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MATE é um ambiente de desktop derivado do GNOME. Foi criado devido à mudança "agressiva" de visual do seu sucessor, GNOME 3, que não agradou a todos.[3] Pode ser descrito como a continuação do GNOME 2, com os recursos do GNOME 3, mas com o visual intuitivo e tradicional de sua versão anterior[4] e utiliza somente a biblioteca GTK+ 3 desde a versão 1.18.

MATE
MATE
Captura de tela
MATE
MATE 1.6 no Debian Wheezy
Desenvolvedor Perberos, Stefano Karapetsas, Clement Lefebvre, Steve Zesch[1]
Versão estável 1.26[2] (3 de agosto de 2021; há 3 anos)
Versão em teste 1.25
Escrito em C, C++ e Python[carece de fontes?]
Sistema operativo Unix-like com X11
Gênero(s) Ambiente de desktop
Licença GNU LGPL e GNU GPL
Estado do desenvolvimento ativo
Página oficial mate-desktop.org.

O nome vem da planta sul-americana erva-mate e da bebida feita a partir da erva, mate (chimarrão).[4] Originalmente, o nome utilizava todas as letras maiúsculas para seguir a nomenclatura de outros ambientes de desktop de Software Livre, como KDE e LXDE. O acrônimo recursivo retroacrônimo "MATE Advanced Traditional Environment" foi posteriormente adotado pela maioria da comunidade MATE, novamente no espírito do Software Livre como GNU ("GNU's Not Unix!" ). O uso de um novo nome, em vez do GNOME, evita conflitos de nomeação com componentes GNOME 3.

Aplicativos

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Vários aplicativos do GNOME foram ramificados e renomeados:[5]

Desenvolvimento

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MATE 1.10 no Manjaro Linux, versão GTK+3.

O MATE suporta totalmente o framework de aplicações GTK+ 3. O projeto é apoiado pelo desenvolvedor líder do Ubuntu MATE, Martin Wimpress, e pela equipe de desenvolvimento do Linux Mint:

"Consideramos o MATE mais um outro desktop, assim como o KDE, GNOME 3, Xfce, etc... e com base na popularidade do GNOME 2 nas versões anteriores do Linux Mint, estamos dedicados a apoiá-lo e ajudá-lo a melhorar. O ambiente de desktop Linux mais popular era, e sem dúvida é, o GNOME 2."[6]

Novos recursos foram adicionados ao Caja, como desfazer/refazer[7] e visualização de diferenças(diff) para substituições de arquivos.[8]

O MATE 1.6 remove algumas bibliotecas obsoletas, passando de mate-conf (um fork do GConf) para GSettings e de mate-corba (um fork do Bonobo do GNOME) para o D-Bus.[9]

Histórico de lançamentos

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Data Versão
2011-06-18 Anunciado no fórum do Arch Linux
2011-08-19 Primeiro lançamento
2012-04-16 1.2
2012-07-30 1.4
2013-04-02 1.6
2014-03-04 1.8
2014-09-29 1.8.1
2015-03-13 1.8.2
2015-06-11 1.10
2015-11-05 1.12
2016-04-08 1.14
2016-09-21 1.16
2017-03-13 1.18
2018-02-07 1.20
2019-03-18 1.22
2020-02-10 1.24
2021-08-03 1.26

Sistemas operacionais que suportam o MATE

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É fornecido oficialmente em mais de 50 distribuições[10][11][12]:

Galeria

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Ver também

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Referências
  1. Equipe do MATE - sítio oficial
  2. MATE 1.26 released
  3. https://tecnoblog.net/72647/gnome-3-linus-torvalds/
  4. a b https://mate-desktop.org/
  5. Aplicativos do MATE - sítio oficial
  6. Lefebvre, Clem (1 de dezembro de 2011), «Important fix for MATE – Feedback needed», The Linux Mint Blog, consultado em 10 de dezembro de 2011 
  7. Karapetsas, Stefano (3 de janeiro de 2012), «Undo/Redo in Caja», Stefano Karapetsas's Blog, consultado em 15 de abril de 2014 
  8. Karapetsas, Stefano (17 de junho de 2012), «What's new in next Caja», Stefano Karapetsas's Blog, consultado em 15 de abril de 2014 
  9. «MATE: Roadmap». Consultado em 7 de janeiro de 2013 
  10. Sobre o MATE - sítio oficial
  11. «Install [wiki.mate-desktop.org]». wiki.mate-desktop.org (em inglês). Consultado em 30 de janeiro de 2018 
  12. https://distrowatch.com/search.php?desktop=MATE#simple

Ligações externas

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O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre MATE
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