Domingos de Andrade Figueira
Domingos de Andrade Figueira | |
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Dados pessoais | |
Nascimento | 24 de julho de 1833 Itaguaí |
Morte | 14 de agosto de 1910 (77 anos) Rio de Janeiro |
Nacionalidade | Brasileiro |
Profissão | advogado |
Domingos de Andrade Figueira (Itaguaí, 24 de julho de 1834 – 14 de agosto de 1910) foi um advogado e político brasileiro.
Formou-se na Faculdade de Direito de São Paulo, em 1857. Depois de fazer carreira como advogado, foi nomeado governador da Província de Minas Gerais em 1868.[1][2] Elegeu-se deputado pelo Partido Conservador em 1869 e foi deputado da assembléia provincial do Rio de Janeiro entre 1870 e 1872.
Escravista, foi um dos principais adversários do Visconde do Rio Branco na aprovação da Lei do ventre Livre.[3] Foi presidente da Câmara de 5 de maio de 1886 a 4 de maio de 1887.[4]
Combateu os republicanos e, após a Proclamação da República, ainda procurou restaurar a monarquia no Brasil, questionando a sanidade mental de seu desafeto Benjamin Constant.[5] Foi satirizado por Lima Barreto.[6]
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- ↑ História do Balneário de Caxambu. Descubra Caxambu
- ↑ NEEDELL, Jeffrey D. The Party of Order: The Consservatives, the State, And Slavery in the Brazilian Monarchy, 1831-1871. Stanford University Press, 2006, p. 293 (em inglês)
- ↑ BRITO, Ênio José da Costa. A Liberdade Ressignificada no Coração do Império: A Escravidão em Vassouras (Século XIX). Projeto História, São Paulo, n. 44, pp. 385-397, jun. 2012, p. 389
- ↑ A História da Câmara dos Deputados - O Império do Brasil. Câmara dos Deputados
- ↑ LEMOS, Renato Luís do Couto Neto. Benjamin Constant: Biografia e Explicação Histórica. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, n. 19, 1997, P. 21
- ↑ Contos completos de Lima Barreto. Cia das Letras, 2011
Precedido por Manuel Teixeira de Sousa |
Presidente da província de Minas Gerais 1868 — 1869 |
Sucedido por José Maria Correia de Sá e Benevides |
Precedido por André Augusto de Pádua Fleury |
Presidente da Câmara dos Deputados 1886 — 1887 |
Sucedido por Augusto Olímpio Gomes de Castro |