Calaári

A formação do deserto é devida, principalmente, a corrente marítima fria de Benguela,^[5] que atua na costa sudoeste da África, condensando o vapor de água que vai em direção ao continente, fazendo com que as massas de ar cheguem mais secas ao mesmo.^[5] O Calaári possui vasta área coberta por areia avermelhada sem afloramento de água em caráter permanente.^[5] Porém Calaári não é um deserto verdadeiro.^[5] Partes dele recebem mais de 250 mm de chuva mal distribuída anualmente e possuem bastante vegetação.^[5] É realmente árido somente no sudoeste (menos de 175 mm de chuva ao ano),^[5] fazendo do Calaári um deserto de fósseis. As temperaturas no verão do Calaári vão de 20 a 40°C. No inverno, o Calaári tem um clima seco e frio com geada à noite. As baixas temperaturas do inverno podem ficar abaixo de 0°C.

O clima no verão em algumas regiões do Calaári pode alcançar 50°C (por isso algumas tribos sãs e cóis se recolhem nos momentos mais quentes do dia).^[6]

A flora do Calaári apresenta árvores dispersas, como palmeiras e baobás, entre muitas formações arbustivas, matagais xerófitos e herbáceos próprias da savana.^[5] Embora pouco desenvolvida em toda a extensão do território, a flora é mais densa no norte.^[5] Já no centro, no sul e, principalmente, no sudoeste há uma vasta área coberta por areia avermelhada sem afloramento de água em caráter permanente.^[5]

A fauna é constituída principalmente por suricatas e hienas.^[7]

Há grandes reservas de carvão mineral, cobre, níquel e urânio na região.^[5]

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  Visto do espaço
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  Deserto do Calaári na Namíbia
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  Um suricata, espécie comum no Calaári

• Zona de gestão distrital de Calaári, Cabo Setentrional
• Coissãs, grupo étnico que reside no deserto
• Línguas coissãs
• Tsodilo, um local Património Mundial repleto de pinturas rupestres
• Os Deuses Devem Estar Loucos, filme rodado no Calaári