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Controlo remoto
Tipo
aparelho eletrónico (d)
battery-powered device (d)
handheld device accessory (d)
add-on (d)
dispositivo de entrada
objeto
categoria de produtos (d)
Características
Composto de
Descoberto
Descobridores
Funcionamento
Energias
Utilização
Uso

Em eletrônica de consumo, controlo remoto (português europeu) ou controle remoto (português brasileiro), telecomando ou ainda comando à distância é um aparelho utilizado para realizar uma operação remota a um dispositivo eletrônico.

Controle remoto de uma televisão.

O termo é mais utilizado para referir o controle remoto de uma televisão. Porém utiliza-se a técnica de controle remoto em diversos meios como aeromodelismo, ar condicionado, automodelismo, automodelismo elétrico, nautimodelismo, portões elétricos e vídeo games.

Atualmente o controle remoto mais sofisticado pode ser baseado em software, uma vez que podemos comandar remotamente qualquer equipamento conectado a internet ou a uma interface de telefone celular, desde que tenhamos instalado hardware e software capazes de interpretar os comandos recebidos e transformá-los em ações. Neste caso, de posse de um telefone celular, temos um controle remoto universal de alcance intercontinental.

Para poder ligar aparelhos remotamente, estes devem estar parcialmente ligados a todo o tempo, consumindo sua energia stand-by.

História

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O primeiro controle remoto para controlar uma televisão foi desenvolvido pela Zenith Radio Corporation em 1950, com a autoria dada ao engenheiro Eugene Polley, sendo este aparelho com fio.[1] O primeiro controle sem fio veio em 1956 pela mesma empresa, utilizava sistema de ultrassom para se comunicar a televisão que tinha um microfone, sendo utilizado até a década de 1970 quando começaram a aparecer os controles remotos com comunicação via infravermelho. Também podem ser encontrados controles remotos que funcionem via Bluetooth, esses controles diminuem a dependência de estarem apontados ao dispositivo para funcionarem.

Técnica

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O diodo infravermelho modula a uma velocidade correspondente a uma função particular. Quando visto através de uma câmera digital, o diodo aparece numa cor roxa.

Um controle remoto pode utilizar vários meios de comunicação, entre eles a irradiação de infravermelho, ondas de rádio, redes de energia elétrica, entre outros.

A tecnologia principal usada por controles remotos é a radiação infravermelha. A interação com os botões do aparelho causam a emissão de luz infravermelha (que é invisível ao olho humano), que se comunica com o aparelho a ser controlado. Os diferentes pulsos de luz infravermelha são únicos para cada botão, podendo ser distinguidos pelo dispositivo. [2]

A transmissão geralmente é feita através de um diodo emissor de luz (LED), sendo usado para apontar para o aparelho que será controlado.

 
O Wii Remote.

Jogos eletrônicos

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Os consoles de videogames não costumavam utilizar controles sem fios até meados da década de 2000, principalmente devido à dificuldades operacionais de manter o transmissor infravermelho apontando para o console.

O primeiro controlador sem fios feito oficialmente foi o CX-42 para o Atari 2600, o CD-i série 400 vinha também com um controlador sem fio, houve também o WaveBird para o console Nintendo Gamecube, da empresa Nintendo. Com essa facilidade da fabricação, a atual geração de vídeogames tem sido destacada pelos seus controladores sem fios, que acabaram se tornando padrão na indústria.

Alguns controles sem fio, como o do PlayStation 3, usam Bluetooth. Outros, como o Xbox 360, usam protocolos sem fio proprietários.

Militar

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Controles remotos já tiveram uso militar, geralmente para manusear objetos suspeitos, assim como também usado como artefato explosivo improvisado.[3]

Ver também

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Referências
  1. «Morre aos 96 anos o inventor do controle remoto para TV». O Globo. 22 de Maio de 2012. Consultado em 8 de Novembro de 2016 
  2. «Como funciona o controle remoto?». Mundo Estranho. 18 de abril de 2011. Consultado em 8 de Novembro de 2016 
  3. «Como funciona o MARCbot, o polêmico robô usado pela polícia para matar o atirador de Dallas». G1. 11 de Julho de 2016. Consultado em 8 de Novembro de 2016