditos meios de válvula (7) simultaneamente com os requisitos de rigidez e de flexibilidade em alguns dos seus pontos, com os ditos meios de válvula (7) estando equipados com um rebordo superior flexível (60), adaptado para compensar possíveis movimentos não axiais dos referidos meios compreendendo haste (9), e adaptado para prover sempre uma "tração" desejada na área de vedação; os ditos meios de válvula (7) estão ainda equipados com um rebordo inferior flexível (62), adaptado para compensar e amortecer possíveis movimentos não axiais, com o referido rebordo inferior (62) operando como um membro de auto-centralização para os ditos meios compreendendo haste (9) durante o seu deslizamento.

3. Recipiente rígido, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por os referidos meios de entrada e de saída de ar (13, 25, 28) serem constituídos por um orifício de entrada/saida de ar (13) formado em um cilindro frontal (5) do dito corpo (3), por uma câmara de ar (25) formada no referido cilindro frontal (5) do citado corpo, e por um duto de ar (28) adaptado para conectar o mencionado cilindro frontal (5) ao interior do recipiente; uma distância (X), entre um eixo do dito orifício (13) e um eixo da citada abertura (28), está adaptada para obter um retardo de abertura do dito orifício de ar (13) em relação a uma parte inferior de distribuição de líquido (14), de modo a criar uma prevalência de líquido e um vácuo no interior do recipiente, com o dito vácuo estando adaptado para acionar a mencionada válvula anti-retorno (26).

4. Recipiente rígido, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por o dito duto (28) terminar em um perfil em formato de cone (29), para realizar uma vedação com uma esfera (32) que compõe a referida válvula anti-retorno (26), com a dita válvula anti-retorno (26) sendo ainda composta por uma pluralidade de pequenos dentes (30) adaptados para conterem a referida esfera (32) no seu interior.

5. Recipiente rígido, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o referido corpo (3) ser formado em uma única peça feita de material plástico, na qual é formado um cilindro frontal (5) onde o dito meio de vedação (7) desliza, com o dito meio (7) estando operativa mente acoplado aos ditos meios compreendendo haste (9), e com os citados meios compreendendo haste (9) estando operativa mente acoplados aos ditos meios de atuação elásticos (11); o referido cilindro (5) para deslizar o dito meio (7) está equipado com um pequeno rebordo (20) na sua parte superior, ou seja, na sua parte adaptada para receber por retenção o dito membro de acionamento elástico (11), com o citado pequeno rebordo (20) estando adaptado para ser dobrado, mecanicamente ou em uma matriz, de modo a criar um ponto de partida para a montagem do dito meio de vedação interna (7); os citados meios de acionamento elásticos (11) sendo equipados com meios de fixação (74) com os referidos meios compreendendo haste (9), equipados com pelo menos uma projeção de fixação (76) adaptada para acoplar um recesso correspondente (78) obtido em uma parte superior dos referidos meios compreendendo haste (9), com os ditos meios de acionamento elásticos (11) estando equipados ainda com meios de vedação (80) no mencionado corpo (3), e com os referidos meios de vedação (80) sendo compostos por uma geometria adaptada para acoplar um recesso de vedação (82) correspondente formado no exterior do referido cilindro (5) do citado corpo (3).

6. Recipiente rígido, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por uma parte inferior (14) do corpo (3) ser conformada internamente com um perfil, de preferência com uma parede inclinada, com a referida parte inferior (14) estando adaptada para ser acoplada de modo a realizar uma vedação para líquidos, com uma parte inferior (16) dos referidos meios compreendendo haste (9), e com a referida parte inferior (16) sendo feita com uma geometria troncocônica de auto-centralização.

7. Recipiente rígido, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por uma superfície externa da referida parte inferior (16) dos referidos meios compreendendo haste (9) ser lisa, estando adaptada para vedar uma protuberância circular (94, 96) com a qual a dita parte inferior (14) do referido corpo (3) está equipada internamente.

8. Recipiente rígido, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por a referida parte inferior (14) do mencionado corpo (3) estar internamente equipada com um pequeno rebordo (98), adaptado para ser acoplado de forma vedada à superfície externa lisa da referida parte inferior (16) dos citados meios compreendendo haste (9).

9. Recipiente rígido, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por a referida parte inferior do mencionado corpo (3) ser internamente lisa, estando adaptada para ser acoplada de forma vedada a uma protuberância concêntrica (18) com a qual a superfície externa da referida parte inferior (16) dos citados meios compreendendo haste (9) está equipada.

10. Recipiente rígido, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito corpo (3) estar equipado com uma peça (40) adaptada para entrar em contato com o recipiente de líquido e realizar uma vedação com o recipiente, com a citada peça (40) estando equipada com pelo menos um membro de referência (41) adaptado para colocar corretamente a referida torneira (1) no recipiente, cooperando com os membros de referência colocados no recipiente.

11. Recipiente rígido, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por a referida peça (40) estar equipada com um rosqueamento constituído por uma rosca (42) tendo um suporte de duas geometrias (44, 46), adaptado para cooperar com outras geometrias presentes no recipiente.

12. Recipiente rígido, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por a referida peça (40) estar equipada com um cilindro de vedação interno (48) equipado com uma superfície inicial (50), com o dito cilindro de vedação (48) cooperando também com pelo menos uma projeção concêntrica triangular (52), e com o dito cilindro (48) estando adaptado para acoplar-se ao pescoço do recipiente e a dita projeção (52) estando adaptada para empurrar a extremidade do pescoço do recipiente.

13. Recipiente rígido, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por a referida peça (40) estar equipada com um cilindro de vedação interno (48) equipado com uma protuberância de vedação (54), com a referida protuberância (54) estando adaptada para ser conformada geometricamente de modo a flexionar-se em contato com o pescoço do recipiente, para adaptar-se automaticamente a recipientes com tamanhos diferentes.

14. Recipiente rígido, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado por a referida peça (40) estar ainda equipada com um pequeno rebordo delgado (56), tal pequeno rebordo (56) estando adaptado para ser montado no exterior do pescoço do recipiente, aumentando a vedação.

15. Recipiente rígido, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por a referida peça (40) estar equipada com um cilindro de vedação interno (48), tal cilindro de vedação (48) estando equipado com um alargamento (58) na sua parte superior, estando dessa forma adaptado para realizar uma interferência simples com o pescoço do recipiente.

16. Recipiente rígido, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por a referida peça (40) estar equipada com pelo menos um, e de preferência três setores de rosqueamento, adaptados para permitirem que a torneira (1) gire em torno do pescoço do recipiente e seja operativa mente acoplada com o pescoço do recipiente, uma vez que tenha alcançado uma posição de operação desejada.

17. Recipiente rígido, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por a dita peça (40) estar equipada com um cilindro de vedação interno (48), pelo menos uma projeção de vedação em formato de dente (52), e pelo menos um pequeno rebordo de vedação (56), com cada um dos referidos membros (48, 52, 56) estando presente em combinação com um outro, ou com os três membros (48, 52, 56) estando simultaneamente presentes.

18. Recipiente rígido, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por a referida peça (40) estar equipada com um cilindro de vedação (48) tendo um perfil (50') formado através de dois perfis em formato de cone, adaptados para realizarem uma vedação dupla, externa e interna, no pescoço do recipiente.

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