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BR102013007930A2 - Lata com dispositivo de supensão - Google Patents

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BR102013007930A2
BR102013007930A2 BR102013007930A BR102013007930A BR102013007930A2 BR 102013007930 A2 BR102013007930 A2 BR 102013007930A2 BR 102013007930 A BR102013007930 A BR 102013007930A BR 102013007930 A BR102013007930 A BR 102013007930A BR 102013007930 A2 BR102013007930 A2 BR 102013007930A2
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retaining
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peripheral shoulder
region
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Antonio Carlos Teixeira Alvares
Roberto Sene
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Brasilata Embalagens Metalicas
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  • Mechanical Engineering (AREA)
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Abstract

LATA COM DISPOSITIVO DE SUSPENSÃO A lata compreende: um corpo tubular (10) com sua parede lateral (11) definida por uma região extrema básica (lOa), uma região de transição (lOb) e uma região superior (lOc) de contorno expandido que termina em uma borda extrema superior (llb) na qual é incorporado um ressalto periférico externo (13) ; e um dispositivo de suspensão (20) tendo uma cinta retentora (21) , montada em torno do corpo tubular (10) e tendo uma borda retentora superior (21a) assentada sob o ressalto periférico externo (13) ; e uma alça de suspensão (22) , acoplada à cinta retentora (21) A lata compreende, em sua parede lateral (11) , peío menos uma deformação radial (17) contra a qual a cinta retentora (21) é retida contra deslocamento axial descendente, quando em sua posição montada em torno do corpo tubular (10) e com sua borda retentora superior (21a) adjacente ao ressalto periférico externo (13)

Description

"LATA COM DISPOSITIVO DE SUSPENSÃO" Campo da invenção Refere-se a presente invenção a uma lata, geralmente provida de uma grande abertura de vazamento superior, e que é construída para impedir o deslocamento axial, involuntário e descendente, de um dispositivo de suspensão que compreende uma cinta retentora, adaptada em torno da lata, junto a uma borda superior desta ultima, para articular os^extremos de uma alça de suspensão que é deslocável entre uma posição inoperante, disposta em torno da lata, geralmente em uma posição coplanar ao plano da cinta retentora, e uma posição operante, verticalizada, para permitir que a lata, na condição aberta ou fechada, possa ser manualmente carregada em uma condição suspensa pela alça.
Antecedentes da invenção São bem conhecidos da técnica os recipientes em forma de lata, geralmente cilíndrica como, por exemplo, as latas de um galão utilizadas para armazenar tintas, vernizes e outros produtos a granel, normalmente de consumo progressivo. Nessas latas, dimensionadas para conter uma quantidade de produto que as torna pesadas e de portabilidade difícil, é geralmente exigida a provisão de um conjunto ou dispositivo de suspensão que toma, usualmente, a forma de uma alça de suspensão acoplada a uma cinta de retenção montada em torno da lata.
Em uma construção conhecida, a alça é em arame metálico, - com os extremos articuladamente retidos em respectivas orelhas fixadas externamente à parede lateral do corpo tubular.
Apesar de a conhecida construção acima mencionada resultar em um dispositivo de suspensão seguro, com boa retenção axial das alças, e que permite prover à lata, ou recipiente semelhante, a exigida portabilidade, a provisão destes suportes resulta em um complicador na obtenção da lata, por solicitar mais etapas processuais para sua realização, e também por tornar complexa a realização de acabamento desta. A complexidade de operação de produção dos dispositivos de suspensão torna onerosa a fabricação da lata, não só em função de seu processo de obtenção, mas também devido às perdas por inutilização de ditas latas, decorrentes de falhas durante a fixação dos suportes na parede lateral da lata.
Além de encarecer consideravelmente a embalagem, a fixação das orelhas ao corpo tubular e a montagem final. da alça de arame são realizadas, obrigatoriamente, pelo fabricante da embalagem, antes do envaze do produto a ser armazenado. As orelhas laterais e a alça de arame projetam-se para fora do contorno do recipiente, interferindo com outros recipientes dispostos lado a lado em operações de transporte e de estocagem, aumentando a área ocupada por referidos recipientes e permitindo danos em menor ou maior grau, ao acabamento da parede lateral desses recipientes. São também conhecidas da técnica soluções nas quais a lata carrega um dispositivo de suspensão, compreendendo uma cinta retentora e uma alça de suspensão, em material plástico, que é montado de modo a envolver uma porção periférica superior da lata, antes de seu envio ao envasador. Um exemplo deste tipo de dispositivo de suspensão é mostrado no documento PCT/BR2011/000175.
Nestas construções, a cinta de suspensão tem sua borda extrema superior assentada sob um ressalto periférico -provido na borda superior de ditas latas e que pode ser definido pela própria recravação de um anel superior quando este é provido, ou ainda por uma virola externa obtida por curvamento da própria porção de borda superior da lata.
Estas cintas são geralmente montadas na lata de baixo para cima, de modo relativamente justo, em torno da lata, para serem superiormente assentadas contra o ressalto periférico provido na borda superior de ditas latas. A passagem da cinta pela recravação inferior das latas cilíndricas de diâmetro constante, exige uma certa deformação elástica da cinta que, mesmo provocando um certo grau de deformação plástica na cinta, permite que o ressalto periférico superior dessas latas ainda defina um batente para reter axial e ascendentemente a cinta retentora quando a lata for suspensa pela alça, sob condições normais de operação - Entretanto, sob certas condições de manipulação e de temperatura ambiente de trabalho, a deformação -a que a cinta retentora é submetida, ao passar por uma das recravações extremas da lata, pode ser suficiente para permitir o escape da cinta retentora por sobre o ressalto periférico superior da lata, ou seja, por sobre o batente axial superior.
Ocorre que as cintas retentoras são travadas axialmente apenas no sentido ascendente, pelo ressalto periférico superior da lata, ficando, entretanto, descendentemente retidas em sua posição de montagem, apenas pelo atrito com a parede lateral da lata.
Normalmente, o atrito entre a cinta e a lata é suficiente para manter a cinta em posição junto ao batente de retenção superior definido pelo ressalto periférico superior, não havendo nenhum meio que impeça que a cinta seja deslocada, descendentemente, por gravidade ou por ação de um elemento externo, em direção à borda inferior da lata e mesmo saindo desta última, por sobre a recravação da parede inferior na parede lateral da lata, se esta for elevada da superfície de apoio.
Nesta construção anterior, a cinta, já carregando a alça de suspensão, é montada em torno da lata nas instalações do fabricante, para que a lata seja então transportada, sem a tampa, para as instalações onde será envazada. Durante o transporte, a lata, já carregando a Cinta e a alça de suspensão, é submetida a vibrações intensas e também, usualmente, a dilatações térmicas causadas por aumento de temperatura no interior dos veículos de carga, ou mesmo nos locais onde são armazenadas, antes ou depois do envaze.
Essas condições de transporte e de dilatação térmica tendem a provocar o deslocamento descendente da cinta e mesmo a sua separação da lata, quando esta é descarregada nas instalações onde a lata será envasada. O deslocamento da cinta de sua posição original obriga ao envasador operações de recolocação das mesmas em dita posição original, resultando em tempo e mão de obra adicional"àquela exigida para somente envasar o produto nas latas, se estas chegassem ao envasador tal como requeridas.
Além disso, em alguns casos, quando há a separação da cinta em relação à lata, pode haver perda da referida cinta, de forma irrecuperável, nas instalações de envase, provocando transtornos de onerosa e difícil reparação ao envasador, podendo provocara a retirada da embalagem da linha de envase. O problema do escape descendente do dispositivo de suspensão (cinta retentora + alça de suspensão) torna-se extremamente relevante nos casos em que o corpo tubular da lata apresenta uma região extrema com parede lateral não expandida, seguida de uma região restante expandida, com maior contorno e que termina em um extremo que define, geralmente, o extremo superior aberto da lata e no qual é incorporado o ressalto periférico superior. Neste tipo de construção de corpo expandido, a cinta retentora pode ser deslocada ascendentemente ao longo da região expandida, até alcançar o ressalto periférico superior, passando pelo extremo inferior oposto da lata no qual é definida a região não expandida e no qual o contorno da linha de recravação inferior é interno à projeção axial do contorno da região expandida. Com isso, a cinta retentora não é submetida a nenhuma deformação elástica ou plástica durante sua montagem deslizante e justa em torno da região expandida do corpo tubular da lata. Assim, a cinta retentora pode ser dimensionada para ser encaixada, de modo justo, em torno do corpo tubular da lata, aumentando consideravelmente a eficiência do batente axial superior definido pelo ressalto periférico superior e a segurança na retenção do dispositivo de suspensão à lata.
Sumário da Invenção Assim é um objetivo da presente invenção apresentar uma lata com um dispositivo de suspensão, que garanta, de forma fácil, segura e permanente, a manutenção do dispositivo de suspensão em sua posição.......original de montagem na lata, mesmo em condições adversas causadas, por exemplo, por variação de temperatura e por vibrações no manuseio e transporte.
Outro objetivo é prover uma lata tal como acima citado e que permita uma fácil e segura montagem do dispositivo de suspensão à porção superior da lata, sem a necessidade de provisão de meios adicionais de retenção desta, tal como cola, rebite, solda, etc..
Estes e outros objetivos são alcançáveis através de uma lata com dispositivo de suspensão e do tipo que compreende: um corpo tubular tendo pelo menos uma parede lateral definida por uma região extrema básica unida, por uma região de transição, a uma região superior que apresenta um contorno expandido e externo em relação ao contorno da região extrema básica e que termina, no extremo aberto da lata, em uma borda extrema superior que incorpora um ressalto periférico externo; e um dispositivo de suspensão incluindo uma cinta retentora, a ser montada em torno do corpo tubular, tendo uma borda retentora superior a ser axialmente assentada contra o ressalto periférico externo, dita cinta retentora carregando pelo menos uma alça de suspensão, deslocável entre uma posição de repouso abaixada e uma posição operante elevada.
De acordo com a invenção, a lata compreende, externamente e em sua parede lateral, pelo menos uma deformação radial axialmente recuada em relação ao ressalto periférico externo e contra a qual a cinta retentora é retida contra deslocamento axial descendente, em sua posição montada em torno do corpo tubular e com sua borda retentora superior adjacente ao ressalto periférico externo.
Com a solução da presente invenção, as latas que carregam alças formadas a partir de uma cinta têm garantido que, mesmo em condições adversas, tais como aquelas anteriormente citadas, a lata mantenha seu dispositivo de suspensão não só junto ao corpo da lata, mas localizado na região deste, originalmente definida na fábrica, junto ao ressalto periférico externo, com a alça de suspensão em sua posição inoperante, enlaçando, lateralmente, o corpo tubular da lata.
Breve descrição dos desenhos A invenção será descrita a seguir, fazendo-se referência aos desenhos anexos, dados a titulo de exemplo de uma concretização da invenção e nos quais: A figura 1 representa uma vista lateral, parcialmente cortada, de uma lata construída de acordo com a presente invenção e carregando um dispositivo de suspensão com sua alça representada, em linhas sólidas, na posição de repouso abaixada e, em linhas tracejadas, na posição operante elevada; e A figura 2 representa uma vista em corte diametral e parcial da lata da figura 1, dito corte tendo sido tomado de modo a seccionar longitudinalmente a alça de suspensão na posição operante elevada e ilustrada apenas parcialmente.
Descrição da invenção Conforme ilustrado nos desenhos anexos, a lata com alça de suspensão para a qual se aplica a invenção é do tipo formada em folha metálica, geralmente folha de flandres, apresentando seção transversal, geralmente circular, mas que pode ser poligonal, apesar desta configuração não ser ilustrada nos desenhos. A lata compreende um corpo tubular 10, tendo pelo menos uma parede lateral 11 em cuja borda extrema inferior 11a-é fixada, geralmente por recravação, a borda periférica 12a de uma parede de fundo 12, sendo que a borda extrema superior 11b da parede lateral 11 incorpora um ressalto periférico externo 13.
Na construção objeto da presente invenção, o corpo tubular 10 tem sua uma parede lateral 11 definida por uma região extrema básica 10a, geralmente, mas não necessariamente cilíndrica, de pequena altura e unida, por uma região de transição 10b, a uma região superior 10c que apresenta um contorno expandido e externo - em -relação ao contorno da região extrema básica 10a e que termina, no extremo aberto da lata, na borda extrema superior 11a na qual é incorporado o ressalto periférico externo 13.
Na configuração ilustrada, o corpo tubular 10 carrega uma parede superior anelar 14 tendo uma borda periférica externa 14a recravada na borda extrema superior 11b, da parede lateral 11, sendo a referida recravação responsável pela formação do ressalto periférico externo 13 .
Apesar de não ilustrado, deve ser entendido que o ressalto periférico externo 13 pode tomar a forma de uma virola, de seção transversal tubular, obtida por dobramento da folha metálica, radialmente para fora, na região da borda extrema superior 11b, tal como descrito no PCT/BR2 011/0 00166. A parede superior anelar 14 apresenta também uma borda periférica interna 14b, definindo o contorno de uma abertura superior "A" para a introdução de uma tampa não ilustrada. A parede superior anelar 14 pode apresentar qualquer construção conhecida.
Na construção ilustrada, a parede superior anelar 14 tem sua borda periférica interna 14b curvada, para cima e radialmente para fora, definido uma nervura tubular 15 em cuja porção radialmente interna é definida uma sede de fechamento com seção transversal em arco convexo.
No exemplo ilustrado, a nervura tubular 15 apresenta uma seção transversal substancialmente circular, devendo ser entendido que não há necessidade de a borda periférica interna 14b da parede superior anelar 14 ser dobrada para formar uma nervura tubular 15.
Deve ser entendido que a tampa (não ilustrada) pode ser estampada em folha metálica ou moldada em plástico, tal como o polipropileno, em diferentes formatos e utilizando diferentes construções para encaixe e retenção na sede de fechamento do corpo tubular 10 do recipiente. A solução construtiva, "utilizada para promover - o encaixe e - a retenção da tampa no corpo tubular 10, pode apresentar diferentes formas conhecidas, sem que isso modifique as características do conjunto lata-dispositivo de suspensão objeto da invenção.
Para a suspensão da lata em descrição, esta recebe um dispositivo de suspensão 20 formado por uma cinta retentora 21, preferivelmente contínua e formada em material plástico, tal como polipropileno, ou qualquer outro material que permita a formação da cinta retentora 21 a ser adaptada, de modo relativamente justo, em torno do corpo tubular 10 da lata ou recipiente, para poder ter uma borda retentora superior 21a axial e ascendentemente assentada e travada contra o ressalto periférico 13. A cinta retentora 21 apresenta também uma borda retentora inferior 21b e carrega pelo menos uma alça de suspensão 22, a qual é deslocável ente uma posição de repouso abaixada, em um plano geralmente transversal ao eixo geométrico do corpo tubular 10 da lata, conforme ilustrado na figura 1, e uma posição operante elevada, ilustrada em linhas tracejadas na figura 1 e em linhas sólidas na figura 2, na qual a alça de suspensão 22 é mantida em um plano geralmente diametral ao corpo tubular 10 da lata. Na posição operante elevada, a alça de suspensão 22 é disposta por sobre o corpo tubular 10 da lata, permitindo a sua fácil pega por um usuário que queira transportar a lata suspensa pela alça. A alça de suspensão 22 é geralmente única e tem seus extremos acoplados à cinta retentora 21 por qualquer construção adequada, desde que seja possivel o deslocamento da alça de suspensão 22 entre suas posições de repouso abaixada e operante elevada.
Na construção ilustrada, os extremos da alça de suspensão 22 são articulados em pinos radiais externos 23 incorporados em duas regiões diametralmente opostas da conta retentora 21. Entretanto, deve ser entendido que os extremos da alça de suspensão 22 podem ser incorporados, em peça única, à cinta retentora 21, por meio de regiões de junção capazes de permitir o deslocamento da alça de suspensão 22 sem risco de rompimento.
De acordo com a presente invenção, a lata compreende, externamente e em sua parede lateral 11, pelo menos uma deformação radial 17 axialmente recuada em relação ao ressalto periférico externo 13 e contra a qual a cinta retentora 21 é retida contra deslocamento axial descendente, em sua posição montada em torno do corpo tubular 10 e com sua borda retentora superior 21a adjacente ao ressalto periférico externo 13 do corpo tubular 10 da lata.
Na construção ilustrada, a deformação radial 17 toma a forma de uma porção de nervura 17a disposta segundo um alinhamento periférico, contido em um plano transversal ao eixo longitudinal do corpo tubular 10. Apesar de ser possivel a provisão de apenas uma porção de nervura 17a, é preferível que sejam providas duas ou mais porções de nervura 17a dispostas de modo coplanar e segundo o referido alinhamento periférico, ditas porções de nervura 17a sendo angularmente distanciadas entre si.
Na forma construtiva ilustrada, as porções de nervura 17a são unidas entre si em uma mesma porção de parede lateral, definindo, ao longo de toda a extensão perimetral desta última, uma única porção de nervura 17a. Quando o corpo tubular 10 apresenta um formato cilíndrico na região de provisão da deformação radial 17, a única porção de nervura 17a envolverá circunferencialmente, e de modo continuo, o corpo tubular 10.
Entretanto, no caso de latas de seção transversal poligonal, cada porção de parede lateral terá sua extensão perimetral coberta por uma respectiva única porção de nervura 17a. A ou as porções de nervura 17a apresentam, preferivelmente, uma seção transversal em forma de triângulo, por exemplo, isósceles ou retângulo, com pelo menos seu vértice radialmente projetante da parede lateral 11, conformado de moda arredondado. Outras formas de seção transversal podem ser aplicadas à deformação radial 17, a qual não necessita ser obrigatoriamente na forma de uma ou mais nervuras, podendo apresentar a forma de ressaltos de aspecto mais pontual, de formato cilíndrico, cônico, etc., dispostos segundo um mesmo alinhamento circunferencial e espaçados entre si. A ou as deformações radiais 17, na forma de porções de nervura 17a ou de ressaltos pontuais (não ilustrados) podem ser projetantes para fora ou para dentro do corpo tubular 10.
Na construção preferida, na qual as referidas deformações radiais 17 são projetantes para fora do corpo tubular 10, elas devem ser axialmente recuadas, em relação ao ressalto periférico externo 13, por uma distância pelo menos igual à distância entre as bordas retentoras superior 21a e inferior 21b da cinta retentora 21, de modo a reterem a borda retentora inferior 21b desta última, contra deslocamento axial descendente.
Pará a montagem do dispositivo de suspensão 20 em torno do corpo tubular 10 da lata acabada, é necessário que a cinta retentora 21 seja deslocada para cima, a partir do extremo inferior do corpo tubular 10, não sendo submetida a nenhuma deformação elástica ao passar pela recravação inferior da lata, em razão do fato de a recravação da parede de fundo 12 na parede lateral 11 ser feita na região extrema básica 10a do corpo tubular 10, a qual apresenta um contorno interno em relação ao contorno da região superior 10c . do corpo tubular 10. Com isso, a cinta retentora 21 pode ser dimensionada para deslizar, de modo justo, ao longo da referida região superior 10c, de contorno constante, até alcançar a deformação radial 17 quando então sofre uma pequena deformação elástica em pelo menos parte de sua extensão, para passar para a região do corpo tubular 10 definida entre a deformação radial 17 e o ressalto periférico externo 13.
Esta construção permite que a cinta retentora 21 seja dimensionada de modo a envolver, de modo- justo, o contorno da região superior 10c do corpo tubular 10, com o que a deformação radial 17 será efetiva para reter o dispositivo de suspensão 20 contra deslocamento descendente, por meio de uma deformação radial 17 de pequena projeção radial em relação à parede lateral 11, facilitando a montagem da cinta retentora 21 e exigindo uma deformação elástica minima desta última quando de sua passagem por sobre a deformação radial 17.
Com a construção proposta, a cinta retentora 21 fica axialmente retida ao corpo tubular 10, tanto no sentido ascendente como no descendente, não havendo o risco de escorregar descendentemente, por ação gravitacional ou por alguma interferência externa involuntária, ao longo do corpo tubular 10 ou mais especificamente, ao longo de sua região superior 10c expandida, alcançando a região extrema básica 10a do corpo tubular 10 que permite o escape do dispositivo de suspensão 20em razão do fato de dita região extrema básica 10a apresentar um contorno não expandido e reduzido em relação às regiões de transição 10b e superior 10c expandida do corpo tubular 10.
Apesar de ter sido ilustrada apenas uma possível forma de realização da invenção, deve ser entendido que poderão ser feitas modificações de forma e de disposição relativa dos elementos, sem que se fuja do conceito construtivo definido nas reivindicações que acompanham o presente relatório.

Claims (6)

1. Lata com dispositivo de suspensão e do tipo que compreende: um corpo tubular (10) tendo pelo menos uma parede lateral (11) definida por uma região extrema básica (10a) unida, por uma região de transição (10b), a uma região superior (10c) que apresenta um contorno expandido e externo em relação ao contorno da região extrema básica (10a) e que termina, no extremo aberto da lata, em uma borda extrema superior (11b) que' incorpora um ressalto periférico externo (13); e um dispositivo de suspensão (20) incluindo uma cinta retentora (21), a ser montada em torno do corpo tubular (10), tendo uma borda retentora superior (21a) a ser axialmente assentada contra o ressalto periférico externo (13), dita cinta retentora (20) carregando pelo menos uma alça de suspensão (22), deslocável entre uma posição de repouso abaixada e uma posição operante elevada, dita lata sendo caracterizada pelo fato de compreender, externamente e em sua parede lateral (11), pelo menos uma deformação radial (17) axialmente recuada em relação ao ressalto periférico externo (13) e contra a qual a cinta retentora (21) é retida contra deslocamento axial descendente, em sua posição montada em torno do corpo tubular (10) e com sua borda retentora superior (21a) adjacente ao ressalto periférico externo (13).
2. Lata, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada -pelo fato de a deformação radial (17) tomar a forma de uma porção de nervura (17a) disposta segundo um alinhamento periférico, em um plano transversal ao eixo longitudinal do corpo tubular (10).
3. Lata, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de compreender uma pluralidade de porções de nervura (17a) coplanares, segundo um mesmo alinhamento periférico.
4. Lata, de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de as porções de nervura (17a) serem unidas entre si, em uma mesma porção de parede lateral, definindo, ao longo de toda a extensão perimetral desta última, uma única porção de nervura (17a).
5. Lata, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2, 3, ou 4, caracterizada pelo fato de a pelo menos uma porção de nervura (17a) apresentar uma seção transversal em forma de triângulo, com pelo menos seu vértice radialmente projetante arredondado.
6. Lata, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2, 3, 4 ou 5, caracterizada pelo fato de a cinta rétentora (21) apresentar uma borda retentora inferior (21b) e sendo que a pelo menos uma porção de nervura (17a) é radialmente projetante para fora do corpo tubular (10) da lata e axialmente recuada, em relação ao ressalto periférico externo (13), por uma distância pelo menos igual à distância entre as bordas retentoras superior (21a) e inferior (21b) da cinta retentora (21), de modo a reter a borda inferior (21b) desta última, contra deslocamento axial descendente.
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