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Orindiúva

município brasileiro do estado de São Paulo

Orindiúva é um município brasileiro no estado de São Paulo. Localiza-se a uma latitude de 20º10'56" sul e a uma longitude 49º21'05" oeste, estando a uma altitude de 633 metros. Tem uma população de 6 024 habitantes (IBGE/2022)[5], e área de 248,1 km².[1] A cidade Faz parte da região metropolitana de São José do Rio Preto.[6]

Orindiúva
  Município do Brasil  
Símbolos
Bandeira de Orindiúva
Bandeira
Brasão de armas de Orindiúva
Brasão de armas
Hino
Gentílico orindiuvense
Localização
Localização de Orindiúva em São Paulo
Localização de Orindiúva em São Paulo
Localização de Orindiúva em São Paulo
Orindiúva está localizado em: Brasil
Orindiúva
Localização de Orindiúva no Brasil
Mapa
Mapa de Orindiúva
Coordenadas 20° 10′ 55″ S, 49° 21′ 03″ O
País Brasil
Unidade federativa São Paulo
Região metropolitana São José do Rio Preto
Municípios limítrofes Icém, Nova Granada, Palestina, Paulo de Faria, Frutal (MG), Fronteira (MG)
Distância até a capital 522 km
História
Fundação 28 de fevereiro de 1964 (60 anos)
Emancipação 30 de abril de 1965
Administração
Prefeito(a) Mireli Cristina Leite Ruviéri Martins (PSDB, 2021–2024)
Características geográficas
Área total [1] 248,1 km²
População total (IBGE/2022[2]) 6 024 hab.
Densidade 24,3 hab./km²
Clima Tropical cfa (Cfa)
Altitude 33 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2000 [3]) 0,776 alto
PIB (IBGE/2009[4]) R$ 94 820 mil
PIB per capita (IBGE/2009[4]) R$ 17 539,74

Topônimo

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"Orindiúva" deriva de urindeúva, o termo da língua geral meridional para "aroeira". De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o topônimo foi criado em 1935, numa referência à grande quantidade desse tipo de árvore na região.[7]

História

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De ocupação inicial ameríndia como todo o resto do território nacional, a atual cidade de Orindiúva originou-se em 1929 com o loteamento e venda de terrenos de dez a trinta alqueires oriundos da propriedade rural de Maria Batistina Dias. Uma área de três alqueires às margens do córrego Barreirão foi reservada para a formação do patrimônio da cidade. O nome inicial da localidade foi "Vila Toledo", em homenagem ao nome da família que doou parte do terreno para a formação do patrimônio da cidade. Dentre os moradores desse período, destacam-se as famílias de Francisco Tomaz de Aquino, Gil Cândido da Silva, Alcides Alves Ferreira, Herculano Muniz, Juca Dominiciano, Jerônimo Nunes e Veloso de Almeida, bem como as de inúmeros imigrantes espanhóis, italianos e japoneses. Inicialmente, a economia da cidade girou em torno do cultivo de arroz, milho e algodão. Em 1929, foi erguido um cruzeiro na praça da cidade. Também foi inaugurada uma capela dedicada a Santa Teresinha, a padroeira da cidade. Nessa época, os comerciantes Deolino Furtado, João Pires e Antônio Milanês se estabeleceram nas primeiras ruas da cidade, que foram projetadas pelo topógrafo Juca Veloso.[8]

Em 12 de março de 1935, a cidade foi elevada à categoria de distrito pertencente ao município de Olímpia, alterando seu nome para Orindiúva. Em 30 de novembro de 1938, passou a pertencer ao município de Paulo de Faria. Em 28 de fevereiro de 1964, obteve sua autonomia como município. A partir da década de 1970, cresceu o cultivo de cana-de-açúcar na cidade, destinado à produção de álcool.[8]

Demografia

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Dados do Censo - 2010:[1]

População total: 5 675

  • Urbana: 5 223
  • Rural: 452
  • Homens: 2 899[9]
  • Mulheres: 2 776

Densidade demográfica (habitantes por quilômetro quadrado): 22,87

Dados do Censo - 2000:

Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 17,97

Expectativa de vida (anos): 70,13

Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 2,36

Taxa de alfabetização: 89,76%

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,776

  • IDH-M Renda: 0,715
  • IDH-M Longevidade: 0,752
  • IDH-M Educação: 0,862
Commons 
Commons
O Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Orindiúva

(Fonte: IPEADATA)

Comunicações

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A cidade foi atendida pela Companhia Telefônica Brasileira (CTB) até 1973,[10] quando passou a ser atendida pela Telecomunicações de São Paulo (TELESP), que construiu a central telefônica utilizada até os dias atuais. Em 1998 esta empresa foi privatizada e vendida para a Telefônica,[11] sendo que em 2012 a empresa adotou a marca Vivo[12] para suas operações de telefonia fixa.

Referências
  1. a b c «Censo Populacional 2010 - IBGE» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 17 de setembro de 2011 
  2. «Orindiúva». IBGE. 28 de junho de 2023. Consultado em 29 de junho de 2023 
  3. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 
  4. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2005-2009» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 27 de dezembro de 2011. Arquivado do original (PDF) em 3 de março de 2016 
  5. 2022, IBGE (28 de junho de 2023). «Portal Cidades, IBGE». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 29 de junho de 2023 
  6. «Sancionada criação das Regiões Metropolitanas de S. José do Rio Preto e Piracicaba». Governo do Estado de São Paulo. 24 de agosto de 2021. Consultado em 30 de agosto de 2021 
  7. NAVARRO, E. A. Dicionário de Tupi Antigo: a Língua Indígena Clássica do Brasil. São Paulo. Global. 2013. p. 590.
  8. a b SP Cidades. Disponível em http://spcidades.com.br/cidade.asp?codigo=573. Acesso em 22 de janeiro de 2017.
  9. «SIDRA IBGE - Tabela 608 - População residente, por situação do domicílio e sexo». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 2010. Consultado em 17 de setembro de 2011 
  10. «Relação do patrimônio da CTB incorporado pela Telesp» (PDF). Diário Oficial do Estado de São Paulo 
  11. «Nossa História». Telefônica / VIVO 
  12. GASPARIN, Gabriela (12 de abril de 2012). «Telefônica conclui troca da marca por Vivo». G1 

Ligações externas

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