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GNC Cinemas

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
GNC Cinemas
GNC Cinemas
Razão social Praia de Belas Empreendimentos Cinematográficos Ltda.
Sociedade limitada
Slogan Em cada cidade o melhor do Cinema e do entretenimento
Atividade Cinematográfica
Fundação 1991 (33 anos)
Sede Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Área(s) servida(s) Rio Grande do Sul e Santa Catarina
Locais Rio Grande do Sul e Santa Catarina
Pessoas-chave Eduardo Difini Leite, Lucia Cuervo Silva, Ricardo Difini Leite (diretores), Hormar Castello Júnior (diretor de programação)
Empregados 250
Produtos Exibição de produções cinematográficas
Significado da sigla Grupo Nacional de Cinemas
Website oficial www.gnccinemas.com.br

A GNC Cinemas é uma empresa brasileira do ramo de exibição cinematográfica e tem sede na cidade de Porto Alegre. Está presente em seis cidades dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina e seu parque exibidor é formado atualmente por nove complexos e 51 salas,[1] média de 5,67 salas por cinema. Suas 11 378 poltronas perfazem uma média de 223,09 assentos por sala, sendo considerado pela imprensa especializada como o principal exibidor da Região Sul do Brasil.[2][3]

Vista do foyer do GNC Iguatemi Porto Alegre

A empresa foi fundada em 1991 pelo empresário gaúcho Ricardo Difini Leite,[4] que anteriormente fora gerente geral da RBS TV, afiliada da Rede Globo no sul do país. Surgiu como a fusão de tradicionais empresas exibidoras do Rio Grande do Sul[5] e foi responsável pela implantação dos primeiros cinemas de shoppings de Porto Alegre. Teve como sócio o administrador e advogado Hormar Castello Júnior,[6] ex-bancário da Caixa Econômica Federal que tivera sua experiência cinematográfica na década de 70 nos extintos cinemas Castello, Avenida e Marabá em Porto Alegre e também fora sócio Companhia Nacional de Cinemas, proprietária dos cinemas Imperial e Guarany daquela cidade. Também participou da fundação o administrador de empresas Eduardo Difini Leite,[7] que administrara junto com seu pai o tradicional cinema Carlos Gomes, e fora sócio-gerente da empresa Leonforte Distribuidora de Filmes.

O primeiro complexo aberto pela empresa foi instalado no shopping Praia de Belas[4] e possuía originalmente duas salas (atualmente tem seis), acabando por influenciar a nomenclatura da razão social da empresa. Vieram depois os complexos do Moinhos Shopping em 2000, localizado no bairro homônimo; a cidade de Caxias do Sul recebeu um complexo de seis salas no Shopping Iguatemi daquela cidade; o GNC Lindóia, de apenas duas salas, instalado no shopping Passo d'Areia, inaugurado em dezembro de 2005 e por último o complexo do Shopping Iguatemi de Porto Alegre, de seis salas, inaugurado em dezembro de 2008. A empresa expandiu também para o Estado de Santa Catarina, implantando cinemas nas cidades de Balneário Camboriú e Blumenau e Joinville, e foi a responsável pela implantação da primeira sala VIP do sul do país, instalada no complexo Shopping Neumarkt de Blumenau.[8]

Em abril de 2015, a maior parte dos seus complexos já estavam digitalizados (processo de substituição dos antigos projetores de 35mm por equipamentos digitais), à exceção do complexo do Iguatemi de Porto Alegre. Neste processo de modernização participou a empresa Quanta DGT/AAM, que forneceu os equipamentos e assessoria técnica.[9] Naquela mesma época foi anunciada a abertura de novos cinemas nas cidades de Criciúma, com seis salas, a serem implantadas no Shopping Nações a que será inaugurado naquela cidade.

Com forte tradição política no meio cinematográfico, os fundadores da empresa exerceram cargos por diversas vezes no do Sindicato das Empresas Exibidoras Cinematográficas[10] do Rio Grande do Sul, especialmente no período de 2004 a 2007.

Em 15 de setembro de 2021 se juntou ao Cineart, Cinesystem e o Moviecom para a criação do Conebi (Consórcio Exibidores Brasileiros Independentes).[11]

Abaixo a tabela de público e sua evolução de 2002 a 2019, considerando o somatório de todas as suas salas a cada ano. No período avaliado, o crescimento do frequentadores da rede foi da ordem de 80,68%, sendo que a variação mencionada é uma comparação com os números do ano imediatamente anterior.

Os dados de 2008 até 2013 foram extraídos do banco de dados Box Office do portal de cinema Filme B,[12][13] sendo que os números de 2002 a 2007 e 2014 a 2015 têm como origem o Database Brasil.[14] Já os dados de 2016 em diante procedem do relatório "Informe Anual Distribuição em Salas Detalhado", do Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual (OCA) da ANCINE.[15]

Ano Público

total

Ranking

no país

Market

Share

Variação
2002 1 502 944 10º 1,65% ano-base
2003 2 521 021 2,45% Aumento 67,74%
2004 2 733 848 10º 2,38% Aumento 8,44%
2005 2 165 340 10º 2,41% Baixa20,80%
2006 2 102 153 2,33% Baixa2,92%
2007 1 939 661 2,17% Baixa7,73%
2008 1 704 454 13º 1,99% Baixa12,13%
2009 2 392 615 13º 2,12% Aumento40,37%
2010 3 040 917 13º 2,25% Aumento27,10%
2011 3 013 816 13º 2,13% Baixa0,89%
2012 3 047 964 13º 2,05% Aumento1,13%
2013 3 193 087 12º 2,11% Aumento4,76%
2014 3 017 887 11º 1,92% Baixa5,49%
2015 3 395 345 11º 1,99% Aumento12,51%
2016 3 241 039 12º 1,80% Baixa4,54%
2017 3 250 487 13º 1,82% Aumento0,29%
2018 2 718 192 14º 1,69% Baixa16,38%
2019 3 073 136 13º 1,74% Aumento13,06%
Referências
  1. «GNC Cinemas». www.gnccinemas.com.br. Consultado em 5 de novembro de 2015 
  2. «Revista Exibidor #06». Issuu. Julho de 2012. Consultado em 5 de novembro de 2015 
  3. «GNC Cinemas cresce e digitaliza salas». www.filmeb.com.br. Consultado em 17 de abril de 2016 
  4. a b «GNC Cinemas». História do Cinema Brasileiro. Consultado em 5 de novembro de 2015 
  5. «GNC Cinemas: tecnologia e novos serviços para crescer». Jornal do Comércio. Consultado em 5 de novembro de 2015 
  6. «Hormar Castello Jr. | Filme B - o maior portal sobre o mercado de cinema no Brasil». www.filmeb.com.br. Consultado em 5 de novembro de 2015 
  7. «Eduardo Difini Leite | Filme B - o maior portal sobre o mercado de cinema no Brasil». www.filmeb.com.br. Consultado em 5 de novembro de 2015 
  8. «GNC Praia de Belas inaugura novas salas de cinema «  Panda Filmes». www.pandafilmes.com.br. Consultado em 5 de novembro de 2015 
  9. «Quanta DGT/AAM distribui 581 kits de digitalização no País». Panorama Audiovisual. Consultado em 5 de novembro de 2015. Arquivado do original em 24 de maio de 2015 
  10. «GNC Cinemas cresce e digitaliza salas». www.filmeb.com.br. Consultado em 5 de novembro de 2015 
  11. «REDES DE CINEMA CRIAM CONSÓRCIO E SE TORNAM MAIOR GRUPO EXIBIDOR BRASILEIRO». Portal Exibidor. Consultado em 16 de setembro de 2021 
  12. «Filme B - o maior portal sobre o mercado de cinema no Brasil». www.filmeb.com.br. Consultado em 19 de setembro de 2015 
  13. «Identificação - Box Office Brasil». www.filmebboxofficebrasil.com. Consultado em 17 de outubro de 2015 
  14. «Ranking exibidores de 2014 (público) - top 50». Data base Brasil 2014. Filme B. Janeiro de 2015. Consultado em 16 de outubro de 2016 
  15. «Cinema | Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual». oca.ancine.gov.br. Consultado em 16 de novembro de 2017 

Ligações externas

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O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre GNC Cinemas