Zona Norte de São Paulo
Dá-se genericamente o nome de Zona Norte de São Paulo à área do município de São Paulo situada ao norte do Rio Tietê, com exceção do distrito de Jaguara. Oficialmente, distinguem-se as seguintes zonas:[1]
- Zona Noroeste de São Paulo, que engloba as subprefeituras de Freguesia/Brasilândia, Pirituba/Jaraguá e Perus/Anhanguera.
- Zona Nordeste de São Paulo, que engloba as subprefeituras de Santana/Tucuruvi, Casa Verde/Cachoeirinha, Vila Maria/Vila Guilherme e de Jaçanã/Tremembé.
Norte | |
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Zona Norte vista da Serra da Cantareira | |
Área | 296 km² |
População | 2.189.273 hab. (2008) |
Subprefeituras | Casa Verde/Cachoeirinha, Santana/Tucuruvi, Vila Maria/Vila Guilherme, Jaçanã/Tremembé, Freguesia/Brasilândia, Pirituba/Jaraguá e Perus/Anhanguera |
Zonas de São Paulo |
Em razão da conurbação e por motivos históricos,[2][3][4] costumeiramente os moradores e o mercado imobiliário tratam alguns bairros do município de Guarulhos, como pertencentes à Zona Norte de São Paulo em ambas as cidades.[5]
Apesar da localização e proximidade com os distritos da zona Noroeste, o distrito de Jaguara é administrado pela Subprefeitura da Lapa, sendo assim pertencente à Zona Oeste do município.
Na divisão da SP Trans, empresa que administra o transporte coletivo do município, os ônibus da Zona Nordeste têm cor azul escura, e os da Zona Noroeste, cor verde clara. Além dos ônibus dos consórcios InterNorte e Anhanguera da EMTU, que também circulam na região.
História
editar- Período Pré-Colonial e Colonial
Antes da chegada dos europeus, a região que hoje compreende a Zona Norte era habitada por diversos grupos indígenas, como os tupinambás e os guaranis. O território era caracterizado por uma rica biodiversidade e uma organização social que respeitava a natureza. Com a chegada dos colonizadores portugueses no século XVI, a exploração e a ocupação do território iniciaram-se de forma intensa. Contudo, a Zona Norte, durante o período colonial, ainda era predominantemente rural e de difícil acesso, com a formação de algumas pequenas propriedades agrícolas.
Os primeiros povoados surgiram gradativamente, mas foi somente no século XIX que a urbanização começou a se intensificar, com a construção de estradas e a introdução de novos meios de transporte.
- Período Imperial
Durante o Império, a infraestrutura da Zona Norte começou a se desenvolver de forma mais consistente. A construção de estradas de ferro, como a Estrada de Ferro Cantareira, que se tornou um importante meio de transporte de pessoas e mercadorias, contribuiu significativamente para a urbanização e o crescimento populacional da região. O trem da Cantareira, inaugurado em 1884, ligava a cidade de São Paulo ao interior, facilitando a mobilidade e impulsionando o comércio.
O Sítio Morrinhos, localizado no Jardim São Bento, é um importante patrimônio histórico da Zona Norte. Com suas origens datadas do século XVIII, o sítio foi a residência rural da família Baruel e é um dos poucos exemplos remanescentes da arquitetura bandeirista na cidade. O local abriga uma casa construída em 1702, que hoje é sede do Centro de Arqueologia de São Paulo, vinculado ao Departamento do Patrimônio Histórico. A história do Sítio Morrinhos é marcada por sua função como um espaço de produção agrícola, onde a família Baruel cultivava e comercializava produtos. Em 1952, o sítio foi doado à Prefeitura de São Paulo, e sua reabertura ao público em 2008 permitiu que a comunidade conhecesse mais sobre a história da região e a importância da preservação do patrimônio cultural.
O Palacete Baruel, também conhecido como "Castelinho de Santana", é uma construção emblemática que remete à história da família Baruel, uma das mais influentes da Zona Norte. Construído no final do século XIX, o palacete é um exemplo da arquitetura neogótica e se destaca pela sua beleza e riqueza de detalhes. Localizado no Alto de Santana, o palacete foi um importante centro social e cultural, refletindo o status da família na sociedade paulistana da época.
- República e Desenvolvimento do Século XX
Com a Proclamação da República em 1889, a Zona Norte passou por uma transformação significativa. A urbanização acelerada e a migração de pessoas em busca de melhores condições de vida resultaram em um crescimento demográfico expressivo.
Inaugurado em 1920, o Aeroporto Campo de Marte foi o primeiro terminal aeroportuário de São Paulo e, por muitos anos, o principal ponto de entrada de aeronaves na cidade. Localizado no bairro de Santana, o aeroporto é conhecido por abrigar a maior frota de helicópteros do Brasil, além de operar com aviões de pequeno porte. Embora atualmente não conte com voos comerciais regulares, sua importância histórica e funcional permanece, servindo principalmente para aviação geral e operações de emergência
O Campo de Marte também é um símbolo da evolução da aviação no Brasil, tendo sido palco de diversos eventos significativos ao longo de sua história, incluindo operações militares e a fabricação de aeronaves. Sua localização estratégica, próxima ao Terminal Rodoviário do Tietê e ao Complexo do Anhembi, reforça sua relevância na conectividade da região.
O Complexo do Anhembi é um dos maiores centros de exposições e eventos do Brasil, situado na Zona Norte, próximo ao Parque Anhembi. Inaugurado na década de 1970, o Anhembi se tornou um ponto de referência para feiras, convenções e eventos culturais, incluindo o famoso Carnaval de São Paulo. O espaço abriga o Pavilhão de Exposições, que recebe anualmente uma variedade de eventos, atraindo visitantes de todo o país e do exterior.
O Terminal Rodoviário do Tietê, inaugurado em 1982, é o maior terminal rodoviário da América Latina e um dos mais movimentados do mundo. Localizado na Zona Norte, o terminal é um ponto crucial para o transporte intermunicipal e interestadual, conectando São Paulo a mais de mil localidades em todo o Brasil. Sua infraestrutura moderna e ampla capacidade de atendimento fazem do Tietê um hub essencial para viajantes e transportadoras. A localização do terminal, próxima ao Aeroporto Campo de Marte e ao Complexo do Anhembi, reforça a importância da Zona Norte como um centro de mobilidade e logística. O Tietê não apenas facilita o deslocamento de passageiros, mas também contribui para o desenvolvimento econômico da região, atraindo investimentos e promovendo o comércio local.
- Desenvolvimento após 1950
O século XX trouxe consigo a expansão da malha ferroviária e, posteriormente, a implementação do metrô, que se tornou um dos principais meios de transporte da cidade. A Linha 1-Azul, inaugurada na década de 1970, conectou a O Alto de Santana é um dos bairros mais emblemáticos da Zona Norte, conhecido por suas vistas panorâmicas e pela tranquilidade que oferece aos seus moradores. A partir da década de 1950, o bairro começou a se desenvolver rapidamente, atraindo famílias de classe média e alta. A verticalização, que se intensificou nas décadas seguintes, transformou o perfil urbano da região, com a construção de edifícios residenciais que proporcionaram uma nova dinâmica habitacional.
Esse processo de verticalização foi impulsionado pela valorização dos terrenos e pela demanda por moradias em áreas que oferecessem qualidade de vida, proximidade com o centro da cidade e acesso a serviços essenciais. O Alto de Santana, com suas ruas arborizadas e infraestrutura adequada, tornou-se um local desejado para se viver, refletindo a tendência de urbanização que caracterizou a Zona Norte.
O Jardim São Bento, localizado nas proximidades da Casa Verde, também passou por um processo de valorização e desenvolvimento a partir da década de 50. Este bairro, predominantemente residencial, é conhecido por suas casas de classe média e alta, além de uma infraestrutura que inclui escolas, comércio e áreas de lazer. A presença de áreas verdes e a tranquilidade do ambiente atraíram novos moradores, contribuindo para o crescimento demográfico da região.
O Jardim França é outro bairro que se destacou na Zona Norte a partir da década de 50. Originalmente uma área com características mais rurais, o Jardim França passou por um processo de urbanização que transformou seu cenário. A construção de novas residências e a chegada de serviços comerciais contribuíram para a formação de uma comunidade vibrante e diversificada.
- Imprensa
A Rede Manchete, uma das principais emissoras de televisão do Brasil, teve sua sede na Zona Norte, especificamente no bairro da Casa Verde. Fundada em 1983, a emissora se destacou por sua programação diversificada e por ter sido uma das pioneiras na transmissão de novelas e programas de auditório que conquistaram o público brasileiro. Os estúdios do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), fundados por Silvio Santos, também tiveram uma importante presença na Zona Norte, especialmente na Vila Guilherme. Inaugurados em 1981, os estúdios se tornaram um dos principais centros de produção de conteúdo televisivo do Brasil, com programas que se tornaram ícones da cultura popular, como o "Programa Silvio Santos". A localização dos estúdios na Zona Norte facilitou o acesso a uma ampla audiência e contribuiu para o crescimento da emissora, que se tornou uma das mais assistidas do país. Apesar de enfrentar desafios, como enchentes que afetaram suas instalações, o SBT consolidou-se como um pilar da televisão brasileira, refletindo a diversidade e a criatividade da cultura paulistana.
Fundado em 1875, o jornal O Estado de S. Paulo começou sua trajetória como "A Província de São Paulo", com o objetivo de informar a população sobre os acontecimentos políticos e sociais da época. Desde sua criação, o jornal se destacou por sua postura crítica e independente, tornando-se uma das principais vozes da imprensa brasileira. A redação e as oficinas do jornal foram inicialmente instaladas no centro da cidade, mas, ao longo do tempo, a sede foi transferida para a Zona Norte, onde se consolidou como um importante centro de produção jornalística. Na década de 1960, sob a direção de Ruy Mesquita, o Estado inovou a imprensa brasileira com sua apresentação gráfica e exclusividade em reportagens. O jornal se tornou um importante veículo de informação, especialmente durante períodos de turbulência política, como a ditadura militar, quando adotou uma postura crítica em relação ao regime. A presença do Estado na Zona Norte não apenas contribuiu para a formação da opinião pública, mas também ajudou a moldar a identidade da região como um espaço de debate e reflexão.
O Grupo Abril, fundado em 1950 por Victor Civita, também teve um papel significativo na história da Zona Norte. Inicialmente focado na publicação de revistas, o grupo se expandiu rapidamente, tornando-se um dos maiores conglomerados de mídia do Brasil. A Abril foi responsável por importantes publicações, como a revista "Veja", que se tornou uma das mais influentes do país. A sede do Grupo Abril, localizada na Zona Norte, foi um centro de inovação e criatividade, onde se produziam conteúdos que moldaram a cultura e a sociedade brasileira. A Abril não apenas diversificou a oferta de informações e entretenimento, mas também influenciou a forma como os brasileiros consumiam mídia, contribuindo para a democratização da informação.
Características
editarHistoricamente a região servia de acesso a municípios vizinhos, seja por ferrovias, caso da São Paulo Railway/Estrada de Ferro Santos-Jundiaí ou via terrestre, como no Caminho de São Paulo ou na Estrada Velha de Campinas. Em sua formação era povoada por sítios e chácaras que abasteciam o município com alimentos. Seu desenvolvimento parcial ocorreu somente no século XX através da construção do Tramway Cantareira que ligava o bairro da Luz, no centro, até Guarulhos, com um ramal até a Base Aérea de São Paulo, no bairro de Cumbica. Desde o início do século XX existiram na região muitas fontes de água natural. Hoje, todas estão fechadas por conta da poluição e do desmatamento. São elas: Fonte São Pedro, Fonte Gioconda, Fonte Fontalis e Fonte Cabuçu.[6]
Situa-se nesta área do município o Aeroporto Campo de Marte, em Santana, o primeiro do município e o quinto mais movimentado do país;[7] o Museu Aberto de Arte Urbana de São Paulo, primeiro do tipo no Brasil e no mundo; o Complexo do Anhembi, um dos maiores centros de exposições do país, onde é realizado o Carnaval Paulistano; o Terminal Rodoviário Tietê, o maior do país; o Shopping Center Norte, o Santana Parque Shopping e o Shopping Metrô Tucuruvi; o hotel Holiday Inn Anhembi; o maior do país;[8] o Pico do Jaraguá, o ponto mais alto do município, além da Serra da Cantareira e do Parque da Cantareira, a segunda maior floresta urbana nativa do mundo. Devido aos seus 12 parques, a zona possui 4,67 m² de área verde por habitante, o que supera todas as regiões do município.[9]
Apresenta áreas nobres, como: Água Fria, Alto de Santana, Jardim São Paulo, Jardim São Bento, Jardim França, Parque Palmas do Tremembé,[10] Serra da Cantareira, Jardim Barro Branco, Jardim Floresta, City América e Jardim Guapira, bairros de classe média: Tucuruvi, Mandaqui, Freguesia do Ó, Limão, Imirim, Chora Menino e Casa Verde; bairros em mudança de perfil socioeconômico como: Parada Inglesa, Parque Peruche, Santa Teresinha, Lauzane Paulista e Vila Ede; e favelas, geralmente localizadas na periferia da região: margem do Rio Tietê, encostas da Serra da Cantareira e do Pico do Jaraguá.
Atualmente a zona norte é muito heterogênea, principalmente na comparação entre as regiões nordeste e noroeste. A primeira é a área mais desenvolvida e populosa da região, onde concentram-se estabelecimentos do setor de serviços. Santana é o distrito que exerce uma maior influência comercial e cultural nesta micro-área, pois é o local com maior comércio, número de escolas e melhor infraestrutura. Formada pelas subprefeituras de Casa Verde/Cachoeirinha, Santana/Tucuruvi, Vila Maria/Vila Guilherme, Jaçanã/Tremembé, possui 1.181.582 habitantes e 152 km².
Já a região noroeste é uma das áreas mais carentes do município. Onde há uma precariedade de serviços públicos, como: saúde, educação e transporte. Em seu território estão localizadas importantes vias que ligam o município ao interior, ao redor destas há um destaque para o setor industrial. Está em desenvolvimento, por meio de processos públicos de urbanização e regularização de favelas. Apresenta 1.007.691 habitantes e 144 km², sendo menor em área do que a zona nordeste, é formada pelas subprefeituras de Freguesia/Brasilândia, Pirituba/Jaraguá e Perus/Anhanguera.
Generalidades
editarA zona norte foi cenário de produções teledramáticas e cinematográficas, exemplo das novelas "Rainha da Sucata" de Silvio de Abreu, "Tiro e Queda" de José Paulo Vallone e "Passione" de Sílvio de Abreu;[11] da série Antônia da produtora O2 Filmes e dos filmes "Antônia" de Tata Amaral, Carandiru de Hector Babenco e "Bicho de Sete Cabeças" de Laís Bodanzky.[12] A região também foi palco de crimes e acidentes qua marcaram a história do país, como: o Massacre do Carandiru, o Caso Isabella Nardoni e os acidentes aéreos de Álvaro Monteiro de Barros Catão, de José Carlos Pace e dos integrantes do grupo Mamonas Assassinas.
Algumas personalidades brasileiras de diversas áreas de atuação nasceram ou moraram nesta região, na política: Jânio Quadros, que transformou a região, particularmente o bairro da Vila Maria, em seu grande reduto eleitoral, nos esportes: Ayrton Senna, Chico Landi, Ademar Ferreira da Silva, Éder Jofre e Maria Lenk, na literatura: Hilda Hilst e na música: Marcelo Rossi e Sérgio Reis. No passado, abrigou os estúdios da extinta Rede Excelsior e do SBT, na Vila Guilherme, e no Carandiru próximo à Cidade Center Norte, empreendimento de Curt Otto Baumgart. A também extinta Rede Manchete também possuía estúdios na Zona Norte, mas na Casa Verde. Além de abrigar a sede do jornal O Estado de S. Paulo, possui uma variedade de "jornais de bairros", tais como: A Gazeta da Zona Norte, Jornal SP Norte, Jornal Semanário da Zona Norte, Jornal da Serra, Jornal São Paulo de Fato, Imprensa Zona Norte, Freguesia News e a Revista ZN.
O bairro do Jaçanã, foi eternizado na música "Trem das Onze" de Adoniran Barbosa, o antigo Ramal de Guapira-Guarulhos do Tramway da Cantareira, porém hoje, nada indica que por ali já passou uma linha de trem. Há vestígios apenas das antigas estações de Vila Galvão e Vila Augusta, ambas localizadas na vizinho município de Guarulhos. A antiga estação Guarulhos, também foi preservada. Esta linha deu origem a Linha-1 Azul do metrô de São Paulo, contudo não foi estendida além do Tucuruvi. A linha do trem da Cantareira passava onde hoje são as avenidas Benjamim Pereira (em São Paulo), Sete de Setembro, Emilio Ribas, Torres Tibagy, e Anel Viário de Guarulhos, o que explica suas grandes larguras. O local por onde passava o trem é hoje um dos mais tradicionais da Zona Norte.[13]
Nela localiza-se o Sambódromo do Anhembi, onde é realizado anualmente o Carnaval Paulistano, a região apresenta 20 agremiações, muitas delas participantes Grupo Especial, exemplo da escolas: Império da Casa Verde, Mocidade Alegre, Unidos do Peruche, Acadêmicos do Tucuruvi, X-9 Paulistana, Rosas de Ouro, Morro da Casa Verde e Unidos de Vila Maria.[14]
Na região ocorre anualmente alguns dos maiores eventos do município, como: a Marcha para Jesus, o maior evento gospel do mundo;[15] o show do 1 de Maio da Força Sindical[16] e o Domingo Aéreo no Parque de Material Aeronáutica de São Paulo.[17] Abrigou também as visitas de Papas ao país e a corrida internacional São Paulo Indy 300.
Por abrigar um aeroporto, ser cortada por duas das principais rodovias federais, a Via Dutra (São Paulo-Rio de Janeiro) e a Fernão Dias (São Paulo-Belo Horizonte), Terminal Rodoviário do Tietê, além da Rodovia Ayrton Senna da Silva (para o interior do estado), a Zona Norte é considerada a principal porta de entrada do município de São Paulo.
Projetos de Transportes Públicos
editarA região é servida pela Linha 1–Azul do Metrô (Zona Nordeste), e pela Linha 7–Rubi do Trem Metropolitano (Zona Noroeste).
Há projetos de construção de novas linhas de trens do Metrô. As Linha 6–Laranja (Brasilândia/São Joaquim), o prolongamento da Linha 2–Verde até a Rodovia Pres. Dutra, com estações na Avenida Educador Paulo Freire, no Parque Novo Mundo, no bairro da Ponte Grande e no Internacional Shopping Guarulhos, além da construção da Linha 19–Celeste, que terá início no Anhangabaú, e término no Bosque Maia, e passará por uma área bem carente de trilhos, como a Vila Guilherme, Parque Edu Chaves, Itapegica, e o Centro Comercial de Guarulhos.
Sub-Região Norte da Grande São Paulo
editarCom a Lei Complementar nº 1.139, de 16 de junho de 2011, aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, e, consequentemente, com o Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado da Região Metropolitana de São Paulo (PDUI), os municípios da Região Metropolitana de São Paulo também passaram a ser zoneadas de acordo com as sub-regiões da capital.[18][19]
Desta forma os municípios de Caieiras, Cajamar, Francisco Morato, Franco da Rocha e Mairiporã, juntamente com os bairros da Zona Norte do município de São Paulo passam a formar a Zona Norte da Grande São Paulo.[18][19]
Ver também
editar- ↑ [Mapa oficial das subprefeituras do município de São Paulo: http://ww2.prefeitura.sp.gov.br//arquivos/guia/mapas/0001/mapa_subprefeituras.jpeg]
- ↑ O golpe político que fez de Guarulhos uma cidade
- ↑ Caminhos de São Paulo
- ↑ Penha, um bairro de Guarulhos
- ↑ Guarulhos, zona norte. Ou onde acaba um e começa outro?
- ↑ «Fontes Abandonadas em São Paulo». Consultado em 4 de dezembro de 2011
- ↑ - Infraero[ligação inativa]
- ↑ Os Maiores do Brasil[ligação inativa]
- ↑ Zona norte de SP tem quase sete vezes mais parque por habitante do que zona sul
- ↑ «Considerações Finais». Consultado em 29 de março de 2010
- ↑ Denise Sarracene (16 de março de 2010). «A Itália volta a enfeitar 'Passione', a novela das nove da Globo». Consultado em 16 de maio de 2010
- ↑ «Brasilândia, periferia zona norte!». Consultado em 16 de maio de 2010. Arquivado do original em 9 de outubro de 2011
- ↑ http://www.estacoesferroviarias.com.br/
- ↑ No ranking do samba, zona leste é a campeã
- ↑ «HISTÓRIA». Marcha para Jesus - 2009. Consultado em 19 de agosto de 2009
- ↑ «São Paulo (SP): 1 de Maio da Força Sindical deve reunir 1 milhão de pessoas». ::FORÇA ON-LINE::. 30 de abril de 2009. Consultado em 19 de agosto de 2009[ligação inativa]
- ↑ «FAB promove Domingo Aéreo no Campo de Marte». tecnodefesa.com.br. 10 de Outubro de 2008. Consultado em 19 de agosto de 2009
- ↑ a b «Lei Complementar nº 1.139, de 16 de junho de 2011». www.al.sp.gov.br. Consultado em 7 de outubro de 2016
- ↑ a b «Região Metropolitana de São Paulo». Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado da Região Metropolitana de São Paulo. Consultado em 30 de janeiro de 2017. Cópia arquivada em 27 de janeiro de 2017