BR102012031269B1 - Método para produção de um inserto de isolamento sonoro para o silenciador de um sistema de descarga de gás de escape de um motor de combustão interna, máquina de agulhamento de inserto de isolamento sonoro e inserto de isolamento sonoro - Google Patents

Abstract

método e máquina para produção de um inserto de isolamento sonoro para o silenciador de um sistema de descarga de gás de escape de um motor de combustão interna trata-se de um método para produção de um inserto de isolamento sonoro de um silenciador de um sistema de descarga de gás de escape em um motor de combustão interna de um veículo; o método compreendendo as etapas de proporcionar uma manta (5) constituída das fibras avolumadas contínuas (6) de material de isolamento sonoro, e agulhar a manta (5) de modo a causar uma compactação/emaranhado das fibras de modo a obter linhas de compactação (2).

Description

[001] A presente invenção refere-se a um método e a uma máquina para produção de um inserto de isolamento sonoro que pode ser instalado em um silenciador de um sistema de descarga de gás de escape de um motor de combustão interna de um veículo, tal como, por exemplo, um veículo motorizado, ao qual a abordagem seguinte fará referência explícita sem que isso implique qualquer perda de generalidade.

[002] Como se sabe, os silenciadores dos sistemas de escape dos veículos motorizados definem uma extensão do caminho de escape ao longo do qual o ruído produzido pelas ondas de pressão dos gases de escape emitidos pelo motor é atenuado. O silenciador tipicamente compreende um invólucro ou carcaça de contenção metálica externa, ou um ou mais dutos e/ou diafragmas dispostos dentro do invólucro, e atravessados, em uso, pelos gases de escape, e um inserto feito de material de isolamento sonoro, tipicamente fibras minerais, que é disposto nas cavidades livres do invólucro de tal forma a preencher o espaço interno do mesmo e recobrir/envolver os dutos e/ou os diafragmas de modo a atenuar a transmissão do ruído gerado pelos gases para fora.

[003] Alguns tipos de insertos de isolamento sonoro para silenciadores compreendem mantas de fibra de vidro, que são obtidas por meio de métodos que basicamente consistem no enrolamento de um ou mais fios de fibra de vidro em torno de um elemento tubular de modo a obter um emaranhado tubular, achatando o emaranhado de fibras de modo a obter a manta de espessura reduzida, e fazendo pontos usando o fio na manta de fibra de vidro de modo a evitar que a manta se abra quando ela estiver sendo instalada dentro do invólucro do silenciador.

[004] A formação de pontos usando fio na manta de fibra de vidro concebida nos métodos descritos acima, ainda que seja eficaz, é particularmente inconveniente, na medida em que possui grande impacto no tempo e custo geral necessários para produção do inserto.

[005] O presente titular consequentemente realizou um estudo minucioso com o objetivo de identificar uma solução que possibilitaria especificamente atingir o objetivo de proporcionar um método e uma máquina para produção de um inserto feito de material de isolamento sonoro que fosse livre de pontos, mas que apresentasse certo grau de compacidade, e que, consequentemente, não estivesse sujeito à abertura quando estiver sendo movido e no decorrer de sua instalação no invólucro do silenciador.

[006] O objetivo da presente invenção é oferecer uma solução que permitirá que o objetivo mencionado acima seja alcançado.

[007] O objetivo acima é alcançado pela presente invenção na medida em que ela se refere a um método para produção de inserto de isolamento sonoro estruturado para ser instalado em um silenciador de um sistema para descarga dos gases de escape emitidos por um motor de combustão interna, conforme definido nas reivindicações anexas.

[008] A presente invenção refere-se, além disso, a uma máquina de agulhamento de inserto de isolamento sonoro configurada para produzir um inserto de isolamento sonoro que pode ser instalado em um silenciador de um sistema para descarga dos gases de escape emitidos pelo motor de combustão interna, como definido nas reivindicações anexas.

[009] A presente invenção refere-se, além disso, a um inserto de isolamento sonoro estruturado para ser instalado em um silenciador de um sistema para descarga dos gases de escape emitidos por um motor de combustão interna, como definido nas reivindicações anexas.

[010] A presente invenção refere-se, além disso, ao uso de um inserto de isolamento sonoro em um silenciador de um sistema para descarga dos gases de escape emitidos por um motor de combustão interna, como definido nas reivindicações anexas.

[011] A presente invenção será descrita a seguir, com referência aos desenhos em anexo, os quais ilustram um exemplo não restritivo de sua concretização da mesma, e nos quais:- A Figura 1 representa esquematicamente uma vista plana de cima e umavista em elevação lateral de um inserto de isolamento sonoro obtido de acordo com os ensinamentos da presente invenção;- A Figura 2 é uma vista em perspectiva esquemática de uma máquina debobinagem usada para realizar uma etapa do método para produção de um inserto de isolamento sonoro de acordo com os ensinamentos da presente invenção;- A Figura 3 é uma vista em perspectiva esquemática de uma máquina deagulhamento usada para realizar uma série de operações do método para produção de um inserto de isolamento sonoro de acordo com os ensinamentos da presente invenção;- A Figura 4 é uma vista em perspectiva da parte de entrada da superfíciede alimentação da máquina de agulhamento ilustrada na Figura 3;- A Figura 5 é uma vista em perspectiva da parte de saída da superfície dealimentação da máquina de agulhamento ilustrada na Figura 3;- A Figura 6 é uma vista esquemática em elevação frontal de um membrode agulhamento da máquina de agulhamento ilustrada na Figura 3; e- As Figuras 7 a 10 mostram as muitas etapas do método proporcionado deacordo com os ensinamentos da presente invenção.

[012] A presente invenção será descrita agora em detalhes com referência às figuras anexas para permitir que um indivíduo versado na técnica a reproduza e a utilize. Várias modificações às concretizações descritas ocorrerão imediatamente aos versados na técnica, e os princípios gerais descritos podem ser aplicados a outras concretizações e aplicações, sem com isso divergir da esfera de proteção da presente invenção, como definido nas reivindicações anexas. Consequentemente, a presente invenção não deve ser considerada limitada às concretizações descritas e ilustradas, mas sim receber a mais ampla esfera de proteção em conformidade com os princípios e características descritos e reivindicados aqui.

[013] Com referência à Figura 1, designado como um todo pelo número 1 é um inserto de isolamento sonoro obtido através do método/máquina de agulhamento proporcionado/construído de acordo com os ensinamentos da presente invenção, que pode ser instalada em um sistema de descarga de gás de escape de um motor de combustão interna de um veículo (não ilustrado).

[014] De acordo com uma concretização preferida, o inserto de isolamento sonoro 1 compreende uma manta substancialmente plana e flexível, de preferência, mas não necessariamente, tendo uma forma retangular, que se desenvolve ao longo do eixo longitudinal L. Como será esclarecido em detalhes mais adiante, o inserto de isolamento sonoro 1 é formado por uma pluralidade de espiras de fibra mineral de isolamento sonoro contínua que se desenvolvem em uma direção substancialmente paralela ao eixo longitudinal L de modo que elas sejam coaxiais com um eixo ortogonal ao próprio eixo longitudinal L. As espiras formando o corpo do inserto são comprimidas/pressionadas nos dois lados opostos de modo que o inserto de isolamento sonoro 1 sejam achatados em ambos os lados.

[015] O inserto de isolamento sonoro 1, além disso, tem um ou mais pontos/linhas de compactação 2 em que as fibras contínuas são compactadas (apenas três dos referidos pontos são ilustrados meramente a título de exemplo na Figura 1), que se estendem substancialmente transversal às fibras contínuas que compõem as espiras, isto é, transversal ao eixo longitudinal L, e são proporcionadas para manter as fibras minerais localmente unidas/compactadas de modo a impedir que a manta plana se abra.

[016] Como será esclarecido em detalhes daqui em diante, ao contrário das soluções conhecidas, cada linha de compactação 2 das fibras compactadas do inserto de isolamento sonoro 1 produzido de acordo com os ensinamentos da presente invenção é obtida mediante a realização de um agulhamento localizado da manta em uma direção transversal ao eixo L.

[017] Com referência às Figuras 2, 7, 8, 9 e 10, o método proporcionado pela presente invenção basicamente contempla a produção do inserto de isolamento sonoro 1 através das seguintes etapas: enrolar uma trama/tira avolumada 3 de fibra mineral de isolamento sonoro avolumada contínua em torno de um eixo de enrolamento A de tal maneira a obter um rolo ou emaranhado tubular 4 (Figura 2), cujas espiras são o eixo coaxial A e se desenvolvem paralelo ao eixo longitudinal L; pressionar/comprimir o rolo ou emaranhado tubular 4 nos dois lados opostos de tal maneira a achatá-lo de modo a obter uma manta substancialmente plana 5 formando o corpo do inserto de isolamento sonoro 1 e tendo duas superfícies maiores 5a, 5b opostas e paralela uma à outra (Figura 8); e realizar o agulhamento nas duas superfícies maiores 5a e 5b da manta 5 para entrelaçar/sobrepor as fibras contínuas 6 de modo a compactar a manta 5 ao longo das linhas de compactação 2, e, assim, obter o inserto de isolamento sonoro 1 (Figuras 9 e 10).

[018] De acordo com uma concretização preferida, o agulhamento é obtido ao longo das linhas de compactação substancialmente retilíneas 2 da manta 5 tendo a forma de tiras de uma largura pequena que se estendem paralelas umas às outras e transversal à direção de desenvolvimento e enrolamento das fibras contínuas 6 da manta 5.

[019] De acordo com a concretização preferida, as fibras contínuas 6 podem vantajosamente compreender fibras de vidro contínuas, ou fibras de basalto, ou fibras de sílica, ou qualquer outro tipo de fibra de material similar que possua propriedades de isolamento sonoro.

[020] De acordo com uma concretização diferente, as fibras 6 podem convenientemente compreender fibras contínuas de material à base de poliestireno e/ou polipropileno e/ou poliamida de um tipo sintético e/ou qualquer outro tipo de material de isolamento sonoro sintético similar.

[021] De acordo com a concretização preferida (não ilustrada), as linhas de compactação 2 são dispostas paralelo e em distâncias predefinidas em relação uma à outra.

[022] De acordo com uma concretização diferente (não ilustrada), as linhas de compactação 2 são dispostas em posições adjacentes ao longo uma da outra de tal maneira a obter uma área de compactação com uma largura predefinida medida ao longo do eixo L.

[023] Com referência às Figuras 2 a 6, as operações do método para produção do inserto de isolamento sonoro 1 descrito acima podem ser vantajosamente realizadas usando: uma máquina de bobinamento 8 (ilustrada na Figura 2) estruturada para enrolar a tira avolumada 3 em torno do eixo de enrolamento A de modo a proporcionar uma pluralidade de espiras formando o emaranhado tubular 4; e uma máquina de agulhamento 9 (ilustrada nas Figuras 3, 4, 5 e 6), a qual é estruturada para exercer uma compressão/pressão sobre as duas superfícies opostas do emaranhado tubular 4 de tal forma a achatá-lo de modo a obter a manta 5, e é capaz de agulhar a própria manta 5 para obter o inserto de isolamento sonoro acabado 1 ilustrado na Figura 1.

[024] De acordo com uma concretização preferida ilustrada na Figura 2, a máquina de bobinagem 8 compreende: uma base de suporte 10 que se apóia no solo; uma estrutura de formação giratória 11, que realiza a função de roda de fiar para enrolar as fibras contínuas 6 da tira avolumada 3 de modo a formar o emaranhado tubular 4 e que é projetada para ser acionada em rotação em torno do eixo de enrolamento A pelo eixo mecânico de saída (não ilustrado) de uma unidade de acionamento 12, por exemplo, um motor elétrico apropriadamente colocado/fixado em ou sobre a base de suporte 10.

[025] No exemplo ilustrado na Figura 2, a estrutura de formação giratória 11 tem uma forma substancialmente retangular e compreende um garfo de suporte 13, rigidamente conectado ao eixo de saída da unidade de acionamento 12, e um garfo de formação removível 14, que é projetado para ser acoplado de uma forma estável, mas facilmente removível, ao garfo de suporte 13, para permitir a remoção conveniente do emaranhado tubular 4 da máquina de bobinagem 8.

[026] De acordo com a concretização preferida ilustrada na Figura 2, o garfo de suporte 13 compreende uma barra fixa no centro a um disco giratório rigidamente conectado ao eixo mecânico de saída da unidade de acionamento 12, e pelo menos dois braços ou hastes de suporte 15, que se estendem em balanço a partir das extremidades distais da barra em direções paralelas uma à outra e ao eixo A e são dispostos em uma distância predefinida um do outro substancialmente correspondendo ao comprimento da manta 5 medido ao longo do eixo longitudinal L. Encaixados nas duas hastes de suporte 15 do garfo de suporte 13 estão dois braços tubulares 16 do garfo de formação removível 14, que se estendem paralelo ao eixo A e são unidos ao outro por uma barra de suporte transversal ao eixo L. Em uso, o enrolamento das fibras 6 é realizado em torno dos braços tubulares 16 do garfo de formação removível 14, que, no final da formação do emaranhado tubular 4, pode ser convenientemente removido/desacoplado do garfo de suporte 13 mantendo o emaranhado tubular 4 compacto e envolvido em torno dos próprios braços tubulares 16 de modo a permitir um deslocamento conveniente dos mesmos em direção à máquina de agulhamento (como ilustrado no exemplo da Figura 7).

[027] Com referência às Figuras 3 a 6, a máquina de agulhamento 9 compreende: uma estrutura de suporte 18 que se apóia no solo; um transportador plano 19, que é suportado na parte superior pela estrutura de suporte 18, tem um eixo longitudinal T, e é projetado para alimentar o emaranhado tubular 4 ao longo do eixo longitudinal T mantendo-o localmente em uma superfície de apoio preferencialmente horizontal P; um conjunto de prensagem 20, que é suportado por uma estrutura de portal 17 conectada às laterais da estrutura de suporte 18 de tal maneira que seja disposto acima da superfície de apoio P, e é estruturado para cooperação com o transportador plano subjacente 19 de modo a exercer, sobre o emaranhado tubular 4, durante a alimentação deste, uma ação de pressão/compressão sobre os dois lados opostos paralelos ao plano da superfície de apoio P para fazer com que a espessura do emaranhado tubular 4 seja reduzida a uma espessura predefinida de modo a formar a manta 5.

[028] Com referência à Figura 6, a máquina de agulhamento 9 compreende, além disso, um ou mais membros de agulhamento 21, que são dispostos a jusante do conjunto de prensagem 20 na direção de alimentação do emaranhado tubular 4, e são projetados para realizar o agulhamento localizado nas superfícies maiores 5a, 5b da manta 5 de modo a obter as respectivas linhas/pontos 2 onde as fibras contínuas 6 são compactadas.

[029] Com referência à Figura 4, o transportador plano 19 compreende pelo menos um par de correias transportadoras dentadas 22 (seis são ilustradas a título de exemplo na Figura 4), que se estendem paralelo umas às outras e ao eixo longitudinal T em uma distância predefinida uma das outras menor do que ou igual ao comprimento da manta 5 e cada uma delas sendo enrolada, em suas próprias extremidades, em torno de uma polia 23 encaixada em um eixo correspondente para transmissão de movimento 24, e em torno de um cilindro de acionamento 25 (ilustrado na Figura 5).

[030] Tanto eixo mecânico para transmissão de movimento 24 quanto o cilindro de acionamento são dispostos ortogonal ao eixo longitudinal T, são encaixados com as respectivas extremidades nos lados longitudinais da estrutura de suporte 18 e são projetados para serem acionados em rotação em torno dos eixos de rotação correspondentes por unidades de acionamento (não ilustradas), por exemplo, motores elétricos, por meio de mecanismos para transmissão de movimento que são conhecidos e que consequentemente não são descritos em detalhes aqui.

[031] Em relação ao membro de prensagem 20, ele compreende pelo menos um par de correias de prensagem 26 (das quais sete são ilustradas a título de exemplo na Figura 4), que são suportadas pela estrutura de portal 17 por meio de polias e cilindros giratórios, estendem-se paralelo umas às outras e ao eixo longitudinal T, e são dispostas acima das correias transportadoras dentadas 22 de modo que cada ramificação inferior de uma correia de prensagem 26 seja paralela e se defronte com a superfície de apoio P e o transportador plano 19.

[032] No exemplo ilustrado, as correias de prensagem 26 e as correias transportadoras dentadas 22 residem em pares sobre superfícies verticais paralelas, mas não- coincidentes, e são preferencialmente alimentadas de maneira sincronizada na mesma velocidade de avanço de modo que, durante a alimentação do emaranhado tubular 4, este seja pressionado/comprimido entre a ramificação inferior da correia de prensagem 26 e a ramificação superior da correia transportadora dentada 22. No entanto, de acordo com uma concretização diferente, as correias transportadoras dentadas 22 podem ser dispostas em pares no mesmo plano vertical de tal maneira a serem co-planares.

[033] No exemplo ilustrado na Figura 4, o transportador plano 19 compreende um cilindro de contraste central 35, que se estende ortogonal ao eixo longitudinal T entre as duas ramificações, superior e inferior, das correias transportadoras dentadas 22 de modo a ser disposto debaixo do conjunto de prensagem 20, e tem a função de impedir que a ramificação superior de cada correia transportadora dentada 22 se desvie debaixo do plano da superfície de apoio P quando a correia de prensagem 26 exerce compressão sobre a superfície superior 5a da manta 5 para baixo. Em particular, o cilindro de contraste central 35 é montado ocioso nos dois lados longitudinais da estrutura de suporte 18 e é projetado para suportar as correias transportadoras dentadas 22 no centro de modo a manter as ramificações superiores correspondentes substancialmente no plano da superfície de apoio P.

[034] De preferência, uma extremidade de cada correia de prensagem 26 é enrolada em torno de uma polia 27, que, por sua vez, é encaixada em um eixo rotativo 28 conectado aos dois lados longitudinais da estrutura de portal 17 através de mancais ou sistemas similares de tal modo a estar localmente paralelo à superfície de apoio P e ortogonal ao eixo longitudinal T, enquanto que a extremidade oposta de cada correia de prensagem 26 é envolvida em um cilindro de acionamento 34 ortogonal ao eixo longitudinal T e disposta paralelo e defrontando-se com o cilindro de acionamento 25 acima deste. No exemplo ilustrado, o eixo rotativo 28 e o cilindro de acionamento 34 são acionados em rotação por unidades de acionamento (não ilustradas), por exemplo, motores elétricos, via mecanismos para transmissão de movimento que são de um tipo conhecido e, por esta razão, não são descritos em detalhes aqui. A distância das correias de prensagem 26 a partir das respectivas correias transportadoras dentadas 22 pode ser regulada apropriadamente através de dispositivos atuadores (não ilustrados) apropriadamente dispostos entre a estrutura de suporte 18 e a estrutura de portal 17.

[035] Com referência à Figura 6, cada membro de agulhamento 21 é disposto entre duas correias transportadoras dentadas adjacentes consecutivas 22 de tal maneira a proporcionar as linhas de fibras contínuas compactadas 2 em uma parte de superfície da manta 5 externa às superfícies prensadas pelas correias de prensagem 26.

[036] De preferência, cada membro de agulhamento 21 compreende uma pluralidade de agulhas preferencialmente verticais 29 dispostas em fileiras paralelas ao eixo longitudinal T e é estruturado para mover as agulhas 29 de acordo com um movimento vertical alternado para longe e em direção à manta 5, de modo que as próprias agulhas 29 atravessem a manta 5 e puxem, durante sua passagem, as fibras verticalmente de maneira alternada de modo a obter uma sobreposição/coesão localizada das mesmas, causando assim a compactação localizada da manta 5.

[037] No exemplo ilustrado na Figura 6, cada membro de agulhamento 21 compreende: uma placa retentora de agulha 30 compreendendo as agulhas 29 dispostas de modo a formar fileiras paralelas e cada uma apresenta a extremidade inferior acoplada de maneira estável à face superior deu ma placa retentora de agulha 30 e a extremidade superior, isto é, a ponta, serrada ou em forma de gancho; uma primeira placa perfurada ou placa de extração 31 rigidamente conectada à estrutura de suporte 18 de tal maneira que seja disposta localmente coplanar à superfície restante P imediatamente acima da placa retentora de agulha 30 de modo a suportar a manta 5 localmente sobre a superfície de apoio P durante o agulhamento e ser capaz de evitar que as agulhas 29 puxem ao longo das fibras 6 durante o movimento descendente vertical; e uma segunda placa perfurada ou placa de agulhamento 32, que é rigidamente conectada à estrutura de portal 17 de tal maneira a ser disposta acima da superfície de apoio P paralela a ela e defrontando-se/verticalmente alinhada tanto com a placa de extração subjacente 31 quanto com a placa retentora de agulha 30.

[038] No exemplo ilustrado, a placa retentora de agulha 30 suporta três fileiras verticais de agulhas 29 e é projetada para ser deslocada verticalmente de acordo com o movimento alternado vertical para longe da placa de extração 31 e em direção a ela, de preferência permanecendo paralela à mesma de modo a fazer com que as agulhas 29 penetrem nos furos passantes da placa de extração 31 e nos furos passantes da placa de agulhamento 32.

[039] De preferência, a máquina de agulhamento 9 pode ser provida de um sistema eletromecânico (não ilustrado) estruturado para transferir à placa retentora de agulha 30 o movimento alternado vertical de uma forma sincronizada com os deslocamentos transmitidos à manta 5 pelo transportador plano 19. No caso em ponto, o sistema eletromecânico é configurado para fazer com que, quando o transportador plano 19 alimenta a manta 5 ao longo do eixo T, a placa retentora de agulha 30 seja completamente rebaixada de modo a impedir que as agulhas 29 interfiram nas fibras da manta 5, e, assim, permite que este deslize livremente sobre a superfície superior da placa de extração 31.

[040] De modo a ajustar a posição transversal e/ou a posição vertical do membro de agulhamento 21, e/ou a profundidade de penetração das agulhas 29 na manta 5, a máquina de agulhamento 9 pode ser equipada com dispositivos atuadores (não ilustrados) apropriadamente dispostos na estrutura de suporte 18 e/ou na estrutura de portal 17, que são controlados por uma unidade eletrônica de controle 36.

[041] Deve-se ressaltar que o deslocamento transversal de cada membro de agulhamento 21 pode ser realizado manualmente através de meios de fixação mecânicos conhecidos projetados para fixar um elemento de suporte do membro de agulhamento 21 na máquina, por exemplo, na estrutura de portal 17 e/ou na estrutura de suporte 18.

[042] A unidade eletrônica de controle 36 pode, além do mais, ser configurada para controlar a unidade de acionamento do transportador plano 19, o conjunto de prensagem 22 e o sistema eletromecânico de modo a ajustar a velocidade da alimentação do emaranhado tubular 4, a velocidade de compressão e a velocidade do movimento vertical das agulhas 29.

[043] Com referência às Figuras 5 e 10, a máquina de agulhamento 9 adicionalmente possui, na extremidade de cada correia transportadora dentada 22 que se estende sobre o cilindro de acionamento 25, uma canaleta 33, que é formada de modo a se elevar e, portanto, separar, durante a alimentação do inserto de isolamento sonoro 1 ao longo do eixo T, a superfície inferior do próprio inserto de cada correia transportadora dentada 22 de modo a impedir que os dentes desta rasguem as fibras 6. Na concretização preferida ilustrada na Figura 5, a canaleta 33 compreende duas hastes metálicas paralelas, preferencialmente tubulares, que são dispostas nos lados opostos da correia transportadora dentada 22 de modo a permitir que os dentes deslizem ao longo das próprias hastes, são curvadas para formar uma forma de “L” de tal maneira a apresentar uma extensão horizontal que é ligeiramente inclinada em relação à superfície de apoio P e uma extensão vertical para conexão com a estrutura de suporte 18 através de uma barra de suporte horizontal (não ilustrada).

[044] De preferência, a extensão horizontal inclinada tem uma primeira extremidade substancialmente disposta no plano da superfície de apoio P de modo a ser capaz de receber o inserto de isolamento sonoro 1 e uma segunda extremidade elevada em relação à correia transportadora dentada 22 de modo a causar a elevação do inserto de isolamento sonoro 1 em relação à superfície de apoio P e, por conseguinte, em relação à correia transportadora dentada 22 durante o deslizamento/alimentação do inserto de isolamento sonoro sobre as hastes metálicas.

[045] Dado o que foi descrito acima, deve-se ressaltar que a avolumação da tira 3 pode ser obtida mediante a execução das seguintes etapas: estender um ou mais fios de fibra mineral a partir de uma série de bobinas ou rolos de enrolamento e agrupar e/ou torcer os fios juntos de tal maneira a obter pelo menos uma corda de comprimento predefinido, calculado com base no peso do inserto de isolamento sonoro 1 a ser produzido; e texturizar a corda de tal maneira a obter uma tira/trama contínua 3 de fibra avolumada. De preferência, a avolumação da corda pode ser obtida usando uma máquina texturizadora de jato de ar (não ilustrada), que, por ser de um tipo conhecido, não será descrita em mais detalhes aqui, salvo que é equipada com pelo menos um bocal alimentado por um jato de ar pressurizado, que é estruturado para ser atravessado pela corda. Quando a corda é deslizada através do bocal, suas fibras, como resultado da turbulência interna criada pelo ar alimentado no próprio bocal, assumem uma estrutura desordenada e voluminosa que transforma a corda compacta em uma trama texturizada.

[046] Com referência à Figura 7, após a produção do emaranhado tubular 4 (ilustrado na Figura 2), o garfo de formação removível 14 é deslizado para fora do garfo de suporte 13 de modo a conduzir e trazer o emaranhado tubular 4 para se apoiar sobre as correias transportadoras dentadas 22 da máquina de agulhamento 9. No caso em questão, podem ser concebidos meios de movimento, por exemplo, um robô, controlado pela unidade eletrônica de controle 36 de tal maneira a executar as operações descritas acima para deslizar o garfo de formação removível 14 para fora de modo a posicionar o emaranhado tubular 4 nas correias transportadoras dentadas 22.

[047] Com referência à Figura 7, a unidade eletrônica de controle 36 controla as correias transportadoras dentadas 22 de modo a alimentar o emaranhado tubular 4 ao longo do eixo longitudinal T na direção de alimentação em direção às correias de prensagem 26, que cooperam com as correias transportadoras dentadas 22 de modo a aplainar o emaranhado tubular 4 nos dois lados opostos de modo a formar a manta plana 5.

[048] A unidade eletrônica de controle 26 controla as correias transportadoras dentadas 22 de modo a alimentar a manta plano 5 também através dos membros de agulhamento 21, que, durante a alimentação, realizam o agulhamento localizado na manta 5 de modo a formar as extensões de compactação retilíneas 2.

[049] Finalmente, as correias transportadoras dentadas 22 alimentam a manta agulhada 5 em direção à canaleta 33, que eleva a própria manta 5 dos dentes das correias transportadoras dentadas 22 de modo a descarregá-la para fora da máquina de agulhamento 9.

[050] O método e a máquina de agulhamento apresentam a vantagem de oferecer, de maneira simples e economicamente vantajosa, um inserto extremamente compacto feito de material de isolamento sonoro, sem a necessidade de executar operações de ponto nela.

[051] Finalmente, é natural que modificações e variações da máquina, método einserto de isolamento sonoro descritos acima possam ser efetuados sem, com isso, divergir do âmbito de proteção da presente invenção, conforme definido nas reivindicações anexas.

Claims (11)

1. Método para produção de um inserto de isolamento sonoro (1) de um silenciador de um sistema de descarga de gás de escape em um motor de combustão interna de um veículo;o método sendo CARACTERIZADO por compreender as etapas de:- proporcionar uma manta flexível (5) compreendendo fibras avolumadas contínuas (6) de material de isolamento sonoro, envolvidas em torno de um eixo de enrolamento (A);fibras avolumadas contínuas (6) compreendendo uma pluralidade de espiras dispostas coaxialmente umas as outras; e- realizar uma ou mais operações de agulhamento na manta (5), respectivamente, dentro de uma ou mais tiras de superfície predefinidas da própria manta (5) de tal maneira a compactar/entrelaçar as fibras contínuas (6) localmente de modo a obter, respectivamente, uma ou mais linhas de compactação (2) das fibras compactadas (6), cada uma das quais se estende sem interrupção ao longo da referida manta (5) em uma direção transversal às fibras contínuas (6) e mantém as fibras contínuas (6) unidas umas às outras localmente de modo a impedir que a manta (5) se abra.

2. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a etapa de proporcionar uma manta (5) compreende as etapas de:- envolver uma tira avolumada (3) compreendendo as referidas fibras avolumadas contínuas (6) em torno do referido eixo de enrolamento (A) de tal maneira a obter um emaranhado tubular (4); e- comprimir/pressionar o emaranhado tubular (4) nos dois lados opostos de tal modo a achatá-lo.

3. Método, de acordo com a reivindicação 2, CARACTERIZADO por compreender as etapas de:- enrolar a referida trama avolumada (3) em torno dos braços tubulares (16) de um garfo de formação (14), que são acoplados de uma maneira estável, mas facilmente removível, aos respectivos braços de suporte (15) de um garfo de suporte (13), que são projetados para girar em torno do referido eixo de enrolamento (A); e - no final da formação do referido emaranhado tubular (4), o desacoplamento do referido garfo de formação (14) do referido garfo de suporte (13) mantendo o referido emaranhado tubular (4) envolvido em torno dos braços tubulares (16) do referido garfo de formação (14).

4. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, CARACTERIZADO por incluir: um ou mais membros de agulhamento (21); uma superfície de apoio (P) sobre a qual o emaranhado tubular (4) se apóia; e meios transportadores (19) projetados para alimentar o referido emaranhado tubular (4) sobre a referida superfície de apoio (P) ao longo de um eixo horizontal de alimentação (T) de modo a atravessar os referidos membros de agulhamento (21); o referido método compreendendo a etapa de deslocar pelo menos um membro de agulhamento (21) em uma direção transversal ao referido eixo de alimentação (T) de modo a alinhar o próprio membro de agulhamento (21) com uma tira de superfície predefinida correspondente da manta (5) na qual as linhas de compactação (2) das fibras compactadas (6) são obtidas.

5. Método, de acordo com a reivindicação 4, CARACTERIZADO por compreender a etapa de sincronizar o movimento de alimentação transmitido à manta (5) pelos referidos meios transportadores (19) ao longo do referido eixo de alimentação (T) com o movimento vertical alternado das agulhas (29) dos referidos membros de agulhamento (21).

6. Máquina de agulhamento de inserto de isolamento sonoro (9) configurada para proporcionar um inserto de isolamento sonoro (1) para um silenciador de um sistema de descarga de gás de escape em um motor de combustão interna de um veículo;a referida máquina de agulhamento (9) sendo CARACTERIZADA por compreender:- meios transportadores (19), que são estruturados para receber pelo menos uma manta flexível (5) em uma superfície de apoio (P) e deslocar a manta (5), mantendo-o na referida superfície de apoio (P) ao longo de um eixo predefinido de alimentação (T); a referida manta (5) compreendendo fibras avolumadas contínuas (6) de material de isolamento sonoro envolvidas em torno de um eixo de enrolamento (A); fibras avolumadas contínuas (6) compreendendo uma pluralidade de espiras dispostas coaxialmente umas as outras; e- um ou mais membros de agulhamento (21), que são estruturados para realizar uma ou mais operações de agulhamento na manta (5) durante seu avanço ao longo do referido eixo de alimentação (T), dentro, respectivamente, de uma ou mais tiras de superfície predefinidas da própria manta (5) de tal maneira a compactar/entrelaçar as fibras contínuas (6) localmente de modo a obter, respectivamente, uma ou mais linhas (2) de fibras compactadas (6), cada uma das quais se estende sem interrupção ao longo da referida manta (5) em uma direção transversal às fibras contínuas (6) e mantém as fibras contínuas (6) unidas localmente uma à outra de modo a impedir que a manta (5) se abra.

7. Máquina de agulhamento, de acordo com a reivindicação 6, CARACTERIZADA pelo fato de que o membro de agulhamento (21) compreende uma pluralidade de agulhas (29), é estruturado para mover as agulhas (29) de acordo com um movimento alternado para longe da manta (5) e em direção a ela em uma direção transversal ao seu eixo de alimentação (T), e é dimensionado de modo que as agulhas correspondentes (29) atravessem a manta (5) localmente permanecendo no espaço interno delimitado por uma tira de superfície correspondente da manta (5).

8. Máquina de agulhamento, de acordo com a reivindicação 6 ou 7, CARACTERIZADA por compreender meios de prensagem (20) estruturados para cooperação com os referidos meios transportadores (19) de tal maneira a exercer, sobre um emaranhado tubular (4) composto das referidas fibras avolumadas contínuas (6), durante a alimentação do emaranhado tubular (4), uma ação de pressão/compressão sobre os dois lados opostos paralelos à referida superfície de apoio (P) para fazer com que a espessura do emaranhado tubular (4) seja reduzida a uma espessura predefinida de modo a formar a manta (5).

9. Máquina de agulhamento, de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADA por compreender meios para deslocar pelo menos um membro de agulhamento (21) em uma direção transversal ao referido eixo de alimentação (T) de modo a alinhá-lo com uma tira de superfície predefinida correspondente da manta (5) na qual a extensão (2) de fibras compactadas (6) é obtida.

10. Máquina de agulhamento, de acordo com a reivindicação 9, CARACTERIZADA por compreender meios eletrônicos de controle configurados para sincronizar o movimento de alimentação transmitido pelos referidos meios transportadores (19) à manta (5) com o movimento vertical alternado das agulhas (29) dos referidos membros de agulhamento (21).

11. Inserto de isolamento sonoro (1) de um sistema de descarga de gás de escape em um motor de combustão interna de um veículo, conforme a reivindicação 1,; o referido inserto de isolamento sonoro (1) de silenciador sendo CARACTERIZADO por compreender uma manta flexível (5) composta de fibras avolumadas contínuas (6) de material de isolamento sonoro envolvidos em torno de um eixo de enrolamento (A) para formar espiras coaxiais umas as outras e tendo uma ou mais linhas agulhadas (2) de fibras compactadas (6) que se estendem sem interrupção ao longo da manta (5) transversal às referidas fibras (6) localmente unidas/compactadas juntas de modo a impedir que a manta (5) se abra.

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