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Bilhar

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Bola de bilhar)
 Nota: Para outros significados, veja Bilhar (desambiguação).
Ilustração de jogo de snooker do século XVII.

Bilhar ou snooker é um gênero de esportes jogados sobre uma mesa retangular (tradicionalmente de mogno, mas hoje frequentemente de materiais sintéticos) com número de pequenas bolas manejadas por um taco de bilhar.[1]

Diversos países são creditados com a invenção do esporte, mas pouco se sabe sobre suas reais origens.[1] Uma variedade reconhecível do esporte, ainda semelhante ao croquet, era jogada no século XIV, mas a primeira referência conhecida ao jogo para ambientes fechados na Europa se dá no século XV, com Luís XI da França,[1][2] o esporte tendo sido popularizado entre a nobreza do país por seu sucessor Luís XV, antes chegando à Grã-Bretanha, sendo praticado por personalidades como Maria da Escócia. As bolas costumavam ser feitas de madeira e argila, mas os mais ricos preferiam utilizar o marfim.[2]

Lista de esportes

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Piscina americana

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Cada participante do jogo deve colocar as bolas na linha de frente e perfurar para que a bola se recupere do lado de trás e fique mais próxima da frente.[3]

Física e Geometria Analítica no Jogo de Bilhar e Gude

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As colisões entre bolas de mesma massa, seja em um jogo de bilhar ou de gude, seguem princípios fundamentais da física, como a conservação do momento linear e da energia cinética. Esses conceitos ajudam a entender como as bolas se comportam após o impacto.

Quando uma bola em movimento colide com outra bola estacionária de mesma massa, as direções que ambas seguirão após o impacto são perpendiculares entre si, formando um ângulo de 90°.

Exemplos Práticos

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No jogo de gude, o movimento das bolas paradas é resultado do choque com outra bola, que foi posta em movimento pelo jogador. No bilhar, o princípio é o mesmo: o jogador não move diretamente a bola colorida, mas sim a bola branca (neutra), que ao colidir com a colorida, transmite o movimento necessário.

Esses fenômenos indicam que há uma troca de "quantidade" associada ao movimento durante o choque. Essa quantidade é o momento linear (ou quantidade de movimento), que deve ser analisada com maior profundidade.

Conservação do Momento Linear

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Em qualquer colisão, a conservação do momento linear afirma que a quantidade de movimento antes e depois do impacto é a mesma. O momento linear é dado pela fórmula Q = m.v, onde:

  • m é a massa do objeto,
  • v é a sua velocidade.

Assim, para uma colisão entre duas bolas, temos a seguinte equação:

m1​.u1​ + m2.​u2 ​= m1​v1​ + m2​.v2​

Considerando:

  • m1​: massa da bola inicialmente em movimento,
  • m2​: massa da bola inicialmente parada,
  • u1​: velocidade inicial da bola em movimento,
  • u2​: velocidade inicial da bola parada (neste caso, u2 ​= 0),
  • v1​: velocidade final da bola em movimento,
  • v2​: velocidade final da bola parada.

Quando as massas são iguais (m1 ​= m2​), a equação simplifica para:

u1 ​= v1​+v2​

Isso indica que a velocida de inicial da bola em movimento se distribui entre as duas bolas após o impacto.

Conservação da Energia Cinética

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A energia cinética também é conservada em colisões elásticas. A equação da energia cinética é dada por:

Ec ​= (mv^2)/2​

Desconsiderando forças dissipativas, como o atrito, a energia cinética no sistema inicial é igual à energia cinética no sistema final:​

(m1​.u1^2)/2​​ + (m2.u2^2)/2​​ = (m1​.u1^2)/2​​ + (m2.u2^2)/2​​​​

Simplificando para bolas de mesma massa e considerando que u2 ​= 0:

u1^2 ​= v1^2​ + v2^2​

Análise Vetorial e Ângulo de 90°

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Para conectar as equações da conservação do momento linear e da energia cinética, usamos o produto escalar. Elevando ao quadrado a equação do momento linear, obtemos:

u1^2 ​= v1^2​ + v2^2 ​+ 2.(v1.⋅v2​)

Como sabemos que após a colisão as velocidades são perpendiculares, temos que v1​.v2​ = 0, pois o cosseno do ângulo entre as direções das bolas após o impacto é igual a zero. Portanto, o ângulo entre as direções delas é de 90° ou 270°.

Esse comportamento é importante em jogos como o bilhar, onde jogadores experientes utilizam esse princípio para prever a trajetória das bolas após a colisão. Entretanto, é importante lembrar que, na realidade, fatores como atrito e rotação das bolas podem modificar ligeiramente esses movimentos.

Quando uma bola de bilhar ou de gude colide com outra bola parada (de mesma massa), as direções que elas tomarão após o impacto serão perpendiculares entre si. Este fenômeno segue diretamente das leis da física, como a conservação do momento linear e da energia cinética, e pode ser descrito de forma mais técnica pela geometria analítica.

Referências

Fontes (capitulo de fisica e GA: 1.1 Halliday, Resnick, Fundamentos de Física 1, Cap 9 1.2 Cap 8 2 Trabalho e Energia Cinética - Leis de Conservação - UFABC 3 Gómez, S. L. , Vetores com Aplicações em Física, Cap 1.7

  1. a b c «snooker». Encyclopedia Britannica (em inglês) 
  2. a b Everton 1986, pp. 8-11.
  3. Regras do jogo American Pool.
  • Everton, Clive (1986) [1979], The History of Snooker and Billiards, ISBN 1-85225-013-5, Haywards Heath: Partridge Press 

Ligações externas

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