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Veículo a motor

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Os Estados Unidos têm a maior taxa per capita de propriedade de veículos do mundo no mundo, com 832 veículos em operação para cada grupo de 1.000 pessoas em 2016.[1]

Um veículo a motor, também conhecido como veículo motorizado ou veículo automotivo, é um veículo autopropelido, comumente com rodas, que não opera sobre trilhos (como trens ou bondes) e é usado para o transporte de pessoas ou cargas.

A propulsão do veículo é fornecida por um motor, geralmente um motor de combustão interna ou um motor elétrico, ou alguma combinação dos dois, como veículo híbridos. Para fins legais, os veículos motorizados são frequentemente identificados em várias classes de veículos, incluindo carros, ônibus, motocicletas, veículos fora-de-estrada e caminhões. Essas classificações variam de acordo com os códigos legais de cada país. ISO 3833: 1977 é o padrão para tipos, termos e definições de veículos rodoviários.[2]

Em 2010, havia mais de um bilhão de veículos motorizados em uso no mundo, excluindo veículos off-road e de construção pesada.[3][4] A propriedade global de veículos per capita em 2010 foi de 148 veículos em operação para cada 1 000 pessoas.[4] A China tem a maior frota de veículos motorizados do mundo, com 322 milhões de veículos motorizados registrados no final de setembro de 2018.[5] Os Estados Unidos têm a maior propriedade de veículo per capita do mundo, com 832 veículos em operação para cada 1 000 pessoas em 2016.[1] Além disso, a China se tornou o maior mercado de carros novos do mundo em 2009.[3][4] Em 2011, foram construídos 80 milhões de carros e veículos comerciais, mercado também liderado pela China, com 18,4 milhões de veículos motorizados.[6]

A frota de veículos brasileira atingiu 64,8 milhões de veículos em 2010, acima dos 29,5 milhões de unidades em 2000, representando um crescimento de 119% em dez anos, e atingindo uma taxa de motorização de 340 veículos por 1 000 pessoas.[7] Em 2010, o Brasil experimentou o segundo maior aumento de frota no mundo depois da China, com 2,5 milhões de registros de veículos.[4]

Em 2018, o Brasil possui a maior frota de veículos de combustível alternativo do mundo, com cerca de 40 milhões de veículos movidos a combustíveis alternativos na estrada. O estoque de veículos limpos inclui 30,5 milhões de carros e utilitários leves flexíveis e mais de 6 milhões de motocicletas flex até março de 2018;[8] entre 2,4 e 3,0 milhões de veículos movidos a etanol puro ainda em uso,[9][10] 5,7 milhões veículos leves movidos apenas a etanol produzidos desde 1979;[11] e, em dezembro de 2012, um total de 1,69 milhões de veículos a gás natural.[12]

Além disso, toda a frota brasileira movida a gasolina é projetada para operar com altas misturas de etanol, até 25% de etanol combustível (E25).[13][14][15] A quota de mercado dos veículos flex atingiu 88,6% de todos os veículos comerciais registados em 2017.[8]

Referências
  1. a b Stacy C. Davis; Susan E. Williams & Robert G. Boundy (agosto de 2018). «Transportation Energy Data Book: Edition 36.2» (PDF). Oak Ridge National Laboratory. Consultado em 15 de dezembro de 2018  See Quick Facts and Tables 3.4 through 3.11
  2. «ISO 3833:1977». International Organization for Standardization. Consultado em 22 de agosto de 2011 
  3. a b «Automobiles and Truck Trends». Plunkett Research. Consultado em 18 de agosto de 2011 
  4. a b c d John Sousanis (15 de agosto de 2011). «World Vehicle Population Tops 1 Billion Units». Ward AutoWorld. Consultado em 18 de agosto de 2011. Arquivado do original em 27 de agosto de 2011 
  5. «China car population reaches 235 million units, Ministry of Public Security». Gasgoo. 18 de outubro de 2018. Consultado em 22 de janeiro de 2019 
  6. John Voelcker (29 de março de 2012). «80 Million Vehicles Built Globally Last Year - A New Record». Green Car Reports. Consultado em 29 de março de 2012 
  7. Ardilhes Moreira (13 de fevereiro de 2011). «Frota de veículos cresce 119% em dez anos no Brasil, aponta Denatran». Globo.com. Consultado em 23 de agosto de 2011 
  8. a b Curcio, Mário (23 de março de 2018). «Carro flex chega aos 15 anos com 30,5 milhões de unidades» [Flex car arrives at 15 with 30.5 million units]. Automotive Business. Consultado em 15 de dezembro de 2018 
  9. Alfred Szwarc. «Abstract: Use of Bio-fuels in Brazil» (PDF). United Nations Framework Convention on Climate Change. Consultado em 24 de outubro de 2009 
  10. Luiz A. Horta Nogueira (22 de março de 2004). «Perspectivas de un Programa de Biocombustibles en América Central: Proyecto Uso Sustentable de Hidrocarburos» (PDF) (em espanhol). Comisión Económica para América Latina y el Caribe (CEPAL). Consultado em 9 de maio de 2008. Arquivado do original (PDF) em 28 de maio de 2008 
  11. ANFAVEA. «Anúario da Industria Automobilistica Brasileira 2012: Tabela 2.3 Produção por combustível - 1957/2012». ANFAVEA - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Brasil). Consultado em 17 de novembro de 2013  pp. 60-61.
  12. «Natural Gas Vehicle Statistics: Summary Data 2010». International Association for Natural Gas Vehicles. Consultado em 2 de agosto de 2011. Arquivado do original em 1 de julho de 2012 
  13. Goettemoeller, Jeffrey; Adrian Goettemoeller (2007). Sustainable Ethanol: Biofuels, Biorefineries, Cellulosic Biomass, Flex-Fuel Vehicles, and Sustainable Farming for Energy Independence. [S.l.]: Prairie Oak Publishing, Maryville, Missouri. pp. 56–61. ISBN 978-0-9786293-0-4 
  14. «Portaria Nº 143, de 27 de Junho de 2007». Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Consultado em 5 de outubro de 2008 
  15. «Lei Nº 8.723, de 28 de Outubro de 1993. Dispõe sobre a redução de emissão de poluentes por veículos automotores e dá outras providências». Casa Civil da Presidência da República. Consultado em 5 de outubro de 2008. Arquivado do original em 6 de outubro de 2008 

Ligações externas

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