Identidade trigonométrica é uma identidade que envolve funções trigonométricas , sendo, pois, verdadeira para todos os valores das variáveis envolvidas. Com efeito, ela é útil sempre que expressões que contêm expressões trigonométricas devam ser simplificadas, ou, doutra sorte, substituídas com o propósito de conseguir uma nova transformação, mais útil para dada aplicação. Uma importante aplicação, exemplo notável da técnica de substituição, é a integração de funções não-trigonométricas: um recurso comum envolve primeiro usar a integração por substituição com uma função trigonométrica e então simplificar a integral resultante com uma identidade trigonométrica.
Ângulos são entidades geométricas definidas em geometria euclidiana plana ou tridimensional, podendo ser estendidos para geometrias não-euclidianas. Um ângulo, plano ou não, é caracterizado por sua abertura, e essa abertura pode ser medida.
Embora sejam entidades distintas, sob o rigor lógico-matemático, costuma-se, por simplicidade de nomenclatura e notação (e de sentenças pertinentes), empregar o termo "ângulo" por "medida de ângulo", sempre que não houver comprometimento de ideias.
É usual utilizar letras gregas como alfa (α ), beta (β ), theta (θ ) e phi (φ ), ou letras latinas iniciais, como "a ", "b ", "c " etc., ou medianas ("m ", "n ", "p " etc.), para representar medidas de ângulos , que sejam conhecidos por generalidade e por princípio (a priori ).
Contudo, quando expressões matemáticas, que são sentenças lógico-matemáticas, envolverem medidas de ângulo como quantidades variáveis (variáveis matemáticas ), devem-se preferir "x ", "y ", "z " etc., conforme convenção para variáveis.
Assim, ao se escreverem expressões que representam relações , funções , igualdades , identidades ou equações com um ou mais argumento variável , os símbolos convencionais adequados a essa aplicação ("x ", "y ", "z " etc.) devem-se utilizar.
Várias unidades de ângulo são largamente utilizadas, incluindo grau , radiano e grado , além de reto , correspondente à medida de um ângulo reto :
1 volta completa = 360 graus = 2
π
{\displaystyle \pi }
radianos = 400 grados = 4 retos.
A tabela a seguir mostra as conversões para alguns ângulos comuns:
Graus
30°
60°
120°
150°
210°
240°
300°
330°
Radianos
π
6
{\displaystyle {\frac {\pi }{6}}}
π
3
{\displaystyle {\frac {\pi }{3}}}
2
π
3
{\displaystyle {\frac {2\pi }{3}}}
5
π
6
{\displaystyle {\frac {5\pi }{6}}}
7
π
6
{\displaystyle {\frac {7\pi }{6}}}
4
π
3
{\displaystyle {\frac {4\pi }{3}}}
5
π
3
{\displaystyle {\frac {5\pi }{3}}}
11
π
6
{\displaystyle {\frac {11\pi }{6}}}
Grados
33⅓ grados
66⅔ grados
133⅓ grados
166⅔ grados
233⅓ grados
266⅔ grados
333⅓ grados
366⅔ grados
Graus
45°
90°
135°
180°
225°
270°
315°
360°
Radianos
π
4
{\displaystyle {\frac {\pi }{4}}}
π
2
{\displaystyle {\frac {\pi }{2}}}
3
π
4
{\displaystyle {\frac {3\pi }{4}}}
π
{\displaystyle \pi }
5
π
4
{\displaystyle {\frac {5\pi }{4}}}
3
π
2
{\displaystyle {\frac {3\pi }{2}}}
7
π
4
{\displaystyle {\frac {7\pi }{4}}}
2
π
{\displaystyle 2\pi }
Grados
50 grados
100 grados
150 grados
200 grados
250 grados
300 grados
350 grados
400 grados
As funções trigonométricas básicas são o seno e o cosseno de um ângulo , justamente porque se pode escrever qualquer outra função trigonométric a a partir das funções seno e cosseno . A notação utilizada para essas funções é
sen
(
θ
)
{\displaystyle \operatorname {sen} \left(\theta \right)}
e
cos
(
θ
)
{\displaystyle \cos \left(\theta \right)}
, respectivamente, onde
θ
{\displaystyle \theta }
é o ângulo. Todavia as parênteses podem ser omitidas, ficando da seguinte forma:
sen
θ
{\displaystyle \operatorname {sen} \theta }
e
cos
θ
{\displaystyle \cos \theta }
.
A função tangente (escreve-se "
tan
θ
{\displaystyle {\text{tan}}\ \theta }
" ou "
tg
θ
{\displaystyle {\text{tg}}\ \theta }
" ) de um ângulo é a razão entre seno e o cosseno do mesmo ângulo :
tan
θ
=
sen
θ
cos
θ
{\displaystyle \tan \theta ={\frac {\operatorname {sen} \theta }{\cos \theta }}}
.
Finalmente, as funções trigonométricas de razão recíproca, secante (
sec
{\displaystyle \sec }
), cossecante (
csc
{\displaystyle \csc }
) e cotangente (
cot
{\displaystyle \cot }
), das funções cosseno , seno e tangente , respectivamente:
cot
θ
=
1
tan
θ
=
cos
θ
sen
θ
{\displaystyle \cot \theta ={\frac {1}{\tan \theta }}={\frac {\cos \theta }{\operatorname {sen} \theta }}}
;
sec
θ
=
1
cos
θ
{\displaystyle \sec \theta ={\frac {1}{\cos \theta }}}
;
csc
θ
=
1
sen
θ
{\displaystyle \csc \theta ={\frac {1}{\operatorname {sen} \theta }}}
.
Tabela de Trigonometria da Cyclopaedia (1728)
As funções trigonométricas inversas são funções inversas parciais. Por exemplo a função inversa de seno é a função arco seno, denotada por
arcsen
{\displaystyle {\text{arcsen}}}
ou por
sen
−
1
{\displaystyle \operatorname {sen} ^{-1}}
(essa ultima notação é pouco utilizada, pois costuma gerar confusão entre a função arcoseno e cossecante). Essas funções são utilizadas quando temos uma relação trigonométrica conhecida e deseja-se descobrir o ângulo que resulta em tal relação.
Por exemplo: sabendo-se que o
sen
60
∘
=
sen
(
π
3
)
=
3
2
{\displaystyle \operatorname {sen} 60^{\circ }=\operatorname {sen} \left({\frac {\pi }{3}}\right)={\frac {\sqrt {3}}{2}}}
, podemos dizer que
arcsen
(
3
2
)
=
π
3
{\displaystyle {\text{arcsen}}\left({\frac {\sqrt {3}}{2}}\right)={\frac {\pi }{3}}}
.
Assim observa-se que, para essas funções, deve valer:
sen
(
arcsen
)
=
x
para
|
x
|
≤
1
{\displaystyle \operatorname {sen}(\operatorname {arcsen} )=x\quad {\text{para}}\quad |x|\leq 1}
e
arcsen
(
sen
x
)
=
x
para
|
x
|
≤
π
/
2
{\displaystyle \operatorname {arcsen} (\operatorname {sen} x)=x\quad {\text{para}}\quad |x|\leq \pi /2}
A tabela a seguir mostra as funções trigonométricas e suas respectivas inversas:
Função Trigonométrica
Seno
Cosseno
Tangente
Secante
Cossecante
Cotangente
Notação
sen
{\displaystyle \operatorname {sen} }
cos
{\displaystyle \cos }
tan
{\displaystyle \tan }
sec
{\displaystyle \sec }
csc
{\displaystyle \csc }
cot
{\displaystyle \cot }
Função Inversa
Arco seno
Arco cosseno
Arco tangente
Arco secante
Arco cossecante
Arco cotangente
Notação
arcsen
{\displaystyle {\text{arcsen}}}
arccos
{\displaystyle {\text{arccos}}}
arctan
{\displaystyle {\text{arctan}}}
arcsec
{\displaystyle \operatorname {arcsec} }
arccsc
{\displaystyle {\text{arccsc}}}
arccot
{\displaystyle {\text{arccot}}}
Existem diversas relações entre as funções trigonométricas . Essas relações são conhecidas como identidades trigonométricas ou identidades pitagóricas, justamente porque todas elas partem das relações estabelecidas pelo teorema de pitágoras .
A relação básica entre seno e cosseno é
cos
2
θ
+
sen
2
θ
=
1
,
{\displaystyle \cos ^{2}\theta +\operatorname {sen} ^{2}\theta =1,}
conhecida como Identidade Trigonométrica Fundamental , pois é a mais básica identidade pitagórica.
Esta identidade pode ser deduzida através do Teorema de Pitágoras , o que será demonstrado adiante.
Também existem outras duas identidades:
tan
2
α
+
1
=
sec
2
α
{\displaystyle \tan ^{2}\alpha +1=\sec ^{2}\alpha }
e
tan
2
α
+
1
=
sec
2
α
,
{\displaystyle \tan ^{2}\alpha +1=\sec ^{2}\alpha ,}
que são corolários da identidade trigonométrica fundamental.
Assim, existem três identidades pitagóricas:
cos
2
θ
+
sen
2
θ
=
1
{\displaystyle \cos ^{2}\theta +\operatorname {sen} ^{2}\theta =1}
tan
2
α
+
1
=
sec
2
α
{\displaystyle \tan ^{2}\alpha +1=\sec ^{2}\alpha }
cot
2
α
+
1
=
csc
2
α
{\displaystyle \cot ^{2}\alpha +1=\csc ^{2}\alpha }
Abaixo temos as demonstrações dessas identidades e, após, um quadro que relaciona todas as identidades à função trigonométrica que se deseja obter.
Relação entre seno e cosseno no círculo trigonométrico
Vamos demonstração a relação fundamental:
sen
2
α
+
cos
2
α
=
1
{\displaystyle {\begin{aligned}\operatorname {sen} ^{2}\alpha +\cos ^{2}\alpha &=1\end{aligned}}}
Seja o triângulo retângulo ACH, com catetos
A
C
¯
{\displaystyle {\overline {AC}}}
e
C
H
¯
{\displaystyle {\overline {CH}}}
e hipotenusa
A
H
¯
,
{\displaystyle {\overline {AH}},}
observa-se, como já foi demonstrado anteriormente que:
A
C
¯
=
cos
α
,
{\displaystyle {\overline {AC}}\,\!=\cos \alpha ,}
C
H
¯
=
sen
α
{\displaystyle {\overline {CH}}\,\!=\operatorname {sen} \alpha }
e
A
H
¯
=
1.
{\displaystyle {\overline {AH}}\,\!=1.}
Aplicando o teorema de Pitágoras:
(
A
C
¯
)
2
+
(
C
H
¯
)
2
=
(
A
H
¯
)
2
⇒
(
cos
α
)
2
+
(
sen
α
)
2
=
1
2
.
{\displaystyle ({\overline {AC}})^{2}+({\overline {CH}})^{2}=({\overline {AH}})^{2}\Rightarrow (\cos \alpha )^{2}+(\operatorname {sen} \alpha )^{2}=1^{2}.}
Logo:
sen
2
α
+
cos
2
α
=
1
.
{\displaystyle {\begin{aligned}\operatorname {sen} ^{2}\alpha +\cos ^{2}\alpha &=1\end{aligned}}.}
Vamos demonstrar o seguinte corolário:
Relação entre secante e tangente no círculo trigonométrico
tan
2
α
+
1
=
sec
2
α
{\displaystyle \tan ^{2}\alpha +1=\sec ^{2}\alpha }
Seja o triângulo retângulo ADF, com catetos
A
D
¯
{\displaystyle {\overline {AD}}}
e
D
F
¯
{\displaystyle {\overline {DF}}}
e hipotenusa
A
F
¯
,
{\displaystyle {\overline {AF}},}
observa-se, como já foi demonstrado anteriormente que:
A
D
¯
=
1
,
{\displaystyle {\overline {AD}}\,\!=1,}
D
F
¯
=
tan
α
{\displaystyle {\overline {DF}}\,\!=\tan \alpha }
e
A
F
¯
=
sec
α
.
{\displaystyle {\overline {AF}}\,\!=\sec \alpha .}
Aplicando o teorema de Pitágoras:
(
A
D
¯
)
2
+
(
D
F
¯
)
2
=
(
A
F
¯
)
2
⇒
1
2
+
(
tan
α
)
2
=
(
sec
α
)
2
.
{\displaystyle ({\overline {AD}})^{2}+({\overline {DF}})^{2}=({\overline {AF}})^{2}\Rightarrow 1^{2}+(\tan \alpha )^{2}=(\sec \alpha )^{2}.}
Logo:
tan
2
α
+
1
=
sec
2
α
.
{\displaystyle \tan ^{2}\alpha +1=\sec ^{2}\alpha .}
É possível demonstrar esse corolário através da relação fundamental dividindo todos os termos por
cos
2
α
,
{\displaystyle \cos ^{2}\alpha ,}
da seguinte forma:
sen
2
α
+
cos
2
α
=
1
→
sen
2
α
cos
2
α
+
cos
2
α
cos
2
α
=
1
cos
2
α
→
tan
2
α
+
1
=
sec
2
α
{\displaystyle {\begin{aligned}\operatorname {sen} ^{2}\alpha +\cos ^{2}\alpha &=1\rightarrow {\operatorname {sen} ^{2}\alpha \over \cos ^{2}\alpha }+{\cos ^{2}\alpha \over \cos ^{2}\alpha }={1 \over \cos ^{2}\alpha }\rightarrow \operatorname {tan} ^{2}\alpha +1=\operatorname {sec} ^{2}\alpha \end{aligned}}}
Vamos demonstrar o seguinte corolário:
Relação entre cossecante e cotangente no círculo trigonométrico
1
+
cot
2
α
=
csc
2
α
{\displaystyle 1+\cot ^{2}\alpha =\csc ^{2}\alpha }
Seja o triângulo retângulo AEG, com catetos
A
E
¯
{\displaystyle {\overline {AE}}}
e
E
G
¯
{\displaystyle {\overline {EG}}}
e hipotenusa
A
G
¯
,
{\displaystyle {\overline {AG}},}
observa-se, como já foi demonstrado anteriormente que:
A
E
¯
=
1
,
{\displaystyle {\overline {AE}}\,\!=1,}
E
G
¯
=
cot
α
{\displaystyle {\overline {EG}}\,\!=\cot \alpha }
e
A
G
¯
=
csc
α
.
{\displaystyle {\overline {AG}}\,\!=\csc \alpha .}
Aplicando o teorema de Pitágoras:
(
A
E
¯
)
2
+
(
E
G
¯
)
2
=
(
A
G
¯
)
2
⇒
1
2
+
(
cot
α
)
2
=
(
csc
α
)
2
.
{\displaystyle ({\overline {AE}})^{2}+({\overline {EG}})^{2}=({\overline {AG}})^{2}\Rightarrow 1^{2}+(\cot \alpha )^{2}=(\csc \alpha )^{2}.}
Logo:
1
+
cot
2
α
=
csc
2
α
.
{\displaystyle 1+\cot ^{2}\alpha =\csc ^{2}\alpha .}
Ou, comutativamente:
cot
2
α
+
1
=
csc
2
α
.
{\displaystyle \cot ^{2}\alpha +1=\csc ^{2}\alpha .}
É possível demonstrar esse corolário através da relação fundamental dividindo todos os termos por
sen
2
α
,
{\displaystyle \operatorname {sen} ^{2}\alpha ,}
da seguinte forma:
sen
2
α
+
cos
2
α
=
1
→
sen
2
α
sen
2
α
+
cos
2
α
sen
2
α
=
1
sen
2
α
→
1
+
cot
2
α
=
csc
2
α
{\displaystyle {\begin{aligned}\operatorname {sen} ^{2}\alpha +\cos ^{2}\alpha &=1\rightarrow {\operatorname {sen} ^{2}\alpha \over \operatorname {sen} ^{2}\alpha }+{\cos ^{2}\alpha \over \operatorname {sen} ^{2}\alpha }={1 \over \operatorname {sen} ^{2}\alpha }\rightarrow {1+\operatorname {cot} ^{2}\alpha }=\operatorname {csc} ^{2}\alpha \end{aligned}}}
Tendo em mente esses dois resultados podemos ainda demonstrar as seguintes relações:
cos
2
α
=
1
sec
2
α
{\displaystyle {\begin{aligned}\cos ^{2}\alpha ={1 \over \sec ^{2}\alpha }\end{aligned}}}
e
sec
2
α
=
tan
2
α
+
1
⇒
cos
2
α
=
1
tan
2
α
+
1
{\displaystyle {\begin{aligned}\sec ^{2}\alpha =\tan ^{2}\alpha +1\Rightarrow \cos ^{2}\alpha ={1 \over \tan ^{2}\alpha +1}\end{aligned}}}
sen
2
α
=
sen
2
α
→
sen
2
α
=
s
e
n
2
α
.
cos
2
α
cos
2
α
=
cos
2
α
.
tan
2
α
=
tan
2
α
.
1
t
a
n
2
α
+
1
⇒
sen
2
α
=
tan
2
α
tan
2
α
+
1
{\displaystyle {\begin{aligned}{\operatorname {sen} ^{2}\alpha =\operatorname {sen} ^{2}\alpha }\rightarrow \operatorname {sen} ^{2}\alpha =sen^{2}\alpha .{\cos ^{2}\alpha \over \cos ^{2}\alpha }=\cos ^{2}\alpha .\tan ^{2}\alpha =\tan ^{2}\alpha .{1 \over {tan^{2}\alpha +1}}\Rightarrow \operatorname {sen} ^{2}\alpha ={\tan ^{2}\alpha \over {\tan ^{2}\alpha +1}}\end{aligned}}}
[ 1]
Lista de relações entre funções trigonométricas.[ 2]
relacionado a
sen
θ
{\displaystyle \operatorname {sen} \theta }
cos
θ
{\displaystyle \cos \theta }
tan
θ
{\displaystyle \tan \theta }
csc
θ
{\displaystyle \csc \theta }
sec
θ
{\displaystyle \sec \theta }
cot
θ
{\displaystyle \cot \theta }
sen
θ
=
{\displaystyle \operatorname {sen} \theta =}
sen
θ
{\displaystyle \operatorname {sen} \theta }
±
1
−
cos
2
θ
{\displaystyle \pm {\sqrt {1-\cos ^{2}\theta }}}
±
tan
θ
1
+
tan
2
θ
{\displaystyle \pm {\frac {\tan \theta }{\sqrt {1+\tan ^{2}\theta }}}}
1
csc
θ
{\displaystyle {\frac {1}{\csc \theta }}}
±
sec
2
θ
−
1
sec
θ
{\displaystyle \pm {\frac {\sqrt {\sec ^{2}\theta -1}}{\sec \theta }}}
±
1
1
+
cot
2
θ
{\displaystyle \pm {\frac {1}{\sqrt {1+\cot ^{2}\theta }}}}
cos
θ
=
{\displaystyle \cos \theta =}
±
1
−
sen
2
θ
{\displaystyle \pm {\sqrt {1-\operatorname {sen} ^{2}\theta }}}
cos
θ
{\displaystyle \cos \theta }
±
1
1
+
tan
2
θ
{\displaystyle \pm {\frac {1}{\sqrt {1+\tan ^{2}\theta }}}}
±
csc
2
θ
−
1
csc
θ
{\displaystyle \pm {\frac {\sqrt {\csc ^{2}\theta -1}}{\csc \theta }}}
1
sec
θ
{\displaystyle {\frac {1}{\sec \theta }}}
±
cot
θ
1
+
cot
2
θ
{\displaystyle \pm {\frac {\cot \theta }{\sqrt {1+\cot ^{2}\theta }}}}
tan
θ
=
{\displaystyle \tan \theta =}
±
sen
θ
1
−
sen
2
θ
{\displaystyle \pm {\frac {\operatorname {sen} \theta }{\sqrt {1-\operatorname {sen} ^{2}\theta }}}}
±
1
−
cos
2
θ
cos
θ
{\displaystyle \pm {\frac {\sqrt {1-\cos ^{2}\theta }}{\cos \theta }}}
tan
θ
{\displaystyle \tan \theta }
±
1
csc
2
θ
−
1
{\displaystyle \pm {\frac {1}{\sqrt {\csc ^{2}\theta -1}}}}
±
sec
2
θ
−
1
{\displaystyle \pm {\sqrt {\sec ^{2}\theta -1}}}
1
cot
θ
{\displaystyle {\frac {1}{\cot \theta }}}
csc
θ
=
{\displaystyle \csc \theta =}
1
sen
θ
{\displaystyle {\frac {1}{\operatorname {sen} \theta }}}
±
1
1
−
cos
2
θ
{\displaystyle \pm {\frac {1}{\sqrt {1-\cos ^{2}\theta }}}}
±
1
+
tan
2
θ
tan
θ
{\displaystyle \pm {\frac {\sqrt {1+\tan ^{2}\theta }}{\tan \theta }}}
csc
θ
{\displaystyle \csc \theta }
±
sec
θ
sec
2
θ
−
1
{\displaystyle \pm {\frac {\sec \theta }{\sqrt {\sec ^{2}\theta -1}}}}
±
1
+
cot
2
θ
{\displaystyle \pm {\sqrt {1+\cot ^{2}\theta }}}
sec
θ
=
{\displaystyle \sec \theta =}
±
1
1
−
sen
2
θ
{\displaystyle \pm {\frac {1}{\sqrt {1-\operatorname {sen} ^{2}\theta }}}}
1
cos
θ
{\displaystyle {\frac {1}{\cos \theta }}}
±
1
+
tan
2
θ
{\displaystyle \pm {\sqrt {1+\tan ^{2}\theta }}}
±
csc
θ
csc
2
θ
−
1
{\displaystyle \pm {\frac {\csc \theta }{\sqrt {\csc ^{2}\theta -1}}}}
sec
θ
{\displaystyle \sec \theta }
±
1
+
cot
2
θ
cot
θ
{\displaystyle \pm {\frac {\sqrt {1+\cot ^{2}\theta }}{\cot \theta }}}
cot
θ
=
{\displaystyle \cot \theta =}
±
1
−
sen
2
θ
sen
θ
{\displaystyle \pm {\frac {\sqrt {1-\operatorname {sen} ^{2}\theta }}{\operatorname {sen} \theta }}}
±
cos
θ
1
−
cos
2
θ
{\displaystyle \pm {\frac {\cos \theta }{\sqrt {1-\cos ^{2}\theta }}}}
1
tan
θ
{\displaystyle {\frac {1}{\tan \theta }}}
±
csc
2
θ
−
1
{\displaystyle \pm {\sqrt {\csc ^{2}\theta -1}}}
±
1
sec
2
θ
−
1
{\displaystyle \pm {\frac {1}{\sqrt {\sec ^{2}\theta -1}}}}
cot
θ
{\displaystyle \cot \theta }
Na tabela a seguir temos as relações de simetria entre diferentes tipos de ângulos e suas funções trigonométricas e em seguida suas devidas explicações e demonstrações.
Ângulos replementares[ 3]
Ângulos complementares[ 4]
Ângulos suplementares
sen
(
−
θ
)
=
−
sen
θ
cos
(
−
θ
)
=
+
cos
θ
tan
(
−
θ
)
=
−
tan
θ
csc
(
−
θ
)
=
−
csc
θ
sec
(
−
θ
)
=
+
sec
θ
cot
(
−
θ
)
=
−
cot
θ
{\displaystyle {\begin{aligned}\operatorname {sen}(-\theta )&=-\operatorname {sen} \theta \\\cos(-\theta )&=+\cos \theta \\\tan(-\theta )&=-\tan \theta \\\csc(-\theta )&=-\csc \theta \\\sec(-\theta )&=+\sec \theta \\\cot(-\theta )&=-\cot \theta \end{aligned}}}
sen
(
π
2
−
θ
)
=
+
cos
θ
cos
(
π
2
−
θ
)
=
+
sen
θ
tan
(
π
2
−
θ
)
=
+
cot
θ
csc
(
π
2
−
θ
)
=
+
sec
θ
sec
(
π
2
−
θ
)
=
+
csc
θ
cot
(
π
2
−
θ
)
=
+
tan
θ
{\displaystyle {\begin{aligned}\operatorname {sen}({\tfrac {\pi }{2}}-\theta )&=+\cos \theta \\\cos({\tfrac {\pi }{2}}-\theta )&=+\operatorname {sen} \theta \\\tan({\tfrac {\pi }{2}}-\theta )&=+\cot \theta \\\csc({\tfrac {\pi }{2}}-\theta )&=+\sec \theta \\\sec({\tfrac {\pi }{2}}-\theta )&=+\csc \theta \\\cot({\tfrac {\pi }{2}}-\theta )&=+\tan \theta \end{aligned}}}
sen
(
π
−
θ
)
=
+
sen
θ
cos
(
π
−
θ
)
=
−
cos
θ
tan
(
π
−
θ
)
=
−
tan
θ
csc
(
π
−
θ
)
=
+
csc
θ
sec
(
π
−
θ
)
=
−
sec
θ
cot
(
π
−
θ
)
=
−
cot
θ
{\displaystyle {\begin{aligned}\operatorname {sen}(\pi -\theta )&=+\operatorname {sen} \theta \\\cos(\pi -\theta )&=-\cos \theta \\\tan(\pi -\theta )&=-\tan \theta \\\csc(\pi -\theta )&=+\csc \theta \\\sec(\pi -\theta )&=-\sec \theta \\\cot(\pi -\theta )&=-\cot \theta \\\end{aligned}}}
Chamamos de ângulo replementar o ângulo que, somado a outro, resulta em
360
∘
{\displaystyle 360^{\circ }}
ou
2
π
rad
{\displaystyle 2\pi \ {\text{rad}}}
.
A seguir temos as explicações dessas relações e ao lado temos as verificações geométricas.
Verificação Geométrica da simetria entre seno e cosseno no círculo trigonométrico unitário
Para seno e cosseno de ângulos replementares temos as relações:
sen
(
−
θ
)
=
−
sen
θ
{\displaystyle \operatorname {sen}(-\theta )=-\operatorname {sen} \theta }
, ou seja,os senos de dois ângulos replementares são iguais, porém com sinais opostos;
cos
(
−
θ
)
=
+
cos
θ
{\displaystyle \cos(-\theta )=+\cos \theta }
, ou seja, os cossenos de dois ângulos replementares são iguais.
Na figura ao lado temos a verificação geométrica dessas propriedades e a abaixo as demonstrações.
A demonstração de
cos
(
−
θ
)
=
+
cos
θ
{\displaystyle \cos(-\theta )=+\cos \theta }
é trivial, pois ambos são coincidentes (ambos são o mesmo segmento ) o que pode ser observado na figura ao lado.
Para demonstrar que
sen
(
−
θ
)
=
−
sen
θ
{\displaystyle \operatorname {sen}(-\theta )=-\operatorname {sen} \theta }
partiremos de congruência de triângulos.
Seja os ângulos
θ
{\displaystyle \theta }
e
−
θ
{\displaystyle -\theta }
no ciclo trigonométrico unitário, conforme vemos na figura ao lado, temos:
Δ
A
B
D
≡
Δ
A
D
C
(
L
A
L
)
⟹
A
E
¯
≡
A
F
¯
{\displaystyle \Delta {ABD}\equiv \Delta {ADC}\qquad \left(LAL\right)\qquad \Longrightarrow {\overline {AE}}\equiv {\overline {AF}}}
Com base nisso e sabendo que
A
F
¯
=
sen
(
−
θ
)
{\displaystyle {\overline {AF}}=\operatorname {sen} \left(-\theta \right)}
teríamos que
sen
(
−
θ
)
=
sen
θ
{\displaystyle \operatorname {sen} \left(-\theta \right)=\operatorname {sen} \theta }
, uma vez que
A
E
¯
=
sen
θ
{\displaystyle {\overline {AE}}=\operatorname {sen} \theta }
.
Porém, pela definição de seno no ciclo trigonométrico temos que
sen
(
−
θ
)
=
−
sen
θ
{\displaystyle \operatorname {sen} \left(-\theta \right)=-\operatorname {sen} \theta }
, uma vez que o seno no 3° e no 4° quadrante são negativos.
Logo temos que
sen
(
−
θ
)
=
−
sen
θ
{\displaystyle \operatorname {sen} \left(-\theta \right)=-\operatorname {sen} \theta }
e
cos
(
−
θ
)
=
+
cos
θ
{\displaystyle \cos(-\theta )=+\cos \theta }
.
Para a tangente de ângulos replementares temos a relação:
tan
(
−
θ
)
=
−
tan
θ
{\displaystyle \tan \left(-\theta \right)=-\tan \theta }
, ou seja, as tangentes de dois ângulos replementares são iguais, porém com sinais opostos.
Representação geométrica da simetria entre tangente de ângulos replementares.
Na figura ao lado temos a verificação geométrica dessa propriedade e abaixo temos a demonstração algébrica.
Para demonstrar que
tan
(
−
θ
)
=
−
tan
θ
{\displaystyle \tan \left(-\theta \right)=-\tan \theta }
, partiremos da relação entre seno e cosseno .
Temos, pela definição de tangente, que a tangente de um ângulo é a razão entre o seno e cosseno do mesmo ângulo.
Assim, temos que:
tan
(
−
θ
)
=
sen
(
−
θ
)
cos
(
−
θ
)
=
−
sen
θ
+
cos
θ
=
−
tan
θ
{\displaystyle \tan \left(-\theta \right)={\frac {\operatorname {sen} \left(-\theta \right)}{\cos \left(-\theta \right)}}={\frac {-\operatorname {sen} \theta }{+\cos \theta }}=-\tan \theta }
Logo
tan
(
−
θ
)
=
−
tan
θ
{\displaystyle \tan \left(-\theta \right)=-\tan \theta }
.
Para a cossecante e secante de ângulos replementares temos as relações:
csc
(
−
θ
)
=
−
csc
θ
{\displaystyle \csc(-\theta )=-\csc \theta }
, ou seja, as cossecantes de dois ângulos replementares são iguais, porém com sinais opostos;
sec
(
−
θ
)
=
+
sec
θ
{\displaystyle \sec(-\theta )=+\sec \theta }
, ou seja, as secantes de dois ângulos replementares são iguais.
Na figura ao lado temos a verificação geométrica dessas propriedades abaixo temos as demonstrações algébricas.
Verificação geométrica da simetria entre secante e cossecante de ângulos replementares
Para demonstrar que
csc
(
−
θ
)
=
−
csc
θ
{\displaystyle \csc(-\theta )=-\csc \theta }
, partiremos da relação de simetria do seno.
Temos, pela definição de cossecante, que a cossecante de um ângulo é o inverso multiplicativo do seno do mesmo ângulo.
Assim, temos que:
csc
(
−
θ
)
=
1
sen
(
−
θ
)
=
1
−
sen
θ
=
−
csc
θ
{\displaystyle \csc \left(-\theta \right)={\frac {1}{\operatorname {sen} \left(-\theta \right)}}={\frac {1}{-\operatorname {sen} \theta }}=-\csc \theta }
Logo
csc
(
−
θ
)
=
−
csc
θ
{\displaystyle \csc(-\theta )=-\csc \theta }
.
Para demonstrar que
sec
(
−
θ
)
=
+
sec
θ
{\displaystyle \sec(-\theta )=+\sec \theta }
, partiremos da relação de simetria do cosseno.
Temos, pela definição de secante, que a secante de um ângulo é o inverso multiplicativo do cosseno do mesmo ângulo.
Assim, temos que:
sec
(
−
θ
)
=
1
cos
(
−
θ
)
=
1
+
cos
θ
=
+
sec
θ
{\displaystyle \sec \left(-\theta \right)={\frac {1}{\cos \left(-\theta \right)}}={\frac {1}{+\cos \theta }}=+\sec \theta }
.
Logo
sec
(
−
θ
)
=
+
sec
θ
{\displaystyle \sec(-\theta )=+\sec \theta }
.
Verificação geométrica da simetria entre cotangente de ângulos replementares
Para a cotangente de ângulos replementares temos a relação:
cot
(
−
θ
)
=
−
cot
θ
{\displaystyle \cot \left(-\theta \right)=-\cot \theta }
, ou seja, as cotangentes de dois ângulos replementares são iguais, porém com sinais opostos.
Na figura ao lado temos a verificação geométrica dessa propriedade e abaixo temos a demonstração algébrica.
Para demonstrar que
cot
(
−
θ
)
=
−
cot
θ
{\displaystyle \cot \left(-\theta \right)=-\cot \theta }
é possível partir da relação de simetria entre tangente ou da relação de simetria entre seno e cosseno.
Utilizaremos aqui relação de simetria entre tangente.
Temos, pela definição de cotangente, que a cotangente de um ângulo é o inverso multiplicativo da tangente do mesmo ângulo.
Assim, temos que:
cot
(
−
θ
)
=
1
tan
(
−
θ
)
=
1
−
tan
θ
=
−
cot
θ
{\displaystyle \cot \left(-\theta \right)={\frac {1}{\tan \left(-\theta \right)}}={\frac {1}{-\tan \theta }}=-\cot \theta }
.
Logo
cot
(
−
θ
)
=
−
cot
θ
{\displaystyle \cot \left(-\theta \right)=-\cot \theta }
.[ 5]
Chamamos o ângulo complementar um ângulo que, quando somado a outro, resulta em
90
∘
{\displaystyle 90^{\circ }}
ou
π
2
rad
{\displaystyle {\frac {\pi }{2}}\ {\text{rad}}}
.
A seguir temos as explicações e demonstrações dessas relações e suas verificações geométricas.
Para seno e cosseno de ângulos complementares temos as seguintes relações:
sen
(
π
2
−
θ
)
=
cos
θ
{\displaystyle \operatorname {sen} \left({\frac {\pi }{2}}-\theta \right)=\cos \theta }
, ou seja, o cosseno de um ângulo é igual ao seno do seu complementar (ou vice-versa);
cos
(
π
2
−
θ
)
=
sen
θ
{\displaystyle \cos \left({\frac {\pi }{2}}-\theta \right)=\operatorname {sen} \theta }
, ou seja, o seno de um ângulo é igual ao cosseno de seu complementar (ou vice versa).
Triângulo retângulo qualquer
Na figura ao lado temos a verificação geométrica dessa propriedade e abaixo temos suas demonstrações
Essa primeira demonstração se limita para ângulos agudos, pois utiliza a relação entre o seno e o cosseno dos ângulos não retos de um triângulo retângulo qualquer.
Para essa demonstração, então, utilizaremos o triângulo retângulo ao lado.
Nesse triângulo observamos que os ângulos não retos são complementares, pois a soma de todos os ângulos de um triângulo é
180
∘
{\displaystyle 180^{\circ }}
.
Assim, primeiramente, vamos analisar as relações trigonométricas relativas ao ângulo
θ
{\displaystyle \theta }
e, em seguida, analisar as relações trigonométricas relativas ao ângulos
90
∘
−
θ
{\displaystyle 90^{\circ }-\theta }
:
sen
θ
=
b
a
e
cos
θ
=
c
a
{\displaystyle \operatorname {sen} \theta ={\frac {b}{a}}\qquad {\text{e}}\qquad \cos \theta ={\frac {c}{a}}}
;
cos
(
π
2
−
θ
)
=
b
a
e
sen
(
π
2
−
θ
)
=
c
a
{\displaystyle {\cos \left({\frac {\pi }{2}}-\theta \right)={\frac {b}{a}}}\qquad {\text{e}}\qquad {\operatorname {sen} \left({\frac {\pi }{2}}-\theta \right)={\frac {c}{a}}}}
.
Assim, conforme observamos nas relações acima temos:
sen
θ
=
b
a
=
cos
(
π
2
−
θ
)
⟹
cos
(
π
2
−
θ
)
=
sen
θ
{\displaystyle \operatorname {sen} \theta ={\frac {b}{a}}=\cos \left({\frac {\pi }{2}}-\theta \right)\qquad \Longrightarrow \qquad {\cos \left({\frac {\pi }{2}}-\theta \right)=\operatorname {sen} \theta }}
e
cos
θ
=
c
a
=
sen
(
π
2
−
θ
)
⟹
sen
(
π
2
−
θ
)
=
cos
θ
{\displaystyle \cos \theta ={\frac {c}{a}}=\operatorname {sen} \left({\frac {\pi }{2}}-\theta \right)\qquad \Longrightarrow \qquad {\operatorname {sen} \left({\frac {\pi }{2}}-\theta \right)=\cos \theta }}
.
Assim, demonstramos a relação de simetria entre seno e cosseno de ângulos agudos e complementares.[ 6]
Queremos demonstrar que
sen
(
π
2
−
θ
)
=
cos
θ
{\displaystyle \operatorname {sen} \left({\frac {\pi }{2}}-\theta \right)=\cos \theta }
e
cos
(
π
2
−
θ
)
=
sen
θ
{\displaystyle \cos \left({\frac {\pi }{2}}-\theta \right)=\operatorname {sen} \theta }
.
Para isso partiremos dos triângulo s
△
ADE
{\displaystyle \triangle {\text{ADE}}}
e
△
ACB
{\displaystyle \triangle {\text{ACB}}}
.
Observe que nesses triângulos temos as seguintes relações:
Verificação geométrica da congruência de triângulos para seno e cosseno e ângulos complementares.
△
ADE
{
AD
=
1
ED
=
cos
(
π
2
−
θ
)
AE
=
sen
(
π
2
−
θ
)
D
A
^
E
=
θ
A
E
^
D
=
90
∘
{\displaystyle \triangle {\text{ADE}}\quad {\begin{cases}{\text{AD}}=1\\{\text{ED}}=\cos \left({\frac {\pi }{2}}-\theta \right)\\{\text{AE}}=\operatorname {sen} \left({\frac {\pi }{2}}-\theta \right)\\D{\hat {A}}E=\theta \\A{\hat {E}}D=90^{\circ }\end{cases}}}
e
△
ACB
{
AB
=
1
AC
=
cos
θ
BC
=
sen
θ
C
A
^
B
=
θ
A
C
^
B
=
90
∘
{\displaystyle \triangle {\text{ACB}}\quad {\begin{cases}{\text{AB}}=1\\{\text{AC}}=\cos \theta \\{\text{BC}}=\operatorname {sen} \theta \\C{\hat {A}}B=\theta \\A{\hat {C}}B=90^{\circ }\end{cases}}}
Assim, com base nessas relações observamos que os dois triângulos são congruentes pelo caso de congruência lado, ângulo e ângulo oposto ao lado.[ 7] :
AD
≡
AB
e
D
A
^
E
≡
C
A
^
B
e
A
E
^
D
≡
A
C
^
B
⇒
△
ADE
≡
△
ACB
(
L
A
A
0
)
⟹
{
ED
≡
BC
AE
≡
AC
{\displaystyle {\text{AD}}\equiv {\text{AB}}\quad {\text{e}}\quad D{\hat {A}}E\equiv {C{\hat {A}}B}\quad {\text{e}}\quad A{\hat {E}}D\equiv {A{\hat {C}}B}\Rightarrow \quad \triangle {\text{ADE}}\equiv \triangle {\text{ACB}}\quad \left(LAA_{0}\right)\Longrightarrow {\begin{cases}{\text{ED}}\equiv {\text{BC}}\\{\text{AE}}\equiv {\text{AC}}\end{cases}}}
Nessa congruência de triângulos chegamos ás seguintes conclusões:
Verificação da simetria entre cotangente de um ângulo e seu complementar.
ED
≡
BC
⟺
cos
(
π
2
−
θ
)
=
sen
θ
{\displaystyle {\text{ED}}\equiv {\text{BC}}\Longleftrightarrow \cos \left({\frac {\pi }{2}}-\theta \right)=\operatorname {sen} \theta }
e
AE
≡
AC
⟺
sen
(
π
2
−
θ
)
=
cos
θ
{\displaystyle {\text{AE}}\equiv {\text{AC}}\Longleftrightarrow \operatorname {sen} \left({\frac {\pi }{2}}-\theta \right)=\cos \theta }
.
Assim demonstramos a relação de de simetria entre seno e cosseno de ângulos complementares.
Verificação geométrica da relação de simetria entre a tangente de um ângulo e seu complementar
Para a relação de simetria entre tangente e cotangente de ângulos complementares temos as seguintes relações:
tan
(
π
2
−
θ
)
=
cot
θ
{\displaystyle \tan \left({\frac {\pi }{2}}-\theta \right)=\cot \theta }
, ou seja, a cotangente de um ângulo é igual a tangente de seu complementar;
cot
(
π
2
−
θ
)
=
tan
θ
{\displaystyle \cot \left({\frac {\pi }{2}}-\theta \right)=\tan \theta }
, ou seja, a tangente de um ângulo é igual a cotangente de seu complementar.
Na figura ao lado temos a verificação geométrica dessas relações e, em seguida, suas demonstrações.
Queremos demonstrar que
tan
(
π
2
−
θ
)
=
cot
θ
{\displaystyle \tan \left({\frac {\pi }{2}}-\theta \right)=\cot \theta }
e que
cot
(
π
2
−
θ
)
=
tan
θ
{\displaystyle \cot \left({\frac {\pi }{2}}-\theta \right)=\tan \theta }
.
Para isso partiremos das definições de tangente e cotangente e das relações de simetria entre seno e cosseno de ângulos complementares.
Pela definição de tangente, temos que a tangente de um ângulo pode ser expressa pela razão entre o seno e cosseno do mesmo ângulo.
Dessa forma, temos:
tan
(
π
2
−
θ
)
=
sen
(
π
2
−
θ
)
cos
(
π
2
−
θ
)
=
cos
θ
sen
θ
=
cot
θ
{\displaystyle \tan \left({\frac {\pi }{2}}-\theta \right)={\frac {\operatorname {sen} \left({\frac {\pi }{2}}-\theta \right)}{\cos \left({\frac {\pi }{2}}-\theta \right)}}={\frac {\cos \theta }{\operatorname {sen} \theta }}=\cot \theta }
, pois a cotangente de um ângulo é igual a razão entre o cosseno e o seno do mesmo ângulo.
Para demonstrarmos que
cot
(
π
2
−
θ
)
=
tan
θ
{\displaystyle \cot \left({\frac {\pi }{2}}-\theta \right)=\tan \theta }
partiremos da definição de tangente como inverso multiplicativo da cotangente.
Assim, temos:
cot
(
π
2
−
θ
)
=
1
tan
(
π
2
−
θ
)
=
1
cot
θ
=
tan
θ
{\displaystyle \cot \left({\frac {\pi }{2}}-\theta \right)={\frac {1}{\tan \left({\frac {\pi }{2}}-\theta \right)}}={\frac {1}{\cot \theta }}=\tan \theta }
.
Logo
tan
(
π
2
−
θ
)
=
cot
θ
{\displaystyle \tan \left({\frac {\pi }{2}}-\theta \right)=\cot \theta }
e
cot
(
π
2
−
θ
)
=
tan
θ
{\displaystyle \cot \left({\frac {\pi }{2}}-\theta \right)=\tan \theta }
.
Verificação geométrica da relação de simetria entre secante de um ângulo e seu complementar
Para a relação de simetria entre secante e cossecante de ângulos complementares temos as seguintes relações:
sec
(
π
2
−
θ
)
=
csc
θ
{\displaystyle \sec \left({\frac {\pi }{2}}-\theta \right)=\csc \theta }
, ou seja, a cossecante de um ângulo é igual a secante de seu complementar;
csc
(
π
2
−
θ
)
=
sec
θ
{\displaystyle \csc \left({\frac {\pi }{2}}-\theta \right)=\sec \theta }
, ou seja, a secante de um ângulo é igual a cossecante de seu complementar.
Na figura ao lado temos a verificação geométrica dessas relações e, em seguida, suas demonstrações.
Queremos demonstrar que
sec
(
π
2
−
θ
)
=
csc
θ
{\displaystyle \sec \left({\frac {\pi }{2}}-\theta \right)=\csc \theta }
e que
csc
(
π
2
−
θ
)
=
sec
θ
{\displaystyle \csc \left({\frac {\pi }{2}}-\theta \right)=\sec \theta }
.
Para isso partiremos das definições de secante e cossecante como inversos multiplicativos do cosseno e do seno, respectivamente. Após isso aplicaremos as relações já demonstradas de seno e cosseno de ângulos complementares.
Assim temos:
Verificação geométrica da relação de simetria entre cossecante de um ângulo e seu complementar.
(
I
)
sec
(
π
2
−
θ
)
=
1
cos
(
π
2
−
θ
)
=
1
sen
θ
=
csc
θ
{\displaystyle \left({\text{I}}\right)\qquad {\sec \left({\frac {\pi }{2}}-\theta \right)={\frac {1}{\cos \left({\frac {\pi }{2}}-\theta \right)}}={\frac {1}{\operatorname {sen} \theta }}=\csc \theta }}
.
e
(
II
)
csc
(
π
2
−
θ
)
=
1
sen
(
π
2
−
θ
)
=
1
cos
θ
=
sec
θ
{\displaystyle \left({\text{II}}\right)\qquad {\csc \left({\frac {\pi }{2}}-\theta \right)}={\frac {1}{\operatorname {sen} \left({\frac {\pi }{2}}-\theta \right)}}={\frac {1}{\cos \theta }}=\sec \theta }
.
Em
(
I
)
{\displaystyle \left({\text{I}}\right)}
temos demonstrado a relação da secante de ângulos complementares e em
(
II
)
{\displaystyle \left({\text{II}}\right)}
temos demonstrado a relação da cossecante de ângulos complementares.[ 8]
Chamamos de ângulos suplementares dois ângulos que, somados, resultam em
180
∘
{\displaystyle 180^{\circ }}
ou
π
rad
{\displaystyle \pi \ {\text{rad}}}
.
A seguir temos as explicações dessas relações e suas respectivas demonstrações.
Para a relação de simetria entre seno e cosseno de ângulos suplementares temos as seguintes relações:
sen
(
π
−
θ
)
=
+
sen
θ
{\displaystyle \operatorname {sen} \left(\pi -\theta \right)=+\operatorname {sen} \theta }
, que significa que o seno de um ângulo é igual ao seno de seu suplementar;
cos
(
π
−
θ
)
=
−
cos
θ
{\displaystyle \cos \left(\pi -\theta \right)=-\cos \theta }
, que significa que o cosseno de um ângulo é igual ao inverso aditivo do cosseno de seu complementar.
A seguir temos a demonstração para essas duas propriedades e suas verificações geométricas.[ 1]
Verificação geométrica da relação existente entre seno e cosseno de ângulos suplementares.
Queremos demonstrar que
sen
(
π
−
θ
)
=
sen
θ
{\displaystyle \operatorname {sen} \left(\pi -\theta \right)=\operatorname {sen} \theta }
e
cos
(
π
−
θ
)
=
−
cos
θ
{\displaystyle \cos \left(\pi -\theta \right)=-\cos \theta }
.
Para isso partiremos dos triângulos
△
ABC
{\displaystyle \triangle {\text{ABC}}}
e
△
ADE
{\displaystyle \triangle {\text{ADE}}}
da figura ao lado.
Observe que, nesses triângulos, temos as seguintes relações:
△
ABC
{
AB
=
1
AC
=
cos
θ
CB
=
sen
θ
C
A
^
B
=
θ
A
C
^
B
=
90
∘
{\displaystyle \triangle {\text{ABC}}\quad {\begin{cases}{\text{AB}}=1\\{\text{AC}}=\cos \theta \\{\text{CB}}=\operatorname {sen} \theta \\C{\hat {A}}B=\theta \\A{\hat {C}}B=90^{\circ }\end{cases}}}
e
△
ADE
{
AD
=
1
AE
=
|
cos
(
π
−
θ
)
|
ED
=
sen
(
π
−
θ
)
D
A
^
E
=
θ
A
E
^
D
=
90
∘
{\displaystyle \triangle {\text{ADE}}\quad {\begin{cases}{\text{AD}}=1\\{\text{AE}}=\left|\cos \left(\pi -\theta \right)\right|\\{\text{ED}}=\operatorname {sen} \left(\pi -\theta \right)\\D{\hat {A}}E=\theta \\A{\hat {E}}D=90^{\circ }\end{cases}}}
Assim, com base nessas relações, percebemos que os triângulos são congruentes pelo caso de congruência lado, ângulo e ângulo oposto ao lado. Da seguinte forma:
AD
≡
AB
e
D
A
^
E
≡
C
A
^
B
e
A
E
^
D
≡
A
C
^
B
⇒
△
ADE
≡
△
ACB
(
L
A
A
0
)
⟹
{
ED
≡
CB
AE
≡
AC
{\displaystyle {\text{AD}}\equiv {\text{AB}}\quad {\text{e}}\quad D{\hat {A}}E\equiv {C{\hat {A}}B}\quad {\text{e}}\quad A{\hat {E}}D\equiv {A{\hat {C}}B}\Rightarrow \quad \triangle {\text{ADE}}\equiv \triangle {\text{ACB}}\quad \left(LAA_{0}\right)\Longrightarrow {\begin{cases}{\text{ED}}\equiv {\text{CB}}\\{\text{AE}}\equiv {\text{AC}}\end{cases}}}
Logo, a partir dessa congruência de triângulos, temos as seguintes relações:
ED
≡
CB
⟺
sen
(
π
−
θ
)
=
sen
θ
{\displaystyle {\text{ED}}\equiv {\text{CB}}\Longleftrightarrow \operatorname {sen} \left(\pi -\theta \right)=\operatorname {sen} \theta }
e
AE
≡
AC
⟺
|
cos
(
π
−
θ
)
|
=
cos
θ
{\displaystyle {\text{AE}}\equiv {\text{AC}}\Longleftrightarrow \left|\cos \left(\pi -\theta \right)\right|=\cos \theta }
.
Como
π
−
θ
{\displaystyle \pi -\theta }
é um ângulo obtuso e que possui imagem no segundo quadrante temos que
cos
(
π
−
θ
)
{\displaystyle \cos \left(\pi -\theta \right)}
é negativo.
Assim, podemos dizer que
cos
(
π
−
θ
)
=
−
cos
θ
{\displaystyle \cos \left(\pi -\theta \right)=-\cos \theta }
.
Assim demonstramos a relação existente entre seno e cosseno de ângulos suplementares.
Verificação geométrica da relação existente entre tangente de ângulos suplementares
Para tangente e cotangente de ângulos suplementares temos as seguintes relações:
tan
(
π
−
θ
)
=
−
tan
θ
{\displaystyle \tan \left(\pi -\theta \right)=-\tan \theta }
, que significa que a tangente de um ângulo é igual ao inverso aditivo da tangente do seu suplementar;
cot
(
π
−
θ
)
=
−
cot
θ
{\displaystyle \cot \left(\pi -\theta \right)=-\cot \theta }
, que significa que a cotangente de um ângulo é igual ao inverso aditivo da cotangente do seu suplementar.
Abaixo temos as demonstrações dessas propriedades e suas verificações geométricas.
Para demonstrar essas relações partiremos das já demonstradas relações de simetria entre cosseno e seno de ângulo suplementares.
Assim, temos que
sen
(
π
−
θ
)
=
sen
θ
{\displaystyle \operatorname {sen} \left(\pi -\theta \right)=\operatorname {sen} \theta }
e que
cos
(
π
−
θ
)
=
−
cos
θ
{\displaystyle \cos \left(\pi -\theta \right)=-\cos \theta }
.
Escrevendo a tangente como a razão entre seno e cosseno e utilizando estas relações temos o seguinte:
tan
(
π
−
θ
)
=
sen
(
π
−
θ
)
cos
(
π
−
θ
)
⟺
tan
(
π
−
θ
)
=
sen
θ
−
cos
θ
=
−
sen
θ
cos
θ
⟹
tan
(
π
−
θ
)
=
−
tan
θ
{\displaystyle \tan \left(\pi -\theta \right)={\frac {\operatorname {sen} \left(\pi -\theta \right)}{\cos \left(\pi -\theta \right)}}\Longleftrightarrow \tan \left(\pi -\theta \right)={\frac {\operatorname {sen} \theta }{-\cos \theta }}=-{\frac {\operatorname {sen} \theta }{\cos \theta }}\qquad \Longrightarrow \qquad \tan \left(\pi -\theta \right)=-\tan \theta }
.
Logo a tangente de um ângulo é igual ao inverso aditivo da tangente do seu suplementar.
Verificação geométrica da relação existente entre cotangente de ângulos suplementares.
Tendo demonstrado essa relação para a tangente fica fácil demonstrá-la para a cotangente, bastando para isso escrever a cotangente como inverso multiplicativo da tangente, da seguinte forma:
cot
(
π
−
θ
)
=
1
tan
(
π
−
θ
)
=
1
−
tan
θ
=
−
1
tan
θ
=
−
cot
θ
⟹
cot
(
π
−
θ
)
=
−
cot
θ
{\displaystyle \cot \left(\pi -\theta \right)={\frac {1}{\tan \left(\pi -\theta \right)}}={\frac {1}{-\tan \theta }}=-{\frac {1}{\tan \theta }}=-\cot \theta \qquad \Longrightarrow \qquad \cot \left(\pi -\theta \right)=-\cot \theta }
.
Logo a cotangente de um ângulo é igual ao inverso aditivo da cotangente do seu suplementar.[ 1]
Para a secante e cossecante de ângulos suplementares temos as seguintes relações:
sec
(
π
−
θ
)
=
−
sec
θ
{\displaystyle \sec \left(\pi -\theta \right)=-\sec \theta }
, que significa que a secante de um ângulo é igual ao inverso aditivo da secante do seu suplementar;
csc
(
π
−
θ
)
=
+
csc
θ
{\displaystyle \csc \left(\pi -\theta \right)=+\csc \theta }
, que significa que a cossecante de um ângulo é igual à cossecante do seu suplementar.
Verificação geométrica da relação de simetria entre secante e cossecante de ângulos suplementares.
Abaixo temos as demonstrações dessas propriedades e suas verificações geométricas.
Para demonstrar essas relações partiremos das relações de simetria entre seno e cosseno de ângulo suplementares.
Assim, temos:
sec
(
π
−
θ
)
=
1
cos
(
π
−
θ
)
=
1
−
cos
θ
=
−
sec
θ
⟹
sec
(
π
−
θ
)
=
−
sec
θ
{\displaystyle \sec \left(\pi -\theta \right)={\frac {1}{\cos \left(\pi -\theta \right)}}={\frac {1}{-\cos \theta }}=-\sec \theta \qquad \Longrightarrow \qquad \sec \left(\pi -\theta \right)=-\sec \theta }
e
csc
(
π
−
θ
)
=
1
sen
(
π
−
θ
)
=
1
sen
θ
=
csc
θ
⟹
csc
(
π
−
θ
)
=
+
csc
θ
{\displaystyle \csc \left(\pi -\theta \right)={\frac {1}{\operatorname {sen} \left(\pi -\theta \right)}}={\frac {1}{\operatorname {sen} \theta }}=\csc \theta \qquad \Longrightarrow \qquad \csc \left(\pi -\theta \right)=+\csc \theta }
Logo a secante de um ângulo é igual ao inverso aditivo da secante de seu suplementar e a cossecante de um ângulo é igual ao inverso aditivo da cossecante de seu suplementar.[ 1]
Trocando-se valores de certos ângulos, é possível obter equivalências entre as funções trigonométricas. Funções trigonométricas são periódicas, e portanto, valores específicos de ângulo para as funções trigonométricas denotam um mesmo valor.
Adicionando-se π/2
Adicionando-se π Período para tan e cot[ 9]
Adicionando-se 2π Período para sen, cos, csc e sec[ 10]
sen
(
θ
+
π
2
)
=
+
cos
θ
cos
(
θ
+
π
2
)
=
−
sen
θ
tan
(
θ
+
π
2
)
=
−
cot
θ
csc
(
θ
+
π
2
)
=
+
sec
θ
sec
(
θ
+
π
2
)
=
−
csc
θ
cot
(
θ
+
π
2
)
=
−
tan
θ
{\displaystyle {\begin{aligned}\operatorname {sen}(\theta +{\tfrac {\pi }{2}})&=+\cos \theta \\\cos(\theta +{\tfrac {\pi }{2}})&=-\operatorname {sen} \theta \\\tan(\theta +{\tfrac {\pi }{2}})&=-\cot \theta \\\csc(\theta +{\tfrac {\pi }{2}})&=+\sec \theta \\\sec(\theta +{\tfrac {\pi }{2}})&=-\csc \theta \\\cot(\theta +{\tfrac {\pi }{2}})&=-\tan \theta \end{aligned}}}
sen
(
θ
+
π
)
=
−
sen
θ
cos
(
θ
+
π
)
=
−
cos
θ
tan
(
θ
+
π
)
=
+
tan
θ
csc
(
θ
+
π
)
=
−
csc
θ
sec
(
θ
+
π
)
=
−
sec
θ
cot
(
θ
+
π
)
=
+
cot
θ
{\displaystyle {\begin{aligned}\operatorname {sen}(\theta +\pi )&=-\operatorname {sen} \theta \\\cos(\theta +\pi )&=-\cos \theta \\\tan(\theta +\pi )&=+\tan \theta \\\csc(\theta +\pi )&=-\csc \theta \\\sec(\theta +\pi )&=-\sec \theta \\\cot(\theta +\pi )&=+\cot \theta \\\end{aligned}}}
sen
(
θ
+
2
π
)
=
+
sen
θ
cos
(
θ
+
2
π
)
=
+
cos
θ
tan
(
θ
+
2
π
)
=
+
tan
θ
csc
(
θ
+
2
π
)
=
+
csc
θ
sec
(
θ
+
2
π
)
=
+
sec
θ
cot
(
θ
+
2
π
)
=
+
cot
θ
{\displaystyle {\begin{aligned}\operatorname {sen}(\theta +2\pi )&=+\operatorname {sen} \theta \\\cos(\theta +2\pi )&=+\cos \theta \\\tan(\theta +2\pi )&=+\tan \theta \\\csc(\theta +2\pi )&=+\csc \theta \\\sec(\theta +2\pi )&=+\sec \theta \\\cot(\theta +2\pi )&=+\cot \theta \end{aligned}}}
É possível deduzir fórmulas para calcular as funções trigonométricas da soma e da diferença de números reais , se conhecermos as funções circulares desses números.
A seguir há uma tabela que contém todas as fórmulas para adições e subtrações de arcos e, abaixo, suas demonstrações.
Seno
sen
(
α
±
β
)
=
sen
α
cos
β
±
cos
α
sen
β
{\displaystyle \operatorname {sen}(\alpha \pm \beta )=\operatorname {sen} \alpha \cos \beta \pm \cos \alpha \operatorname {sen} \beta }
[ 11] [ 12]
Cosseno
cos
(
α
±
β
)
=
cos
α
cos
β
∓
sen
α
sen
β
{\displaystyle \cos(\alpha \pm \beta )=\cos \alpha \cos \beta \mp \operatorname {sen} \alpha \operatorname {sen} \beta }
[ 12] [ 13]
Tangente
tan
(
α
±
β
)
=
tan
α
±
tan
β
1
∓
tan
α
tan
β
{\displaystyle \tan(\alpha \pm \beta )={\frac {\tan \alpha \pm \tan \beta }{1\mp \tan \alpha \tan \beta }}}
[ 12] [ 14]
Cotangente
cot
(
α
±
β
)
=
cot
α
.
cot
β
∓
1
cot
β
±
cot
α
{\displaystyle \cot(\alpha \pm \beta )={\frac {\cot \alpha .\cot \beta \mp 1}{\cot \beta \pm \cot \alpha }}}
[ 12] [ 15]
Arco seno
arcsen
α
±
arcsen
β
=
arcsen
(
α
1
−
β
2
±
β
1
−
α
2
)
{\displaystyle \operatorname {arcsen} \alpha \pm \operatorname {arcsen} \beta =\operatorname {arcsen} (\alpha {\sqrt {1-\beta ^{2}}}\pm \beta {\sqrt {1-\alpha ^{2}}})}
[ 16]
Arco coseno
arccos
α
±
arccos
β
=
arccos
(
α
β
∓
(
1
−
α
2
)
(
1
−
β
2
)
)
{\displaystyle \arccos \alpha \pm \arccos \beta =\arccos(\alpha \beta \mp {\sqrt {(1-\alpha ^{2})(1-\beta ^{2})}})}
[ 17]
Arco tangente
arctan
α
±
arctan
β
=
arctan
(
α
±
β
1
∓
α
β
)
{\displaystyle \arctan \alpha \pm \arctan \beta =\arctan \left({\frac {\alpha \pm \beta }{1\mp \alpha \beta }}\right)}
[ 18]
Soma de arcos
Para descobrir o cosseno da soma de dois arcos (ou ângulos) segue a seguinte fórmula:
cos
(
a
+
b
)
=
cos
a
.
cos
b
−
sen
a
.
sen
b
{\displaystyle \cos({\text{a}}+{\text{b}})=\cos {\text{a}}.\cos {\text{b}}-\operatorname {sen} {\text{a}}.\operatorname {sen} {\text{b}}}
Demonstração:
Sejam os pontos
A
,
{\displaystyle {\text{A}},}
B
,
{\displaystyle {\text{B}},}
C
{\displaystyle {\text{C}}}
da figura ao lado, associados aos arcos
a
,
{\displaystyle a,}
−
b
{\displaystyle -b}
e
a
+
b
,
{\displaystyle a+b,}
respectivamente. Assim, conforme já fora demonstrado, as coordenadas cartesianas dos pontos
A
,
{\displaystyle {\text{A}},}
B
,
{\displaystyle {\text{B}},}
C
{\displaystyle {\text{C}}}
e
E
{\displaystyle {\text{E}}}
são as seguintes:
A
(
cos
a
,
sen
a
)
{\displaystyle {\text{A}}(\cos {\text{a}},\operatorname {sen} {\text{a}})}
B
(
cos
b
,
−
sen
b
)
{\displaystyle {\text{B}}(\cos {\text{b}},-\operatorname {sen} {\text{b}})}
C
(
cos
(
a
+
b
)
,
sen
(
a
+
b
)
)
{\displaystyle {\text{C}}(\cos({\text{a}}+{\text{b}}),\operatorname {sen}({\text{a}}+{\text{b}}))}
E
(
1
,
0
)
.
{\displaystyle {\text{E}}(1,0).}
Observa-se, também, que os arcos que há entre os pontos A e B é igual ao arco que há entre o ponto E e C, o que faz com as respectivas cordas sejam iguais, logo:
A
B
¯
=
E
C
¯
.
{\displaystyle {\overline {AB}}\,\!={\overline {EC}}.}
Aplicando a fórmula da distância entre dois pontos da geometria analítica, temos:
(
A
B
¯
)
2
=
[
cos
a
−
cos
b
]
2
+
[
sen
a
−
(
−
sen
b
)
]
2
{\displaystyle ({\overline {AB}})^{2}=[\cos {\text{a}}-\cos {\text{b}}]^{2}+[\operatorname {sen} {\text{a}}-(-\operatorname {sen} {\text{b}})]^{2}}
e
(
E
C
¯
)
2
=
[
cos
(
a
+
b
)
−
1
]
2
+
[
sen
(
a
+
b
)
−
0
]
2
.
{\displaystyle ({\overline {EC}})^{2}=[\cos({\text{a}}+{\text{b}})-1]^{2}+[\operatorname {sen}({\text{a}}+{\text{b}})-0]^{2}.}
Simplificando a primeira relação, temos:
(
A
B
¯
)
2
=
cos
2
a
−
2.
cos
a
.
cos
b
+
cos
2
b
+
sen
2
a
+
2.
sen
a
.
sen
b
+
sen
2
b
.
{\displaystyle ({\overline {AB}})^{2}=\cos ^{2}{\text{a}}-2.\cos {\text{a}}.\cos {\text{b}}+\cos ^{2}{\text{b}}+\operatorname {sen} ^{2}{\text{a}}+2.\operatorname {sen} {\text{a}}.\operatorname {sen} {\text{b}}+\operatorname {sen} ^{2}{\text{b}}.}
Sabendo que
sen
2
a
+
cos
2
a
=
1
,
{\displaystyle \operatorname {sen} ^{2}{\text{a}}+\cos ^{2}{\text{a}}=1,}
podemos reescrever:
(
A
B
¯
)
2
=
2
−
2.
cos
a
.
cos
b
+
2.
sen
a
.
sen
b
.
{\displaystyle ({\overline {AB}})^{2}=2-2.\cos {\text{a}}.\cos {\text{b}}+2.\operatorname {sen} {\text{a}}.\operatorname {sen} {\text{b}}.}
Simplificando a segunda relação, temos:
(
E
C
¯
)
2
=
cos
2
(
a
+
b
)
−
2.
cos
(
a
+
b
)
+
1
+
sen
2
(
a
+
b
)
.
{\displaystyle ({\overline {EC}})^{2}=\cos ^{2}({\text{a}}+{\text{b}})-2.\cos({\text{a}}+{\text{b}})+1+\operatorname {sen} ^{2}({\text{a}}+{\text{b}}).}
Sabendo que
sen
2
(
a
+
b
)
+
cos
2
(
a
+
b
)
=
1
,
{\displaystyle \operatorname {sen} ^{2}({\text{a}}+{\text{b}})+\cos ^{2}({\text{a}}+{\text{b}})=1,}
podemos reescrever:
(
E
C
¯
)
2
=
2
−
2.
cos
(
a
+
b
)
.
{\displaystyle ({\overline {EC}})^{2}=2-2.\cos({\text{a}}+{\text{b}}).}
Por fim, sabendo que se
A
B
¯
=
E
C
¯
,
{\displaystyle {\overline {AB}}\,\!={\overline {EC}},}
então
(
A
B
¯
)
2
=
(
E
C
¯
)
2
;
{\displaystyle ({\overline {AB}}\,\!)^{2}=({\overline {EC}})^{2};}
logo podemos igualar as duas relações da seguinte forma:
2
−
2.
cos
(
a
+
b
)
=
2
−
2.
cos
a
.
cos
b
+
2.
sen
a
.
sen
b
{\displaystyle 2-2.\cos({\text{a}}+{\text{b}})=2-2.\cos {\text{a}}.\cos {\text{b}}+2.\operatorname {sen} {\text{a}}.\operatorname {sen} {\text{b}}}
Podemos, por fim isolar o cosseno da soma em um dos lados da igualdade:
cos
(
a
+
b
)
=
−
2.
cos
a
.
cos
b
+
2.
sen
a
.
sen
b
+
2
−
2
−
2
⇒
cos
(
a
+
b
)
=
cos
a
.
cos
b
−
sen
a
.
sen
b
{\displaystyle \cos({\text{a}}+{\text{b}})={\frac {-2.\cos {\text{a}}.\cos {\text{b}}+2.\operatorname {sen} {\text{a}}.\operatorname {sen} {\text{b}}+2-2}{-2}}\Rightarrow \cos({\text{a}}+{\text{b}})=\cos {\text{a}}.\cos {\text{b}}-\operatorname {sen} {\text{a}}.\operatorname {sen} {\text{b}}}
.
De forma similar ao cosseno da soma, o cosseno da diferença pode ser expresso por:
cos
(
a
−
b
)
=
cos
a
.
cos
b
+
sen
a
.
sen
b
{\displaystyle \cos({\text{a}}-{\text{b}})=\cos {\text{a}}.\cos {\text{b}}+\operatorname {sen} {\text{a}}.\operatorname {sen} {\text{b}}}
Demonstração:
Seja o cosseno da soma já demonstrado, podemos demonstrar o cosseno da diferença através de algebrismos simples:
cos
(
a
−
b
)
=
cos
[
a
+
(
−
b
)
]
{\displaystyle \cos({\text{a}}-{\text{b}})=\cos[{\text{a}}+(-{\text{b}})]}
Assim, aplicando-se a formula do cosseno da soma obtêm-se:
cos
[
a
+
(
−
b
)
]
=
cos
a
.
cos
(
−
b
)
−
sen
a
.
sen
(
−
b
)
{\displaystyle \cos[{\text{a}}+(-{\text{b}})]=\cos {\text{a}}.\cos(-{\text{b}})-\operatorname {sen} {\text{a}}.\operatorname {sen}(-{\text{b}})}
De tal modo, sabendo que:
sen
(
−
b
)
=
−
sen
b
{\displaystyle \operatorname {sen}(-{\text{b}})=-\operatorname {sen} {\text{b}}}
e
cos
(
−
b
)
=
cos
b
{\displaystyle \cos(-{\text{b}})=\cos {\text{b}}}
Podemos reescrever como:
cos
(
a
−
b
)
=
cos
a
.
cos
b
−
sen
a
.
(
−
sen
b
)
{\displaystyle \cos({\text{a}}-{\text{b}})=\cos {\text{a}}.\cos {\text{b}}-\operatorname {sen} {\text{a}}.(-\operatorname {sen} {\text{b}})}
Logo:
cos
(
a
−
b
)
=
cos
a
.
cos
b
+
sen
a
.
sen
b
{\displaystyle \cos({\text{a}}-{\text{b}})=\cos {\text{a}}.\cos {\text{b}}+\operatorname {sen} {\text{a}}.\operatorname {sen} {\text{b}}}
Para descobrir o seno da soma entre dois arcos segue a seguinte fórmula:
sen
(
a
+
b
)
=
sen
a
.
cos
b
+
sen
b
.
cos
a
{\displaystyle \operatorname {sen}({\text{a}}+{\text{b}})=\operatorname {sen} {\text{a}}.\cos {\text{b}}+\operatorname {sen} {\text{b}}.\cos {\text{a}}}
Demonstração :
Através das relações de simetria entre seno e cosseno, sabemos que:
sen
x
=
cos
(
π
2
−
x
)
{\displaystyle \operatorname {sen} {\text{x}}=\cos \left({\frac {\pi }{2}}-{\text{x}}\right)}
e
cos
x
=
sen
(
π
2
−
x
)
{\displaystyle \cos {\text{x}}=\operatorname {sen} \left({\frac {\pi }{2}}-{\text{x}}\right)}
Assim, podemos escrever:
sen
(
a
+
b
)
=
cos
[
π
2
−
(
a
+
b
)
]
=
cos
[
(
π
2
−
a
)
−
b
]
{\displaystyle \operatorname {sen}({\text{a}}+{\text{b}})=\cos \left[{\frac {\pi }{2}}-({\text{a}}+{\text{b}})\right]=\cos \left[({\frac {\pi }{2}}-{\text{a}})-{\text{b}}\right]}
Aplicando-se a já demonstrada fórmula do cosseno da diferença, temos:
cos
[
(
π
2
−
a
)
−
b
]
=
cos
(
π
2
−
a
)
.
cos
b
+
sen
(
π
2
−
a
)
.
sen
b
{\displaystyle \cos \left[({\frac {\pi }{2}}-{\text{a}})-{\text{b}}\right]=\cos \left({\frac {\pi }{2}}-{\text{a}}\right).\cos {\text{b}}+\operatorname {sen} \left({\frac {\pi }{2}}-{\text{a}}\right).\operatorname {sen} {\text{b}}}
Portanto, aplicando novamente as relações de simetria, chegamos à formula:
sen
(
a
+
b
)
=
sen
a
.
cos
b
+
sen
b
.
cos
a
{\displaystyle \operatorname {sen}({\text{a}}+{\text{b}})=\operatorname {sen} {\text{a}}.\cos {\text{b}}+\operatorname {sen} {\text{b}}.\cos {\text{a}}}
De forma similar ao seno da soma, o seno da diferença é expresso por:
sen
(
a
−
b
)
=
sen
a
.
cos
b
−
sen
b
.
cos
a
{\displaystyle \operatorname {sen}({\text{a}}-{\text{b}})=\operatorname {sen} {\text{a}}.\cos {\text{b}}-\operatorname {sen} {\text{b}}.\cos {\text{a}}}
Demonstração :
Seja o seno da soma já demonstrado, é possível demonstrar o seno da diferença através de algebrismos simples:
sen
(
a
−
b
)
=
sen
[
a
+
(
−
b
)
]
{\displaystyle \operatorname {sen}({\text{a}}-{\text{b}})=\operatorname {sen}[{\text{a}}+(-{\text{b}})]}
Aplicando-se a fórmula do seno da soma temos:
sen
[
a
+
(
−
b
)
]
=
sen
a
.
cos
(
−
b
)
+
sen
(
−
b
)
.
cos
a
{\displaystyle \operatorname {sen}[{\text{a}}+(-{\text{b}})]=\operatorname {sen} {\text{a}}.\cos(-{\text{b}})+\operatorname {sen}(-{\text{b}}).\cos {\text{a}}}
Tendo em mente que:
sen
(
−
b
)
=
−
sen
b
{\displaystyle \operatorname {sen}(-{\text{b}})=-\operatorname {sen} {\text{b}}}
e
cos
(
−
b
)
=
cos
b
{\displaystyle \cos(-{\text{b}})=\cos {\text{b}}}
Podemos reescrever:
sen
(
a
−
b
)
=
sen
a
.
(
cos
b
)
+
(
−
sen
b
)
.
cos
a
{\displaystyle \operatorname {sen}({\text{a}}-{\text{b}})=\operatorname {sen} {\text{a}}.(\cos {\text{b}})+(-\operatorname {sen} {\text{b}}).\cos {\text{a}}}
Logo:
sen
(
a
−
b
)
=
sen
a
.
cos
b
−
sen
b
.
cos
a
{\displaystyle \operatorname {sen}({\text{a}}-{\text{b}})=\operatorname {sen} {\text{a}}.\cos {\text{b}}-\operatorname {sen} {\text{b}}.\cos {\text{a}}}
Para obter a tangente da soma de dois arcos utiliza-se a seguinte fórmula:
tan
(
a
+
b
)
=
tan
a
+
tan
b
1
−
tan
a
.
tan
b
{\displaystyle \tan({\text{a}}+{\text{b}})={\frac {\tan {\text{a}}+\tan {\text{b}}}{1-\tan {\text{a}}.\tan {\text{b}}}}}
Demonstração :
Seja
tan
x
=
sen
x
cos
x
,
{\displaystyle \tan {\text{x}}={\frac {\operatorname {sen} {\text{x}}}{\cos {\text{x}}}},}
podemos escrever:
tan
(
a
+
b
)
=
sen
(
a
+
b
)
cos
(
a
+
b
)
{\displaystyle \tan({\text{a}}+{\text{b}})={\frac {\operatorname {sen}({\text{a}}+{\text{b}})}{\cos({\text{a}}+{\text{b}})}}}
Aplicando-se as fórmulas já demonstradas do seno e do cosseno da soma, temos que:
tan
(
a
+
b
)
=
sen
a
.
cos
b
+
sen
b
.
cos
a
cos
a
.
cos
b
−
sen
a
.
sen
b
{\displaystyle \tan({\text{a}}+{\text{b}})={\frac {\operatorname {sen} {\text{a}}.\cos {\text{b}}+\operatorname {sen} {\text{b}}.\cos {\text{a}}}{\cos {\text{a}}.\cos {\text{b}}-\operatorname {sen} {\text{a}}.\operatorname {sen} {\text{b}}}}}
Podemos dividir o denominador e o numerador por
cos
a
.
cos
b
{\displaystyle \cos {\text{a}}.\cos {\text{b}}}
de forma a reescrever a fórmula:
tan
(
a
+
b
)
=
sen
a
.
cos
b
+
sen
b
.
cos
a
cos
a
.
cos
b
cos
a
.
cos
b
−
sen
a
.
sen
b
cos
a
.
cos
b
=
sen
a
.
cos
b
cos
a
.
cos
b
+
sen
b
.
cos
a
cos
a
.
cos
b
cos
a
.
cos
b
cos
a
.
cos
b
−
sen
a
.
sen
b
cos
a
.
cos
b
{\displaystyle \tan({\text{a}}+{\text{b}})={\frac {\frac {\operatorname {sen} {\text{a}}.\cos {\text{b}}+\operatorname {sen} {\text{b}}.\cos {\text{a}}}{\cos {\text{a}}.\cos {\text{b}}}}{\frac {\cos {\text{a}}.\cos {\text{b}}-\operatorname {sen} {\text{a}}.\operatorname {sen} {\text{b}}}{\cos {\text{a}}.\cos {\text{b}}}}}={\frac {{\frac {\operatorname {sen} {\text{a}}.\cos {\text{b}}}{\cos {\text{a}}.\cos {\text{b}}}}+{\frac {\operatorname {sen} {\text{b}}.\cos {\text{a}}}{\cos {\text{a}}.\cos {\text{b}}}}}{{\frac {\cos {\text{a}}.\cos {\text{b}}}{\cos {\text{a}}.\cos {\text{b}}}}-{\frac {\operatorname {sen} {\text{a}}.\operatorname {sen} {\text{b}}}{\cos {\text{a}}.\cos {\text{b}}}}}}}
Simplificando, temos:
tan
(
a
+
b
)
=
1.
tan
a
+
1.
tan
b
1
−
tan
a
.
tan
b
{\displaystyle \tan({\text{a}}+{\text{b}})={\frac {1.\tan {\text{a}}+1.\tan {\text{b}}}{1-\tan {\text{a}}.\tan {\text{b}}}}}
Logo:
tan
(
a
+
b
)
=
tan
a
+
tan
b
1
−
tan
a
.
tan
b
.
{\displaystyle \tan({\text{a}}+{\text{b}})={\frac {\tan {\text{a}}+\tan {\text{b}}}{1-\tan {\text{a}}.\tan {\text{b}}}}.}
De forma análoga à tangente da soma, a tangente da diferença pode ser obtida através da fórmula:
tan
(
a
−
b
)
=
tan
a
−
tan
b
1
+
tan
a
.
tan
b
{\displaystyle \tan({\text{a}}-{\text{b}})={\frac {\tan {\text{a}}-\tan {\text{b}}}{1+\tan {\text{a}}.\tan {\text{b}}}}}
Demonstração :
Sabendo que
tan
(
a
−
b
)
=
tan
[
a
+
(
−
b
)
]
{\displaystyle \tan({\text{a}}-{\text{b}})=\tan[{\text{a}}+(-{\text{b}})]}
Podemos aplicar a fórmula da tangente da soma do seguinte modo:
tan
[
a
+
(
−
b
)
]
=
tan
a
+
tan
(
−
b
)
1
−
tan
a
.
tan
(
−
b
)
{\displaystyle \tan[{\text{a}}+(-{\text{b}})]={\frac {\tan {\text{a}}+\tan(-{\text{b}})}{1-\tan {\text{a}}.\tan(-{\text{b}})}}}
Tendo em mente que
tan
(
−
b
)
=
−
tan
b
,
{\displaystyle \tan(-{\text{b}})=-\tan {\text{b}},}
podemos reescrever como:
tan
(
a
−
b
)
=
tan
a
+
(
−
tan
b
)
1
−
tan
a
.
(
−
tan
b
)
{\displaystyle \tan({\text{a}}-{\text{b}})={\frac {\tan {\text{a}}+(-\tan {\text{b}})}{1-\tan {\text{a}}.(-\tan {\text{b}})}}}
Logo:
tan
(
a
−
b
)
=
tan
a
−
tan
b
1
+
tan
a
.
tan
b
.
{\displaystyle \tan({\text{a}}-{\text{b}})={\frac {\tan {\text{a}}-\tan {\text{b}}}{1+\tan {\text{a}}.\tan {\text{b}}}}.}
Para calcular a cotangente da soma de dois arcos utiliza-se a seguinte fórmula:
cot
(
a
+
b
)
=
cot
a
.
cot
b
−
1
cot
a
+
cot
b
{\displaystyle \cot({\text{a}}+{\text{b}})={\frac {\cot {\text{a}}.\cot {\text{b}}-1}{\cot {\text{a}}+\cot {\text{b}}}}}
Demonstração :
Seja
cot
x
=
cos
x
sen
x
,
{\displaystyle \cot {\text{x}}={\frac {\cos {\text{x}}}{\operatorname {sen} {\text{x}}}},}
podemos escrever:
cot
(
a
+
b
)
=
cos
(
a
+
b
)
sen
(
a
+
b
)
.
{\displaystyle \cot({\text{a}}+{\text{b}})={\frac {\cos({\text{a}}+{\text{b}})}{\operatorname {sen}({\text{a}}+{\text{b}})}}.}
Aplicando-se as fórmulas já demonstradas do cosseno e do seno da soma, temos:
cot
(
a
+
b
)
=
cos
a
.
cos
b
−
sen
a
.
sen
b
sen
a
.
cos
b
+
sen
b
.
cos
a
{\displaystyle \cot({\text{a}}+{\text{b}})={\frac {\cos {\text{a}}.\cos {\text{b}}-\operatorname {sen} {\text{a}}.\operatorname {sen} {\text{b}}}{\operatorname {sen} {\text{a}}.\cos {\text{b}}+\operatorname {sen} {\text{b}}.\cos {\text{a}}}}}
Podemos dividir o numerador e o denominador por
sen
a
.
sen
b
{\displaystyle \operatorname {sen} {\text{a}}.\operatorname {sen} {\text{b}}}
para reescrever a fórmula:
cot
(
a
+
b
)
=
cos
a
.
cos
b
−
sen
a
.
sen
b
sen
a
.
sen
b
sen
a
.
cos
b
+
sen
b
.
cos
a
sen
a
.
sen
b
=
cos
a
.
cos
b
sen
a
.
sen
b
−
sen
a
.
sen
b
sen
a
.
sen
b
sen
a
.
cos
b
sen
a
.
sen
b
+
sen
b
.
cos
a
sen
a
.
sen
b
{\displaystyle \cot({\text{a}}+{\text{b}})={\frac {\frac {\cos {\text{a}}.\cos {\text{b}}-\operatorname {sen} {\text{a}}.\operatorname {sen} {\text{b}}}{\operatorname {sen} {\text{a}}.\operatorname {sen} {\text{b}}}}{\frac {\operatorname {sen} {\text{a}}.\cos {\text{b}}+\operatorname {sen} {\text{b}}.\cos {\text{a}}}{\operatorname {sen} {\text{a}}.\operatorname {sen} {\text{b}}}}}={\frac {{\frac {\cos {\text{a}}.\cos {\text{b}}}{\operatorname {sen} {\text{a}}.\operatorname {sen} {\text{b}}}}-{\frac {\operatorname {sen} {\text{a}}.\operatorname {sen} {\text{b}}}{\operatorname {sen} {\text{a}}.\operatorname {sen} {\text{b}}}}}{{\frac {\operatorname {sen} {\text{a}}.\cos {\text{b}}}{\operatorname {sen} {\text{a}}.\operatorname {sen} {\text{b}}}}+{\frac {\operatorname {sen} {\text{b}}.\cos {\text{a}}}{\operatorname {sen} {\text{a}}.\operatorname {sen} {\text{b}}}}}}}
Simplificando:
cot
(
a
+
b
)
=
cot
a
.
cot
b
−
1
1.
cot
b
+
1.
cot
a
{\displaystyle \cot({\text{a}}+{\text{b}})={\frac {\cot {\text{a}}.\cot {\text{b}}-1}{1.\cot {\text{b}}+1.\cot {\text{a}}}}}
Logo:
cot
(
a
+
b
)
=
cot
a
.
cot
b
−
1
cot
a
+
cot
b
{\displaystyle \cot({\text{a}}+{\text{b}})={\frac {\cot {\text{a}}.\cot {\text{b}}-1}{\cot {\text{a}}+\cot {\text{b}}}}}
De forma análoga à cotangente da soma, pode-se calcular a cotangente da diferença entre dois arcos aplicando-se a seguinte fórmula:
cot
(
a
−
b
)
=
cot
a
.
cot
b
+
1
cot
b
−
cot
a
{\displaystyle \cot({\text{a}}-{\text{b}})={\frac {\cot {\text{a}}.\cot {\text{b}}+1}{\cot {\text{b}}-\cot {\text{a}}}}}
Demonstração
Seja
cot
(
a
−
b
)
=
cot
[
a
+
(
−
b
)
]
,
{\displaystyle \cot({\text{a}}-{\text{b}})=\cot[{\text{a}}+(-{\text{b}})],}
podemos aplicar a fórmula da cotangente da soma da seguinte maneira:
cot
[
a
+
(
−
b
)
]
=
cot
a
.
cot
(
−
b
)
−
1
cot
a
+
cot
(
−
b
)
{\displaystyle \cot[{\text{a}}+(-{\text{b}})]={\frac {\cot {\text{a}}.\cot(-{\text{b}})-1}{\cot {\text{a}}+\cot(-{\text{b}})}}}
Sabendo que
cot
(
−
b
)
=
−
cot
b
,
{\displaystyle \cot(-{\text{b}})=-\cot {\text{b}},}
podemos reescrever:
cot
(
a
−
b
)
=
cot
a
.
(
−
cot
b
)
−
1
cot
a
+
(
−
cot
b
)
=
−
cot
a
.
cot
b
−
1
cot
a
−
cot
b
{\displaystyle \cot({\text{a}}-{\text{b}})={\frac {\cot {\text{a}}.(-\cot {\text{b}})-1}{\cot {\text{a}}+(-\cot {\text{b}})}}={\frac {-\cot {\text{a}}.\cot {\text{b}}-1}{\cot {\text{a}}-\cot {\text{b}}}}}
Logo:
cot
(
a
+
b
)
=
cot
a
.
cot
b
+
1
cot
b
−
cot
a
{\displaystyle \cot({\text{a}}+{\text{b}})={\frac {\cot {\text{a}}.\cot {\text{b}}+1}{\cot {\text{b}}-\cot {\text{a}}}}}
A função geral é uma representação das funções trigonométricas criada a fim de simplificar e tornar mais intuitivas suas propriedades e relações. Ela é definida do seguinte modo:
V
0
(
θ
)
=
cos
(
θ
)
{\displaystyle V_{0}(\theta )=\cos(\theta )}
e
D
θ
n
V
x
(
θ
)
=
V
n
+
x
(
θ
)
{\displaystyle D_{\theta }^{n}V_{x}(\theta )=V_{n+x}(\theta )}
, em que
D
x
n
{\displaystyle D_{x}^{n}}
é a notação de Euler para diferenciação. Exemplificam-se as abaixo as representações tradicionais na forma generalizada :
V
−
2
(
x
)
=
−
cos
(
x
)
{\displaystyle V_{-2}(x)=-\cos(x)}
V
−
1
(
x
)
=
sen
(
x
)
{\displaystyle V_{-1}(x)=\operatorname {sen}(x)}
V
0
(
x
)
=
cos
(
x
)
{\displaystyle V_{0}(x)=\cos(x)}
V
0
,
5
(
x
)
=
cos
(
x
−
π
/
4
)
{\displaystyle V_{0,5}(x)=\cos(x-\pi /4)}
V
1
(
x
)
=
−
sen
(
x
)
{\displaystyle V_{1}(x)=-\operatorname {sen}(x)}
Detalhes de notação:
V
a
=
V
a
(
0
)
{\displaystyle V_{a}=V_{a}(0)}
Base par:
V
p
(
θ
)
=
V
p
(
−
θ
)
{\displaystyle V_{p}(\theta )=V_{p}(-\theta )}
Relação fundamental: se
a
−
b
{\displaystyle a-b}
for um número ímpar, então
V
a
2
(
x
)
+
V
b
2
(
x
)
=
1
{\displaystyle V_{a}^{2}(x)+V_{b}^{2}(x)=1}
Base ímpar:
V
i
(
θ
)
=
−
V
i
(
−
θ
)
{\displaystyle V_{i}(\theta )=-V_{i}(-\theta )}
Mudança de Base:
V
a
(
θ
)
=
V
b
(
θ
+
a
−
b
2
π
)
{\displaystyle V_{a}(\theta )=V_{b}\left(\theta +{\tfrac {a-b}{2}}\pi \right)}
Periodicidade da base:
V
a
(
θ
)
=
(
−
1
)
k
V
a
+
2
k
(
θ
)
,
k
∈
Z
{\displaystyle V_{a}(\theta )=(-1)^{k}V_{a+2k}(\theta ),k\in \mathbb {Z} }
Periodicidade do arco:
V
a
(
θ
)
=
V
a
(
θ
+
2
k
π
)
,
k
∈
Z
{\displaystyle V_{a}(\theta )=V_{a}(\theta +2k\pi ),k\in \mathbb {Z} }
Extrusão de base:
V
a
(
θ
)
=
V
0
(
θ
+
a
π
2
)
{\displaystyle V_{a}(\theta )=V_{0}\left(\theta +a{\frac {\pi }{2}}\right)}
"Passar arco para o outro lado":
V
α
(
x
+
a
)
=
V
β
(
b
)
⟹
V
α
(
x
)
=
V
β
(
b
−
α
)
{\displaystyle V_{\alpha }(x+a)=V_{\beta }(b)\implies V_{\alpha }(x)=V_{\beta }(b-\alpha )}
V
a
(
x
)
+
V
b
(
y
)
=
2
V
a
+
b
2
(
x
+
y
2
)
V
a
−
b
2
(
x
−
y
2
)
{\displaystyle V_{a}(x)+V_{b}(y)=2V_{\tfrac {a+b}{2}}\left({\tfrac {x+y}{2}}\right)V_{\tfrac {a-b}{2}}\left({\tfrac {x-y}{2}}\right)}
Exemplos:
Soma de cossenos:
{
cos
(
a
)
+
cos
(
b
)
=
2
cos
(
a
+
b
2
)
cos
(
a
−
b
2
)
⟺
⟺
V
0
(
a
)
+
V
0
(
b
)
=
2
V
0
+
0
2
(
a
+
b
2
)
V
0
−
0
2
(
a
−
b
2
)
⟺
⟺
V
0
(
a
)
+
V
0
(
b
)
=
2
V
0
(
a
+
b
2
)
V
0
(
a
−
b
2
)
{\displaystyle {\begin{cases}\cos(a)+\cos(b)&=&2\cos \left({\tfrac {a+b}{2}}\right)\cos \left({\tfrac {a-b}{2}}\right)\iff \\\iff V_{0}(a)+V_{0}(b)&=&2V_{\tfrac {0+0}{2}}\left({\tfrac {a+b}{2}}\right)V_{\tfrac {0-0}{2}}\left({\tfrac {a-b}{2}}\right)\iff \\\iff V_{0}(a)+V_{0}(b)&=&2V_{0}\left({\tfrac {a+b}{2}}\right)V_{0}\left({\tfrac {a-b}{2}}\right)\end{cases}}}
Diferença de cossenos:
{
cos
(
a
)
−
cos
(
b
)
=
−
2
sen
(
a
+
b
2
)
sen
(
a
−
b
2
)
⟺
⟺
V
0
(
a
)
+
V
2
(
b
)
=
2
V
0
+
2
2
(
a
+
b
2
)
V
0
−
2
2
(
a
−
b
2
)
⟺
⟺
V
0
(
a
)
+
V
2
(
b
)
=
2
V
1
(
a
+
b
2
)
V
−
1
(
a
−
b
2
)
⟺
⟺
V
0
(
a
)
+
V
2
(
b
)
=
−
2
V
−
1
(
a
+
b
2
)
V
−
1
(
a
−
b
2
)
{\displaystyle {\begin{cases}\cos(a)-\cos(b)&=&-2\operatorname {sen} \left({\tfrac {a+b}{2}}\right)\operatorname {sen} \left({\tfrac {a-b}{2}}\right)\iff \\\iff V_{0}(a)+V_{2}(b)&=&2V_{\tfrac {0+2}{2}}\left({\tfrac {a+b}{2}}\right)V_{\tfrac {0-2}{2}}\left({\tfrac {a-b}{2}}\right)\iff \\\iff V_{0}(a)+V_{2}(b)&=&2V_{1}\left({\tfrac {a+b}{2}}\right)V_{-1}\left({\tfrac {a-b}{2}}\right)\iff \\\iff V_{0}(a)+V_{2}(b)&=&-2V_{-1}\left({\tfrac {a+b}{2}}\right)V_{-1}\left({\tfrac {a-b}{2}}\right)\end{cases}}}
Soma de senos:
{
sen
(
a
)
+
sen
(
b
)
=
2
sen
(
a
+
b
2
)
cos
(
a
−
b
2
)
⟺
⟺
V
−
1
(
a
)
+
V
−
1
(
b
)
=
2
V
−
1
−
1
2
(
a
+
b
2
)
V
−
1
+
1
2
(
a
−
b
2
)
⟺
⟺
V
−
1
(
a
)
+
V
−
1
(
b
)
=
2
V
−
1
(
a
+
b
2
)
V
0
(
a
−
b
2
)
{\displaystyle {\begin{cases}\operatorname {sen}(a)+\operatorname {sen}(b)&=&2\operatorname {sen} \left({\tfrac {a+b}{2}}\right)\cos \left({\tfrac {a-b}{2}}\right)\iff \\\iff V_{-1}(a)+V_{-1}(b)&=&2V_{\tfrac {-1-1}{2}}\left({\tfrac {a+b}{2}}\right)V_{\tfrac {-1+1}{2}}\left({\tfrac {a-b}{2}}\right)\iff \\\iff V_{-1}(a)+V_{-1}(b)&=&2V_{-1}\left({\tfrac {a+b}{2}}\right)V_{0}\left({\tfrac {a-b}{2}}\right)\end{cases}}}
Diferença de senos:
{
sen
(
a
)
−
sen
(
b
)
=
2
cos
(
a
+
b
2
)
sen
(
a
−
b
2
)
⟺
⟺
V
−
1
(
a
)
+
V
1
(
b
)
=
2
V
−
1
+
1
2
(
a
+
b
2
)
V
−
1
−
1
2
(
a
−
b
2
)
⟺
⟺
V
−
1
(
a
)
+
V
1
(
b
)
=
2
V
0
(
a
+
b
2
)
V
−
1
(
a
−
b
2
)
{\displaystyle {\begin{cases}\operatorname {sen}(a)-\operatorname {sen}(b)&=&2\cos \left({\tfrac {a+b}{2}}\right)\operatorname {sen} \left({\tfrac {a-b}{2}}\right)\iff \\\iff V_{-1}(a)+V_{1}(b)&=&2V_{\tfrac {-1+1}{2}}\left({\tfrac {a+b}{2}}\right)V_{\tfrac {-1-1}{2}}\left({\tfrac {a-b}{2}}\right)\iff \\\iff V_{-1}(a)+V_{1}(b)&=&2V_{0}\left({\tfrac {a+b}{2}}\right)V_{-1}\left({\tfrac {a-b}{2}}\right)\end{cases}}}
É também possível transformar produto de gerais em soma de gerais. Isto é feito da seguinte forma:
Para 2 termos,
V
a
(
x
)
V
b
(
y
)
=
1
2
[
V
a
+
b
(
x
+
y
)
+
V
a
−
b
(
x
−
y
)
]
{\displaystyle V_{a}(x)V_{b}(y)={\tfrac {1}{2}}[V_{a+b}(x+y)+V_{a-b}(x-y)]}
Para 3 termos,
V
a
(
x
)
V
b
(
y
)
V
c
(
z
)
=
1
4
[
V
a
+
b
+
c
(
x
+
y
+
z
)
+
V
a
+
b
−
c
(
x
+
y
−
z
)
+
V
a
−
b
+
c
(
x
−
y
+
z
)
+
V
a
−
b
−
c
(
x
−
y
−
z
)
]
{\displaystyle V_{a}(x)V_{b}(y)V_{c}(z)={\tfrac {1}{4}}[V_{a+b+c}(x+y+z)+V_{a+b-c}(x+y-z)+V_{a-b+c}(x-y+z)+V_{a-b-c}(x-y-z)]}
Para 4 termos,
V
a
(
w
)
V
b
(
x
)
V
c
(
y
)
V
d
(
z
)
=
1
8
[
V
a
+
b
+
c
+
d
(
w
+
x
+
y
+
z
)
+
V
a
+
b
+
c
−
d
(
w
+
x
+
y
−
z
)
+
+
V
a
+
b
−
c
+
d
(
w
+
x
−
y
+
z
)
+
V
a
+
b
−
c
−
d
(
w
+
x
−
y
−
z
)
+
+
V
a
−
b
+
c
+
d
(
w
−
x
+
y
+
z
)
+
V
a
−
b
+
c
−
d
(
w
−
x
+
y
−
z
)
+
+
V
a
−
b
−
c
+
d
(
w
−
x
−
y
+
z
)
+
V
a
−
b
−
c
−
d
(
w
−
x
−
y
−
z
)
]
{\displaystyle V_{a}(w)V_{b}(x)V_{c}(y)V_{d}(z)={\frac {1}{8}}\left[{\begin{array}{c}V_{a+b+c+d}(w+x+y+z)+V_{a+b+c-d}(w+x+y-z)+\\+V_{a+b-c+d}(w+x-y+z)+V_{a+b-c-d}(w+x-y-z)+\\+V_{a-b+c+d}(w-x+y+z)+V_{a-b+c-d}(w-x+y-z)+\\+V_{a-b-c+d}(w-x-y+z)+V_{a-b-c-d}(w-x-y-z)\end{array}}\right]}
Para 5 termos,
V
a
(
v
)
V
b
(
w
)
V
c
(
x
)
V
d
(
y
)
V
e
(
z
)
=
1
16
[
V
a
+
b
+
c
+
d
+
e
(
v
+
w
+
x
+
y
+
z
)
+
V
a
+
b
+
c
+
d
−
e
(
v
+
w
+
x
+
y
−
z
)
+
+
V
a
+
b
+
c
−
d
+
e
(
v
+
w
+
x
−
y
+
z
)
+
V
a
+
b
+
c
−
d
−
e
(
v
+
w
+
x
−
y
−
z
)
+
+
V
a
+
b
−
c
+
d
+
e
(
v
+
w
−
x
+
y
+
z
)
+
V
a
+
b
−
c
+
d
−
e
(
v
+
w
−
x
+
y
−
z
)
+
+
V
a
+
b
−
c
−
d
+
e
(
v
+
w
−
x
−
y
+
z
)
+
V
a
+
b
−
c
−
d
−
e
(
v
+
w
−
x
−
y
−
z
)
+
+
V
a
−
b
+
c
+
d
+
e
(
v
−
w
+
x
+
y
+
z
)
+
V
a
−
b
+
c
+
d
−
e
(
v
−
w
+
x
+
y
−
z
)
+
+
V
a
−
b
+
c
−
d
+
e
(
v
−
w
+
x
−
y
+
z
)
+
V
a
−
b
+
c
−
d
−
e
(
v
−
w
+
x
−
y
−
z
)
+
+
V
a
−
b
−
c
+
d
+
e
(
v
−
w
−
x
+
y
+
z
)
+
V
a
−
b
−
c
+
d
−
e
(
v
−
w
−
x
+
y
−
z
)
+
+
V
a
−
b
−
c
−
d
+
e
(
v
−
w
−
x
−
y
+
z
)
+
V
a
−
b
−
c
−
d
−
e
(
v
−
w
−
x
−
y
−
z
)
]
{\displaystyle V_{a}(v)V_{b}(w)V_{c}(x)V_{d}(y)V_{e}(z)={\frac {1}{16}}\left[{\begin{array}{c}V_{a+b+c+d+e}(v+w+x+y+z)+V_{a+b+c+d-e}(v+w+x+y-z)+\\+V_{a+b+c-d+e}(v+w+x-y+z)+V_{a+b+c-d-e}(v+w+x-y-z)+\\+V_{a+b-c+d+e}(v+w-x+y+z)+V_{a+b-c+d-e}(v+w-x+y-z)+\\+V_{a+b-c-d+e}(v+w-x-y+z)+V_{a+b-c-d-e}(v+w-x-y-z)+\\+V_{a-b+c+d+e}(v-w+x+y+z)+V_{a-b+c+d-e}(v-w+x+y-z)+\\+V_{a-b+c-d+e}(v-w+x-y+z)+V_{a-b+c-d-e}(v-w+x-y-z)+\\+V_{a-b-c+d+e}(v-w-x+y+z)+V_{a-b-c+d-e}(v-w-x+y-z)+\\+V_{a-b-c-d+e}(v-w-x-y+z)+V_{a-b-c-d-e}(v-w-x-y-z)\end{array}}\right]}
Repare a sequência binária nos sinais '+' e '-'. Para 3 termos, por exemplo, note que os sinais entre 'a', 'b' e 'c' se comportam da seguinte maneira: ++, +-, -+, --. O comportamento binário é observado para qualquer quantidade de termos. Tal formulação é bastante vantajosa para um alto número de termos, encontrados, entre outros, no estudo de máquinas elétricas (como no cálculo do torque eletromagnético, que demanda 3 termos) - a qual seria de difícil obtenção através dos meios tradicionais.
Exemplos:
Produto do seno com o cosseno:
{
sen
(
a
)
cos
(
b
)
=
1
2
[
sen
(
a
+
b
)
+
sen
(
a
−
b
)
]
⟺
⟺
V
−
1
(
a
)
V
0
(
b
)
=
1
2
[
V
−
1
+
0
(
a
+
b
)
+
V
−
1
−
0
(
a
−
b
)
]
⟺
⟺
V
−
1
(
a
)
V
0
(
b
)
=
1
2
[
V
−
1
(
a
+
b
)
+
V
−
1
(
a
−
b
)
]
{\displaystyle {\begin{cases}\operatorname {sen}(a)\cos(b)&=&{\tfrac {1}{2}}[\operatorname {sen}(a+b)+\operatorname {sen}(a-b)]\iff \\\iff V_{-1}(a)V_{0}(b)&=&{\tfrac {1}{2}}[V_{-1+0}(a+b)+V_{-1-0}(a-b)]\iff \\\iff V_{-1}(a)V_{0}(b)&=&{\tfrac {1}{2}}[V_{-1}(a+b)+V_{-1}(a-b)]\end{cases}}}
Produto de cossenos:
{
cos
(
a
)
cos
(
b
)
=
1
2
[
cos
(
a
+
b
)
+
cos
(
a
−
b
)
]
⟺
⟺
V
0
(
a
)
V
0
(
b
)
=
1
2
[
V
0
+
0
(
a
+
b
)
+
V
0
−
0
(
a
−
b
)
]
⟺
⟺
V
0
(
a
)
V
0
(
b
)
=
1
2
[
V
0
(
a
+
b
)
+
V
0
(
a
−
b
)
]
{\displaystyle {\begin{cases}\cos(a)\cos(b)&=&{\tfrac {1}{2}}[\cos(a+b)+\cos(a-b)]\iff \\\iff V_{0}(a)V_{0}(b)&=&{\tfrac {1}{2}}[V_{0+0}(a+b)+V_{0-0}(a-b)]\iff \\\iff V_{0}(a)V_{0}(b)&=&{\tfrac {1}{2}}[V_{0}(a+b)+V_{0}(a-b)]\end{cases}}}
Produto do cosseno com o seno:
{
cos
(
a
)
sen
(
b
)
=
1
2
[
sen
(
a
+
b
)
−
sen
(
a
−
b
)
]
⟺
⟺
V
0
(
a
)
V
−
1
(
b
)
=
1
2
[
V
0
−
1
(
a
+
b
)
+
V
0
+
1
(
a
−
b
)
]
⟺
⟺
V
0
(
a
)
V
−
1
(
b
)
=
1
2
[
V
−
1
(
a
+
b
)
+
V
1
(
a
−
b
)
]
⟺
⟺
V
0
(
a
)
V
−
1
(
b
)
=
1
2
[
V
−
1
(
a
+
b
)
−
V
−
1
(
a
−
b
)
]
{\displaystyle {\begin{cases}\cos(a)\operatorname {sen}(b)&=&{\tfrac {1}{2}}[\operatorname {sen}(a+b)-\operatorname {sen}(a-b)]\iff \\\iff V_{0}(a)V_{-1}(b)&=&{\tfrac {1}{2}}[V_{0-1}(a+b)+V_{0+1}(a-b)]\iff \\\iff V_{0}(a)V_{-1}(b)&=&{\tfrac {1}{2}}[V_{-1}(a+b)+V_{1}(a-b)]\iff \\\iff V_{0}(a)V_{-1}(b)&=&{\tfrac {1}{2}}[V_{-1}(a+b)-V_{-1}(a-b)]\end{cases}}}
Produto de senos:
{
sen
(
a
)
sen
(
b
)
=
1
2
[
cos
(
a
−
b
)
−
cos
(
a
+
b
)
]
⟺
⟺
V
−
1
(
a
)
V
−
1
(
b
)
=
1
2
[
V
−
1
−
1
(
a
+
b
)
+
V
−
1
+
1
(
a
−
b
)
]
⟺
⟺
V
−
1
(
a
)
V
−
1
(
b
)
=
1
2
[
V
−
2
(
a
+
b
)
+
V
0
(
a
−
b
)
]
⟺
⟺
V
−
1
(
a
)
V
−
1
(
b
)
=
1
2
[
−
V
0
(
a
+
b
)
+
V
0
(
a
−
b
)
]
{\displaystyle {\begin{cases}\operatorname {sen}(a)\operatorname {sen}(b)&=&{\tfrac {1}{2}}[\cos(a-b)-\cos(a+b)]\iff \\\iff V_{-1}(a)V_{-1}(b)&=&{\tfrac {1}{2}}[V_{-1-1}(a+b)+V_{-1+1}(a-b)]\iff \\\iff V_{-1}(a)V_{-1}(b)&=&{\tfrac {1}{2}}[V_{-2}(a+b)+V_{0}(a-b)]\iff \\\iff V_{-1}(a)V_{-1}(b)&=&{\tfrac {1}{2}}[-V_{0}(a+b)+V_{0}(a-b)]\end{cases}}}
Para uma geral de dado arco, é possível decompô-la em soma de produtos de gerais de outros arcos.
Em 2 arcos,
V
a
(
x
+
y
)
=
V
a
(
x
)
V
0
(
y
)
+
V
a
+
1
(
x
)
V
−
1
(
y
)
{\displaystyle V_{a}(x+y)=V_{a}(x)V_{0}(y)+V_{a+1}(x)V_{-1}(y)}
Em 3 arcos,
V
a
(
x
+
y
+
z
)
=
V
a
(
x
)
V
0
(
y
)
V
0
(
z
)
+
V
a
+
1
(
x
)
V
0
(
y
)
V
−
1
(
z
)
+
V
a
+
1
(
x
)
V
−
1
(
y
)
V
0
(
z
)
+
V
a
+
2
(
x
)
V
−
1
(
y
)
V
−
1
(
z
)
{\displaystyle V_{a}(x+y+z)=V_{a}(x)V_{0}(y)V_{0}(z)+V_{a+1}(x)V_{0}(y)V_{-1}(z)+V_{a+1}(x)V_{-1}(y)V_{0}(z)+V_{a+2}(x)V_{-1}(y)V_{-1}(z)}
Em 4 arcos,
V
a
(
w
+
x
+
y
+
z
)
=
(
V
a
(
w
)
V
0
(
x
)
V
0
(
y
)
V
0
(
z
)
+
V
a
+
1
(
w
)
V
0
(
x
)
V
0
(
y
)
V
−
1
(
z
)
+
+
V
a
+
1
(
w
)
V
0
(
x
)
V
−
1
(
y
)
V
0
(
z
)
+
V
a
+
2
(
w
)
V
0
(
x
)
V
−
1
(
y
)
V
−
1
(
z
)
+
+
V
a
+
1
(
w
)
V
−
1
(
x
)
V
0
(
y
)
V
0
(
z
)
+
V
a
+
2
(
w
)
V
−
1
(
x
)
V
0
(
y
)
V
−
1
(
z
)
+
+
V
a
+
2
(
w
)
V
−
1
(
x
)
V
−
1
(
y
)
V
0
(
z
)
+
V
a
+
3
(
w
)
V
−
1
(
x
)
V
−
1
(
y
)
V
−
1
(
z
)
)
{\displaystyle V_{a}(w+x+y+z)=\left({\begin{array}{c}V_{a}(w)V_{0}(x)V_{0}(y)V_{0}(z)+V_{a+1}(w)V_{0}(x)V_{0}(y)V_{-1}(z)+\\+V_{a+1}(w)V_{0}(x)V_{-1}(y)V_{0}(z)+V_{a+2}(w)V_{0}(x)V_{-1}(y)V_{-1}(z)+\\+V_{a+1}(w)V_{-1}(x)V_{0}(y)V_{0}(z)+V_{a+2}(w)V_{-1}(x)V_{0}(y)V_{-1}(z)+\\+V_{a+2}(w)V_{-1}(x)V_{-1}(y)V_{0}(z)+V_{a+3}(w)V_{-1}(x)V_{-1}(y)V_{-1}(z)\\\end{array}}\right)}
Em 5 arcos,
V
a
(
v
+
w
+
x
+
y
+
z
)
=
(
V
a
(
v
)
V
0
(
w
)
V
0
(
x
)
V
0
(
y
)
V
0
(
z
)
+
V
a
+
1
(
v
)
V
0
(
w
)
V
0
(
x
)
V
0
(
y
)
V
−
1
(
z
)
+
+
V
a
+
1
(
v
)
V
0
(
w
)
V
0
(
x
)
V
−
1
(
y
)
V
0
(
z
)
+
V
a
+
2
(
v
)
V
0
(
w
)
V
0
(
x
)
V
−
1
(
y
)
V
−
1
(
z
)
+
+
V
a
+
1
(
v
)
V
0
(
w
)
V
−
1
(
x
)
V
0
(
y
)
V
0
(
z
)
+
V
a
+
2
(
v
)
V
0
(
w
)
V
−
1
(
x
)
V
0
(
y
)
V
−
1
(
z
)
+
+
V
a
+
2
(
v
)
V
0
(
w
)
V
−
1
(
x
)
V
−
1
(
y
)
V
0
(
z
)
+
V
a
+
3
(
v
)
V
0
(
w
)
V
−
1
(
x
)
V
−
1
(
y
)
V
−
1
(
z
)
+
+
V
a
+
2
(
v
)
V
−
1
(
w
)
V
0
(
x
)
V
0
(
y
)
V
0
(
z
)
+
V
a
+
2
(
v
)
V
−
1
(
w
)
V
0
(
x
)
V
0
(
y
)
V
−
1
(
z
)
+
+
V
a
+
3
(
v
)
V
−
1
(
w
)
V
0
(
x
)
V
−
1
(
y
)
V
0
(
z
)
+
V
a
+
3
(
v
)
V
−
1
(
w
)
V
0
(
x
)
V
−
1
(
y
)
V
−
1
(
z
)
+
+
V
a
+
3
(
v
)
V
−
1
(
w
)
V
−
1
(
x
)
V
0
(
y
)
V
0
(
z
)
+
V
a
+
3
(
v
)
V
−
1
(
w
)
V
−
1
(
x
)
V
0
(
y
)
V
−
1
(
z
)
+
+
V
a
+
3
(
v
)
V
−
1
(
w
)
V
−
1
(
x
)
V
−
1
(
y
)
V
0
(
z
)
+
V
a
+
4
(
v
)
V
−
1
(
w
)
V
−
1
(
x
)
V
−
1
(
y
)
V
−
1
(
z
)
)
{\displaystyle V_{a}(v+w+x+y+z)=\left({\begin{array}{c}V_{a}(v)V_{0}(w)V_{0}(x)V_{0}(y)V_{0}(z)+V_{a+1}(v)V_{0}(w)V_{0}(x)V_{0}(y)V_{-1}(z)+\\+V_{a+1}(v)V_{0}(w)V_{0}(x)V_{-1}(y)V_{0}(z)+V_{a+2}(v)V_{0}(w)V_{0}(x)V_{-1}(y)V_{-1}(z)+\\+V_{a+1}(v)V_{0}(w)V_{-1}(x)V_{0}(y)V_{0}(z)+V_{a+2}(v)V_{0}(w)V_{-1}(x)V_{0}(y)V_{-1}(z)+\\+V_{a+2}(v)V_{0}(w)V_{-1}(x)V_{-1}(y)V_{0}(z)+V_{a+3}(v)V_{0}(w)V_{-1}(x)V_{-1}(y)V_{-1}(z)+\\+V_{a+2}(v)V_{-1}(w)V_{0}(x)V_{0}(y)V_{0}(z)+V_{a+2}(v)V_{-1}(w)V_{0}(x)V_{0}(y)V_{-1}(z)+\\+V_{a+3}(v)V_{-1}(w)V_{0}(x)V_{-1}(y)V_{0}(z)+V_{a+3}(v)V_{-1}(w)V_{0}(x)V_{-1}(y)V_{-1}(z)+\\+V_{a+3}(v)V_{-1}(w)V_{-1}(x)V_{0}(y)V_{0}(z)+V_{a+3}(v)V_{-1}(w)V_{-1}(x)V_{0}(y)V_{-1}(z)+\\+V_{a+3}(v)V_{-1}(w)V_{-1}(x)V_{-1}(y)V_{0}(z)+V_{a+4}(v)V_{-1}(w)V_{-1}(x)V_{-1}(y)V_{-1}(z)\end{array}}\right)}
Note a sequência binária na base das funções gerais V(y) e V(z): 00, 0(-1), (-1)0, (-1)(-1). O comportamento binário é observado para qualquer 'n'. A base da função geral da esquerda, V(x), altera-se, em cada termo da soma para manter igual a soma das bases iguais à base inicial:
No caso, para 2 arcos, note que, na base, tem-se:
{
a
+
0
+
0
=
a
(
a
+
1
)
+
0
+
(
−
1
)
=
a
(
a
+
1
)
+
(
−
1
)
+
0
=
a
(
a
+
2
)
+
(
−
1
)
+
(
−
1
)
=
a
{\displaystyle {\begin{cases}a+0+0=a\\(a+1)+0+(-1)=a\\(a+1)+(-1)+0=a\\(a+2)+(-1)+(-1)=a\end{cases}}}
Exemplos :
Cosseno da soma:
{
cos
(
a
+
b
)
=
cos
(
a
)
cos
(
b
)
−
sen
(
a
)
sen
(
b
)
⟺
⟺
V
0
(
a
+
b
)
=
V
0
(
a
)
V
0
(
b
)
+
V
0
+
1
(
a
)
V
−
1
(
b
)
⟺
⟺
V
0
(
a
+
b
)
=
V
0
(
a
)
V
0
(
b
)
+
V
1
(
a
)
V
−
1
(
b
)
⟺
⟺
V
0
(
a
+
b
)
=
V
0
(
a
)
V
0
(
b
)
−
V
−
1
(
a
)
V
−
1
(
b
)
{\displaystyle {\begin{cases}\cos(a+b)&=&\cos(a)\cos(b)-\operatorname {sen}(a)\operatorname {sen}(b)\iff \\\iff V_{0}(a+b)&=&V_{0}(a)V_{0}(b)+V_{0+1}(a)V_{-1}(b)\iff \\\iff V_{0}(a+b)&=&V_{0}(a)V_{0}(b)+V_{1}(a)V_{-1}(b)\iff \\\iff V_{0}(a+b)&=&V_{0}(a)V_{0}(b)-V_{-1}(a)V_{-1}(b)\end{cases}}}
Seno da soma:
{
sen
(
a
+
b
)
=
sen
(
a
)
cos
(
b
)
+
cos
(
a
)
sen
(
b
)
⟺
⟺
V
−
1
(
a
+
b
)
=
V
−
1
(
a
)
V
0
(
b
)
+
V
−
1
+
1
(
a
)
V
−
1
(
b
)
⟺
⟺
V
−
1
(
a
+
b
)
=
V
−
1
(
a
)
V
0
(
b
)
+
V
0
(
a
)
V
−
1
(
b
)
{\displaystyle {\begin{cases}\operatorname {sen}(a+b)&=&\operatorname {sen}(a)\cos(b)+\cos(a)\operatorname {sen}(b)\iff \\\iff V_{-1}(a+b)&=&V_{-1}(a)V_{0}(b)+V_{-1+1}(a)V_{-1}(b)\iff \\\iff V_{-1}(a+b)&=&V_{-1}(a)V_{0}(b)+V_{0}(a)V_{-1}(b)\end{cases}}}
Seno da diferença:
{
sen
(
a
−
b
)
=
sen
(
a
)
cos
(
b
)
−
cos
(
a
)
sen
(
b
)
⟺
⟺
V
−
1
(
a
−
b
)
=
V
−
1
(
a
)
V
0
(
−
b
)
+
V
−
1
+
1
(
a
)
V
−
1
(
−
b
)
⟺
⟺
V
−
1
(
a
−
b
)
=
V
−
1
(
a
)
V
0
(
b
)
−
V
0
(
a
)
V
−
1
(
b
)
{\displaystyle {\begin{cases}\operatorname {sen}(a-b)&=&\operatorname {sen}(a)\cos(b)-\cos(a)\operatorname {sen}(b)\iff \\\iff V_{-1}(a-b)&=&V_{-1}(a)V_{0}(-b)+V_{-1+1}(a)V_{-1}(-b)\iff \\\iff V_{-1}(a-b)&=&V_{-1}(a)V_{0}(b)-V_{0}(a)V_{-1}(b)\end{cases}}}
Cosseno da diferença:
{
cos
(
a
−
b
)
=
cos
(
a
)
cos
(
b
)
+
sen
(
a
)
sen
(
b
)
⟺
⟺
V
0
(
a
−
b
)
=
V
0
(
a
)
V
0
(
−
b
)
+
V
0
+
1
(
a
)
V
−
1
(
−
b
)
⟺
⟺
V
0
(
a
−
b
)
=
V
0
(
a
)
V
0
(
−
b
)
+
V
1
(
a
)
V
−
1
(
−
b
)
⟺
⟺
V
0
(
a
−
b
)
=
V
0
(
a
)
V
0
(
b
)
+
V
−
1
(
a
)
V
−
1
(
b
)
{\displaystyle {\begin{cases}\cos(a-b)&=&\cos(a)\cos(b)+\operatorname {sen}(a)\operatorname {sen}(b)\iff \\\iff V_{0}(a-b)&=&V_{0}(a)V_{0}(-b)+V_{0+1}(a)V_{-1}(-b)\iff \\\iff V_{0}(a-b)&=&V_{0}(a)V_{0}(-b)+V_{1}(a)V_{-1}(-b)\iff \\\iff V_{0}(a-b)&=&V_{0}(a)V_{0}(b)+V_{-1}(a)V_{-1}(b)\end{cases}}}
Seja
f
(
x
)
{\displaystyle f(x)}
uma função de natureza exponencial (seja real ou complexa).
Exemplos:
f
(
x
)
=
∑
i
A
i
V
α
i
(
x
−
β
i
)
{\displaystyle f(x)=\sum _{i}A_{i}V_{\alpha _{i}}(x-\beta _{i})}
f
(
x
)
=
∑
i
A
i
e
j
(
x
+
α
i
)
+
∑
i
B
i
e
j
(
−
x
+
β
i
)
{\displaystyle f(x)=\sum _{i}A_{i}e^{j(x+\alpha _{i})}+\sum _{i}B_{i}e^{j(-x+\beta _{i})}}
f
(
x
)
{\displaystyle f(x)}
é um fasor
É válida a seguinte identidade:
f
(
x
)
=
f
(
0
)
⋅
V
0
(
x
)
+
f
′
(
0
)
⋅
V
−
1
(
x
)
{\displaystyle f(x)=f(0)\cdot V_{0}(x)+f'(0)\cdot V_{-1}(x)}
Como a função foi decomposta em soma ponderada de seno e cosseno com ângulo comum variável em função de x, pode-se juntar os dois arcos da seguinte forma:
A
V
0
(
x
)
+
B
V
−
1
(
x
)
=
sgn
(
A
)
A
2
+
B
2
V
0
(
x
−
tan
−
1
B
A
)
{\displaystyle AV_{0}(x)+BV_{-1}(x)=\operatorname {sgn}(A){\sqrt {A^{2}+B^{2}}}V_{0}\left(x-\tan ^{-1}{\frac {B}{A}}\right)}
Tn é o enésimo Polinômio de Chebyshev
cos
n
θ
=
T
n
(
cos
θ
)
{\displaystyle \cos n\theta =T_{n}(\cos \theta )}
[ 19]
S n é o enésimo polinômio de abertura
sen
2
n
θ
=
S
n
(
sen
2
θ
)
{\displaystyle \operatorname {sen} ^{2}n\theta =S_{n}(\operatorname {sen} ^{2}\theta )}
Fórmula de De Moivre ,
i
{\displaystyle i}
é a unidade imaginária
cos
n
θ
+
i
sen
n
θ
=
(
cos
(
θ
)
+
i
sen
(
θ
)
)
n
{\displaystyle \cos n\theta +i\operatorname {sen} n\theta =(\cos(\theta )+i\operatorname {sen}(\theta ))^{n}}
[ 20]
É possível obter as funções trigonométricas quando temos um ângulo sendo multiplicado ou divido, conforme as fórmulas da tabela abaixo.
A seguir temos as demonstrações dessas propriedades.
Fórmulas de arco duplo[ 21] [ 22]
sen
2
θ
=
2
sen
θ
cos
θ
=
2
tan
θ
1
+
tan
2
θ
{\displaystyle {\begin{aligned}\operatorname {sen} 2\theta &=2\operatorname {sen} \theta \cos \theta \ \\&={\frac {2\tan \theta }{1+\tan ^{2}\theta }}\end{aligned}}}
cos
2
θ
=
cos
2
θ
−
sen
2
θ
=
2
cos
2
θ
−
1
=
1
−
2
sen
2
θ
=
1
−
tan
2
θ
1
+
tan
2
θ
{\displaystyle {\begin{aligned}\cos 2\theta &=\cos ^{2}\theta -\operatorname {sen} ^{2}\theta \\&=2\cos ^{2}\theta -1\\&=1-2\operatorname {sen} ^{2}\theta \\&={\frac {1-\tan ^{2}\theta }{1+\tan ^{2}\theta }}\end{aligned}}}
tan
2
θ
=
2
tan
θ
1
−
tan
2
θ
{\displaystyle \tan 2\theta ={\frac {2\tan \theta }{1-\tan ^{2}\theta }}}
cot
2
θ
=
cot
2
θ
−
1
2
cot
θ
{\displaystyle \cot 2\theta ={\frac {\cot ^{2}\theta -1}{2\cot \theta }}}
Fórmulas de arco triplo[ 19] [ 23]
sen
3
θ
=
3
cos
2
θ
sen
θ
−
sen
3
θ
=
3
sen
θ
−
4
sen
3
θ
{\displaystyle {\begin{aligned}\operatorname {sen} 3\theta &=3\cos ^{2}\theta \operatorname {sen} \theta -\operatorname {sen} ^{3}\theta \\&=3\operatorname {sen} \theta -4\operatorname {sen} ^{3}\theta \end{aligned}}}
cos
3
θ
=
cos
3
θ
−
3
sen
2
θ
cos
θ
=
4
cos
3
θ
−
3
cos
θ
{\displaystyle {\begin{aligned}\cos 3\theta &=\cos ^{3}\theta -3\operatorname {sen} ^{2}\theta \cos \theta \\&=4\cos ^{3}\theta -3\cos \theta \end{aligned}}}
tan
3
θ
=
3
tan
θ
−
tan
3
θ
1
−
3
tan
2
θ
{\displaystyle \tan 3\theta ={\frac {3\tan \theta -\tan ^{3}\theta }{1-3\tan ^{2}\theta }}}
cot
3
θ
=
3
cot
θ
−
cot
3
θ
1
−
3
cot
2
θ
{\displaystyle \cot 3\theta ={\frac {3\cot \theta -\cot ^{3}\theta }{1-3\cot ^{2}\theta }}}
Fórmulas de arco metade[ 24] [ 25]
sen
θ
2
=
sgn
(
2
π
−
θ
+
4
π
⌊
θ
4
π
⌋
)
1
−
cos
θ
2
(
o
u
sen
2
θ
2
=
1
−
cos
θ
2
)
{\displaystyle {\begin{aligned}&\operatorname {sen} {\frac {\theta }{2}}=\operatorname {sgn} \!\!\left(\!\!2\pi \!-\!\theta \!+\!4\pi \!\left\lfloor \!{\frac {\theta }{4\pi }}\!\right\rfloor \!\right)\!\!{\sqrt {\frac {1\!-\!\cos \theta }{2}}}\\\\&\left(\mathrm {ou} \,\,\operatorname {sen} ^{2}{\frac {\theta }{2}}={\frac {1-\cos \theta }{2}}\right)\end{aligned}}}
cos
θ
2
=
sgn
(
π
+
θ
+
4
π
⌊
π
−
θ
4
π
⌋
)
1
+
cos
θ
2
(
o
u
cos
2
θ
2
=
1
+
cos
θ
2
)
{\displaystyle {\begin{aligned}&\cos {\frac {\theta }{2}}=\operatorname {sgn} \!\!\left(\!\!\pi \!+\!\theta \!+\!4\pi \!\left\lfloor \!{\frac {\pi \!-\!\theta }{4\pi }}\!\right\rfloor \!\right)\!\!{\sqrt {\frac {1+\cos \theta }{2}}}\\\\&\left(\mathrm {ou} \,\,\cos ^{2}{\frac {\theta }{2}}={\frac {1+\cos \theta }{2}}\right)\end{aligned}}}
tan
θ
2
=
csc
θ
−
cot
θ
=
±
1
−
cos
θ
1
+
cos
θ
=
sen
θ
1
+
cos
θ
=
1
−
cos
θ
sen
θ
tan
η
+
θ
2
=
sen
η
+
sen
θ
cos
η
+
cos
θ
tan
(
θ
2
+
π
4
)
=
sec
θ
+
tan
θ
1
−
sen
θ
1
+
sen
θ
=
1
−
tan
(
θ
/
2
)
1
+
tan
(
θ
/
2
)
tan
1
2
θ
=
tan
θ
1
+
1
+
tan
2
θ
para
θ
∈
(
−
π
2
,
π
2
)
{\displaystyle {\begin{aligned}\tan {\frac {\theta }{2}}&=\csc \theta -\cot \theta \\&=\pm \,{\sqrt {1-\cos \theta \over 1+\cos \theta }}\\[8pt]&={\frac {\operatorname {sen} \theta }{1+\cos \theta }}\\[8pt]&={\frac {1-\cos \theta }{\operatorname {sen} \theta }}\\[10pt]\tan {\frac {\eta +\theta }{2}}&={\frac {\operatorname {sen} \eta +\operatorname {sen} \theta }{\cos \eta +\cos \theta }}\\[8pt]\tan \left({\frac {\theta }{2}}+{\frac {\pi }{4}}\right)&=\sec \theta +\tan \theta \\[8pt]{\sqrt {\frac {1-\operatorname {sen} \theta }{1+\operatorname {sen} \theta }}}&={\frac {1-\tan(\theta /2)}{1+\tan(\theta /2)}}\\[8pt]\tan {\tfrac {1}{2}}\theta &={\frac {\tan \theta }{1+{\sqrt {1+\tan ^{2}\theta }}}}\\&{\mbox{para}}\quad \theta \in \left(-{\tfrac {\pi }{2}},{\tfrac {\pi }{2}}\right)\end{aligned}}}
cot
θ
2
=
csc
θ
+
cot
θ
=
±
1
+
cos
θ
1
−
cos
θ
=
sen
θ
1
−
cos
θ
=
1
+
cos
θ
sen
θ
{\displaystyle {\begin{aligned}\cot {\frac {\theta }{2}}&=\csc \theta +\cot \theta \\&=\pm \,{\sqrt {1+\cos \theta \over 1-\cos \theta }}\\[8pt]&={\frac {\operatorname {sen} \theta }{1-\cos \theta }}\\[8pt]&={\frac {1+\cos \theta }{\operatorname {sen} \theta }}\end{aligned}}}
Para calcular o seno de um arco do tipo
2.
a
{\displaystyle 2.{\text{a}}}
utiliza-se a fórmula:
sen
(
2
a
)
=
2.
sen
a
.
cos
a
{\displaystyle \operatorname {sen}(2{\text{a}})=2.\operatorname {sen} {\text{a}}.\cos {\text{a}}}
Demonstração :
Seja
sen
(
2.
a
)
=
sen
(
a
+
a
)
,
{\displaystyle \operatorname {sen}(2.{\text{a}})=\operatorname {sen}({\text{a}}+{\text{a}}),}
podemos aplicar a fórmula do seno da soma, de modo que:
sen
(
a
+
a
)
=
sen
a
.
cos
a
+
sen
a
.
cos
a
{\displaystyle \operatorname {sen}({\text{a}}+{\text{a}})=\operatorname {sen} {\text{a}}.\cos {\text{a}}+\operatorname {sen} {\text{a}}.\cos {\text{a}}}
Logo:
sen
(
2
a
)
=
2.
sen
a
.
cos
a
{\displaystyle \operatorname {sen}(2{\text{a}})=2.\operatorname {sen} {\text{a}}.\cos {\text{a}}}
Para calcular o cosseno de um arco do tipo
2.
a
{\displaystyle 2.{\text{a}}}
pode-se utilizar as seguintes fórmulas:
cos
(
2
a
)
=
cos
2
a
−
sen
2
a
{\displaystyle \cos(2{\text{a}})=\cos ^{2}{\text{a}}-\operatorname {sen} ^{2}{\text{a}}}
Demonstração:
Seja
cos
(
2.
a
)
=
cos
(
a
+
a
)
{\displaystyle \cos(2.{\text{a}})=\cos({\text{a}}+{\text{a}})}
podemos aplicar a fórmula do cosseno da soma para obter:
cos
(
a
+
a
)
=
cos
a
.
cos
a
−
sen
a
.
sen
a
{\displaystyle \cos({\text{a}}+{\text{a}})=\cos {\text{a}}.\cos {a}-\operatorname {sen} {\text{a}}.\operatorname {sen} {\text{a}}}
Logo:
cos
(
2
a
)
=
cos
2
a
−
sen
2
a
{\displaystyle \cos(2{\text{a}})=\cos ^{2}{\text{a}}-\operatorname {sen} ^{2}{\text{a}}}
cos
(
2
a
)
=
2.
cos
2
a
−
1
{\displaystyle \cos(2{\text{a}})=2.\cos ^{2}{\text{a}}-1}
Demonstração:
Seja a relação fundamental
cos
2
a
+
sen
2
a
=
1
,
{\displaystyle \cos ^{2}{\text{a}}+\operatorname {sen} ^{2}{\text{a}}=1,}
já demonstrada, temos que
sen
2
a
=
1
−
cos
2
a
{\displaystyle \operatorname {sen} ^{2}{\text{a}}=1-\cos ^{2}{\text{a}}}
Aplicando-se essa relação na fórmula demonstrada acima temos:
cos
(
2
a
)
=
cos
2
a
−
(
1
−
cos
2
a
)
=
cos
2
a
−
1
+
cos
2
a
{\displaystyle \cos(2{\text{a}})=\cos ^{2}{\text{a}}-(1-\cos ^{2}{\text{a}})=\cos ^{2}{\text{a}}-1+\cos ^{2}{\text{a}}}
Logo:
cos
(
2
a
)
=
2.
cos
2
a
−
1
{\displaystyle \cos(2{\text{a}})=2.\cos ^{2}{\text{a}}-1}
cos
(
2
a
)
=
1
−
2.
sen
2
a
{\displaystyle \cos(2{\text{a}})=1-2.\operatorname {sen} ^{2}{\text{a}}}
Demonstração
Seja a relação fundamental
cos
2
a
+
sen
2
a
=
1
,
{\displaystyle \cos ^{2}{\text{a}}+\operatorname {sen} ^{2}{\text{a}}=1,}
temos que
cos
2
a
=
1
−
sen
2
a
{\displaystyle \cos ^{2}{\text{a}}=1-\operatorname {sen} ^{2}{\text{a}}}
Ao aplicarmos isso na fórmula
cos
(
2
a
)
=
cos
2
a
−
sen
2
a
,
{\displaystyle \cos(2{\text{a}})=\cos ^{2}{\text{a}}-\operatorname {sen} ^{2}{\text{a}},}
temos:
cos
(
2
a
)
=
1
−
sen
2
a
−
sen
2
a
{\displaystyle \cos(2{\text{a}})=1-\operatorname {sen} ^{2}{\text{a}}-\operatorname {sen} ^{2}{\text{a}}}
Logo:
cos
(
2
a
)
=
1
−
2.
sen
2
a
{\displaystyle \cos(2{\text{a}})=1-2.\operatorname {sen} ^{2}{\text{a}}}
Para calcular a tangente de um arco do tipo
2.
a
{\displaystyle 2.{\text{a}}}
pode-se utilizar a seguinte fórmula:
tan
(
2
a
)
=
2.
tan
a
1
−
tan
a
{\displaystyle \tan(2{\text{a}})={\frac {2.\tan {\text{a}}}{1-\tan {\text{a}}}}}
Demonstração:
Seja
tan
(
2.
a
)
=
tan
(
a
+
a
)
,
{\displaystyle \tan(2.{\text{a}})=\tan({\text{a}}+{\text{a}}),}
podemos aplicar a fórmula da tangente da soma:
tan
(
a
+
a
)
=
tan
a
+
tan
a
1
−
tan
a
.
tan
a
{\displaystyle \tan({\text{a}}+{\text{a}})={\frac {\tan {\text{a}}+\tan {\text{a}}}{1-\tan {\text{a}}.\tan {\text{a}}}}}
Logo:
tan
(
2
a
)
=
2.
tan
a
1
−
tan
2
a
{\displaystyle \tan(2{\text{a}})={\frac {2.\tan {\text{a}}}{1-\tan ^{2}{\text{a}}}}}
Para calcular o seno da metade de um arco, utiliza-se a seguinte fórmula:
sen
(
a
2
)
=
±
1
−
cos
a
2
{\displaystyle \operatorname {sen} \left({\frac {\text{a}}{2}}\right)=\pm {\sqrt {\frac {1-\cos {\text{a}}}{2}}}}
Demonstração:
Sabendo que
cos
(
2.
x
)
=
1
−
2.
sen
2
x
,
{\displaystyle \cos(2.{\text{x}})=1-2.\operatorname {sen} ^{2}{\text{x}},}
podemos definir
x
=
a
2
{\displaystyle x={\frac {\text{a}}{2}}}
de modo a reescrever:
cos
(
a
)
=
1
−
2.
sen
2
(
a
2
)
{\displaystyle \cos({\text{a}})=1-2.\operatorname {sen} ^{2}\left({\frac {\text{a}}{2}}\right)}
Logo, isolando
sen
(
a
2
)
{\displaystyle \operatorname {sen} \left({\frac {\text{a}}{2}}\right)}
temos:
sen
(
a
2
)
=
±
1
−
cos
a
2
{\displaystyle \operatorname {sen} \left({\frac {\text{a}}{2}}\right)=\pm {\sqrt {\frac {1-\cos {\text{a}}}{2}}}}
Para calcular o cosseno da metade de um arco, utiliza-se a seguinte fórmula:
cos
(
a
2
)
=
±
cos
a
+
1
2
{\displaystyle \cos \left({\frac {\text{a}}{2}}\right)=\pm {\sqrt {\frac {\cos {\text{a}}+1}{2}}}}
Demonstração :
Sabendo que
cos
(
2
x
)
=
2.
cos
2
x
−
1
{\displaystyle \cos(2{\text{x}})=2.\cos ^{2}{\text{x}}-1}
podemos definir
x
=
a
2
,
{\displaystyle x={\frac {\text{a}}{2}},}
de modo a reescrever:
cos
a
=
2.
cos
2
(
a
2
)
−
1
{\displaystyle \cos {\text{a}}=2.\cos ^{2}\left({\frac {\text{a}}{2}}\right)-1}
Portanto, isolando
cos
(
a
2
)
{\displaystyle \cos \left({\frac {\text{a}}{2}}\right)}
temos:
cos
(
a
2
)
=
±
cos
a
+
1
2
{\displaystyle \cos \left({\frac {\text{a}}{2}}\right)=\pm {\sqrt {\frac {\cos {\text{a}}+1}{2}}}}
Para calcular a tangente da metade de um arco, utiliza-se a fórmula:
tan
(
a
2
)
=
±
1
−
cos
a
1
+
cos
a
{\displaystyle \tan \left({\frac {\text{a}}{2}}\right)=\pm {\sqrt {\frac {1-\cos {\text{a}}}{1+\cos {\text{a}}}}}}
Demonstração :
Para demonstrar essa fórmula utilizaremos as duas fórmulas demonstradas acima, da seguinte forma:
tan
(
a
2
)
=
sen
(
a
2
)
cos
(
a
2
)
=
±
1
−
cos
a
2
±
cos
a
+
1
2
=
±
1
−
cos
a
2
cos
a
+
1
2
=
±
1
−
cos
a
2
.
2
cos
a
+
1
{\displaystyle \tan \left({\frac {\text{a}}{2}}\right)={\frac {\operatorname {sen} \left({\frac {\text{a}}{2}}\right)}{\cos \left({\frac {\text{a}}{2}}\right)}}={\frac {\pm {\sqrt {\frac {1-\cos {\text{a}}}{2}}}}{\pm {\sqrt {\frac {\cos {\text{a}}+1}{2}}}}}=\pm {\sqrt {\frac {\frac {1-\cos {\text{a}}}{2}}{\frac {\cos {\text{a}}+1}{2}}}}=\pm {\sqrt {{\frac {1-\cos {\text{a}}}{2}}.{\frac {2}{\cos {\text{a}}+1}}}}}
Logo:
tan
(
a
2
)
=
±
1
−
cos
a
1
+
cos
a
{\displaystyle \tan \left({\frac {\text{a}}{2}}\right)=\pm {\sqrt {\frac {1-\cos {\text{a}}}{1+\cos {\text{a}}}}}}
Note que, para esses três casos,
±
{\displaystyle \pm }
significa que pode haver qualquer dos dois sinais, dependendo do valor de
A
/
2.
{\displaystyle A/2.}
[ 1]
Resolve-se com as fórmulas de duplo ângulo, isolando-se:
cos
2
θ
e
sen
2
θ
.
{\displaystyle \cos ^{2}\theta \,{\text{e}}\operatorname {sen} ^{2}\theta \,{\text{.}}}
cos
2
θ
=
(
1
+
cos
(
2
θ
)
2
)
{\displaystyle \cos ^{2}\theta =\left({\frac {1+\cos(2\theta )}{2}}\right)}
sen
2
θ
=
(
1
−
cos
(
2
θ
)
2
)
{\displaystyle \operatorname {sen} ^{2}\theta =\left({\frac {1-\cos(2\theta )}{2}}\right)}
Os produtos para somas e somas para produto podem ser provados por meio de substituições nos teoremas de adição.
Produto para soma[ 26]
cos
θ
cos
φ
=
cos
(
θ
−
φ
)
+
cos
(
θ
+
φ
)
2
{\displaystyle \cos \theta \cos \varphi ={\cos(\theta -\varphi )+\cos(\theta +\varphi ) \over 2}}
sen
θ
sen
φ
=
cos
(
θ
−
φ
)
−
cos
(
θ
+
φ
)
2
{\displaystyle \operatorname {sen} \theta \operatorname {sen} \varphi ={\cos(\theta -\varphi )-\cos(\theta +\varphi ) \over 2}}
sen
θ
cos
φ
=
sen
(
θ
+
φ
)
+
sen
(
θ
−
φ
)
2
{\displaystyle \operatorname {sen} \theta \cos \varphi ={\operatorname {sen}(\theta +\varphi )+\operatorname {sen}(\theta -\varphi ) \over 2}}
cos
θ
sen
φ
=
sen
(
θ
+
φ
)
−
sen
(
θ
−
φ
)
2
{\displaystyle \cos \theta \operatorname {sen} \varphi ={\operatorname {sen}(\theta +\varphi )-\operatorname {sen}(\theta -\varphi ) \over 2}}
Soma para produto[ 27]
sen
θ
±
sen
φ
=
2
sen
(
θ
±
φ
2
)
cos
(
θ
∓
φ
2
)
{\displaystyle \operatorname {sen} \theta \pm \operatorname {sen} \varphi =2\operatorname {sen} \left({\frac {\theta \pm \varphi }{2}}\right)\cos \left({\frac {\theta \mp \varphi }{2}}\right)}
cos
θ
+
cos
φ
=
2
cos
(
θ
+
φ
2
)
cos
(
θ
−
φ
2
)
{\displaystyle \cos \theta +\cos \varphi =2\cos \left({\frac {\theta +\varphi }{2}}\right)\cos \left({\frac {\theta -\varphi }{2}}\right)}
cos
θ
−
cos
φ
=
−
2
sen
(
θ
+
φ
2
)
sen
(
θ
−
φ
2
)
{\displaystyle \cos \theta -\cos \varphi =-2\operatorname {sen} \left({\theta +\varphi \over 2}\right)\operatorname {sen} \left({\theta -\varphi \over 2}\right)}
Se as funções trigonométricas são definidas geometricamente, então suas derivadas podem ser encontradas primeiramente verificando que
lim
θ
→
0
sen
θ
/
θ
=
1
{\displaystyle \lim _{\theta \to 0}{\operatorname {sen} \theta }/\theta =1}
e então usando a definição por limite da derivada e os teoremas de adição; se eles são definidos por suas Séries de Taylor , então as derivadas podem ser encontradas pela diferenciação das séries de potências termo a termo.
∂
∂
θ
s
e
n
θ
=
cos
θ
{\displaystyle {\frac {\partial }{\partial \theta }}\operatorname {sen\theta } =\cos \theta }
O restante das funções trigonométricas pode ser diferenciado usando as identidades acima e as regras de diferenciação , por exemplo
∂
∂
θ
cos
θ
=
−
sen
θ
{\displaystyle {\frac {\partial }{\partial \theta }}\cos \theta =-\operatorname {sen} \theta }
∂
∂
θ
tan
θ
=
sec
2
θ
{\displaystyle {\frac {\partial }{\partial \theta }}\tan \theta =\sec ^{2}\theta }
Função
Função inversa[ 28]
sen
θ
=
e
i
θ
−
e
−
i
θ
2
i
{\displaystyle \operatorname {sen} \theta ={\frac {e^{i\theta }-e^{-i\theta }}{2i}}}
arcsen
x
=
−
i
ln
(
i
x
+
1
−
x
2
)
{\displaystyle \operatorname {arcsen} x=-i\ln \left(ix+{\sqrt {1-x^{2}}}\right)}
cos
θ
=
e
i
θ
+
e
−
i
θ
2
{\displaystyle \cos \theta ={\frac {e^{i\theta }+e^{-i\theta }}{2}}}
arccos
x
=
i
ln
(
x
−
i
1
−
x
2
)
{\displaystyle \arccos x=i\,\ln \left(x-i\,{\sqrt {1-x^{2}}}\right)}
tan
θ
=
e
i
θ
−
e
−
i
θ
i
(
e
i
θ
+
e
−
i
θ
)
{\displaystyle \tan \theta ={\frac {e^{i\theta }-e^{-i\theta }}{i(e^{i\theta }+e^{-i\theta })}}}
arctan
x
=
i
2
ln
(
i
+
x
i
−
x
)
{\displaystyle \arctan x={\frac {i}{2}}\ln \left({\frac {i+x}{i-x}}\right)}
csc
θ
=
2
i
e
i
θ
−
e
−
i
θ
{\displaystyle \csc \theta ={\frac {2i}{e^{i\theta }-e^{-i\theta }}}}
arccsc
x
=
−
i
ln
(
i
x
+
1
−
1
x
2
)
{\displaystyle \operatorname {arccsc} x=-i\ln \left({\tfrac {i}{x}}+{\sqrt {1-{\tfrac {1}{x^{2}}}}}\right)}
sec
θ
=
2
e
i
θ
+
e
−
i
θ
{\displaystyle \sec \theta ={\frac {2}{e^{i\theta }+e^{-i\theta }}}}
arcsec
x
=
−
i
ln
(
1
x
+
1
−
i
x
2
)
{\displaystyle \operatorname {arcsec} x=-i\ln \left({\tfrac {1}{x}}+{\sqrt {1-{\tfrac {i}{x^{2}}}}}\right)}
cot
θ
=
i
(
e
i
θ
+
e
−
i
θ
)
e
i
θ
−
e
−
i
θ
{\displaystyle \cot \theta ={\frac {i(e^{i\theta }+e^{-i\theta })}{e^{i\theta }-e^{-i\theta }}}}
arccot
x
=
i
2
ln
(
x
−
i
x
+
i
)
{\displaystyle \operatorname {arccot} x={\frac {i}{2}}\ln \left({\frac {x-i}{x+i}}\right)}
cis
θ
=
e
i
θ
{\displaystyle \operatorname {cis} \,\theta =e^{i\theta }}
arccis
x
=
ln
x
i
=
−
i
ln
x
{\displaystyle \operatorname {arccis} \,x={\frac {\ln x}{i}}=-i\ln x}
Referências
↑ a b c d e f g h Iezzi, Gelson (2004). Fundamentos de Matemática Elementar, trigonometria - 8 ed . [S.l.: s.n.] ISBN 9788535704570
↑ Abramowitz and Stegun, p. 73, 4.3.45
↑ Abramowitz and Stegun, p. 72, 4.3.13–15
↑ «The Elementary Identities» . Consultado em 17 de junho de 2012 . Arquivado do original em 30 de julho de 2017
↑ Carmo, Manfredo Perdigão do (2005). Trigonometria/Números Complexos . Rio de Janeiro: SBM
↑ «Trigonometria: Arcos complementares»
↑ Dolce, Olsvaldo; Pompeo (2013). Fundamentos de matemática elementar 9: geometria plana 9 ed. São Paulo: Atual. 45 páginas. ISBN 9788535716863
↑ «Razões trigonométricas de um ângulo agudo»
↑ Abramowitz and Stegun, p. 72, 4.3.9
↑ Abramowitz and Stegun, p. 72, 4.3.7–8
↑ Abramowitz and Stegun, p. 72, 4.3.16
↑ a b c d Weisstein, Eric W. «Trigonometric Addition Formulas» . MathWorld (em inglês)
↑ Abramowitz and Stegun, p. 72, 4.3.17
↑ Abramowitz and Stegun, p. 72, 4.3.18
↑ Abramowitz and Stegun, p. 72, 4.3.19
↑ Abramowitz and Stegun, p. 80, 4.4.42
↑ Abramowitz and Stegun, p. 80, 4.4.43
↑ Abramowitz and Stegun, p. 80, 4.4.36
↑ a b Weisstein, Eric W. «Multiple-Angle Formulas» . MathWorld (em inglês)
↑ Abramowitz and Stegun, p. 74, 4.3.48
↑ Abramowitz and Stegun, p. 72, 4.3.24–26
↑ Weisstein, Eric W. «Double-Angle Formulas» . MathWorld (em inglês)
↑ Abramowitz and Stegun, p. 72, 4.3.27–28
↑ Abramowitz and Stegun, p. 72, 4.3.20–22
↑ Weisstein, Eric W. «Half-Angle Formulas» . MathWorld (em inglês)
↑ Abramowitz and Stegun, p. 72, 4.3.31–33
↑ Abramowitz and Stegun, p. 72, 4.3.34–39
↑ Abramowitz and Stegun, p. 80, 4.4.26–31