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Giro d'Italia

(Redirecionado de Volta à Itália)
Giro d'Italia
Nome oficial
a partir de
Giro d'Italia
Generalidades
Desporto
Fundado em
Número de edições
107 (em 2024)Visualizar e editar dados no Wikidata
Periodicidade
anual (mai.)
Tipo / Formato
Local(ais)
Categorias
Organizador
Web site oficial
(it + en + es + fr) Website oficial
Palmarés
Último vencedor
Mais vitórias
 Alfredo Binda (ITA)

 Fausto Coppi (ITA)  Eddy Merckx (BEL)    (5 vitórias)

O Giro d'Italia (AFI[ˈdʒi.ro] em português Volta da Itália) é uma competição ciclista por etapas de três semanas de duração, disputada no mês de maio em Itália com um percurso diferente a cada ano. Em ocasiões também se disputa alguma etapa nos países vizinhos. É uma das três Grandes Voltas, a segunda em aparecer historicamente. Deixou de fazer parte do UCI ProTour, como as outras duas grandes voltas, para posteriormente se integrar no UCI World Ranking e UCI WorldTour.

O primeiro Giro de Itália começou a 13 de maio de 1909 em Milão com um total de 8 etapas e 2 448 km.

Três ciclistas compartilham o recorde de vitórias nesta competição com cinco triunfos: Alfredo Binda (entre 1925 e 1933), Fausto Coppi (entre 1940 e 1953) e Eddy Merckx (entre 1968 e 1974).

O corredor com maior número de vitórias de etapas é Mario Cipollini, que na edição de 2003, superou o recorde de 41 vitórias que possuía Alfredo Binda desde os anos trinta.

Ver artigo principal: Giro de Itália Feminino

Desde 1988 existe um Giro de Itália Feminino, sendo das poucas corridas femininas a mais de uma semana junto à Grande Boucle e o Tour de l'Aude Feminino (estas já desaparecidas), ainda que sem relação com a de homens.

História

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As origens

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Ao igual que o Tour de France com o jornal L'Auto, a criação do Giro de Itália está unida a um jornal desportivo, La Gazzetta dello Sport.

A rivalidade com outro jornal italiano (o Corriere della Sera) que organizava o Giro da Itália em Automóvel e planeava organizar um Giro da Itália em bicicleta, levaram ao jornalista Tullio Morgagni a propor ao seu director Eugenio Camillo Costamagna a criação de uma corrida ciclista por etapas se inspirando no Tour de France. A Gazzetta, previamente já tinha começado a organizar corridas ciclistas como o Giro di Lombardia em 1905 e a Milão-Sanremo em 1907.

A 7 de agosto de 1908, com a liderança de Eugenio Camillo Costamagna, Armando Cougnet e Tullio Morgagni, o jornal anunciou o nascimento do Giro da Itália, cuja primeira edição seria em 1909, antecipando-se ao Corriere della Sera.[1][2][3]

Primeira edição

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Luigi Ganna primeiro vencedor do Giro.

Com a participação de 127 corredores, a 13 de maio de 1909 às 2h53 se largou a primeira edição na praça de Loreto em Milão rumo a Bolonha. Foram 8 etapas para um total de 2 448 km, correndo-se uma etapa a cada dois ou três dias, já que La Gazzetta dello Sport era uma publicação trissemanal. O regulamento utilizado foi o mesmo que se usava na Volta a França, com uma classificação por pontos segundo a ordem de chegada nas etapas e não uma classificação por tempos. Quarenta e nove ciclistas conseguiram completar o percurso e o vencedor dessa primeira edição foi Luigi Ganna que somou 27 pontos. O seu grande rival Giovanni Rossignoli, finalizou terceiro com 40 pontos, mas se tivesse tomado em conta os tempos, Rossignoli teria vencido por mais de 37 minutos.

Antes da I Guerra Mundial

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As primeiras edições foram sofrendo várias modificações: as etapas variaram de oito a doze, em 1911 a corrida começou e terminou em Roma, em 1912 correu-se por equipas e em 1914 deixou-se de usar o sistema de pontos para passar à classificação por tempo.

Carlo Galetti foi o primeiro a vencer duas vezes a corrida (1910 e 1911). Em 1912, Galletti foi quem menos tempo investiu em realizar o percurso, mas como se correu em forma de equipas, ganhou a equipa Atala (do qual era integrante), no que poderia ter sido a sua terceira vitória.

Em 1913, a Volta a França passou a utilizar a classificação por tempos. O Giro fez o mesmo um ano depois, em 1914, a última edição antes da suspensão devida à Primeira Guerra Mundial. Alfonso Calzolari foi o vencedor dessa edição, superando por quase duas horas ao segundo.

A era Binda

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Depois da guerra, em 1919 voltou a disputa da corrida. O piemontes Costante Girardengo obteve a vitória em sete das dez etapas, conseguindo o primeiro dos seus dois Giros (em 1923 repetiu a vitória e ganhou oito etapas). Nessa edição de 1919 produziu-se o primeiro pódio estrangeiro com o belga Marcel Buysse que finalizou terceiro. Giovanni Brunero foi outro dos destacados da década de 1920, ao ganhar três Giros (1921, 1922 e 1926). Um facto particular e inédito até o dia de hoje, ocorreu em 1924 quando participou uma mulher, Alfonsina Strada. Numa época em que não estava bem visto que uma mulher competisse, Strada tinha corrido o Giro di Lombardia em 1917 e 1918 e em 1924 inscreveu-se no Giro. Ainda que não figurou nas primeiras posições, também não estava entre as últimas, até à oitava etapa quando foi desclassificada por chegar fora de tempo, ainda que se especulou que ante as críticas que se fizeram, a organização decidiu a tirar da corrida. Igualmente, permitiram-lhe seguir em corrida mas sem tempo e chegou ao final em Milão.[4]

Na década de 1920 viram surgir a um dos maiores ciclistas de todos os tempos, Alfredo Binda, quem ganhou cinco Giros; 1925, 1927, 1928, 1929 e 1933. Ao todo conseguiu 41 vitórias de etapa, ganhando 12 das 15 em 1927 e 8 consecutivas em 1929. A supremacia de Binda era tal que a La Gazzetta dello Sport em 1930 lhe pagou 22 500 liras para que não corresse o Giro, com o fim de manter o interesse da corrida.[5]

A maglia rosa

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Armando Cougnet, director do Giro, decidiu em 1931 outorgar um símbolo que fizesse reconhecível a simples vista ao líder da corrida. Assim nasceu a maglia rosa, tomando a cor das páginas da La Gazzetta dello Sport. O primeiro maglia rosa foi Learco Guerra, vencedor da primeira etapa do Giro 1931 entre Milão e Mântua.[6] Em 1933, fizeram-se-lhe à corrida algumas modificações: pela primeira vez correu-se uma etapa contrarrelógio entre Bolonha e Ferrara e também coincidindo com a primeira incursão pelos Alpes começou-se a disputar o Grande Prêmio da montanha.

Os duelos Coppi-Bartali

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Gino Bartali

Nos princípios da Segunda Guerra Mundial, Gino Bartali já era famoso, tendo vencido em 1936 e 1937. Em 1940 a participação estrangeira foi escassa, como já tinha começado a Segunda Guerra Mundial. A equipa Legnano do qual Bartali era integrante, contratou ao jovem Fausto Coppi de 20 anos como gregário. Toda a equipa devia trabalhar para Bartali, que tinha como rival a Giovanni Valetti da equipa Bianchi, vencedor das edições de 1938 e 1939. Nas primeiras etapas, Bartali perdeu quase 15 minutos, enquanto Coppi foi segundo em duas etapas e estava nos primeiros lugares da classificação. O técnico da Legnano, decidiu que Coppi não fosse mais gregário e luta-se pela corrida, devendo convencer a Bartali de que fosse o gregário ao mesmo tempo que o "mestre" do jovem Coppi.[3] Na 11.ª etapa com final em Módena, Coppi ganhou em solitário colocando-se a maglia rosa que manteve até o final em Milão. Com 20 anos, 8 meses e 25 dias, Fausto Coppi converteu-se no ciclista mais jovem a ganhar o Giro, recorde que ainda se mantém. Ao dia seguinte, a Itália declarou a guerra à França e o Giro sofreu a segunda interrupção da sua história.

 
Fausto Coppi

Depois do parêntese da guerra, o Giro voltou em 1946. Bartali continuava na equipa Legnano e Coppi corria pelo Bianchi. As diferenças políticas e religiosas entre ambos dividiram a Itália. A Democracia Cristã e os católicos estavam a favor de Bartali e a esquerda e os laicos a favor de Coppi, ainda que ambos tiveram uma relação cordial pese à rivalidade. O duelo de 1946 foi vencida por Bartali, conseguindo o seu terceiro Giro. Coppi tomou-se bicampeão em 1947 e nos anos seguintes ganhou 3 vezes mais, igualando o recorde de Binda. A bipolarização Coppi-Bartali foi rompida por Fiorenzo Magni que nesse período ganhou 3 Giros e pelo suíço Hugo Koblet, primeiro estrangeiro a se elevar ao mais alto do pódio em 1950.

O domino italiano desafiado

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Depois do triunfo de Koblet em 1950, os estrangeiros conseguiram dominar várias edições. O luxemburguês Charly Gaul graças às suas condições de escalador o fez em duas oportunidades (1956 e 1959) e o francês Jacques Anquetil (quíntuplo vencedor da Volta a França) também em dois (1960 e 1964). Entre as vitórias de Anquetil, o italiano Franco Balmanion conseguiu os Giros de 1962 e 63 ainda que não ganhou nenhuma etapa.

Em 1966, Gianni Motta, ganhou a classificação geral e a classificação por pontos, que pela primeira vez começou-se a disputar. A partir de 1967 outorgou-se uma camisola identificativa ao líder dessa classificação, sendo os primeiros dois anos a maglia rossa e depois a maglia ciclamino. Esta última foi usada até a edição de 2009, voltando em 2010 à vermelha.

A era Merckx

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Eddy Merckx em 1973.

No final da década de 1960 Felice Gimondi era o grande ciclista italiano do momento. Tinha vencido o Tour de France de 1965, o Giro em 1967 e a Volta a Espanha de 1968. Em 1967 um jovem Eddy Merckx foi nono no Giro e ganhou 2 etapas, preâmbulo de sua época dourada. Das sete edições corridas entre 1968 e 1974, Merckx ganhou 5, atingindo o recorde de Binda e Coppi. Só viu cortada a sua hegemonia por Gimondi em 1969 quando foi desclassificado por um controle antidoping positivo e pelo sueco Gösta Pettersson em 1971.

Em 1976 Gimondi ganhou o seu terceiro Giro. Com esse triunfo subiu-se ao pódio pela nona vez, sendo o ciclista com mais pódios na história. Em 1974, começou-se a entregar ao líder da classificação da montanha a maglia verde. Este distintivo foi usado até 2012, quando foi mudada pela azul.

Duelo Saronni-Moser

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A fins da década de 1970 e princípios da década de 1980, os duelos entre Giuseppe Saronni e Francesco Moser reavivaram o Giro. Saronni conseguiu os triunfos em 1979 e 1983, enquanto Moser em 1984. Ambos conseguiram a classificação por pontos em quatro oportunidades e se mantêm à frente como os mais ganhadores desta classificação. No meio deste duelo Bernard Hinault levou-se três edições: as de 1980, 1982 e 1985.

A edição de 1988, esteve marcada por dois factos: o triunfo do estadunidense Andrew Hampsten, primeiro não europeu a ganhar a corrida e a ascensão ao Passo di Gavia e posterior descida até Bormio em condições climatológicas muito adversas. A chuva e uma tempestade de neve obrigou a vários ciclistas a descer em automóvel já que era-lhes impossível fazê-lo em bicicleta.

De Indurain a Pantani

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Nos primeiros anos da década de 1990 Gianni Bugno, Claudio Chiappucci e Franco Chioccioli eram os grandes animadores da ronda italiana. Bugno ganhou em 1990 e Chioccioli em 1991, mas todos se viram eclipsados pelo espanhol Miguel Indurain. O navarro dominou a corrida italiana em 1992 e 1993 e quando se esperava o seu terceiro Giro em 1994, o russo Evgeni Berzin deu a surpresa se adjudicando a maglia rosa na quarta etapa e mantendo-a até o final, lhe ganhando as duas etapas contrarrelógio a Indurain. Depois do sucesso do suíço Tony Rominger em 1995 e o russo Pavel Tonkov em 1996, começou um ciclo de onze edições onde os italianos dominaram o Giro. Marco Pantani ganhou em 1998 e partiu como favorito em 1999, levando a maglia rosa até que faltando duas etapas foi excluído da corrida por ter altos níveis de hematocrito. Ivan Gotti ganhou nesse ano, sendo a sua segunda vitória depois do seu triunfo em 1997.

Nessa mesma década e princípios da década de 2000, brilhou nas chegadas em massa o sprinter Mario Cipollini. No período 1989–2003 conseguiu 42 triunfos de etapa e bateu o recorde de Binda que estava vigente desde a década de 1930.

Anos recentes

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No período 1997–2007, duas vitórias para Ivan Gotti, duas de Gilberto Simoni, duas de Paolo Savoldelli, mais os triunfos de Garzelli, Cunego, Basso e Di Luca, marcaram a hegemonia italiana que não se dava desde que o primeiro estrangeiro ganhou em 1950. O ciclo italiano foi cortado por Alberto Contador em 2008.

Em 2003, no caso desportivo de Cipollini fez aparecimento outro sprinter italiano, Alessandro Petacchi. Petacchi ganhou seis etapas em 2003 e em 2004 nove.

Denis Menchov em 2009 foi o terceiro russo a ganhar a corrida e em 2010 Basso ganhou o seu segundo Giro. Contador ganhou o seu segundo Giro na estrada em 2011, mas perdeu-o nos escritórios do TAS depois da sanção pelo caso Contador e a vitória final foi para Michele Scarponi.

A edição de 2012 foi para Ryder Hesjedal, primeiro canadiano e segundo ciclista do outro lado do Atlántico a ganhar o Giro.

Em 2013 o italiano Vincenzo Nibali ganha o seu primeiro giro após dois pódios anteriormente (2º e 3º respectivamente).

Em 2014 o colombiano Nairo Quintana, na sua primeira participação na corrida, proclamou-se como o primeiro latino americano em ser campeão do Giro, sendo também o melhor jovem da corrida. Nesse mesmo ano o também colombiano Rigoberto Urán resultou sub-campeão do Giro pela segunda vez consecutiva.

Em 2015 o experimentado Alberto Contador ganha o seu segundo giro ante uma jovem promessa do ciclismo italiano Fabio Aru.

Vincenzo Nibali fez-se com o seu segundo triunfo na ronda italiana do 2016, numa edição de grande dureza na alta montanha.

Maglias de líder

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 Ver artigo principal: Maglia

     maglias actuais.

O líder da classificação geral distingue-se por levar uma maglia rosa (maillot da cor do diário desportivo milanês La Gazzetta dello Sport que organiza a corrida), o líder da classificação da montanha, desde 2012 leva a maglia azul, (anteriormente foi a maglia verde). O líder da classificação por pontos ou da regularidade luzia a maglia rosso passione ou rossa (atualmente é ciclamino) e o líder da classificação para menores de 25 anos leva a maglia branca.

  No Giro 100, não se usa a maglia vermelha, foi substituída pela original maglia ciclamino.

Outras classificações

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O Giro caracteriza-se também por ter uma multidão de classificações secundárias, a maioria delas sem malha distintiva devido à limitação da UCI de unicamente poder ter até 4 camisolas de classificações. Entre estas destacam as do Intergiro renomeado por Expo Milano 2015 (que tradicionalmente sim tem tido maillot azul que o identificava) e a de por equipas. Outras têm sido por exemplo Troféu Super Team, Traguardo Volante (metas volantes), Troféu Fuga Cervelo (mais quilómetros em fuga), Fair Play, Maglia Nera (último da classificação com o dorsal em negro), Azzurri d'Itália, Most Combative (combatividade).[7]

Catalogações dos portos

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O Stelvio, um dos portos mais duros subidos no Giro e Cima Coppi em 6 ocasiões.

Ao invés que no resto das Grandes Voltas e inclusive de muitas voltas por etapas, no Giro não tem existido a catalogação habitual dos portos (de maior a menor dificuldade: Especial, 1ª, 2ª, 3ª e 4ª) senão por cores (azul —porto mais alto; verde — porto final de etapa; e o resto de maior a menor dificuldade: vermelho, amarelo e cinza) pelo que às vezes tem tido certa confusão com respeito à dificuldade real dos portos. Por isso a partir do 2011 se introduziu a catalogação por números ainda que sem categoria Especial, com o que a maioria de portos estão numerados uma categoria por abaixo do que estariam em outras corridas que utilizam este tipo de catalogação.

Na cada edição, o porto a mais altitude que devam enfrentar os ciclistas se lhe denomina Cima Coppi e outorga mais pontos que os portos de 1ª categoria.

Diretores gerais

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Desde seus inícios até a actualidade, o Giro de Itália tem tido seis diretores gerais:

Vencedores

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Trofeo Senza Fine, entregado ao vencedor desde 1999.

A lista dos vencedores por ano.[8]

Ano Vencedor Segundo Terceiro
1909 Itália  Luigi Ganna Itália  Carlo Galetti Itália  Giovanni Rossignoli
1910 Itália  Carlo Galetti Itália  Eberardo Pavesi Itália  Luigi Ganna
1911 Itália  Carlo Galetti Itália  Giovanni Rossignoli Itália  Giovanni Gerbi
1912 Itália  Atala* França  Peugeot Itália  Gerbi
1913 Itália  Carlo Oriani Itália  Eberardo Pavesi Itália  Giuseppe Azzini
1914 Itália  Alfonso Calzolari Itália  Pierino Albini Itália  Luigi Lucotti
1915–1918
Edições suspendidas pela Primeira Guerra Mundial
1919 Itália  Costante Girardengo Itália  Gaetano Belloni Bélgica  Marcel Buysse
1920 Itália  Gaetano Belloni Itália  Angelo Gremo França  Jean Alavoine
1921 Itália  Giovanni Brunero Itália  Gaetano Belloni Itália  Bartolomeo Aimo
1922 Itália  Giovanni Brunero Itália  Bartolomeo Aimo Itália  Giuseppe Enrici
1923 Itália  Costante Girardengo Itália  Giovanni Brunero Itália  Bartolomeo Aimo
1924 Itália  Giuseppe Enrici Itália  Federico Gay Itália  Angiolo Gabrielli
1925 Itália  Alfredo Binda Itália  Costante Girardengo Itália  Giovanni Brunero
1926 Itália  Giovanni Brunero Itália  Alfredo Binda Itália  Arturo Bresciani
1927 Itália  Alfredo Binda Itália  Giovanni Brunero Itália  Antonio Negrini
1928 Itália  Alfredo Binda Itália  Giuseppe Pancera Itália  Bartolomeo Aimo
1929 Itália  Alfredo Binda Itália  Domenico Piemontesi Itália  Leonida Frascarelli
1930 Itália  Luigi Marchisio Itália  Luigi Giacobbe Itália  Allegro Grandi
1931 Itália  Francesco Camusso Itália  Luigi Giacobbe Itália  Luigi Marchisio
1932 Itália  Antonio Pesenti Bélgica  Jef Demuysere Itália  Remo Bertoni
1933 Itália  Alfredo Binda Bélgica  Jef Demuysere Itália  Domenico Piemontesi
1934 Itália  Learco Guerra Itália  Francesco Camusso Itália  Giovanni Cazzulani
1935 Itália  Vasco Bergamaschi Itália  Giuseppe Martano Itália  Giuseppe Olmo
1936 Itália  Gino Bartali Itália  Giuseppe Olmo Itália  Severino Canavesi
1937 Itália  Gino Bartali Itália  Giovanni Valetti Itália  Enrico Mollo
1938 Itália  Giovanni Valetti Itália  Ezio Cecchi Itália  Severino Canavesi
1939 Itália  Giovanni Valetti Itália  Gino Bartali Itália  Mario Vicini
1940 Itália  Fausto Coppi Itália  Enrico Mollo Itália  Giordano Cottur
1941–1945
Edições suspendidas pela Segunda Guerra Mundial
1946 Itália  Gino Bartali Itália  Fausto Coppi Itália  Vito Ortelli
1947 Itália  Fausto Coppi Itália  Gino Bartali Itália  Giulio Bresci
1948 Itália  Fiorenzo Magni Itália  Ezio Cecchi Itália  Giordano Cottur
1949 Itália  Fausto Coppi Itália  Gino Bartali Itália  Giordano Cottur
1950 Suíça  Hugo Koblet Itália  Gino Bartali Itália  Alfredo Martini
1951 Itália  Fiorenzo Magni Bélgica  Rik Van Steenbergen Suíça  Ferdi Kubler
1952 Itália  Fausto Coppi Itália  Fiorenzo Magni Suíça  Ferdi Kubler
1953 Itália  Fausto Coppi Suíça  Hugo Koblet Itália  Pasquale Fornara
1954 Suíça  Carlo Clerici Suíça  Hugo Koblet Itália  Nino Assirelli
1955 Itália  Fiorenzo Magni Itália  Fausto Coppi Itália  Gastone Nencini
1956 Luxemburgo  Charly Gaul Itália  Fiorenzo Magni Itália  Agostino Coletto
1957 Itália  Gastone Nencini França  Louison Bobet Itália  Ercole Baldini
1958 Itália  Ercole Baldini Bélgica  Jean Brankart Luxemburgo  Charly Gaul
1959 Luxemburgo  Charly Gaul França  Jacques Anquetil Itália  Diego Ronchini
1960 França  Jacques Anquetil Itália  Gastone Nencini Luxemburgo  Charly Gaul
1961 Itália  Arnaldo Pambianco França  Jacques Anquetil Espanha  Antonio Suárez
1962 Itália  Franco Balmamion Itália  Imerio Massignan Itália  Nino Defilippis
1963 Itália  Franco Balmamion Itália  Vittorio Adorni Itália  Giorgio Zancanaro
1964 França  Jacques Anquetil Itália  Italo Zilioli Itália  Guido De Rosso
1965 Itália  Vittorio Adorni Itália  Italo Zilioli Itália  Felice Gimondi
1966 Itália  Gianni Motta Itália  Italo Zilioli França  Jacques Anquetil
1967 Itália  Felice Gimondi Itália  Franco Balmamion França  Jacques Anquetil
1968 Bélgica  Eddy Merckx Itália  Vittorio Adorni Itália  Felice Gimondi
1969 Itália  Felice Gimondi Itália  Claudio Michelotto Itália  Italo Zilioli
1970 Bélgica  Eddy Merckx Itália  Felice Gimondi Bélgica  Martin Van Den Bossche
1971 Suécia  Gösta Pettersson Bélgica  Herman Van Springel Itália  Ugo Colombo
1972 Bélgica  Eddy Merckx Espanha  José Manuel Fuente Espanha  Francisco Galdós
1973 Bélgica  Eddy Merckx Itália  Felice Gimondi Itália  Giovanni Battaglin
1974 Bélgica  Eddy Merckx Itália  Gianbattista Baronchelli Itália  Felice Gimondi
1975 Itália  Fausto Bertoglio Espanha  Francisco Galdós Itália  Felice Gimondi
1976 Itália  Felice Gimondi Bélgica  Johan De Muynck Itália  Fausto Bertoglio
1977 Bélgica  Michel Pollentier Itália  Francesco Moser Itália  Gianbattista Baronchelli
1978 Bélgica  Johan De Muynck Itália  Gianbattista Baronchelli Itália  Francesco Moser
1979 Itália  Giuseppe Saronni Itália  Francesco Moser Suécia  Bernt Johansson
1980 França  Bernard Hinault Itália  Wladimiro Panizza Itália  Giovanni Battaglin
1981 Itália  Giovanni Battaglin Suécia  Tommy Prim Itália  Giuseppe Saronni
1982 França  Bernard Hinault Suécia  Tommy Prim Itália  Silvano Contini
1983 Itália  Giuseppe Saronni Itália  Roberto Visentini Espanha  Alberto Fernández Blanco
1984 Itália  Francesco Moser França  Laurent Fignon Itália  Moreno Argentin
1985 França  Bernard Hinault Itália  Francesco Moser Estados Unidos  Greg LeMond
1986 Itália  Roberto Visentini Itália  Giuseppe Saronni Itália  Francesco Moser
1987 República da Irlanda  Stephen Roche Reino Unido  Robert Millar Países Baixos  Erik Breukink
1988 Estados Unidos  Andrew Hampsten Países Baixos  Erik Breukink Suíça  Urs Zimmermann
1989 França  Laurent Fignon Itália  Flavio Giupponi Estados Unidos  Andrew Hampsten
1990 Itália  Gianni Bugno França  Charly Mottet Itália  Marco Giovannetti
1991 Itália  Franco Chioccioli Itália  Claudio Chiappucci Itália  Massimiliano Lelli
1992 Espanha  Miguel Indurain Itália  Claudio Chiappucci Itália  Franco Chioccioli
1993 Espanha  Miguel Indurain Letónia  Piotr Ugriúmov Itália  Claudio Chiappucci
1994 Rússia  Eugeni Berzin Itália  Marco Pantani Espanha  Miguel Indurain
1995 Suíça  Tony Rominger Rússia  Eugeni Berzin Letónia  Piotr Ugriúmov
1996 Rússia  Pável Tonkov Itália  Enrico Zaina Espanha  Abraham Olano
1997 Itália  Ivan Gotti Rússia  Pável Tonkov Itália  Giuseppe Guerini
1998 Itália  Marco Pantani Rússia  Pável Tonkov Itália  Giuseppe Guerini
1999 Itália  Ivan Gotti Itália  Paolo Savoldelli Itália  Gilberto Simoni
2000 Itália  Stefano Garzelli Itália  Francesco Casagrande Itália  Gilberto Simoni
2001 Itália  Gilberto Simoni Espanha  Abraham Olano Espanha  Unai Osa
2002 Itália  Paolo Savoldelli Estados Unidos  Tyler Hamilton Itália  Pietro Caucchioli
2003 Itália  Gilberto Simoni Itália  Stefano Garzelli Ucrânia  Yaroslav Popovych
2004 Itália  Damiano Cunego Ucrânia  Serhiy Honchar Itália  Gilberto Simoni
2005 Itália  Paolo Savoldelli Itália  Gilberto Simoni Venezuela  José Rujano
2006 Itália  Ivan Basso Espanha  José Enrique Gutiérrez Itália  Gilberto Simoni
2007 Itália  Danilo Di Luca Luxemburgo  Andy Schleck Itália  Eddy Mazzoleni
2008 Espanha  Alberto Contador Itália  Riccardo Riccò Itália  Marzio Bruseghin
2009 Rússia  Denis Menchov Itália  Franco Pellizotti Espanha  Carlos Sastre
2010 Itália  Ivan Basso Espanha  David Arroyo Itália  Vincenzo Nibali
2011 Itália  Michele Scarponi[9] Itália  Vincenzo Nibali França  John Gadret
2012 Canadá  Ryder Hesjedal Espanha  Joaquim Rodríguez Bélgica  Thomas De Gendt
2013 Itália  Vincenzo Nibali Colômbia  Rigoberto Urán Austrália  Cadel Evans
2014 Colômbia  Nairo Quintana Colômbia  Rigoberto Urán Itália  Fabio Aru
2015 Espanha  Alberto Contador Itália  Fabio Aru Espanha  Mikel Landa
2016 Itália  Vincenzo Nibali Colômbia  Esteban Chaves Espanha  Alejandro Valverde
2017 Países Baixos  Tom Dumoulin Colômbia  Nairo Quintana Itália  Vincenzo Nibali
2018 Reino Unido  Chris Froome Países Baixos  Tom Dumoulin Colômbia  Miguel Ángel López
2019 Equador  Richard Carapaz Itália  Vincenzo Nibali Eslovénia  Primož Roglič
2020 Reino Unido  Tao Geoghegan Hart Austrália  Jai Hindley Países Baixos  Wilco Kelderman
2021 Colômbia  Egan Bernal Itália  Damiano Caruso Reino Unido  Simon Yates
2021 Austrália  Jai Hindley Equador  Richard Carapaz Espanha  Mikel Landa
2023 Eslovénia  Primož Roglič Reino Unido  Geraint Thomas Portugal  João Almeida
2024 Eslovénia  Tadej Pogačar Colômbia  Daniel Martínez Reino Unido  Geraint Thomas

* O Giro de Itália de 1912 disputou-se por equipas. A equipa Atala estava formado por Carlo Galetti, Giovanni Michelotto, Eberardo Pavesi e Luigi Ganna.

Vencedores por países

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[10]

País Vitórias 2º lugar 3º lugar Total
  Itália 69 67 71 207
  Bélgica 7 6 3 16
  França 6 6 4 16
  Espanha 4 6 10 20
  Rússia 3 3 0 6
  Suíça 3 2 3 8
  Colômbia 2 4 1 7
  Reino Unido 2 2 1 5
  Luxemburgo 2 1 2 5
  Países Baixos 1 2 3 6
  Suécia 1 2 1 4
  Estados Unidos 1 1 1 3
  Austrália 1 1 1 3
  Equador 1 1 0 2
  Eslovênia 1 0 1 2
  Irlanda 1 0 0 1
  Canadá 1 0 0 1
  Letônia 0 1 1 2
  Ucrânia 0 1 1 2
  Venezuela 0 0 1 1
Portugal  Portugal 0 0 1 1
TOTAL 106 106 106 318

* O Giro de Itália de 1912 disputou-se por equipas e ganhou-o uma equipa italiana. Conta-se no total: primeiro Atala (Itália), segundo Peugeot (França) e terceiro Gerbi (Itália).

Estatísticas

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Vitórias de etapas por países (1909–2020)

editar

Ref:[11]

Top 10
País Etapas
  Itália 1277
  Bélgica 163
  Espanha 114
  França 70
  Suíça 57
  Alemanha 38
  Austrália 37
  Reino Unido 32
  Colômbia 31
  Países Baixos 29
11 – 20
País Etapas
  Rússia 25
  Estados Unidos 14
  Noruega 13
  Dinamarca 12
  Luxemburgo 12
  Ucrânia 9
  Suécia 9
  Eslovênia 8
  Irlanda 8
  Chéquia 6
21 – 30
País Etapas
Portugal  Portugal 6
  Polónia 5
  Equador 5
  Eslováquia 5
  Venezuela 4
  Bielorrússia 4
  México 3
  Lituânia 3
  Letônia 2
  União Soviética 2
31 – 35
País Etapas
  Argentina 2
  Áustria 1
  Costa Rica 1
  África do Sul 1
  Uzbequistão 1
  Estónia 1

* Não se tomam em conta as etapas de Contrarrelógio por Equipas nem etapas Anuladas
Atualizado em 25 de Outubro de 2020

Mais vitórias gerais

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Ciclista Vitórias Anos
Itália  Alfredo Binda 5 1925, 1927, 1928, 1929, 1933
Itália  Fausto Coppi 5 1940, 1947, 1949, 1952, 1953
Bélgica  Eddy Merckx 5 1968, 1970, 1972, 1973, 1974

Mais pódios

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Ciclista Total
Itália  Felice Gimondi 3 2 4 9
Itália  Fausto Coppi 5 2 0 7
Itália  Gino Bartali 3 4 0 7
Itália  Gilberto Simoni 2 1 4 7
Itália  Alfredo Binda 5 1 0 6
Itália  Giovanni Brunero 3 2 1 6
França  Jacques Anquetil 2 2 2 6
Itália  Francesco Moser 1 3 2 6
Bélgica  Eddy Merckx 5 0 0 5
Itália  Fiorenzo Magni 3 2 0 5
Itália  Vincenzo Nibali 2 1 2 5
Itália  Giuseppe Saronni 2 1 1 4
Luxemburgo  Charly Gaul 2 0 2 4
Itália  Italo Zilioli 0 3 1 4
Itália  Bartolomeo Aimo 0 1 3 4
França  Bernard Hinault 3 0 0 3
Itália  Carlo Galetti 2 1 0 3
Itália  Costante Girardengo 2 1 0 3
Itália  Franco Balmamion 2 1 0 3
Itália  Giovanni Valetti 2 1 0 3
Itália  Paolo Savoldelli 2 1 0 3
Espanha  Miguel Indurain 2 0 1 3

Mais vitórias de etapas

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Nome País Vitórias
1 Mario Cipollini   Itália 42
2 Alfredo Binda   Itália 41
3 Learco Guerra   Itália 31
4 Costante Girardengo   Itália 30
5 Eddy Merckx   Bélgica 25
6 Giuseppe Saronni   Itália 24
7 Francesco Moser   Itália 23
8 Fausto Coppi   Itália 22
8 Roger De Vlaeminck   Bélgica 22
10 Franco Bitossi   Itália 21
11 Giuseppe Olmo   Itália 20
11 Alessandro Petacchi   Itália 20[12]
11 Miguel Poblet   Espanha 20

Mais dias de líder

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Nome País Dias
1 Eddy Merckx   Bélgica 76
2 Alfredo Binda   Itália 61
3 Francesco Moser   Itália 57
4 Giuseppe Saronni   Itália 51
5 Gino Bartali   Itália 50
6 Jacques Anquetil   França 36
7 Fausto Coppi   Itália 31
8 Bernard Hinault   França 31
9 Miguel Indurain   Espanha 29
10 Charly Gaul   Luxemburgo 27

Mais participações

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# Nome País Participações Edições
1 Wladimiro Panizza   Itália
18
(1967 e 1969–1985)
2 Pierino Gavazzi   Itália
17
(1973–1988 e 1990)
3
Roberto Conti   Itália
16
(1987–1998 e 2000–2003)
Franco Bitossi   Itália
16
(1963–1978)
Aldo Moser   Itália
16
(1955–1962, 1964–65, 1967, 1969–73)
Andrea Noé   Itália
16
(1994–2008 e 2011)
7 Gilberto Simoni   Itália
15
(1995 e 1997–2010)
8
Mario Cipollini   Itália
14
(1989–1992 e 1995–2004)
Stefano Garzelli   Itália
14
(1997–2005, 2007, 2009–2011 e 2013)
Alessandro Petacchi   Itália
14
(1998–2000, 2002–2007, 2009–2011 e 2014–2015)

Outra estatísticas

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Classificação por pontos

Classificação da montanha

Mais etapas ganhadas

Mais etapas ganhadas numa edição

Mais etapas consecutivas ganhadas

Giro mais longo

Giro mais curto

Etapa mais longa

  • 430 km em 1914 (Lucca-Roma)

Etapa mais curta (excluídas as contrarrelógio)

  • 31 km em 1987 Sanremo-Sanromolo

Ganhador mais jovem

Ganhador com mais idade

Maior diferença do 1º ao 2º

Menor diferença do 1º ao 2º

Falecidos na prova

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Ver também

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Referências

Ligações externas

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