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Diocese de Sion

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Diocese de Sion
Sedunensis
Diocese de Sion
Localização
País Suíça
Estatísticas
Área 5 589 km²
Informação
Rito Romano
Criação Século IV
Padroeiro(a) São Teodoro
Governo da diocese
Bispo Jean-Marie Lovey
Jurisdição Diocese
Página oficial Cath-VS.ch/

A Diocese de Sion é uma diocese católica do cantão suíço do Valais que atualmente corresponde aos limites do cantão, exceto o território da Abadia de Saint-Maurice, uma parte do Distrito de Aigle, e o território de Saint-Gingolph que pertence à Diocese de Annecy.

Há dúvidas em relação a ter pertencido ou não ao arcebispado de Milão no século IV e a Viena no século V-VI, mas está confirmado que o mais tardar em 1138, o bispo de Sion estava sob as ordens da Tarentaise. Em 1513, o Papa Leão X retira-a da Tarentaise para a subordinar diretamente à Santa Sé.

A sede episcopal foi ao princípio estabelecida na actual Martigny, que se chamava Octodurus, segundo o nome do antigo burgo gaulês vizinho. O primeiro bispo conhecido conhecido em Octodurus foi um São Teodoro, como mencionado em 381 e 393. Em 565 a sede veio instalar-se em Sion provavelmente em razão das invasões lombardas em 573/574 ou então das rivalidades permanentes com a Abadia de São Maurício, fundada em 515. Depois da construção da catedral romana no século XI o bispo veio instalar-se a partir de 1377 no Castelo de la Majorie, e mais mais tarde no palácio construído junto da catedral.

Diocese de Sion
Armas da Diocese de Sion

O território da diocese foi atribuído em 843 Lotário I, em 870 ao Reino Itálico, em 875 a Carlos II de França, e em 888 ao segundo reino da Borgonha. Em 999, pelo dão do condado do Valais ao bispo, Rodolphe III de Bourgogne fundou o principado episcopal de Sion, que se tornará em bispado em 1032.

Nos séculos XII e XIII, a diocese mantém boas relações com os seus vizinhos de Lausana e de Aosta. Tentam resolver-se os problemas com a abadia de São Maurício e obtêm-se a restituição dos domínios de Loèche-les-Bains e de Naters. A fase de paz e de prosperidade da primeira metade do século XIV, vai terminar com os partidários da Saboia antes que as querelas sejam ultrapassadas pelo Grande Cisma do Ocidente, e em 1386 o capítulo divide-se em dois, um favorável Papa Clemente VII, cónego a favor da Saboia, e outro ao Papa Urbano VI, cónego do Alto Valais, com várias modificações até ao Concílio de Constança entre 1414 e 1418.