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Nomonyx dominicus

espécie de marreca que ocorre do Texas até a Argentina

O marreca-caucau, marreca-de-bico-roxo, marreca-rã, marreca-tururu, marrequinha ou marreco cã-cã entre outros, (Nomonyx dominicus, sin.  Nomonyx dominia, Oxyura dominica, Oxyura dominicus) é uma marreca que ocorre do Texas até a Argentina e em grande parte do Brasil, podendo chegar a medir até 37 cm de comprimento. Os machos da espécie possuem a cabeça e o pescoço castanhos, uma máscara negra e o bico azul berrante. As fêmeas, por sua vez, são pardacentas com píleo negro e possuem duas faixas negras próximo aos olhos e bico anegrado. A taxonomia de Sibley-Ahlquist integrou a espécie ao gênero Oxyura.

Como ler uma infocaixa de taxonomiaMarreca-caucau
Marreca-caucau
Marreca-caucau
Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Anseriformes
Família: Anatidae
Género: Nomonyx
Espécie: N. dominicus
Nome binomial
Nomonyx dominicus
Lineu, 1766
Distribuição geográfica

Principalmente não migratórias, as marrecas-caucau são vagantes muito incomuns no extremo sul dos Estados Unidos, ao longo da fronteira mexicana e na Flórida. Em 2000, a população da espécie no Texas era de 3.800 pássaros.[1] Em 1 de abril de 1962, foi gravada no Condado de Lowndes, Geórgia, onde foi fotografada por Alexander Wetmore.[2]

Sendo a única membra do gênero Nomonyx, a marreca-caucau está entre a bastante primitiva marreca-de-cabeça-preta (Heteronetta) e os verdadeiros patos de cauda rígida apomórficos. É às vezes incluída com esta última no gênero Oxyura, mas aparentemente são agora as descendentes de um elo perdido na evolução de Oxyurini, tendo mudado muito pouco em milhões de anos.[3][4]

Essas marrecas alimentam-se mergulhando e principalmente de sementes, raízes e folhas de plantas aquáticas, além de insetos aquáticos e crustáceos. Reproduzem-se em qualquer corpo de água doce com vegetação de brejo e cercada por uma densa cobertura de árvores, ocorrendo também em mangues. Costumam ser muito reservadas, mas não são raras e nem consideradas ameaçadas pela IUCN.[5]

Referências
  1. Jack Eitniear (2000). «Masked duck». The Texas Breeding Bird Atlas. Consultado em 28 de março de 2015 
  2. «Masked Duck, Nomonyx dominicus». River Basin Center/University of Georgia. Consultado em 28 de março de 2015. Arquivado do original em 2 de abril de 2015 
  3. Livezey, Bradley C. (1986). «A phylogenetic analysis of recent anseriform genera using morphological characters» (PDF). The Auk. 103 (4): 737–754. doi:10.1093/auk/103.4.737 
  4. McCracken, Kevin G.; Harshman, John; McClellan, David A.; Afton, Alan D. (1999). «Data set incongruence and correlated character evolution: An example of functional convergence in the hind-limbs of stifftail diving ducks» (PDF). Systematic Biology. 48 (4): 683–714. PMID 12066296. doi:10.1080/106351599259979. Arquivado do original (PDF) em 14 de junho de 2011 
  5. BirdLife International (2012). "Nomonyx dominicus". IUCN Red List of Threatened Species. 2012. Retrieved November 26, 2013.

Leitura adicional

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