Conclave de 1621
Conclave de 1621 | |||||||
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Papa Gregório XV | |||||||
Data e localização | |||||||
Pessoas-chave | |||||||
Decano | Antonmaria Sauli | ||||||
Vice-Decano | Benedetto Giustiniani | ||||||
Camerlengo | Pietro Aldobrandini | ||||||
Protopresbítero | Ottavio Bandini | ||||||
Protodiácono | Andrea Baroni Peretti Montalto | ||||||
Eleição | |||||||
Eleito | Papa Gregório XV (Alessandro Ludovisi) | ||||||
Participantes | 51 | ||||||
Ausentes | 19 | ||||||
Cronologia | |||||||
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dados em catholic-hierarchy.org |
O conclave de 1621 seguiu-se à morte do Papa Paulo V em 28 de janeiro de 1621 e levou à escolha do cardeal Alessandro Ludovisi como papa, tomando o nome de Gregório XV.
Descrição
[editar | editar código-fonte]Houve três facções principais no Colégio Cardinalício, com os cardeais-sobrinhos dos papas falecidos como líderesː[1]
- "Partido" dos Borghese – a facção do Cardeal Borghese, sobrinho de Paulo V. Agrupou 29 cardeais criados por este pontífice.
- "Partido" Clementino – agrupava os 13 cardeais elevados por Clemente VIII. Formalmente o seu líder era o Camerlengo Pietro Aldobrandini, sobrinho de Clemente VIII.
- "Partido" Sistino – pequeno grupo liderado pelo vice-chanceler Alessandro Montalto, cardeal-sobrinho do Papa Sisto V. Tinha seis cardeais.
Três cardeais de famílias italianas (d'Este, Medici e Sforza) não se incluíram em nenhuma destas facções.
O cardeal-infante de Espanha (Fernando de Áustria) não era eleitor porque apenas tinha 12 anosː[2]
Cria-se em geral que o próximo papa seria o candidato escolhido pelo cardeal Borghese, porque era a pessoa mais influente no Colégio. Quis eleger o seu amigo cardeal Campori, e mesmo antes de o conclave se iniciar já tinha obtido 24 declarações em seu favor. Embora Campori tivesse dois oponentes de peso (a República de Veneza e o cardeal Orsini), Borghese estava seguro que seria capaz de conseguir a eleição no primeiro dia de votação, por aclamação.[1]
Aldobrandini e Montalto, formalmente líderes das facções, não puderam ter nenhum papel significativo durante o conclave. Aldobrandini estava gravemente doente na altura e morreu no dia seguinte à eleição do papa. Nesta situação a real liderança dos cardeais anti-Borghese foi para Alessandro Orsini, oponente à candidatura de Campori.[3]
A eleição de Gregório XV
[editar | editar código-fonte]O conclave começou na tarde de 8 de fevereiro. No dia seguinte, o cardeal Borghese tentou eleger Campori por aclamação mas não o conseguiu porque muitos dos seus amigos mudaram de opinião e alinharam-se com Orsini, que já tinha o apoio de França contra Campori. Face a tal forte oposição, Campori retirou a candidatura.[1][3]
No escrutínio (o único no conclave), o maior número de votos (15) foi para o cardeal jesuíta Roberto Bellarmino,[1] que já tinha declarado no conclave de maio de 1605 que não aceitaria a dignidade papal no caso de ser eleito. Com 78 anos de idade, Bellarmino manteve a sua posição.[4]
No resto do dia os cardeais mais influentes - Borghese, Orsini, Zapata, Capponi, d'Este e Medici - procuraram uma candidatura de compromisso.[1] A eleição do cardeal Bourbon del Monte foi proposta mas a Espanha rejeitou-o.[5] Finalmente, os líderes das facções concordaram em eleger o idoso e doente cardeal Alessandro Ludovisi, de Bolonha, ideal para um pontificado temporário.
Cardeais votantes
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Cardeais Bispos
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Cardeais Presbíteros
[editar | editar código-fonte]Cardeais Diáconos
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Cardeais ausentes
[editar | editar código-fonte]Cardeais Presbíteros
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Cardeal Diácono
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- ↑ a b c d e «Vatican History». Consultado em 21 de dezembro de 2009. Arquivado do original em 27 de setembro de 2007
- ↑ Só obteve voz activa e passiva nos conclaves em 1634
- ↑ a b «Pope Gregory XV: Proceedings of the Conclave that led to his election.». www.pickle-publishing.com. Consultado em 8 de fevereiro de 2021
- ↑ «Vatican History: Konklave 1605 (Paul V)». Consultado em 21 de dezembro de 2009. Arquivado do original em 27 de setembro de 2007
- ↑ Cardinal Bourbon del Monte (de S. Miranda)