Reserva Natural do Paul do Boquilobo
Reserva Natural do Paul do Boquilobo | |
---|---|
Localização | Torres Novas e Golegã |
Dados | |
Área | 529 ha |
Criação | 1981 |
Visitantes | 2.698[1] (em 2017) |
Gestão | Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade |
A Reserva Natural do Paul do Boquilobo situa-se entre a confluência do rio Almonda e rio Tejo, ao longo da junção dos concelhos de Torres Novas e Golegã na parte sudeste da freguesia da Brogueira. É um local classificado como sítio Ramsar[2]
A reserva é uma zona húmida rica devido ao seu valor ornitológico. O salgueiro e alguma variedade de plantas aquáticas fazem parte dos traços marcantes da sua vegetação. Em meados de Julho alberga uma colónia de alguns milhares de garças, em Novembro e Fevereiro é palco de repouso e alimentação de arrábios, zarros, marrequinhas e pato-coelho.
Desde 1981 que a Reserva Natural do Paul do Boquilobo é considerada pela UNESCO como Reserva Mundial da Biosfera.[3] Esta foi a primeira área protegida portuguesa a integrar a Rede Mundial de Reservas da Biosfera. É reconhecida a importância da Reserva como zona húmida natural e como local de abrigo para um grande número de aves, como local de reprodução, alimentação e repouso nas rotas de migração.
Tem-se acesso à reserva tomando o caminho da Quinta do Paul ou pela estrada Golegã/Azinhaga.
Foi um senhorio que pertenceu ao Infante D. Henrique, a seguir a D. Fernando de Castro e respectiva descendência.[4][5]
- ↑ ICNF. Visitantes que contactaram as áreas protegidas.
- ↑ Ramsar Sites Information Service (1996). «Paul do Boquilobo». Consultado em 26 de setembro de 2016
- ↑ «Reserva Natural do Paul do Boquilobo». Consultado em 6 de setembro de 2010[ligação inativa]
- ↑ Obtido por troca pelo de Trava com o Infante D. Henrique, segundo documento de 31 de Março de 1434, em Monumenta Henricina, Volume IV (1431-1434), pg. 127
- ↑ Segundo Manuel Abranches de Soveral, em «Os filhos e netos do "muj honrrado barom" Dom Frei Lopo Dias de Souza», a 30 de Março de 1434 D. Duarte confirmou a D. Fernando de Castro, do seu Conselho e governador da Casa do infante D. Henrique, o senhorio do Paúl de Trava, no termo de Santarém, que lhe dera D. João I por carta de 10 de Dezembro de 1384. E no dia seguinte o mesmo rei confirmou a D. Fernando de Castro a troca que ele tinha feito com o infante D. Henrique do Paúl de Treva pelo Paúl de Boquilobo, no termo de Torres Novas, cujas delimitações estipula. A 26 de Maio de 1436 D. Duarte faz-lhe doação plena do dito Paúl de Boquilobo e aprova a sua instituição em morgadio.
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]