Mário Baratta
Mário Baratta | |
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Nascimento | 1915 Rio de Janeiro |
Morte | 1983 Fortaleza |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | pintor |
Mário Carneiro Baratta (Rio de Janeiro, 1915 - Fortaleza, 1983) foi um advogado, artista e pintor brasileiro.[1]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Baratta nasceu na cidade do Rio de Janeiro, enquanto a cidade ainda era capital federal do Brasil.[1][2][3]
Mudou-se para Fortaleza, capital do estado do Ceará, no ano de 1932, onde estabeleceu amizade com a classe artística e com a intelectualidade local.[2][4] Seu envolvimento com o meio artístico foi por acaso, cursava Direito na Faculdade de Direito do Ceará vinculada a Universidade Federal do Ceará (UFC) e no caminho estava o ateliê de Francisco Ávila.[2] Um dia, resolveu entrar e o ateliê tornou-se seu destino final, apesar de ter conciliado a advocacia com a vida artística.[2][5]
Sob sua liderança, Mário conseguiu influenciar os artistas da época para a importância de terem uma entidade para reunirem-se e pudessem pintar, expor e ministrar palestras.[6] Assim, participou juntamente com Clidenor Capibaribe, o Barrica (1913), da fundação do Centro Cultural de Belas Artes (CCBA), em 1941, a primeira instituição dedicada às artes plásticas do Estado do Ceará, na qual foi o maior agente catalisador e ideólogo, sendo também o primeiro diretor da instituição.[7][8]
Participou também da fundação da Sociedade Cearense de Artes Plásticas (SCAP), em 1944, na qual chegou a presidir.[9][10][11]
Salões Culturais
[editar | editar código-fonte]Mário Baratta participou do I, II e III Salões Cearenses de Pintura, realizados pelo CCBA, em 1941, 1942 e 1944.[12] Também teve participação da Exposição “Pinturas de Guerra”, primeiro evento criado pela SCAP. Participou ainda dos I, II, X, XIV, XX, XXIII, XXV e XXVIII Salões de Abril realizados em Fortaleza, entre os anos de 1943 e 1978..[13][14] Em 1963, expôs no evento 'A Paisagem Cearense', uma exposição coletiva.[15]
- ↑ a b «Mário Baratta | Enciclopédia Itaú Cultural». Enciclopédia Itaú Cultural
- ↑ a b c d Costa, Sabrina (2009). «O MEIO ARTÍSTICO CEARENSE EM MEADOS DO SÉCULO XX» (PDF). V ENCONTRO DE HISTÓRIA DA ARTE (Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp). Consultado em 30 de abril de 2021
- ↑ CASTRO, Ruy (2019). Metrópole à beira-mar: O Rio moderno dos anos 20. Rio de Janeiro: Companhia das Letras. 504 páginas
- ↑ «Fortaleza». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 30 de abril de 2021
- ↑ Silva, Anderson (2013). «OS SALÕES DE ABRIL E OS GRUPOS SCAP E CLÃ COMO ESPAÇOS DE SOCIABILIDADE». Revista Bilros (Universidade Estadual do Ceará). Consultado em 30 de abril de 2021
- ↑ Lopes, Danielle Almeida (2012). «A ESCOLA INVISÍVEL: O MODERNISMO E SUAS MANIFESTAÇÕES EM FORTALEZA ENTRE 1928-1958» (PDF). GT Nacional de História Cultural. Consultado em 26 de março de 2021
- ↑ «Mário Baratta». Catalogo das Artes. Consultado em 30 de abril de 2021
- ↑ Rodrigues, Kadma Marques (2002). Barrica: o gesto que entrelaça história e vida. [S.l.]: Annablume. ISBN 9788574192963
- ↑ Farias,Airton, de (26 de janeiro de 2016). História do Ceará. [S.l.]: Armazém da cultura. ISBN 9788584920174
- ↑ Vasconcelos, Diana (28 de dezembro de 2012). «Prefeita de Fortaleza entrega Estoril e prédio já precisa de reparos». Ceará. G1. Consultado em 30 de abril de 2021
- ↑ «Prefeitura de Fortaleza reinaugura Estoril na Praia de Iracema». Prefeitura de Fortaleza. 12 de maio de 2017. Consultado em 30 de abril de 2021
- ↑ «Biografia». Consultado em 30 de abril de 2021
- ↑ «Mário Baratta». Minimuseu Firmeza. Consultado em 30 de abril de 2021
- ↑ «Fortaleza recebe exposição que homenageia os 80 anos da morte de Lampião». Diversão. 28 de julho de 2018
- ↑ «A Paisagem Cearense». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 30 de abril de 2021