Florbela
Florbela | |
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Cartaz original do filme. | |
Portugal 2012 • cor • 119 min | |
Género | drama biográfico |
Direção | Vicente Alves do Ó |
Produção | Pandora da Cunha Telles e Pablo Iraola |
Roteiro | Vicente Alves do Ó |
Elenco | Dalila Carmo, Ivo Canelas e Albano Jerónimo |
Cinematografia | Luís Branquinho |
Edição | João Braz |
Companhia(s) produtora(s) | Ukbar Filmes |
Lançamento | 8 de março de 2012 |
Idioma | português |
Florbela é um filme português de género drama biográfico de 2012, escrito e realizado por Vicente Alves do Ó e produzido por Pandora da Cunha Telles e Pablo Iraola. O filme foi editado numa minissérie intitulada Perdidamente Florbela, para ser exibida na RTP1[1]. Esta obra é protagonizada por Dalila Carmo, Ivo Canelas e Albano Jerónimo.[2] e inspirada na vida da poetisa portuguesa Florbela Espanca,[3] a partir do seu período de crise literária.[4]
O filme Florbela estreou em Portugal no dia 8 de março de 2012[5] e no Brasil no dia 1 de maio de 2014,[6] e a minissérie Perdidamente Florbela foi transmitida a partir de 26 de dezembro de 2012, na RTP1.
Produção
[editar | editar código-fonte]O guião de Vicente Alves do Ó chegou a ter o título provisório de ‘A Flor mais Bela’, tal como noticiado em abril de 2011[7].
A complexidade da personagem de Florbela Espanca levou Dalila Carmo a pesquisar lendo «os poemas dela e a biografia escrita pela Agustina Bessa-Luís e vou ter aulas com a Glória de Matos para melhor contextualizar a personagem»[7].
Vicente Alves do Ó defendeu como primeira previsão de data de estreia do filme o dia 8 de dezembro de 2011, por ser a data de nascimento e morte de Florbela Espanca[7]. No entanto, Florbela teve antestreia mais tarde, no dia 28 de fevereiro, no Cinema São Jorge, em Lisboa, com todo o elenco e equipa técnica, e viria a estrear em sala no dia 8 de março de 2012[8]. Tal como havia sucedido com 'Filme do Desassossego', de João Botelho, Florbela, esteve em digressão por Portugal, após a sua estreia comercial, por 54 cidades, de Norte a Sul e ainda ilhas dos Açores e Madeira.
Perdidamente Florbela, a versão do filme editada numa minissérie de três episódios, estreou na RTP no dia 26 e manteve-se na grelha até ao dia 28 de dezembro de 2012, no horário das 21h25m[9]. A RTP1 voltaria a repor os episódios a partir de 28 de abril de 2013[10].
Sinopse
[editar | editar código-fonte]A alma inquieta de Florbela não é conciliável com a vida de dona de casa e esposa na província, ela não está a conseguir escrever nem amar. Ao receber uma carta do seu adorado irmão Apeles, um oficial da Aviação Naval, Florbela decide ir ter com ele a Lisboa em busca de inspiração. Na capital, ela pode enfim conhecer tudo o que desejava: amantes, festas, revoltas populares,... Embora o marido tente resgatá-la para a normalidade e o seu irmão tenha falecido num acidente aéreo, Florbela sente que encontrou o seu lugar. Assim surge a inspiração para os seus maiores poemas.
Elenco e personagens
[editar | editar código-fonte]Principais
[editar | editar código-fonte]- Dalila Carmo, como Florbela Espanca.
- Ivo Canelas, como Apeles Espanca.
- Albano Jerónimo, como Mário Lage.
- José Neves, como António.
Elenco adicional
[editar | editar código-fonte]- António Fonseca, como João Espanca.
- Maria Ana Filipe, como Adelaide.
- Anabela Teixeira, como Júlia Alves.
- Beatriz Leonardo, como Florbela (8 anos).
- Graciano Dias, como Alberto.
- Carmen Santos, como Henriqueta (1923).
- Marques D'Arede, como Sr. Lage.
- Rita Loureiro, como Sophia de Arriaga.
- Miguel Ferreira, como Doutor.
Minissérie
[editar | editar código-fonte]Perdidamente Florbela | |
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Informação geral | |
Formato | minissérie |
Género | Drama, Biografia |
Duração | 50 min. (sem publicidade) |
Estado | Transmissão concluída |
Criador(es) | Vicente Alves do Ó |
Elenco | Dalila Carmo, Ivo Canelas e Albano Jerónimo |
País de origem | Portugal |
Idioma original | português |
Temporadas | 1 |
Episódios | 3 |
Produção | |
Diretor(es) | Vicente Alves do Ó |
Produtor(es) | Pandora da Cunha Telles e Pablo Iraola |
Roteirista(s) | Vicente Alves do Ó |
Exibição | |
Emissora original | RTP1 RTP1 HD |
Distribuição | RTP |
Formato de exibição | 480i (SDTV) 1080i (HDTV) |
Formato de áudio | Estéreo |
Transmissão original | 26 de dezembro de 2012 - 28 de dezembro de 2012 |
Ligações externas | |
Site oficial |
O filme conta também com uma versão mais longa para a televisão, no formato de minissérie com três episódios. Intitulada Perdidamente Florbela, a minissérie foi exibida na RTP1 nos dias 26 a 28 de dezembro de 2012, a partir das 22h25m[11].
Sinopse geral
[editar | editar código-fonte]Na página oficial da RTP pode ler-se a seguinte sinopse: «O retrato íntimo de Florbela Espanca. A história de uma mulher apaixonada e que apaixonou.
«Florbela Espanca é um dos vultos mais importantes da poesia portuguesa do século XX. A sua história pode ser contada com ou sem escândalo, ou fascinação pelo escândalo, mas será sempre a história de uma mulher apaixonada e que apaixonou. Reinventou o conceito de ser poeta, hoje em dia indissociável da música dos Trovante que todos sabemos de cor, “E dizê-lo a toda a gente”. Esta série é o retrato íntimo de Florbela: Uma vida cheia de sofrimento, mas uma poesia que se eternizou pelo seu encanto nunca longe da sensualidade.»[1]
Lista de episódios
[editar | editar código-fonte]Episódios | Transmissão Original | Dia da Semana | Audiências | ||
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Estreia de Temp. | Final de Temp. | ||||
3 | 5,1% (share) |
Abaixo, estão listados os episódios de Perdidamente Florbela, exibidos entre 26 e 28 de dezembro de 2012:
Título | Argumento | Realização | Transmissão Original | Rating |
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Episódio n.º 1[12] | Vicente Alves do Ó | Vicente Alves do Ó | 26 de dezembro de 2012 | 3,0%[13] |
1894. Florbela nasce na pequena vila alentejana de Vila Viçosa. Filha de mãe solteira, quando completa poucos anos de vida é tirada dos braços da mãe pelo pai, João, e levada para uma nova vida. A infância é marcada pelos livros, a vontade de escrever e o irmão Apeles que cresce a seu lado e sob o olhar cuidado da madrasta, Mariana. Anos mais tarde, Florbela conhece aquele que viria a ser o primeiro marido, Alberto. O casamento é marcado, mas a vida a dois não satisfaz uma mulher que questiona tudo. Dá aulas, vive aqui e ali, percorrendo o sul do país, até que uns poemas publicados num jornal de Lisboa revolucionam a cabeça da jovem poetisa. Em 1919 publica o primeiro livro com a ajuda do pai, divorcia-se para escândalo local e muda-se para Lisboa onde conhece o segundo marido, António, militar de carreira e que a levaria novamente para longe do bulício da capital. Mas este segundo casamento acaba em fracasso e a violência das palavras transforma-se em violência física. No rescaldo deste período menos feliz, Florbela conhece Mário Lage, abandona a escrita e prepara-se para uma nova etapa na sua vida. | ||||
Episódio n.º 2[14] | Vicente Alves do Ó | Vicente Alves do Ó | 27 de dezembro de 2012 | 2,7%[15] |
Estamos em 1925. Florbela abandona a casa onde vivia com o segundo marido e instala-se na vida do terceiro - Mário Lage. É um período difícil. A família dela - pai e irmão - não viram com bons olhos o segundo divórcio e cortam relações com ela. Entretanto, a vida em Matosinhos é calma, demasiado calma para uma mulher com sede de viver e uma carta de Apeles vem destabilizar tudo. O irmão mais novo de Florbela pede-lhe que o visite em Lisboa. Tem quatro dias de licença e podem assim fazer as pazes e retomar a proximidade que sempre tiveram. Florbela faz uma mala e parte, à procura do irmão, da vida, da adrenalina que deixou para trás quando casou com Mário. Em Lisboa, o reencontro é poderoso e Florbela está disposta a esquecer, por alguns dias, a sua vida no Norte do país. Mas a visita intempestiva de Mário perturba-a e este triângulo de vontades só pode correr mal. E corre ainda pior quando Florbela percebe que o irmão nunca irá desistir da carreira de piloto-aviador que ela tanto teme e que, o seu instinto feminino não para assombrar. | ||||
Episódio n.º 3[16] | Vicente Alves do Ó | Vicente Alves do Ó | 28 de dezembro de 2012 | 2,0%[15] |
Apeles morre num desastre de avião em pleno Tejo e Florbela cai numa espiral de loucura e sofrimento que a levam ao internamento. Mas a morte também serve para ajustar contas com a vida e Florbela, recuperada, decidida, faz uma mala e parte para Vila Viçosa, o lugar onde tudo começou e reencontra o passado: o pai, o primeiro marido, a biblioteca e os livros onde escreveu pela primeira vez, a paisagem alentejana. Neste seu regresso ela tenta, pela última vez, encontrar-se a si mesma. Mas nem tudo é simples, nem a vida lhe dá todas as respostas. A morte de Apeles foi e é um rude golpe na sua estabilidade e Florbela equaciona a sua própria vida. Até que um momento de desespero a faz reconsiderar tudo até mesmo o seu destino. E diante do fantasma do irmão e do amor que lhe tem, ela decide, mergulhar uma última vez e voltar a escrever. Mais não seja, escrever o irmão e assim vencer a morte que o levou. | ||||
Receção
[editar | editar código-fonte]Audiências
[editar | editar código-fonte]Florbela, de Vicente Alves do Ó, foi o filme nacional mais visto de 2012, ultrapassando os 21 mil espectadores em sala no fim de semana de estreia, gerando uma receita de 92.000€[17]. Em sala, o filme viria a gerar uma receita de 174.543,51€.
A sua transmissão na RTP1 encontrou uma audiência modesta. O episódio de estreia de Perdidamente Florbela foi o oitavo programa da RTP mais visto do dia, com 3,0% de rating e 5,9% share[13].
Prémios e nomeações
[editar | editar código-fonte]Caminhos do Cinema Português de 2012 (Portugal)[18]
Categoria | Resultado |
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Melhor filme | Venceu |
Melhor atriz — Dalila Carmo | Venceu |
Melhor som — Jaime Barros e Elsa Ferreira | Venceu |
Melhor caracterização — Abigail Machado | Venceu |
Festival de Cinema de Bogotá de 2013 (Colômbia)[18]
Categoria | Resultado |
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Melhor filme, Círculo Precolombino de Ouro[nota 1] | Venceu |
Melhor realizador, Círculo Precolombino de Ouro | Venceu |
Globos de Ouro de 2013 (Portugal)[18]
Categoria | Resultado |
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Melhor atriz — Dalila Carmo | Venceu |
Melhor filme | Indicado |
Prémios Sophia de 2013 (Portugal)[18]
Categoria | Resultado |
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Melhor atriz — Dalila Carmo | Venceu |
Melhor atriz secundária — Anabela Teixeira | Venceu |
Melhor realizador — Vicente Alves do Ó | Venceu |
Melhor fotografia — Luís Branquinho | Venceu |
Melhor som — Jaime Barros, Tiago Matos e Elsa Ferreira | Venceu |
Melhor guarda-roupa — Sílvia Grabowski | Venceu |
Melhor filme | Indicado |
Melhor ator principal — Albano Jerónimo | Indicado |
Melhor ator principal — Ivo Canelas | Indicado |
Melhor ator secundário — António Fonseca | Indicado |
Melhor argumento original — Vicente Alves do Ó | Indicado |
Melhor direção artística — Sílvia Grabowski | Indicado |
Melhor som — Guga Bernardo | Indicado |
Melhor caracterização — Abigail Machado e Mário Leal | Indicado |
Melhor montagem — João Braz | Indicado |
Merchandising
[editar | editar código-fonte]DVD
[editar | editar código-fonte]O dia 18 de novembro de 2012 marcaria o lançamento do DVD de Florbela, editado pela Alambiquede[19]. A versão integral do filme em DVD foi também distribuída pelo jornal Público a 14 de novembro de 2012[20].
Especificações | Conteúdos | Data de Lançamento |
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Zona 2: |
Florbela, Apeles e eu
[editar | editar código-fonte]O cineasta Vicente Alves do Ó escreveu o livro "Florbela, Apeles e eu", o seu segundo romance, apresentado em julho de 2014, onde conta a história de Florbela Espanca de uma forma mais extensa do que pôde no filme Florbela[21].
Sinopse: Florbela Espanca casa pela terceira vez. É mulher, nora, irmã, filha, amiga. É tudo, menos poeta. Vive entre a realidade de Matosinhos e a ficção de uma outra existência que abandonou no papel. E todos os dias se questiona, todos os dias é real na sua guerra privada entre aquilo que os outros querem e aquilo que ela ambiciona. É neste intervalo mágico e possível que o autor se revela. É neste período entre o casamento com o Doutor Lage e a morte do irmão Apeles que tudo acontece, numa viagem ao mais íntimo poema de uma mulher que viveu fora do corpo, fora do género, acima do chão, rasgando a condição e tentando sempre encontrar uma verdade que nunca chegou. Ou será que chegou? Nesta viagem iniciática, Florbela, Apeles e o autor questionam tudo ou questionam a existência pura do sonho e da vida - como se todos nós fossemos feitos do desejo, da dor e dessa constatação trágica de não saber viver.[22]
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Florbela». no SAPO Cinema
- «Florbela». no PTGate
- «Florbela». no Cinecartaz do Público
- «Sítio oficial». na Rádio e Televisão de Portugal
- ↑ Ex aequo com A Coleção Invisível, de Bernard Attal
- ↑ a b «Perdidamente Florbela - Séries Nacionais - RTP». www.rtp.pt. Consultado em 25 de abril de 2016
- ↑ «Filme «Florbela» lidera prémios de cinema Sophia». LUX. 6 de outubro de 2013. Consultado em 29 de agosto de 2014
- ↑ «'Florbela' conquistou seis prémios Sophia, mas perdeu melhor filme para 'Tabu'». Sol. 7 de outubro de 2013. Consultado em 29 de agosto de 2014
- ↑ Tiago Resende (4 de março de 2012). ««Florbela» – Alves do Ó veio para ficar. E ainda bem!». cinema7arte.com. Consultado em 29 de agosto de 2014
- ↑ ««Florbela», com Dalila Carmo, estreia a 8 de março». SAPO Cinema. 5 de fevereiro de 2012. Consultado em 29 de agosto de 2014. Arquivado do original em 3 de setembro de 2014
- ↑ «Filme baseado na vida de Florbela Espanca chega ao Brasil; veja o trailer». UOL. 10 de abril de 2014. Consultado em 29 de agosto de 2014
- ↑ a b c «Dalila Carmo filma Florbela Espanca». www.cmjornal.xl.pt. Consultado em 25 de abril de 2016
- ↑ «'Florbela' vai andar em digressão pelo País inteiro». www.cmjornal.xl.pt. Consultado em 25 de abril de 2016
- ↑ ««Perdidamente Florbela» estreia dia 26 na RTP - Quinto Canal». Quinto Canal. Consultado em 25 de abril de 2016
- ↑ «RTP1 VOLTA A EXIBIR A MINI-SÉRIE "PERDIDAMENTE FLORBELA" | Olhar a Televisão». olharatelevisao.blogspot.pt. Consultado em 25 de abril de 2016. Arquivado do original em 30 de maio de 2016
- ↑ «Minissérie "Perdidamente Florbela" estreia dia 26 de dezembro». Cinema 7ª Arte. Consultado em 25 de abril de 2016
- ↑ «Episódio n.º1 - Perdidamente Florbela - Séries Nacionais - RTP». www.rtp.pt. Consultado em 25 de abril de 2016
- ↑ a b «Os mais vistos de quarta-feira». A minha TV. Consultado em 25 de abril de 2016
- ↑ «Episódio n.º2 - Perdidamente Florbela - Séries Nacionais - RTP». www.rtp.pt. Consultado em 25 de abril de 2016
- ↑ a b «Os mais vistos de quinta e sexta». A minha TV. Consultado em 25 de abril de 2016
- ↑ «Episódio n.º3 - Perdidamente Florbela - Séries Nacionais - RTP». www.rtp.pt. Consultado em 25 de abril de 2016
- ↑ «Florbela already most seen Portuguese film for 2012». Cineuropa - the best of european cinema. Consultado em 25 de abril de 2016
- ↑ a b c d «Florbela: Prémios» (em inglês). IMDb. Consultado em 29 de agosto de 2014
- ↑ «Florbela - Vincente Alves do Ó em Fnac.pt». Fnac.com. Consultado em 25 de abril de 2016
- ↑ «FLORBELA chega em DVD | Magazine.HD». Magazine.HD. Consultado em 25 de abril de 2016
- ↑ «Vicente Alves do Ó apresenta novo Florbela, Apeles e eu em finais de julho». www.cmjornal.xl.pt. Consultado em 25 de abril de 2016
- ↑ «Florbela - Vicente Alves do Ó - Bertrand Livreiros». www.bertrand.pt. Consultado em 25 de abril de 2016
- Filmes de Portugal de 2012
- Filmes de drama biográfico de Portugal
- Filmes de drama biográfico da década de 2010
- Filmes realizados por Vicente Alves do Ó
- Programas de televisão em língua portuguesa
- Filmes de ficção histórica de Portugal
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