BR112014030842B1 - uso de um alcoxilato, composição aquosa e métodos para preparar uma mistura em tanque e para controlar vegetação indesejada - Google Patents
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Abstract
uso de um alcoxilato, composição aquosa e métodos para preparar uma mistura em tanque e para controlar vegetação indesejada a presente invenção se refere a uma composição aquosa que compreende o dicamba e um agente de controle de dispersão; a um método para a preparação de uma mistura, que compreende a etapa de colocar a água em contato com dita composição e, opcionalmente, com outros pesticidas; a um método para o controle dos fungos fitopatogênicos e/ou da vegetação indesejada e/ou do ataque indesejado de insetos ou ácaros e/ou para a regulação do crescimento dos vegetais, em que a composição pode atuar nas respectivas pragas, no seu habitat ou nos vegetais a serem protegidos contra as respectivas pragas, no solo e/ou nos vegetais indesejados e/ou nos vegetais de cultura e/ou no seu habitat; e, finalmente, para uma utilização do alcoxilato de fórmula (i), conforme definido a seguir para a redução da dispersão do vento de uma composição aquosa que compreende um pesticida.
Description
“USO DE UM ALCOXILATO, COMPOSIÇÃO AQUOSA E MÉTODOS PARA PREPARAR UMA MISTURA EM TANQUE E PARA CONTROLAR VEGETAÇÃO INDESEJADA”
Campo da Invenção [001]A presente invenção se refere a uma composição aquosa que compreende o dicamba e um agente de controle de dispersão; a um método para a preparação de uma mistura, que compreende a etapa colocar a água em contato com dita composição e, opcionalmente, com outros pesticidas; a um método para o controle dos fungos fitopatogênicos e/ou da vegetação indesejada e/ou do ataque indesejado de insetos ou ácaros e/ou para a regulação do crescimento dos vegetais, em que a composição pode atuar nas respectivas pragas, no seu habitat ou nos vegetais a serem protegidos contra as respectivas pragas, no solo e/ou nos vegetais indesejados e/ou nos vegetais de cultura e/ou no seu habitat; e, finalmente, para uma utilização do alcoxilato de Fórmula (I), conforme definido a seguir para a redução da dispersão do vento de uma composição aquosa que compreende um pesticida. As realizações preferidas da presente invenção mencionadas abaixo no presente devem ser entendidas como sendo as preferidas, independentemente entre si, ou em combinação entre si.
Antecedentes da Invenção [002]A redução da dispersão do vento é um objeto importante na agroquímica. Diversos agentes de controle de dispersão são conhecidos mostrando uma ampla variedade de diferentes composições químicas. Por conseguinte, é muito difícil identificar novos agentes de controle de dispersão ou otimizar as estruturas dos agentes de controle de dispersão conhecidos.
[003]O dicamba é um herbicida importante, que necessita um controle elevado de dispersão para evitar danos nos campos vizinhos.
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Descrição Resumida da Invenção [004]O objeto da presente invenção era descobrir um novo agente de controle de dispersão com propriedades aprimoradas. Estes agentes devem ser de fáceis de preparar, a partir dos compostos industrialmente disponíveis não dispendiosos, que são fáceis de manusear. Ainda um outro objeto foi descobrir uma composição de dicamba, que permite um controle elevado de dispersão.
[005]O objeto foi solucionado através de uma composição aquosa que compreende o dicamba e um agente de controle de dispersão. O objeto também foi solucionado através da utilização de um alcoxilato de Fórmula (I), conforme definido a seguir para a redução da dispersão do vento da composição aquosa que compreende um pesticida.
[006]Os agentes de controle de dispersão podem ser entendidos como os agentes químicos, que reduzem a dispersão do vento quando se pulveriza uma composição de mistura em tanque aquosa. Os agentes de controle de dispersão estão comercialmente disponíveis a partir de diversas empresas (os nomes comerciais dos produtos estão apresentados entre parênteses): Ag Spray, Inc. (Halt), Ashland Specialty Ingredients (Soilcare), Brewer International Inc. (Poli Control 2), Conklin Co. Inc. (Complete), Helena Chemical Co. (AccuQuest WM, AccuZone DC, Grounded, On-Line, Sta Put, Strike Zone, LineMan), Intracrop (Driftless), Kalo, Inc. (One AP XL, Spectra Tank Mix, Spectra Max), Loveland Products, Inc. (LI 700), Nalco Co. (Staput Plus), Precision Laboratories, Inc. (Border, Border Xtra, Direct, Transport Plus), Rhodia Inc. (AgRHO DEP, AgRHO DR), Sanitek Products, Inc. (SANAG Div.) (41-A, 38-F), Willowood EUA (Willowood Driftguard), Nomes Comerciais “Formuladores”:, Brandt Consolidated, Inc. (Drift Free), Custom Agricultural Formulators (Driftstop), Loveland Products, Inc. (Compadre, Liberate, Reign, Reign LC, Weather Gard Complete), Wilbur-Ellis Co. (Bronc Max EDT, EDT
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Concentrate, In-Place), Winfield Solutions, LLC (Arrow four, Corral AMS, InterLock, Placement Propak, PowerLock), e diversos outros produtos comerciais descontinuados, tais como o Apasil, Bivert, Chem-Trol, Confine, Poly Corral, Drifgon, Driftgard, Drop Zone, Intac Plus, Nalcotrol, Nalcotrol II, Nalquatic, Progacyl, Target, TMP, Wind-Fall.
[007]Os exemplos de preferência dos agentes de controle de dispersão são
- os derivados de lecitina,
- os polímeros não iônicos lineares com um peso molecular de, pelo menos, 20 kDa,
- a goma de guar,
- os alcoxilatos de álcoois graxos.
[008]Os agentes de controle de dispersão, de preferência, são os alcoxilatos de álcoois graxos.
[009]Os derivados de lecitina adequados são a lecitina ou os seus derivados quimicamente modificados. Esses agentes de controle de dispersão, por exemplo, estão comercialmente disponíveis como Liberate® ou Compadre® de Loveland Products.
[010]Os polímeros não iônicos adequados lineares com um peso molecular de, pelo menos, 20 kDa, podem ser selecionados a partir da poliacrilamida, poliacrilato, ou um polietileno glicol. Os polímeros não iônicos, de preferência, são a poliacrilamida e poliacrilato. O peso molecular de ditos polímeros não iônicos normalmente é de, pelo menos, 50 kDa, de preferência, pelo menos, 100 kDa, e em particular, pelo menos, 1.000 kDa.
[011]As gomas de guar adequadas, por exemplo, estão descritas na patente EP 0.660.999, ou estão comercialmente disponíveis como AGRHO® DEP 775 ou AGRHO® DR 200 da Rhodia.
[012]Os alcoxilatos de álcoois graxos, de preferência, são os
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4/35 etoxilatos de álcool graxo. O álcool graxo pode compreender um álcool graxo C12-C22, de preferência, um C14-C20, e em especial, um C16-C18. O álcool graxo pode compreender um álcool alifático de cadeia linear, saturado ou insaturado. O etoxilato de álcool graxo pode compreender a partir de 1 a 15, de preferência, a partir de 1 a 8, e em particular, a partir de 2 a 6 equivalentes de óxido de etileno. O etoxilato de álcool graxo especialmente adequado é um álcool graxo C14-C20, que compreende a partir de 2 a 6 equivalentes de óxido de etileno.
[013]O agente de controle de dispersão pode possuir um valor de HLB de 4,0 a 11,0, de preferência, de 6,0 a 10,0 e, em particular, de 8,0 a 10,0. Em uma outra forma de preferência particular, o agente de controle de dispersão (tal como o alcoxilato de Fórmula (I)) possui um HLB de 5,0 a 8,0 e, de maior preferência, a partir de 6,0 a 7,0. O HLB pode ser determinado de acordo com Griffin.
[014]Em uma forma de maior preferência, o agente de controle de dispersão é um alcoxilato de álcool graxo, tal como um alcoxilato de Fórmula (I)
- Ra-O-(CmH2m-O)n-H (I)
- em que Ra é a alquila C8-C22 e/ou alquenila C8-C22, m é 2, 3, 4 ou uma mistura dos mesmos, e n vai de 1 a 15.
[015]Os alcoxilatos de Fórmula (I) podem ser obtidos através da alcoxilação dos álcoois comum Ra-OH, por exemplo, com o óxido de etileno (resultando em m = 2), óxido de propileno, ou óxido de butileno.
[016]Ra pode ser uma alquila, alquenila ou uma mistura dos mesmos. De preferência, Ra é uma alquenila ou uma mistura de um alquenila com uma alquila. No caso em que Ra contém um alquenila, dita alquenila pode compreender, pelo menos, uma ligação dupla. Ra, de preferência, é a uma alquila C12-C20 e/ou alquenila C12-C20. De maior preferência, Ra é a alquila C16C18 e/ou alquenila C16-C18. Especialmente preferido, Ra é o oleilo e/ou cetila.
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5/35 [017]De preferência, m é 2, uma mistura de 2 e 3, ou uma mistura de 2 e 4. Em particular, m é 2.
[018]De preferência, n é de 2 a 8. Em particular, n é de 2 a 5.
[019]Em uma forma de maior preferência, o agente de controle de dispersão é um alcoxilato de Fórmula (I), em que Ra é a alquila C12-C20 e/ou alquenila C12-C20, m é 2, uma mistura de 2 e 3, ou uma mistura de 2 e 4, e n vai de 2 a 8. Em uma forma de maior preferência ainda, o agente de controle de dispersão é um alcoxilato de Fórmula (I), em que Ra é a alquila C16-C18 e/ou alquenila C16-C18, m é 2, e n vai de 2 a 5.
[020]A composição normalmente compreende, pelo menos, 1% em peso, de preferência, pelo menos, 5% em peso, e em particular, pelo menos, 10% em peso do agente de controle de dispersão. A composição normalmente compreende até 50% em peso, de preferência, até 30% em peso, e em particular, até 20% em peso do agente de controle de dispersão.
[021]A composição aquosa, de acordo com a presente invenção, compreende o dicamba e um agente de controle de dispersão. O dicamba é um herbicida conhecido, que pode estar presente na forma de um ácido protonado, na forma de um sal, ou uma mistura dos mesmos. Diversos sais de dicamba podem ser utilizados, tais como o sódio de dicamba, dimetilamina de dicamba, digliclolamina de dicamba. O dicamba está disponível nos produtos comerciais, tais como o Banvel® + 2,4-D, Banvel Herbicide®, Banvel-K + Atrazine®, Brushmaster®, Celebrity Plus®, Cimarron Max®, Clarity Herbicide®, Cool Power®, Diablo Herbicide®, Dicamba Dma Salt, Distinct Herbicide®, Endrun®, Horsepower*®, Latigo®, Marksman Herbicide®, Macamina-D®, Northstar Herbicide®, Outlaw Herbicide®, Power Zone®, Prokoz Vessel®, Pulsar®, Q4 Turf Herbicide®, Rangestar®, Require Q®, Rifle®, Rifle Plus®, Rifle-D®, Speed Zone®, Status Herbicide®, Ster-Ling Blue®, Strut®, Super Trimec*®, Surge*®, Trimec Bentgrass*®, Trimec Classic*®, Trimec Plus*®, Triplet Sf®, Trooper Extra®,
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Vanquish®, Veteran 720®, Vision Herbicide®, Weedmaster®, Yukon Herbicide®.
[022]De preferência,o dicamba está presente na forma de um sal
Rt
N^Jn
R4 de poliamina de dicamba e a poliamina possui a Fórmula (A1)
R\ N R2 (A1)
- em que R1, R2, R4, R6, e R7, independentemente, são o H ou alquila C1-C6, que está opcionalmente substituído pelo OH,
- R3 e R5, independentemente, são o alquileno C2-C10,
- X é o OH ou NR6R7, e
- n vai de 1 a 20;
- ou a Fórmula (A2)
R1\ ^2 13
N R13
R11 (A2)
- em que R10 e R11, independentemente, são o H ou alquila C1-C6,
- R12 é o alquileno C1-C12, e
- R13 é um sistema de anel C5-C8 alifático, que compreende o nitrogênio no anel ou é substituído por, pelo menos, uma unidade NR10R11.
[023]O termo “poliamina”, dentro do significado da presente invenção, se refere a um composto orgânico que compreende, pelo menos, dois grupos amino, tais como um grupo amino primário, secundário ou terciário.
[024]O sal de poliamina de dicamba normalmente compreende um dicamba aniônico e uma poliamina catiônica. O termo “poliamina catiônica” se refere a uma poliamina, que está presente como o cátion. De preferência, em uma poliamina catiônica, pelo menos, um grupo amino está presente na forma catiônica de um amônio, tais como R-N+H3, R2-N+H2, ou R3-N+H. Um técnico do assunto está ciente de que um dos grupos amina na poliamina catiônica, de preferência, é protonada, uma vez que esta depende, por
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7/35 exemplo, do pH ou da forma física. Nas soluções aquosas, a alcalinidade dos grupos amino da poliamina catiônica normalmente aumenta a partir de uma amina terciária para a amina primária para a amina secundária.
[025]Em uma realização, a poliamina catiônica possui a Fórmula
N^Jn
R4
Rt
X (A1)
- em que R1, R2, R4, R6, e R7, independentemente, são o H ou alquila C1-C6, que está opcionalmente substituído pelo OH, R3 e R5, independentemente, são o alquileno C2-C10, X é o OH ou NR6R7, e n vai de 1 a
20. R1, R2, R4, R6, e R7, de preferência, independentemente, são o H ou metila. De preferência, R1, R2, R6, e R7 são o H. R6 e R7, de preferência, são idênticos a R1 e R2, respectivamente. R3 e R5, de preferência, independentemente, são o alquileno C2-C3, tal como o etileno (-CH2CH2-), ou n-propileno (-CH2CH2CH2-). Normalmente, R3 e R5 são idênticos. R3 e R5 podem ser lineares ou ramificados, não substituídos ou substituídos pelo halogênio. De preferência, R3 e R5 são lineares. De preferência, R3 e R5 são não substituídos. X, de preferência, é o NR6R7. De preferência, n vai de 1 a 10, de maior preferência, a partir de 1 a 6, especialmente a partir de 1 a 4. Em uma outra realização preferida, n é de 2 a 10. De preferência, R1, R2, e R4, independentemente, são o H ou metila, R3 e R5, independentemente, são o alquileno C2-C3, X é o OH ou NR6R7, e n vai de 1 a 10.
[026]O grupo X está ligado a R5, que é um grupo alquileno C2-C10. Isto significa que X pode ser ligado a qualquer átomo de carbono do grupo alquileno C2-C10. Os exemplos de uma unidade -R5-X são -CH2-CH2-CH2-OH ou -CH2-CH (OH)-CH3.
[027]R1, R2, R4, R6, e R7, independentemente, são o H ou alquila C1-C6, que está opcionalmente substituído pelo OH. Um exemplo de tal
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8/35 substituição é a Fórmula (B1.9), em que R4 é o H ou alquila C1-C6 substituído pelo OH (mais especificamente, R4 é a alquila C3 substituída pelo OH. De preferência, R1, R2, R4, R6, e R7, independentemente, são o H ou alquila C1-C6.
[028]Em uma outra realização preferida, o polímero catiônico de Fórmula (A1) é livre de grupos éter (-O-). Os grupos éter são conhecidos por intensificar a degradação fotoquímica resultando em radicais exploxivos ou grupos peróxi.
[029]Os exemplos de poliaminas catiônicas de Fórmula (A1) em que X é o NR6R7 são a dietilenotriamina (DETA, (A4), com k = 1, que corresponde a (A1.1)), trietilenotetramina (TETA, (A4), com k = 2), tetraetilenopentaamina (TEPA, (A4), com k = 3). As qualidades técnicas de TETA frequentemente são misturas que compreendem, além da TETA linear como componente principal, também a tris-aminoetilamina TAEA, piperazinoetiletilenediamina PEEDA e aiaminoetilpiperazina DAEP. As qualidades técnicas de TEPA frequentemente são misturas que compreendem, além da TEPA linear como componente principal, também a aminoetiltrisaminoetilamina AE-TAEA, aminoetildiaminoetilpiperazina AE-DAEP e aminoetilpiperazinoetiletilenediamina AE-PEEDA. Estas etilenoaminas estão comercialmente disponíveis de Dow Chemical Company. Outros exemplos são a pentametildietilenotriamina PMDETA (B1.3), N,N,N',N'',N''-pentametildipropilenotriamina (B1.4) (comercialmente disponível como Jeffcat® ZR-40), N,N-bis(3-dimetilaminopropil)-N-isopropanolamina (comercialmente disponível como Jeffcat® ZR-50), N'-(3-(dimetilamino)propil)-N,N-dimetil-1,3propanodiamina (A1.5) (comercialmente disponível como Jeffcat® Z-130), e N,N-bis(3-aminopropil)metilamina BAPMA (A1.2). Especialmente preferidas são a (A4), em que k é a partir de 1 a 10, (A1.2), (A1.4) e (A1.5). As de maior preferência, são (A4), em que k é 1, 2, 3, ou 4 e (A1.2). De particular preferência, são (A1.1) e (A1.2), em que a última é a de maior preferência.
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(A4)
Çh3 H2N\/N\ /\/NH2
I I
CH3 (A1.3) CH3
I CH3 (A1.4)
I ch3
I ch3 (A1.2)
I ch3
CH, (A1.5) 3 [030]Os exemplos de poliaminas de Fórmula (A1) em que X é o
OH são a N-(3-dimetilaminopropil)-N,N-diisopropanolamina DPA (A1.9), N,N,N'trimetilaminoetila-etanolamina (A1.7) (comercialmente disponível como Jeffcat®
Z-110), aminopropilmonometilethanolamina APMMEA (A1.8), e aminoetiletanolamina AEEA (A1.6). Especialmente preferida é a (A1.6).
CH,
OH
CH, H,CX (A1.6) 3 (A1.7) (A1.8) 3 (A1.9)
[031]Em uma outra realização, a poliamina catiônica possui a
Fórmula
^rI2 13
N R13
R11 (A2)
- em que R10 e R11, independentemente, são o H ou alquila C1-C6, R12 é alquileno C2-C12, e R13 é um sistema de anel C5-C8 alifático, que compreende o nitrogênio no anel ou é substituído por, pelo menos, uma unidade NR10R11.
[032]R10 e R11, de preferência, independentemente, são o H ou metila, de maior preferência, o H. Normalmente, R10 e R11 são de cadeia linear ou ramificada, não substituídos ou substituídos pelo halogênio. De preferência, R10 e R11 são não substituídos e lineares. De maior preferência, R10 e R11 são idênticos.
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10/35 [033]R12, de preferência, é o alquileno C2-C4, tal como o etileno (-CH2CH2-), ou n-propileno (-CH2CH2CH2-). R12 pode ser linear ou ramificado, de preferência, é linear. R12 pode ser não substituído ou substituído pelo halogênio, de preferência, é não substituído.
[034]R13 é um sistema de anel C5-C8 alifático, que compreende o nitrogênio no anel ou é substituído por, pelo menos, uma unidade NR10R11. De preferência, R13 é um sistema de anel C5-C8 alifático, que compreende o nitrogênio no anel. O sistema de anel C5-C8 pode ser não substituído ou substituído por, pelo menos, um grupo alquila C1-C6 ou, pelo menos, um halogênio. De preferência, o sistema de anel C5-C8 é não substituído ou substituído por, pelo menos, um grupo alquila C1-C4. Os exemplos de um sistema de anel C5-C8 alifático, que compreende o nitrogênio no anel, são os grupos piperazil. Os exemplos de R13 sendo um sistema de anel C5-C8 alifático, que compreendem o nitrogênio no anel, são os compostos de Fórmulas (A2.11) e (A2.12) abaixo. Os exemplos de R13 sendo um sistema de anel C5-C8 alifático, que é substituído por, pelo menos, uma unidade NR10R11 é o composto de Fórmula (A2.10) abaixo.
[035]De maior preferência, R10 e R11, independentemente, são o H ou metila, R12 é o alquileno C2-C3, e R13 é um sistema de anel C5-C8 alifático, que compreende o oxigênio ou o nitrogênio no anel. Em uma outra realização preferida, o polímero catiônico de Fórmula (A2) é livre de grupos éter (-O-).
[036]As poliaminas catiônicas especialmente preferidas de Fórmula (A2) são a diamina de isoforona ISPA (A2.10), aminoetilpiperazina AEP (A2.11), e 1-metil-4-(2-dimetilaminoetil)piperazina TAP (A2.12). Estes compostos estão comercialmente disponíveis da Huntsman ou Dow, EUA. De preferência, (A2.10) e (A2.11), de maior preferência, (A2.11). Em uma outra realização, (A2.11) e (A2.12) são de preferência.
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(A2.11) (A2.12) [037]O dicamba, de maior preferência, está presente na forma de um sal de N,N-bis (3-aminopropil)metilamina (denominados “BAPMA”).
[038]A composição normalmente compreende, pelo menos, 50 g/L, de preferência, pelo menos, 300 g/L, de maior preferência, pelo menos, 400 g/L, e em particular, pelo menos, 450 g/L de equivalentes de ácido (AE) de dicamba. A composição normalmente compreende até 800 g/L, de preferência, até 700 g/L, de maior preferência, até 650 g/L, e em especial, até 600 equivalentes g/L de ácido (AE) de dicamba.
[039]A composição, de acordo com a presente invenção, normalmente está presente na forma de uma solução homogênea, por exemplo, a 20° C. Normalmente, o dicamba e o agente de controle de dispersão são dissolvidos na composição aquosa.
[040] Em uma forma preferida, a composição aquosa contém, pelo menos, 300 g/L de equivalentes ácidos de dicamba (por exemplo, como sal de dicamba da poliamina de Fórmula (A1), pelo menos, 5% em peso do agente de controle de dispersão (por exemplo, o alcoxilato de Fórmula (I)), e a água até
100% em peso.
[041]Em uma forma de maior preferência, a composição aquosa contém, pelo menos, 400 g/L de equivalentes ácidos de dicamba (por exemplo, como sal de dicamba BAPMA), pelo menos, 8% em peso do agente de controle de dispersão (por exemplo o alcoxilado de Fórmula (I), em que Ra é a alquila C16-C18 e/ou alquenila C16-C18, m é 2, e n vai de 2 a 5), e água até 100% em peso.
[042]A composição aquosa pode compreender os pesticidas adicionais, além de dicamba. Os pesticidas adicionais adequados são os
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12/35 pesticidas, conforme definido abaixo. Os pesticidas adicionais preferidos são os herbicidas, tais como
- os derivados de aminoácidos: os bilanafós, glifosato, (por exemplo, o ácido livre glifosato, sal de amônio de glifosato, sal de isopropilamônio de glifosato, sal de trimetilssulfônio de glifosato, sal de potássio de glifosato, sal de dimetilamina de glifosato), glufosinato, sulfosato;
- as imidazolinonas: o imazametabenz, imazamox, imazapic, imazapir, imazaquin, imazetapir;
- os ácidos fenoxiacéticos: o clomeprop, ácido acético 2,4diclorofenoxi (2,4-D), 2,4-DB, diclorprop, MCPA, MCPA-tioetil, MCPB, mecoprop.
[043]Os pesticidas adicionais, de maior preferência, são o glifosato e 2,4-D. O pesticida, de maior preferência ainda, é o glifosato.
[044]A composição aquosa pode compreender os solventes, veículos líquidos, tensoativos, dispersantes, emulsificantes, molhantes, adjuvantes, solubilizantes, intensificadores de penetração, colóides protetores, agentes de adesão, espessantes, umectantes, repelentes, atrativos, estimulantes de alimentação, compatibilizantes, bactericidas, agentes anticongelantes, agentes antiespumantes, corantes.
[045]Os solventes adequados e os veículos líquidos são os solventes orgânicos, tais como as frações do óleo mineral de ponto de ebulição de médio a elevado, por exemplo, o querosene ou o óleo diesel; óleos de origem vegetal ou animal, os hidrocarbonetos alifáticos, cíclicos e aromáticos, por exemplo, o tolueno, parafinas, tetraidronaftaleno, naftalenos alquilados; os álcoois, tais como o metanol, etanol, propanol, butanol, álcool benzílico, cicloexanol; os glicóis; DMSO; as cetonas, por exemplo, a cicloexanona; os ésteres, por exemplo, os lactatos, carbonatos, ésteres de ácidos graxos, gamabutirolactona; os ácidos graxos; fosfonatos; aminas; amidas, por exemplo, a N
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13/35 metilpirrolidona, dimetilamidas de ácidos graxos, e suas misturas.
[046]Os tensoativos adequados são os compostos de tensoativos, tais como os tensoativos aniônicos, catiônicos, não iônicos e anfotéricos, polímeros em bloco, polieletrólitos, e suas misturas. Tais tensoativos podem ser utilizados como emulsificante, dispersante, solubilizante, molhante, promotor de penetração, colóide de proteção, ou adjuvante. Os exemplos de tensoativos estão listados em McCutcheon, Vol.1: Emulsifiers & Detergents, McCutcheon's Directories, Glen Rock, EUA, 2008.
[047]Os tensoativos aniônicos adequados são o alcalino, alcalinoterroso ou os sais de amônio dos sulfonatos, sulfatos, fosfatos, carboxilatos, e suas misturas. Os exemplos de sulfonatos são os alquilarilsulfonatos, difenilsulfonatos, sulfonatos de alfa-olefinsulfonatos, sulfonatos de lignina, sulfonatos de ácidos graxos e óleos, sulfonatos de alquilfenóis etoxilados, sulfonatos de arilfenóis alcoxilados, sulfonatos de naftalenos condensados, sulfonatos do dodecil e tridecilbenzenos, sulfonatos dos naftalenos e alquilnaftalenos, sulfossuccinatos ou sulfosuccinamatos. Os exemplos de sulfatos são os sulfatos do ácido graxo e os óleos, dos alquilfenóis etoxilados, dos álcoois, dos álcoois etoxilados, ou dos ésteres de ácidos graxos. Os exemplos de fosfatos são os ésteres de fosfato. Os exemplos dos carboxilados são os carboxilados de alquila álcool carboxilado ou etoxilados de alquilfenol.
[048]Os tensoativos não iônicos adequados são os alcoxilados, amidas de ácidos graxos N-substituídos, os óxidos de amina, ésteres ou tensoativos à base de açúcar, tensoativos poliméricos e as suas misturas. Os exemplos dos alcoxilados são os compostos, tais como os álcoois, alquilfenóis, aminas, amidas, arilfenóis, ácidos graxos ou ésteres de ácidos graxos que foram alcoxilados com de 1 a 50 equivalentes. O óxido de etileno e/ou óxido de propileno pode ser empregado para a alcoxilação, de preferência, o óxido de etileno. Os exemplos dos amidos ácidos graxos N-substituídos são as
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14/35 glucamidas de ácidos graxos ou alcanolamidas de ácidos graxos. Os exemplos de ésteres são os ésteres de ácidos graxos, ésteres de glicerol ou monoglicerídeos. Os exemplos dos tensoativos à base de açúcar são os sorbitanos, sorbitanos etoxilados, ésteres de sacarose e glicose ou alquilpoliglucósidas. Os exemplos de tensoativos poliméricos são os homo- ou copolímeros de vinilpirrolidona, vinilalcoóis ou vinilacetato. O alcoxilato de Fórmula (I) não é um tensoativo não iônico, dentro do significado da presente invenção.
[049]Os tensoativos catiônicos adequados são os tensoativos quaternários, por exemplo, os compostos de amônio quaternário com um ou dois grupos hidrofóbicos, ou sais das aminas primárias de cadeia longa. Os tensoativos anfotéricos adequados são as alquilbetaínas e imidazolinas. Os polímeros em bloco adequados são os polímeros em bloco do tipo A-B ou A-BA que compreendem os blocos do óxido de polietileno e do óxido de polipropileno ou do tipo A-B-C que compreendem o alcanól, óxido de polietileno e óxido de polipropileno. Os polielectrólitos adequados são os poliácidos ou polibases. Os exemplos de poliácidos são os sais alcalinos do ácido poliacrílico ou os polímeros de tipo pente dos poliácidos. Os exemplos de polibases são as polivinilaminas ou polietileneaminas.
[050]Os adjuvantes adequados são os compostos, que possuem uma atividade pesticida negligenciável ou até mesmo nenhuma atividade pesticida, e que aprimoram o desempenho biológico do composto I com o alvo. Os exemplos são os tensoativos, óleos minerais ou vegetais, e outros auxiliares. Outros exemplos estão listados por Knowles, Adjuvants and additives, Agrow Reports DS256, T & F Informa Reino Unido, 2006, capítulo 5.
[051]Os espessantes adequados são os polissacarídeos (por exemplo, a goma xantana, carboximetilcelulose), argilas inorgânicas (organicamente modificadas ou não), policarboxilatos, e silicatos.
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15/35 [052]Os bactericidas adequados são os derivados de bronopol e isotiazolinona, tais como as alquilisotiazolinonas e benzisotiazolinonas.
[053]Os agentes anticongelantes adequados são o etileno glicol, propileno glicol, ureia e glicerina.
[054]Os agentes antiespumantes adequados são os silicones, os álcoois de cadeia longa e os sais de ácidos graxos.
[055]Os colorantes adequados são os pigmentos (por exemplo, vermelho, azul ou verde) de baixo teor de solubilidade em água e os corantes hidrossolúveis. Os exemplos são os colorantes inorgânicos (por exemplo, o óxido de ferro, óxido de titânio, hexacianoferrato de ferro) e colorantes orgânicos (por exemplo, os colorantes alizarin-, azo- e ftalocianina).
[056]A presente invenção ainda se refere a um método para a preparação de uma mistura, que compreende a etapa de colocar a água em contato com a composição aquosa, de acordo com a presente invenção e, opcionalmente, outros pesticidas.
[057]A mistura em tanque pode conter até 10% em peso, de preferência, até 5% em peso, e em especial, até 2% em peso do total da composição aquosa. Normalmente, a mistura em tanque contém, pelo menos, 0,1% em peso da composição aquosa.
[058]A mistura em tanque pode conter até 3,0% em peso, de preferência, até 0,5% em peso e, em particular, até 0,25% em peso do agente de controle de dispersão. Normalmente, a mistura em tanque contém, pelo menos, 0,01% em peso do agente de controle de dispersão.
[059]O termo “pesticida” se refere, pelo menos, a uma substância ativa selecionada a partir do grupo que consiste em fungicidas, inseticidas, nematicidas, herbicidas, agentes de proteção e/ou reguladores de crescimento. Os pesticidas preferidos são os herbicidas. As misturas dos pesticidas de duas ou mais das classes referidas acima também podem ser utilizadas. O técnico
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16/35 do assunto está familiarizado com tais pesticidas, que podem ser encontrados, por exemplo, em The Pesticide Manual, 15a ed. (2009), The British Crop
Protection Council, Londres. A lista a seguir fornece os exemplos de pesticidas que podem ser utilizados como pesticidas. Os exemplos de fungicidas são:
(A) estrobilurinas
- a azoxistrobina, dimoxistrobina, enestroburina, fluoxastrobina, cresoxim-metila, metominostrobina, orisastrobina, picoxistrobina, piraclostrobina, pirametostrobina, piraoxistrobina, piribencarb, trifloxistrobina, (2-cloro-5-[1-(3-metilbenziloxiimino)etil]benzil)carbamato de metila e 2-(2-(3(2,6-diclorofenil)-1-metil-allilideneaminooxi-metil)-fenil)-2-metoxiimino-M-metilacetamida;
(B) carboxamidas
- as carboxanilidas: o benalaxil, benalaxil-M, benodanil, bixafeno, boscalid, cartoxina, fenfuram, fenexamida, flutolanil, furametpir, isopirazam, isotianila, quiralaxil, mepronil, metalaxil, metalaxil-M (mefenoxame), ofurace, oxadixil, oxicarboxina, penflufen, pentiopirad, sedaxane, tecloftalam, tifluzamida, tiadinil, 2-amino-4-metiltiazol-5-carboxanilida, N-(3',4',5'trifluorometiltiobifenil-2-il)-3-difluorometil-1-metil-1H-pirazol-4-carboxamida, N(4'-trifluorometiltiobifenil-2-il)-3-difluorometil-1-metil-1H-pirazol-4-carboxamida e N-(2-(1,3,3-trimetil-butil)-fenil)-1,3-dimetil-5-fluor-1H-pirazol-4-carboxamida;
- os morfolidos carboxílicos: o dimetomorf, flumorf, pirimorf;
- as amidas dos ácidos benzoicos: o flumetover, fluopicolide, fluopiram, zoxamida;
- outras carboxamidas: a carpropamida, diclocimet, mandipropamid, oxitetraciclina, siltiofam e amida do ácido de N-(6-metoxipiridin-3-il)ciclopropanocarboxílico;
(C) azois
- os triazois: o azaconazol, bitertanol, bromuconazol, ciproconazol,
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17/35 difenoconazol, diniconazol, diniconazol-M, epoxiconazol, fenbuconazol, fluquinconazol, flusilazol, flutriafol, hexaconazol, imibenconazol, ipconazol, metconazol, miclobutanil, oxpoconazol, paclobutrazol, penconazol, propiconazol, protioconazol, simeconazol, tebuconazol, tetraconazol, triadimefon, triadimenol, triticonazol, uniconazol;
- os imidazóis: a ciazofamida, imazalil, pefurazoato, prochloraz, triflumizol;
- os benzimidazóis: a benomila, carbendazim, fuberidazol, tiabendazol;
- outros: o etaboxam, etridiazol, himexazol, 2-(4-clorofenil)-N-[4(3,4-dimetoxi-fenil)isoxazol-5-il]-2-prop-2-iniloxiacetamida;
(D) compostos heterocíclicos
- as piridinas: a fluazinam, pirifenox, 3-[5-(4-clorofenil)-2,3- dimetilisoxazolidin-3-il]-piridina, 3-[5-(4-metilfenil)-2,3-dimetilisoxazolidin3-il]piridina;
- as pirimidinas: o bupirimato, ciprodinila, diflumetorim, fenarimol, ferimzona, mepanipirim, nitrapirina, nuarimol, pirimetanil;
- as piperazinas: a triforina;
- os pirróis: o fenpiclonil, fludioxonil;
- as morfolinas: o aldimorf, dodemorf, acetato de dodemorf, fenpropimorf, tridemorf;
- as piperidinas: a fenpropidina;
- as dicarboximidas: a fluorimida, iprodiona, procimidona, vinclozolina;
- os heterocíclicos não aromáticos de 5 membros: a famoxadona, fenamidona, flutianil, octilinona, probenazol, éster de S-alquil ácido 5-amino-2isopropil-3-oxo-4-ortotolil-2,3-diidro-pirazol-1-carbotióico;
- outros: o acibenzolar-S-metil, ametoctradin, amisulbrom,
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18/35 anilazina, blasticidin-S, captafol, captano, quinometionato, dazomet, debacarb, diclomezina, difenzoquat, metilssulfato de difenzoquat, fenoxanila, folpet, ácido oxolínico, piperalina, proquinazid, piroquilon, quinoxifeno, triazóxide, triciclazol, 2-butoxi-6-iodo-3-propilcromen-4-ona, 5-cloro-1-(4,6-dimetoxipirimidin-2-il)-2metil-1H-benzimidazol e 5-cloro-7-(4-metilpiperidin-1 -il)-6-(2,4,6-trifluorofenil)[1,2,4]triazol[1,5-a]pirimidina;
(E) carbamatos
- os tio- e ditiocarbamatos: o ferbam, mancozeb, maneb, metam, metasulfocarb, metiram, propineb, tiram, zineb, ziram;
- os carbamatos: o bentiavalicarb, dietofencarb, iprovalicarb, propamocarb, clorídico de propamocarb, valifenal e éster de (4-fluorofenil) ácido carbamato N-(1-(1-(4-cianofenil)etanosulfonil)-but-2-il);
(F) outras substâncias ativas
- as guanidinas: a guanidina, dodina, base livre de dodina, guazatina, acetato de guazatina, iminoctadina, triacetato de iminoctadina, tris(albesilato) de iminoctadina;
- os antibióticos: a casugamicina, hidrato clorídrico de casugamicina, estreptomicina, polioxina, validamicina A;
- os derivados do nitrofenil: a binapacrila, dinobutona, dinocap, nitrotal-isopropila, tecnazeno,
- os compostos organometálicos: os sais de fentina, tais como, o acetato de fentina, cloreto de fentina, hidróxido de fentina;
- os compostos heterocíclilos sulfurosos: a ditianona, isoprotiolano;
- os compostos organofosforados: os edifenfós, fosetil, fosetilalumínio, iprobenfós, ácido de fósforo e seus sais, pirazófos, tolclófos-metila;
- os compostos organoclorados: o clortalonil, diclofluanida, diclorfeno, flusulfamida, hexaclorobenzeno, pencicuron, pentaclorofenol e seus
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19/35 sais, ftalida, quintozeno, tiofanato-metila, tolilfluanida, N-(4-cloro-2-nitrofenil)-Netil-4-metilbenzenossulfonamida;
- as substâncias inorgânicas ativas: a mistura Bordeaux, o acetato de cobre, hidróxido de cobre, oxicloreto de cobre, sulfato básico de cobre, enxofre;
- outros: a bifenila, bronopol, ciflufenamida, cimoxanila, difenilamina, metrafenona, mildiomicin, oxina cobre, proexadiona de cálcio, espiroxamina, tebufloquina, tolilfluanida, N-(ciclo-propilmetoxiimino-(6difluorometoxi-2,3-difluorofenil)metil)-2-fenil-acetamida, N'-(4-(4-cloro-3trifluorometilfenoxi)-2,5-dimetilfenil)-N-etil-N-metilformamidina, N'-(4-(4-fluoro-3trifluorometilfenoxi)-2,5-dimetilfenil)-N-etil-N-metilformamidina, N'-(2-metil-5trifluorometil-4-(3-trimetilsilanil-propoxi)fenil)-N-etil-N-metilformamidina, N'-(5difluorometil-2-metil-4-(3-tri-metilsilanilpropoxi)fenil)-N-etil-N-metilformamidina, metil-(1,2,3,4-tetraidronaftalen-1-il)-amida do ácido 2-{1-[2-(5-metil-3trifluorometilpirazol-1-il)acetil]piperidin-4-il}tiazol-4-carboxílico, metil-(R)-1,2,3,4tetraidro-naftaleno-1-il-amida do ácido 2-{1-[2-(5-metil-3-trifluorometilpirazol-1il)acetil]piperidin-4-il}-tiazol-4-carboxílico, éster 6-terc-butil-8-fluoro-2,3-dimetilquinolin-4-il do ácido metoxi-acético, e N-metil-2-{1-[(5-metil-3-trifluorometil-1Hpirazol-1 -il)-acetil]-piperidin-4-il}-M-[(1 R)-1,2,3,4-tetraidronaftalen-1 -il]-4tiazolcarboxamida.
[060]Os exemplos de reguladores de crescimento são:
- o ácido abscísico, amidoclor, ancimidol, 6-benzilaminopurina, brassinolide, butralina, clormequat (cloreto de clormequat), cloreto de colina, ciclanilida, daminozida, diquegulac, dimetipina, 2,6-dimetilpuridina, etefona, flumetralin, flurprimidol, flutiacet, forclorfenuron, ácido giberélico, inabenfide, ácido acético indol-3, hidrazida maléica, mefluidida, mepiquat (cloreto de mepiquat), ácido acético naftaleno, N-6-benziladenina, paclobutrazol, proexadiona (proexadiona de cálcio), prohidrojasmon, tidiazuron, triapentenol,
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20/35 tributilfosforotritioato, 2,3,5-triiodo-benzoico, trinexapac-etil e uniconazol.
[061]Os exemplos de herbicidas são:
- as acetamidas: o acetocloro, alacloro, butaclor, dimetaclor, dimetanamida, flufenacet, mefenacet, metolacloro, metazacloro, napropamida, naproanilida, petoxamida, pretilaclor, propaclor, tenilclor;
- os derivados de aminoácidos: os bilanafós, glifosato, (por exemplo, o ácido livre glifosato, sal de amônio de glifosato, sal de isopropilamônio de glifosato, sal trimetilssulfônio de glifosato, sal de potássio de glifosato, sal de dimetilamina de glifosato), glufosinato, sulfosato;
- os ariloxifenoxipropionatos: o clodinafop, cihalofop-butila, fenoxaprop, fluazifop, haloxifop, metamifop, propaquizafop, quizalofop, quizalofop-P-tefuril;
- os bipiridils: o diquat, paraquat;
- os (tio)carbamatos: o asulam, butilato, carbetamida, desmedifam, dimepiperato, eptam (EPTC), esprocarb, molinato, orbencarb, fenemedifam, prosulfocarb, piributicarb, tiobencarb, trialato;
- as cicloexanedionas: o butroxidim, cletodim, cicloxidim, profoxidim, setoxidim, tepraloxidim, tralcoxidim;
- as dinitroanilinas: a benfluralina, etalfluralina, orizalina, pendimetalina, prodiamina, trifluralina;
- os éteres difenílicos: o acifluorfeno, aclonifeno, bifenox, diclofop, etoxifen, fomesafeno, lactofeno, oxifluorfem;
- as hidroxibenzonitrilas: a bromoxinila, diclobenila, ioxinil;
- as imidazolinonas: o imazametabenz, imazamox, imazapic, imazapir, imazaquin, imazetapir;
- os ácidos fenoxiacéticos: o clomeprop, ácido acético 2,4- diclorofenoxi (2,4-D), 2,4-DB, diclorprop, MCPA, MCPA-tioetila, MCPB, mecoprop;
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21/35
- as pirazinas: o cloridazon, flufenpir-etila, flutiacet, norflurazon, piridato;
- as piridinas: o aminopiralid, clopiralida, diflufenican, ditiopir, fluridona, fluroxipir, picloram, picolinafeno, tiazopir;
- as sulfonilureias: a amidosulfurona, azimsulfurona, bensulfurona,
clorimurona-etila, | clorssulfurona, cinossulfurona, ciclossulfamurona, |
etoxissulfurona, | flazassulfurona, flucetossulfurona, flupirssulfurona, |
foramssulfurona, | halossulfurona, imazossulfurona, iodossulfurona, |
mesossulfurona, | mesossulforona, mesossulforona-metila, nicossulfurona, |
oxassulfurona, primissulfurona, prossulfurona, pirazossulfurona, rimssulfurona, sulfometurona, sulfossulfurona, tifenssulfuron, triassulfurona, tribenurona,
trifloxissulfurona, | triflussulfurona, tritossulfurona, 1-((2-cloro-6-propil- |
imidazo[1,2-b]piridazin-3-il)sulfonil)-3-(4,6-dimetoxipirimidin-2-il)ureia;
- as triazinas: a ametrina, atrazina, cianazina, dimetametrina, etiozina, hexazinona, metamitron, metribuzina, prometrina, simazina, terbutilazina, terbutrina, triaziflam;
- as ureias: a clorotolurona, daimurona, diurona, fluometurona, isoproturona, linurona, metabenzo-tiazurona, tebutiurona;
- outros inibidores da sintetase do acetolactato: o sódio de bispiribaco, cloransulam-metila, diclosulam, florasulam, flucarbazona, flumetsulam, metosulam, ortossulfamurona, penoxsulam, propoxicarbazona, piribambenz-propila, piribenzoxim, piriftalid, piriminobac-metila, pirimisulfan, piritiobac, piroxasulfona, piroxsulam;
- outros: a amicarbazona, aminotriazol, anilofós, beflubutamida, benazolina, bencarbazona, benfluresato, benzofenap, bentazona, benzobiciclona, biciclopirona, bromacila, bromobutida, butafenacila, butamifós, cafenstrol, carfentrazona, cinidona-etila, clortal, cinmetilina, clomazona, cumilurona, ciprosulfamida, dicamba, difenzoquat, diflufenzopir, Drechslera
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22/35 monoceras, endotal, etofumesato, etobenzanida, fenoxassulfona, fentrazamida, flumiclorac-pentila, flumioxazina, flupoxam, fluorocloridona, flurtamona, indanofan, isoxaben, isoxaflutol, lenacil, propanil, propizamida, quinclorac, quinmeracmesotriona, ácido metilarsênico, naptalam, oxadiargil, oxadiazon, oxaziclomefona, pentoxazona, pinoxadeno, piraclonil, piraflufen-etil, pirasulfotol, pirazoxifen, pirazolinato, quinoclamina, saflufenacil, sulcotriona, sulfentrazona, terbacil, tefuriltriona, tembotriona, tiencarbazona, topramezona, éster de etila do ácido (3-[2-cloro-4-fluoro-5-(3-metil-2,6-dioxo-4-trifluorometil-3,6-diidro-2Hpirimidin-1-il)fenoxi]piridin-2-iloxi)acetato, éster de metila do ácido 6-amino-5cloro-2-ciclo-propilpirimidina-4-carboxílico, 6-cloro-3-(2-ciclopropil-6metilfenoxi)-piridazin-4-ol, ácido 4-amino-3-cloro-6-(4-clorofenil)-5-fluoro-piridin2-carboxílico, éster de metila do ácido 4-amino-3-cloro-6-(4-cloro-2-fluoro-3metoxi-fenil)-piridin-2-carboxílico e éster de metila do ácido 4-amino-3-cloro-6(4-cloro-3-dimetilamino-2-fluoro-fenil)-piridin-2-carboxílico.
[062]Os exemplos de inseticidas são:
- os organo(tio)fosfatos: o acefato, azametifós, azinfós-metila, clorpirifós, clorpirifós-metila, clorfenvinfós, diazinon, diclorvos, dicrotofos, dimetoato, dissulfoton, etiona, fenitrotiona, fentiona, isoxationa, malationa, metamidofós, metidation, paration-metila, mevinfós, monocrotofós, oxidemeton-metila, paraoxon, parationa, fentoato, fosalona, fosmet, fosfamidona, forato, foxima, pirimifós-metila, profenofós, protiofós, sulprofós, tetraclorvinfós, terbufós, triazofós e triclorfon;
- os carbamatos: o alanicarb, aldicarb, bendiocarb, benfuracarb, carbaril, carbofuran, carbosulfan, fenoxicarb, furatiocarb, metiocarb, metomila, oxamila, pirimicarb, propoxur, tiodicarb e triazamato;
- os piretróides: a aletrina, bifentrina, ciflutrina, cialotrina, cifenotrina, cipermetrina, alfa-cipermetrina, beta-cipermetrina, zetacipermetrina, deltametrina, esfenvalerato, etofenprox, fenpropatrina,
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23/35 fenvalerato, imiprotrina, lambda-cialotrina, permetrina, praletrina, piretrina I e II, resmetrina, silafluofem, tau-fluvalinato, teflutrina, tetrametrina, tralometrina, transflutrina, proflutrina, dimeflutrina;
- os reguladores do crescimento dos insetos: (a) os inibidores da síntese de quitina: benzoilureias, clorfluazurona, ciramazina, diflubenzurona, flucicloxurona, flufenoxurona, hexaflumurona, lufenurona, novalurona, teflubenzurona, triflumurona; buprofezina, diofenolano, hexitiazox, etoxazol e clofentazina; (b) os antagonistas da ecdisona: halofenozida, metoxifenozida, tebufenozida e azadiractina; (c) os juvenóides: piriproxifen, metopreno, fenoxicarbe e (d) os inibidores da biossíntese de lipídios: espirodiclofeno, espiromesifeno, espirotetramato;
- os compostos agonistas / antagonistas receptores nicotínicos: a clotianidina, dinotefuran, imidacloprida, tiametoxam, nitenpiram, acetamiprida, tiacloprida, 1 -(2-cloro-tiazol-5-ilmetil)-2-nitrimino-3,5-dimetil-[1,3,5]triazinana;
- os compostos antagonistas de GABA: o endosulfan, etiprol, fipronila, vaniliprol, pirafluprol, piriprol, amida do ácido 5-amino-1-(2,6-dicloro-4metil-fenil)-4-sulfinamoil-1H-pirazol-3-carbotióico;
- os inseticidas das lactonas macrocíclicas: a abamectina, emamectina, milbemectina, lepimectina, espirosad, espinetoram;
- os acaricidas do inibidor de transporte de elétrons mitocondrial (METI) I: a fenazaquina, piridabeno, tebufenpirada, tolfenpirad, flufenerim;
- os compostos METI Il e III: a acequinocila, fluaciprim, hidrametilnona;
- os desacopladores: o clorfenapir;
- os inibidores da fosforilação oxidativa: a cihexatina, diafentiuron, óxido de fenbutatin, propargita;
- os compostos disruptores da troca de penas: a ciromazina;
- os inibidores da oxidase de função mista: o butóxido de
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24/35 piperonila;
- os compostos bloqueadores do canal de sódio: o indoxacarb e metaflumizona;
- outros: o benclotiaz, bifenazato, cartap, flonicamida, piridalila, pimetrozina, enxôfre, tiociclam, flubendiamida, clorantraniliprol, ciazipir (HGW86), cienopirafen, flupirazofós, ciflumetofen, amidoflumet, imiciafós, bistrifluron e pirifluquinazon.
[063]As composições, de acordo com a presente invenção, são adequadas como herbicidas. As composições são adequadas como tal ou como uma composição formulada adequadamente. As composições, de acordo com a presente invenção, controlam a vegetação nas áreas não agrícolas de forma muito eficiente, especialmente em taxas elevadas de aplicação. Elas agem contra as ervas daninhas de folhas largas e gramíneas em culturas tais como o trigo, arroz, milho, soja e algodão, sem causar nenhum dano significativo para os vegetais das culturas. Este efeito é observado principalmente nas taxas baixas de aplicação.
[064]Dependendo do método de aplicação em questão, as composições, de acordo com a presente invenção, adicionalmente podem ser empregadas em mais uma série de vegetais de cultura para a eliminação dos vegetais indesejados. Os exemplos de culturas adequadas são os seguintes: Allium cepa, Ananas comosus, Arachis hypogaea, Asparagus officinalis, Avena sativa, Beta vulgaris spec. altissima, Beta vulgaris spec. rapa, Brassica napus var. napus, Brassica napus var. napobrassica, Brassica rapa var. silvestris, Brassica oleracea, Brassica nigra, Brassica juncea, Brassica campestris, Camellia sinensis, Carthamus tinctorius, Carya illinoinensis, Citrus limon, Citrus sinensis, Coffea arabica (Coffea canephora, Coffea liberica), Cucumis sativus, Cynodon dactylon, Daucus carota, Elaeis guineensis, Fragaria vesca, Glycine max, Gossypium hirsutum, (Gossypium arboreum, Gossypium herbaceum,
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Gossypium vitifolium), Helianthus annuus, Hevea brasiliensis, Hordeum vulgare, Humulus lupulus, Ipomoea batatas, Juglans regia, Lens culinaris, Linum usitatissimum, Lycopersicon lycopersicum, Malus spec., Manihot esculenta, Medicago sativa, Musa spec., Nicotiana tabacum (N.rustica), Olea europaea, Oryza sativa, Phaseolus lunatus, Phaseolus vulgaris, Picea abies, Pinus spec., Pista-cia vera, Pisum sativum, Prunus avium, Prunus persica, Pyrus communis, Prunus armeniaca, Prunus cerasus, Prunus dulcis and prunus domestica, Ribes sylvestre, Ricinus communis, Saccharum officinarum, Secale cereale, Sinapis alba, Solanum tuberosum, Sorghum bicolor (s. vulgare), Theobroma cacao, Trifolium pratense, Triticum aestivum, Triticale, Triticum durum, Vicia faba, Vitis vinifera, Zea mays.
[065]As culturas preferidas são: Arachis hypogaea, Beta vulgaris spec. altissima, Brassica napus var. napus, Brassica oleracea, Brassica juncea, Citrus limon, Citrus sinensis, Coffea arabica (Coffea canephora, Coffea liberica), Cynodon dactylon, Glycine max, Gossypi-um hirsutum, (Gossypium arboreum, Gossypium herbaceum, Gossypium vitifolium), Helianthus annuus, Hordeum vulgare, Juglans regia, Lens culinaris, Linum usitatis-simum, Lycopersicon lycopersicum, Malus spec., Medicago sativa, Nicotiana tabacum (N.rustica), Olea europaea, Oryza sativa, Phaseolus lunatus, Phaseolus vulgaris, Pistacia vera, Pisum sativum, Prunus dulcis, Saccharum officinarum, Secale cereale, Solanum tuberosum, Sorghum bicolor (s. vulgare), Triticale, Triticum aestivum, Tri-ticum durum, Vicia faba, Vitis vinifera e Zea mays.
[066]As composições, de acordo com a presente invenção, também podem ser utilizadas nos vegetais geneticamente modificados, por exemplo, para modificar seus traços ou características. O termo “vegetais geneticamente modificados” deve ser entendido como os vegetais, em que o material genético foi modificado pela utilização das técnicas de DNA recombinante de uma maneira que, em circunstâncias naturais, não podem ser
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26/35 facilmente obtidos por cruzamento, mutações ou recombinação natural. Normalmente, um ou mais genes foram integrados no material genético de um vegetal geneticamente modificado, para aprimorar determinadas propriedades do vegetal. Estas modificações genéticas incluem, mas não estão limitadas à modificação pós-transitória alvo da(s) proteína(s), oligo- ou polipeptídeos, por exemplo, através da glicosilação ou adição de polímero tais como as porções preniladas, acetiladas ou farnesilada ou porções de PEG.
[067]Os vegetais que foram modificados através da reprodução, mutagênese ou engenharia genética, por exemplo, se tornaram tolerantes às aplicações de classes específicas dos herbicidas, são particularmente úteis com as composições, de acordo com a presente invenção. A tolerância às classes dos herbicidas foi desenvolvida como os herbicidas de auxina, tais como o dicamba ou 2,4-D; os herbicidas branqueadores, tais como os inibidores da dioxigenase de hidroxifenilpiruvato (HPPD ou inibidores da desaturase de fitoeno (PDS); inibidores da sintetase de acetolactato (ALS) tais como as ureias de sulfonila ou imidazolinonas; os inibidores da sintase de enolpiruvilshikimato-3-fosfato (EPSPS), tal como o glifosato; os inibidores da sintetase da glutamina (GS), tal como o glufosinato; inibidores da oxidase do protoporfirinogênio-IX, inibidores da biossíntese de lipídeos, tais como os inibidores da carboxilase de acetil CoA (ACCase); ou herbicidas de oxinil (isto é, bromoxinil ou ioxinil), como resultado dos métodos convencionais de reprodução ou engenharia genética. Além disso, os vegetais foram tornados resistentes a diversas classes de herbicidas através de múltiplas modificações genéticas, tais como a resistência ao glifosato e glufosinato ou ao glifosato e um herbicida, a partir de outra classe tais como os inibidores de ALS, inibidores de HPPD, herbicidas de auxina, inibidores de ACCase. Essas tecnologias de resistência aos herbicidas, por exemplo, estão descritas em Pest Management Science 61, 2005, 246, 61, 2005, 258, 61, 2005, 277, 61, 2005, 269, 61, 2005,
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286, 64, 2008, 326; 64, 2008, 332; Weed Science 57, 2009, 108; Australian Journal of Agricultural Research 58, 2007, 708; Science 316, de 2007, 1.185, e referências citadas acima. Os exemplos destas tecnologias de resistência aos herbicidas também estão descritos nas publicações US 2008/0.028.482, US 2009/0.029.891, WO 2007/143690, WO 2010/080829, US 6.307.129, US 7.022.896, US 2008/0.015.110, US 7.632.985, US 7.105.724, e US 7.381.861, cada uma incorporada no presente como referência.
[068] Diversos vegetais cultivados foram tornados tolerantes aos herbicidas através dos métodos convencionais de reprodução (mutagénese), por exemplo, a colza de verão da Clearfield® (Canola, BASF SE, Alemanha), sendo tolerante às imidazolinonas, por exemplo, o imazamox ou os girassóis ExpressSun® (DuPont, EUA)), sendo tolerante às ureias de sulfonila, por exemplo, o tribenuron. Os métodos de engenharia genética foram utilizados para tornar os vegetais cultivados, tais como a soja, algodão, milho, beterrabas e colza, tolerantes aos herbicidas, tais como o glifosato, imidazolinonas e glufosinato, alguns dos quais estão comercialmente disponíveis sob os nomes comerciais RoundupReady® (tolerante ao glifosato, Monsanto, EUA), Cultivance® (tolerante às imidazolinonas, BASF SE, Alemanha) e Libertylink® (tolerante ao glufosinato, Bayer CropScience, Alemanha).
[069]Além disso, os vegetais também abrangidos são aqueles que através da utilização das técnicas do DNA recombinante, são capazes de sintetizar uma ou mais proteínas inseticidas, especialmente aquelas conhecidas a partir das bactérias do gênero Bacillus, particularmente a partir de Bacillus thuringiensis, tais como as δ-endotoxinas, por exemplo, CryIA(b), CryIA(c), CrilF, CrilF(a2), CrillA(b), CrilllA, CrilllB(b1) ou Cry9c; as proteínas inseticidas vegetativas (VIP), por exemplo VIP1, VIP2, VIP3 ou VIP3A; as proteínas inseticidas dos nematoides colonizadores de bactérias, por exemplo, a Photorhabdus spp. ou Xenorhabdus spp., as toxinas produzidas por animais,
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28/35 tais como as toxinas de escorpião, toxinas de aracnídeo, toxinas de vespas, ou outras neurotoxinas específicas de outros insetos, as toxinas produzidas por fungos, tais como as toxinas Streptomycetes, lectinas vegetais, tais como as lectinas de ervilha ou de cevada; as aglutininas; inibidores de proteinase, tais como os inibidores de tripsina, inibidores de serina-protease, inibidores da patatina, cistatina ou papaína; as proteínas da inativação de ribossomas (RIP), tais como a ricina, RIP de milho, abrina, lufina, saporina ou briodina, as enzimas do metabolismo de esteróides, tais como a oxidase de 3hidroxiesteróides, ecdisteróide-IDP-glicosil-transferase, inibidores da oxidase de colesterol, da ecdisona ou da HMG-CoA-redutase; os bloqueadores dos canais de íons, tais como os bloqueadores de canais de sódio ou de cálcio; esterase hormonal juvenil; receptores hormonais diuréticos (receptores da helicoquinina); sintase da estilbena, sintetase de bibenzila, quitinases ou glucanases. No contexto da presente invenção, estas proteínas inseticidas ou toxinas são expressamente entendidas também como as pré-toxinas, proteínas truncadas ou híbridas, proteínas modificadas de outra maneira. As proteínas híbridas são caracterizadas através de uma nova combinação de domínios de proteínas, (vide, por exemplo, a publicação WO 2002/015701). Estão descritos outros exemplos de tais toxinas ou vegetais geneticamente modificados, capazes de sintetizar tais toxinas, por exemplo, nas publicações EP-A 374.753, WO 1993/007278, WO 1995/34656, EP-A 427.529, EP-A 451.878, WO 2003/18810 e WO 2003/52073. Os métodos para a produção de tais vegetais geneticamente modificados, em geral, são conhecidos pelo técnico do assunto e estão descritos, por exemplo, nas publicações mencionadas acima. Essas proteínas inseticidas contidas nos vegetais geneticamente modificados conferem aos vegetais que produzem essas proteínas, a tolerância às pragas de todos os grupos taxonômicos de artrópodes, especialmente aos besouros (Coeloptera), insetos bialados (Diptera) e mariposas (Lepidoptera) e
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29/35 nematoides (Nematoda). Os vegetais geneticamente modificados, capazes de sintetizar uma ou mais proteínas inseticidas, por exemplo, estão descritos nas publicações mencionadas acima, e algumas estão comercialmente disponíveis, tais como o YieldGard® (cultivares do milho que produzem a toxina Cry1Ab), YieldGard® Plus (cultivares do milho que produzem as toxinas Cry1Ab e Cry3Bb1), Starlink® (cultivares do milho que produzem a toxina Cry9c), Herculex® RW (cultivares do milho que produzem Cry34Ab1, Cry35Ab1 e a enzima fosfinotricina-N-acetiltransferase [PAT]); NuCOTN® 33B (cultivares do algodão que produzem a toxina Cry1Ac), Bollgard® I (cultivares do algodão que produzem a toxina Cry1Ac), Bollgard® II (cultivares do algodão que produzem as toxinas Cry1Ac e Cry2Ab2); VipCot® (cultivares do algodão que produzem a toxina VIP); Newleaf®(cultivares da batata que produzem a toxina Cry3A); BtXtra®, NatureGard®, KnockOut®, BiteGard®, Protecta®, Bt11 (por exemplo, Agrisure® CB) e Bt176 da Syngenta Seeds SAS, França, (cultivares do milho que produzem a toxina Cry1Ab e enzima PAT), MIR604 da Syngenta Seeds SAS, França (cultivares do milho que produzem uma versão modificada da toxina Cry3A, c.f. publicação WO 2003/018810), MON 863 da Monsanto Europe S.A., Bélgica (cultivares do milho que produzem a toxina Cry3Bb1), IPC531 da Monsanto Europe S.A., Bélgica (cultivares de algodão que produzem uma versão modificada da toxina Cry1Ac) e 1.507 da Pioneer Overseas Corporation, Bélgica (cultivares do milho que produzem a toxina Cry1F e enzima PAT).
[070]Além disso, os vegetais também abrangidos, são aqueles que através da utilização das técnicas do DNA recombinante, são capazes de sintetizar uma ou mais proteínas para aumentar a resistência ou a tolerância de ditos vegetais aos patógenos bacterianos, virais e fúngicos. Os exemplos de tais proteínas são as denominadas “proteínas relacionadas com a patogênese” (proteínas PR, vide, por exemplo, a patente EP-A 392.225), genes de
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30/35 resistência às doenças dos vegetais (por exemplo, cultivares de batata, que expressam os genes de resistência atuando contra Phytophthora infestans derivado da batata selvagem mexicana Solanum bulbocastanum) ou T4Lisozima (por exemplo, os cultivares da batata capazes de sintetizar estas proteínas, com o aumento da resistência contra as bactérias, tais como a Erwinia amilvora). Os métodos para a produção de tais vegetais geneticamente modificados, em geral, são conhecidos pelo técnico do assunto e são descritos, por exemplo, nas publicações mencionadas acima.
[071]Além disso, os vegetais também abrangidos, são aqueles que através da utilização das técnicas do DNA recombinante, são capazes de sintetizar uma ou mais proteínas para aumentar a produtividade (por exemplo, a produção da biomassa, rendimento de grãos, teor de amido, teor de óleo ou teor de proteína), tolerância à aridez, salinidade ou outros fatores ambientais limitantes para o crescimento ou tolerância a pragas e patógenos fúngicos, virais ou bacterianos desses vegetais.
[072]Além disso, os vegetais também abrangidos, são aqueles que através da utilização das técnicas do DNA recombinante, contêm uma quantidade modificada de substâncias de conteúdo ou novas substâncias de conteúdo, especificamente para aprimorar a nutrição humana ou animal, por exemplo, as culturas de óleo que produzem os ácidos graxos ômega-3 de cadeia longa ou os ácidos graxos ômega-9 insaturados que promovem a saúde (por exemplo, a colza Nexera®, DOW Agro Sciences, Canadá).
[073]Além disso, os vegetais também abrangidos, são aqueles que através da utilização das técnicas do DNA recombinante, contêm uma quantidade modificada de substâncias de conteúdo ou novas substâncias de conteúdo, especificamente para aprimorar a produção de matéria prima, por exemplo, as batatas que produzem quantidades aumentadas de amilopectina (por exemplo, a batata Amflora®, BASF SE, Alemanha).
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31/35 [074]Além disso, descobriu-se que as composições, de acordo com a presente invenção, também são adequadas para o desfolhamento e/ou secagem das partes do vegetal, em que os vegetais de cultura, tais como o algodão, batata, colza, girassol, soja ou feijão de campo, em especial, o algodão, são adequados. A este respeito, foram descobertas as composições para a dessecação e/ou desfolhamento de vegetais, processos para a preparação destas composições e métodos para a dessecação e/ou desfolhamento de vegetais utilizando as composições, de acordo com a presente invenção.
[075]Como dessecantes, as composições, de acordo com a presente invenção, particularmente adequadas para a dessecação das partes acima do solo dos vegetais de culturas, tais como a batata, semente do óleo de colza, girassol e soja, mas também os cereais. Isto torna possível a colheita totalmente mecânica destes vegetais de cultura importantes.
[076]Também de interesse econômico é a facilitação da colheita, que é possível, através da concentração dentro de um determinado período de tempo, a deiscência, ou redução de aderência na árvore, nas frutas cítricas, azeitonas e outras espécies e variedades de frutas de sementes, frutas de caroço e nozes. O mesmo mecanismo, isto é, a promoção do desenvolvimento do tecido de abscisão entre parte de fruta ou parte da folha e parte dos rebentos dos vegetais também é essencial para o desfolhamento controlado dos vegetais úteis, em especial o algodão. Além disso, uma redução do intervalo de tempo em que os vegetais de algodão individuais amadurecem ocasiona um aumento da qualidade da fibra após a colheita.
[077]As composições, de acordo com a presente invenção, são aplicadas aos vegetais principalmente através da pulverização das folhas. No presente, a aplicação pode ser realizada, por exemplo, utilizando a água, como veículo através das técnicas usuais de pulverização utilizando as quantidades
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32/35 do líquido de pulverização de cerca de 100 a 1.000 L/ha (por exemplo, a partir de 300 a 400 L/ha). As composições herbicidas também podem ser aplicadas através do método de volume baixo ou de volume ultrabaixo ou na forma de microgrânulos.
[078]As composições herbicidas, de acordo com a presente invenção, podem ser aplicadas na pré- ou pós-emergência, ou em conjunto com a semente de um vegetal de cultura. Também é possível aplicar os compostos e as composições através da aplicação de sementes, pré-tratadas com uma composição da presente invenção, de um vegetal de cultura. Se os compostos ativos A e C e, caso adequado C, forem bem menos tolerados por determinados vegetais de cultura, as técnicas de aplicação podem ser utilizadas em que as composições de herbicidas são pulverizadas com o auxílio de equipamento de pulverização, de tal maneira que, tanto quanto possível, elas não entram em contato com as folhas dos vegetais sensíveis de cultura, enquanto os compostos ativos atingem as folhas dos vegetais indesejáveis que crescem por baixo, ou na superfície do solo descoberto (pós-direto, leito).
[079]Em uma outra realização, a composição, de acordo com a presente invenção, pode ser aplicada através do tratamento de sementes. O tratamento de sementes essencialmente compreende todos os procedimentos familiares para o técnico do assunto (tratamento das sementes, revestimento das sementes, aspersão das sementes, imersão das sementes, revestimento do filme das sementes, revestimento de múltiplas camadas das sementes, incrustação das sementes, gotejamento das sementes, peletização das sementes) com base nos compostos de Fórmula I, de acordo com a presente invenção ou nas composições preparadas a partir destes. No presente, as composições herbicidas podem ser aplicadas diluídas ou não diluídas.
[080]O termo “semente” compreende as sementes de todos os tipos, tais como, por exemplo, os grãos, sementes, frutos, tubérculos, mudas e
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33/35 formas similares. No presente, de preferência, o termo “semente” descreve os grãos e sementes.
[081]A semente utilizada pode ser as sementes dos vegetais úteis mencionados acima, mas também as sementes dos vegetais transgênicos ou vegetais obtidos através dos métodos comuns de reprodução.
[082]As taxas de aplicação do composto ativo são a partir de 0,0001 a 3,0, de preferência, de 0,01 a 1,0 kg/ha da substância ativa (a.s.), dependendo do controle alvo, da estação, dos vegetais alvos e do estágio de crescimento. Para o tratamento da semente, os pesticidas, em geral, são utilizados em quantidades a partir de 0,001 a 10 kg por 100 kg de semente.
[083]A presente invenção também se refere a uma utilização do alcoxilato de Fórmula (I) para a redução da dispersão do vento de uma composição aquosa que compreende um pesticida (por exemplo, o dicamba).
[084]A presente invenção oferece diversas vantagens: reduz as partículas finas de dispersão da pulverização e o movimento fora do alvo das aplicações do pesticida (por exemplo, o dicamba) em comparação com as formulações disponíveis atuais, mantendo a utilização favorável da manipulação e a utilização das características, e sem negativamente afetar a sua atividade pesticida. As composições reduziram as partículas finas deriváveis a uma taxa de utilização inferior ao adjuvante no tanque de pulverização em comparação com o padrão comercial aplicado como uma mistura em tanque. Outras vantagens da presente invenção são uma boa aderência do pesticida sobre a superfície dos vegetais tratados, a permeação dos pesticidas no vegetal e, como resultado, uma atividade intensificada e mais rápida. Uma vantagem é a toxicidade baixa dos alcoxilatos, em particular, a toxicidade aquática baixa. Outra vantagem é o baixo efeito nocivo contra os vegetais de cultura, isto é, os efeitos fitotóxicos baixos. Uma outra vantagem, é que a volatilidade dos pesticidas (por exemplo, os herbicidas de auxina, tal
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34/35 como o dicamba ou 2,4-D) é reduzida; ou que qualquer agente de controle de dispersão adicional necessita ser adicionado ao mistura em tanque, por conseguinte, permitindo uma preparação fácil e segura da mistura em tanque.
[085]A presente invenção ainda é ilustrada, mas não limitada, pelos Exemplos seguintes.
Exemplos [086]Antidispersão A: álcool de Cetil / Oleil etoxilado (grau de etoxilação de cerca de 3), HLB de cerca de 6,6, de acordo com Griffin.
[087]Antiespumante: emulsão de silicone não iônica aquosa, teor de sólidos de cerca de 32%.
Exemplo 1
Preparação da Formulação SL [088]Uma formulação aquosa límpida, homogênia foi preparada através da mistura de 84% em peso de uma solução aquosa que contém 600 g/L de sal de dicamba BAPMA (resultando em 480 g/L de dicamba), 13,2% em peso de antidispersão A, 0,05% em peso de antiespumante, e água até 100% em peso.
[089]A formulação era estável na armazenagem, pelo menos, durante três meses a 25° C, 40° C e 50° C e ao longo de 5 ciclos de congelamento a de -20 a 5° C.
Exemplo 2
Mistura em Tanque Pulverizável [090]Uma mistura em tanque pulverizável foi preparada através da mistura de 84,0 mL de Roundup WetherMax® de Monsanto (formulação SL aquosa que contém 49% em peso de glifosato de potássio), 47,2 mL da formulação de dicamba do Exemplo 1, e 3,67 L de água.
[091]A quantidade da dispersão da pulverização é influenciada pela quantidade das partículas finas a partir da extremidade do bico de
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35/35 pulverização. Normalmente, as partículas de pulverização inferiores a 150 pm de tamanho possuem um potencial significativamente superior para permanecerem no ar e serem menos afetadas pelo vento para serem realizadas fora do local.
[092]A mistura em tanque foi pulverizada a 40 psi através de um bico de pulverização TeeJet AIXR11004 no campo da taxa de diluição de 10 galões por acre (GPA). Uma configuração de difração a laser (Spraytec, Malvern Instruments, lentes de 750 mm) foi utilizada para medir a fração de volume das gotículas inferiores a 150 pm de diâmetro. O laser foi posicionado perpendicular ao plano da folha de líquido produzido pelo bico de pulverização. A folha de pulverização foi movida através do feixe de raios laser a uma velocidade constante de 4,5 m/s para permitir as medições que cobrem toda a largura do padrão de pulverização a uma distância de 30,48 cm (12”) abaixo da extremidade do bico. O gabinete em que a experiência foi realizada foi ventilado na parte inferior resultando em um fluxo de ar descendente de 5,5 km/h. Cada amostra foi passada três vezes através do laser. Antes de cada passagem, um novo fundo foi coletado. Os dados das três passagens foi em média. A porcentagem das partículas finas(tamanho de partícula abaixo de 150 pm) foi de 5%.
[093]Para comparação, a formulação de dicamba do Exemplo 1 foi preparada sem a adição de Antidispersão A e utilizada para a preparação de uma mistura pulverizável, conforme descrito acima. A porcentagem das partículas finas (tamanho de partícula inferior a 150 pm) foi de 10,5%. Por conseguinte, a porcentagem das partículas finas foi reduzida em 50% através da adição de Antidispersão A.
Claims (15)
1. USO DE UM ALCOXILATO, de Fórmula (I)
Ra-O-(CmH2m-O)n-H (I) em que Ra é alquila C8-C22 e/ou alquenila C8-C22, m é 2, 3, 4 ou uma mistura dos mesmos, e n vai de 1 a 15, caracterizado por ser para a redução da dispersão do vento de uma composição aquosa que compreende um pesticida.
2. USO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por, no alcoxilato de Fórmula (I), Ra ser alquila C12-C20 e/ou alquenila C12-C20, m ser 2, uma mistura de 2 e 3, ou uma mistura de 2 e 4, e n ser de 2 a 8.
3. USO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por, no alcoxilato de Fórmula (I), Ra ser alquila C16-C18 e/ou alquenila C16-C18, m ser 2, e n ser de 2 a 5.
4. USO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo pesticida compreender dicamba.
5. COMPOSIÇÃO AQUOSA, caracterizada por compreender dicamba e um agente de controle de dispersão, em que dicamba está presente na forma de um sal de poliamina de dicamba e a poliamina possui a Fórmula (A1)
R2
Rt NJn
R4 r5 (A1)
- em que R1, R2, R4, R6 e R7, independentemente, são H ou alquila C1-C6, que é opcionalmente substituído por OH,
- R3 e R5, independentemente, são alquileno C2-C10,
- X é OH ou NR6R7, e
- n vai de 1 a 20;
ou a Fórmula (A2)
Petição 870190079516, de 16/08/2019, pág. 46/52
2/3
R12 13
R
R11 (A2)
- em que R10 e R11, independentemente, são H ou alquila C1-C6,
- R12 é alquileno C1-C12, e
- R13 é um sistema de anel C5-C8 alifático, que compreende nitrogênio no anel ou é substituído por pelo menos uma unidade NR10R11, e em que o agente de controle de dispersão é um alcoxilato de Fórmula (I)
Ra-O-(CmH2m-O)n-H (I)
- em que Ra é alquila C8-C22 e/ou alquenila C8-C22, m é 2, 3, 4 ou uma mistura dos mesmos, e n varia de 1 a 15.
6. COMPOSIÇÃO, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pela dicamba estar presente na forma de um sal N,N-bis(3aminopropil)metilamina.
7. COMPOSIÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 6, caracterizada pelo agente de controle de dispersão ser um alcoxilato de Fórmula (I), em que Ra é alquila C12-C20 e/ou alquenila C12C20, m é 2, uma mistura de 2 e 3, ou uma mistura de 2 e 4, e n vai de 2 a 8.
8. COMPOSIÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 6, caracterizada pelo agente de controle de dispersão ser um alcoxilato de Fórmula (I), em que Ra é alquila C16-C18 e/ou alquenila C16C18, m é 2, e n vai de 2 a 5.
9. COMPOSIÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 8, caracterizada por conter pelo menos 300 g/L de equivalentes ácidos de dicamba.
10. COMPOSIÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 9, caracterizada por conter de 5 a 30% em peso de agente de controle de dispersão.
Petição 870190079516, de 16/08/2019, pág. 47/52
3/3
11. COMPOSIÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 10, caracterizada por ser na forma de uma solução homogênea.
12. MÉTODO PARA PREPARAR UMA MISTURA EM TANQUE, caracterizado por compreender a etapa de colocar água em contato com a composição conforme definida em qualquer uma das reivindicações 5 a 11 e, opcionalmente, pesticidas adicionais.
13. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pela mistura em tanque conter até 3% em peso da composição aquosa.
14. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 12 a 13, caracterizado pela mistura em tanque conter até 0,5% em peso do agente de controle de dispersão.
15. MÉTODO PARA CONTROLAR VEGETAÇÃO
INDESEJADA, caracterizado pela composição conforme definida em qualquer uma das reivindicações 5 a 11 poder atuar nas respectivas pragas, no seu habitat ou nos vegetais a serem protegidos contra as respectivas pragas, no solo e/ou nos vegetais indesejados e/ou nos vegetais de cultura e/ou no seu habitat.
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