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BR112016000622B1 - Derivados de diazacarbazol como ligantes de tau-pet, seu processo de fabricação e preparação farmacêutica - Google Patents

Derivados de diazacarbazol como ligantes de tau-pet, seu processo de fabricação e preparação farmacêutica Download PDF

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BR112016000622B1
BR112016000622B1 BR112016000622-4A BR112016000622A BR112016000622B1 BR 112016000622 B1 BR112016000622 B1 BR 112016000622B1 BR 112016000622 A BR112016000622 A BR 112016000622A BR 112016000622 B1 BR112016000622 B1 BR 112016000622B1
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
formula
compound
compounds
pharmaceutically acceptable
tritium
Prior art date
Application number
BR112016000622-4A
Other languages
English (en)
Inventor
Luca Gobbi
Henner Knust
Matthias Koerner
Dieter Muri
Original Assignee
F. Hoffmann-La Roche Ag
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by F. Hoffmann-La Roche Ag filed Critical F. Hoffmann-La Roche Ag
Publication of BR112016000622B1 publication Critical patent/BR112016000622B1/pt

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Abstract

DERIVADOS DE DIAZACARBAZOL COMO LIGANTES DE TAU-PET. A presente invenção refere-se a um composto de fórmula geral I, em que R é hidrogênio ou trítio; F é flúor ou (18) flúor; ou a um sal de adição de ácido farmaceuticamente aceitável. Os compostos podem ser usados para ligação e imageamento de agregados de tau e agregados de folha beta relacionados, incluindo também outros agregados de beta-amiloide ou agregados de alfa-sinucleína.

Description

[001] A presente invenção refere-se a um composto de fórmula geral
[002] em que
[003] R é hidrogênio ou trítio; e
[004] F é flúor ou 18flúor;
[005] ou a um sal de adição de ácido farmaceuticamente aceitá vel.
[006] Os compostos de fórmula I incluem 2-(6-fluoro-piridin-3-il)- 9H-dipirido[2,3-b;3',4'-d]pirrol, 3H-2-(6-fluoro-piridin-3-il)-9H-dipirido[2,3- b;3',4'-d]pirrol e [18F]-2-(6-fluoro-piridin-3-il)-9H-dipirido[2,3-b;3',4'- d]pirrol.
[007] Os compostos com estrutura básica genérica similar são descritos em WO2009/102498 para imageamento in vivo de depósito de amiloide para diagnosticar doença de Alzheimer. Nenhum composto tricíclico com 3 N de átomos foi descrito especificamente.
[008] Mostrou-se que os presentes compostos podem ser usados para ligação e imageamento de agregados de tau e agregados de folha beta relacionados incluindo, além disso, outros agregados de beta- amiloide ou agregados de alfa-sinucleína, especialmente para uso na ligação e imageamento de agregados de tau em pacientes de Alzheimer.
[009] A doença de Alzheimer (AD) é um distúrbio neurodegenera- tivo progressivo caracterizado por declínio cognitivo, perda de memória irreversível, desorientação e comprometimento da linguagem (Arch. Neurol. 1985, 42(11), 1097-1105). O exame de autópsia de seções do cérebro de AD revela placas senis abundantes (SPs), compostas de peptídeos de beta amiloide (Aβ), e vários novelos neurofibrilares (NFTs) formados por filamentos de proteína de tau hiperfosforilada.
[0010] Tau pertence à família de proteínas associadas com mi- crotúbulos e é principalmente expressa em neurônios onde ela apresenta um papel importante na montagem de monômeros de tubulina em microtúbulos para constituir a rede de microtúbulo neuronal como trilhas para transporte axonal (Brain Res. Rev. 2000, 33(1), 95-130). Tau é translatada a partir de um gene único localizado no cromossomo 17 e a expressão é progressivamente regulada por um mecanismo de ligação alternativa que gera seis isoformas diferentes no cérebro adulto humano que pode ser distinguido por seu número de domínios de ligação. O mecanismo subjacente que leva à hiperfosforilação de tau, configuração deficiente e agregação não são bem compreendidos, po-rém a deposição de agregados de tau segue uma série de reação espaço-temporal estereotipada tanto nos níveis intracelulares bem como no nível de topografia cerebral.
[0011] A descoberta recente de mutações de gene de tau levando à demência frontotemporal (FTD) com doença de Parkinson ligada ao cromossomo 17 reforçou o papel predominante atribuído à tau na pa- togênese de distúrbios neurodegenerativos e delineou o fato que os grupos distintos de isoformas de tau expressas em populações neuro- nais diferentes podem levar a patologias diferentes (Biochim. Biophys. Acta 2005, 1739(2) 240-250). As doenças neurodegenerativas caracterizadas por acúmulo de tau patológico são chamadas de ‘tauopatias’ (Ann. Rev. Neurosci. 2001, 24, 1121-1159). Além de AD e FTD, outras tauopatias incluem paralisia supranuclear progressiva (PSP), demência predominante em novelo, doença de Pick, degeneração lobar frontotemporal (FTLD), síndrome de Down e outros.
[0012] Uma correção direta foi estabelecida entre o envolvimento progressivo de áreas neocorticais e aumento da gravidade de demência, sugerindo que agregados de tau patológicos tais como NFTs são um marcador confiável do processo neurodegenerativo. O grau de envolvimento de NFT em AD é definido por estágios de Braak (Acta Neu- ropathol. 1991, 82, 239-259). Os estágios de Braak I e II são definidos quando o envolvimento de NFT é confinado principalmente na região transentorrinal do cérebro, os estágios III e IV são diagnosticados quando as regiões límbicas, tal como o hipocampo, estão envolvidas, e os estágios V e VI quando o envolvimento neocortical extensivo é encontrado.
[0013] Atualmente, a detecção de agregados de tau é apenas possível por análise histológica de materiais de biópsia ou autópsia. O imageamento in vivo de patologia de tau pode fornecer novas instros- pecções na deposição de agregados de tau no cérebro humano e permite, não intensivamente, examinar o grau de patologia de tau, mudanças de quantidade na deposição de tau ao longo do tempo, avaliar sua correlação com a cognição e avaliar a eficácia de uma terapia antitau. Os ligantes potenciais para detectar agregados de tau no cérebro vivo devem atravessar a barreira sangue-cérebro e possuir alta afinidade e especificidade para agregados de tau. A esta extremidade, os radiotraçadores de neuroimageamento sucessivos devem ter lipofi- licidade apropriada (logD 1-3) e baixo peso molecular (<450), mostrar purificação rápida do sangue e baixa purificação não-específica.
[0014] Os objetivos da presente aplicação é encontrar uma ferra menta de imageamento que melhoraria o diagnóstico, identificando-se os pacientes potenciais com excesso de agregados de tau no cérebro, que podem ser suscetíveis a desenvolver a doença de Alzheimer. Também será útil monitorar a progressão da doença. Quando um fár- maco de agregados antitau torna-se disponível, o imageamento de novelos de tau no cérebro pode fornecer uma ferramenta essencial para monitorar o tratamento.
[0015] Um outro objeto da presente invenção é um método de imageamento de depósitos de agregado de tau, compreendendo
[0016] Introduzir em um mamífero uma quantidade detectável de uma composição - permitir tempo suficiente para o composto de fórmula I a ser associado com depósitos de agregados de tau, e
[0017] detectar o composto associado com um ou mais depósitos de agregados de tau.
[0018] Outro objeto da presente invenção é uma composição far macêutica, contendo compostos de fórmula I e veículos farmaceutica- mente aceitáveis, que podem ser usados para identificar pacientes potenciais.
[0019] As definições seguintes dos termos gerais na presente des crição aplicam-se independente de se os termos em questão aparecem sozinhos ou em combinação.
[0020] Como usado aqui, o termo “alquila inferior" significa um grupo hidrocarboneto saturado, isto é, alifático, incluindo uma cadeia de carbono ramificada ou linear com 1 a 7 átomos de carbono. Os exemplos de “alquila” são metila, etila, n-propila, e isopropila. 3H indica um átomo de trítio. F indica um átomo de flúor ou um átomo de 18flúor.
[0021] O termo “grupo de partida” indica halogênio ou sulfonato. Os exemplos de sulfonato são tosilato, mesilato, triflato, nosilato ou brosilato.
[0022] O termo "sal farmaceuticamente aceitável” ou “sal de adi ção de ácido farmaceuticamente aceitável” abrange sais com ácidos inorgânicos ou orgânicos, tais como ácido clorídrico, ácido nítrico, ácido sulfúrico, ácido fosfórico, ácido cítrico, ácido fórmico, ácido fumárico, ácido maleico, ácido acético, ácido succínico, ácido tartárico, ácido metanossulfônico, ácido p-toluenossulfônico e similares.
[0023] Descobriu-se que os compostos de fórmula I podem ser usados para ligação e imageamento de agregados de tau e agregados de folha beta relacionados, incluindo também outros agregados de be- ta-amiloide ou agregados de alfa-sinucleína.
[0024] Uma modalidade da presente invenção são compostos de fórmula I, cujos compostos são 2-(6-fluoro-piridin-3-il)-9H-dipirido[2,3- b;3',4'-d]pirrol, 3H-2-(6-fluoro-piridin-3-il)-9H-dipirido[2,3-b;3',4'-d]pirrol e [18F]-2-(6-fluoro-piridin-3-il)-9H-dipirido[2,3-b;3',4'-d]pirrol
[0025] Uma modalidade da presente invenção são também com postos de fórmula I em que R é hidrogênio, cujo composto é 2-(6- fluoro-piridin-3-il)-9H-dipirido[2,3-b;3',4'-d]pirrol.
[0026] Uma modalidade da presente invenção são também com postos de fórmula I em que R é trítio, por exemplo, o composto seguinte 3H-2-(6-fluoro-piridin-3-il)-9H-dipirido[2,3-b;3',4'-d]pirrol.
[0027] Uma modalidade da invenção são também compostos de fórmula I, em que F é 18fluoro, por exemplo, [18F]-2-(6-fluoro-piridin-3- il)-9H-dipirido[2,3-b;3',4'-d]pirrol
[0028] A posição para R na fórmula I, se R é trítio, é aquela mais provável. Porém, trítio pode também ser encontrado em pequenas quantidades em outras posições da molécula. Normalmente, apenas um de R é trítio.
[0029] Os compostos de fórmula I podem ser usados na ligação e imageamento de agregados de tau, agregados de beta-amiloide, agregados de alfa-sinucleína ou agregados de huntingtina. O uso preferido de compostos de fórmula I é o uso na inibição e imageamento de agregados de tau em pacientes de Alzheimer.
[0030] Além disso, os compostos de fórmula I podem ser usados em um estudo de ligação de tau.
[0031] Os compostos de fórmula I são adequados para imagea- mento para diagnóstico de agregados de tau no cérebro de um mamífero.
[0032] A invenção é também usada para imageamento para diag- nóstico de depósitos de agregado de tau no cérebro de um mamífero.
[0033] Os presentes compostos de fórmula I
[0034] e seus sais farmaceuticamente aceitáveis podem ser prepa rados por processos descritos abaixo, cujo processo compreende a) acoplar um composto de fórmula 2 (X = Cl, Br)
[0035] com ácidos borônicos adequados ou ésteres de ácido borônico de fórmula 3
[0036] em que R’ é hidrogênio ou alquila inferior,
[0037] para fornecer compostos de fórmula I
[0038] em que R é hidrogênio,
[0039] e, se desejado, converter o composto obtido nos sais de adição de ácido farmaceuticamente aceitáveis ou em compostos de fórmula I, em que R é trítio; ou b) acoplar compostos de fórmula 4
[0040] com reagentes de fluoração adequados selecionados de fluoreto de ptássio ou fluoreto de tetrabutilamônio,
[0041] para fornecer compostos de fórmula I
[0042] em que o substituinte R é hidrogênioe, se desejado, conver ter o composto obtido nos sais de adição de ácido farmaceuticamente aceitáveis ou em compostos de fórmula I, em que R é trítio c) reagir um composto de fórmula I
[0043] em que R é hidrogênio, com gás de trítio na presença de um catalisador, por exemplo, irídio, rutênio, ródio ou paládio contendo complexos em um solvente adequado, por exemplo, diclorometano, clorobenzeno, DMF, DMSO ou misturas dos mesmos para fornecer composto de fórmula I
[0044] em que R é trítio, e, se desejado, converter os compostos obtidos nos sais de adição de ácido farmaceuticamente aceitáveis, ou d) dissolver um composto de fórmula
[0045] em dimetilsulfóxido e sonicato antes do final de bombardeio com íon de [18]fluoreto aquoso a um composto de fórmula
[0046] e, se desejado, converter os compostos obtidos nos sais de adição de ácido farmaceuticamente aceitáveis.
[0047] Os esquemas seguintes 1 e 2 descrevem o processo para a preparação de compostos de fórmula I com mais detalhe. Os materiais de partida são compostos conhecidos ou podem ser preparados de acordo com os métodos conhecidos na técnica.
[0048] A preparação de compostos de fórmula I da presente in venção pode ser realizada em rotinas sintéticas sequenciais ou convergentes. As habilidades requeridas para realizar as reações e purificações dos produtos resultantes são conhecidas por aqueles versados na técnica. Os substituintes e índices usados na descrição seguinte dos processos têm o significado dado aqui antes, a menos que indicado ao contrário.
[0049] Com mais detalhe, os compostos de fórmula I podem ser fabricados pelos métodos abaixo, pelos métodos fornecidos nos exemplos ou por métodos análogos. As condições de reação apropriadas para as etapas de reação individuais são conhecidas por uma pessoa versada na técnica. A sequência de reação não é limitada àquela apresentada nos esquemas 1 e 2, entretanto, dependendo dos materiais de partida e sua respectiva atividade, a sequência de etapas de reação pode ser livremente alterada. Os materiais de partida são comercialmente disponíveis ou podem ser preparados por métodos análogos aos métodos fornecidos abaixo, por métodos descritos nas referências citadas na descrição ou nos exemplos, ou por métodos conhecidos na técnica. Esquema 1
[0050] De acordo com o esquema 1, os compostos de fórmula I, em que R é hidrogênio, podem ser preparados partindo dos 4-amino- piridinas 5 protegidos (X = Cl, Br) e ácidos borônicos de piridina 2,6-di- halogenados 6 (R’ = H, alquila inferior). As condições de acoplamento cruzado catalisadas por metal de transição usando um sistema de ca-talisador tipo, por exemplo, Pd(OAc)2 e PPh3 e uma base tipo, por exemplo, trietilamina em um solvente adequado tipo DMF resultam em bipiridinas 7. A desproteção e a ciclização intramolecular podem ser realizadas como procedimento de um ponto usando uma base tipo, por exemplo, carbonato de potássio e um ativador tipo, por exemplo, 18- coroa-6 em um solvente adequado tipo DMF e fornecem intermediário de 1,6-diazacarbazol 2. A transformação final em compostos de fórmula I pode ser realizada por uma reação de acoplamento cruzado catalisada por metal de transição direta usando ácidos borônicos de piridina apropriados 3, um catalisador tipo, por exemplo, Pd(dppf)Cl2 e uma base tipo, por exemplo, carbonato de potássio em um solvente adequado tipo DMF. Alternativamente, 1,6-diazacarbazol 2 é primeiro convertido em intermediários protegidos 8 por meio de reação com um reagente adequado, por exemplo, di-terc-butildicarbonato, em um solvente adequado tipo, por exemplo, DMF, seguido por reação de acoplamento cruzado catalisada por metal de transição para intermediários 9 usando ácidos borônicos de piridina apropriados 3, um catalisador tipo, por exemplo, Pd(dppf)Cl2 e uma base tipo, por exemplo, carbonato de potássio em um solvente tipo DMF. A desproteção é em seguida levada a compostos de fórmula I. Esquema 2
[0051] De acordo com o esquema 2, um composto de fórmula I, em que R é hidrogênio, pode ser preparado tratando-se um composto de fórmula 4 (X = Br, Cl, nitro); preparado de acordo com a síntese de compostos de fórmula I descritos no esquema 1, com um reagente de fluoração adequado tipo, por exemplo, fluoreto de potássio ou fluoreto de tetrabutilamônio em um solvente adequado tipo, por exemplo, DMF ou DMSO.
[0052] Os compostos de fórmula I com R sendo trítio ou F sendo 18F
[0053] podem ser preparados de maneira convencional como des crito nos exemplos específicos. Os compostos de fórmula I não contêm simultaneamente trítio e 18F.
Isolamento e purificação dos compostos
[0054] Isolamento e purificação dos compostos e intermediários descritos aqui podem ser realizados, se desejado, por qualquer sepa-ração adequada ou procedimento de purificação tal como, por exemplo, filtração, extração, cristalização, cromatografia de coluna, cromatogra- fia de camada fina, cromatografia de camada espessa, cromatografia líquida de baixa ou alta pressão preparativa ou uma combinação destes procedimentos. As ilustrações específicas de separação adequada e procedimentos de isolamento podem ser encontradas por referência às preparações e exemplos aqui abaixo. Entretanto, outros procedimentos de isolamento ou separação equivalentes podem, certamente, também ser usados. As misturas racêmicas de compostos quirais de fórmula I podem ser separadas usando HPLC quiral.
Sais de compostos de fórmula I
[0055] Os compostos de fórmula I são básicos e podem ser con vertidos em um sal de adição de ácido correspondente. A convenção é realizada por tratamento com pelo menos uma quantidade estequio- métrica de um ácido apropriado, tal como ácido clorídrico, ácido bro- mídrico, ácido sulfúrico, ácido nítrico, ácido fosfórico e similares, e áci-dos orgânicos tais como ácido acético, ácido propiônico, ácido glicólico, ácido pirúvico, ácido oxálico, ácido málico, ácido malônico, ácido suc- cínico, ácido maleico, ácido fumárico, ácido tartárico, ácido cítrico, ácido benzoico, ácido cinâmico, ácido mandélico, ácido metanossulfônico, ácido etanossulfônico, ácido p-toluenossulfônico, ácido salicíclico e similares. Tipicamente, a base livre é dissolvida em um solvente orgânico inerte tal como dietil éter, acetato de etila, clorofórmio, etanol ou metanol e similares, e o ácido adicionado em um solvente similar. A temperatura é mantida entre 0 °C e 50 °C. O sal resultante precipita espontaneamente ou
[0056] pode ser precipitado pela adição de um solvente menos po lar.
[0057] Os sais de adição de ácido dos compostos básicos de fór mula I podem ser convertidos nas bases livres correspondentes por tratamento com pelo menos um equivalente estequiométrico de uma base adequada tal como hidróxido de sódio ou potássio, carbonato de potássio, bicarbonato de sódio, amônio, e similares.
[0058] Os compostos foram investigados de acordo com o padrão determinado com o teste fornecido aqui a seguir.
Ensaio de Substituição de Radioligante In Vivo de TAU
[0059] Este ensaio de ligação in vitro avalia a afinidade dos com postos com agregados de tau nativos. Os compostos são coincubados com o radioligante [3H]T808 específico de tau bem estabelecido e a potência de deslocamento do composto de ligação de [3H]T808 é de- terminada por autorradiografia in vitro usando seções cerebrais com doença de Alzheimer (AD) humanas (veja Figure B).
Materiais
[0060] Os cérebros humanos de AD são comprados do Banner Sun Health Research Institute (Sun City, AZ, Estados Unidos da Amé-rica). O diagnóstico patológico de AD é feito de acordo com o padrão critérios do NIA-Reagan Institute com base nos dados neuropatológi- cos. O radioligante [3H]T808 foi sintetizado no local ([3H]-2-[4-(2-fluoro- etil)-piperidin-1-il]-benzo[4,5]imidazo[1,2-a]pirimidina, pureza radioquí- mica 99,0 %). Como uma referência de T808 frio, é usado (2-[4-(2- fluoro-etil)-piperidin-1-il]-benzo[4,5]imidazo[1,2-a]pirimidina). Para a autorradiografia Placas de Imageamento de FujiFilm (BAS-IP TR 2025) são expostas às seções e lidas com uma leitora de FujiFilm IP (BAS- 5000).
Método
[0061] Seções cerebrais humanas com AD de dez μm de espes sura são geradas com um criostato (Leica CM3050) em temperatura de câmara de -17 °C e temperatura objeto de -15 °C. As seções são transferidas para lâminas de microscópio Histobond+ (Marienfeld La-boratory Glasware). Após secagem durante 3 horas em temperatura ambiente as seções são armazenadas a -20 °C. As seções são incubadas com o radioligante (10 nM) e o respectivo composto frio (em várias concentrações) em tampão de Tris a 50 mM, pH 7,4 em temperatura ambiente durante 30 minutos. Após lavagem 3x, 10 minutos a 4 °C, em tampão de Tris a 50 mM, pH 7,4 e 3 mergulhos rápidos em H2O dist. a 4 °C as seções são secadas a 4 °C for 3 horas. As seções são colocadas em um FujiFilm Cassette (BAS 2025), expressas com uma Placa de Imageamento durante cinco anos e posteriormente es- caneadas com uma solução de 25 μM por pixel.
Análise de dados
[0062] A intensidade de sinal (Dens - PSL/mm2) na região de inte resse (ROI) do autorradiograma é quantificada com a análise de software MCID (versão 7.0, Imaging Research Inc.). A ligação específica (SB) de ligação de [3H]T808 na ausência ou presença de um composto é calculada subtraindo-se o sinal de ligação não-específica na substância branca, desse modo produzindo SB[3H]T808 apenas e SBcomposto. A % de deslocamento pelos vários compostos é calculada como segue: % de deslocamento =100-(SBcomposto/SB[3H]T808 apenas)*100.
Dados de Validação
[0063] Em cada experimento, T808 frio é usado como um controle interno positivo. A coincubação de quantidades molares de T808 quente e frio é esperada reduzir a ligação específica em aproximadamente 50 %.
Referências
[0064] A.K. Szardenings et al. ‘Imaging agents for detecting neuro logical disorders’. Pedido de Patente dos Estados Unidos US20110182812
[0065] W. Zhang et al., ‘A highly selective and specific PET tracer for imaging of tau pathologies’. Journal of Alzheimer’s diseases 31 (2012) 601-612. Tabela 1
Figura A:
[0066] O autorradiograma de 3H-2-(6-fluoro-piridin-3-il)-9H- dipirido[2,3-b;3',4'-d]pirrol incubado com uma seção cerebral cortical humana obtida de um Braak V encenou um paciente de AD. A concen-tração de radioligante foi 3,2 nM. O radioligante mostra um mancha- mento pontilhado de agregados de tau em um padrão de distribuição em camadas.
[0067] Os compostos de fórmula I e sais farmaceuticamente acei táveis dos mesmos podem ser usados na forma de preparações far-macêuticas. As preparações farmacêuticas podem ser administradas na forma de soluções de injeção. Os compostos de fórmula I e os sais farmaceuticamente aceitáveis dos mesmos podem ser processados com veículos orgânicos ou inorgânicos, inertes para produção de preparações farmacêuticas. Os veículos adequados para a produção de soluções e xaropes são, por exemplo, água, polióis, sacarose, açúcar invertido, glicose e similares. Os adjuvantes, tais como álcoois, polióis, glicerol, óleos vegetais e similares, podem ser usados para soluções de injeção aquosas de sais solúveis em água de compostos de fórmula I, porém como regra não são necessários. Os veículos adequados para supositórios são, por
[0068] exemplo, óleos naturais ou endurecidos, ceras, gorduras, polióis semilíquidos ou líquidos e similares.
[0069] Além disso, as preparações farmacêuticas podem conter conservantes, solubilizadores, estabilizadores, agentes umectantes, emulsificadores, adoçantes, corantes, sais para variação da pressão osmótica, tampões, agentes de mascaramento ou antioxidantes. Eles podem também conter ainda outras substâncias terapeuticamente va-liosas.
[0070] A dosagem pode variar dentro de amplos limites e, certa mente, será ajustada aos requisitos individuais em cada caso particular. Seção experimental: Exemplo 1 2-(6-fluoro-piridin-3-il)-9H-dipirido[2,3-b;3',4'-d]pirrol
Etapa 1: N-[3-(2,6- dicloro-3-piridil)-4-piridil]carbamato de terc-butila
[0071] Um frasco preaquecido foi evacuado e recarregado com argônio várias vezes e carregado com 3-iodopiridin-4-ilcarbamato de terc-butila (4,56 g, 14,2 mmol), ácido 2,6- dicloropiridin-3-ilborônico (5,46 g, 28,4 mmol), Pd(OAc)2 (320 mg, 1,42 mmol) e trifenilfosfina (371 mg, 1,41 mmol) sob atmosfera de argônio. Trietilamina (4,32 g, 5,94 mL, 42,7 mmol) em DMF (137 mL) foi adicionada e a mistura rea- cional foi aquecida para 100 °C e agitada durante 3 horas. O solvente foi evaporado quase completamente. Água foi adicionada e a suspensão de produto bruto foi extraída com acetato de etila duas vezes. A água orgânica combinada foi lavada com água (3 x), secada sobre Na2SO4, filtrada e o solvente foi evaporado. A trituração do produto bruto com diclorometano forneceu 1,92 g do produto desejado. A fase de diclorometano foi evaporada e purificada por cromatografia rápida (usando sílica-gel e um acetato de etila/gradiente de heptano) para produzir um total de 3,39 g (~90 % de pureza, 63 % produzidos) de N- [3-(2,6- dicloro-3-piridil)-4-piridil]carbamato de terc-butila como sólido amarelo claro.MS: m/z =340,1 (M+H)+.
Etapa 2: 2-cloro-9H-dipirido[2,3-b;3',4'-d]pirrol
[0072] Uma suspensão de N-[3-(2,6- dicloro-3-piridil)-4- piridil]carbamato de terc-butila (264 mg, 776 μmol), carbonato de potássio (215 mg, 1,55 mmol) e 18-coroa-6 (226 mg, 854 μmol) em DMF (15,8 mL) foi aquecida para 100 °C e agitada durante 3 horas sob uma atmosfera de argônio. Água foi adicionada e a suspensão de produto bruto foi extraída com acetato de etila duas vezes. A água orgânica combinada foi lavada com água (duas vezes), salmoura, secada sobre Na2SO4, filtrada e o solvente foi evaporado. A trituração do produto bruto com pouco metanol forneceu 2-cloro-9H-dipirido[2,3-b;3',4'- d]pirrol (105 mg, 63 % produzidos) como sólido amarelo claro.MS: m/z = 204.3 (M+H)+.
Etapa 3: terc-butil éster de ácido 2-cloro-dipirido[2,3-b;3’,4’-d]pirrol-9- carboxílico
[0073] Uma suspensão de hidróxido de sódio (26,5 mg, 607 μmol) em DMF seco (1,5 mL) foi resfriada para 0 °C e, sob argônio, uma solução de 2-cloro-9H-dipirido[2,3-b;3',4'-d]pirrol (103 mg, 506 μmol) em DMF seco (3,0 mL) foi adicionada. A agitação foi continuada a 0 °C durante 10 minutos e em temperatura ambiente durante 30 minutos. Após resfriamento para 0 °C e adição de dicarbonato de di-terc- butila (132 mg, 141 μL) em DMF seco (0,75 mL) foi adicionado e a agitação foi continuada em temperatura ambiente durante a noite. Água foi adicionada e a mistura reacional foi extraída duas vezes com acetato de etila. A água orgânica combinada foi lavada com água (duas vezes) e salmoura, secada sobre Na2SO4, filtrada e evaporada. O terc- butil éster de ácido 2-cloro-dipirido[2,3-b;3’,4’-d]pirrol-9-carboxílico foi obtido após purificação por cromatografia
[0074] rápida (usando sílica-gel e um gradiente de metanol/ diclo- rometano) como sólido esbranquiçado (113 mg, 73.5 %). MS: m/z = 304,1 (M+H)+.
Etapa 4: éster de terc-butila de 2-(6-fluoro-piridin-3-il)-dipirido[2,3- b;3’,4’-d]pirrol-9-carboxílico
[0075] Um vaso de micro-ondas foi carregado sob atmosfera de argônio com terc-butil éster de ácido 2-cloro-dipirido[2,3-b;3’,4’-d]pirrol- 9-carboxílico (100 mg, 329 μmol), 2-fluoro-5-(4,4,5,5-tetrametil-1,3,2- dioxaborolan-2-il)piridina (147 mg, 658 μmol), carbonato de potássio (137 mg, 988 μmol) e complexo de diclorometano de 1,1’- bis(difenilfosfino)ferroceno-paládio(II)dicloreto (10,8 mg, 13,2 μmol) e o vaso foi selado, evacuado e recarregado com argônio. DMF (7 mL) foi adicionado e a mistura reacional foi aquecida para 90 °C e agitada du-rante 17 horas. A mistura reacional foi filtrada. Água foi adicionada ao filtrado e a mistura reacional foi extraída duas vezes com acetato de etila. A água orgânica combinada foi lavada com água (3 x), secada sobre Na2SO4, filtrada e evaporada. A trituração da mistura de produto bruto com pouco metanol forneceu 2-(6-fluoro-piridin-3-il)-9H- dipirido[2,3-b;3',4'-d]pirrol (m/z = 265,1 (M+H)+) como sólido vermelho claro (23 mg com 80 % de pureza, 21 %). O líquido foi evaporado e purificado por cromatografia rápida (usando sílica-gel e um gradiente de metanol/ diclorometano) para fornecer éster de terc-butila de 2-(6- fluoro-piridin-3-il)-dipirido[2,3-b;3’,4’-d]pirrol-9-carboxílico como sólido esbranquiçado (12 mg, 10 %).MS: m/z = 365,2 (M+H)+.
Etapa 5: 2-(6-fluoro-piridin-3-il)-9H-dipirido[2,3-b;3',4'-d]pirrol
[0076] Uma solução amarelo claro de éster de terc-butila de 2-(6- fluoro-piridin-3-il)-dipirido[2,3-b;3’,4’-d]pirrol-9-carboxílico (22 mg, 60,4 μmol) e ácido trifluoroacético (33,3 μL, 432 μmol) em diclorometano (0,5 mL) foi agitada em temperatura ambiente durante a noite. Após resfriamento para 0
[0077] °C trietilamina (70 μL, 503 μmol) foi adicionada e todos os voláteis foram removidos. O material bruto foi purificado por HPLC preparativa (usando uma coluna Gemini C18 e uma água com 0,1 % de gradiente de trietilamina / acetonitrila) para fornecer 2-(6-fluoro- piridin-3-il)-9H-dipirido[2,3-b;3',4'-d]pirrol como sólido esbranquiçado (14 mg, 88 %).MS: m/z = 265,1 (M+H)+. Exemplo 2 3H-2-(6-fluoro-piridin-3-il)-9H-dipirido[2,3-b;3',4'-d]pirrol
[0078] Em um frasco de tritiação de 2 ml, 2-(6-fluoro-piridin-3-il)- 9H-dipirido[2,3-b;3',4'-d]pirrol (2,0 mg, 7,6 μmol; exemplo 1) e catalisador de Crabtree (9,14 mg, 11,4 μmol) foram dissolvidos em diclorome- tano (0,8 mL) e DMF (0,2 mL). O frasco foi ligado à tubulação de trítio (RC-TRITEC) e desgaseificado por congelamento-bomba- descongelamento. Gás de trítio foi introduzido e a solução de óleo laranja clara foi vigorosamente agitada durante 4 horas em uma atmosfera de trítio a 450 mbar. A solução foi resfriada por nitrogênio líquido e o gás de trítio em excesso no vaso de reação foi reabsorvido em um coletor de urânio para trítio residual. O solvente foi liofilizado e trítio lá- bil foi removido por liofilização com uma mistura de 9:1 de etanol e água (3 x 1 mL) e tolueno (2 x 1 mL). O óleo acastanhado restante foi dissolvido em etanol (1,5 mL) e transferido em um permutador de cá- tion SCX-2. Catalisador restante foi eluído com MeOH (10 mL) e descartado, e o produto foi eluído com NH3 em MeOH (3,5 N, 10 mL), coletado separadamente e concentrado sob pressão reduzida. O produto bruto foi purificado por HPLC preparativa (XBridge Prep, 5 μm, 10 x 250 mm) usando acetonitrila, água, e tampão de pH 7 como eluente. 37 MBq (1 mCi) do composto do título foram obtidos com uma pureza radioquímica de 99 % e uma atividade específica de 936 GBq/mmol (25,3 Ci/mmol), determinadas por espectrometria de MS. O composto foi armazenado com uma solução de tampão/DMSO de pH 7. MS: m/z = 265,1 [M+H]+, 267,1 [M(3H1)+H]+, 269,1 [M(3H2)+H]+ Exemplo 3 [18F]-2-(6-fluoro-piridin-3-il)-9H-dipirido[2,3-b;3',4'-d]pirrol a) 2-(6-nitro-piridin-3-il)-9H-dipirido[2,3-b;3',4'-d]pirrol
[0079] Em um frasco de 50 mL (evaporado e purgado com Ar), terc-butil éster de ácido 2-cloro-dipirido[2,3-b;3’,4’-d]pirrol-9-carboxílico (285 mg, 938 μmol), éster de pinacol de ácido 2-nitropiridina-5- borônico (469 mg, 1,88 mmol), complexo de diclorometano de 1,1’- bis(difenilfosfino)ferroceno-paládio(II)dicloreto (34,5 mg, 42,2 μmol) e K2CO3 (389 mg, 2,81 mmol) foram combinados. DMF (24 mL) foi adici-onado e o tubo foi selado, evaporado e purgado com Ar. A mistura re- acional foi aquecida para 90 °C e agitada durante 18 horas. A filtração através de Celita e subsequentemente através de pequena almofada de sílica-gel (neutral, 60A, malha 32-63) foi seguida por enxágues com DMF suficiente e evaporação até secura. O sólido marrom é dissolvido em DMF (20 mL) e DMSO foi adicionado até uma solução quase clara resultar. Após filtração, os solventes são evaporados quase até secura. A purificação por HPLC preparativa forneceu o composto do título (37 mg, 13 %) como um sólido amarelo. MS m/z: 292,2 [M+H] + b) [18F]-2-(6-fluoro-piridin-3-il)-9H-dipirido[2,3-b;3',4'-d]pirrol
[0080] O precursor (0,7 ± 0,3 mg) foi dissolvido em 400 μL de di- metilsulfóxido e sonicado antes do final do bombardeio (EOB). Em EOB, o íon de [18F]fluoreto aquoso, produzido por bombardeio de próton de água enriquecida com [18O], foi capturado em uma coluna de permute de íon. A coluna de permute de íon foi eluída com 150 μL de uma solução de matéria-prima de Krytpofix 2,2,2/carbonato de potássio (48 mg de Kryptofix 2,2,2 e 10 mg de carbonato de potássio dissolvidos em 600 μL de 1:1 de acetonitrila:água) no frasconete de reação seguido por 250 μL de acetonitrila. A solução de fluoreto foi evaporada até secura a 110 °C por meio de fluxo de nitrogênio e também secada azeotropicamente por duas adições de acetonitrila (250 μL cada). O frasconete de reação foi remotamente transferido para a cavidade do micro-ondas (Instrumentos de Ressonância) e resfriado com ar comprimido durante 2 minutos. O precursor foi adicionado e em seguida submetido a micro-ondas a 50 watts durante 240 segundos após os quais a solução foi extinta com 1 mL de água.
[0081] A solução de reação foi diluída com 3 mL de tampão de trietilamina (TEA) (pH 7,2), em seguida injetada na coluna de HPLC semipreparativa (XBridge Cl8, 10 μm, 10x150 mm) eluída com 15:85 de metanol:tampão de TEA (pH 7,2) em 15 mL/minuto.
[0082] O efluente de HPLC foi monitorado em 254 nm e um detec tor de radioatividade em linha. A cromatografia semipreparativa foi ob-servada e o pico do produto [18F]- foi coletado em 50 mL de água e reformulado usando um modulo de SPE automático. A solução de produto foi eluída através de um Waters C-18 SepPak Plus, lavada com 10 mL de água de Milli-Q, em seguida eluída com 1 mL de etanol absoluto seguido por 10 mL de salina normal no frasconete de produto final por meio de um filtro de esterilização Millipore FG 0,22 μm.
[0083] As alíquotas foram removidas da garrafa final para análise de controle de qualidade. A eluição com HPLC analítica (XBridge C18, 3,5 μm, 4,6x100 mm) com 40:60 de metanol:tampão de TEA (pH 7,2) em 2 mL/minuto monitorada em 350 nm foi realizada para determinar a pureza radioquímica e química, atividade específica e identidade química.
[0084] A radiossíntese de 57 minutos de [18F]-2-(6-fluoro-piridin-3- il)-9H-dipirido[2,3-b;3',4'-d]pirrol produziu um produto final médio de 330,5 mCi, 26,1 % (n=2) de rendimento corrigido não-decadente. O produto final tinha uma radioatividade específica média de 24,684 mCi/μmol e pureza radioquímica de 99 %.

Claims (7)

1. Composto, caracterizado pelo fato de que apresenta a fórmula em que R é hidrogênio ou trítio; F é flúor ou 18flúor; ou um sal de adição de ácido farmaceuticamente aceitável.
2. Compostos de fórmula I de acordo com a reivindicação 1, caracterizados pelo fato de que cujos compostos são 2-(6-fluoro-piridin-3-il)-9H-dipirido[2,3-b;3',4'-d]pirrol 3H-2-(6-fluoro-piridin-3-il)-9H-dipirido[2,3-b;3',4'-d]pirrol e [18F]-2-(6-fluoro-piridin-3-il)-9H-dipirido[2,3-b;3',4'-d]pirrol.
3. Processo para fabricação de um composto de fórmula I como definido na reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que compreende a) acoplamento com um composto de fórmula 2 (X = Cl, Br) com ácidos borônicos adequados ou ésteres de ácido borônico de fórmula 3 em que R’ é hidrogênio ou C1-C7 alquila, para fornecer compostos de fórmula I em que R é hidrogênio, e, se desejado, converter o composto obtido nos sais de adição de ácido farmaceuticamente aceitáveis ou em um composto de fórmula I, em que R é trítio, ou b) acoplar um composto de fórmula 4 com reagentes de fluoração adequados selecionados de fluoreto de potássio ou fluoreto de tetrabutilamônio, para fornecer compostos de fórmula I em que o substituinte R é hidrogênio e, se desejado, converter o composto obtido nos sais de adição de ácido farmaceuticamente aceitáveis ou em compostos de fórmula I, em que R é trítio c) reagir um composto de fórmula I em que R é hidrogênio, com gás de trítio na presença de um catalisador de irídio, rutênio, ródio ou paládio em um solvente adequado, selecionado de diclorometano, clorobenzeno, DMF, DMSO ou misturas dos mesmos para fornecer o composto de fórmula I em que R é trítio, e, se desejado, converter os compostos obtidos nos sais de adição de ácido farmaceuticamente aceitáveis ou d) dissolver um composto de fórmula 10 em dimetilsulfóxido e sonicato antes do final de bombardeio com íon de [18]fluoreto aquoso a um composto de fórmula e) se desejado, converter os compostos obtidos nos sais de adição de ácido farmaceuticamente aceitáveis.
4. Composto de fórmula I de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de ser para uso na ligação e imageamento de agregados de tau, agregados de beta-amiloide ou agregados de alfa- sinucleína.
5. Composto de fórmula I de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de ser para uso na ligação e imageamento de agregados de tau em pacientes de Alzheimer.
6. Composto de fórmula I de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de ser para uso no imageamento para diagnóstico de agregados de tau no cérebro de um mamífero.
7. Preparação farmacêutica, caracterizada pelo fato de que compreende um composto de fórmula I como definido na reivindicação 1 ou 2, e um veículo farmaceuticamente aceitável.
BR112016000622-4A 2013-10-08 2014-10-06 Derivados de diazacarbazol como ligantes de tau-pet, seu processo de fabricação e preparação farmacêutica BR112016000622B1 (pt)

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